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Apostila_Legislacao_Transito_VP (1)

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 1 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
Professor Marcos Girão 
 
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I-) ASPECTOS CONTEXTUAIS DO TRÂNSITO BRASILEIRO: 
A segurança no trânsito é um problema atual, sério e mundial, mas absolutamente urgente no 
Brasil. A cada ano, mais de 33 mil pessoas são mortas e cerca de 400 mil tornam-se feridas ou inválidas em 
ocorrências de trânsito. Nossos índices de fatalidade na circulação viária são bastante superiores às dos 
países desenvolvidos e representam uma das principais causas de morte prematura da população 
economicamente ativa . As ocorrências trágicas no trânsito, grande parte delas previsíveis e, portanto, 
evitáveis, consideradas apenas as em áreas urbanas, causam uma perda da ordem de R$ 5,3 bilhões por 
ano, valor esse que, certamente, inibe o desenvolvimento econômico e social do país. Estudos demonstram 
que os acidentes de trânsito têm um impacto desproporcional nos setores mais pobres e vulneráveis da 
população. Estatísticas brasileiras indicam que cerca de 30% dos acidentes de trânsito são atropelamentos, 
e causam 51% dos óbitos. 
 A educação para o trânsito deve ser promovida desde a pré-escola ao ensino superior, por meio de 
planejamento e ações integradas entre os diversos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito e do Sistema 
Nacional de Educação. A educação para o trânsito ultrapassa a mera transmissão de informações. Tem 
como foco o ser humano, e trabalha a possibilidade de mudança de valores, comportamentos e atitudes. 
Não se limita a eventos esporádicos e não permite ações descoordenadas. Pressupõe um processo de 
aprendizagem continuada e deve utilizar metodologias diversas para atingir diferentes faixas etárias e 
clientela diferenciada.A educação inclui a percepção da realidade e a adaptação, assimilação e 
incorporação de novos hábitos e atitudes frente ao trânsito — enfatizando a co-responsabilidade governo e 
sociedade, em busca da segurança e bem-estar. 
A mobilidade do cidadão no espaço social, centrada nas pessoas que transitam e não na maneira 
como transitam, é ponto principal a ser considerado, quando se abordam as questões do trânsito, de forma 
a considerar a liberdade de ir e vir, de atingir o destino que se deseja, de satisfazer as necessidades de 
trabalho, de lazer, de saúde, de educação e outras. 
Sob o ponto de vista do cidadão que busca melhor qualidade de vida e o seu bem estar social, o 
trânsito toma nova dimensão. Deixa de estar associado, de forma preponderante, à idéia de fluidez, de ser 
relacionado apenas aos condutores de veículos automotores e de ser considerado como um fenômeno 
exclusivo dos grandes centros urbanos, para incorporar as demandas de mobilidade peculiares aos 
usuários mais frágeis do sistema, como as crianças, os portadores de necessidades especiais e os idosos. 
O verdadeiro papel do estado é assumir a liderança de um grande e organizado esforço nacional 
em favor de um trânsito seguro, mobilizando, coordenando e catalisando as forças de toda a sociedade. 
Desde a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro — CTB em 1997, houve um despertar de 
consciência para a gravidade do problema. No entanto, o estágio dessa conscientização e sua tradução em 
ações efetivas ainda são extremamente discretos e insuficientes para representar um verdadeiro 
enfrentamento da questão. 
II-) BREVE HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO BRASILEIRA 
No decorrer de nossa história temos trânsito brasileiro regulamentado pelas seguintes normas: 
1) Decreto-lei nº 3.651, de 25 de Setembro de 1941; 
2) Lei nº 5.108, de 21 de Setembro de 1966 – C.N.T ( primeiro código de trãnsito do Brasil) ; 
3) Decreto nº 62.127, de 16 de Janeiro de 1968 – R.C.N.T e; 
4) Desde de 22 de Janeiro de 1988, por força da Lei Federal nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997, 
encontra-se em vigor o atual CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB. 
O C.T.B. tem por objetivo regulamentar o trânsito nas vias terrestres do territótio nacional, e sua 
legislação complementar ( Leis complementares, Decretos, Resoluções, Portarias, Acordos, tratadose 
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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
2 
Convenções Internacionais) se destina a disciplinar, coordenar e controlar o trânsito nas vias públicas do 
terrritório nacional. 
III-) ASPECTOS DA CF/88 RELATIVOS AO TRÂNSITO 
A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 22 e 23, fixa as competências dos entes federados no que 
tange ao trânsito e transporte, de forma a manter uma unidade de ação e normatização do universo que 
envolve o trânsito. 
CF/88 – Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à UNIÃO legislar sobre: 
 (...) 
 IX – diretrizes da política nacional de transportes; 
 XI – TRÂNSITO E TRANSPORTE; 
 (...) 
 Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
 (...) 
 XII – estabelecer e implantar POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO; 
 (...) 
IV-) CONCEITO DE TRÂNSITO E VIAS TERRESTRES: 
Confome abordamos anteriormente temos no ARTIGO 1º, § 1º do C.T.B. o conceito por ele 
determinado de trânsito: 
 
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à 
circulação, rege-se por este Código. 
 § 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por PESSOAS, VEÍCULOS e ANIMAIS, 
ISOLADOS ou EM GRUPOS, CONDUZIDOS ou NÃO, para fins de circulação, PARADA, 
ESTACIONAMENTO e OPERAÇÃO DE CARGA ou DESCARGA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
3 
A fim de entendermos melhor o conceito de trânsito, faz-se necessário também entendermos o 
conceito de VIA TERRESTRE URBANA E RURAL. O gráfico abaixo traz de forma prática o conceito dado 
pelo artigo 2º do C.T.B.: 
 
V-) SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
 
6.1. CONCEITO E PRIORIDADES DOS ORGÃOS DO S.N.T: 
 
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 6.2. DEVERES DOS ORGÃOS E ENTIDADES DO SNT : 
Art. 1º. 
 § 2º O TRÂNSITO, EM CONDIÇÕES SEGURAS, é um direito de todos e dever dos órgãos 
e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das 
respectivas competências, ADOTAR AS MEDIDAS DESTINADAS A ASSEGURAR ESSE 
DIREITO. 
 
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5 
6.3. PRIORIDADES E OBJETIVOS DOS ORGÃOS DO S.N.T.: 
 
6.4. RESPONSABILIDADES DO SNT: 
 
Art. 1º. 
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, 
no âmbito das respectivas competências, OBJETIVAMENTE, por danos causados aos 
cidadãos EM VIRTUDE DE AÇÃO, OMISSÃO OU ERRO na execuçãoe manutenção de 
programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro. 
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6.5. ORGANOGRAMA REPRESENTATIVO DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
 
 
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7 
VI-) OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
 
 
 
VII-) COMPETÊNCIAS IMPORTANTES DOS ORGÕAS E ENT. DO SNT: 
O Capítulo II do C.T.B. elenca todas as competências dos orgãos e entidades dos SNT e apresentamos a 
seguir uma tabela com as competências mais visadas em questões e provas de concursos: 
 
 
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8 
COMPETÊNCIAS – DESTAQUE DOS ORGÃOS E ENTIDADES DO SNT 
ORGÃOS E ENTIDADES COMPETÊNCIAS 
 
 
 
 
CONTRAN 
( Art. 12 ) 
 
I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as 
diretrizes da Política Nacional de Trânsito; 
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a 
integração de suas atividades; 
IV - criar Câmaras Temáticas; 
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; 
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste 
Código e nas resoluções complementares; 
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a 
arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas em 
unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo; 
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no 
âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal 
 
 
 
 
 
 
CETRAN’S 
E 
COTRANDIFE 
( Art. 14 ) 
 
 II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências; 
III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos 
procedimentos normativos de trânsito; 
IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito; 
V - julgar os recursos interpostos contra decisões: 
 a) das JARI; 
 b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de 
inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental 
ou psicológica; 
VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de 
candidatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir 
veículos automotores; 
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação, 
engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de 
condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos do 
Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN; 
 IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no 
âmbito dos Municípios; 
 
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9 
 
JARI’S 
( Art. 17 ) 
 
I - julgar os recursos interpostos pelos infratores; 
III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos 
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e 
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENATRAN 
( Art. 19 ) 
II - proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos 
delegados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional 
de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito 
III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de 
Transporte e de Segurança Pública, objetivando o combate à violência no 
trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações 
para a preservação do ordenamento e da segurança do trânsito; 
 IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a 
fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, 
referentes à segurança do trânsito; 
VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de 
condutores de veículos, a expedição de documentos de condutores, de 
registro e licenciamento de veículos; 
VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, 
os Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual mediante 
delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal; 
VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - 
RENACH; 
IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores - 
RENAVAM; 
X - organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, 
definindo os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover 
sua divulgação; 
XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as 
ocorrências de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito; 
XX - expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado 
de passagem nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos executivos 
dos Estados e do Distrito Federal; 
 
XXIII - elaborar projetos e programas de formação, treinamento e 
especialização do pessoal encarregado da execução das atividades de 
engenharia, educação, policiamento ostensivo, fiscalização, operação e 
administração de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa 
científica e o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e 
promovendo a sua realização; 
XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao 
CONTRAN. 
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POLÍCIA RODOVIÁRIA 
FEDERAL 
( Art. 20 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito 
de suas atribuições; 
 
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas 
com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, 
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as 
medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e 
remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas 
super dimensionadas ou perigosas; 
 
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços 
de atendimento, socorro e salvamento de vítimas; 
 
V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de 
segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e 
transporte de carga indivisível; 
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao 
órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo 
cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, 
promovendo a interdiçãode construções e instalações não autorizadas; 
 
VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de 
trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais 
preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal; 
 
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e 
Educação de Trânsito; 
IX - promover e participar de projetos e programas de educação e 
segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; 
 
X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito 
para fi ns de arrecadação e compensação de multas impostas na área de 
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação 
e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de 
condutores de uma para outra unidade da Federação; 
XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos 
veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido. 
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ORGÃOS EXECUTIVOS 
RODOVIÁRIOS DE 
TRÂNSITO DA UNIÃO, 
ESTADOS, DF E 
MUNICÍPIOS 
( Art. 21 ) 
 
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de 
pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da 
segurança de ciclistas; 
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e 
os equipamentos de controle viário; 
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de 
trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de 
trânsito; 
 
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de 
advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas 
cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; 
XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para 
transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a 
circulação desses veículos. 
 
 
 
 
 
ORGÃOS EXECUTIVOS DE 
TRÂNSITO DOS ESTADOS 
E DF 
( Art. 22 ) 
 
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, 
reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de 
Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, 
mediante delegação do órgão federal competente; 
 
III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, 
registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o 
Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do 
órgão federal competente; 
IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o 
policiamento ostensivo de trânsito; 
V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas 
administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, 
excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no 
exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; 
 
VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com 
exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando 
os infratores e arrecadando as multas que aplicar; 
 
VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a 
cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de 
Habilitação; 
 
XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos 
rodoviários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos 
condutores habilitados, para fi ns de imposição e notificação de 
penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências; 
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ORGÃOS E ENTIDADES 
EXECUTIVOS DE 
TRÂNSITO DOS 
MUNICÍPIOS 
( Art. 24 ) 
 
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de 
pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da 
segurança de ciclistas; 
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e 
os equipamentos de controle viário; 
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de 
trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; 
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas 
administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e 
parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de 
Trânsito; 
 
VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por 
infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, 
notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; 
 
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas 
cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação 
dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; 
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as 
penalidades e arrecadando as multas nele previstas; 
X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago 
nas vias; 
XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e 
reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de 
poluentes; 
 
XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos 
de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, 
aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações; 
XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e 
de tração animal; 
 
POLÍCIAS MILITARES DOS 
ESTADOS E DF 
( Art. 23 ) 
 
 
III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio 
firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou 
executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes 
credenciados; 
 
 
 
 
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13 
EXERCÍCIOS 
 
I-) Acerca do C.T.B julgue os itens a seguir: 
 1. ( ) Estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional 
de Trânsito, compete ao CETRAN. 
 2. ( ) Compete às JARI solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários 
informações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida. 
 
 3. ( ) É objetivo básico do Sistema Nacional de Trânsito estabelecer diretrizes da Política Nacional de 
Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e 
fiscalizar seu cumprimento. 
 
 4. ( ) O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, 
administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e 
reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, 
julgamento deinfrações e de recursos e aplicação de penalidades. 
 
 5. ( ) Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em 
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou 
descarga. 
 
6. ( ) O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, com sede no Distrito Federal e presidido pelo 
dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, compõem-se de um representante do Ministério 
da Ciência e Tecnologia um representante do Ministério da Educação, um representante do Ministério do 
Exército, um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, um representante do 
Ministério das Cidades e um representante do Ministério da Saúde. 
 7. ( ) Entenda-se por condomínios constituídos por unidades autônomas aqueles edificados 
horizontalmente, fechados e que mesmo possuindo controle de acesso possuem vias de circulação interna. 
No entanto, deve ficar claro que a circulação em Shoppings, canteiros de obras, propriedades privadas 
(particulares), não são regidas pelo C.T.B. 
 8. ( ) Normas são instituídas pelo CONTRAN, e procedimentos são estabelecidos pelo DENATRAN. 
9. ( ) A responsabilidade a que se submetem os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional 
de Trânsito quando causarem dano ao cidadão é a responsabilidade SUBJETIVA INTEGRAL. 
10. ( ) A Polícia Rodoviária Federal está subordinada ao Ministério dos Transportes. 
11. O Sistema Nacional de Trânsito é composto pelos seguintes órgãos e entidades: 
a) CONTRAN, CETRAN, COTRANDIFE 
b) Órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios. 
c) Órgãos e entidades executivos rodoviários de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Municípios. 
d) Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal, Juntas Administrativas de 
Recursos e Infrações. 
e) As alternativas se completam 
12. Estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito é um dos objetivos básicos do: 
a) CONTRAN 
b) DENATRAN 
c) DENATRAN 
d) SISTEMA NACIONAL DO TRÂNSITO 
e) CETRAN 
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14 
 
13. Arrecadar os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos e animais no âmbito 
das estradas e rodovias federais, é competência: 
 
a) Dos Municípios e dos Estados 
b) Dos Estados e do Distrito Federal 
c) Do DENATRAN 
d) Da Polícia Rodoviária Federal 
e) Do Distrito Federal 
14. Além de um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de 
Trânsito, o CONTRAN apresenta em sua composição um representante de cada um dos ministérios: 
a) Da Ciência e Tecnologia 
b) Da Defesa 
c) Do Meio Ambiente 
d) Do Transportes e da Saúde. 
e) As alternativas se completam 
15. Das alternativas abaixo qual não incide as regras da Lei 9.503/97: 
a) Praias não abertas ao público 
 b) Caminhões 
c) Vias de trânsito rápido 
d) Vias internas dos condomínios 
 
GABARITO:
 
1. E 6. E 11. E 
2. C 7. C 12. E 
3. C 8. C 13. D 
4. E 9. E 14. E 
5. C 10. E 15. A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I-) CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS TERRESTRES NO CTB: 
Revisando o conceito de vias, segundo o CTB, estudado na aula anterior temos: 
 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as 
passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com 
circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
 
 
 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à 
circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades 
autônomas. 
 
Podemos neste primeiro momento dividir AS VIAS TERRESTRES ABERTAS À CIRCULAÇÃO em vias 
MANTIDAS PELO PODER PÚBLICO e VIAS MANTIDAS POR PARTICULARES:
 
 
2-) VIAS MANTIDAS PELO PODER PÚBLICO: 
 
Neste estudo vamos destacar as classificações e subclassificações que têm sido objeto de concursos 
público. 
 
1.2.1-)VIAS TERRESTRES RURAIS ( Anexo I – CTB ) 
 
As vias classificam-se em: 
a) RODOVIAS: são vias rurais pavimentadas 
 
b) ESTRADAS: são vias rurais não pavimentadas 
 
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16 
 
 
Tipos de Vias Rurais 
 
 
Existe pavimento ? 
 
RODOVIA 
 
 
SIM 
 
ESTRADA 
 
 
NÃO 
 
 
 Perceba que o elemento caracterizador dessas vias é o PAVIMENTO, que deve ser entendido como 
qualquer beneficiamento feito à via, como, ASFALTO, CONCRETO, etc 
 
1.2.1-)VIAS TERRESTRES URBANAS ( Anexo I – CTB ) 
 
AS vias urbanas classificam-se em: 
 
a) VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem 
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. 
 
b) VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, 
com acessibilidade aos lotes lindeiros e 
às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
 
c) VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou 
sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
 
d) VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao 
acesso local ou a áreas restritas. 
 
Quanto à classificação das vias urbanas, percebe-se que os elementos caracterizadores são 
o semáforo e o cruzamento (interseção em nível), que têm o condão de retardar o trânsito em determinado 
sentido. 
 
 
Tipos de Vias Urbanas 
 
 
Há semáforo? 
 
Há cruzamento? 
 
Característica adicional 
 
Via de Trânsito Rápido 
 
 
NÃO 
 
NÃO 
 
 
 
Via Arterial 
 
 
SIM 
 
SIM 
 
Liga bairros (região) 
 
Via Coletora 
 
SIM 
 
SIM 
 
Está dentro de um bairro (região) 
 
 
Via Local 
 
 
NÃO 
 
SIM 
 
 
1.2-) VIAS MANTIDAS POR PARTICULARES: 
 
As vias particulares que têm aplicação do CTB são apenas os condomínios constituídos por unidades 
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17 
autônomas, que estão regulamentados em apenas dois dispositivos do CTB, mais especificamente em 
seus artigos 2
0
, parágrafo único e 51 abaixo citado: 
 
Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas,a 
sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às expensas do condomínio, após 
aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. 
 
 
Perceba que o tema foge à regra, uma vez que o CTB, por ser uma lei administrativa e, 
consequentemente, regular à.atividade da administração pública, não deveria estar fazendo menção à 
propriedade particular; com isso, como os dispositivos são normas de exceção, devemos interpretá-
los de maneira restritiva, pois, caso contrário, daremos uma abrangência à norma de forma distinta 
daquela desejada pelos representantes do Povo. 
Por outro lado, enquadrando-se os condomínios dentro da definição de via, temos aqui unia área 
que, embora de propriedade particular, não têm os condôminos ingerência sobre ela, como para fechá-la, 
por exemplo, uma vez que o interesse público se sobrepõe aos interesses dos particulares 
proprietários, restando-nos concluir que tais áreas devem sofrer limitações administrativas, para que 
seus proprietários não possam dispor delas. Acredito que tais regulamentações levam existir em locais que 
ocupem uma posição estratégica dentro de uma municipalidade. 
Sendo assim, fica fácil notar que não há aplicação do CTB em pátios de postos de gasolina, 
estacionamentos de Shopping Centers, embora se tenha a sensação de que se referem a vias terrestres 
abertas à circulação. Vamos dar duas razões pra confirmar o que foi exposto acima: em primeiro lugar, 
quando falamos em vias terrestres abertas à circulação, estamos nos referindo a vias terrestres abertas de 
forma incondicional, o que não acontece com os shoppings, que têm seus portões fechados às 22 horas, a 
critério de seu proprietário; em segundo lugar, o CTB faz apenas fez menção a uma propriedade particular 
com aplicação do CTB, que são os condomínios, não se admitindo interpretação extensiva. 
II-) LIMITES DE VELOCIDADE NAS VIAS TERRESTRES NO CTB: 
Em primeiro lugar, analisemos o Art. 61 e seus parágrafos 1º e 2º a fim de pensarmos na questão das 
normas de sinalização de velocidade máxima e mínima nas vias terrestres urbanas e rurais: 
 
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas 
suas características técnicas e as condições de trânsito. 
 
 
A responsabilidade na regulamentação da velocidade máxima para cada tipo de via é da 
autoridade de trânsito executiva ou rodoviária, com circunscrição sobre o local. 
 
Segundo o que regula o Art.61 em seu parágrafo 1º : 
 
 
 
 
 
 
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Ao analisar o esquema acima, e seu referente artigo, concluímos que quando estivermos 
transitando em vias urbanas, independentemente do veículo que estivermos conduzindo, o limite de 
velocidade será o mesmo. De forma diferente, quando estivermos trafegando em vias rurais 
classificadas como rodovias, como se verá abaixo, a velocidade máxima dependerá do tipo de veículo que 
estivermos conduzindo. Já quando a via rural for classificada como estrada, o limite de velocidade 
será o mesmo, para todos os tipos de veículos. 
No Brasil não há limite máximo de velocidade, pois o parágrafo primeiro regula o limite quando não 
houver sinalização regulamentar e o parágrafo segundo – reproduzido abaixo - deixa a cargo do órgão ou 
entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via, a regulamentação de velocidade, a qual 
poderá ser superior ou inferior às estabelecidas no § 1°. 
 
 
“ § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá 
regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas 
no parágrafo anterior.” 
 
 
A velocidade máxima estabelecida na norma apenas será a referência nas vias não sinalizadas, uma 
vez que se houver a sinalização, esta terá prevalência sobre as velocidades da norma. Desse modo, 
dois comentários são relevantes diante do exposto: primeiro, quando as autoridades 
competentes forem sinalizar uma via, com os l imites regulamentares de velocidade, devem ter 
como referência os do esquema acima, podendo como já vimos, variar em torno desses valores, 
para mais ou para menos, de acordo com as condições operacionais da via; e como segundo 
comentário temos o fato que, em provas, as bancas examinadoras exploram o conheci mento 
deste tópico para saber se o candidato saberia tipif icar na infração de excesso de velocidade 
prevista no artigo 218 do CTB. 
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Por fim, no que tange ainda sobre limites de velocidade temos ainda o ART. 62 DO CTB que normatiza a 
respeito da VELOCIDADE MÍNIMA a ser praticada nas vias: 
 
 
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, 
respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. 
 
 
 
 
 
 
 
 
III-) OS PEDESTRES E O C.T.B. (CAP. IV) 
Antes de começarmos uma análise da atenção dada aos PEDESTRES pelo C.T.B. vejamos 
primeiramente alguns conceitos de passeios, passarelas, obras de arte e pista de rolamento segundo 
seu ANEXO I : 
 
a) PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou 
elemento físico separador, livre de interferências,destinada à circulação exclusiva de pedestres e, 
excepcionalmente, de ciclistas. 
b) PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres. 
 
c) PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos 
separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. 
 
Ao estudar o C.T.B., podemos claramente perceber a preocupação do legislador or iginário com 
os pedestres tendo como amparo legal sempre o que diz a regra do seu Art. 29, § 2º : 
 
 
Art. 29 
 § 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem 
decrescente, OS VEÍCULOS DE MAIOR PORTE SERÃO SEMPRE RESPONSÁVEIS PELA 
SEGURANÇA DOS MENORES, OS MOTORIZADOS PELOS NÃO MOTORIZADOS E, JUNTOS, PELA 
INCOLUMIDADE DOS PEDESTRES. 
 
Em seu Art. 68, do Capítulo IV que trata especialmente de normas de circulação do pedestre temos: 
 
Art. 68. É assegurada ao PEDESTRE a utilização dos PASSEIOS ou PASSAGENS 
APROPRIADAS das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a 
autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja 
prejudicial ao fluxo de PEDESTRES. 
 
Na seção seguinte, temos um detalhamento dos outros artigos deste capítulo, de forma 
esquematizada. 
 
3.1 - ) SENTIDO DE CIRCULAÇÃO DOS PEDESTRES 
 
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20 
 
 
Art. 68 caput : 
 
 
EM VIAS URBANAS 
 
 
 
DEVEM TRANSITAR POR PASSEIOS (CALÇADAS) E 
PASSAGENS APROPRIADAS (PASSARELAS) 
 
 
EM VIASRURAIS 
 
 
DEVEM TRANSITAR PELO ACOSTAMENTO 
 
Art. 68. § 2º : 
 
 
EM VIAS URBANAS NÃO HAVENDO 
PASSEIOS OU PASSAGENS 
 
 
 
 
CIRCULAÇÃO PELA PISTA DE ROLAMENTO 
(PRIORIDADE SOBRE OS VEÍCULOS) 
 
 
 
 
 
BORDOS DA PISTA 
 
 
 
 
 
EM FILA ÚNICA 
 
 (EXCETO EM LUGARES PROIBIDOS PELA 
SINALIZAÇÃO) 
 
 
 
EM VIAS RURAIS NÃO HAVENDO ACOSTAMENTO 
 
 
 
 
CIRCULAÇÃO PELA DE ROLAMENTO (PRIORIDADE 
SOBRE OS VEÍCULOS) 
 
 
 
 
 
BORDOS DA PISTA 
 
 
 
 
EM FILA ÚNICA 
 
 
 
 
EM SENTIDO CONTRÁRIO AO DESLOCAMENTO DE 
VEÍCULOS 
 
(EXCETO EM LUGARES PROIBIDOS PELA 
SINALIZAÇÃO) 
 
 
3.1- ) OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
 
Importante observarmos o que informa e regula os § 5º E 6º do Art. 69: 
 
 
§ 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas, deverá ser previsto 
passeio destinado à circulação dos pedestres, que não deverão, nessas condições, usar o 
acostamento. 
 
Obras de arte são os viadutos, pontes e túneis. As vias rurais (rodovias e estradas, poderão ter 
trechos urbanos (delimitados pelo Plano Diretor do Município). Todavia, permanecerão sendo vias 
rurais, para todos os fins. Neste parágrafo há determinação relativa à segurança para os pedestres, nas 
obras de arte a serem construídas em rodovias, nos trechos urbanos. 
 
 
 
 
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21 
 
§ 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres, o órgão ou entidade com 
circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação de 
pedestres. 
 
 
Quando vai se construir ou reformar uma calçada ou passarela, deverá ser reservado e sinalizado 
tini lugar adequado para a circulação segura dos pedestres. Esta obrigação é do órgão com circunscrição 
sobre a via. 
 
3.1- ) NORMAS DE CIRCULAÇÃO PARA OS PEDESTRES : 
 
A preocupação do legislador sempre foi priorizar a segurança do pedestre. Contudo a ele, 
também cumpre zelar pela sua segurança e cumprir algumas normas. Aliás, o legislador também fez 
previsão de infrações de trânsito para os pedestres que descumprirem suas obrigações, conforme veremos 
na aula sobre infrações de trânsito. Segue, portanto, logo abaixo ilustrações que remetem aos Art. 69 e 70 
do C.T.B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III-) O CIDADÃO E O C.T.B. (CAP. V) 
 
 
Art. 72. Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou entidades 
do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação de equipamentos de 
segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação e outros assuntos pertinentes a este 
Código. 
 
 
Todo cidadão, individualmente ou através de uma entidade civil representativa, tem o direito de 
solicitar sinalização, fiscalização e implantação de equipamentos de segurança, bem como sugerir 
alterações em normas deste Código. Tal solicitação deverá ser por escrito e protocolada, para, se for 
o caso, cobrar respostas. O artigo seguinte diz que os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito têm o 
dever de analisar as solicitações e responder, também por escrito, dentro de prazos estabelecidos, se 
atenderá ao pleito ou não, e o porquê. 
 
 
 
Art. 73. Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever de 
analisar as solicitações e responder, por escrito, dentro de prazos mínimos, sobre a possibilidade ou 
não de atendimento, esclarecendo ou justificando a análise efetuada, e, se pertinente, informando ao 
solicitante quando tal evento ocorrerá. 
 
Parágrafo único. As campanhas de trânsito devem esclarecer quais as atribuições dos órgãos e 
entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito e como proceder a tais solicitações. 
 
Este parágrafo determina aos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito que esclareçam à 
comunidade quais as atribuições de cada órgão, principalmente nas campanhas educativas de 
trânsito. Esta providência deve-se ao fato de que poucas pessoas sabem quais são os órgãos que 
Lidem o Sistema Nacional de Trânsito e quais as atribuições de cada um deles, tendo dúvidas a 
reseito de a quem se dirigir para solicitar determinadas providências. 
IV-) A EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO (CAP. VI) 
Um diferencial significativo deste Código, em relação ao antigo Código Nacional de Trânsito, diz 
respeito à inclusão de um capítulo específico para tratar de Educação para o Trânsito. Os legisladores já 
fizeram sua parte. O CONTRAN já editou a Res. 30/98, que dispõe sobre campanhas permanentes de 
segurança no trânsito, onde devem ser desenvolvidos temas específicos relacionados com os fatores de 
risco e coma produção dos acidentes de trânsito, tais como: acidentes com pedestres, ingestão de 
álcool, excesso de velocidade, segurança veicular, equipamentos obrigatórios e seu uso correto. Agora, 
resta aos demais órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional cumprirem seu papel. 
Embora muito caminho ainda se tenha de percorrer para a efetivação do tema tratado neste capitulo, 
paulatinamente vê-se que a Educação para o Trânsito começa a tomar corpo e efetivamente o caminho a 
ser seguido. A Lei está aí, basta cumpri-la. Não há dúvida que já está auxiliando, e muito fará pela 
segurança viária, principalmente em relação a crianças e idosos, por exemplo. 
 
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os 
componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 
 
Assim como a Segurança Pública é um direito de todos, o é a Educação para o Trânsito. E mais, a 
Educação para o Trânsito constitui um dever prioritário para os sete órgãos que compõem o Sistema 
Nacional de Trânsito, como visto no art. 7º. Cada representante de órgão de trânsito que, tenha a 
possibilidade de ter contato com as pessoas em
 
seu ofício deverá atuar no sentido da educação 
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23 
para o trânsito. 
 
 
 
 
§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente 
do Sistema Nacional de Trânsito. 
 
§ 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura 
organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes 
e padrões estabelecidos pelo CONTRAN. 
 
Assim como a Segurança Pública é um direito de todos, o é a Educação para o Trânsito. E mais, a 
Educação para o Trânsito constitui um dever prioritário para os sete órgãos que compõem o Sistema 
Nacional de Trânsito, como visto no art. 74. Cada representante de órgão de trânsito que, tenha a 
possibilidade de ter contato com as pessoas em
 
seu ofício deverá atuar no sentido da educação 
para o trânsito. 
Após quase sete anos de vigência desta Lei, o CONTRAN regulamentou o artigo, através da Res. 
207/06, a qual estabelececritérios de padronização das Escolas Públicas de Trânsito, as quais destinam-
se prioritariamente à execução de cursos, ações e projetos educativos, voltados para o exercício da 
cidadania no trânsito. 
Dentre as competências da Escola Pública de Trânsito, previstas no art. 6° da citada resolução, 
está a de indicar educadores de trânsito para constituir seu quadro técnico; incenti var e promover a 
produção de conhecimento e de ações locais e inclusive organizar e manter biblioteca especializada. 
Cumpre destacar ainda a Res. 265/07, a qual, considerando o disposto na Política Nacional de 
Trânsito (Res. 166/04) e sua diretriz que visa aumentar a segurança e promover a educação para o 
trânsito junto às instituições de ensino, instituiu a formação teórico-técnica do processo de habilitação de 
condutores, como atividade extracurricular em escolas de ensino médio, de acordo com os
 
conteúdos 
estabelecidos na Res. 168/04. 
 
 
Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de 
âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional 
de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à 
Semana Nacional de Trânsito. 
 
No ano de 2007, embora já tardiamente, o CONTRAN estipulou os temas e cronograma de execução 
das campanhas de educação para o trânsito de âmbito nacional, através da Res. 240/07. 
 
 
§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão promover outras campanhas 
no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais. 
 
§ 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter permanente, e os serviços de rádio e 
difusão sonora de sons e imagens explorados pelo poder público são obrigados a difundi-las 
gratuitamente, com a freqüência recomendada pelos órgãos competentes do Sistema Nacional de 
Trânsito. 
 
 
O art. 326 diz o seguinte: 
 
 "A SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO SERÁ COMEMORADA ANUALMENTE NO PERÍODO 
COMPREENDIDO ENTRE 18 E 25 DE SETEMBRO". 
 
 
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Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, 
por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de 
Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas 
respectivas áreas de atuação. 
 
Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da Educação e do Desporto, 
mediante proposta do CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, 
diretamente ou mediante convênio, promoverá: 
 
I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdo 
programático sobre segurança de trânsito; 
II - a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o 
magistério e o treinamento de professores e multiplicadores; 
III - a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados estatísticos 
relativos ao trânsito; 
IV - a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares 
universitários de trânsito, com vistas à integração universidades-sociedade na área de trânsito. 
 
 
Observe o destaque do tema "Educação para o Trânsito", tanto que o legislador estabeleceu 
que será promovido desde a pré-escola, até o nível superior de educação, envolvendo ações 
coordenadas entre os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito e de educação, da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
 
 
Art. 77. No âmbito da educação para o trânsito caberá ao Ministério da Saúde, mediante proposta do 
CONTRAN, estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros 
socorros em caso de acidente de trânsito. 
 
Parágrafo único. As campanhas terão caráter permanente por intermédio do Sistema Único de Saúde 
- SUS, sendo intensificadas nos períodos e na forma estabelecidos no art. 76. 
 
Art. 78. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do Trabalho, dos Transportes e da 
Justiça, por intermédio do CONTRAN, desenvolverão e implementarão programas destinados à 
prevenção de acidentes. 
 
Parágrafo único. O percentual de dez por cento do total dos valores arrecadados destinados à 
Previdência Social, do Prêmio do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos 
Automotores de Via Terrestre - DPVAT, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, serão 
repassados mensalmente ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito para aplicação exclusiva 
em programas de que trata este artigo. 
 
Os valores serão repassados ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito, o CONTRAN, a 
quem cabe a definição das linhas prioritárias dos Programas e Projetos a serem des envolvidos pelos 
Ministérios envolvidos, conforme o caput deste artigo. Já ao DENATRAN, caberá a 
compatibilização e a consolidação dos projetos desenvolvidos e apresentados pelos referidos 
Ministérios, a fim de que seja elaborado o programa de ação do Estado para o cum primento de sua 
missão institucional de redução e prevenção de acidentes de trânsito, Nos termos da Res. 143/03. 
 
 
Art. 79. Os órgãos e entidades executivos de trânsito poderão firmar convênio com os órgãos de 
educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, objetivando o cumprimento 
das obrigações estabelecidas neste capítulo. 
 
 
O que se tem visto são iniciativas excepcionais, mas isoladas, na forma de auxílio e 
contribuição dos agentes de trânsito dos municípios, os Policiais Militares e os Policiais Rodo 
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25 
viários Federais, com seus próprios esforços, buscando implantar projetos de educação, 
realizando palestras em escolas e comunidades lindeiras às rodovias, na busca incessante de 
diminuir os acidentes de trânsito. 
No entanto, cumpre ressaltar que a Res. 265/07, considerando o disposto na Política Nacional 
de Trânsito (Res. 166/04) e sua diretriz que visa aumentar a segurança e promover a educação para o 
trânsito junto às instituições de ensino, instituiu a formação teórico-técnica do processo de habilitação 
de condutores, como atividade extracurricular em escolas de ensino médio, de acordo com os 
conteúdos estabelecidos na Res. 168/04. 
Assim, a escola autorizada expedirá certificado de participação na atividade extracurricular, conforme 
anexo IV da Res. 265/07, aos alunos com freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por 
cento). Tal certificado será encaminhado pela escola para autenticação pelo órgão executivo de trânsito 
(DETRAN) que a autorizou. De posse do certificado autenticado, o interessado que quiser obter a 
Permissão para Dirigir Veículo Automotor, desde que preenchidos os requisitos do Art. 140 desta Lei, 
poderá encaminhar-se ao órgão executivo de trânsito responsável e dar início formal ao processo de 
habilitação. 
Quando nosso País conseguir implantar, na plenitude, o trânsito será humanizado, pois os futuros 
condutores de veículos estarão conscientes da importância da educação e da gentileza no trânsito, desde o 
período pré-escolar.
EXERCÍCIOS AULA 02
 
I-) Acerca do C.T.B julgue os itens a seguir: 
1. ( ) Durante umaviagem um condutor pára seu veículo próximo a um posto da PRF e solicita 
orientação do agente a respeito da velocidade máxima que deverá atingir na via em virtude da mesma 
ser uma via rural sem pavimentação. O agente informa que mesmo que, independente do veículo, a 
velocidade máxima a ser atingida é de 60km/h, conforme estabelece o C.T.B. 
 
2. ( ) Ao dirigir uma camioneta em via rural pavimentada, que não possua a sinalização vertical de 
velocidade máxima o condutor poderá atingir no máximo 110km/h. 
 
3. ( ) Ao dirigir uma caminhonete em uma via rural não pavimentada e sem sinalização vertical 
regulamentadora de velocidade máxima, o condutor não poderá exceder 70 km/h. 
 
I I -) A relação física entre motoristas e pedestres é extremamente desfavorável a 
estes. Por isso, o CTB vigente contempla dispositivos que amenizam essa disparidade. 
Nesse sentido, julgue os seguintes itens: 
 4. ( ) Como forma de atenuar a disparidade física entre pedestres e condutores, nas 
infrações em que cometerem, apenas estes serão apenados com multa, enquanto aqueles serão 
advertidos. 
 
5. ( ) Os pedestres que estiverem atravessando uma v ia sobre faixa para esse f im 
que não disponha de sinalização semafórica terão prioridade de passagem. Nesse aspecto, 
o ciclista equipara-se ao pedestre, em direitos e deveres, esteja ele, ou não, desmontado e 
empurrando a bicicleta. 
 
6. Circulando em uma via urbana classificada como de trânsito rápido, você se depara com uma 
sinalização vertical de regulamentação de velocidade máxima que estabelece o l imite 
de 60 Km/h para o t recho seguinte. A velocidade máxima que você pode imprimir ao seu 
veículo para este trecho é: 
a) 80Km/h, que é a velocidade máxima estabelecida pelo Código para vias de trânsito rápido. 
b) 96Km/h, que é a velocidade máxima estabelecida pelo Código para vias de trânsito rápido 
mais a tolerância de até 20%. 
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c) 70Km/h, que só poderia ser a regulamentação de trecho posterior a trecho com a 
velocidade máxima estabelecida pelo Código. 
d) 60Km/h, que é a velocidade regulamentada. 
e) 72Km/h, que é a velocidade regulamentada mais a tolerância de até 20%. 
III-) Com referência a velocidade, julgue os itens subseqüentes: 
7. ( ) Considere a seguinte situação hipotética: Paulo, em uma via urbana arterial desprov ida 
de sinalização regulamentadora de velocidade, conduzia seu automóvel a 60 km/h, velocidade 
indicada em radar eletrônico instalado adequadamente no local onde se realizava uma blitz. Nessa 
situação, por estar trafegando a uma velocidade 50% superior á máxima permitida na via, 
Paulo cometeu uma infração de natureza gravíssima. 
 
8. ( ) O CTB def ine 4 tipos de vias urbanas e l imites de velocidade diferentes para 
cada uma delas. As rodovias e estradas são consideradas vias rurais. 
 
9. ( ) O excesso de velocidade é causa de aumento de pena nos delitos de trânsito. A velocidade 
máxima permitida para cada tipo de via, quando indicada por sinalização, poderá 
determinar velocidades superiores ou inferiores aos limites estabelecidos, de acordo com as 
suas características técnicas e as condições de trânsito. 
 
10. ( ) Considere a seguinte situação hipotética: 
Joana conduzia sua camioneta em uma rodovia com condições normais de circulação, em 
um trecho que não apresentava regulamentação de velocidade. Cuidadosa com a carga frágil 
que transportava - louças de porcelana - desenvolvia uma velocidade de 50 km/h. Nessa situação, 
Joana transgrediu o estabelecido no CTB. 
IV-) T endo-se em vista a classif icação das vias abertas á ci rculação e os nomes 
das mesmas abaixo, responda às questões abaixo: 
I. VIA ARTERIAL 
II. RODOVIAS 
III. ESTRADAS 
IV. VIAS COLETORAS 
 
11. Dos quatro itens acima, são consideradas vias urbanas: 
a) I e IV c) II e III 
b) I e II d) II e IV 
12. Dos quatro itens acima, são consideradas vias rurais: 
a) I e IV c) II e III 
b) I e II d) II e IV 
13. Não havendo sinalização regulamentadora de velocidade, em uma via arterial a velocidade 
máxima será de: 
a) 80 km/h c) 100 km/h 
b) 60 km/h d) 40 km/h 
14. Já nas vias de trânsito rápido, não havendo sinalização regulamentadora de velocidade, o 
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máximo será de: 
a)80 km/h c) 100 km/h 
b) 60 km/h d) 110 km/h 
15. Em uma rodovia de pista dupla e du as faixas em cada sentido, onde não existe 
placa l imitando a velocidade, constitui infração, para um automóvel, transitar à velocidade 
de: 
a) 40 km/h; d) 90 km/h; 
b) 60 km/h; e) 110km/h. 
c) 80 km/h; 
 
16. [ Agente de Fiscal. Trans. e Transp. 2008) A velocidade máxima permitida será indicada por meio 
de sinalização, obedecidas às características técnicas da via e as condições de trânsito. Onde não 
existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima, nas vias urbanas, será a seguinte: 
 
a) Trinta quilômetros por hora, nas vias locais. 
b) Quarenta quilômetros por hora, nas vias arteriais. 
c) Sessenta quilômetros por hora, nas vias coletoras. 
d) Noventa quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido. 
 
17. [ Agente de Fiscal. Trans. e Transp. 2008) A velocidade máxima permitida será indicada por meio 
de sinalização, obedecidas às características técnicas da via e as condições de trânsito. Onde não 
existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima, nas vias rurais, será a seguinte: 
 
a) Nas estradas, oitenta quilômetros por hora. 
b) Nas rodovias, oitenta quilômetros por hora para ônibus e demais veículos de transporte coletivo. 
c) Nas rodovias, cento e dez quilômetros por hora para quaisquer veículos tracionados. 
d) Nas rodovias, cento e dez quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas. 
 
GABARITO:
 
1. C 6. A 11. A 
2. C 7. E 12. C 
3. E 8. C 13. B 
4. E 9. C 14. A 
5. C 10. C 15. A 
16. A 17. D
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I-) SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
1.1-) INTRODUÇÃO: 
 
Antes de se começar um estudo mais aprofundado da sinalização de trânsito, faz-se necessário 
analisar o Art. 89 do C.T.B. 
 
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ORDEM DE PREVALÊNCIA: 
 
I - AS ORDENS DO AGENTE DE TRÂNSITO SOBRE AS NORMAS DE CIRCULAÇÃO E OUTROS 
SINAIS; 
 
II - AS INDICAÇÕES DO SEMÁFORO SOBRE OS DEMAIS SINAIS; 
 
III - AS INDICAÇÕES DOS SINAIS SOBRE AS DEMAIS NORMAS DE TRÂNSITO. 
 
 
Importantíssimo que tenhamos substancialmente em mente esta ordem de 
preferência. Acima de tudo, não podemos esquecer que, onde o trânsito for controlado 
por agentes, suas determinações se sobrepõem sobre quaisquer outros sinais ou normas. 
A obrigação de sinalizar e manter emboas condições de visibilidade e legibilidade, durante o dia 
e a noite, é do ÓRGÃO EXECUTIVO DE TRÂNSITO OU RODOVIÁRIO com circunscrição sobre a via. 
Tal responsabilidade será da concessionária de rodovias, quando esta for pedagiada. 
A sinalização destina-se aos condutores de todos os tipos de veículos e também aos pedestres e 
sua colocação correta e manutenção adequada são fundamentais para a segurança no trânsito. 
 
 
Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste 
Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a 
utilização de qualquer outra. 
 
§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e 
legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme 
normas e especificações do CONTRAN 
 
 
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1.2-) PRESERVAÇÃO DA VISIBILIDADE DA SINALIZAÇÃO: 
 
 
 
 
 
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1.3-) CLASSIFICAÇÃO DOS SINAIS DE TRÂNSITO 
 
Estudaremos agora, de forma bastante detalhada a classificação dos sinais de trânsito. Temos 
primeiramente a classificação dos sinais dada pelo Art. 86 do C.T.B. e logo em seguida mostraremos 
em detalhes seus tipos e espécies de acordo com a RESOLUÇÃO 160/04 que substituiu o texto do 
ANEXO II do C.T.B. 
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1.4-) RESPONSABILIDADE PELA SINALIZAÇÃO INSUFICIENTE OU CORRETA 
 
 
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à 
sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. 
 
 
Aos órgãos responsáveis pela implementação e manutenção da sinalização verti cal e 
horizontal, cabe mantê-la em plenas condições de visibilidade, bem como a colocação de forma 
correta. Já aos agentes de trânsito, ao observarem que o órgão não cumpriu com es ta 
obrigação, cabe comunicar de forma oficial, solicitando a adoção de providências, 
principalmente em se tratando de local com alto índice de acidentes ou cometimento de infrações 
de trânsito. Da mesma forma, ao agente de trânsito, não cabe fazer autuações no local, por 
motivo de desrespeito a sinalização, quando esta estiver incorreta ou for insuficiente, em 
cumprimento ao dispositivo legal do caput deste artigo. 
 
 
 
 
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§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela 
implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação. 
 
§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpretação, colocação 
e uso da sinalização. 
 
 
Aos engenheiros de tráfego, cabe cumprir tais normas. Por óbvio, todos somos 
sabedores da realidade das nossas rodovias e estradas, bem corno da dificuldade 
financeira para recuperá-las e mantê-las. Todavia, ao Estado cabe a responsabilidade 
objetiva pelos danos causados pela sinalização incorreta, insuficiente ou inexistente. 
 
II-) C.T.B – CAPÍTULO VIII – ASPECTOS RELEVANTES 
 
 
Art. 93. Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em pólo atrativo de trânsito 
poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via 
e sem que do projeto conste área para estacionamento e indicação das vias de acesso 
adequadas. 
 
 
Esta determinação obriga ao empreendedor que inclua no seu projeto de 
edificação com vidas a tornar-se pólo atrativo de trânsito, a exemplo de um shopping 
center ou um supermercado, uma área específica e adequada ao estacionamento de 
veículos, bem como a indicação das vias de acesso. O projeto deverá ser aprovado pelo 
órgão com circunscrição sobre a via. 
 
 
Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto na 
via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve ser devida e imediatamente 
sinalizado. 
 
 
O anexo II da Res. 248/07 estabelece a infração ao servidor público do órgão 
com circunscrição sobre a v ia, que constatou a existência do obstáculo e não o 
sinalizou. A multa diária terá o valor de 50% do dia de vencimento ou
 
remuneração 
devida enquanto permanecer a irregularidade. 
 
 
Parágrafo único. É proibida a utilização das ondulações transversais e de sonorizadores como 
redutores de velocidade, salvo em casos especiais definidos pelo órgão ou entidade 
competente, nos padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN. 
 
 
 O objetivo principal e inicial da determinação deste parágrafo é de proibição de 
colocação de ondulações transversais e sonorizadores nas vias públicas, com o objetivo 
de fazer com que os Condutores de veículos reduzam a velocidade. Outra solução de engenharia 
mais adequada deveria ser utilizada, assim como as ativ idades de fiscalização de 
velocidade por agentes de trânsito. Porém, previu exceções, dentro de critérios estabelecidos 
pelo CONTRAN. 
 
Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de 
veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia 
do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. 
 
Tal determinação deve ser observada, em especial pelos órgãos responsáveis pelo 
saneamento e telefonia, que dependem de obras na pista de rolamento e deverão ter 
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prévia permissão do órgão de trânsito com circunscrição sobre a via, bem como deverão 
ter sinalizado adequadamente o local. 
 
 
§ 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra ou do 
evento. 
 
§ 2º Salvo em casos de emergência, a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via 
avisará a comunidade, por intermédio dos meios de comunicação social, com quarenta e oito 
horas de antecedência, de qualquer interdição da via, indicando-se os caminhos alternativos a 
serem utilizados. 
 
§ 3º A inobservância do disposto neste artigo será punida com multa que varia entre cinqüenta 
e trezentas UFIR, independentemente das cominações cíveis e penais cabíveis. 
 
§ 4º Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer das normas previstas 
neste e nos arts. 93 e 94, a autoridade de trânsito aplicará multa diária na base de cinqüenta 
por cento do dia de vencimento ou remuneração devida enquanto permanecer a irregularidade. 
 
 
Obras previsíveis, com interrupção total da via, devem ser comunicadas à autoridade 
de trânsito com circunscrição sobre a via, pelo seu responsável, com antecedência, a 
fim de que se avise, através de programas de televisão, rádio e jornal, com quarenta e 
oito horas de antecedência, a realização da obra e interdição da via, indicando os 
caminhos alternativos a serem utilizados. Providência oportuna a ser tomada pela 
autoridade de trânsito, diz respeito ao contato prévio com as demais autoridades ou 
agentes de trânsito com circunscrição sobre as vias por onde o trânsito será desviado, 
para que estejam programados a auxiliar no desvio e com os itinerários bem sinali zados. 
Não raras vezes, o trânsito de unia rodovia precisa ser desviado pelas vias urbanas de 
uma cidade e, se os agentes de trânsito que ali atuam não souberem com antecedência, 
poderão não ter condições de prestarem auxílio adequado. 
O anexo II da Res. 248/07, estabelece a infração ao servidor público do órgão 
com circunscrição sobre a via, responsável por aviso sem a antecedência estabelecida 
ou pela sua inexistência. A multa diária terá o valor de 50% do dia de vencimento ou 
remuneração devida enquanto permanecer a irregularidade. 
 
EXERCÍCIOS 
 
I - Julgue os itens abaixo conforme estabelecido no Anexo II do CTB – Resolução n° 160/2004 – 
CONTRAN 
 
1.( ) As marcas separadoras de faixa de trânsito em vias de duplo sentido de 
circulação, quando proibido a um condutor a ultrapassagem, deverão ser respectivamente de cor 
amarela e contínua. 
 
2.( ) A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viári a que se utiliza de 
linhas, marcações, símbolos e legendas pintados ou apostas sobre o pavimento das vias. 
 
3.( ) Os dispositivos auxiliares têm como função básica incrementar a visibil idade da 
sinalização ou de obstáculos à circulação, ou que requeiram maior atenção de forma a tornar 
mais.eficiente e segura a operação da via. 
 
 
4.( ) As marcas de canalização separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte da 
pista destinada ao rolamento, a sua divisão em faixas a divisão de fluxos opostos, as faixas de uso 
exclusivo de um tipo de veículo, as reversíveis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem. 
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5. ( ) Sinais luminosos móveis, posicionados verticalmente ao lado da pista, como indicação 
de saídas, obras, desvios e velocidade permitida, podem ser regularmente utilizadas nas rodovias 
brasileiras e a legislação de trânsito identifica esse tipo de sinalização como painel eletrônico. 
 
6. ( ) As linhas de divisão de fluxos opostos, contínuas ou secionadas, são sempre 
brancas. As linhas de bordo podem, excepcionalmente, ser apostas nas cores amarela. 
 
7. ( ) As placas se sinalização vertical, de acordo com suas funções, são classificadas, 
podendo ser de Regulamentação de Advertência e Indicação. 
 
8. ( ) De acordo com o Anexo II, do C.T.B., a Sinalização Horizontal tem como padrão, 
traçado contínuo, tracejado, seccionado e as inscrições de símbolos e legendas. 
 
9. ( ) Os sinais de trânsito classificam-se somente em verticais, horizontais. 
 
10.( ) A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência, as ordens do agente de 
trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; as indicações do semáforo sobre 
os demais sinais; e as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. 
 
11. As placas de sinalização vertical de advertência têm fundo: 
 
a) Azul e símbolos e legendas brancos. 
b) Branco e símbolos e legendas pretos. 
c) Vermelho e símbolos e legendas prelos. 
d) Verde e símbolos e legendas brancos. 
e) Amarelo e símbolos e legendas pretos. 
 
12. Em uma rodovia de pista única e mão dupla de c
i
rculação a proibição da ultrapassagem 
de veículos nos dois sentidos é sinalizada pela linha: 
 
a) Simples seccionada na cor branca. 
b) Simples seccionada na cor amarela. 
c) Dupla contínua na cor amarela. 
d) Dupla, sendo a contínua na cor amarela e a seccionada na cor branca. 
e) Dupla, sendo a contínua na cor branca e a seccionada na cor amarela. 
 
II - Em relação a sinalização vertical, julgue os itens a seguir: 
 
13. ( ) É considerado infração o desrespeito às placas de Regulamentação; 
 
14. ( ) A velocidade máxima permitida para a via, é indicada por meio de Placas de Indicação; 
 
15. ( ) "Na dúvida não ultrapasse" é uma mensagem da placa: Educativa; 
 
16. ( ) A frase "Use cinto de segurança" é uma mensagem das placas: Educativas; A placa 
"Ônibus, caminhões, veículos de grande porte mantenha à direita" é de: Regulamentação. 
 
 
III - Em relação a sinalização emitida pelo apito do agente da Autoridade de 
Trânsito: 
 
17. ( ) Três silvos breves significa que o condutor deve parar o veículo para ser fiscalizado; 
18. ( ) Um silvo longo e um breve significa que o condutor deve parar o veículo; 
 
19. ( ) Um silvo longo significa que o condutor deve diminuir a marcha do veículo; 
 
20. ( ) Dois silvos breves significa que o condutor deve ascender as lanternas do veículo; 
 
21. ( ) Um silvo breve significa que o condutor deve seguir em frente com atenção. 
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22 . As placas quadradas, com uma das diagonais em posição vertical , com 
símbolos e legendas pretos e fundo amarelo têm a seguinte classificação e objetivo: 
 
a) de advertência - alertam para as condições potencialmente perigosas; 
b) de regulamentação - indicam proibições e obrigações; 
c) indicativas - informam direções e distâncias; 
d) especiais - apontam a ocorrência de situação de emergência; 
e) educativas - educam condutores e pedestres quanto ao seu comportamento no trânsito. 
 
23. Sobre os sinais luminosos podemos afirmar que terão como finalidade: 
 
I. controlar o fluxo de veiculas. 
lI. controlar o fluxo de pedestres. 
III .promover advertência. 
 
Estão corretas: 
a) apenas I e III c) apenas II e III; 
b) apenas I e II; d) I, I e III. 
 
 
GABARITO: 
 
 
1. C 6. E 11. E 
2. E 7. C 12. C 
3. C 8. C 13. C 
4. E 9. E 14. E 
5. C 10. C 15.

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