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Calcificações Patológicas
Profa Renata Manfrinato
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Calcificações Patológicas
Calcificação patológica é originada a partir de alterações metabólicas celulares. Essas alterações induzem a uma deposição anormal de sais de cálcio e outros sais minerais heterotopicamente, ou seja, em locais onde não é comum a sua deposição. Em outras palavras, a calcificação patológica é assim definida por se localizar fora do tecido ósseo ou dental, em situações de alteração da homeostase e da morfostase.
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Calcificações Patológicas
O mecanismo das calcificações patológicas segue o mesmo princípio das calcificações normais, ou seja, sempre deve se formar um núcleo inicial, principalmente de hidroxiapatita, que no caso é heterotópico. Esse núcleo pode, por exemplo, iniciar-se nas mitocôndrias, sede celular dos depósitos normais de cálcio na célula, quando esta entra em contato com grandes concentrações desse íon no citosol ou no líquido extracelular.
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Metabolismo de cálcio
Reguladores:
Hormônios: PTH e Calcitonina
Vitamina D3
PTH é produzido pelas glândulas paratireoides em condições de hipocalcemia.
Calcitonina é produzida pelas ce´lulas C foliculares tireoidianas em condições de hipercalcemia
Vitamina D3 é produzida ao nível renal pela presença de PTH e na pele a partir de calciferol que é produzido a partir de colesterol.
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Metabolismo de cálcio
Osso: reservatório normal de cálcio na forma de fosfato de cálcio em cristais de hidroxiapatita.
Composição óssea: células e matriz orgânica mineralizada
Células: osteogênicas (células tronco)
Osteócito, osteoblastos e osteoclastos
Osteoblastos: síntese da matriz óssea
Osteoclastos: degradação da matriz óssea
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Metabolismo de cálcio
Matriz óssea: Matriz orgânica: formada por fibras colágenas e proteoglicanos.
As fibras colágenas facilitam a deposição dos cristais de hidroxiapatita formando a matriz orgânica mineralizada.
Osteoblastos: sintetizam as fibras colágenas
Ostoclastos: liberam enzimas lisossomais que digerem a matriz orgânica, tornando mais solúveis os cristais de hidroxiapatita, liberando cálcio e fosfato para o sangue.
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Metabolismo do cálcio
O cálcio e o fosfato são rebsorvidos pela vitamina D3 no intestino.
O cálcio e o fosfato atingem o sangue e são então filtrados pelos rins. Nos rins sobre a ação do PTH o cálcio é reabsorvido (volta para o sangue) e o fosfato é eliminado na urina.
Excesso de PTH causa hipercalcemia e fosfatúria
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Filtração e Reabsorção renal
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Filtração e Reabsorção Renal
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Tipos de calcificações 
Dependendo da situação envolvida em cada alteração funcional ou morfológica do tecido, podem-se distinguir três tipos de calcificação heterotópica: distrófica,metastásica e por calculose (ou litíase).
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Calcificação distrófica
Está relacionada com áreas que sofreram agressões e que apresentam estágios avançados de lesões celulares irreversíveis ou já necrosadas. Nesse último caso, por exemplo, é comum observar calcificações distróficas nas paredes vasculares de indivíduos senis com ateroesclerose, cujo processo se caracteriza por presença de necrose no endotélio vascular devido à deposição de placas de ateroma.
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Calcificação distrófica
Esses fatores geralmente implicam a formação exagerada ou a secreção aumentada de fostato de cálcio e carbonato de cálcio, os quais são responsáveis pela formação inicial dos núcleos de calcificação. Os mais bem estudados são:
Fosfatase alcalina: Comumente observada nos processos normais de calcificação. Nos tecidos lesados é aumentada a sua liberação, o que facilita a formação de fosfato de cálcio.
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Calcificação distrófica
Alcalinidade: nos tecidos necrosados, a alcalinidade está aumentada, provocando uma diminuição da solubilidade do carbonato de cálcio. Este, agora menos solúvel, precipita-se mais facilmente.
Presença de proteínas extracelulares: acredita-se que algumas proteínas, como o colágeno, possuem afinidade pelos íons cálcio, principalmente nos processos normais de calcificação. Em tecidos necrosados, essas proteínas podem estar "descobertas", mais livres para associação com o cálcio, estimulando a deposição destes sobre essa matriz proteica.
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Calcificaçãodistrófica
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Calcificação distrófica
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Calcificação Distrófica
A calcificação distrófica pode estar presente no tecido pulpar com alterações regressivas. Essa situação é observada em casos de dentes com cáries, mal restaurados ou com doença periodontal. A calcificação nesses casos pode ser nodular ou difusa; em algumas situações, pode haver a formação de cálculos pulpares a partir desse núcleo inicial de calcificação distrófica. Clinicamente, a presença dessas calcificações no tecido pulpar podem levar a complicações irreversíveis, levando à extirpação total deste.
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Calcificação Pulpar
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Calcificação Metastática
A calcificação metastática não tem sua causa primária fundamentada nas alterações regressivas teciduais, mas sim em distúrbios dos níveis sanguíneos de cálcio, ou seja, da calcemia. A calcificação metastática é originada de uma hipercalcemia. Essa situação pode ser devida à remoção de cálcio dos ossos (comum em situações de cânceres e inflamações ósseas, imobilidade, hiperparatireoidismo ou à dieta excessivamente rica desse íon. Aumentando os níveis de cálcio, imediatamente a relação desse íon e o fosfato é desequilibrada, o que contribui para a combinação de ambos e para a sua posterior precipitação nos tecidos que entram em contato com essas altas concentrações calcêmicas.
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Calcificação Metastática
Os tecidos calcificados metastaticamente — como pulmão, vasos sanguíneos, fígado e mucosa gástrica — podem ter sua função comprometida. Entretanto, a situação de hipercalcemia é mais preocupante clinicamente do que a calcificação em si.
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Calcificação metastática
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Calculose ou Litíase
A calculose ou litíase  não difere muito dos padrões de formação da calcificação distrófica. Sua particularidade reside no fato de se localizar em estruturas tubulares diferentes dos vasos sanguíneos, mantendo, ainda, a característica de heterotopia inerente às calcificações patológicas
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Calculose ou Litíase
Todo o mecanismo é facilitado pelos fatores já citados anteriormente, isto é, principalmente pela presença de pH alcalino e pela concentração de carbonato de cálcio e de fosfato de cálcio no local. Essa calcificação pode ser consequência de uma hipercalcemia.
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Calculose ou Litíase
A calculose pode levar à obstrução, à lesão ou à infecção de ductos, principalmente do pâncreas, da glândula salivar, da próstata e dos  tratos urinário e biliar.
A litíase renal é consequência da baixa ingesta de água e alta ingesta de sal.
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Litíase

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