Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO I FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Mecânica dos Solos TURMA: 3001 DATA DO EXPERIMENTO: 24/08/2018 PROFESSOR (A): Maiara Fernanda Souza Pinto ÍNDICES FÍSICOS AUTORES: Carlos Jhones; Deborah Martins Dantas; Ermeson Conceição de Menezes; Francieliton Vieira dos Santos; John Cleyton Silva dos Santos; Paola Vieira Santos; Rafael Alexandre Santos Arimatea; Thalys dos Santos Cardoso Silva. O presente relatório foi elaborado através de experimento prático realizado no complexo laborat o ri al da Faculdade Estácio de Sergipe , no qual se determinou o teor de umidade da amostra em questão, u tilizando-se d os aparelhos necessários para a realização do experimento. RESUMO: Aracaju/SE Agosto, 2018. TÍTULO: Teor de Umidade 1 – OBJETIVO (S) O presente experimento tem como objetivo determinar o teor de umidade de determinadas amostras de solos e agregados miúdos, a partir de duas metodologias de ensaios distintas, Método da Estufa e Speedy, baseando-se na norma NBR 6457:2016 e a NBR: 16097. 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os solos possui diferentes dimiensões, portanto, possui caracteristicas proprias, tendo em vista que conhecer o teor de úmidade do solo é de extrema importância no ramo da construção civil, e é através da determinação desse índice físico que podemos indentificar a quantidade de água necessária para obter uma boa compactação desse solo, assim como alcançar uma maior resistência do mesmo, tendo em vista, que todas as estruturas se apoiam no solo e sua ampla utilização como material de construção. Para tal determinação temos várias formas de medir esse teor de umidade, como por exemplo: Método Nível de precisão Resultado Estufa Preciso 24 horas Fogareiro Pouco preciso Rápido Álcool Pouco preciso Rápido Speedy Erro de 2% Rápido Infravermelho Erro de 1% Rápido Método de speedy possui base pela relação química entre a água da amostra e o cabureto de cálcio, onde ao se agitar o “speedy” gera uma pressão igual à quantidade da água da amostra, permitindo assim saber o seu teor de umidade. No método da estufa determina-se o peso total após a amostra ficar mantida em torno de 105°C ou 110°C, de acordo com a NBR 6.457/86, assim deixando-a totalmente seca, sendo este o método mais preciso para descobrir o teor de umidade de um solo. Segundo CAPUTO (1977): ''O teor de umidade é definido como sendo a relação entre o peso da água existente no solo e o peso seco das partículas sólidas do solo, expressa em porcentagem. '' Em termos matemáticos: Eq. I Onde: W = Teor de Umidade Pa = P1-P2 Ps = P2-Ptara P1 - peso da amostra natural mais o peso da embalagem (tara); P2 - peso da amostra seca mais o peso da embalagem (tara). O que normalmente varia entre 10% e 40%, podendo ocorrer valores muito baixos (solos secos) ou muito altos (150% ou mais). 3 – METODOLOGIA EXPERIMENTAL I Conforme exposto na realização deste experimento foram utilizados dois métodos distintos, sendo eles: Primeiro Método: Estufa Pesou-se a cápsula de alumínio e anotou-se o valor da sua massa; Adicionou-se a amostra na cápsula e anotou-se o valor do conjunto; Colocou-se o conjunto (cápsula+ amostra) por 24h na estufa; Após as 24h pesou-se novamente o conjunto e anotou-se o valor; Repetiu-se esse procedimento para a cápsula de porcelana. Segundo Método: Speedy Foram penerado uma certa quantidade da amostra; Introduzam a amostra na câmara do aperelho “Speedy”; Coloque na câmara do aprelho duas esferas de aço; Foram adicionado a ampola de carbureto de cálcio e fechando o aparelho conforme o modelo; Em seguida agite o aparelho repetidas vezes, até a ampola se romper, que pode ser verficado pelo surgimento de pressão acusada no manômetro; Verifique a pressão e registre após esta pressão se acusar constante ( o ponteiro não se move); Obs. Caso a leitura seja inferior a 0,2 Kg/cm², o ensaio deverá ser repetido. Com amostra imediatamente superior ao empregado e se a leitura maior que 1,5 Kg/cm². 4 – DESCRIÇÃO DO APARATO EXPERIMENTAL I Para a realização dos experimentos, foram utilizados os seguintes materiais: Método da Estufa Amostra de solo; Cápsula de alumínio; Cápsula de porcelana; Estufa; Balança de precisão. Método: Speedy Conjunto “Speedy”; Ampolas de carbureto de cálcio; Amostra do Agregado. 5 – APRESENTAÇÃO DE DADOS EXPERIMENTAIS I Com o auxilio dos equipamentos dispostos e utilizando os procedimentos acima listados em laboratório, foi possível realizar a coleta dos dados para o experimento, no qual, tais valores podem ser verificados nas tabelas 1,2 e 3. 5.1 Método da estufa Experimento Capsula de Alumínio Item Massa (g) Capsula 11,97 Amostra 14,20 Tabela 1: Próprios autores. Experimento Capsula Porcelana Item Massa (g) Capsula 82,30 Amostra 28,52 Tabela 2: Próprios autores. Pós Estufa Conjunto Massa (g) Capsula de alumínio + Amostra 25,17 Capsula de Porcelana + amostra 108,98 Tabela 3: Próprios autores. Método de Speedy Tabela 4:Uso do umidimetro. 6 – RESULTADOS OBTIDOS Método da estufa Utilizando os dados coletados em laboratório, e com o auxilio da equação I, foi possível determinar o teor de umidade das amostras, podendo ser verificado abaixo: Capsula de Alumínio: Capsula de Porcelana: Metodo Speedy. Para o teste com o método Speedy, é necessário que faça uma comparação com o valor obtido após o experimento e a massa da amostra utilizada. O valor encontrado no experimento foi 1,22Kg/cm², ao verificar a tabela 4 podemos verificar que a porcentagem de água contida na amostra é de 7,7. 7 – CONCLUSÕES E COMENTÁRIOS FINAIS Concluímos que após o experimento feito em sala de aula podemos perceber a grande importância de determinar o percentual de umidade existente no solo antes de sua utilização. Visando sempre a melhor utilização do solo nas mais diversas situações, utilizamos os métodos da estufa e speedy para determinar o teor de umidade, e posteriormente buscar soluções para corrigir essa umidade logo no inicio da obra se caso for necessário. Toda essa analise é feita com a finalidade de evitar possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água presente no solo, tento em vista que o teor de umidade do solo influencia diretamente na capacidade de compactação do solo. Também foi possível fazer a comparação entre a umidade de um mesmo solo utilizando dois métodos diferentes, achando assim de forma experimental o teor de umidade ao utilizar-se do método Speedy que é um método usado em campo e pela estufa que é um método feito em laboratório, como resultado, como já era esperando, podemos perceber que há uma variação significativa de resultados encontrados 8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Vol. 2. São Paulo, SP, 3ª edição revista e ampliada, Editora LTC, 456 p.1977. ANÁLISES DO SOLO. Disponível em: < https://slideplayer.com.br/slide/5617763/>. Acesso em: 30 de agosto de 2018. Ensaios Geotécnicos - Teor de Umidade dos Solos - Método da Estufa e o Método Speedy. Disponível em: < http://www.suportesolos.com.br/blog/ensaios-geotcnicos-teor-de-umidade-dos-solos-mtodo-da-estufa-e-o-mtodo-speedy/55/> . Acesso em: 02 de setembro de 2018.
Compartilhar