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1.3 Slides Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras drogas

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PSICOLOGIA E SAÚDE MENTAL 
PROF. IVAN JUNIOR 
Unidade 1 - Saúde Mental: a construção de um 
caminho 
1.3 - Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e 
outras drogas. 
Resolução CIT No. 32/2017 e Portaria No. 3.588/2017 
LEI N. 10.216, DE 6 DE ABRIL 
DE 2001 - POLÍTICA NACIONAL 
DA SAÚDE MENTAL 
Dispõe sobre a 
proteção e os 
direitos das pessoas 
portadoras de 
transtornos mentais 
e redireciona o 
modelo assistencial 
em saúde mental. 
SÃO DIREITOS DA PESSOA PORTADORA DE 
TRANSTORNO MENTAL: 
I - ter acesso ao melhor 
tratamento do sistema de 
saúde, consentâneo às suas 
necessidades; 
II - ser tratada com 
humanidade e respeito e no 
interesse exclusivo de 
beneficiar sua saúde, visando 
alcançar sua recuperação pela 
inserção na família, no trabalho 
e na comunidade; 
III - ser protegida contra 
qualquer forma de abuso e 
exploração; 
IV - ter garantia de sigilo nas 
informações prestadas; 
V - ter direito à presença 
médica, em qualquer tempo, 
para esclarecer a necessidade 
ou não de sua hospitalização 
involuntária; 
VI - ter livre acesso aos meios 
de comunicação disponíveis; 
VII - receber o maior número 
de informações a respeito de 
sua doença e de seu 
tratamento; 
VIII - ser tratada em ambiente 
terapêutico pelos meios menos 
invasivos possíveis; 
IX - ser tratada, 
preferencialmente, em serviços 
comunitários de saúde mental. 
Art. 3o É responsabilidade do Estado o 
desenvolvimento da política de saúde 
mental, a assistência e a promoção de ações 
de saúde aos portadores de transtornos 
mentais, com a devida participação da 
sociedade e da família, a qual será prestada 
em estabelecimento de saúde mental, assim 
entendidas as instituições ou unidades que 
ofereçam assistência em saúde aos 
portadores de transtornos mentais. 
Art. 4o A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando 
os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. 
§ 1o O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social 
do paciente em seu meio. 
§ 2o O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a 
oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, 
incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, 
ocupacionais, de lazer, e outros. 
§ 3o É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em 
instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos 
recursos mencionados no § 2o e que não assegurem aos pacientes os direitos 
enumerados no parágrafo único do art. 2o. 
O paciente há longo tempo hospitalizado ou 
para o qual se caracterize situação de grave 
dependência institucional, decorrente de seu 
quadro clínico ou de ausência de suporte 
social, será objeto de política específica de 
alta planejada e reabilitação psicossocial 
assistida, sob responsabilidade da autoridade 
sanitária competente e supervisão de 
instância a ser definida pelo Poder Executivo, 
assegurada a continuidade do tratamento, 
quando necessário. 
Art. 6o A internação 
psiquiátrica 
somente será 
realizada mediante 
laudo médico 
circunstanciado que 
caracterize os seus 
motivos. 
Parágrafo único. 
São considerados os 
seguintes tipos de 
internação 
psiquiátrica: 
I - internação 
voluntária: aquela 
que se dá com o 
consentimento do 
usuário; 
II - internação 
involuntária: aquela 
que se dá sem o 
consentimento do 
usuário e a pedido 
de terceiro; e 
PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE 
DEZEMBRO DE 2011 
Institui a Rede de 
Atenção Psicossocial 
para pessoas com 
sofrimento ou transtorno 
mental e com 
necessidades decorrentes 
do uso de crack, álcool e 
outras drogas, no âmbito 
do Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
CRIAÇÃO DA RAPS 
Rede de Atenção Psicossocial, cuja 
finalidade é a criação, ampliação e 
articulação de pontos de atenção à 
saúde para pessoas com 
sofrimento ou transtorno mental e 
com necessidades decorrentes do 
uso de crack, álcool e outras 
drogas, no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS). 
CONSTITUEM-SE DIRETRIZES PARA O 
FUNCIONAMENTO DA REDE DE ATENÇÃO 
PSICOSSOCIAL: 
I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas; 
II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde; 
III - combate a estigmas e preconceitos; 
IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral 
e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; 
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas; 
VI - diversificação das estratégias de cuidado; 
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social com 
vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania; 
OBJETIVOS GERAIS DA REDE DE ATENÇÃO 
PSICOSSOCIAL: 
I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da 
população em geral; 
II - promover o acesso das pessoas com transtornos 
mentais e com necessidades decorrentes do uso de 
crack, álcool e outras 
drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e 
III - garantir a articulação e integração dos pontos de 
atenção das redes de saúde no território, qualificando 
o cuidado por meio do acolhimento, do 
acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA REDE DE 
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: 
I - promover cuidados em saúde 
especialmente para grupos mais 
vulneráveis (criança, 
adolescente, jovens, pessoas em 
situação de rua e populações 
indígenas); 
II - prevenir o consumo e a 
dependência de crack, álcool e 
outras drogas; 
III - reduzir danos provocados 
pelo consumo de crack, álcool e 
outras drogas; 
IV - promover a reabilitação e a 
reinserção das pessoas com 
transtorno mental e com 
necessidades decorrentes do uso 
de crack, álcool e outras drogas 
na sociedade, por meio do acesso 
ao trabalho, renda e moradia 
solidária; 
V - promover mecanismos de 
formação permanente aos 
profissionais de saúde; 
VI - desenvolver ações 
intersetoriais de prevenção e 
redução de danos em parceria 
com organizações 
governamentais e da sociedade 
civil; 
VII - produzir e ofertar 
informações sobre direitos das 
pessoas, medidas de prevenção e 
cuidado e os serviços disponíveis 
na rede; 
VIII - regular e organizar as 
demandas e os fluxos 
assistenciais da Rede de Atenção 
Psicossocial; e 
IX - monitorar e avaliar a 
qualidade dos serviços por meio 
de indicadores de efetividade e 
resolutividade da atenção. 
A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL É 
CONSTITUÍDA PELOS SEGUINTES 
COMPONENTES: 
I - atenção básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de 
atenção: 
a) Unidade Básica de Saúde; 
b) equipe de atenção básica para populações específicas: 
1. Equipe de Consultório na Rua; 
2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção 
Residencial de Caráter Transitório; 
c) Centros de Convivência; 
A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL É 
CONSTITUÍDA PELOS SEGUINTES 
COMPONENTES: 
II - atenção psicossocial especializada, formada pelos seguintes pontos de 
atenção: 
a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades; 
III - atenção de urgência e emergência, formada pelos seguintes pontos de 
atenção: 
a) SAMU 192; 
b) Sala de Estabilização; 
c) UPA 24 horas; 
d) portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro; 
e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros; 
A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL É 
CONSTITUÍDA PELOS SEGUINTES 
COMPONENTES: 
IV - atenção residencial de caráter transitório, formada pelos seguintes pontos de atenção: 
a) Unidade de Recolhimento; 
b) Serviços de Atenção em Regime Residencial; 
V - atenção hospitalar,formada pelos seguintes pontos de atenção: 
a) enfermaria especializada em Hospital Geral; 
b) serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno 
mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas; 
VI - estratégias de desinstitucionalização, formada pelo seguinte ponto de atenção: 
a) Serviços Residenciais Terapêuticos; e 
VII - reabilitação psicossocial. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei nº 
10.216, Lei da Reforma Psiquiátrica de 06 de 
abril de 2001. Diário Oficial da União. 
 
 BRASIL. Portaria n. 3.088 de 23 de dezembro de 
2011 - Institui a Rede de Atenção Psicossocial 
para pessoas com sofrimento ou transtorno 
mental e com necessidades decorrentes do uso de 
crack, álcool e outras drogas, no âmbito do 
SUS. Diário Oficial da União, Brasília, 2011. 
 
 http://portalms.saude.gov.br/politica-nacional-de-
saude-mental-alcool-e-outras-drogas

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