Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Prof. Esp. Rafael Lana rdelanapaula@hotmail.com FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Prof. Esp. Rafael Lana rdelanapaula@hotmail.com BIOENERGÉTICA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Prof. Esp. Rafael Lana rdelanapaula@hotmail.com Conteúdo do Primeiro Ciclo BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA Milhares de reações químicas ocorrem por todo o organismo a cada minuto do dia. Coletivamente essas reações são denominadas metabolismo. Este inclui vias químicas que resultam na síntese (reações anabólicas) e na degradação de moléculas (reações catabolizas) . METABOLISMO CATABOLISMO ANABOLISMO BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA Funções da membrana celular Núcleo Citoplasma Permeabilidade seletiva Encerrar componentes celulares Genes (regulação da síntese protéica) RNA (base para o código genético) Localização Organelas BIOENERGÉTICA ESTRUTURA CELULAR Prof. Rafael Lana BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA Como a energia é exigida por todas as células, não é surpreendente que elas possuam vias químicas capazes de converter nutrientes alimentares, em uma forma de energia biologicamente utilizável. Esse processo metabólico descrito acima é denominado bioenergética. BIOENERGÉTICA Quatro elementos (substancia química básica) compõem mais de 95% do corpo humano (Oxigênio – 65%, carbono – 18%, hidrogênio – 10%, nitrogênio – 3%. Outros elementos encontrados em quantidades muito pequenas no corpo incluem o sódio, ferro, zinco, potássio, magnésio, cloreto e cálcio. Estes se ligam entre si para formarem moléculas ou compostos. BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA Os compostos que contêm carbono são denominados compostos orgânicos (CHO), enquanto aqueles que não o possuem são denominados inorgânicos (H2O). Outros elementos encontrados em quantidades muito pequenas no corpo incluem o sódio, ferro, zinco, potássio, magnésio, cloreto e cálcio. Estes se ligam entre si para formarem moléculas ou compostos. BIOENERGÉTICA TRANSFORMAÇÃO BIOLÓGICA DE ENERGIA BIOENERGÉTICA Os processos bioenergéticos de transformação de energia química em energia mecânica, requer uma serie de reações químicas rigidamente controladas. A transferência de energia no corpo ocorre por meio da liberação de energia contida em ligações químicas de varias moléculas.. Prof. Rafael Lana Transformação biológica da energia Bioenergética Reações acopladas Reações químicas celulares Reações que liberam energia estão acopladas as que exigem energia Reagentes Produtos Reagentes Produtos REAÇÕES EXERGÔNICAS REAÇÕES ENDERGÔNICAS ENERGIA LIVRE Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Reação Exergônica Ligações de alta energia Reações endergônicas Reações exergônicas A quantidade de energia total liberada por reações e exergônicas é a mesma, quer isso ocorra por meio de uma reação simples, ou por várias reações controladas ADP + Pi E CP ADP ATP Cr + Pi Creatina Quinase Pi + E Reação Endergônica TRANSFORMAÇÃO BIOLÓGICA DE ENERGIA BIOENERGÉTICA Prof. Rafael Lana TRANSFORMAÇÃO BIOLÓGICA DE ENERGIA BIOENERGÉTICA A degradação da molécula de glicose em dióxido de carbono e água por meio da oxidação celular acarreta liberação de energia. REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO BIOENERGÉTICA O processo de remoção de um elétron de um átomo ou molécula é denominado oxidação. Enquanto a adição de um elétron a um átomo ou molécula é denominada redução. Essas duas reações são sempre reações acopladas, pois uma molécula não pode ser oxidada a não ser que doe elétrons para outro átomo. REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO BIOENERGÉTICA Importante lembrar que o termo oxidação não significa que o oxigênio participa da reação. Este termo deriva do fato de que o oxigênio tende a aceitar elétrons, conseqüentemente atuando como agente oxidante. Essa importante função do oxigênio é utilizada pelas células para produzir uma forma utilizável de energia. As reações de oxi-redução nas células freqüentemente envolve transferência de átomos de hidrogênio (H+) em vez de elétrons livres (e-) REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO BIOENERGÉTICA As reações de oxi-redução nas células freqüentemente envolve transferência de átomos de hidrogênio (H+) em vez de elétrons livres (e-) Isso ocorre porque um átomo de hidrogênio contem um elétron (e um próton no núcleo). Portanto um átomo ou molécula que perde um átomo de hidrogênio também perde um elétron e , conseqüentemente é oxidado. REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO BIOENERGÉTICA NAD e FAD tem importante papel na transferência de hidrogênio. NAD e FAD NAD A nicotinamida adenina dinucleotídeo é derivada da niacina (vitamina B3). FAD A flavina adenina dinucleotideo é derivada da riboflavina (vitamina B2). REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO BIOENERGÉTICA Agente Oxidante Agente Redutor ENZIMAS BIOENERGÉTICA A velocidade das reações químicas celulares é regulada por catalisadores denominados enzimas. São proteínas que não fazem com que a reação ocorra, mas simplesmente regulam a taxa ou velocidade com que esta ocorre. As reações químicas ocorrem quando os reagentes possuem energia suficiente para prosseguir. A energia necessária para iniciar essas reações é denominada energia de ativação ENZIMAS BIOENERGÉTICA As enzimas atuam como catalisadores reduzindo a energia de ativação. O resultado final é o aumento da velocidade com que essas reações ocorrem. As reações químicas ocorrem quando os reagentes possuem energia suficiente para prosseguir. A energia necessária para iniciar essas reações é denominada energia de ativação PAPEL DAS ENZIMAS As enzimas catalisam reações, reduzindo a energia de ativação. (Powers & Howley, 2000) Temperatura ↑ PH ↓ ENZIMAS BIOENERGÉTICA As enzimas atuam como catalisadores reduzindo a energia de ativação. O resultado final é o aumento da velocidade com que essas reações ocorrem. As reações químicas ocorrem quando os reagentes possuem energia suficiente para prosseguir. A energia necessária para iniciar essas reações é denominada energia de ativação PAPEL DAS ENZIMAS As enzimas catalisam reações, reduzindo a energia de ativação. ENZIMAS BIOENERGÉTICA As enzimas atuam como catalisadores reduzindo a energia de ativação. O resultado final é o aumento da velocidade com que essas reações ocorrem. As reações químicas ocorrem quando os reagentes possuem energia suficiente para prosseguir. A energia necessária para iniciar essas reações é denominada energia de ativação ENZIMAS BIOENERGÉTICA Cada tipo de enzima possui saliência e sulcos característicos. As bolsas formadas a partir dessa estrutura e localizadas sobre a enzima são denominadas sítio ativo. Os sitio ativos são importantes pois determinam que enzimas especificas liguem-se a uma determinada molécula reagente (substrato). ENZIMAS BIOENERGÉTICA ENZIMAS BIOENERGÉTICA (Powers & Howley, 2000) ENZIMAS BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA ENZIMAS A capacidade de uma enzima agir como catalisador não é constante e pode ser modificada por vários fatores. BIOENERGÉTICA ENZIMAS A capacidade de uma enzima agir como catalisador não é constante e pode ser modificada por vários fatores. BIOENERGÉTICA ENZIMAS A capacidade de uma enzima agir como catalisador não é constante e pode ser modificada por vários fatores. ENZIMAS BIOENERGÉTICA Classificação das enzimas. Catalisam reações de oxi-redução. Incluem: Desidrogenase Oxidases Oxigenases Redutases Peroxidades e Hidrolases Oxidoredutases ENZIMAS BIOENERGÉTICA Classificação das enzimas. Catalisam transferências de elementos de uma molécula para outra . Incluem: Cinase Transcarboxilases Transaminases Transferases ENZIMAS BIOENERGÉTICA Classificação das enzimas. Catalisam as reações nas quais a clivagem de ligações é realizada pela adição de água. Incluem: Esterases Fosfatase Peptidases Hidrolases ENZIMAS BIOENERGÉTICA Classificação das enzimas. Catalisam reações nas quais grupos de elementos (H2O, CO2 e NH3) são removidos para formar uma ligação dupla ou são adicionados a uma ligação dupla existente. Sintetase Deaminases Descarboxilases Liases ENZIMAS BIOENERGÉTICA Classificação das enzimas. Classe heterogenia de enzimas que catalisam reações que atuam no rearranjo da estrutura de moléculas. Mutases Isomerases Epimerases Isomerases ENZIMAS BIOENERGÉTICA Classificação das enzimas. Catalisam a formação de ligação de duas moléculas de substrato. O ATP fornece energia para essas reações. Sintetase Carboxilases Ligases ENZIMAS BIOENERGÉTICA Fatores que afetam a atividade enzimática Catalisam a formação de ligação de duas moléculas de substrato. O ATP fornece energia para essas reações. Sintetase Carboxilases SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO BIOENERGÉTICA Os carboidratos armazenados provêem o corpo com uma forma de energia rapidamente disponível. 1g de CHO nos fornece aproximadamente 4kcal. CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS (4Kcal/g) Fonte de energia imediata Preservação de proteínas Ativador metabólico Combustível para o SNC Ingestão recomendada na dieta: 50 - 55% do total de calorias diária (McARDLE, KATCH & KATCH, 1998) Bioenergética Monossacarídeos = Açúcares simples (Glicose, Frutose) SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO CARBOIDRATOS Dissacarídeos = Combinação de dois monossacarídeos Sacarose (Glicose + Frutose) Maltose (Glicose + Glicose) Prof. Rafael Lana Bioenergética SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO CARBOIDRATOS Polissacarídeos = (Três ou mais monossacarídeos) - Amido O Glicogênio é o termo utilizado para polissacarídeos estocados no tecido animal. É sintetizado no interior das moléculas pela ligação de moléculas de glicose (centenas a milhares de moléculas de Glicose). Prof. Rafael Lana !g de CHO 4 Kcal Bioenergética Monossacarídeo Dissacarídeo Polissacarídeo GLICOSE/ FRUTOSE SACAROSE GLICOSE + FRUTOSE 3 OU MAIS MONOSSACARÍDEOS SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO CARBOIDRATOS Prof. Rafael Lana Bioenergética Glicogênio Polissacarídeo = glicose +glicose+ glicose..... Glicogenólise Hepática (Glicose para os tecidos) Muscular (Energia para a contração) SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO CARBOIDRATOS Prof. Rafael Lana GORDURAS (9Kcal/g) Formação da membrana celular Fonte reserva de energia Proteção e isolamento Carreador de vitaminas Depressor da fome Ingestão recomendada na dieta: 30% do total de calorias diária (10% de gordura saturada (McARDLE, KATCH & KATCH, 1998) Bioenergética SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO GORDURAS Relação mais forte entre C e H Gordura x intensidade do exercício 1g de gordura fornece 9Kcal Prof. Rafael Lana Oxidação de Gordura (uM/kg/min) Intensidade do exercício Duração do exercício Lesão Muscular e Taxa Metabólica de Repouso Após Exercício Resistido BRETT A. DOLEZAL, JEFFREY A. POTTEIGER, DENNIS J. JACOBSEN, and STEPHEN H. BENEDICT MEDICINE & SCIENCE IN SPORTS & EXERCISE - 1999 1800 2300 2200 2100 2000 1900 Basal Pós-24h Pós-48h Pós-72h TMB (Kcal) 2400 Treinados Não-Treinados 145 Kcal = 16g 200 1200 1000 800 600 400 Basal Pós-24h Pós-48h Pós-72h [CK] U.L -1 Não-Treinados Treinados Efeito Térmico da Alimentação (10%) Componentes Diários do Gasto Energético Taxa Metabólica de Repouso (60-75%) Efeito Térmico da Atividade Física (15-30%) Bioenergética SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO GORDURAS As gorduras podem ser classificadas como: Ácidos Graxos, Triglicerídeos, Fosfolipídios e Esteróides. Prof. Rafael Lana Bioenergética SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO GORDURAS Os Ácidos Graxos são constituídos por longas cadeias de carbono ligadas a um grupo carboxila (Carbono, Oxigênio e Hidrogênio). Principais tipos de gorduras utilizadas pelas células musculares como fonte de energia. Prof. Rafael Lana Bioenergética SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO GORDURAS Os Ácidos Graxos são armazenados no corpo na forma de Triglicerídeos (3 ácidos graxos + glicerol) Os AG alem de serem armazenados nas células adiposas também são armazenadas no músculo. Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Bioenergética Ácidos graxos Triglicerídeos Fosfolipídios Esteróides Glicerol + 3 AGL Glicerol Glicose Colesterol Estrutura da membrana SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO GORDURAS Prof. Rafael Lana Bioenergética SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO ESTERÓIDES O esteróide mais comum é o colesterol, componente de todas as membranas celulares e sintetizado em qualquer célula do organismo. O colesterol é necessário para a síntese de hormônios sexuais como o estrogênio, a progesterona e a testosterona. Prof. Rafael Lana (4Kcal/g) Formação das estruturas teciduais Formação da membrana celular Formação das enzimas Constituição do RNA e DNA PROTEÍNAS Ingestão recomendada na dieta: 15 - 20% do total de calorias diária (McARDLE, KATCH & KATCH, 1998) Bioenergética SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO PROTEÍNAS Pelo menos 20 tipos diferentes de aminoácidos são necessários para que o corpo forme vários tecidos, enzimas, proteínas plasmáticas, etc. 9 aminoácidos denominados essenciais não são produzidos pelo organismo e devem ser consumidos nos alimentos. Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Bioenergética Aminoácidos essenciais e não essenciais 1g de proteína fornece 4 Kcal Contribuição energética ALANINA GLICOSE Fígado SUBSTRATOS PARA O EXERCÍCIO PROTEÍNAS Prof. Rafael Lana Bioenergética FOSFATOS DE ALTA ENERGIA Embora o ATP não seja a única molécula transportadora de energia, ele é o mais importante, e sem quantidades suficientes de ATP a maioria das células morre rapidamente. Prof. Rafael Lana Bioenergética FOSFATOS DE ALTA ENERGIA O ATP é formado por uma porção de adenina, uma porção de ribose e três fosfatos ligados. Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Adenosina O | - O ~ – O || O O | ~ – O || O O | ~ – O || O AMP ADP ATP Bioenergética ATP ATP ATPase ADP + Pi + E FOSFATOS DE ALTA ENERGIA Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA As células musculares armazenam quantidades limitadas de ATP. Por esse motivo, como o exercício requer um suprimento constante de ATP para fornecer energia suficiente para a contração, devem existir vias metabólicas com produção rápida de ATP. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia Prof. Rafael Lana ATPASE + Pi + ENERGIA ATP ADP CREATINA FOSFATO (CP) + CREATINA QUINASE Cr + P + C ATP ADP ATPSINTETASE Cr + P Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia ATP-CP Prof. Rafael Lana ATP-CP ADP + Pi E CP ADP ATP Cr + Pi Creatina Quinase Pi + E ATPase Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia Prof. Rafael Lana SISTEMA ATP - CP Alterações do ATP e Creatina durante 14 segundos de esforço muscular máximo (sprint) Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE A Glicólise envolve a degradação da Glicose ou do Glicogênio para a formação de duas moléculas de Ácido Pirúvico ou de Ácido Lático. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE Simplificando , a Glicólise é uma via anaeróbica utilizada para transferir a energia das ligações de glicose para unir o Pi ao ADP. A glicólise ocorre no sarcoplasma da célula muscular e produz um ganho de 2 moléculas de ATP e duas moléculas de acido pirúvico ou lático por molécula de glicose. Prof. Rafael Lana Bioenergética Bioenergética Vias metabólicas Metabolismo Anaeróbico (Glicólise) Função Produção energética da glicólise Fases da glicólise Investimento de energia (fosforilação) Geração de energia E Pi ADP + ATP GLICOSE 2 Piruvato. 2 ATP Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE A glicólise é dividida em duas fases: a fase de investimento de energia e a fase de produção de energia. A glicólise ocorre no sarcoplasma da célula muscular e produz um ganho de 2 moléculas de ATP e duas moléculas de acido pirúvico ou lático por molécula de glicose. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE Prof. Rafael Lana (POWERS & HOWLEY, 2000) BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE Prof. Rafael Lana Bioenergética Bioenergética Vias metabólicas Metabolismo Anaeróbico (Glicólise) FASE DE INVESTIMENTO DE ENERGIA Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE (Geração de Energia) Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Bioenergética Bioenergética Vias metabólicas Metabolismo Anaeróbico (Glicólise) A razão da formação de lactato é a regeneração de NAD FASE DE GERAÇÃO DE ENERGIA Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Moléculas transportadoras Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo - NAD Flavina Adenina Dinucleotídeo - FAD Transporte de H+ geração de energia dentro da mitocôndria Bioenergética Bioenergética PIRUVATO LACTATO NADH + H+ NAD LDH Prof. Rafael Lana ENTRADA 1 Glicose 2 ADP 2 Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) SAÍDA 2 Piruvatos ou 2 Lactatos 2 ATP 2 NADH PRODUÇÃO DA GLICÓLISE ANAERÓBIA Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia A produção aeróbica de ATP ocorre no interior das mitocôndrias e envolve a interação de duas vias metabólicas cooperativas. CICLO DE KREBS (CK) CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS (C.T.E.) Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia A função primária do CK é o término da oxidação (remoção dos hidrogênios) dos carboidratos, das gorduras ou das proteínas com utilização de NAD e FAD como transportadores de hidrogênio Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Cadeia Transportadora de Elétrons A importância da remoção dos hidrogênios (em virtude dos elétrons que possuem) contem a energia potencial das moléculas dos alimentos. Tal energia pode ser utilizada na cadeia transportadora de elétrons a fim de combinar ADP + Pi para formar ATP. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Cadeia Transportadora de Elétrons O processo de produção aeróbica de energia é denominado fosforilação oxidativa. Tal produção é dividida em 3 etapas: 1 Geração de uma molécula fundamental (acetil-CoA); 2 Oxidação de acetil-CoA no CK; 3 Fosforilação Oxidativa (formação do ATP). Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Cadeia Transportadora de Elétrons 1º Etapa Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Cadeia Transportadora de Elétrons 2º Etapa Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Cadeia Transportadora de Elétrons 3º Etapa Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia A entrada no CK exige a preparação de uma molécula de dois carbonos o acetil-CoA. Este pode ser obtido por meio das vias de degradação dos Carboidratos, Gorduras ou Proteínas. Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia A formação de acetil-CoA (molécula de 2 carbonos) advinda do piruvato (molécula de 3 carbonos) necessita que o mesmo seja clivado, perdendo assim um carbono na forma de CO2. Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Em seguida o acetil-CoA se combina com o oxaloacetato (molécula de 4 carbonos) para formar citrato (molécula de 6 carbonos). Ciclo de Krebs O que se segue é uma serie de reações para regenerar o oxaloacetato e duas moléculas de CO2 e a via recomeça. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia A principal função do CK é remover hidrogênios e a energia associada a esses hidrogênios de vários substratos envolvidos no ciclo . Ciclo de Krebs A cada volta do CK obtemos a formação de 3 NADH e 2 FADH. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Para cada par de elétrons que passa pela cadeia transportadora de elétrons do NADH para o oxigênio, há disponibilidade de energia suficiente para formar 2,5 ATP . Ciclo de Krebs Para cada molécula de FADH formada, a energia disponível é capaz de formar 1,5 ATP. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Alem da formação de NADH e FADH o CK tambem é responsavel pela formacao direta de um composto rico em energia. A guanosina trifosfato (GTP) Ciclo de Krebs O GTP transfere seu grupo fosfato para o ADP a fim de formar o ATP. (Fosforilação no Substrato) Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Como as gorduras e proteinas são submetidas ao metabolismo aeróbico? Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Gorduras As gorduras são degradadas, formando acido graxo e Glicerol Os ácidos graxos por sua vez, sofrem uma série de reações para formar então a Acetil CoA. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Proteinas Durante o exercicio, as proteinas contribuem com 2 a 15% do combustível utilizado. Elas podem entrar nas vias bioenergéticas por diversos locais. No entanto o primeiro passo é a degradação das proteínas em subunidades, os aminoácidos O que ocorre a seguir depende do aminoácido envolvido. Ele pode ser precursor da formação da glicose como também da Acetil Coa e outros intermediarios do CK. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Ciclo de Krebs Em resumo o CK completa a oxidação dos carboidratos, gorduras e proteínas, produz CO2 e fornece eletrons que são passados pela cadeia transportadora de elétrons a fim de fornecer energia para a produção aeróbica de ATP. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Cadeia Transportadora de Elétrons Produção Aeróbica de Energia ocorre nas Mitocondrias (Fosforilação Oxidativa) Os elétrons removidos dos atomos de hidrogenio são passados por uma série de transportadores de elétrons, os Citocromos. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Cadeia Transportadora de Elétrons Durante essa passagem de elétrons é liberada energia suficiente para refosforilar o ADP e formar ATP em três locais diferentes. Curiosamente a medida que os eletrons passam pela cadeia de transporte de eletrons, são formadas moléculas altamente reativas (radicais livres). Quantidades elevadas dessas substancias são prejudiciais ao músculo e podem causar fadiga muscular. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Cadeia Transportadora de Elétrons Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Cadeia Transportadora de Elétrons Hipótese Quimiosmótica Pares de elétrons da NADH e FADH passam por uma série de compostos que sofrem oxidação e redução, com energia suficiente sendo liberada para sintetizar ATP em três locais ao longo da via. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Cadeia Transportadora de Elétrons Hipótese Quimiosmótica Devido ao local de entrada de NADH e FADH cada molécula fornece energia para sintetizar 2,5 e 1,5 ATP respectivamente. Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Cadeia Transportadora de Elétrons Hipótese Quimiosmótica No final da cadeia o oxigênio aceita os elétrons que foram passados e se combina com os hidrogênios para formar água. Se não houver O2 disponível a fosforilação oxidativa não é possivel e a produção de ATP deve ocorrer por meio do metabolismo anaeróbico. Prof. Rafael Lana HIPÓTESE QUIMIOSTÁTICA Cada NADH acarreta o bombeamento de 3 pares de H+ através da membrana mitocondrial interna pela cadeia transportadora de elétrons e cada FADH bombeia apenas 2 pares de H+. Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Hipótese Quimiosmótica Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Hipótese Quimiosmótica O oxigênio é o aceptor final do hidrogênio após o processo de formação do ATP Prof. Rafael Lana HIPÓTESE QUIMIOSTÁTICA O acúmulo de H+ entre as membranas gera um gradiente de H+; Forte propulsão para que o H+ se difunda de volta através da membrana interna; H+ somente consegue atravessar a membrana pelos canais de H+; O movimento dos íons H+ através desses canais libera energia suficiente para recombinar ADP com o Pi para formar ATP. Bioenergética Contagem da Produção Aeróbica de Energia No final da cadeia o oxigênio aceita os elétrons que foram passados e se combina com os hidrogênios para formar água. Se não houver O2 disponível a fosforilação oxidativa não é possivel e a produção de ATP deve ocorrer por meio do metabolismo anaeróbico. Prof. Rafael Lana Processos metabólicos Produtos de Alta Energia ATP a partir da Fosforilação Subtotal de ATP Glicólise 2 ATP _____ 2 ATP Na presença do O2 2 NADH 5 ATP 7 ATP Ácido pirúvico em Acetil CoA 2 NADH 5 ATP 12 ATP Ciclode Krebs 2 GTP _____ 14 ATP 6 NADH 15 ATP 29 ATP 2 FADH 3 ATP 32ATP TOTAL 32 ATP Bioenergética Contagem da Produção Aeróbica de Energia 976kJ.mol de Glicose (232kcal) Eficiência da respiração 30,5 kJ.mol de ATP 32 moles de ATP/mol de Glicose 2870 X ÷ 34% 66% CALOR A oxidação da glicose a CO2 e H2O, libera 2870 kJ⋅mol (686 kcal) = Bioenergética Eficiência da Fosforilação Oxidativa Prof. Rafael Lana Bioenergética Controle da Bioenergética Prof. Rafael Lana Inibição Enzima limitadoras Enzima Alostéricas (reguladas por moduladores) Substância 1 Substância 2 Substância 3 Substância 4 Produto Enzima D Enzima C Enzima B Enzima A Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Controle do sistema ATP-CP ADP + Pi E CP ADP ATP Cr + Pi Creatina Quinase Pi + Bioenergética Controle da Bioenergética Prof. Rafael Lana Prof. Rafael Lana Bioenergética Controle da Bioenergética Controle do sistema ATP-CP Relação da quebra da CP e produção de ATP Prof. Rafael Lana Controle da Glicólise Fosfofrutoquinase Fosforilase Bioenergética Controle da Bioenergética Prof. Rafael Lana (POWERS & HOWLEY, 2000) BIOENERGÉTICA Produção Anaeróbica de Energia GLICÓLISE Controle do CK Isocitrato desidrogenase Cadeia transportadora de elétrons ADP + Pi CA++ Citocromo Oxidase ADP + Pi ATP Bioenergética Controle da Bioenergética Prof. Rafael Lana Bioenergética Controle da Bioenergética Prof. Rafael Lana Bioenergética BIOENERGÉTICA Produção Aeróbica de Energia Ciclo de Krebs Prof. Rafael Lana Contribuição da Produção Aeróbica/Anaeróbica de ATP duranteExerc. Máx como função da duração do evento Duração do Exercício Máximo Segundos Minutos Glicólise 10 30 60 2 4 10 30 60 120 Porcent. de prod. Aeróbica 10 20 30 40 65 85 95 98 99 Porcent. de prod. Anaeróbica 90 80 70 60 35 15 5 2 1 Bioenergética Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP Prof. Rafael Lana Bioenergética Interação entre Produção Aeróbica / Anaeróbica de ATP Prof. Rafael Lana OBRIGADO FEEDBACK NEGATIVO CONTRIBUIÇÃO AERÓBIA E ANAERÓBIA 100m rasos - Seul 1988 Estados Unidos Canadá Ben Johnson Carl Lewis X CINEMÁTICA LINEAR 133 133 percurso (m) Ben Johnson Carl Lewis tempo (s) velocidade (m/s) tempo (s) velocidade (m/s) 0-10 1,83 5,46 1,89 5,29 10-20 1,04 9,62 1,07 9,35 20-30 0,93 10,75 0,94 10,64 30-40 0,86 11,63 0,89 11,24 40-50 0,84 11,90 0,86 11,63 50-60 0,83 12,05 0,83 12,05 60-70 0,84 11,90 0,85 11,76 70-80 0,85 11,76 0,85 11,76 80-90 0,87 11,49 0,86 11,63 90-100 0,90 11,11 0,88 11,36 134 134 135 135 TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO Evolução da captação de oxigênio na transição do repouso ao exercício submáximo TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO Tempo necessário para atingir o estado estável na transição do repouso para o exercício é menor em atletas treinados devido a maior adaptação aeróbia RECUPERAÇÃO E RESPOSTAS METABÓLICAS EXERCÍCIO LEVE EXERCÍCIO INTENSO EPOC Porção rápida representa o oxigênio necessário para ressintetizar o ATP e o CP armazenados e repor os estoques teciduais de O2. Porção lenta representa a conversão oxidativa do ácido lático em glicose no fígado (80% EPOC). CAPTAÇÃO DE O2 DURANTE TESTE INCREMENTAL VO2 Máximo Ausência de aumento do VO2 instantâneo durante o aumento da intensidade do esforço (carga de trabalho), caracterizando um PLATÔ no final do exercício. Protocolo máximo esteira (ACSM) Um dos testes máximos mais utilizados Facilidade de aplicação Atletas necessidade de esteira que atinja mais do que 16 km/h Protocolo máximo esteira (ACSM) Velocidade inicial: Sedentários: 4-5 km/h Ativos: 5-6 km/h Treinados: 7-8 km/h Atletas: 9-10km/h Protocolo máximo esteira (ACSM) Caminhada: VO2máx = (0,1 x V) + (1,8 x V x Fração de Inclinação) + 3,5 Corrida: VO2máx = (0,2 x V) + (0,9 x V x Fração de Inclinação) + 3,5 V = velocidade (m/min) VO2máx = mL/kg/min LIMIAR DE LACTATO Ponto de equilíbrio entre os sistemas aeróbio e anaeróbio; Equilíbrio entre produção e remoção de lactato; Intensidade de esforço equivalente a um valor de 4 a 7 mm de lactato Indivíduos não treinados = 50 – 60% Vo2 máx; Indivíduos treinados = 65 – 80% Vo2 máx. LIMIAR DE LACTATO Alterações do lactato durante exercício incremental POTENCIAIS CAUSAS DO LIMIAR REMOÇÃO DE LACTATO AERÓBIO ANTES OU DEPOIS DO RESISTIDO??? FADIGA PERIFÉRICA Sistema ATP-CP Falta de substrato (CP) Sistema Anaeróbio Lático Excesso de lactato Acúmulo de H+ Alteração do PH Sistema aeróbio Falta de substrato (Glicogênio) Falta de Oxigênio SELEÇÃO DE SUBSTRATO DURANTE O EXERCÍCIO Conceito de cruzamento, a contribuição dos carboidratos aumenta proporcional ao aumento da intensidade do exercício. INTENSIDADE E FONTE DE SUBSTRATO CAMINHAR OU CORRER PARA EMAGRECER????? DURAÇÃO DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DE SUBSTRATO Desvio do metabolismo de carboidrato para o de gordura durante exercício prolongado QUANTO TEMPO DEVO ME EXERCITAR PARA EMAGRECER??? DURAÇÃO DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DE SUBSTRATO % da energia das fontes de substratos Atletas de endurance altamente treinados QUANTO TEMPO DEVO ME EXERCITAR PARA EMAGRECER??? RESERVAS DE ENERGIA CARBOIDRATOS: Glicogênio Muscular Glicogênio Hepático Glicose sangüínea GORDURAS: Adipócitos (Triglicerídeos) Músculos Ácidos graxos livres LACTATO: Ciclo de Cori NEOGLICOGÊNESE CICLO DE CORI RESUMO DAS ADAPTAÇÕES SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO: Aumento de CP Aumento de ATP SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO: Aumento da velocidade das reações Aumento da tolerância ao lactato Aumento da remoção do lactato SISTEMA AERÓBIO: Aumento da entrada de O2 Aumento do estoque de glicogênio
Compartilhar