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Contrato social.docx

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DAS IDÉIAS POLÍTICAS E SOCIAIS
COMPONENTES: DANIEL ALTINO RIBEIRO, IGOR FERREIRA DE SOUSA, NATHÁLIA SOUZA DE OLIVEIRA, MARIA CLARA LIMA DE OLIVEIRA, LUÍS EDUARDO DE SANTANA FLORÊNCIO, TERESINHA RODRIGUES DOS SANTOS
DO CONTRATO SOCIAL
Obra de Jean-Jacques Rousseau 
RELATÓRIO
A obra analisada, é fundamentada em um pacto convencional, por meio do qual os cidadãos, em condições justas abrem mãos de seus direitos individuais e consentem com o poder de uma autoridade, no qual depositam confiança.
É nessa obra que, na visão de Rousseau, a vida social, é considerada a base de um contrato, em que cada contratante condiciona sua liberdade ao bem da comunidade, procurando proteger sempre de acordo com as aspirações da maioria. 
 #Das primeiras sociedades
A família é a mais antiga e natural de todas as sociedades, a família foi o primeiro modelo de sociedade política, onde o poder maior concentra-se na imagem do pai, os filhos comparados ao povo, onde todos nascem livres e iguais, e apenas alienam-se sua liberdade em proveito próprio.
A diferença dessa organização familiar para uma organização de estado, é que, enquanto o amor do pai aos filhos, compensam dos cuidados, que lhe dedica, no estado o gosto de ordenar, supre esse amor que o chefe não tem por seu povo. 
#Da escravidão
Um homem que se faz escravo de outro, não se dá, vende-se pelo menos em troca de sua subsistência, dizer que um homem se dá gratuitamente é falar coisa grotesca e inconcebível, esse ato é ilegítimo e nulo, também pelo simples fato de quem o pratica ser um sem juízo.
Renunciar a liberdade é renunciar a qualidade de homem, e também aos seus deveres, aos direitos humanos.
O direito de escravizar é nulo, não somente porque é ilegítimo, mas porque também é um ato absurdo e sem significado. 
#Do pacto social
O problema fundamental, e que o pacto social propõem uma solução, diz respeito ao seguinte: encontrar uma forma de associação que defenda e proteja com toda a força comum a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedeça , contudo, a si mesmo e permaneça livre.
Quando o pacto social é violado, cada qual retorna aos seus primeiros direitos e retorna a liberdade natural, perdendo a liberdade convencional pela qual renunciaria aquela.
Cada um de nós coloca em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a suprema direção da vontade geral, e recebemos, voluntariamente, cada membro como parte indivisível do todo. 
	#Do estado civil
Quando o homem sai do estado de natureza para o estado civil, algumas mudanças acabam ocorrendo, o homem substitui o instinto pela justiça, como também, confere as suas ações condutas de moralidades, que antes não existia.
O que o homem perde pelo contrato social, é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo quanto deseja e pode alcançar, mas o que o homem ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.
Nessas compensações, é preciso distinguir liberdade civil e natural, a civil é limitada pela vontade geral, e a natural é limitada apenas pela força do indivíduos 
#A soberania é inalienável
A vontade gerak pode dirigir as forças do estado de acordo com o bem comum, pois é com base no interesse comum que a sociedade deve ser governada. O soberano nunca pode se alienar e o soberano só podem ser representado por si mesmo. Pode-se transmitir o poder e não a vontade. As vezes coincidir a vontade geral é quase impossível. Pois a vontade particular tende a suas predileções, e a vontade geral a igualdade. Quando o povo se submete a simplesmente a obedecer ele perde a qualidade de povo. Isso não significa que as ordens dos chefes, possam passar por vontades gerais, mas ele deve presumir o consentimento do povo.
#A soberania é indivisível
A soberania é indivisível pois a vontade é geral ou não é, ou é do corpo do povo, ou unicamente de uma parte. Não podendo dividir a soberania, a divide em seu objeto, em força e vontade, ou seja, no poder legislativo e no poder executivo. Nos enganamos em achar que a soberania é compartilhada, pois os direitos tomados por parte dessa soberania lhe são todos subordinados e sempre supõem vontades supremas.
	#Se a vontade geral pode errar
Resulta do precedente que a vontade geral é sempre reto e tende sempre a utilidade pública, mas não significa que as deliberações do povo tenham a mesma plenitude. deseja-se sempre o próprio bem, mas não é sempre que se pode encontrá-lo. Nunca se corrompe o povo, mas com freqüência os enganam. Há uma diferença entre vontade de todos e vontade geral, o primeiro se refere a um interesse comum, e o outro ao interesse privado. É uma soma dos interesses particulares. É necessário que não haja sociedades parciais no Estado e que o cidadão só venha opinar de acordo com o seu próprio ponto de vista. A fim de que se possa reduzir a desigualdade entre elas.
	#Dos limites do poder do soberano.
A natureza dá a cada homem um poder absoluto sobre os seus membros, dá ao pacto social ao corpo político um poder absoluto sobre todos os seus. o poder que é diigido pela vontade geral, recebe o nome de soberania. É preciso distinguir dos soberanos e dos cidadãos. Todos os serviços que possa um cidadão prestar ao Estado,constitui um dever, o soberano nãao tem o direito de sobrecarregar os vassalos de coisas inúteis a comunidade. É preciso ter igualdade de direitos e noção de justiça.
►Assembleias populares fixas e periódicas
●Assembleia legitima e ilegítima
●Quanto a sua frequência 
●A alternância da sede de governo
	►A Legitimidade do povo em sua máxima instância 
●Dissolução do poder conferido aos representantes
●O povo passa a ser o principal mandatário quando reunidos
	►A comodidade que destrói a sociedade
●Soberania da vontade geral em contraponto com os interesses corruptíveis
O contrato social e sua ideia 
Instituição do governo
Meios de prevenir as usurpações do governo
A Vontade Geral é Indestrutível 
 Enquanto muitos homens reunidos se consideram como um só corpo, têm uma só vontade que se refere à conservação comum e ao bem-estar geral, não existe interesse confusos e contraditórios. Mas quando o interesse particular começa a se fazer sentir e as pequenas sociedades a influenciar sobre o grande, o interesse comum se altera e encontra oponentes, a unanimidade já não reina nos votos, a vontade geral deixa de ser a vontade de todos, levantam-se contradições, debates, e o melhor parecer não é admitido sem disputas.
Dos Sufrágios (Voto em uma eleição)
 Quanto maior a harmonia reinante nas assembleias, isto é, quanto mais as opiniões aproximam-se da unanimidade, tanto mais prevalece a vontade geral; Porém, os debates intermináveis, as discursões e o tumulto anunciam o predomínio dos interesses particulares e o declínio do Estado. 
Das Eleições
 As eleições por sorteio apresentariam poucos inconvenientes numa verdadeira democracia, onde, sendo todos iguais quer pelos costumes e talentos, quer pelos preceitos e pela fortuna, a escolha se tornaria quase indiferente. Se considerarmos que a eleição dos chefes é uma função do governo e não da soberania, veremos por que o expediente do sorteio está mais na natureza da democracia. 
Dos Comícios Romanos
 O comício por tribos eram propriamente o conselho do povo romano. A maneira de recolher os Sufrágios: Cada um dava seu sufrágio em voz alta, enquanto um escrivão o anotava; a pluralidade de votos em cada tribo determinava o sufrágio da tribo, a pluralidade de votos entre as tribos determinava o sufrágio do povo, e o mesmos ocorria nas cúrias e nas centúrias(tribos). 
REFERÊNCIA
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Coleção A Obra Prima de Cada Autor. São Paulo – SP: Editora Martin Claret, 2003.

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