Buscar

LER E DORT Saude do Trabalhador correto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo) 
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO II 
FELIPE CARVALHO
Aline Assis Escabia
Beatriz Secato
Caroline da Costa Souza
Débora Nelise de Freitas
Erislaynne Maria S Santos
Sayuri Priscila kashiwa de Carvalho
D.O.R.T. (Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho)
Em qual contexto histórico surgiu esses fenômenos? 
E através de uma padronização continua pelo estabelecimento de um sistema de supervisão e controle, o homem acabou se transformando por uma peça de máquina, com jornada de trabalho controlada, sem interrupções, podendo o trabalhador só parar para descansar quando for permitido.
No início do século XVIII, na era industrial, foi desenvolvida a visão Taylorista, que tinha como objetivo acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo.
... contexto histórico
Bom... com o advento da era industrial e da visão Taylorista, propiciou-se o processo de fabricação de produtos em massa, houve uma crescente especialização dos operários para melhorar a qualidade, aumentar a produção e diminuir custos. 
Mas! Essa especialização levou os trabalhadores a executarem funções específicas nas empresas, com a realização de movimentos repetitivos, associados a esforço excessivo, levando muitos indivíduos a sentir dores.
No Brasil, a primeira denominação, “lesão por esforço repetitivo” (LER) e o que se destaca na história desse fenômeno é que, ele se intensifica com grandes mudanças da tecnologia e da organização do trabalho, fragilizando e desestabilizando um grande contingente de trabalhadores. 
Então, foi nesse panorama histórico que surgem os termos para denominar esse fenômeno.
L.E.R.
L.E.R: 
(Lesões por Esforços Repetitivos)
Na década de 1990 o paradigma biomecânico já não tinha explicações convincentes da origem da síndrome. 
Abriu espaço para o estudo da relação a organização do trabalho e os fatores psicossociais.
Logo, foi possível observar que as causas não se resumem somente à repetição.
Porém, esse termo não especifica a relação com o trabalho e não garante que o diagnóstico aponte apenas para as causas físicas palpáveis, como por exemplo: Tendinites.
 Seguindo a tendência internacional de frisar a relação com o trabalho e buscando estabelecer o nexo causal para fins previdenciários, alterou-se no Brasil, a expressão Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), já que com a sigla LER o nexo causal com o trabalho fica apenas subentendido. Porém, como a sigla LER já era amplamente conhecida, optou-se por mantê-la, consolidando-se assim a junção LER/DORT.
SENDO ASSIM... 
DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho 
Alguns autores fundamentados em
teorias da personalidade
[...] Para Allread (2000), [...] chegou ao resultado de que uma mesma situação pode ser interpretada por uma pessoa como estressante, enquanto para outra pessoa é
desafiadora.
Sprigg, Stride, Wall e Holman (2007), que estudaram trabalhadores de call centers, através de análise de regressão e modelação de equação estrutural, entenderam que
as desordens são mediadas por pressão psicológica relacionada ao emprego e que pessoas ansiosas tendem a se manter tensas além do suportável pelo próprio corpo.
Lucire (1986) estudou LER através do conceito de neurose, da psicanálise. E considerou a hipótese de histeria coletiva.
Entre outros...
Como inicia a configuração desse fenômeno? 
Segundo o psiquiatria e psicanalista Dejours, com as exigências da organização do trabalho ainda no modelo taylorista/fordista, somam-se novas exigências e outro sofrimento, que advém do MEDO de não ser capaz de manter uma performance adequada no trabalho nas novas formas gestão “reestruturadas”. Tais exigências incluem os aspectos de tempo, rapidez, formação, informação, aprendizagem, adaptação à “cultura” ou à ideologia das empresas, às exigências do mercado, etc.
A trabalhadora diz que as diferenças individuais não eram reconhecidas:
 “A gente trabalhava se cuidando o tempo todo para fazer igual. Sempre se cuidando pra ver se todo mundo tava seguindo a norma. Então, se tornou ruim mesmo prá gente. Além do que, tinha que adquirir a prática, tinha que produzir, e a velocidade
da máquina era maior do que da outra vez que eu trabalhei.
Eles botavam o cronômetro ali, e as outras tinham que seguir aquela
produção. Ninguém é igual né. Tinha que produzir” (E.).
Entrevista feita com uma das pacientes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde nasceu na zona urbana e começou a trabalhar como operadora de máquinas com idade entre 14 e 18 anos.
 ENTREVISTA
Podemos conferir na prática através de um exemplo
“Eles iam tirá o tempo ali, tiravam o tempo de uma. Se aquela lá fazia ligerinho, ligerinho, as outras tinham que dar tudo, a produ- ção que aquela deu. Aí, tinha que tirar. E se eu trabalhei, trabalhei já um monte, eu tô treinada, né, mas e a outra que começou há um mês ou dois mês, né? E aí ela tem que tirar (a produção), senão vai prá rua, tem que dá, se não dá a produção, dá rua” (C.).
Nota-se então, que há um foco na realização da tarefa, mas sem levar em conta a atividade do trabalhador. 
Além disso, Dejours refere também a situação enigmática que está posto ao trabalhador, que seria o “trabalho real”, que trata-se de uma resposta às imposições externas, que são, ao mesmo tempo, apreendidas e modificadas pela ação do próprio trabalhador.
Na base desta situação está o surgimento do medo e a estreita relação que este estabelece com o trabalho e com o risco. [...] Os riscos que atingem o corpo do trabalhador são geralmente inerentes ao trabalho e, via de regra, coletivos, comuns àqueles que exercem as mesmas tarefas.
“... daí eu me atacava dos nervos... não dou conta das máquinas... teve uma época em que eu perdia o ônibus... eu ia à pé da minha casa... chegava 10 minutos atrasada para não perder o dia” (A.).
Fatores ambientais
no trabalho
Estresse
vivenciado 
Sintomas psicológicos: Ansiedade, depressão, irritabilidade, fadiga e desmotivação. 
Sintomas físicos: dores nas costas, ombros e pescoço.
Devemos destacar também que dentro do ambiente de trabalho...
Os trabalhadores que perceberam um alto grau de estresse têm aumentado significativamente o risco de diversos problemas de saúde, entre eles, o desconforto musculoesquelético 
O suporte social no trabalho tem efeito significativo sobre sintomas, tanto positivamente quanto negativamente.
Positivo: apoio do empregador e colegas evitando o desenvolvimento dos sintomas 
Negativo: incentivar comportamentos de risco ou ser protetores em excesso.
Nem o tratamento médico ou 
intervenções ergonômicas no local 
de trabalho sozinhos oferecem 
uma solução ideal!!
Formas de tratamento
Os estudos sobre administração, intervenção e reabilitação apontam desde exercícios físicos para a redução do desconforto musculo-esquelético, até programas amplos na medicina do trabalho.
O ideal seria a intervenção em três dimensões:
 Biomecânica;
 Organização do trabalho;
 Psicossocial.
Três níveis de combate ao stress que impactam nas LER/DORT:
 INDIVIDUAL 
ORGANIZACIONAL 
SOCIAL
Intervenções individuais como relaxamento, medicação e aconselhamento individual são efetivos a curto prazo enquanto as de intervenção na organização são efetivas a longo prazo  o ideal é a junção das duas!!
Na reabilitação, estudos apontam que as variáveis psicossociais influenciam no sucesso de tratamento de pacientes com LER/DORT 
As disfunções psicossociais, como depressão e distúrbios de humor, devem ser avaliadas e tratadas em conjunto com a reabilitação física para otimizar os resultados após o tratamento: é importante a criação de um espaço para ressignificação, objetivando a qualidade de vida, apesar da doença.
Salienta-se a importância da participação dos trabalhadores, 
assumindo um papel mais ativo: 
No planejamento para a percepção do problema;
Na identificação dos fatores de risco;
Naimplementação dos comportamentos mais adequados a promoção de saúde;
Reconhecimento das possíveis soluções.
Sendo assim ...
Para isso...
É essencial o suporte da 
administração e um amplo 
programa de administração de sintomas!
 Pensar os efeitos da LER/DORT na saúde do trabalhador implica pensar no lugar atribuído ao trabalho em nossa sociedade, a importância que este assume na produção na subjetividade e também no modo de adoecer dos trabalhadores, POIS, o trabalho continua a constituir os modos de existência e subjetivação. 
	
	De um lado: a finalidade de 
	dominação e controle e de outro
 	o reconhecimento social.
Conclusão
É um fenômeno multifatorial (fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais) e multidimensional (dimensão individual, grupal e social);
O foco na doença ainda é uma tendência;
Contribuição da Psicologia Positiva para a ênfase na saúde  estímulo para pesquisas inovadoras;
Papel da psicologia ainda é impreciso: necessário um esforço para compreender.
Referencias 
SALIM, Celso Amorim.Doenças do trabalho: exclusão, segregação e relações de gênero. São Paulo Perspec. [online]. 2003, vol.17, n.1, pp.11-24. ISSN 0102-8839.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-88392003000100003.
IBGE. Indicadores Conjunturais: Pesquisa Mensal de Emprego. Rio de Janeiro, 1991 e 1996.
http://www.fundacentro.gov.br/noticias/detalhe-da-noticia/2016/2/pesquisadores-da-fundacentro-comentam-sobre-a-lerdort
https://www.cut.org.br/system/uploads/ck/files/LER-DORT-28-fev-2016-final-2.pdf.

Continue navegando