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Modelos de Mudança Tecnológica

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Modelos de Mudança Tecnológica
Modelos lineares
Modelo science –push
Modelo market-pull
Modelos interativos
Descoberta X Invenção X Inovação X Difusão
Descoberta é o ato de desvelar algo que já existia. É considerada uma descoberta quando tem muito valor para a humanidade. Ex.: o átomo.
Invenção é a criação de um novo produto ou processo, inédito. Ex.: o computador.
Inovação é o desenvolvimento de uma descoberta ou invenção agregando a estas um valor social ou comercial. Ex.: o computador móvel (notebook).
Difusão é a inovação fortemente expandida para uso comercial. Ex.: o telefone celular
Modelos lineares
Surgiu a partir do fim da 2.a guerra mundial 
Se manteve como paradigma sobre inovação em C&T por cerca de três décadas
O desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias são vistos como uma sequência bem definida no tempo, que se origina nas atividades de pesquisa, envolvidas na fase de desenvolvimento do produto e leva à produção e, eventualmente, à comercialização
Críticas ao modelo linear
O modelo linear, como único caminho para a inovação, foi superado por ter como base muito forte a pesquisa científica para geração de novas tecnologias, partindo da descoberta científica para a invenção e, finalmente, para a industrialização e mercado.
Nem sempre a inovação acontece nessa ordem, de forma tão linear, baseada somente em construção de artefatos e de desenvolvimento de conhecimentos específicos relacionados com produtos e processos. 
A inovação é um processo social e pode ser gerada em diferentes ambientes
 e com diferentes metodologias.
Modelos Interativos
A inovação desenvolve-se a partir de um processo social, com a participação de 
diferentes atores, com várias retroações
O centro da inovação é a empresa, combinando interações internas e
externas a ela, apoiando-se no conhecimento científico já existente ou buscando um novo
A relação entre pesquisa e tecnologia se estabelece em duplo sentido
Caminhos da inovação identificados no modelo interativo:
Caminho central da inovação: iniciando no mercado e tendo como centro a empresa.
Caminho das retroalimentações: a partir de mudanças incrementais num produto ou processo a partir de seu uso, seguindo um ciclo de fases que retroagem, gerando sempre um produto modificado.
Caminho direto de e para a pesquisa: a partir de uma necessidade detectada na empresa ou uma pesquisa aproveitada pela empresa.
Caminho da tecnologia gerando ciência: a partir das necessidades da indústria por instrumentos, ferramentas ou tecnologias.
Caminho do modelo linear: sequencial, do avanço científico à inovação.
Tradicionalmente, o caminho pelo qual o conhecimento é produzido e colocado em operação foi descrito em um modo contínuo, da pesquisa básica à pesquisa aplicada e desta ao desenvolvimento tecnológico Langrish e Ruivo apontam que essa visão pede um “modelo linear-sequencial” do processo de inovação, onde identificaram duas grandes categorias: 
A categoria “empurrado pela descoberta científica” (discovery-push ou science-push). 
A categoria “puxado pela procura” (demand-pull ou market-pull). Sendo definidas de duas formas: 
Ou a ciência abre novas oportunidades; 
Ou as exigências dos consumidores dirigirão o próprio desenvolvimento da ciência. 
A primeira categoria, science-push, está mais direcionada aos cientistas, pois justifica maiores investimentos em pesquisa básica. 
Já na segunda categoria, market-pull, proposto na década de 60, século anterior, procura pelo mercado ou invés da disponibilidade de conhecimentos científicos.
Concluímos que investimentos para pesquisa determinam a disponibilização de recursos para a invenção, mas precisamos analisar a lei de oferta e procura que dita as regras de mercado, dependendo diretamente de um timing (momento adequado para o surgimento).
O processo de inovação não pode ser representado por uma sequência linear de eventos, a partir de um único fator, precisa ocorrer de forma interativa, envolvendo a combinação ou esforços coordenados de vários fatores, como: O domínio de conhecimentos tecnocientíficos específicos; 
As necessidades e as atitudes sociais; 
A procura pelo mercado; 
O apoio governamental mediante definições de prioridades e aplicações de instrumentos de estímulos apropriados; 
A disponibilidade e a qualidade dos serviços de apoio (marketing, design, informação, etc.); A dimensão, etc. 
As menos dois desenvolvimentos intelectuais foram necessários para que emergissem os modelos interativos: 
Respeitar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no âmbito cultural: 
Reconhecimentos da ciência e da tecnologia como formas de cultura, cedendo lugar para novos conceitos de tecnologia e ciência a partir dos velhos conceitos. 
Enfrentar seu relacionamento com as novas descobertas de sistemas naturais, dando-se pouca importância ao conhecimento repassado ou recebido. 
Preocupação exagerada, na tecnologia, com o papel da ciência na inovação, que reduziu durante muito tempo o interesse pelo aprimoramento da tecnologia existente na época. 
Relações entre conhecimento e tecnologia, no sentido do desenvolvimento das inovações. 
Inicia o modelo interativo - Precisaria que o conhecimento fosse aceito sem implicações ligadas a algum tipo de conceito e que a tecnologia poderia ser vista como uma atividade rotineira de fácil compreensão. 
Período entre a teoria e inovação - Conhecido por “intervalo entre a pesquisa fundamental e a sua aplicação prática”, podendo ser usado como um parâmetro para avaliar a eficácia ou ineficácia tecnológica. 
Conhecimento - Não existe uma distinção fundamental entre a criação de uma teoria científica e a sua aplicação. 
As duas envolvem o desenvolvimento imaginativo e a aplicação do conhecimento existente como um único propósito, ocorrendo também com a exploração da inovação tecnológica no contesto da ciência.
Gibbons e Johnston reforçam essa visão com o estudo do surgimento do transistor, sobretudo, como resultado de uma construção tecnológica, no qual sugerem haver uma associação na relação entre ciência e tecnologia, ao invés de uma visão convencional de tecnologia como ciência aplicada. 
Estudo realizado em 1973, Price desenvolveu um modelo de interação que desafiava o modelo linear. Para chegar a essa conclusão, Price considerou que a acumulação da ciência e da tecnologia interagiam, embora não muito intenso, mas podendo afirmar que existia uma associação entre as duas. 
Price reafirmou a noção da construção do processo de acumulação ou transferência da velha para a nova ciência e, de modo similar, da velha para a nova tecnologia.

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