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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO E DESCRITIVO VISITA TÉCNICA NA CERÂMICA SANTA CLARA EM NOVA XAVANTINA ACADÊMICOS: DYONANTHAN JUNIOR SOUZA ALVES THIAGO MATTOS MANTOVANI Relatório de visita técnica, apresentado à disciplina de Materiais da Construção Civil I, curso de Engenharia Civil da UNEMAT campus de Nova Xavantina, referente ao encerramento do conteúdo: Materiais Cerâmicos, sob a orientação da Prof.ª Paloma Morais Turchen. NOVA XAVANTINA - MT SET/2018 2 1 INTRODUÇÃO Trabalho a ser dissertado a respeito da visita técnica à Cerâmica Santa Clara, explanando sobre as etapas da fabricação dos materiais cerâmicos. A visita foi realizada no dia 13 de setembro, e coordenada pelos professores Paloma Morais Turchen e Ricardo Firmino de Souza, e orientada na parte interna da fábrica, pelo colaborador Robson, partindo do Caixão Alimentador, Misturador, Maromba, Moldagem, Corte, Secagem, Cozedura, finalizando na Armazenagem. 3 2 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE FABRICAÇÃO Na primeira etapa temos a extração, onde a argila é extraída de beira de rios nos arredores de Nova Xavantina e levada para o pátio da Fábrica. Figura 1: Cerâmica Santa Clara /Fonte: MANTOVANI, T. M. (2018) Com a argila já no local, ela será transferida para o Caixão Alimentador onde irá ocorrer a separação de galhos, raízes e impurezas. 4 Figura 2: Caixão Alimentador /Fonte: ALVES, D. J. S. (2018) Após terminada a separação de impurezas vem a etapa do misturador, onde será adicionado uma quantidade de água para facilitar no processo da maromba e da moldagem, pois se colocar pouca água corre risco de ocasionar rachaduras e caso coloque muita pode ocorrer de amassar e deformar. A próxima etapa é a da maromba onde a argila será prensada e transformada em grandes blocos, onde será moldada conforme as especificações de cada tijolo e determinar a quantidade de septos (furos) que atualmentente fabricam tijolos de 4 a 8 septos, e logo após será feito o corte nas medidas de cada tipo de tijolo. 5 Figura 3: Corte /Fonte: ALVES, D. J. S. (2018) Depois de ter sido feito o corte a próxima etapa é a secagem, onde os tijolos serão empilhados e feita a secagem naturalmente sem interferência de agentes externos, o tempo é determinado pelo clima, se estiver em um clima mais frio a secagem será mais demorada, já com o clima mais quente a secagem é mais rápida, onde costuma ser de 120 a 144 horas (5 a 6 dias). 6 Figura 4: Secagem /Fonte: ALVES, D. J. S. (2018) Após seco, vai para a cozedura, onde a mágica acontece e os blocos adquirem a cor alaranjada, os tijolos são levados ao forno, no primeiro dia a temperatura vai aumentando de cinquenta em cinquenta graus a cada uma hora, depois de 24 horas já pode ir aumentando de cem em cem graus até alcançar mil graus célsius, o tempo total do tijolo no forno é de cinco dias, três assando e dois esfriando. Figura 5: Forno /Fonte: MANTOVANI, T. M. (2018) Para um esfriamento mais rápido é utilizado um ventilador, que é colocado na porta do forno. 7 Figura 6: Ventilador /Fonte: ALVES, D. J. S. (2018) Ao passar o tempo de cozedura e de esfriamento ele irá para o armazenamento, que pode ser feito em pilhas ou em fardos de 750 tijolos sobre paletes de madeira. Onde logo depois serão transportados para depósitos, para serem revendidos para os consumidores. 8 Figura 7: Tijolos empilhados e em paletes /Fonte: MANTOVANI, T. M. (2018) 3 CURIOSIDADES Os dois tipos de tijolos que foram apresentados se dividem em um com septos circulares e cavas laterais tirando parte de sua resistência (e por esse motivo é proibido no estado do Goiás) e outro produzido com septos quadrados e sem cavas laterais aumentando sua resistência e melhorando o custo benefício. No processo de cozedura, onde é acontecido de cima para baixo, a fumaça é dispersada por furos no chão do forno que passam por tubulações e são liberados pela chaminé, podendo ser controlada a quantia de fumaça a sair. Qualquer erro na fabricação do bloco, deformação, deixou cair ou algo do tipo, até a Secagem ainda pode ser reutilizado onde volta para o misturador e conclui o processo novamente, já a partir da cozedura se chegar a estragar não tem como recuperar e concertar o bloco. 9 4 CONCLUSÃO Conclui-se que com a essa visita o conhecimento sobre o assunto ampliou-se, fazendo com que tais experiências trouxeram uma visão mais ampla e facilitou o modo de compreender os blocos cerâmicos, saber suas propriedades e como são feitos esses materiais, trazendo benefícios futuros como engenheiro facilitando o modo de escolha dos tijolos para determinadas construções.
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