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Hidrologia - Aula 8

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1 
 
http://www.aquicultura.br/outorga_do_direito_de_uso.htm 
http://www2.ana.gov.br/Paginas/institucional/SobreaAna/uorgs/sof/geout.aspx 
Outorga de direito e cobrança pelo uso da água 
A legislação brasileira de uso da água é constituída principalmente 
pelos seguintes diplomas legais: Decreto n.° 24.643, de 10 de julho de 
1934 (Decreta o Código de Águas); Resolução CONAMA (Conselho 
Nacional do Meio Ambiente) n.° 20, de 18 de março de 1986 (Estabelece 
Classificação das Águas Doces, Salobras (é a água com mais sais dissolvidos 
do que a água doce e menos do que a água do mar – pode resultar da mistura da 
água do mar com a água doce – como em estuários ou aquíferos) e Salinas 
(Termo geral para água com concentração significativa de sais dissolvidos) do 
Território Nacional); Lei 9.433, de 08 de janeiro de 1997 (Institui a 
Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos); Lei 9.984, de 17 de julho de 
2000 (Cria a Agência Nacional de Águas - ANA, para a 
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e 
coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos 
Hídricos); e Decreto nº 2.612, de 03 de junho de 1998 (Regulamenta o 
Conselho Nacional de Recursos Hídricos). Diplomas legais de aspecto 
geral oriundos do ramo do Direito Ambiental devem também ser 
observados conjuntamente à legislação brasileira de uso da água, como 
por exemplo: a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Institui a Política 
Nacional do Meio Ambiente); a Resolução CONAMA nº 237, de 08 de 
janeiro de 1997 (Disciplina o Licenciamento Ambiental); e a Lei nº 
9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio 
ambiente), dentre outras legislações correlatas a atividades produtivas 
específicas. 
 
Conforme as disposições da ANA, a partir da remessa do pedido de 
outorga de direito de uso da água, o procedimento técnico de análise 
segue as seguintes etapas: 
1- Avaliação da compatibilidade entre a demanda apresentada pelo 
usuário e os usos para os quais se destinam; 
2- Avaliação da disponibilidade hídrica em termos quantitativos e 
qualitativos no local do empreendimento; 
3- Avaliação do impacto do novo uso no recurso hídrico; 
4- Elaboração de recomendações para o uso a serem expressas na 
outorga. 
 
 
 
 
2 
 
Os limites de prazo, segundo a Lei nº 9.984/00 são de até: 
 a) Dois anos, para início da implantação do empreendimento objeto de 
outorga; 
b) Seis anos para conclusão da implantação do empreendimento 
projetado; 
c) Trinta e cinco anos para a vigência da outorga de direito de uso. 
 
Para uma melhor percepção da questão, é interessante acompanhar a 
primeira experiência brasileira de cobrança pelo uso da água que aconteceu 
na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (criada pelo Decreto 
Federal nº 1.842, de 22 de março de 1996), regulamentada pela Resolução 
CEIVAP nº08, de 06 de dezembro de 2001, e que pode ser encontrada: 
http://www.cnrh.gov.brou http://www.arvore.com.br/artigos/htm_2002/ar0
801_2.htm. 
No estado de São Paulo, a Lei nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991 
(Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos) já previa a cobrança 
do uso da água, e possibilitou o início da criação e instalação dos Comitês 
de Bacia Hidrográficas correspondentes às 22 Unidades de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos do estado. A implementação dos 
mecanismos desta cobrança depende ainda da aprovação do PL 
676/2000 pela Assembleia Estadual paulista, e da posterior remessa do 
autógrafo legislativo ao chefe do poder executivo para sanção. Esta 
discussão legislativa tem se estendido desde o ano de 2000 em função 
de discordâncias geradas através de pleitos efetuados, principalmente, 
por setores da agricultura, da indústria, e de consumidores 
domésticos, visando benefícios relativos ao estabelecimento de teto 
financeiro para cobrança, carências e isenções. 
Informações sobre o pedido de outorga de direito de uso, podem ser obtidos 
virtualmente através de http://www.ana.gov.br e http://www.cnrh.gov.br 
 
Processo de Outorga – ANA 
A outorga de direito de uso de recursos hídricos é um dos seis 
instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecidos 
no inciso III, do art. 5º da Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997. 
Esse instrumento tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e 
qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso 
aos recursos hídricos. 
De acordo com o inciso IV, do art. 4º da Lei Federal nº 9.984, de 17 de 
junho de 2000, compete à Agência Nacional de Águas - ANA outorgar, 
por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos hídricos em 
corpos de água de domínio da União, bem como emitir outorga 
preventiva. Também é competência da ANA a emissão da reserva de 
disponibilidade hídrica para fins de aproveitamentos hidrelétricos e 
3 
 
sua consequente conversão em outorga de direito de uso de recursos 
hídricos. 
Em cumprimento ao art. 8º da Lei 9.984/00, a ANA dá publicidade aos 
pedidos de outorga de direito de uso de recursos hídricos e às 
respectivas autorizações, mediante publicação sistemática das 
solicitações nos Diários Oficiais da União e do respectivo Estado e da 
publicação dos extratos das Resoluções de Outorga (autorizações) no 
Diário Oficial da União. 
De acordo com o Art 6º da Resolução 707/2004, não são objetos de outorga 
de direito de uso de recursos hídricos, mas obrigatoriamente de cadastro 
no CNARH: 
I - serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, 
desde que não alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água 
existente no corpo de água; 
II - obras de travessia (navegação fluvial) de corpos de água que não 
interferem na quantidade, qualidade ou regime das águas, cujo 
cadastramento deve ser acompanhado de atestado da Capitania dos 
Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação; 
III - usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 
L/s, quando não houver deliberação diferente do CNRH. 
 
Atribuições 
À Gerência de Outorga - GEOUT compete: 
I - examinar pedidos de outorga preventiva e de direito de uso de 
recursos hídricos em corpos de água de domínio da União e emitir sobre 
eles parecer técnico, acompanhado das respectivas minutas de resoluções; 
II - realizar análise técnica dos processos de outorga, sob o ponto de 
vista da eficiência e da racionalidade do uso da água pelo 
empreendimento; 
III - propor a celebração de convênios, contratos e termos de 
cooperação para a efetivação das atividades relacionadas à outorga e 
acompanhar sua execução; 
IV - formatar e sistematizar informações complementares para apoio à 
análise técnica dos pedidos de outorgas; 
V - especificar os requisitos e subsidiar a estruturação e a implementação 
dos procedimentos de outorga; 
VI - providenciar a emissão de Certificado de Regularização de Uso da 
Água para os casos em que o uso requerido for considerado insignificante. 
 
Perguntas e Respostas frequentes: 
O que é a Outorga de direito de uso de recursos hídricos? 
É o ato administrativo mediante o qual o poder público outorgante 
(União, Estado ou Distrito Federal) faculta ao outorgado (requerente) o 
direito de uso de recursos hídricos, por prazo determinado, nos termos e 
4 
 
nas condições expressas no respectivo ato. O ato administrativo é publicado 
no Diário Oficial da União (no caso da ANA), ou nos Diários Oficiais dos 
Estados ou do Distrito Federal. 
 
Por que a outorga é necessária? 
A outorga é o instrumento pelo qual a ANA faz o controle quantitativo e 
qualitativo dos usos da água. Esse controle é necessário para evitar 
conflitos entre usuários de recursos hídricos e para assegurar-lhes o efetivo 
direito de acesso à água.A quem deve ser solicitada a outorga? 
A Agência Nacional de Águas é a responsável pela emissão de outorgas de 
direito de uso de recursos hídricos em corpos hídricos de domínio da 
União, que são os rios, lagos e represas que dividem ou passam por dois ou 
mais estados ou, ainda, aqueles que passam pela fronteira entre o Brasil e 
outro país. Por exemplo, o Rio São Francisco atravessa vários estados 
brasileiros e, por isso, é um rio de domínio da União. É a ANA quem deve 
analisar os requerimentos de outorga para uso de recursos hídricos nesse 
rio. No caso dos demais rios, ou seja, aqueles de domínio dos estados e do 
Distrito Federal, a outorga deve ser requerida ao órgão gestor de recursos 
hídricos daquele estado. 
 
Que usos dependem de outorga? 
Conforme está disposto na Lei Federal nº 9.433/1997, dependem de 
outorga: 
- A derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo 
d'água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo 
de processo produtivo; 
- A extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou 
insumo de processo produtivo; 
- Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos 
ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou 
disposição final; 
- Uso de recursos hídricos com fins de aproveitamento dos potenciais 
hidrelétricos; 
- Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da 
água existente em um corpo de água. 
 
Que usos não precisam de outorga de direito de uso de recursos 
hídricos? 
De acordo com o §1º do Art. 12 da Lei 9433/97, regulamentado pelo Art. 6º 
da Resolução 707/2004 da ANA, não são objeto de outorga de direito de 
uso de recursos hídricos, mas obrigatoriamente de cadastro no 
CNARH (http://cnarh.ana.gov.br/): 
5 
 
I - Serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, 
desde que não alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água 
existente no corpo de água; 
 
II - obras de travessia de corpos de água que não interferem na 
quantidade, qualidade ou regime das águas, cujo cadastramento deve 
ser acompanhado de atestado da Capitania dos Portos quanto aos 
aspectos de compatibilidade com a navegação; 
 
III - usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 
L/s, quando não houver deliberação diferente por parte do CNRH ou um 
critério diferente expresso no plano da bacia hidrográfica em questão. 
 
Como solicitar uma outorga de direito de uso da água de domínio da 
União? 
No site da ANA tem um procedimento a ser seguido. 
 
Como posso tirar dúvidas sobre o assunto? 
As dúvidas sobre outorga podem ser tiradas junto à Gerência Outorga da 
ANA, pelos telefones (61) 2109-5278 ou 2109-5228, ou pelo Fale conosco. 
Para ter auxílio no preenchimento do CNARH, o usuário pode ligar 
gratuitamente para 0800-725-2255. 
 
Como saberei se minha solicitação de outorga foi ou não atendida? 
O acompanhamento dos pedidos de outorga pode ser feito acessando o 
"protocolo geral" no site da ANA, a pesquisa pode ser feita pelo nome do 
requerente, pelo número do documento ou pelo número do processo. O 
interessado também pode entrar em contato por telefones ... 
 
Há algum custo para solicitar outorga? 
Não. A solicitação de outorga na ANA é gratuita, bem como a sua 
publicação.

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