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Resumo de A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo de Max Weber

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A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, Max Weber; 1ª. impressão 1905 (em Archiv für Sozialwissenschaft und Sozialpolitik, 20/21), 1ª. edição 1920-1921 (em Gemmelte Aufsätze zur Religionsoziologie, 3 volumes, Volume I).
Por U. Nimsdorf
No ensaio sociológico e metodológico sobre o contexto de surgimento do capitalismo moderno Weber desenvolve e justifica a tese de que o modo de vida ascético do calvinismo teve uma influência decisiva no surgimento do capitalismo moderno. A "ética protestante" é interpretada – ao contrário de tentativas de explicação monocausais - como uma mola propulsora “co-decisiva” de um processo historicamente único, mas universalmente significativo de racionalização. Os métodos e os resultados da análise sociológica e metodológica presentes nessa obra determinam a discussão sobre o tema até hoje. Weber parte do fato empírico de que no final do século XIX protestantes foram especialmente bem sucedidos do ponto de vista econômico. Ele atribui isso principalmente ao "espírito do capitalismo", à conduta com motivação religiosa própria do puritanismo e do protestantismo (ascetismo intramundano). A "ética protestante" correspondia a uma ética profissional que foi entendida no sentido de predestinação como um fim em si mesmo. A profissão torna-se uma vocação que corresponde aos critérios normativos do capitalismo moderno: a organização do trabalho racional e a valorização do capital. A "tese do protestantismo" de Weber provocou um intenso debate sobre os conceitos básicos e a abordagem metodológica das ciências sociais. Incialmente a obra foi sobretudo interpretada como uma refutação de uma concepção materialista da história. Depois de várias tentativas de refutação Weber esclareceu com precisão suas idéias em uma série de "anti-críticas". Recentemente voltou-se às afirmações metodológicas básicas da obra, na medida em que se voltou a questionar os complexos contextos e critérios de surgimento da conduta capitalista.

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