Nitossolo

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NITOSSOLO
Acadêmica: Patrícia Lorrane Pereira de Souza
Disciplina: Constituição, Propriedades e Classificação dos Solos
Professora: Juliana Maria Nogueira Pereira
A classificação de um solo é obtida a partir da avaliação dos dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos do perfil que o representam. Aspectos ambientais do local do perfil, tais como clima, vegetação, relevo, material originário, condições hídricas, características externas ao solo e relações solo-paisagem, são também utilizadas.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nitossolos são solos minerais homogêneos, isto é, tem pequena ou nenhuma diferenciação de cor com a profundidade. São solos argilosos, com estrutura que favorece a retenção de água, mas que mantêm boa drenagem, propriedades físicas extremamente desejáveis em condições de sazonalidade climática e estação seca prolongada.
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS
Solos constituídos por material mineral, não hidromórfico;
Sendo definido pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizonte diagnóstico subsuperficial B nítico em sequência a qualquer tipo de horizonte A. 
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS
Apresentam baixa atividade da argila, podendo apresentar caráter alítico imediatamente abaixo do horizonte A ou dentro dos primeiros 50 cm do horizonte B.
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS
O horizonte diagnóstico B nítico é caracterizado pelo desenvolvimento de estrutura e de cerosidade.
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS
Apresentam textura argilosa ou muito argilosa (teores de argila maiores que 350g/kg de solo). (ZARONI; SANTOS, 2007). 
Esta classe de solo está mais relacionada ao material de origem, sendo originada de rochas básicas (p.ex: basalto, diabásio) e rochas calcáreas, podendo, também, estar associada a rochas intermediárias (p.ex: gnaisses, charnoquitos).  (EMBRAPA, 2006). 
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS
São profundos, bem drenados, de coloração variando de vermelha a brunada.
 Em geral, são moderadamente ácidos, apresentando saturação por base alta ou baixa com composição caulinítico-oxídica implicando na presença de argila de atividade baixa. (ZARONI; SANTOS, 2007). 
CLASSES DO 1º NÍVEL 
CATEGÓRICO (ORDENS)
Nitossolo
CLASSES DO 2º NÍVEL CATEGÓRICO (SUBORDENS)
 NITOSSOLOS BRUNOS
Solos com matiz 4YR ou mais amarelos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (exclusive BA).
CLASSES DO 2º NÍVEL CATEGÓRICO (SUBORDENS)
NITOSSOLOS VERMELHOS
Solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (exclusive BA).
CLASSES DO 2º NÍVEL CATEGÓRICO (SUBORDENS)
 NITOSSOLOS HÁPLICOS
CLASSES DO 3º NÍVEL CATEGÓRICO (GRANDES GRUPOS)
1- NITOSSOLOS BRUNOS
Terceiro nível
Características
Aluminoférricos
Solos de baixa fertilidade; toxidez de alumínio e alto teor de ferro nos horizontes superficiais.
Alumínicos
Teores muito elevados de alumínio no solo afetando significativamente o desenvolvimento de raízes; atividade de argila menor do que 20cmolc/kg de argila.
Distroférricos
Solos de baixa fertilidade e altos teores de ferro nos horizontes superficiais.
Distróficos
Solos de baixa fertilidade.
 
CLASSES DO 3º NÍVEL CATEGÓRICO (GRANDES GRUPOS)
2- NITOSSOLOS VERMELHOS
Terceiro nível
Características
Alíticos
Solos de baixa fertilidade; Teores muito elevados de alumínio no solo afetando significativamente o desenvolvimento de raízes; atividade de argila maior ou igual a 20cmolc/kg de argila.
Alumínicos
Teores muito elevados de alumínio no solo afetando significativamente o desenvolvimento de raízes; atividade de argila menor do que 20cmolc/kg de argila.
Distroférricos
Solos de baixa fertilidade e altos teores de ferro nos horizontes superficiais.
Distróficos
Solos de baixa fertilidade.
Eutroférricos
Solos de alta  fertilidade e com atos teores de ferro.
Eutróficos
Solos de alta fertilidade.
CLASSES DO 3º NÍVEL CATEGÓRICO (GRANDES GRUPOS)
3 NITOSSOLOS HÁPLICOS 
Terceiro nível
Características
Alumínicos
Teores muito elevados de alumínio no solo afetando significativamente o desenvolvimento de raízes; atividade de argila menor do que 20cmolc/kg de argila.
Distróficos
Solos de baixa fertilidade.
Eutróficos
Solos de alta fertilidade.
AMBIENTES DE OCORRÊNCIA
São identificados em diversos ambientes climáticos, estando normalmente associados às áreas de relevos desde suave ondulado a forte ondulado.
Na região de São Paulo, e muito utilizado na plantação de cana de açúcar, eucalipto e laranja. 
AMBIENTES DE OCORRÊNCIA
AMBIENTES DE OCORRÊNCIA
POTENCIAL E LIMITAÇÕES AO USO AGRÍCOLA
Os Nitossolos podem apresentar alta (eutróficos) ou baixa (distróficos) fertilidade natural, acidez ligeiramente elevada e teores variáveis de alumínio. 
Em áreas mais planas, os Nitossolos, principalmente os de maior fertilidade natural e de maior profundidade, apresentam alto potencial para o uso agrícola. 
Já em ambientes de relevos mais declivosos, apresentam alguma limitação para uso agrícola relacionada à restrição a mecanização e à susceptibilidade à erosão. (EMBRAPA, 2006).
OCORRÊNCIA NO BRASIL
Os nitossolos vermelhos tem ocorrência em quase todo o Brasil.
Rio Grande do Sul a Goiás (região sudoeste)
Norte do Tocantins
Sul do Maranhão 
Mato Grosso e Pará
Já os nitossolos brunos ocorrem:
Sul
São Paulo
Minas Gerais 
POTENCIAL E LIMITAÇÕES AO USO AGRÍCOLA
USO E MANEJO
O manejo adequado dos Nitossolos implica na adoção de correção de acidez para os que apresentam PH baixo e teores mais elevados de alumínio e adubação de acordo com a necessidade da cultura. 
Quanto aos Nitossolos em áreas mais declivosas, além destas, há necessidade das práticas conservacionistas devido a maior suscetibilidade aos processos erosivos. (ZARONI; SANTOS, 2007).
Conclusão
Diante dos estudos abordados, pode-se observar que os Nitossolos são solos constituídos por material mineral que apresentam horizonte B nítico, com textura argilosa ou muito argilosa, cerosidade pode ser observada a campo através de uma análise de um perfil.
A ordem dos Nitossolos apresenta cor homogênea ao longo de um perfil profundo. Evidenciado pela presença de uma macroestrutura prismática, alta disponibilidade de água devida sua estrutura.
REFERÊNCIAS
SANTOS, H. G. dos; ZARONI, M. J. DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS GERAIS. Embrapa. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONTAG01_17_2212200611543.html>. Acesso em: 28 jun. 2018.
TORRADO, P. V. Solos do Brasil. São Paulo: 2005. 51 slides, color. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/FE4582B1/PabloTorrado_ESALQ.pdf>. Acesso em: 28 jun. 2018.
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2. ed. Brasília: Embrapa-spi, 2006. 306 p. ISBN 85-85864-19-2. Disponível em: <https://www.embrapa.br/solos/sibcs>. Acesso em: 28 jun. 2018.
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