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1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 Professora: Anna Florência de Carvalho Martins Pinto 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE MONOGRAFIA: 
estrutura, elaboração e apresentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
01 agosto 2011 
 2
SUMÁRIO 
 
01 PESQUISA ................................................................. 03 
 
02 PROJETO DE PESQUISA ...................................................... 13 
 
03 MODELO DO PROJETO DE PESQUISA ............................................ 38 
 
5 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO: NBR 14724 ABRIL 2011 .................... 46 
 
4 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO NBR 14724 ABRIL 2011 ........ 65 
 
06 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................... 75 
 
APOSTILA ELABORADA PELA PROFª ANNA FLORÊNCIA DE CARVALHO MARTINS PINTO 
PROFESSORA ITULAR DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO DA PUC-MINAS BH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3
Assunto: Pesquisa 
 
Pesquisa 
Anna Florência Martins Pinto 
1 O QUE É PESQUISA? 
 Cervo e Bervian (1976, p. 65) definem pesquisa como uma atividade voltada 
para a solução de problemas, descobrindo respostas para perguntas, através do 
emprego de processos científicos. 
 Para Asti Vera citado por Almeida (1996, p. 101), o ponto inicial de uma 
pesquisa é a existência de um problema que “deverá definir, examinar, avaliar e 
analisar criticamente para, em seguida, ser tentada sua solução.”. 
 Segundo Almeida (1996, p. 101) a pesquisa consiste na coleta de dados que 
o autor realizará para, avaliando as informações obtidas nas fontes consultadas, 
decidir-se sobre a conveniência de prosseguir o projeto traçado, seguir para 
novo rumo ou delimitar, diminuindo ou ampliando o plano inicialmente traçado. 
Almeida (1996, p. 102) classifica fontes de pesquisa em: fontes 
bibliográficas (livros, revistas etc. (suporte físico e internet)); fontes 
fonográficas (gravações em CD, DVD etc.); fontes iconográficas (gravações em 
microfilmes, slides, transparências, retratos, gravuras, pinturas, imagens, 
estátuas etc.) e fontes pessoais (pesquisadores, técnicos, cientistas, docentes 
etc.). Assim, a coleta de dados deverá estar apoiada em alguma ou algumas 
destas fontes. 
 
2 POR QUE SE FAZ PESQUISA? 
 
 Existem várias razões para realizar uma pesquisa, podendo ser 
classificadas em dois grandes grupos: razões de ordem intelectual e razões de 
ordem prática. (GIL, 1996, p. 19-20). 
As razões de ordem intelectual decorrem do desejo de conhecer pela própria 
satisfação de conhecer e dá origem a pesquisa pura. 
 As razões de ordem prática decorrem do desejo de conhecer com vistas a 
fazer algo de maneira mais eficiente ou eficaz, devendo seus resultados ser 
utilizados imediatamente na solução de problemas da realidade e dá origem a 
pesquisa aplicada. 
Entretanto, é conveniente destacar que estes dois grupos de pesquisa não 
são mutuamente exclusivos, pois “a ciência objetiva tanto o conhecimento em si 
mesmo quanto as contribuições práticas decorrentes desse conhecimento.“. Uma 
 4
pesquisa sobre problemas práticos pode conduzir à descoberta de princípios 
científicos, do mesmo modo que uma pesquisa pura pode fornecer conhecimentos 
passíveis de aplicação prática imediata. (GIL, 1996, p. 19-20). 
 
3 COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS? 
 
 Para fazer classificação de algum objeto é necessário basear-
se em algum critério. Com relação às pesquisas é usual classificá-
-las de acordo com 2 critérios: pesquisas com base em seus objetivos 
e com base nos procedimentos técnicos utilizados. (GIL, 1996, p. 
45). 
 
3.1 Classificação da pesquisa com base em seus objetivos 
 
 De acordo com o presente critério as pesquisas classificam-se 
em exploratórias, explicativas e descritivas. 
 
3.1.1 Pesquisa exploratória 
 
 A pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e 
técnicas para a elaboração de uma pesquisa. Objetiva oferecer 
informações sobre o objeto de pesquisa e orientar a formulação de 
hipótese. Cruz e Ribeiro (2004, p. 17) dão como exemplo deste tipo 
de pesquisa a monografia de conclusão do curso de graduação. 
Segundo Almeida (1996, p. 104), o investigador, na pesquisa 
exploratória, tem como objetivo definir de forma clara e precisa, o 
problema, descrevendo comportamentos, definindo e classificando 
fatos e variáveis (ALMEIDA, 1996, p. 104). 
A pesquisa exploratória consiste no passo inicial de qualquer 
investigação, contribuindo assim com a aquisição de embasamento para 
realizar posteriores pesquisas, pela experiência e auxílio que traz. 
Limita-se a definirem objetivos e buscar maiores informações e 
idéias novas sobre o tema em questão, familiarizando-se com ele. 
As pesquisas exploratórias envolvem levantamento bibliográfico, 
entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema 
pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão (SELLITZ e apud 
GIL, 1996, p. 45). 
 5
Embora o planejamento da pesquisa exploratória seja bastante flexível, na 
maioria dos casos assume a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso 
(GIL, 1996, p. 45). 
 
3.1.2 Pesquisas explicativas 
 
 A pesquisa explicativa tem como preocupação principal 
identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fatos, 
sendo o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da 
realidade, porque identifica e explica à razão, o porquê das coisas, 
a causa. Por este motivo, é considerado o tipo mais complexo e 
delicado de pesquisa, já que o risco de cometer erros aumenta 
consideravelmente. 
 Pode-se afirmar que o conhecimento científico está assentado 
nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos. Isto não 
significa, porém que as pesquisas exploratórias e descritivas tenham 
menos valor, porque quase sempre constituem etapa prévia 
indispensável para que se possam obter explicações científicas. Uma 
pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, 
posto que a identificação dos fatores que determinam um fato exige 
que este esteja suficientemente descrito e detalhado (GIL, 1996, p. 
47). 
 
3.1.3 Pesquisas descritivas 
 
 A pesquisa descritiva tem como objetivo observar, registrar, 
ordenar, analisar, interpretar os dados ou fatos colhidos da própria 
realidade, sem manipulá-los, isto é, sem a interferência do 
pesquisador. (ALMEIDA, 1996, p. 104). 
 Assim, para coletar tais dados, utiliza-se de técnicas 
específicas, tais como: entrevista, formulário, questionário, teste 
e observação. (ALMEIDA, 1996, p. 104). 
 A pesquisa descritiva é realizada, sobretudo nas áreas das 
Ciências Sociais e Psicológicas. 
A pesquisa descritiva difere-se da pesquisa experimental, 
porque procura classificar, explicar e interpretar fatos que ocorrem 
espontaneamente, enquanto a pesquisa experimental pretende 
demonstrar as causas ou o modo pelo qual um fato é produzido. 
 6
A literatura sobre o tipo de pesquisa é vasta e variada, 
encontrando-se assim, várias classificações de pesquisa. Não cabe, 
neste texto, enumerar todos os aspectos que a pesquisa possa abordar 
ou transcrever todas as classificações já apresentadas. A seguir 
serão identificados e caracterizados os tipos mais usuais de 
pesquisa, independente de qualquer classificação: 1-pesquisa 
bibliográfica, 2- pesquisa documental, 3- pesquisa de campo, 4- 
estudo de caso, 5- pesquisa de opinião, 6- pesquisa de motivação, 7- 
pesquisa histórica, 8- pesquisa experimental e 11- pesquisa-ação. 
 
1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
 
Segundo Lakatose Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se 
do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre 
o assunto que está sendo pesquisado em livros, enciclopédias, revistas, jornais, 
folhetos, boletins, monografias, teses, dissertações e material cartográfico. 
Pretende-se, assim, colocar o pesquisador em contato direto com todo material 
(fontes) já escrito sobre o mesmo. 
 Gil (1996, p. 49-50) classifica fontes biliográficas em: livros de leitura 
corrente, livros de referência, publicações periódicas e impressos diversos. 
 Os livros de leitura corrente constituem as fontes bibliográficas por 
excelência e podem ser classificados como de leitura corrente ou de referência. 
 Os livros de leitura corrente abrangem as obras referentes aos diversos 
gêneros literários (romance, poesia, teatro etc.) e também as obras de 
divulgação, isto é, as que objetivam proporcionar conhecimentos científicos ou 
técnicos. 
 Os livros de referência, também chamados livros de consulta, são aqueles 
que possibilitam à rápida obtenção das informações requeridas, como também, a 
rápida localização das obras que as contêm. 
 Assim, têm-se os livros de referência informativa, que contém a informação 
que se busca em dicionários, enciclopédias, anuários e almanaques e os livros de 
referência remissiva, que remetem a outras fontes tais como os catálogos, que 
são constituídos por uma lista ordenada das obras de uma coleção pública ou 
privada. 
 Publicações periódicas “são aquelas editadas em fascículos, em intervalos 
regulares ou irregulares, com a colaboração de vários autores, tratando de 
assuntos diversos, embora relacionados a um objetivo mais ou menos definido.” 
 7
(GIL, 1996, p. 50), sendo os jornais e revistas seus principais tipos. Observa-
se que enquanto a matéria dos jornais se caracteriza principalmente pela 
rapidez, a das revistas tende a ser muito mais profunda e melhor elaborada. 
 De acordo com Medeiros (2003, p. 48) a pesquisa bibliográfica 
significa o levantamento bibliográfico que existe a respeito do 
assunto que se deseja estudar e apresenta quatro etapas: 
a) identificação: esta etapa consiste em fazer o levantamento 
bibliográfico sobre o tema da pesquisa, utilizando-se de 
catálogos de editoras, livrarias, de órgãos públicos, de 
entidades de classe, de universidades, de bibliotecas etc.; 
b) localização: após o levatamento bibliográfico sobre a 
temática passa a localizar as obras específicas, a fim de 
conseguir as informações necessárias; 
c) compilação: localizadas as fontes, passa para a fase da 
obtenção e reunião do material desejado; 
d) fichamento: de posse da fontes reunidas passa para a fase 
da transcrição dos dados em fichas, para posterior consulta 
e referência, devendo-se anotar os elementos essenciais ao 
trabalho. Portanto, essas anotações devem ser completas, 
claramente redigidas e fiéis ao original. 
 Medeiros (2003, p. 48) classifica também, os textos (fontes) 
utilizados numa pesquisa em: 
a) primários: livros, jornais, periódicos, artigos e 
relatórios; 
b) secundários: bibliografias, resumos, traduções, textos 
produzidos pelos serviços de documentação; 
c) terciários: estudos recapitulativos. 
 Concluindo, qualquer tipo de pesquisa em qualquer área do 
conhecimento, supõe e exige pesquisa bibliográfica prévia, quer para 
o levantamento da situação em questão, quer para a fundamentação 
teórica. (CERVO; BERVIAN, 1976, p. 69). 
 
2 PESQUISA DOCUMENTAL 
 
 A pesquisa documental apresenta grande semelhança com a 
pesquisa bibliográfica, diferenciando essencialmente na natureza das 
fontes de cada uma. 
 8
 Na pesquisa bibliográfica as fontes são constituídas, 
sobretudo por material impresso localizado nas bibliotecas: livros, 
revistas, jornais etc. 
 Na pesquisa documental as fontes são muito mais diversificadas 
e dispersas, podendo identificar os documentos de “primeira mão” e 
os “de segunda mão.”. (GIL, 1996, p. 51). 
 Os “documentos de primeira mão” consistem naqueles que ainda 
não receberam nenhum tratamento analítico, tais como: os documentos 
conservados em arquivos de órgãos públicos e instituições privadas, 
tais como associações científicas, igrejas, sindicatos, partidos 
políticos etc. Incluem-se também outros documentos como cartas 
pessoais, diários, fotografias, gravações, memorandos, regulamentos, 
ofícios, boletins etc. 
 Os documentos ”de segunda mão” consistem naqueles que de 
alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, 
relatórios de empresas, tabelas estatísticas etc. 
 
3 PESQUISA DE CAMPO 
 
 A pesquisa de campo consiste em observar e coletar os dados, 
tal como ocorrem espontaneamente, no próprio local em que se deu o 
fato em estudo, caracterizando-se pelo contato direto com o mesmo, 
sem interferência do pesquisador. (LAKATOS; MARCONI, 1996, p. 75). 
 Não se deve confundir pesquisa de campo com coleta de dados, 
pois todas as pesquisas necessitam de coleta dos dados, porém na 
pesquisa de campo, os dados são coletados in loco; com objetivos já 
determinados, discriminando suficientemente e objetivamente o que é 
coletado. (SILVA, 2003, p. 63). 
 Ao fazer pesquisa de campo pode-se utilizar das técnicas de: 
entrevista, questionário, observação simples, participante ou não e 
sistemática e teste. 
 
4 ESTUDO DE CASO 
 
O estudo de caso caracteriza-se pelo estudo profundo e exaustivo de um ou 
de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado conhecimento. 
 9
Para Almeida (1996, p. 106) o estudo de caso “objetiva coletar e analisar 
informações sobre uma determinada comunidade, ou indivíduo em particular, a fim 
de registrar dados variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa.”. 
A origem do estudo de caso é bastante remota e prende-se ao método 
introduzido por Laugdell no ensino jurídico nos Estados Unidos, mas sua difusão 
está ligada à prática psicoterapêutica caracterizada pela reconstrução da 
história do indivíduo, bem como ao trabalho dos assistentes sociais junto a 
indivíduos, grupos e comunidades. 
Atualmente, o estudo de caso é usado na investigação de 
fenômenos de diversas áreas do conhecimento e pode ser visto como 
técnica psicoterápica, como método didático ou como método de 
pesquisa. Então, como método de pesquisa, pode ser definido como: 
 
um conjunto de dados que descrevem uma fase ou a 
totalidade do processo social de uma unidade, em suas 
várias relações internas e nas suas fixações culturais, 
quer seja essa unidade uma pessoa, uma família, um 
profissional, uma instituição social, uma comunidade ou 
uma nação (YOUNG, 1960 apud. GIL, 1996, p. 59). 
 
 Uma das características do estudo de caso é a flexibilidade, 
que significa que é impossível estabelecer um roteiro rígido que 
determine com precisão como deverá ser desenvolvida a pesquisa. 
Todavia, na maioria dos estudos de casos é possível distinguir 
quatro fases: 
 a) delimitação da unidade-caso; 
 b) coleta de dados; 
 c) análise e interpretação dos dados; 
 d) redação do relatório (GIL, 1996, p. 12). 
 O estudo de caso apresenta a vantagem de ser um estímulo a 
novas descobertas. Em virtude da flexibilidade do planejamento do 
estudo de caso, o pesquisador, ao longo de seu processo, mantém-se 
atento a novas descobertas. É freqüente o pesquisador dispor de um 
plano inicial e, ao longo da pesquisa, ter o seu interesse 
despertado por outros aspectos que não havia previsto. E, muitas 
vezes, o estudo desses aspectos torna-se mais relevante para a 
solução do problema do que os considerados inicialmente. Daí por que 
o estudo de caso é altamente recomendado para a realização de 
estudosexploratórios. 
 
 10 
5 PESQUISA DE OPINIÃO 
 
 Consiste em procurar saber atitudes, pontos de vista e 
preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com o 
objetivo de tomar decisões. 
 “Visa identificar a opinião de uma comunidade, constatar as 
falhas, descrever condutas e reconhecer interesses e outros 
comportamentos, a fim de levar à tomada de decisões.” (ALMEIDA, 
1996, p. 105). 
 
6 PESQUISA DE MOTIVAÇÃO 
 
Para Almeida (1996, p. 105), a pesquisa de motivação pretende 
coletar e analisar razões do comportamento de um grupo ou 
comunidade, tendo como objetivo reconhecer as razões do 
comportamento do grupo frente a uma situação peculiar. 
 
7 PESQUISA HISTÓRICA 
 
 Consiste em descrever e comparar usos, costumes, tendências e 
diferenças, através da documentação do passado. (ALMEIDA, 1996, 
p.106). 
 
8 PESQUISA EXPERIMENTAL 
 
A pesquisa experimental é mais freqüente nas Ciências 
Tecnológicas e nas Ciências Biológicas e tem como objetivo 
demonstrar como e por que determinado fato é produzido. (ALMEIDA, 
1996, p. 106-107). 
Portanto, na pesquisa experimental o pesquisador procura 
refazer as condições de um fato a ser estudado, para observá-lo sob 
controle. Para tal, se utilizam de local apropriado, aparelhos e 
instrumentos de precisão para demonstrar as causas ou o modo pelo 
qual um fato é produzido, proporcionando assim o estudo de suas 
causas e efeitos. (KELLER; BASTOS, 1991, p. 54). 
 Koche (1997, p. 124-125) salienta que na área das Ciências Humanas e 
Ciências Sociais, além dos problemas éticos envolvidos, é muito difícil 
 11 
operacionalizar a manipulação a priori das variáveis, pela natureza dessas 
variáveis. 
 
9 PESQUISA-AÇÃO 
 
 Thiollent citado por Gil (1996, p. 60) define a pesquisa-ação 
como 
 
[...] um tipo de pesquisa com base empírica que é 
concebida e realizada em estreita associação com uma 
ação ou com a resolução de um problema coletivo e no 
qual os pesquisadores e participantes representativos da 
situação ou do problema estão envolvidos de modo 
cooperativo ou participativo. 
 
 A pesquisa-ação tem sido objeto de controvérsia, em certos 
meios, sendo vista como desprovida da objetividade que caracteriza 
os procedimentos científicos, em virtude de exigir o envolvimento 
ativo do pesquisador e a ação por parte das pessoas envolvidas no 
problema. Mas, para outros, vem sendo reconhecida como muito útil, 
sobretudo por pesquisadores identificados por ideologias 
“reformistas” e “participativas.” (GIL, 1996, p. 60). 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Maria Lúcia Pacheco de. Tipos de pesquisa. In: ALMEIDA, Maria Lúcia 
Pacheco de. Como elaborar monografias. 4. ed. rev. e atual. Belém: Cejup, 1996. 
Cap. 4, p. 101-110. 
 
ALMEIDA JÚNIOR, João Baptista de. O estudo como forma de pesquisa. In: CARVALHO, 
M. Cecília (Org.). Construindo o saber. Campinas: Papirus, 1988. p. 107-129. 
 
ASTI VERA, Armando. A pesquisa e seus métodos. In: ASTI VERA, Armando. 
Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976. p. 7-13. 
 
BARROS, Aidil; LEHFELD, Neide. A pesquisa científica. In: BARROS, Aidil; 
LEHFELD, Neide. Fundamentos de metodologia. 2. ed. ampl. São Paulo: Mc Graw-Hill 
do Brasil, 2000. p. 87-121. 
 
CERVO, Amado; BERVIAN, Pedro. A pesquisa. In: CERVO, Amado; BERVIAN, 
Pedro. Metodologia Científica. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 
1976. p. 65-70. 
 
 12 
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Tipos de pesquisa. In: CRUZ, Carla; 
RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: teoria e prática. 2. ed. Rio 
de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004. Cap. 2, p. 17-23. 
 
GIL, Antônio Carlos. Como classificar as pesquisas? In: GIL, Antônio Carlos. 
Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. Cap. 4, p. 45-62. 
 
KELLER, Vicente; BASTOS, Cleverson. Pesquisa científica. In: KELLER, Vicente; 
BASTOS, Cleverson. Aprendendo a aprender. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. p. 54-
58. 
 
KÖCHE, José Carlos. Tipos de pesquisa. In: KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de 
Metodologia Científica. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 122-
126. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Pesquisa. In: 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnica de pesquisa. 
3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1996. p. 15-123. 
 
MEDEIROS, João Bosco. Pesquisa científica. In: MEDEIROS, João Bosco. 
Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. 
ed. São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 2, p. 41-55. 
 
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro de. Elaborando projeto de pesquisa. In: SILVA, 
Antonio Carlos Ribeiro de Metodologia da pesquisa aplicada à Contabilidade; 
orientações de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. 
São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 3, p. 47-77. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
Assunto: PROJETO DE PESQUISA 
PROJETO DE PESQUISA 
 
Anna Florência Martins Pinto 
 
Todo trabalho científico nasce de uma dificuldade ou 
questionamento que deve ser cuidadosamente formulado. Assim, o 
pesquisador inicia o planejamento de seu estudo do qual resultará 
num projeto de pesquisa. 
Pesquisa não se traduz no simples ato de abordar um problema 
através da aplicação direta de questionários ou de outro instrumento 
qualquer. Tal atitude é considerada como improvisação, como falta de 
planejamento da pesquisa. Sem um projeto de pesquisa, os 
pesquisadores lançam-se a um trabalho inseguro, desordenado, 
resultando em desperdício de esforços, tempo e recursos. (BARROS; 
LEHFELD, 1997, p. 18). 
De acordo com Lakatos e Marconi (1987, p. 99) em uma pesquisa 
nada se faz ao acaso. Desde a escolha do tema, fixação dos 
objetivos, determinação da metodologia, coleta de dados, sua análise 
e interpretação para a elaboração do relatório final, tudo é 
previsto no projeto de pesquisa. Este, portanto, deve responder às 
questões fundamentais: 
 
a) o que fazer? definição do tema e problema; 
b) por que fazer? justificativa da escolha do tema; 
c) para que fazer? propósito do estudo – objetivos; 
d) quando fazer? cronograma de execução; 
e) onde fazer? local - campo da pesquisa; 
f) com que fazer? recursos – custeio; 
g) como fazer? Metodologia; 
h) feito por quem? pesquisador (es). 
 
 Todo pesquisador, no início da elaboração do projeto de pesquisa, deverá 
ter uma atitude reflexiva diante do suposto problema a ser pesquisado. Antes 
mesmo de definir o que realmente deseja pesquisar, o pesquisador, precisa de ter 
um conhecimento pleno de informações metodológicas, necessárias ao 
 14 
desenvolvimento do projeto de pesquisa, o que poderá ser feito, aplicando a 
técnica de leitura analítica em textos que contenham tais informações 
 Segundo Gil (1996, p. 20) para ter sucesso ao fazer uma pesquisa é 
necessário observar e refletir sobre certas qualidades intelectuais e sociais do 
pesquisador, dentre as quais se destacam: conhecimento do assunto a ser 
pesquisado; curiosidade; criatividade; integridade intelectual; atitude 
autocorretiva; sensibilidade social; imaginação disciplinada; perseverança e 
paciência; confiança na experiência. 
 O processo de pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige 
que suas ações sejam efetivamente planejadas, sendo assim considerado o 
planejamento como a primeira fase da pesquisa. 
 O planejamento da pesquisa concretiza-se frente à elaboração de um 
projeto, que consiste em um documento no qual deverá explicitar as ações a serem 
desenvolvidas ao longo do seu processo, sendo assim, do interesse do pesquisador 
proceder à sua elaboração. 
 Desta forma, oprojeto deve, portanto, especificar os objetivos da 
pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de 
pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados. Deve, 
ainda, esclarecer sobre o cronograma a ser seguido no decorrer da pesquisa como 
também fazer a indicação dos recursos humanos, financeiros e materiais 
necessários para assegurar o êxito da pesquisa. 
 
ELEMENTOS DO PROJETO DE PESQUISA 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Tema 
1.2 Objeto (delimitação do tema) 
1.3 Problematização 
1.4 Objetivos 
1.4.1 Objetivo geral 
1.4.2 Objetivos específicos 
1.5 Justificativa 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3 METODOLOGIA DE PESQUISA (Tipos e técnicas de pesquisa) 
 
4 CRONOGRAMA 
 
REFERENCIAS 
 
 15 
A seguir serão apresentadas orientações de como elaborar cada 
elemento do Projeto de Pesquisa 
 
1 CAPA (Fonte 12 para toda a capa) 
 
 Proteção externa do projeto, contendo os dados essenciais que 
o identificam: nome da Instituição (letras maiúsculas negritadas), 
Instituto e Curso centralizados na margem superior com letras 
minúsculas negritadas e espaço simples entre eles. 
 O nome completo do autor ou autores vem centralizado no meio 
da folha com letras minúsculas, negritadas e espaço simples entre 
eles. 
 O Título do projeto vem centralizado no meio da folha com 
letras maiúsculas negritadas. 
 O subtítulo vem separado do título por dois pontos e espaço 
simples entre eles, letras minúsculas, negritadas. 
 Quando o título e/ou subtítulo ocuparem mais de uma linha, 
deve-se usar o espaço simples entre elas. 
 O local e data de entrega do projeto são centralizados na 
margem inferior com letras minúsculas negritadas. 
 
2 FOLHA DE ROSTO (Fonte 12 para toda a folha de rosto) 
 
 O nome completo do autor vem centralizado na margem superior 
com letras minúsculas sem negrito, em ordem alfabética e espaço 
simples entre as linhas dos mesmos. 
 As normas para título e subtítulo são as mesmas da capa. 
 A nota de apresentação consiste em indicar a natureza 
acadêmica do trabalho (projeto de pesquisa), contendo nome da 
Disciplina, Curso, Instituto e Instituição em que é apresentado, 
vindo logo abaixo do título ou subtítulo, em letras minúsculas 
sem negrito, exceto a inicial e nomes próprios, a partir da 
metade da folha até a margem direita. Entre as linhas da nota 
usa-se o espaço simples. 
 O nome completo do professor vem com letras minúsculas, 
exceto a inicial, sem negrito e dois enter de espaço simples em 
relação à nota de apresentação. 
 16 
 O local e data de entrega são centralizados na margem inferior 
com letras minúsculas, exceto as iniciais, negritadas. 
 
3 SUMÁRIO 
 Consiste na enumeração arábica dos elementos que compõem o 
projeto, na mesma ordem e grafia em que aparecem no mesmo, sendo os 
títulos dos mesmos, diferenciados tipograficamente conforme a 
divisão utilizada e fonte 12. 
 Assim sendo, o sumário deve incluir todos os títulos dos 
elementos do projeto, que devem ser destacados gradativamente com 
letras maiúsculas negritadas; minúsculas negritadas; minúsculas 
negritadas e itálicas; minúsculas negritadas e sublinhadas e 
minúsculas sem negrito. 
 O sumário deve indicar a numeração arábica progressiva dos 
títulos dos elementos do projeto, o título dos mesmos e a respectiva 
página inicial de cada elemento e precedida de uma linha pontilhada. 
 A palavra sumário vem centralizada na margem superior, com 
letras (12) maiúsculas negritadas, sem indicativo numérico. 
 
4 INTRODUÇÃO 
 
 A introdução consiste no primeiro elemento do projeto onde o pesquisador 
define o que vai estudar e explica os principais aspectos do projeto: apresenta 
o tema escolhido já delimitado e de forma problematizada, o objetivo geral e os 
específicos e a justificativa da escolha do tema. 
 
4.1 Tema 
 
 O tema é o assunto escolhido sobre o qual abordará o projeto e seu sucesso 
dependerá muito desse momento, que é o da escolha do mesmo. Observa-se que 
qualquer assunto pode ser objeto de estudo científico e, portanto, de 
comunicação científica. 
 É sabido que o autor do projeto pode despertar-se por um grande número de 
temas, o desafio no momento é decidir qual o melhor caminho a percorrer. 
 Silva (2003, p. 49) apresenta alguns aspectos, que podem ajudar o autor do 
projeto na escolha do seu tema de pesquisa, como: 
 a) “evitar temas demasiadamente complexos ou ambiciosos para suas 
 possibilidades”; 
 17 
 b) “escolher temas de importância teórica e, sobretudo, prática.”; 
 c) “estabelecer uma hipótese de trabalho, baseada no conhecimento que já 
 dispõe sobre o assunto.”; 
 d) “uma vez escolhido o tema, planejar o tempo de que dispõe para realizar 
 o trabalho, e consultar professores na área do assunto.”; 
 e) “verificar a existência de material bibliográfico e estatístico 
 disponível e de fácil acesso.”; 
 f) “delimitar claramente a perspectiva em que deseja abordar o tema; isso 
 facilitará bastante a organização do material necessário para início da 
 pesquisa.”; 
 g) “identificar a utilidade e necessidade da realização da pesquisa.”; 
 h) “julgar a validade de explorar determinado tema.”; 
 . i) “observar o tempo de que dispõe para desenvolvimento da pesquisa e a 
 área de abrangência do tema.”. 
 O tema de pesquisa consiste em um assunto que se pretende estudar com 
profundidade, pois não interessa somente saber o tema de modo vago, indefinido, 
mas conciso, com limites bem delimitados, em que torna mais fácil o 
encaminhamento da pesquisa. 
 
EXEMPLO SOBRE O PROCESSO DE ESCOLHA DE UM TEMA DE PESQUISA 
 
 Antônio Carlos Ribeiro da Silva 
 
 Se um pesquisador da área contábil decidisse pesquisar, por exemplo, 
Contabilidade Gerencial, estaria, com certeza, apresentando um assunto, mas não 
teria, ainda, definido, com precisão, um tema de pesquisa. Com esse exemplo, 
salientamos a necessidade de o pesquisador, antes de definir o tema observar a 
realidade de forma cuidadosa e persistente, consultando livros, revistas, obras 
especializadas, periódicos, especialistas no assunto etc., para melhor definir o 
tema pretendido. 
 Se um pesquisador resolve pesquisar, sobre Contabilidade Gerencial, está 
indicando de modo vago e geral um dos elementos do campo de observação: o 
gerenciamento. Se, além disso, acrescenta que seu interesse é pelas pequenas e 
médias empresas, está dando, então uma das variáveis a serem observadas. 
 Com esses dados preliminares, o pesquisador poderá chegar a um tema 
pretendido, observando qual sua população; no exemplo, as pequenas e medis 
empresas; logo depois, o local em que se fará a pesquisa; no caso, o município 
de Salvador, Estado da Bahia. Após definidos os elementos necessários do campo 
de observação, podemos, então, enunciar o tema: A contabilidade gerencial como 
 18 
instrumento para tomada de decisão das pequenas e médias empresas na cidade de 
Salvador - Bahia. 
 Um enunciado bem feito de um tema de pesquisa é, por certo, o ponto de 
partida para a pesquisa. No começo, é normal o pesquisador ter apenas uma 
idéia, uma intuição, sobre a pesquisa que deseja fazer, sentindo até dificuldade 
de expressar com palavras o que pensa. 
 O pesquisador poderá pensar em fazer uma pesquisa sobre “Princípios 
Contábeis”; logo depois de um tempo de observação, estudo e reflexão, pode 
encontrar outros termos que melhor representem sua ideia de pesquisa, como 
“Princípios Fundamentais deContabilidade.”. Entretanto, para que possa tornar a 
pesquisa viável, precisa definir o campo de observação e suas variáveis. Desse 
modo, o tema da pesquisa, ao ser enunciado, deve indicar não apenas o assunto 
que se pretende tratar, mas também seu campo de observação e limites, mostrando 
as variáveis relevantes que serão utilizadas e o tipo de relação que se 
estabelece entre elas. A definição do tema perpassa, às vezes, por toda a 
pesquisa, e é, freqüentemente, revisto. O exemplo anterior pode ter o seguinte 
tema de pesquisa: “Princípios Fundamentais de Contabilidade e o conflito com a 
Legislação Tributária.”. 
 
Referência: SILVA, Antônio Carlos Ribeiro de. Elaborando projeto de pesquisa. 
In: SILVA, Antonio Carlos Ribeiro de. Metodologia da pesquisa aplicada à 
Contabilidade; orientações de estudos, projetos, relatórios, monografias, 
dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 3, p. 47-77. 
 
4.2 Objeto (delimitação do tema) 
 
 Escolher um tema implica sua delimitação. Delimitar significa pôr limites, 
isto é, determinar a profundidade, abrangência e extensão do assunto. Deve-se 
escolher temas menos abrangentes e que possam ser esgotados pela pesquisa. 
 Para fixar a extensão do assunto, isto é para proceder a sua delimitação, 
é necessário que se distinga o sujeito e o objeto de uma questão. (SILVA, 2003, 
p. 50; ALMEIDA, 1996, p. 47-48). 
 O sujeito é a realidade a respeito da qual se deseja saber alguma coisa. É 
o universo de referência. 
 O objeto é o conteúdo que se focaliza, em torno do qual gira toda a 
discussão ou indagação. O objeto de um assunto é o tema propriamente dito. É o 
que se quer saber ou o que se quer fazer a respeito do sujeito. 
 Almeida (1996, p. 47-48) apresenta um exemplo identificando o sujeito e o 
objeto: 
 19 
 Câncer de mama (assunto escolhido) 
 Câncer é o sujeito (universo) 
 Mama é o objeto (tema específico do universo) 
 Identificados sujeito e objeto, o passo seguinte é a delimitação do 
assunto. 
 Delimitar um assunto significa estabelecer as partes específicas que 
interessam, considerando-o por período de tempo, situação geográfica ou sua 
significação política, cultural ou histórica. (ALMEIDA, 1996, p. 47). 
 Exemplo de delimitação de um tema: 
 Câncer de mama: casos observados em homens, no Pará, em 1996 
 O assunto foi esclarecido, em se tratando especificamente de câncer 
(universo) de mama (objeto) e delimitado seu estudo em homens (significação 
social), no Pará (situação geográfica), em 1996 (situação de tempo). É em torno 
deste conjunto universo/objeto e situações específicas de tempo, aspecto 
geográfico, político, cultural ou histórico que a pesquisa será efetuada, tendo 
como base as mais diversificadas fontes de informações. (ALMEIDA, 1996, p. 47-
48). 
 Exemplo de delimitação de um tema: pensou-se em realizar um estudo sobre: 
Ética o que a princípio seria bastante abrangente. Assim, o assunto poderia ser 
delimitado para: As condutas éticas do profissional da Contabilidade, no Estado 
de Minas Gerais, no período de 2007 a 2009. 
 
4.3 Problematização 
 
 Problema é uma questão que envolve uma dificuldade teórica ou prática para 
o qual se deve encontrar uma solução. O problema só encontrará solução, resposta 
ou explicação por meio da comprovação dos fatos, pois ele delimita a pesquisa e 
facilita a investigação. 
Quando o pesquisador começa a refletir sobre o tema escolhido por ele, aí 
começa a surgir o problema como indagação necessária em busca de soluções, pois 
é preciso ter idéia clara do problema a ser resolvido. 
Segundo Souza (2003, p. 51), considera-se um problema de natureza 
científica quando envolve variáveis que podem ser testadas, a exemplos de: 
“Qual será o papel do contador na condução do planejamento tributário para 
a sobrevivência das pequenas empresas da cidade de Salvador?” 
Ou 
 20 
 “O que mudou no perfil do profissional contábil, inserido no mercado de 
trabalho de 1990 a 2000 no município de Salvador – Bahia?” (Exemplos 
de pesquisas realizadas na Fundação Visconde de Cairu – Salvador – Bahia). 
 Souza (2003, p. 51-52), recomenda que o problema de pesquisa de um 
estudante de graduação e de pós-graduação esteja vinculado a dois aspectos: 
 a) deve ser diretamente com base no âmbito cultural de sua formação; 
 b) deve surgir da prática cotidiana que o pesquisador realiza como 
 profissional. 
Observa-se que uma das tarefas mais difíceis na elaboração de 
projeto, consiste na formulação do problema; e quando o autor do 
mesmo, já possui de antemão o problema a ser pesquisado, com certeza 
já possui em torno de 70% do projeto elaborado. 
“A formulação do problema indica exatamente qual a dificuldade 
que se pretende resolver; é um processo contínuo de pensar reflexivo 
e com uma boa dose de imaginação criadora.” (SILVA, 2003, p. 52). 
Para Rudio (1998) citado por Silva (2003, p. 52) formular o 
problema consiste 
 
em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e 
operacional, qual a dificuldade com a qual nos 
defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu 
campo e apresentando suas características. Desta forma, 
o objetivo da formulação do problema da pesquisa é 
torná-lo individualizado, específico, inconfundível. 
 
COMO FORMULAR UM PROBLEMA 
 
Antônio Carlos Gil 
 
1 O PROBLEMA DEVE SER FORMULADO COMO PERGUNTA 
 
 Esta é a maneira mais fácil e direta de formular um problema. 
Além disso, facilita a sua identificação por parte de quem consulta 
o projeto ou o relatório da pesquisa (monografia). 
 Seja o exemplo de uma pesquisa sobre o divórcio. 
 Se alguém disser que vai pesquisar o problema do divórcio, 
pouco estará dizendo. Mas se propuser: ”que fatores provocam o 
divórcio?” ou “quais as características da pessoa que se divorcia?”, 
estará efetivamente propondo problemas de pesquisa. 
Tal cuidado é muito importante principalmente nas pesquisas 
acadêmicas, onde o estudante, de modo geral, inicia o processo da 
pesquisa pela escolha de um tema, que por si só não constitui um 
 21 
problema. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se a sua 
problematização. 
 
2 O PROBLEMA DEVE SER CLARO E PRECISO 
 
 O problema não pode ser solucionado se não for apresentado de 
maneira clara e precisa. 
 Com freqüência são apresentados problemas tão desestruturados 
e formulados de maneira tão vaga que não é possível imaginar nem 
mesmo como começar a resolvê-los. 
 Por exemplo: um iniciante em pesquisa poderia indagar: ”Como 
funciona a mente?”, “O que acontece no Sol?”, ”O que determina a 
natureza humana?” etc. 
 Estes problemas não podem ser propostos para pesquisa, porque 
não está claro a que se referem, a não ser que sejam reformulados, 
ficando, por exemplo, assim: “Que mecanismos psicológicos podem ser 
identificados no processo de memorização?”. É lógico que esta é uma 
das muitas reformulações que podem ser feitas à pergunta original. 
 
3 O PROBLEMA DEVE SER EMPÍRICO 
 
 Os problemas científicos não devem referir-se a valores. 
 Não será fácil, por exemplo, investigar se “filhos de 
camponeses são melhores que filhos de operários” ou se “a mulher 
deve realizar estudos universitários”. Estes problemas conduzem 
inevitavelmente a julgamentos morais, e conseqüentemente, a 
considerações subjetivas, invalidando os propósitos da investigação 
científica, que tem a objetividade como uma das mais importantes 
características. 
 
4 O PROBLEMA DEVE SER SUSCETÍVEL DE SOLUÇÃO 
 
 Um problema pode ser claro, preciso e referir-se a conceitos 
empíricos, porém não se tem idéia de como seria possível coletar os 
dados necessários à suaresolução. 
Seja o exemplo: ligando-se o nervo ótico às áreas auditivas do 
cérebro, as visões serão sentidas auditivamente? Esta pergunta só 
 22 
poderá ser respondida quando a tecnologia neurofisiológica progredir 
a ponto de possibilitar a obtenção de dados relevantes. 
Para formular adequadamente um problema é preciso ter o domínio 
da tecnologia adequada à sua solução. Caso contrário, o melhor será 
proceder, a uma investigação acerca das técnicas de pesquisa 
necessárias. 
 
5 O PROBLEMA DEVE SER DELIMITADO A UMA DIMENSÃO VIÁVEL 
 
 Em muitas pesquisas, sobretudo nas acadêmicas, o problema 
tende a ser formulado em termos muito amplos, requerendo assim, 
algum tipo de delimitação, para poder ser viável a sua execução. 
Por exemplo, alguém poderia formular o problema: ”em que pensam 
os jovens”. Seria necessário delimitar a população dos jovens a 
serem pesquisados mediante a especificação da faixa etária, da 
localidade abrangida etc. Seria necessário, ainda, delimitar o ”o 
que pensam”, já que isto envolve múltiplos aspectos, tais como: 
percepção acerca dos problemas mundiais, atitude em relação à 
religião etc. 
 
Sintetizando sobre o item formulação de problema ou formulação 
de perguntas concluiu que é a primeira etapa de uma pesquisa, pois, 
enquanto o assunto permanecer assunto, não se iniciou ainda a 
investigação propriamente dita. O assunto escolhido será questionado 
pela curiosidade e reflexão do pesquisador, que o transformará em 
problema. A pergunta deve ser formulada de tal maneira que haja 
possibilidade de resposta através da pesquisa. Uma boa formulação do 
problema supõe-se conhecimentos prévios do assunto, além de uma 
imaginação criadora que, em grande parte, é responsável pelo 
progresso da ciência. 
 
Referência 
 
GIL, Antônio Carlos. Como formular um problema de pesquisa? In: GIL, Antônio 
Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1981, Cap. 2, p. 
26-34. 
 
 
 23 
4.4 Objetivos 
 
 A formulação dos objetivos significa definir com precisão o que 
pretende alcançar com a realização deste trabalho acadêmico, o que 
propõe fazer, que aspectos pretendem analisar no desenvolvimento do 
assunto. (MARCONI, 2000, p. 80). 
 
4.4.1 Objetivo geral 
 
 O objetivo geral tem a intenção de dar uma visão geral do assunto (tema) 
do trabalho, estabelecendo o que espera conseguir com o mesmo e definir aonde 
pretende chegar. Neste momento, não precisa ficar preocupado com a delimitação 
do tema, que será bem detalhado nos objetivos específicos. (SILVA, 2003, p. 57). 
 Exemplo de objetivo geral: 
 Analisar (ou conhecer, ou reconhecer) o papel do administrador na condução 
do planejamento estratégico para a sobrevivência das pequenas e médias empresas. 
 
4.4.2 Objetivos específicos 
 
 Consistem em um desdobramento do objetivo geral em questões mais 
específicas e cada um dos objetivos específicos será uma parte distinta da 
futura redação do texto do trabalho. 
 Silva (2003, p. 58) apresenta algumas sugestões práticas para elaborar de 
forma correta os objetivos específicos: 
a) identificar os elementos importantes do tema, retornando ao objetivo 
geral para identificar as possíveis divisões; 
 b) transformar cada um dos aspectos escolhidos em um objetivo específico; 
 c) observar se os objetivos específicos são suficientes para atender ao 
 que pretende obter o objetivo geral. 
 
4.4.3 Como redigir objetivo geral e específico 
 
 Tanto o objetivo geral quanto os específicos são construídos em uma frase 
ou período, contendo verbos no infinitivo mais o assunto (tema) em questão. 
 Santos citado por Silva (2003, p. 57) afirma que “o cérebro humano é capaz 
de estágios cognitivos diversos, com graus também diversos de complexidade. São 
eles: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação.”. 
 24 
 Desta foram, ao elaborar o objetivo geral e os específicos, pode-se 
identificar tais estágios e verificar quais os verbos que melhor se aproximam 
(SILVA, 2003, p. 57-58). 
 No estágio de conhecimento, os verbos poderão ser: apontar, citar, 
classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar. 
 No estágio de compreensão, os verbos poderão ser: compreender, concluir, 
deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, 
reafirmar. 
 No estágio de aplicação, os verbos poderão ser: aplicar, desenvolver, 
empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. 
 No estágio de análise os verbos poderão ser: provar, analisar, comparar, 
criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar. 
 No estágio de síntese os verbos poderão ser: sintetizar, condensar, 
reunir, simplificar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, 
formular, produzir, propor. 
 No estágio de avaliação os verbos poderão ser: argumentar, avaliar, 
contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. 
 Para redigir o objetivo geral, coloque antes do assunto (tema) um verbo 
que melhor expresse ação intelectual, isto é, um verbo que melhor expresse o que 
se pretende como resultado. 
 Para redigir os objetivos específicos, inicie-se também por verbo, porém o 
verbo, neste caso, deve ser verbo que indique ação intelectual, mensurável, 
manifesta, isto é, que pode ser observada, e que representa com objetividade, 
clareza e precisão o que realmente pretende alcançar. 
 
4.4.4 Exemplo de objetivo geral e específico 
 
 Objetivo geral: 
 
 Conhecer as principais causas do baixo desempenho dos Cursos X, bem como 
levantar propostas para superação desse quadro. 
 
 Objetivos específicos: 
 
 Enumerar (ou explicar) as causas de se ter no Brasil uma formação 
deficiente em uma boa parte dos Cursos X. 
 Identificar (ou selecionar) as propostas que possam contribuir para a 
melhoria da formação do corpo docente e discente dos Cursos. 
 25 
4.4.5 Exemplo de objetivo geral e específico 
 
 Objetivo geral: 
 Analisar a cultura organizacional de uma empresa, em determinado período 
de tempo. 
 Objetivos específicos: 
 Identificar os aspectos de sociabilidade entre os novos e antigos 
funcionários que caracterizam o processo 
de socialização na empresa. 
 Analisar os aspectos de sociabilidade entre os novos e antigos 
funcionários que caracterizam o processo de socialização na empresa. 
 Selecionar os fatores que favorecem a motivação para o trabalho e o 
alcance das metas estabelecidas para a empresa ou setor. 
 Explicar os fatores que dificultem ou atrasem o alcance das metas 
estabelecidas para a empresa ou setor. 
 Enumerar os aspectos da burocracia da empresa que facilitem ou prejudiquem 
as relações de trabalho. 
 
Baseando nos dois exemplos acima, pode-se concluir que os objetivos 
específicos são como uma tradução do objetivo geral, e que ambos precisam manter 
uma coerência entre si e isso pressupõe que haja harmonia e ordem entre eles. 
Desta maneira, um objetivo específico ao ser atingido, deve colaborar com a 
concretização do objetivo geral a ser alcançado com o desenvolvimento. 
 
4.5 Justificativa 
 
 O autor do projeto de pesquisa, ao fazer a justificativa do(s) motivo(s) e 
da importância do estudo da temática escolhida por ele, e deve discorrer 
brevemente sobre a importância da pesquisa se propõe, relacionando-a com sua 
experiência profissional, vivência ou ainda com interesses particulares 
(motivos) que o levaram à proposição do presente projeto. 
 Na justificativa também deve ser destacada a relevância do tema para o 
desenvolvimento da ciência,de acordo com a especificidade do projeto e da 
competência do autor do projeto, pontuando a contribuição que os resultados da 
pesquisa trarão para seu campo de atuação e para a área do conhecimento (MARION; 
DIAS; TRALDI, 2002, p. 37). 
 26 
 Sintetizando: justificativa consiste em apresentar os motivos de 
ordem prática para o autor da pesquisa, como também as razões de 
ordem teórica para a ciência, isto é aquelas baseadas na relevância 
social e científica da pesquisa, que levaram o pesquisador a estudar 
tal temática específica e não outra qualquer, com criatividade e 
capacidade de convencer sobre a importância da mesma, no campo da 
teoria existente, como também, apresentar as contribuições teóricas 
que tal estudo pretende proporcionar para o problema abordado. 
 
5 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Consiste na identificação dos elementos de fundamentação 
teórica da pesquisa e, também, a definição dos conceitos empregados. 
Assim, o pesquisador deverá apresentar a contextualização do tema e 
a síntese dos elementos teóricos, que darão suporte para a 
realização da pesquisa, utilizando-se para escrever o referencial 
teórico as normas da ABNT de citação direta e indireta. 
Na contextualização do tema apresenta a evolução histórica do 
mesmo, onde se busca identificar: sua natureza, sua origem, seu 
desenvolvimento ao longo do tempo e em que estágio do conhecimento 
se encontra. 
Na síntese apresenta a fundamentação teórica do tema, como também, define 
os conceitos, esclarece-os e indica seu emprego na pesquisa. 
Os conceitos podem ter significados diferentes de acordo com o quadro de 
referência ou a ciência que os emprega. Além disso, uma mesma palavra pode ter 
vários significados dentro da própria ciência que a utiliza. Dessa forma a 
definição dos termos esclarece e indica o emprego dos conceitos na pesquisa. 
 No referencial teórico é imprescindível que o autor do projeto 
mostre que obras foram citadas no decorrer, utilizando-se para tal, 
as normas da ABNT de citação direta e indireta (Ver nesta apostila 
esquema: ”Referencial Teórico”). 
 
6 METODOLOGIA DE PESQUISA (Tipos e técnicas de pesquisa) 
 
 Consiste em citar e descrever os instrumentos ou técnicas a 
serem utilizados na pesquisa, as informações que se pretendem obter 
com eles e como serão usados ou aplicados para obter tais 
informações. 
 27 
 Para Asti Vera citado por Almeida (1996, p. 49), metodologia é 
a “descrição, análise e avaliação crítica dos métodos de 
investigação.”. 
 Nesta etapa do projeto, o pesquisador deve caracterizar o tipo 
de pesquisa: se bibliográfica, descritiva, experimental, ou, ainda 
se haverá combinação entre mais de uma pesquisa (ALMEIDA, 1996, p. 
49). 
 Deverá indicar também, de acordo com o tipo de pesquisa, os 
métodos e técnicas a serem adotados. 
 Entende-se por técnica as condutas científicas usadas por uma 
determinada ciência nas suas próprias pesquisas. Assim, as técnicas 
variam de ciência para ciência, embora algumas técnicas sejam 
utilizadas por inúmeras ciências ou, ainda por todas elas. 
 Por outro lado, método é o conjunto de técnicas gerais. Para 
Cervo e Bervian citados por Almeida (1996, p. 49) ”método são 
técnicas suficientemente gerais para se tornarem procedimentos 
comuns a uma área das ciências ou a todas as ciências.”. 
 Quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregados na 
pesquisa é preciso fazer o levantamento ou coleta de dados nas mais 
variadas fontes. 
 Nesta fase de coleta de dados, pretende-se obter informações da 
realidade. Assim, numa pesquisa, em geral, nunca se utiliza apenas um 
instrumento, mas, na maioria das vezes, há uma combinação de dois ou mais deles, 
usados concomitantemente. 
 A seguir, serão identificados e descritos alguns destes 
instrumentos que poderão ser utilizados em uma pesquisa: coleta 
documental (pesquisa documental e bibliográfica), técnica da 
observação, da entrevista, do questionário e do formulário. 
 
6.1 Coleta documental 
 
A coleta documental consiste na utilização de fontes de dados coletados 
por outras pessoas, podendo constituir-se de material já elaborado ou não. 
Divide-se em pesquisa documental e bibliográfica (Ver texto: Pesquisa, nesta 
apostila). 
 
 
 28 
6.2 Observação 
 
Para Lakatos e Marconi (1996, p. 79) “a observação é uma 
técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os 
sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.”. Não 
consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos que se 
desejam estudar, utilizando-se de instrumentos para o registro das 
informações desejadas. 
Para tornar a simples observação numa técnica científica, deve 
planejá-la mostrando-se com precisão como deverá ser feita, que 
dados registrar e como registrá-los. No registro poderá utilizar-se 
de vários instrumentos tais como: anotações em fichas, quadros, 
gráficos, formulários etc. 
Ao aplicar a técnica de observação, o pesquisador examina o fato sem nele 
interferir, controlando as idéias pré-concebidas que podem surgir. Assim, deve 
acompanhar, em silêncio, como simples espectador imparcial, retirando de forma 
clara e precisa todo o conhecimento do fato, anotando tudo o que for pertinente 
a ele e repetindo tantas vezes quantas for necessário, o exame do mesmo. 
Rudio (1978, p. 72-73) recomenda que ao ser planejada uma 
observação deve-se indicar o campo, o tempo e a duração da mesma, 
como também, os instrumentos a serem utilizados e como serão 
registradas as informações obtidas. 
A indicação do campo serve para selecionar, limitar e identificar o que 
vai ser observado. E só pode ser definido quando se tem, para determiná-la, a 
formulação de um problema, enunciado na forma de uma indicação que deve ser 
respondida. 
O campo da observação deve abranger três elementos: a população (a que ou 
a quem observar), as circunstâncias (quando observar) e o local (onde observar). 
Do ponto de vista científico, a técnica de observação oferece uma série de 
vantagens e limitações, como as outras técnicas de pesquisa, havendo, por isso, 
necessidade de se aplicar mais de uma técnica ao mesmo tempo (LAKATOS; MARCONI, 
1996, p. 80). 
Há muitas classificações da Técnica de Observação, sendo a de Gil citado 
por Cruz e Uirá (2004, p. 22) a mais usual, que abrange três tipos: Observação 
simples, participante e sistemática. 
 
 
 29 
6.2.1 Técnica de observação simples 
 
É a técnica de observação em que o pesquisador, permanecendo alheio à 
comunidade, grupo ou situação que pretende estudar, observa de maneira 
espontânea os fatos que aí ocorrem, sendo o pesquisador mais um espectador que 
um ator. (GIL apud CRUZ; UIRÁ, 2004, p. 22). 
De acordo com Selltiz et al citado por Cruz e Uirá (2004, p. 23) ao 
utilizar-se da técnica de observação simples, é preciso definir previamente os 
sujeitos (os participantes da pesquisa), o cenário (aonde as pessoas se situam 
em termos de local), e o comportamento social ( o que realmente ocorre em termos 
sociais nesse local). 
Tal técnica é bastante adequada para casos em que os fatos são de 
conhecimento público, ou quando não existe qualquer obrigação de sigilo. 
 
6.2.2 Técnica de observação participante 
 
 “Consiste numa observação ativa, baseada na participação real do 
observador na vida da comunidade ou situação determinada, em que o observador se 
torna um membro ativo do grupo, envolvido em suas práticas diárias.” (CRUZ; 
UIRÁ, 2004, p. 23). 
 Para Gil citado por Cruz e Uirá (2004, p. 23), há duas formas de 
observação participante; a observação natural, em que o observador pertence à 
comunidade na qual será realizada a pesquisa e a observação artificial, na qual 
o observadorse integra à comunidade para realizar seu estudo, cabendo, neste 
caso, um disfarce, não revelando sua condição de pesquisador. 
 O pesquisador ao usar tal tipo de observação deve está atento no fato de 
que a presença de uma pessoa estranha ao grupo acaba conduzindo a barreiras 
sociais que reduzem e limitam a qualidade das informações colhidas, levando os 
sujeitos da pesquisa a se comportarem de maneira diferente ou artificial. 
 Para contornar tal dificuldade o pesquisador poderá adotar a técnica de 
observação não-participante, onde o pesquisador presencia o fato, mas não 
participa. 
6.2.3 Técnica de observação sistemática 
 
 Nesta técnica, o observador tem um conhecimento prévio a respeito dos 
fatos que, dentro da comunidade, são importantes para seus objetivos definidos. 
Segundo Cruz e Uirá (2004, p. 24) trata-se de um quase-experimento, uma vez que 
 30 
o trabalho do pesquisador consiste basicamente em testar hipóteses a respeito da 
comunidade. 
 Primeiramente, o pesquisador planeja a coleta de dados e estabelece 
categorias de análise em relação às práticas que pretende observar, planejando 
assim, a aplicação de tal técnica, antes de executá-la, a fim de obter dados 
confiáveis e seguros. 
 
6.3 Entrevista 
 
A entrevista consiste numa técnica de conversação direta, dirigida por uma 
das partes, de maneira metódica, objetivando a compreensão de uma situação, 
requerendo do pesquisador uma ideia clara da informação que necessita. Exige 
também algumas medidas, tais como: planejamento da entrevista, conhecimento 
prévio do entrevistado, local e hora e organização do roteiro ou formulário de 
acompanhamento da mesma. 
Para maior êxito da entrevista, Lakatos e Marconi (1996, p. 87-88) sugerem 
observar algumas normas sobre como fazer o contato inicial com o entrevistado, a 
formulação de perguntas, o registro de respostas e o término da mesma. 
O pesquisador deve entrar em contato com o entrevistado e estabelecer, 
desde o primeiro momento, uma conversação amistosa, explicando a finalidade da 
pesquisa, seu objetivo, relevância e ressaltando a necessidade de sua 
colaboração. É importante obter e manter a sua confiança, assegurando-lhe o 
caráter confidencial de suas informações. 
Deve-se evitar todo tipo de pergunta que sugira resposta. Para 
não confundir o entrevistado deve-se fazer uma pergunta de cada vez 
e, primeiro, as que não tenham probabilidade de serem recusadas. 
Deve-se permitir ao entrevistado limitar suas informações. 
As respostas, se possível, devem ser anotadas no momento da 
entrevista, para maior fidelidade e veracidade das informações, 
devendo ser anotadas com as mesmas palavras usadas pelo 
entrevistado, evitando-se sintetizá-las. A anotação posterior 
apresenta duas inconveniências: falha de memória e/ou distorção do 
fato, quando não se guardam todos os elementos. O uso do gravador é 
ideal, se o entrevistado concordar com a sua utilização. Deve 
prestar atenção aos itens que o entrevistado deseja esclarecer sem 
manifestar as suas opiniões. Não deve apressá-lo e dá-lhe tempo 
suficiente para suas conclusões. 
 31 
A entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de 
cordialidade, para que o pesquisador, se necessário, possa voltar e 
obter novos dados, sem que o entrevistado se oponha a isso. 
 
6.4 Questionário 
 
O questionário constitui-se de uma série ordenada de perguntas, que devem 
ser respondidas por escrito, tendo como objetivo adquirir informações sobre o 
objeto em estudo. Pode ser aplicado pessoalmente ou enviado pelo correio ou um 
portador, não devendo ser longo demais para não cansar e desanimar quem está 
respondendo. 
No começo do questionário devem ser colocadas as indagações que 
caracterizam o informante e necessária à pesquisa: sexo, idade, estado civil, 
profissão etc. Deve-se também indicar se há ou não necessidade do informante 
escrever seu nome. 
Ao elaborar um questionário deve ter preocupação com o aspecto material e 
a estética do mesmo, observando: tamanho, conteúdo, organização, clareza de 
apresentação das questões, facilidade de manipulação, espaço suficiente para as 
respostas, a disposição dos itens de forma a facilitar a computação dos dados e 
estimular o informante a responder. 
Quanto ao vocabulário, as perguntas devem ser formuladas de maneira 
objetiva, precisa, em linguagem acessível ou usual do informante, para serem 
entendidas com facilidade. Devem-se evitar perguntas “tendenciosas”, isto é, que 
pelo seu enunciado orientam a resposta. 
Quanto à forma, as perguntas, em geral, são classificadas em três 
categorias: abertas, fechadas e de múltipla escolha. (RUDIO, 1978, p. 92-94). 
As perguntas abertas são as que permitem ao informante responder 
livremente, com frases ou orações, usando linguagem própria e expressando 
opiniões. Permite investigações mais profundas e precisas, mas o processo de 
tabulação, o tratamento estatístico e a interpretação são mais difíceis, 
cansativos e demorados. 
As perguntas fechadas são aquelas que o informante escolhe sua resposta 
entre duas opções: sim e não. Este tipo de perguntas, embora restrinja a 
liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a 
tabulação: as respostas são mais objetivas. 
As perguntas de múltipla escolha são as que apresentam uma 
série de possíveis respostas, abrangendo várias partes do mesmo 
 32 
assunto. Permite uma exploração em profundidade e de fácil 
tabulação. 
A combinação de múltipla escolha com as de respostas abertas possibilita 
mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação. 
A principal limitação do questionário está relacionada com a sua 
devolução, além do que o grau de confiabilidade das respostas obtidas pode 
diminuir em razão de que nem sempre é possível confiar na veracidade das 
informações. 
 
6.5 Formulário 
 
 A técnica de formulário consiste num conjunto de questões, enunciadas como 
perguntas, de forma organizada e sistematizada, tendo como objetivo alcançar 
determinadas informações, obtidas em entrevistas, questionários ou observações. 
Rudio (1988, p. 94-95) recomenda que antes de começar a redigir o 
formulário (tanto para o questionário como para a entrevista ou observação) é 
necessário definir exatamente e com precisão quais são as informações a serem 
obtidas, para que nele só sejam feitas perguntas pertinentes e relevantes, que 
serão apresentadas de modo ordenado e numa seqüência lógica, que dê unidade e 
eficácia às informações que se pretende obter. 
Tanto cuidado com a pertinência quanto com a relevância das perguntas 
justificam-se em relação aos esforços do pesquisador, em construir e aplicar o 
formulário como também o trabalho do informante para responder. 
Recomenda também que, ao determinar a ordem das perguntas, sejam 
primeiramente colocadas as mais fáceis, e por último, as mais difíceis, ajudando 
o informante no desenvolvimento do pensamento lógico, à medida que vai dando 
suas respostas. 
Do mesmo modo devem-se colocar no início as perguntas mais impessoais e 
comuns deixando para o final as perguntas que exigem respostas de cunho mais 
íntimo. 
Ao elaborar um formulário devem-se levar em conta alguns aspectos que 
facilitarão o seu manuseio e sua posterior tabulação: 
a) o tipo, o tamanho e o formato do papel; 
b) a estética e o espaçamento; 
c) espaço suficiente para redação das respostas de cada item ou perguntas; 
d) numeração dos itens ou das perguntas; 
e) a forma de impressão do formulário; 
 33 
f) a mesma forma de registro para assinalar respostas em todo instrumento; 
g) a redação simples, clara e concisa dos itens ou das perguntas. 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
 Listam-se, em ordem alfabética e sem indicativo numérico, as 
referências pertinentes a todasas citações feitas no projeto de 
pesquisa, de acordo com as normas vigentes da ABNT, usando espaço 
simples entre as linhas das mesmas e dois enter de espaços simples 
para separá-las entre si. 
 
8 APÊNDICES 
 
Apêndices são materiais elaborados pelo autor do artigo e devem 
ser citados no texto entre parênteses, quando vierem no final da 
frase. Se inseridos na redação a palavra apêndice vem livre dos 
parênteses. 
 Os Apêndices são identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, devendo cada 
um, iniciar em folha própria, centralizados na margem superior, sem 
indicativo numérico. 
 Exemplos de apêndices 
APÊNDICE A – Título do apêndice A 
APÊNDICE B – Título do apêndice B 
9 ANEXOS 
 
Anexos são materiais não elaborados pelo autor do artigo e 
devem ser citados no texto, entre parênteses, quando vierem no final 
da frase. Se inseridos a redação a palavra anexo vem livre dos 
parênteses. 
 Os Anexos são identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, devendo cada 
um, iniciar em folha própria, centralizados na margem superior, sem 
indicativo numérico. Exemplos de anexos 
ANEXO A – Título do anexo A 
ANEXO B – Título do anexo B 
ANEXO C – Título do anexo C 
 34 
10 CRONOGRAMA 
 
 A elaboração do cronograma responde à pergunta quando? A pesquisa deve ser 
dividida em etapas, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de uma 
fase a outra. Assim o cronograma deve ser elaborado para atender às diversas 
etapas do projeto de pesquisa. 
 Pádua (2000) citado por Silva (2003, p. 73), comenta: 
 
É absolutamente necessário que se organize um cronograma 
de trabalho, sequencial, onde se possa avaliar o estágio 
do processo de desenvolvimento da pesquisa. Pode-se 
dividir o tempo disponível em função das etapas 
principais de realização da pesquisa, e subdividir o 
cronograma para organizar o trabalho em cada etapa, 
discutindo a viabilidade de execução com o 
professor/orientador da pesquisa, e redimensionando-o 
caso a sequência prevista seja interrompida por algum 
motivo. 
 
 O trabalho de pesquisa exige uma disciplina intelectual do pesquisador e 
para facilitar suas ações deve elaborar um cronograma para ordenar as etapas da 
pesquisa. O cronograma indica com clareza o tempo de execução previsto para as 
diversas etapas. 
 Assim, deve-se fazer um cronograma indicando as etapas (atividades) do 
projeto de pesquisa e o tempo de execução previsto para cada uma. 
 Seguem algumas sugestões para fazer o cronograma, com total 
liberdade de fazer adaptações, criar ou utilizar modelo pesquisado 
pelo aluno. 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA - 2010 
 
 
Data / Período Atividades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA - 2011 
 
Atividades 
Agosto Setembro Outubro Novembro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA - 2011 
 
 
Atividades Datas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA - 2011 
 
ATIVIDADES 
Agosto Setembro Outubro 
Novembro 
 
 
 X X X 
 
 
 X 
 
 
X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA - 2011 
 
 
Atividades 
 
Data Reali- 
zadas 
 Não 
realiza- 
das 
 
Ativida 
des 
incluí 
das 
(reade- 
quadas) 
 
 Justifica- 
 tivas para 
 a não rea- 
 lização 
 e/ou rea- 
 dequação 
 das ativi- 
 dades 
 propostas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e 
documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro: 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e 
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: 
2003. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração 
progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de 
Janeiro: 2003. 
 
BARROS, Aidil; LEHFELD, N. Aparecida. O projeto de pesquisa. In: BARROS, Aidil; 
LEHFELD, N. Aparecida. Projeto de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 18-71. 
 
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Observação. In: CRUZ, Carla; RIBEIRO, 
Uirá. Metodologia Científica: teoria e prática. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004. Cap. 2, p. 22-24. 
 
GIL, Antônio Carlos. Como encaminhar uma pesquisa? In: GIL, Antônio Carlos. Como 
elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. Cap. 1, p. 19-25. 
 
LAKATOS, Eva; MARCONI, Marina. Projeto e relatório de pesquisa. In: LAKATOS, 
Eva; MARCONI, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 
1987. Cap. 4, p. 80-100. 
 
LAKATOS, Eva; MARCONI, Marina. Técnicas de pesquisa. In: LAKATOS, Eva; MARCONI, 
Marina. Técnicas de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. Cap. 3, p. 67-82. 
 
MARION, José Carlos; DIAS, Reinaldo, TRALDI, Maria Cristina. Projeto de 
pesquisa. In: MARION, José Carlos; DIAS, Reinaldo, TRALDI, Maria Cristina 
Monografia para os cursos de Administração, Contabilidade e Economia. São Paulo: 
Atlas, 2002. Cap. 3, p. 32-41. 
 
PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, Almeida. Conclusão. In: PARRA FILHO, Domingos; 
SANTOS, Almeida. Metodologia Científica. São Paulo: Futura, 2001. p. 237-238. 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-reitoria de 
Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC de normalização: 
normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, 
dissertações e monografias. Elaboração Helenice Rêgo dos Santos 
Cunha. Belo Horizonte: PUC Minas ago. 2010. 52 p. 
 
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro de. Elaborando projeto de pesquisa. In: SILVA, 
Antonio Carlos Ribeiro de. Metodologia da pesquisa aplicada à Contabilidade; 
orientações de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. 
São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 3, p. 47-77. 
 
RUDIO, Franz. O projeto de pesquisa. In: RUDIO, Franz. Introdução ao projeto de 
pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 70-104. 
 
A seguir será apresentado modelo do projeto de pesquisa 
 
 38 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Instituto de ... 
Curso de ... 
Disciplina 
 
 
 
 
 
 
Nome completo do aluno 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO PROJETO DE MONOGRAFIA: 
subtítulo se houver 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
01 agosto 2011 
 39 
Nome completo do aluno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO PROJETO DE MONOGRAFIA: 
subtítulo se houver 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto de monografia apresentado à 
 disciplina ... do ... Período do Curso 
 de ... turno ... do Instituto de ... 
 da PUC Minas BH. 
 
 Professora: Anna Florência M. Pinto 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
01 agosto 2011 
 40 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................. 03 
1.1 Tema .................................................. 
1.2 Objeto ................................................ 
1.3 Problematização .......................................1.4. Objetivos ............................................ 
1.4.1 Objetivo geral ...................................... 
1.4.2 Objetivos específicos ............................... 
1.5 Justificativa ......................................... 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................... 
 
3 METODOLOGIA ............................................. 
 
4 CRONOGRAMA .............................................. 
 
REFERÊNCIAS................................................ 
 
BIBLIOGRAFIA .............................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Tema 
 
 ................................................................... 
............................................. 
 
1.2 Objeto (delimitação do tema) 
 
 ................................................................... 
............ 
 
1.3 Problematização 
 
 ................................................................... 
..................................................... ? 
 
1.4 Objetivos 
 
1.4.1 Objetivo geral 
 
 ................................................................... 
............................................. . 
 
1.4.2 Objetivos específicos 
 
 ................................................................... 
.......................................... . 
 ............................................................ . 
 
1.5 Justificativa 
 ................................................................... 
..............................................................
...................... . 
 
 42 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 ................................................................... 
..............................................................
............................. . 
 ................................................................... 
..............................................................
............................................ . 
 ................................................................... 
................................................... . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
3 METODOLOGIA 
 
 ................................................................... 
................................................... . 
 ................................................................... 
..............................................................
.......................... . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
CRONOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
ASSUNTO: Estrutura do Trabalho Científico: NBR 14724/2011 
 
Estrutura do Trabalho Científico: NBR 14724 abril 2011 
 
Anna Florência de C. Martins Pinto 
 
O trabalho científico deverá ser organizado de acordo com a 
seguinte estrutura: 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
Capa (obrigatório) 
Folha de rosto (obrigatório) 
Folha de aprovação (obrigatório para monografias de final de 
 curso de graduação, dissertações e teses) 
Dedicatória (opcional) 
Agradecimentos (opcional) 
Epígrafe (opcional) 
Resumo na linguagem original(obrigatório: dissertações e teses) 
Resumo em língua estrangeira(obrigatório: dissertações e teses) 
Listas de ilustrações (opcional) 
Lista de tabelas (opcional) 
Listas de abreviaturas e siglas (opcional) 
Sumário (obrigatório) 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
Corpo do texto (obrigatório): 
- Introdução 
- Desenvolvimento 
- Conclusão 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
Referências (obrigatório) 
Bibliografia (obrigatório: dissertações e teses) 
Apêndices (opcional) 
Anexos (opcional) 
Glossário (opcional) 
 47 
 ORIENTAÇÕES PARA CADA ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO de 
acordo com as normas para apresentação de trabalhos científicos, 
teses, dissertações e monografia da ABNT: NBR 14724 de abril de 
2011. 
 
1- Capa (obrigatório): tamanho de letras de toda a capa: 12 
 
 l.1- Nome da Instituição (letras maiúsculas negritadas), 
 Instituto, Curso e Disciplina: centralizados na margem 
 superior, letras minúsculas negritadas e espaço simples 
 entre eles. 
 1.2- Autor(es): nome completo, centralizado, letras minúsculas 
 negritadas e espaço simples entre eles. 
 1.3- Título do trabalho: centralizado no meio da folha, letras 
 maiúsculas, negritadas. 
 1.4- Subtítulo (se houver):vem separado do título por dois pontos 
 e espaço simples e letras minúsculas negritadas. 
 1.5- Quando o título e/ou subtítulo ocuparem mais de uma linha, 
 deve-se usar o espaço simples entre elas. 
 1.6- Local e data de entrega do trabalho: centralizados na margem 
 inferior e letras minúsculas negritadas. 
 
2- Folha de rosto (obrigatório): Contém os seguintes elementos com 
 letras tamanho 12: 
 
 2.1- Autor (es): nome completo, centralizado na margem superior; 
 letras minúsculas negritadas ou nomes digitados em ordem 
 alfabética e espaço simples entre suas linhas. 
 2.2- Título: idem normas da capa. 
 2.3- Subtítulo (se houver): idem normas da capa. 
 2.4- Quando o título e/ou subtítulo ocuparem mais de uma linha, 
 deve-se usar o espaço simples entre elas. 
 2.5- Nota de apresentação: contém a natureza acadêmica do 
 Trabalho, Disciplina, Período, Curso, Turno, Instituto e 
 Instituição em que é apresentado. 
 2.6- A nota de apresentação vem abaixo do título ou do subtítulo, 
 digitada a partir da metade da folha até a margem direita, 
 48 
 com letras minúsculas sem negrito, exceto a inicial e nomes 
 próprios. Entre as linhas da nota usa-se o espaço simples. 
 2.7- Professor ou Orientador: nome completo, letras minúsculas 
 sem negrito, exceto as iniciais do nome, e dois enter de 
 espaço simples em relação à nota de apresentação. 
 2.8- Local e data de entrega do trabalho: centralizados na margem 
 inferior, com letras minúsculas negritadas. 
 
3- Folha de aprovação: (obrigatório para monografia de final de 
 curso de graduação, dissertações e teses) e contém: 
 
 3.1- Autor: letras minúsculas sem negrito. 
 3.2- Título e/ou subtítulo: letras minúsculas negritadas. 
 3.3- Texto de aprovação: natureza(tese, dissertação, monografia): 
 nome da Instituição e Área de Concentração ou Disciplina, 
 digitados com alinhamento recuado a 7 cm para a direita e 
 letras minúsculas sem negrito. 
 3.4- Nome do Orientador, titulação e assinatura dos componentes 
 da banca examinadora e Instituições a que pertencem, letras 
 minúsculas sem negrito. 
 3.5- Local e data de aprovação, letras minúsculas negritas. 
4- Dedicatória (opcional) 
 
 4.1- Texto para prestar homenagem a alguém, não escrevendo a 
 palavra dedicatória, apenas o texto. 
 4.2- A ABNT não determina a normalização deste item, ficando sua 
 forma de apresentação a critério do autor. 
5- Agradecimentos (opcional) 
 
 5.1-Agradecimentos a pessoas e/ou instituições que contribuíram 
 para o desenvolvimento do trabalho. 
 5.2- A palavra agradecimento vem centralizada na margem superior, 
 em letras maiúsculas negritadas e sem indicativo numérico., 
 e o texto com letras tamanho 12 e espaço de 1,5 entre linhas 
 entre suas linhas. 
 49 
6- Epígrafe (opcional) 
 
 6.1- Pensamentos retirados de livro, música, poema, normalmente 
 relacionado com o tema do trabalho, espaço simples entre as 
 linhas e letras minúsculas negritas, tamanho 10. 
 6.2- Deve ser elaborada conforme as normas de Citações e ao final 
 do trabalho deve-se fazer a referência completa da fonte de 
 onde a epígrafe foi retirada. 
 6.3- A epígrafe pode também ser colocada nas folhas de abertura 
 das divisões primárias. 
 
7- Resumo (opcional) 
 
 7.1- Resumo na Língua Original 
 7.1.1- Apresentação concisa dos pontos relevantes do texto, 
 destacando o objetivo, a metodologia, resultados e 
 conclusões do trabalho, escrito em um único parágrafo 
 contendo de 150 a 500 palavras. 
 7.1.2- A palavra resumo vem centralizada na margem superior, 
 letras maiúsculas negritadas e fonte 12. 
 7.1.3- O texto do resumo vem digitado em letras minúsculas 
 Sem negrito, exceto nomes próprios, tamanho 12 e 
 espaço de 1,5 suas linhas. 
 7.1.4- Após o resumo digita-se o título Palavras-chave, ao 
 lado da margem esquerda, letras minúsculas, exceto a 
 inicial, sem negrito, seguido de dois pontos e das 
 palavras-chave,espaço simples entre elas e em relação 
 ao texto do resumo, 2 enter de espaço 1,5. 
 7.2- Resumo em Língua Estrangeira 
 7.2.1- Versão do resumo em idioma de divulgação 
 internacional, devendo ser a tradução literal do 
 resumo em português e apresentar palavras-chave logo 
 abaixo do texto. 
 
8- Listas de ilustrações (opcional) 
 
 8.1- Sumário das ilustrações (gráficos, esquemas, fotografias, 
 quadros, figuras, mapas etc.) na ordem em que aparecem no 
 texto e o número da página onde está inserida. 
 50 
 8.2- Cada ilustração vem numerada em algarismo arábico e com seu 
 respectivo título, letras minúsculas negritadas, exceto 
 nomes próprios e espaço 1,5 entre cada título. 
 8.3- O título LISTA DE ... vem centralizado na margem superior, 
 maiúsculas negritadas, tamanho 12 e sem indicativo numérico. 
 8.4- Deve-se elaborar uma lista para cada tipo de ilustração. 
 8.5- Exemplo de lista de gráficos: 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
GRÁFICO 1 Título do gráfico 1 ................................... 22 
GRÁFICO 2 Título do gráfico 2 ................................... 28 
GRÁFICO 3 Título do gráfico 3 ................................... 35 
 
 8.6- Exemplo de lista de mapas: 
 
LISTA DE MAPAS 
 
MAPA 1 Densidade demográfica de Ponte Nova ...................... 18 
MAPA 2 Crescimento urbano na área central de Ponte Nova ......... 26 
MAPA 3 Vias de fluxo de trânsito de Ponte Nova .................. 34 
 
9- Lista de tabelas (opcional) 
 9.1- Sumário das tabelas na ordem em que aparecem no texto e o 
 número da página onde está inserida. 
 9.2- Cada tabela vem numerada em algarismo arábico e com seu 
 respectivo título, letras minúsculas negritadas, exceto 
 nomes próprios e espaço 1,5 entre cada título. 
 9.3- O título LISTA DE TABELAS vem centralizado na margem 
 superior, letras maiúsculas negritadas, tamanho 12 e sem 
 indicativo numérico. 
 9.4- Exemplo de lista de tabelas: 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 Distribuição de Renda .................................. 12 
TABELA 2 Distribuição da População .............................. 15 
 
 
 51 
10- Lista de abreviaturas (opcional) 
 
 10.1- Relação alfabética das abreviaturas utilizadas no texto, 
 seguidas das palavras a que correspondem, escritas por 
 extenso, letras minúsculas negritadas, exceto a inicial: 
 10.2- Deve-se evitar ao máximo a utilização de abreviaturas e se 
 for necessário consulte normas e dicionários para usar 
 a forma correta de abreviar as palavras. 
 10.3- O título LISTA DE ABREVIATURAS vem centralizado na margem 
 superior, letras maiúsculas negritadas, tamanho 12 e sem 
 indicativo numérico. 
 10.4- Cada abreviatura e seu correspondente por extenso 
 correspondem a um item, e letras minúsculas, exceto as 
 iniciais, em negrito e espaço 1,5 entre suas linhas. 
 10.5- Exemplo de lista de abreviaturas: 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
Ex. – Exemplo 
Ed. – Editor 
Org. - Organizador 
 
11- Lista de siglas (opcional) 
 11.1- Consiste na relação alfabética das siglas utilizadas no 
 texto, seguidas de seu correspondente por extenso. 
 11.2- O título LISTA DE SIGLASS vem centralizado na margem 
 superior, letras maiúsculas negritadas, tamanho 12 e sem 
 indicativo numérico. 
 11.3- Citar no texto primeiramente por extenso, seguida da sigla 
 entre parênteses ou seu inverso. 
 Exemplo: Instituto Médico Legal (IML) ou 
 IML (Instituto Médico Legal) 
 11.4- Exemplo de lista de siglas: 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
SUS – Sistema Único de Saúde 
 52 
12- Sumário (obrigatório) 
 
 12.1- Enumeração das partes textuais e pós-textuais que compõem 
 o trabalho, na mesma ordem e grafia em que aparecem no 
 texto. 
 12.2- No sumário, os títulos das partes devem ser destacados 
 gradativamente com letras maiúsculas negritadas; 
 minúsculas negritadas; minúsculas negritadas e itálicas; 
 minúsculas negritadas e sublinhadas e minúsculas sem 
 negrito, limitando-se assim até a seção quinária. 
 12.3- As partes do trabalho (introdução, desenvolvimento e 
 conclusão) devem ser numeradas progressivamente em 
 algarismos arábicos e os elementos pós-textuais 
 (referências, apêndices e anexos) não são numerados. 
 12.4- As partes preliminares tais como: dedicatória, epígrafe, 
 agradecimento, resumo e listas não constam do sumário e 
 para efeito de numeração são contadas, mas não numeradas. 
 12.5- Utiliza-se do espaçamento 1,5 entre as linhas dos títulos 
 das divisões primárias e para as secundárias em diante 
 utiliza-se o espaçamento simples. 
 12.6- Os títulos de todas as divisões do trabalho são digitados 
 alinhados à esquerda da página do sumário. 
 12.7- A página inicial de cada divisão do trabalho deve vir 
 precedida de uma linha pontilhada, após o término do 
 título da mesma. 
 12.8- A palavra sumário vem centralizada na margem superior, com 
 letras maiúsculas negritadas, sem indicativo numérico. 
 
13- Corpo do texto (obrigatório) 
 
 13.1- A organização do texto do trabalho deve obedecer a uma 
 sequência de Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, 
 dividindo-se em partes, conforme a natureza do assunto. 
 13.2- Ver texto nesta apostila: Estrutura de um Trabalho 
 Acadêmico: Introdução, Desenvolvimentoe Conclusão. 
 
 
 
 53 
14- Referências (obrigatória) 
 
 14.1- Listam-se, em uma única ordem alfabética independentemente 
 do suporte físico (livros, periódicos, publicações 
 eletrônicas ou material audiovisuais) e sem indicativo 
 numérico, as referências de todas as fontes citadas no 
 trabalho (inclusive ilustrações e tabelas) de acordo com 
 as normas de Referências da ABNT, NBR 023/2002. 
 14.2- Usa-se espaço simples entre as linhas das referências e 
 1 enter de espaço 1,5 para separá-las entre si. 
 14.3- O título REFERÊNCIAS deve vir centralizado na margem 
 superior, letras maiúsculas negritadas, tamanho 12 e sem 
 indicativo numérico. 
 14.4- Trabalhos acadêmicos que não contém referências das fontes 
 citadas no decorrer do mesmo, não são considerados de 
 cunho científico. Assim, por não possuírem, embasamento 
 teórico, são tratados como obras de ficção. 
15- Apêndice(s) e Anexos (opcionais) 
 
 15.1- Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo autor, 
 que servem como comprovação de sua argumentação, tais como 
 questionário aplicado, formulário, roteiro de entrevista 
 etc. 
 15.2- Anexos são textos ou documentos não elaborados pelo autor. 
 tais como: Decretos e Leis na íntegra etc. 
 15.3- São identificados por letras maiúsculas consecutivas, 
 travessão e pelos respectivos títulos, devendo cada um, 
 iniciar em folha própria, centralizados na margem superior 
 sem indicativo numérico e com suas páginas numeradas em 
 algarismos arábicos e de forma contínua à do texto. 
 15.4- Exemplo: APÊNDICE A – Avaliação formativa 
 15.5- Exemplo: ANEXO A – Plano de aula 
 15.6- São citados no texto, entre parênteses, quando vierem no 
 final da frase. Se inseridos a redação tais palavras vem 
 livre dos parênteses. 
 54 
16- Glossário 
 
 16.1- Consite em uma lista, em ordem alfabética, de palavras 
 utilizadas no trabalho e que precisam ser definidas para 
 facilitar a compreensão do mesmo. 
 16.2- O título GLOSSÁRIO deve vir centralizado na margem 
 superior com letras maiúsculas negritadas, tamanho 12 e 
 sem indicativo numérico. 
 16.3- Cada palavra (negrito) e seu correspondente conceito (sem 
 negrito) vem ao lado da margem, letras minúsculas, exceto 
 as iniciais, e nomes próprios e espaço simples entre suas 
 linhas e 1 enter de espaço 1,5 entre cada uma. 
 
 Esquema elaborado pela profº Anna Florência Martins Pinto a 
partir do texto retirado da fonte abaixo: 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-reitoria de 
Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de normalização: 
normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, 
dissertações e monografias. Elaboração Helenice Rêgo dos Santos 
Cunha. Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2011. 94 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 55 
ASSUNTO: Formato de Apresentação do Trabalho Acadêmico: 
 NBR 14724 abril 2011 
 
Formato de Apresentação do Trabalho Acadêmico: 
NBR 1472 abril 2011 
Anna Florência de C. Martins Pinto 
 
 “O formato de apresentação do trabalho acadêmico foi alterado 
com a norma 14724/2011, permitindo a impressão frente e verso e com 
espaçamentos menores, contribuindo assim com o meio ambiente.” 
(PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS – PUC Minas, ago. 
2011, p. 31). 
 
1- Papel e fonte 
 
 1.1- Os trabalhos devem ser digitado em papel branco ou reciclado 
 com formato A-4 (210 X 297 mm). 
 1.2- A ABNT sugere a utilização das fontes Arial ou Times e 
 permite fonte a escolha do professor, tal como courrier new, 
 (a fonte usada na digitação desta apostila). 
 1.3- Deve-se usar fonte tamanho 12 para todo o texto, incluindo 
 todos os títulos também e tamanho 10 para citação direta 
 (cópia) com mais de três linhas. 
 1.4- Os elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, folha de 
 aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumos, 
 listas e sumário devem ser impressos somente no anverso 
 (frente) da folha. 
 1.5- Os elementos textuais (Introdução, desenvolvimento e 
 conclusão) e pós-textuais (referências, apêndices, anexos e 
 glossário) devem ser impressos no anverso (frente) e verso 
 das folhas. 
 
2- Margem 
 
 2.1- Anverso: Margem superior e esquerda: 3 cm e inferior e 
direita: 2 cm. 
 2.2- Verso: Margem superior e direita: 3 cm e inferior e 
esquerda: 2 cm. 
 56 
3- Espaços de entrelinhamento 
 
 3.1- O texto deve ser digitado em espaço de 1,5 de entrelinhas, 
 inclusive entre os parágrafos, com letras tamanho 12, 
 incluindo também os títulos de todas as partes. 
 3.2- As citações diretas (cópia) com mais de 3 linhas e as 
 legendas das ilustrações e tabelas devem ser digitadas em 
 espaço simples, com letras tamanho 10. 
 3.3- Entre os títulos das partes e seu texto e entre o texto que 
 o antecede, deve-se dar espaços de entrelinhas de 1 enter de 
 1,5. 
 
4- Parágrafos 
 
 4.1- Os parágrafos do texto devem ser recuados a um tab (1,25) a 
 partir da margem esquerda, sem espaços de entrelinhas entre 
 eles. 
 4.2- Os parágrafos da citação direta com mais de três linhas 
 devem ser recuados a 4 cm, a partir da margem esquerda. 
 
5- Paginação 
 
 5.1- A capa não é contada. 
 5.2- “A numeração das páginas deve aparecer a partir da primeira 
 página do texto, porém devem ser contadas as páginas 
 preliminares” (folha de rosto, de aprovação, dedicatória, 
 agradecimentos, epígrafe, resumo, listas e sumário) frente e 
 verso desde a folha de rosto, mas não recebem a numeração 
 (PUC Minas, ago. 2011, p. 34). 
 5.3- Conclui-se que a partir da primeira página do texto todo 
 trabalho deve ser numerado em sequência, incluindo apêndices 
 anexos e glossário, somente no anverso, sendo a numeração 
 feita em algarismos arábicos e dentro da margem direita 
 superior. 
 5.4- “Trabalhos em volumes devem ter numeração sequencial.” (PUC 
 Minas, ago. 2011, p. 34). 
 
 57 
6- Seções do texto de um trabalho acadêmico 
 
 6.1- O texto de um trabalho acadêmico pode ser dividido em partes 
 chamadas de seções. 
 6.2- As principais divisões do texto são chamadas de seções 
 primárias. Estas se subdividem em seções secundárias, que se 
 subdividem em terciárias, que se subdividem em quartenárias, 
 que se subdividem em quinárias e assim por diante. 
 6.3- Deve-se evitar o excesso de subdivisões de um texto, porque 
 torna-o muito fragmentado o que interrompe a fluidez da 
 leitura. 
 6.4- Os títulos das seções são numerados progressivamente em 
 algarismos arábicos, alinhados à margem esquerda, dando 
 espaço de um caractere entre a numeração e o título. 
 6.5- As seções primárias iniciam-se em uma nova folha, na margem 
 superior e ao lado da margem esquerda, exceto para artigo 
 científico. 
 6.6- As seções secundária, terciária, quartenária e quinária 
 devem ser digitadas na mesma página, seguindo a sequência dotexto. 
 6.7- Quando o título de uma parte vier na última linha da página, 
 deve-se digitá-lo na página seguinte. 
 6.8- Os títulos de cada nível de seção devem ser diferenciados 
 tipograficamente, sendo utilizado a fonte 12 para todos 
 eles. 
 6.8.1- Usar letras maiúsculas negritadas para as primárias. 
 6.8.2- Usar letras minúsculas negritadas, exceto a inicial, 
 para as seções secundárias. 
 6.8.3- Usar letras minúsculas negritadas, exceto a inicial, 
 itálicas para as seções terciárias. 
 6.8.4- Usar letras minúsculas, exceto a inicial, negritadas, 
 e sublinhadas para as seções quartenárias. 
 6.8.5- Usar letras minúsculas sem negrito, exceto a inicial, 
 para as seções quinárias. 
 6.9- Exemplo de seções de um trabalho acadêmico 
 
 
 58 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
2 CONCEITOS DE PESQUISA 
 
3 FINALIDADES DA PESQUISA 
 
4 CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA 
4.1 Procedimento sistemático 
4.2 Pesquisa lógica e objetiva 
 
5 PLANEJAMENTO DA PESQUISA 
5.1 Preparação da pesquisa 
5.1.1 Especificação de objetivo 
5.1.2 Elaboração de um esquema 
5.1.3 Levantamento de recursos 
5.1.3.1 Recursos materiais 
5.1.3.2 Recursos humanos 
5.1.3.2.1 Individuais 
5.1.3.2.2 Coletivos 
5.1.4 Constituição da equipe de trabalho 
5.2 Fases da pesquisa 
5.3 Execução da pesquisa 
5.3.1 Coleta de dados 
5.3.2 Organização, análise e interpretação dos dados 
5.4 Relatório 
5.4.1 Individual 
5.4.2 Coletivo 
 
6 CONCLUSÃO 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANEXO A - Título do anexo A 
 
ANEXO B - Título do anexo B 
 
APÊNDICE A – Título do apêndice A 
 
APÊNDICE B – Título do apêndice B 
 
APÊNDICE C – Título do apêndice C 
 59 
7- Alíneas 
 
 7.1- “Para enumerar os assuntos de uma seção que não possua título, esta 
 deve ser subdividida em alíneas.” (PUC Minas, ago. 2011, p. 33).Assim, 
 alíneas são divisões enumerativas referentes a um período de 
 parágrafo. 
 7.2- Exemplo de configuração de alíneas: 
 a) o texto anterior à primeira alínea termina com dois pontos; 
 b) iniciam no recuo de parágrafo (um tab: 1,25) e entre suas 
 linhas e elas usa-se o espaço de l,5; 
 c) são enumeradas com letras minúsculas em ordem alfabética, 
 seguidas de sinal de fechamento de parênteses; 
 d) o texto da alínea inicia-se com letra minúscula exceto 
 quando começar com nomes próprios; 
 e) a segunda linha e as seguintes são alinhadas sob a primeira 
 letra da palavra acima; 
 f) separa-se uma alínea da outra usando ponto e vírgula e a 
 última alínea termina com ponto; 
 g) “para as subdivisões dentro das alíneas devem ser 
 utilizados símbolos. Recomenda-se utilizar sempre os 
 mesmos símbolos em todo o texto.”(PUC Minas, ago. 2011, p. 32). 
 
8- Ilustrações 
 
 8.1- As ilustrações compreendem desenhos, esquemas, gráficos, 
 fotografias, retratos, organogramas, fluxogramas, gravuras, 
 plantas, quadros, mapas etc. 
 8.2- Devem ser colocadas o mais perto possível do texto a que se 
 referem e ter numeração sequencial em todo o texto e não por 
 divisão. 
 8.3- Devem ser mencionadas dentro do texto na forma cursiva ou 
 abreviada entre parênteses e letras maiúsculas, exceto a 
 inicial. 
 8.4- Exemplos: 
 Pode-se verificar este crescimento no Gráfico 2. 
 O índice de crescimento da indústria alimentícia foi de 3% 
 ao ano (GRAF.3) 
 60 
 8.5- A identificação da ilustração deve vir na parte superior, 
 contendo: nome específico da ilustração (letras minúsculas, 
 exceto a inicial, negritadas) número em algarismos arábicos, 
 travessão e título (letras minúsculas, exceto a inicial, 
 negritadas). 
 8.6- Exemplos: 
 Esquema 4: Estrutura de relatórios administrativos 
 Figura 5: Mapa da densidade demográfica de Mariana, 2011 
 8.7- Após a ilustração deve-se mencionar a fonte de onde fonte 
 tirada, em letras minúsculas, exceto a inicial, negritadas. 
 Exemplos: 
 Fonte: SANTOS, 2011, p. 36 
 Fonte: Fundação João Pinheiro, 2010. p. 14 
 Fonte: BUROCRACIA nas pequenas empresas, 2011, p. 68 
 8.8- Como nas demais citações, a referência completa da fonte 
 onde a ilustração foi retirada deve vir na lista das 
 referências, ao final do trabalho. 
 8.9- Sendo a ilustração elaborada, criada, fotografada, desenhada 
 pelo próprio autor do trabalho, deve-se utilizar para 
 referenciar a fonte, uma das expressões: Fotos do autor; 
 Elaborada pelo autor; Desenhos do autor, Arquivo pessoal 
 etc. 
 Exemplo: Fonte: Fotos do autor 
 8.10- Para gráficos, quadros e tabelas, onde os dados foram 
 extraídos da própria pesquisa, deve-se usar a expressão: 
 Dados da pesquisa. 
 Exemplo: Fonte: Dados da pesquisa 
 8.11- Recomenda-se colocar as ilustrações de forma centralizada, 
 dentro das margens e, não sendo possível, pode-se utilizar 
 letras tamanho menor ou imprimir a ilustração no sentido 
 vertical ou imprimir em folha A3 ou superior e dobrá-la até 
 atingir o tamanho da folha A4. 
 
9- Tabelas 
 
 9.1- As tabelas caracterizam-se por conter dados numéricos e 
 estatísticos. 
 61 
 9.2- As tabelas devem ser colocadas o mais perto possível do 
 texto a que se refere. 
 9.3- Toda tabela deve conter título conciso (letras minúsculas, 
 exceto a inicial e nome próprio, negritadas) indicando a 
 natureza, a abrangência geográfica e temporal de seus dados. 
 9.4- A identificação da tabela deve vir na parte superior, 
 centralizada e seguida de seu número em algarismos arábicos, 
 travessão e seu título com letras minúsculas negritadas. 
 9.5- Exemplos de tabelas: 
Tabela 1 - Alfabetização de adulto – Brasil – 2011 
Tabela 2 – Mortalidade – Brasil 2011 
 9.6- Abaixo da tabela deve-se mencionar a fonte de onde a mesma 
 foi tirada, escrevendo a palavra fonte em letras minúsculas 
 exceto a inicial, negritadas e em seguida os elementos 
 bibliográficos da citação, em negrito. Exemplos: 
 Fonte: DRUMOND JÚNIOR, 20 maio 2011, p. 34 
 Fonte: CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, 2007, p. 56 
 Fonte: LIBERDADE para aprender, maio 2010 
 9.7- A totalização dos dados pode ser colocada antes ou depois 
 dos dados individuais, devendo observar uma apresentação 
 uniforme em todo o trabalho. 
 9.8- Contém traços horizontais separando o cabeçalho, sem linhas 
 de separação de dados e traços verticais separando as 
 colunas de dados, sem fechamento lateral. 
 9.9- Quando a tabela for maior do que a página, em linhas ou 
 colunas, deve ser dividida em mais páginas, repetindo assim 
 o cabeçalho na página seguinte. 
 Na parte superior da tabela, junto a linha do cabeçalho e 
 alinhados a direita deve-se colocar as expressões entre 
 parênteses: (continua) ou (continuação) ou (conclusão). 
 9.10- “Ao se apropriar de tabelas sem citar o autor, comete-se 
 plágio-crime de violação de direito autoral Lei 9.610/980.” 
 (PUC Minas, ago. 2011, p. 42). 
 
10- Quadros 
 
 10.1- Os quadros consistem na forma de apresentação de dados 
 62 
 textuais o que os diferem de tabelas que contém dadosnuméricos e estatísticos. 
 10.2- Os quadros podem apresentar dados esquemáticos, descritivos 
 ou comparativos. 
 10.3- São inseridos o mais próximo do texto a que se referem. 
 10.4- A formatação dos quadros apresenta traços horizontais e 
 verticais em toda sua extensão, separando colunas e linhas 
 e com fechamento lateral. 
 10.5- A identificação deve vir centralizada na parte superior 
 do quadro, seguida de seu número em algarismos arábicos, 
 título com letras minúsculas, exceto a inicial, negritadas. 
 10.6- Exemplos de quadros: 
Quadro 1: Serviços disponíveis 
Quadro 2: Dados comparativos entre álcool e gasolina 
 10.7- Abaixo do quadro deve-se mencionar a fonte de onde o mesmo 
 foi tirado, escrevendo a palavra fonte em letras minúsculas 
 exceto a inicial, negritadas e em seguida os elementos 
 bibliográficos da citação, em negrito. Exemplos: 
 Fonte: SANTOS; SALVADOR, jun. 2011, p. 56 
 Fonte: PETROBRÁS, 2008 
 Fonte: Dados da pesquisa 
 10.8- “Ao se apropriar de quadros sem citar o autor, comete-se 
 plágio-crime de violação de direito autoral Lei 9.610/980.” 
 (PUC Minas, ago. 2011, p. 45). 
 
11- Uso de aspas 
 
 11.1- Nas citações diretas até 3 linhas ou no texto comum para 
 dar destaque a uma palavra ou expressão. 
 11.2- Em termos utilizados com significado diferente, como gírias 
 e apelidos ou ainda com sentido irônico. 
12- Uso de itálico 
 12.1- Palavras ou expressões em língua estrangeira. 
 12.2- Nomes de espécies em Botânica, Zoologia e Paleontologia. 
 12.3- Títulos de obras citados dentro do texto. 
 
 63 
13- Uso de negrito 
 
 13.1- Letras ou palavras que mereçam ênfase, quando não for 
 possível dar realce pela redação. 
 13.2- Títulos de obras nas referências e também os títulos das 
 divisões do trabalho acadêmico. 
 
14- Notas de rodapé (notas explicativas) 
 
 14.1- Devem ser digitadas dentro das margens. 
 14.2- Devem ser separadas do texto por um espaço simples e por 
 um filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. 
 
15- Uso de letras maiúsculas e minúsculas de acordo com as novas 
 regras da Língua Portuguesa 
 A nova regra de ortografia da Língua Portuguesa alterou o uso de 
 letras maiúsculas para letras minúsculas nos seguinte casos: 
 
 De: Letras maiúsculas Para: Letras maiúsculas 
 15.1- Designação de lugar: 
 De: Artesãos do Vale do Jequitinhonha 
 Para: Artesão do vale do Jequitinhonha 
 De: Semana do lazer na Rua das Flores 
 Para: Semana do lazer na rua das Flores 
 15.2- Disciplinas, cursos ou ciências: 
 De: A professora de Psicologia da Educação 
 Para: A professora de Psicologia da educação 
 De: Introdução a Física 
 Para: Introdução a física 
 15.3- Nomes que designam cargos 
 De: Cassação do mandato do Ministro Paulo Kleber 
 Para: Cassação do mandato do ministro Paulo Kleber 
 De: Turismo no Nordeste brasileiro 
 Para: Turismo no nordeste brasileiro 
 15.4- Referência a títulos de livros 
 De: Resenha Crítica do livro Os Sertões 
 Para: Resenha crítica do livro Os sertões 
 64 
 De: O estudo da Ciências Contábeis no novo Código Civil 
 Para: O estudo da Ciências contábeis no novo Código civil 
 De: Aplicação da Técnica de Leitura Analítica no livro 
 de Memórias Póstumas de Brás Cubas 
 Para: Aplicação da Técnica de leitura analítica no livro 
 de Memórias póstumas de Brás Cubas 
 
16- Uso de letras maiúsculas de acordo com as novas regras da Língua 
 Portuguesa 
 
 16.1- Nome de pessoas: 
 Uma leitura analítica da obra de Fernando Pessoa 
 16.2- Entidades 
 Desembargadores do Tribunal do Trabalho de Minas Gerais 
 16.3- Eras históricas 
 O estudo da burocracia na Idade Média e no Renascimento 
 16.4- Fatos históricos 
 A sociedade no tempo da Revolução Francesa 
 A época da Independência 
 16.5- Lugares 
 História da agropecuária no Paraná 
 16.6- Festas 
 Comemorando o Natal de 2010 
 Retiro no período da Páscoa 
 
Esquema elaborado pela professora Anna Florência de C. Martins 
Pinto a partir do estudo realizado da fonte abaixo: 
 
REFERÊNCIA 
 
PONTIFÍCIA Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de 
normalização: normas UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-
reitoria de da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, 
teses, dissertações e monografias. Elaboração Helenice Rêgo dos 
Santos Cunha. Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2011. 94 p. 
 
 
 
 
 65 
ASSUNTO: Regras de Apresentação de Referências NBR 6023/2002 
 
Regras de Apresentação de Referências NBR 6023/2002 
Anna Florência Martins Pinto 
 
Referências consistem em uma lista, em ordem alfabética, de 
todas as fontes consultadas e citadas pelo autor do trabalho ao 
fazê-lo, constituindo-se do conjunto dos elementos bibliográficos de 
tais fontes. 
Não se devem confundir referências com bibliografia. 
Referência consiste no conjunto das fontes citadas no trabalho e 
Bibliografia consiste nos documentos existentes e conhecidos pelo 
autor do trabalho, mas que não foram citados no mesmo. 
 
NORMAS E MODELOS DE REFERÊNCIAS 
 
l LIVROS, FOLHETOS, DICIONÁRIOS, ENCICLOPÉDIAS, MANUAIS CONSIDERADOS 
 NO TODO 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor da obra. Título da obra: subtítulo. 
Tradução de Nome e Sobrenome do Tradutor. no. ed. Local: Editora, 
ano. nº v. ou v. no, no p. (Nome da coleção: número do livro na 
coleção). 
 
ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. 2. ed. São Paulo: 
Brasiliense, 1981. 84 p. (Primeiros passos: 36). 
 
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução 
de Vera Silva et al. 4. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1991. 996 p. 
 
COUTO, Lúcio da Costa et al. Contos tradicionais de Minas Gerais. 5. 
ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. 220 p. 
 
DICIONÁRIO enciclopédia Koogan-Larousse-Seleções: léxico comum. Rio 
de Janeiro: Larousse do Brasil, 1998. v. 1, 934 p. 
 
ESPÍRITO SANTO, Moacir Santos do. Métodos didáticos em curso de 
graduação. 2. ed. rev. Porto Alegre: Ed. das Américas, 2005. 190 p. 
 
FREIRE, Gilberto. Sobrados e mocambos. São Paulo: Nacional, 1936. 
405 p. 
 
FREIRE, Gilberto. Sobrados e mocambos. 2. ed. rev. São Paulo: 
Nacional, 1938. 410 p. 
 66 
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Secretaria de Assuntos Municipais. Plano 
Diretor para o Jequitinhonha. Belo Horizonte: 1988. 184 p. 
 
PERNAMBUCO. Secretaria da Fazenda. ICM, convênios e protocolos, 
1985-1986. Recife: Liceu, 1989. 272 p 
 
TAVARES JÚNIOR, César Paiva; BRÁS, Bernardo; COIMBRA, Alan Nogueira. 
Ciências: entendendo a natureza. 6. ed. [S.l.]: Costa, 1995. 192 p. 
 
TREVISAN FILHO, Lauro Oliveira; CRUZ NETO, Raul dos Santos. Desafios 
para a educação no Brasil. Recife: [S.n.], 2005. 148 p. 
 
UNESCO. Guia para redação de artigos científicos. 2. ed. rev. e 
ampl. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Tecnologia, 
2008. 192 p. 
 
2 LIVROS, FOLHETOS, DICIONÁRIOS, ENCICLOPÉDIAS, MANUAIS CONSIDERADOS 
 NO TODO, EM MEIO ELETRÔNICO 
 
KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio. Enciclopédia e dicionário digital 
98. Direção geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: 
Estadão, 1998. 5 CD-ROM. 
 
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Sociedade da informação 
no Brasil. Brasília: MCT, 2000. Disponível em: 
<http://www.socinfo.org.br/livro-verde.htm>. Acesso em: 02 jan. 
2005. 
 
3 PARTE OU CAPÍTULO CONSULTADO DE OBRAS, TAIS COMO: LIVROS, FOLHETOSDICIONÁRIOS, ENCICLOPÉDIAS E MANUAIS COM AUTOR OU SEM AUTORIA 
 
3.1 Autor da parte ou capítulo consultado é o mesmo da obra 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor da parte ou capítulo consultado. Título 
da parte ou capítulo consultado: subtítulo. In: SOBRENOME, Prenome 
do Autor do livro consultado. Título da obra: subtítulo. Tradução de 
Nome e Sobrenome do Tradutor. no. ed. Local: Editora, ano. v. no, 
Cap. no, p. inicial-final (Nome da coleção: número do livro). 
 
GARCIA, Nelson Jayr. Classes sociais, ideologia e propaganda. In: 
GARCIA, Nelson Jayr. O que é propaganda ideológica. 10. ed. São 
Paulo: Brasiliense, 1984. p. 19-27 (Primeiros passos: 77). 
 
GARCIA, Nelson Jayr. Propaganda comercial, eleitoral e ideológica. 
In: GARCIA, Nelson Jayr. O que é propaganda ideológica. 10. ed. São 
Paulo: Brasiliense, 1984. p. 7-18 (Primeiros passos: 77). 
 
 67 
3.2 Parte ou capítulo consultado sem autoria determinada 
 
TÍTULO da parte ou capítulo consultado sem autoria determinada. In: 
Título da obra: subtítulo. Tradução de Nome e Sobrenome do Tradutor. 
no. ed. Local: Editora, ano. v. no, Cap. no, p. inicial-final (Nome 
da coleção: número do livro). 
 
ECONOMIA brasileira. In: Enciclopédia delta universal. Rio de 
Janeiro: Delta, 1986. v. 5, p. 2.515-2.517. 
 
3.3 Parte ou capítulo consultado com autoria própria 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor da parte ou capítulo consultado. Título 
da parte ou capítulo consultado: subtítulo. In: SOBRENOME, Prenome 
do Autor da obra. Título da obra: subtítulo. Tradução de Nome e 
Sobrenome. nº. ed. Local: Editora, ano. v. nº, Cap. no, p. inicial-
final (Nome da coleção: número do livro). 
 
MANNONI, Maud. A Pedagogia, ciência ou política. In: ESCOBAR, Carlos 
Henrique de (Org.). Psicanálise e Ciência da História. Rio de 
Janeiro: Eldorado, 1974. Cap. 4, p. 111-123. 
 
SOUZA, Augusto Joaquim de. Pedagogia industrial atualizada. In: 
ESCOBAR, Carlos Henrique de (Org.). Psicanálise e Ciência da 
História. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974. Cap. 3, p. 95-110. 
 
3.4 Parte ou capítulo consultado de obras em meio eletrônico: 
 
POLÍTICA. In: Dicionário da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam 
Informática, 1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO> 
Acesso em: 8 mar. 1999. 
 
4 TRABALHO ACADÊMICO: PROJETO DE PESQUISA, MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO, 
TESE NO TODO 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor do trabalho acadêmico. Título do 
trabalho acadêmico: subtítulo. ano. no f. Categoria (Grau e Área de 
Concentração) – Instituição, Local. 
 
PINTO, João Pereira. Da reificação à reflexão: diálogo entre a 
literatura e a filosofia em São Bernardo de Graciliano Ramos. 1994. 
112 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Pontifícia Universidade 
Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte. 
 
SALGADO, Elisa Fernandes. Educação de adulto em Belo Horizonte. 
2010. 88 f. Monografia (Conclusão do curso) – Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais, Pedagogia, Belo Horizonte. 
 68 
RODRIGUES, Ricardo Sales. Os riscos da não obediência aos Princípios 
Fundamentais da Contabilidade no dia a dia de uma micro empresa. 
2011. 32 f. (Projeto de pesquisa) – Pontifícia Universidade Católica 
de Minas Gerais, Ciências Contábeis, Belo Horizonte. 
 
5 TRABALHOS ACADÊMICOS: MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO, TESE EM PARTE 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor da parte do trabalho acadêmico. 
Título da parte consultada do trabalho acadêmico. In: SOBRENOME, 
Prenome do Autor do trabalho acadêmico. Título do trabalho 
acadêmico: subtítulo. ano. no f. Categoria (Grau e Área de 
concentração) – Instituição, Curso, Local. 
 
PINTO, João Pereira. A questão do sujeito em sua obra. In: PINTO, 
João Pereira. A literatura como questionamento do sujeito da 
modernidade: Memória do Cárcere, de Graciliano Ramos, e a Peste, de 
Albert Camus. 2003. f. 21-65. Tese (Doutorado em Letras) - 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte. 
 
6 ARTIGO DE REVISTA, BOLETIM ETC 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor do artigo da revista. Título do artigo: 
subtítulo. Título da Revista, Local, v. ou Ano no, n. da revista, p. 
inicial-final, data. 
 
TÍTULO do artigo da revista sem autoria determinada: subtítuilo. 
Título da Revista, Local, v. ou Ano no, n. da revista, p. inicial-
final, data. 
 
FARIA, Valéria Sá; SALGADO NETA, Sandra Margarida. Emprego do método 
científico. Revista Pedagógica, Belo Horizonte, v. 1, n. 19, p. 52-
53, jan./fev. 2007. 
 
OS NOVOS rumos da economia. Tendência, Rio de Janeiro, Ano 4, n. 67, 
p. 54-56, 14 fev. 1989. 
 
7 ARTIGO E/OU MATÉRIA DE JORNAL 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor do artigo do jornal. Título do artigo do 
jornal: subtítulo. Título do Jornal, Local, data. Título Suplemento 
do Jornal ou Nome ou número ou Letra do Caderno, p. inicial-final. 
 
TÍTULO de artigo de jornal sem autoria determinada. Título do 
Jornal, Local, data. Título do Suplemento do Jornal ou Nome ou Letra 
número do Caderno, p. inicial-final. 
 
 69 
ALVES, Wilson Sales. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco: 
obra de rara beleza. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 2006. 
Caderno B, p. 6. 
 
CASTRO, Pedro de. Pará de Minas, terceirizar é negócio. Estado de 
Minas, Belo Horizonte, 21 maio 2007. p. 3. 
 
OS ADOLESCENTES na família. O Globo, Rio de Janeiro, 14 set. 2001. 
Jornal da Família, p. 4. 
 
8 ARTIGO DE REVISTA E JORNAIS EM MEIO ELETRÔNICO 
 
RIBEIRO, Paulo Soares. Adoção à brasileira. Datavenia, São Paulo, 
Ano 3. Disponível em: <http://www.davenia.inf.br/frameartig.html>. 
Acesso em: 10 set. 1998. 
 
SILVA, Ive Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. 
Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: 
<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 
29 set. 1998. 
 
UM ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 
1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso 
em: 28 nov. 1998. 
 
9 EVENTOS: CONGRESSOS, SIMPÓSIOS, ENCONTROS, CONFERÊNCIAS, JORNADAS 
 ETC. CONSIDERADOS NO TODO 
 
NOME DO EVENTO, nº, ano, Local de Realização. Título da Publicação: 
subtítulo. Local da Publicação: Editora, ano. v. nº, nº p. 
 
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE DE QUÍMICA, 20, 1997, Poços de Caldas. 
Química. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1999. 180 p. 
 
10 TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS: CONGRESSOS, SEMINÁRIO, 
 ENCONTROS ETC. 
 
SOBRENOME, Prenome do Autor do trabalho. Título do trabalho: subtí- 
tulo. In: NOME DO EVENTO, número, ano, Local de Realização. Título 
da publicação: subtítulo. Local de Publicação: Editora, ano. v. no, 
p. inicial-final do trabalho. 
 
VIEIRA JUNIOR, Cláudio Valente. Um sistema de gerenciamento de base 
de dados. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 4, 1995, 
Manaus. Anais. Manaus: Imprensa Universitária, 1995. p. 9-18. 
 
 
 70 
12 ENTREVISTA 
 
12.1 Entrevista não publicada (realizada pelo aluno) 
 
SOBRENOME, Prenome da Pessoa Entrevistada. Título da entrevista. 
Local, data. 
 
GOUVEIA SOBRINHO, Marcus de Sá. Entrevista concedida a Vera Costa de 
Lima. Belo Horizonte, 20 maio 2007. 
 
12.2 Entrevista publicada 
 
SOBRENOME, Prenome da Pessoa Entrevistada. Título da entrevista. 
Nota de entrevista. Referênciação da publicação. 
 
BRANDÃO, Carlos Sávio. Mecânica dos fluidos. Entrevista concedida a 
Ione Silveira. Estado de Minas, Belo Horizonte, 16 set. 2007, p. 12. 
 
13 BÍBLIA CONSIDERADA EM PARTE 
 
TÍTULO da parte consultada. In: Bíblia. Tradução de Nome e Sobrenome 
do Tradutor. no. ed. Local: Editora, ano. v. nº, p. inicial-final. 
 
JÓ. In: BÍBLIA sagrada. Tradução de Padre Augusto P. Figueiredo. São 
Paulo: Encyclopédia Britânnica, 1980. p. 389-412. 
 
GÊNESIS. In: A BÍBLIA: tradução ecumênica. São Paulo:Paulinas, 
2002. p. 160-190. 
 
14 DOCUMENTOS JURÍDICOS 
 
14.1 Constituições consultados no todo 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do 
Brasil. Brasília: Senado, 1988. 168 p. 
 
MINAS GERAIS. Constituição (1989). Constituição do Estado de Minas 
Gerais. Belo Horizonte: Inédita, 2001. 258 p. 
 
14.2 Códigos consultados no todo 
 
BRASIL. Código civil. Organização dos textos e índices por Juarez de 
Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 913 p. 
 
 71 
GUANHÃES (MG). Código tributário do município de Guanhães. Guanhães, 
MG, Prefeitura Municipal, 2003. 128 p. 
 
CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Código 
de ética profissioanl do fisioterapeuta. Belo Horizonte: Conselho 
Regional de Fisioterapia, 2010. 22 p. 
 
14.3 Código Civil considerado em parte 
 
FIÚZA, Ricardo. Na escrituração. In: FIÚZA, Ricardo. Novo código 
civil comentado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. Cap. 4, p. 96-99. 
 
14.4 Leis, decretos, portarias etc. 
 
BRASIL. Decreto n. 56.725, de 16 ago. 1965. Regulamenta a Lei 
n.4.084, de 30 junho de 1962, que dispõe sobre o exercício da 
profissão de Bibliotecário. Diário Oficial da União, Brasília, 19 
ago. 1965. p. 7. 
 
BRASIL. Lei n. 7.505, de 02 jul. 1986. Lex: Coletânea de Legislação 
e Jurisprudência, Legislação Federal e Marginália, São Paulo, v. 50, 
p. 658-662, jul. 1986. 
 
BRASIL. Lei n. 9.958, de 12 de Janeiro de 2000. In: ARRUDA, Hélio 
Mário de; DIONÍSIO, Sônia das Dores. A conciliação extrajudicial 
prévia: análise interpretativa. Belo Horizonte: Líder, 2002. p. 69-
72. 
 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 1.029, de 11 
de agosto de 2003. Revista de Direito do Trabalho, São Paulo, Ano 
29, n. 112, p. 299-304, out./dez. 2003. 
 
14.5 Resolução publicada em revista 
 
BRASIL. Ministério da Previdência Social. Resolução 4, de 26 de 
junho de 2003. Dispõe sobre o impedimento no artigo 23 da Lei 
Complementar 108, de 29 de maio de 2001 e dá outras providências. 
Revista de Direito do Trabalho, São Paulo, Ano 29, n. 112, p. 311-
312. out./dez. 2003. 
 
14.6 Parecer 
 
HARADA, KIYOSHI. Loteamento em execução: critério para lançamento do 
ITU. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, Ano 
6, n. 11, p. 305-318, jan./jun. 2003. 
 
14.7 Sentença 
 
SANTA CATARINA. Ministério Público Estadual. Degradação ambiental. 
Relator Nicanor Calírio da Silveira. Revista de Direito Ambiental, 
São Paulo, Ano 9, n. 33, p. 295-308, jan./mar. 2004. 
 72 
14.8 HABEAS-CORPUS 
 
SERGIPE. Tribunal de Justiça. Habeas-corpus. Impetração suscitando 
nulidade do processo perante o tribunal que já apreciou a matéria em 
âmbito de apelação – inadimissibilidade – circunstância que torna a 
corte de justiça ... Revista dos Tribunais, São Paulo, Ano 3, v. 
828, p. 669-672, out. 2004. 
 
14.8 PROJETO DE LEI 
 
PAIM, Paulo. Projeto de Lei do Senado nº 158, de 2010. Altera a Lei 
nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para isentar do imposto de 
renda, até o limite máximo dos benefícios pagos no Regime Geral de 
Previdência Social os valores recebidos mensalmente por 
contribuintes por mais de sessenta e cinco anos. Disponível em: 
<http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/78362.pdf/>. Acesso em: 05 jul. 
2010. 
 
15 MATERIAIS ESPECIAIS: Filme, Videocassetes, DVD, Fotografia, 
 Laminas, Mapas, Globos, Discos, CD’s, Disquetes etc. 
 
15.1 Filmes, videocassetes, DVD 
 
CENTRAL do Brasil. Direção Walter Salles Júnior. Produção: Martine 
de Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; 
Marília Pera; Vinícius de Oliveira e outros. Roteiro: Marcos 
Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Rio de 
Janeiro: Riofile, 1998. 1 fita de vídeo (106 min.), VHS, son., 
color. 
 
RICCI, Maria Beatriz Rios. O trabalho do assistente social em 
instituição com família de portadores excepcionais. Belo Horizonte: 
Escola de Serviço Social da PUC-MG, 1991, 1 fita de vídeo (60 min.), 
son., color. 
 
MARINS FILHO, Luiz Almeida. As 12 causas do fracasso na liderança: 
os perigos da arrogância. São Paulo: COMMIT, 2004. 1 vídeo-disco (41 
min.): NTSC: son., color. 
 
15.2 Fotografias, lâminas e slides 
 
MARTINS, Juca. Em busca do ouro. Serra Pelada, 1980. 1 fot. 
 
CASTRO, José Flávio Morais. Bíblia em comunidade: mapas e tema 
bíblicos. São Paulo: Paulinas. 2001. 42 lâminas: color. 
 
SAID, ROSA VALÉRIA Azevedo; HANFF, Beatriz B. Collere. AIDS-SID: 
manual para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: ABEPF. 1988. 21 
slides: color. 
 73 
15.3 Mapas, atlas e globos 
 
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, 
rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 
mapa, color, 79 cm X 95 cm. Escala 1:600.000. 
 
ATLAS geográfico escolar do Estado do Paraná. Curitiba, IGA, 1999. 
76 p. 
 
GLOBO escolar. Geomapas. Santo André: Geomapas, 1999. 1 globo. 
 
15.4 Gravações sonoras: CD-Rom, Música, disco de vinil, fita cassete 
NASCIMENTO, Milton. Milton. Guarulhos: EMI, 1995. 1 CD. 
 
COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. 
Face a face. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1977. 1 CD. (40 min.). 
Faixa 7. 
 
SNOWDEN, Elmer et al. Berlin Festival: guitar workshop. Berlin: 
BASF, 1967. 1 disco de vinil (37 min.). 
 
SILVA, L. I. L. da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento 
[abr.1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: 
SENAI, 1991. 2 fitas cassete (120 min.) 3 ¾ pps, estéreo. 
 
16 E-MAIL 
 
VIANNA, Márcia Milton. Catalogação de materiais especiais. [mensagem 
pessoal]. Mensagem recebida por: <hrcunha@uol.com.br>. em 26 out. 
2004. 
 
17 NOTAS DE AULA 
 
NUNES, Augusta de Abreu. Psicologia da Aprendizagem. Belo Horizonte: 
PUC-Minas-BH, fev. 2005. Notas de aula. 
 
18 PALESTRA 
 
GOES, Saulo Santos. A avaliação qualitativa da aprendizagem. Toledo, 
UFP, 2006. Palestra proferida no III Congresso de Avaliação em 
Graduação, patrocinado pelo IPARDES, em Toledo, em 24 ago. 2006. 
 
19 CARTÃO POSTAL 
 
AMANTES da fotografia. São Paulo: FAUSP, 1999. 58 postais. 
 
 
 74 
20 BULA DE REMÉDIO 
 
TOLREST: Sertralina cloridrato comprimidos. Responsável técnico 
Farm. Luiz A. M. Mendes. São Paulo: Biosintética, 2004. Bula de 
remédio. 
 
Material elaborado pela professora Anna Florência de C. Martins 
Pinto a partir do estudo realizado da fonte abaixo: 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-reitoria de 
Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de normalização: 
normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, 
dissertações e monografias. Elaboração Helenice Rêgo dos Santos 
Cunha. Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2011. 94 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 75 
ASSUNTO: Citações em Documentos – Apresentação NBR 10520/2002 
 
Citações em Documentos – Apresentação NBR 10520/2002 
 
Anna Florência de C. Martins Pinto 
 
Este texto pretende apresentar as condições exigidas para a 
apresentação de citações em trabalhos acadêmicos de acordo com as 
normas da NBR 10520/2002. 
Citações consistem em informações retiradas de fontes 
consultadas para a realização de trabalhos acadêmicos. 
 Assim, ao fazer um trabalho e utilizar-se de tais 
informações, estas devem ser indicadas de acordo com as normas de 
citação no corpo do trabalho e, de acordo com as normas de 
referências, ao final do mesmo, sendo indicadas no texto pelo 
sistema de chamada autor-data. 
No sistema autor-data a indicação da fonte citada é feita com 
o último sobrenome do autor ou entidade responsável, ou na falta dos 
mesmos (fonte sem autoria determinada) o título da fonte,seguida do 
ano ou data de publicação e página. 
Deve-se destacar que as normas apresentadas neste texto, 
referem-se apenas ao sistema autor-data, citações feitas no corpo do 
trabalho. 
Reafirmando, todas as fontes citadas no texto devem ter seu 
correspondente nas referências, e seus elementos bibliográficos 
(autor, ano e página) devem ser idênticos aos dados da referência. 
As citações podem ser de dois tipos: 
a) citação direta ou textual ou literal; 
b) citação indireta ou conceptual ou livre. 
 
1 CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL OU LITERAL 
 
A citação direta consiste na transcrição literal (cópia) de 
informação extraída da fonte consultada, para esclarecer, ilustrar, 
complementar ou sustentar o assunto apresentado. 
A citação direta deve ser transcrita exatamente como consta do 
original, entre aspas e contendo os elementos: autor, ano ou data e 
página da fonte consultada e poderá ser feita de três formas. 
 76 
1.1 Primeira forma de fazer citação direta 
 
 A primeira forma começa citando o autor da idéia (último 
sobrenome ou entidade coletiva), com letras minúsculas, exceto a 
inicial e nomes próprios. Depois, entre parênteses, o ano ou data, e 
a página da fonte consultada. Por último virá a cópia da ideia, 
entre aspas. 
 
 Exemplos no texto de citação direta até 3 linhas: 
 
 Segundo Ribeiro (1993, p. 18) “inteligência é a capacidade de 
fazer distinções. Vimos que uma pessoa é mais inteligente do que a 
outra pelo número de distinções que é capaz de fazer no ambiente.”. 
 
 De acordo com a Fundação João Pinheiro (2010, p. 68) ”........ 
“...................................................................
......................................... .”. 
 
 Nas referências ao final do trabalho: 
 
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Recursos Humanos. Execução e acompanhamento 
de projetos em recursos humanos. Belo Horizonte: FJP, 2010. 188 p. 
 
RIBEIRO, Lair. A receita das receitas: erros de comunicação e 
resistência às mudanças. In: RIBEIRO, Lair. Comunicação global. Rio 
de Janeiro: Objetiva, 1993. Cap. 2, p. 15-21. 
 
1.2 Segunda forma de fazer citação direta 
 
 A segunda forma começa pela cópia da ideia entre aspas e, ao 
final, entre parênteses, deverá vir o último sobrenome do autor ou 
entidade coletiva (com letras maiúsculas), o ano ou data e a página 
da fonte consultada. 
 
 Exemplos no texto de citação direta até 3 linhas: 
 
 “Na comunicação há desperdício de energia quando a mensagem 
não produz resultados, não dá em nada. Existe linguagem que gera 
ação, fazendo acontecer algo no Universo.” (SANTOS, 2007, p. 86). 
 77 
 “Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer 
circunstância, sem restrições estatais, pelas moedas dos Estados—
membros.”(COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 2006, v. 2, p. 34). 
 
 “A forma truculenta com que o governo de George W. Bush vem 
enfrentando as questões externas é motivo de preocupação em todo o 
mundo.” (DOUTRINA Bush, out. 2002, p. 11). 
 
 Nas referências ao final do trabalho: 
 
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união europeia. Luxemburgo: 
Serviço de Publicação das Comunidades Europeias, 2006. v. 2, 190 p. 
 
DOUTRINA Bush. Estado de Minas Economia, Belo Horizonte, n. 54, 
p. 11, out. 2002. 
 
SANTOS, Vera dos. Comunicação oral. In: SÁ, Cibele Mendes (Org.). 
Comunicação. 10. ed. São Paulo: Universo, 2007. Cap. 5, p. 86-92. 
 
1.3 Terceira forma de fazer citação direta 
 
 A terceira forma começa citando o autor da idéia (último 
sobrenome ou nome e sobrenome ou entidade coletiva), com letras 
minúsculas, exceto as iniciais. Depois a cópia da ideia entre aspas 
e ao final, entre parênteses, o último sobrenome do autor ou 
entidade coletiva (com letras maiúsculas), o ano ou data e a página 
da fonte consultada. 
 
 Exemplo no texto de citação direta até 3 linhas: 
 
 Alves diz que “a ciência, coitadinha, tão certinha, tão cheia 
de pesquisas e de verdades, sabe como levar o homem à lua, mas não 
sabe como fazer o homem amar.” (ALVES, 1999, p. 22). 
 
 Para Rubem Alves “ler pode ser uma fonte de inteligência. 
Frequentemente é uma fonte de emburrecimento. Muitas pessoas, 
inteligentes por nascimento, ficaram burras por excesso de leitura.” 
(ALVES, 1999, p. 49). 
 
 78 
Segundo Lopez e Valle “depois de um dia estressante de 
trabalho nada melhor do que gastar algumas horas [...] para receber 
massagens para relaxar.” (LOPEZ; VALLE, 16 out. 2007, p. 52). 
 
 Exemplos no texto de citação direta com mais de 3 linhas: 
 
A citação direta com mais de três linhas deve constituir um 
parágrafo independente, recuado a 4 cm da margem esquerda, com letra 
tamanho 10, sem aspas e espaço simples entre suas linhas e entre 
uma e outra 2 enter de espaço simples. (Opcional: uso do itálico). 
 
 Alves caracterizando os computadores afirma que: 
 
Os computadores possuem uma peça chamada “disco rígido”, 
ou winchester: que é o lugar onde as “informações” são 
“salvas”. Essa palavra “salvar” pertence ao discurso 
religioso. Cristo salva! Seu contrário é “perder”. 
Quando uma informação é “salva” ela não se “perde”. O 
texto está vivo na tela. 
 
Se eu desligar o computador ele some, morre, se “perde”. 
Mas, se antes de desligar eu o “salvar”, então, mesmo 
com o computador desligado, ele estará preservado na 
“memória” do computador. Pelo poder da memória do 
computador os mortos que nela estão ”salvos” podem 
ressuscitar. (ALVES, 1999, p. 147). 
 
 Rubem Alves fala que “tal como acontecia com os relógios, os 
fabricantes e técnicos em computadores estão interessados apenas no 
computador; uma máquina para ajudar os homens a resolver problemas.” 
[...] (ALVES, 1999, p. 134). 
 
 Nas referências ao final do trabalho: 
 
ALVES, Rubem. Sobre computadores e Deus. In: ALVES, Rubem. Entre a 
ciência e a sapiência: o dilema da educação. 2. ed. São Paulo: 
Edições Loyola, 1999. Cap. 4, p. 131-148. 
 
ALVES, Rubem. Sobre livros e leitura. In: ALVES, Rubem. Entre a 
ciência e a sapiência: o dilema da educação. 2. ed. São Paulo: 
Edições Loyola, 1999. Cap. 2, p. 49-80. 
 
LOPEZ, José dos Santos; VALLE, Augusto. Ilhas de prazer. Isto É, São 
Paulo, n. 724, p. 54-57, 16 out. 2010. 
 
 79 
1.4 Uso de reticências nas citações diretas 
 
Ao fazer uma citação direta deve usar reticências entre 
colchetes [...] no início, meio ou final da cópia, quando desejar 
omitir palavras, expressões ou frases. 
 Exemplos de citação direta de artigo de revista com mais de 3 
linhas e até 3 linhas e capítulo de livro: 
 
 Silvestre citado por Salgado Filho (26 maio 2011, p. 54) 
 
Alguns..................................................
........................................................
................... [...] .............................. 
........................................................
........................................................
.......................................[...]. 
 
“.............................................................
....................................................................
...................................................... .” (LIBERDADE 
de viver, 31 jul. 2008, p. 21). 
[...]“........................................................
....................................................................
.............................. .“ (NONATO, 2011, p. 87-88). 
“.............................................................
.................................. [...] ........................... 
...................[...]................... .“ (SALGADO FILHO; VALLE 
NETO, 16 maio 2011, p. 55). “...........................................................................................................
............................................................ [...].” 
(LIBERDADE de viver, 31 jul. 2008, p. 21). 
 
Nas referências ao final do trabalho: 
 
SALGADO FILHO, José; VALLE NETO, Augusto Vieira do. Literatura para 
jovens. Isto É, São Paulo, n. 124, p. 54-55, 16 maio 2011. 
 
LIBERDADE de viver. Isto É, São Paulo, n. 298, p. 21, 31 jul. 2008. 
 
NONATO, Valéria. Aleitamento materno. In: SOARES, Augusta Leite. 
Aprendizagem de amamentação: primeiros conhecimentos. 2. ed. rev. e 
ampl. São Paulo: Atlas, 2011. v. 1, Cap. 4, p. 86-92. 
 80 
1.5 Uso do grifo nas citações diretas 
 
Quando na citação direta quer destacar palavras, expressões ou 
frases deve-se usar grifo, seguido da expressão grifo nosso, entre 
parênteses. Caso o destaque seja do autor consultado, deve-se usar 
a expressão, grifo do autor, entre parênteses. 
 
Exemplos no texto de livro consultado no todo: 
 
 “Acho o casamento uma coisa complicada: histórias, hábitos, e 
filhos diferentes. Se for para defender cada diferença o caos se 
instala.” (SALVADOR et al, 2009, p. 92, grifo do autor). 
 
Segundo o artigo 5 da Constituição Federal de 1988 “todos são 
iguais perante a lei.” (BRASIL, 2010, p. 46, grifo nosso). 
 
Nas referências ao final do trabalho: 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do 
Brasil. 35 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 220 p. 
 
SALVADOR, Pedro Duarte et al. Bem vindo à vida. 2. ed. São Paulo: 
Vivência, 2009. 143 p. 
 
1.6 Citação de artigo de lei com mais de três linhas 
 
 Exemplo no texto: 
 
 O governo do Rio Grande do Sul, através do Art. 6º do Decreto 
nº 36.506, de 11 de março de 1996, determina as atribuições da 
Assessoria de Comunicação Social e Marketing: 
 
Art.6º - À Assessoria de Comunicação Social e Marketing 
compete: 
a) assessorar o Secretário na divulgação de assuntos de 
interesse da Pasta; 
b) coordenar as atividades de relacionamento interno e 
externo no que se refere à divulgação de programas de 
trabalho das diversas áreas da Secretaria; 
c) executar programas e atividades de relações públicas 
e de relacionamento com a imprensa; 
d) planejar, organizar e administrar serviços técnicos 
na sua área de atuação. (RIO GRANDE DO SUL, 1996). 
 
 81 
Na referência ao final do trabalho: 
 
RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº 36.506, de 11 de março de 1996. Aprova 
o Regimento Interno da secretaria do Turismo. Diário Oficial do 
Estado do Rio Grande do Sul, Porto alegre, 13 mar. 1996. 
 
2 CITAÇÃO INDIRETA OU CONCEPTUAL OU LIVRE 
 
 Consiste na transcrição livre autor consultado, reproduzindo-o 
sinteticamente, sem aspas, e indicando os elementos: autor, data e 
página da fonte consultada. 
 Exemplos no texto de capítulo de livro e de artigo de jornal: 
 
 Polito (1986, p. 65) afirma que os gestos das mãos devem ser 
expressivos, mas não exagerados e devem atender a uma necessidade de 
afirmação da mensagem. 
 
Os parágrafos 2º e 3º do artigo 11 da Lei nº 9.311/96 prevêem 
a quebra do sigilo bancário, bem como o disposto no inciso IV do 
artigo 17, que prevê a reposição do valor da exação em caso de 
manutenção de “conta-poupança” por prazo superior a noventa dias 
(BRASIL, 25 out. 1996, p. 9). 
 
 Nas referências ao final do trabalho: 
 
BRASIL. Lei 9.3ll, de 24 de outubro de 1996. Institui a Contribuição 
Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de 
Créditos e Direitos de Natureza Financeira. Diário Oficial da União, 
Brasília, 25 out. 1996. p. 9. 
 
POLITO, Reinaldo. Os movimentos das mãos. In: POLITO, Reinaldo. 
Como falar corretamente. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1986. Cap. 3, p. 
44-66. 
 
3 REGRAS GERAIS: CITAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS 
 
3.1 Coincidência de sobrenomes de autores e datas 
 
Quando houver coincidência de sobrenome de autores e data, 
acrescentam-se as iniciais de seus prenomes. Caso permaneça a 
coincidência colocam-se os prenomes por extenso. 
 82 
 Exemplos no texto de artigos de jornal e de artigo de revista 
pela internet: 
 
“.............................................................
....................................................................
..................... .” (MARTINS, A. T. C., 14 nov. 2007, p. 10). 
 
..............................................................
.................... . (MARTINS, A. C., 14 nov. 2007, p. 04). 
 
............................................................. 
....................................................................
....................................................................
..................... . (SANTANA, Vicente, 20 jan. 2008, p. 8). 
 
“.............................................................
....................................................................
....................... .” (SANTANA, Vicente, 20 jan. 2008, p. 8). 
 
Porém...................................................
........................................................
............ [...] ..................................... 
........................................................
........................................................
................................... . (MARTINS, A. C., 
14 nov. 2007, p. 10-12). 
 
 Nas referências ao final do trabalho: 
 
MARTINS, Anna Carolina. Vida de um educador. Estado de Minas, Belo 
Horizonte, 14 nov. 2007. Caderno Feminino, p. 04. 
 
MARTINS, Anna Teresa Castro. Saúde e lazer. Estado de Minas, Belo 
Horizonte, 14 nov. 2007. Caderno Bem Viver, p. 10. 
 
SANTANA, Verônica. Inteligência e realidade. Revista Portuguesa de 
Pedagogia, São Paulo, v. 46, n. 236, 20 jan. 2008. Disponível em: 
<http://www.zubiri.org.works/spanishwork/origemelhombre.htm>. Acesso 
em: 20 jun. 2008. 
 
SANTANA, Vicente. Universo feminino. Entrevista concedida a Pedro 
Rogério Montezuma. Estado de Minas, Belo Horizonte, 20 jan. 2008. 
Caderno Opinião, p. 08. 
 
 83 
3.2 Citação de citação 
 
 Consiste em informação retirada de uma fonte consultada, a 
cuja obra original não se teve acesso. Assim, na lista de 
referências deverá aparecer somente a referência completa da fonte 
citada. 
 Para indicar a citação de citação dentro do texto devem-se 
utilizar palavras do português usual (citado por). Para citações 
dentro dos parênteses, utiliza-se a expressão latina apud (que quer 
dizer: citado por, conforme, segundo, de acordo com). 
 
 Exemplos no texto de citação de citação: 
 
 O princípio fundamental do cristianismo é a caridade. A 
caridade é uma realidade que deve ser vivida segundo nossa natureza 
humana. (LALANDE apud LIBÂNIO, 2001, p. 93). 
 
 Segundo Fritzen citado por Libânio (2001, p. 153) em uma 
reunião de grupo, evite monopolizar o debate: reunião é diálogo e 
não monólogo. Permita que os outros também participem. 
 
 Monet citado por Alves afirma que “Não pintei quadros para que 
tivessem sentido. Pintei quadros para que aqueles que os vissem os 
achassem bonitos.“ (MONET apud ALVES, 1999, p. 52). 
 
 Como dizia Mário Quintana citado por Alves, “analfabeto é 
precisamente aquele que, sabendo ler, não lê.” (QUINTANA apud ALVES, 
1999, p. 53). 
 
 Nas referências ao final do trabalho: 
 
ALVES, Rubem. Sobre livros e leitura. In: ALVES, Rubem. Entre a 
ciência e a sapiência: o dilema da educação. 2. ed. São Paulo: 
Edições Loyola, 1999. Cap. 2, p. 49-80. 
 
LIBÂNIO, João Batista. Reunião de grupo. In: LIBÂNIO, João Batista. 
Introdução à vida intelectual. São Paulo: Edições Loyola, 2001. Cap. 
9, p. 143-162. 
 
LIBÂNIO, João Batista. Senso crítico. In: LIBÂNIO, João Batista. 
Introdução à vida intelectual.São Paulo: Edições Loyola, 2001. Cap. 
6, p. 91-105. 
 84 
3.3 Citação de entidade coletiva 
 
 Quando for fazer citação de entidades coletivas conhecidas por 
siglas deve citar o nome da mesma por extenso (letras maiúsculas), 
acompanhado da sigla na primeira citação e, a partir daí, apenas a 
sigla. 
 
 Exemplos no texto: 
 
................................................. . (INSTITUTO 
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 2008, p. 22). 
 
 De acordo com o IBGE (2008, p. 40): 
 
........................................................
........................................................ 
[...]apenas.............................................
........................................................
................................... . 
 
”..................................... .” (IBGE, 2008, p. 54). 
 
3.4 Citação de fontes do mesmo ano ou data e do mesmo autor 
 
 As citações do mesmo autor e mesma data ou ano de publicação 
devem ser diferenciadas por letras minúsculas e em ordem alfabética. 
 
 Exemplos no texto: 
 
 “A canção de protesto passa a servir de válvula de escape para 
o sentimento de insatisfação da juventude.” (SALES, 2005a, p. 33). 
 
 Segundo Sales (2005b, p. 68) acontece novo endurecimento do 
regime: em dezembro de 1968, baixa-se o AI–5, que atribui ao 
presidente Costa e Silva a plenitude do poder ditatorial. 
 
 Nas referências ao final do trabalho: 
 
SALES, Paulo. Festivais de música popular brasileira. In: SALES, 
Paulo. Brasil 1960. Recife: Paz, 2005a. Cap. 4, p. 25-40. 
 
SALES, Paulo. Governo Costa e Silva. In: SALES, Paulo. Governo 
militar no Brasil. Recife: Paz, 2005b. Cap. 3, p. 58-69. 
 85 
4 CITAÇÕES DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS 
 
Para fazer citações de informações de documentos eletrônicos 
devem-se indicar os elementos: autor ou título da fonte sem autoria 
determinada, ano ou data e página, caso constem do documento citado. 
 
Exemplos no texto: 
..............................................................
.......... . (A TEORIA da burocracia de Weber, 24 ago. 2006). 
 
........................................................
........................................................
........................................................
............................... . (BRASIL, 2010). 
 
De acordo com Diniz et al (03 abr. 2010, p. 15) “............. 
......................................................... .”. 
Bianco, Salgado e Cabral Filho (2010, p. 67) ................. 
........................ . 
Para Vaz (26 out. 2004) ................................. . 
“.............................. .” (FERNANDES, 24 ago. 2011). 
 
Nas referências ao final do trabalho: 
 
A TEORIA da burocracia de Weber. 24 ago. 2006. Disponível em: 
<http://www.geocities.com/tal/ta> Acesso em: 10 set. 2007. 
 
BIANCO, Bruno; SALGADO, Pedro Gonçalves; CABRAL FILHO, Guilherme 
Silva. Profissões atuais. São Paulo: Veiga, 2010. 110 p. Disponível 
em: <http://www.eca.usp.br/ec/prof/intr> Acesso em: 14 nov. 2007. 
 
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Sociedade da informação 
no Brasil. Brasília: MTC, 2010. Disponível em: 
<http://www.socinfo.org.br/livro-verde/dowload.htm> Acesso em: 14 
nov. 2010. 
 
DINIZ, Vera et al. Pena de morte. O Estado de São Paulo, São Paulo, 
03 abr. 2010. p. 15. Disponível em: 
<http://www.provifamilia.org/penamorte.htm>. Acesso em: 11 jan. 
2008. 
 
FERNANDES, Luiz Augusto. Teste de inteligência. YouTube, 18 ago. 
2010. Disponível em: <http://br.youtube.com/watch?v=XPp-
CIIOhTo&feature=related>. Acesso em: 24 ago. 2011. 
 
VAZ, Maura Catalogação de materiais especiais. [mensagem pessoal]. 
Mensagem recebida por: <hrcunha@uol.com.br> em 26 out. 2004. 
 86 
5 CITAÇÃO DE INFORMAÇÃO ORAL 
 
Os dados obtidos por meio de informação oral (palestras, 
aulas, debates,) devem-se ser indicados, entre parênteses, pela 
expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis 
somente em notas de rodapé. 
 
 Exemplos no texto: 
 
 O novo medicamento estará disponível até o final deste 
semestre (Informação verbal). 1 
 
 .............................................................. 
..................................... .(Informação verbal). 2 
 
 Em notas de rodapé: 
 
1
 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de 
Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001. 
 
2
 Notícia obtida em reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo, exibida em 
26 ago. 2011. 
 
6 TRADUÇÃO 
 
No caso da citação for uma tradução feita pelo autor do 
trabalho, deve-se indicar ao final da mesma, a expressão tradução 
nossa entre parênteses e o texto original deve ser reproduzido em 
notas de rodapé.. Exemplo no texto: 
 
 “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si 
mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar com seu pecado.” 
(RAHNER, 1962, v. 2, p. 343, tradução nossa). 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e 
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: 
2002. 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-reitoria de 
Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de normalização: 
normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, 
dissertações e monografias. Elaboração Helenice Rêgo dos Santos 
Cunha. Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2011. 94 p. 
 87 
ASSUNTO: Referencial Teórico 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
 Anna Florência Martin Pinto 
 Marcelo José Caetano 
1- Referencial teórico 
1.1- É o quadro teórico, marco teórico e/ou base teórica e concei-
tual de sua pesquisa e, conseqüentemente, de sua monografia. 
1.2- É o elemento gerador de seu problema e de sua hipótese e define 
 a concepção teórica que sustentará o projeto como um todo. 
 
2- Objetivos do referencial teórico 
2.1- Esclarecer, através de um diálogo com os autores consultados, 
 os principais conceitos do seu tema/objeto de pesquisa. 
2.2 Definir a base teórica da pesquisa e, evidentemente, do trabalho 
 monográfico 
 
3- Como fazer o referencial teórico 
 3.1- Antes de mais nada é preciso definir o tema do projeto 
 3.2-.Faça isto e procure definir a partir de uma pesquisa preli- 
 minar (biblioteca, internet e outras fontes de consulta 
 (presenciais e virtuais) qual será seu objeto de estudo. 
3.3- Se você já escolheu seu tema e o delimitou, a partir de uma 
 revisão bibliográfica, não terá problema para realizar seu 
 REFERENCIAL TEÓRICO,pois a consulta à literatura apropriada, 
 isto é, aos títulos e autores adequados o orientaram até 
 aqui e lhe permitirão prosseguir, com segurança, na realiza- 
 ção de seu trabalho. 
3.4- Caso contrário, se as dificuldades para a realização do 
 referencial teórico persistem, sua definição do objeto não 
 foi bem realizada e necessita de uma revisão bibliográfica 
 para sustentar suas pretensões de pesquisa. Elas se devem, 
 na maioria das vezes, aos seguintes motivos: 
 3.4.1- a definição do tema e a delimitação do objeto não 
 foram o resultado de um bom trabalho de revisão 
 bibliográfica; 
 3.4.2- o tema e o objeto de estudo não possuem uma litera- 
 88 
 tura e/ou base documental suficiente para sua inves- 
 tigação; 
 3.4.3- a escolha do tema e da descrição do objeto não foram 
 acompanhadas por uma revisão bibliográfica, pois 
 foram definidos sem quaisquer consultas aos títulose autores adequados. 
 
4- como fazer uma revisão bibliográfica 
 4.1- O primeiro passo consiste em aplicar a Técnica de Leitura 
 Analítica. (SEVERINO, 2002, p. 121-135) em cada fonte 
 selecionada 
 4.1.1- Fazer uma leitura geral do texto em questão, para 
 conhecê-lo e buscar esclarecimentos das dúvidas 
 encontradas: vocabulário comum e específico, datas, 
 fatos históricos etc (conhecer e esclarecer o texto 
 análise textual). 
 4.1.2- Identificar o tema (de que se trata o texto?) 
 anotando-o, em destaque. 
 4.1.3- Sublinhar a(s) idéia(s) principal(is) de cada 
 parágrafo, abandonando as secundárias (compreender o 
 texto = análise temática). 
 4.1.4- Dar título a cada parágrafo (interpretar o texto isto 
 é, falar com suas próprias palavras = análise 
 interpretativa) 
 4.2- O segundo passo consiste em registrar, através de anotações 
 em fichas, as leituras feitas numa pesquisa bibliográfica. 
 4.3- Fichar consiste em transcrever anotações em fichas, que 
 poderão ser utilizadas na futura elaboração de um trabalho, 
 sendo um meio pelo qual o pesquisador retém o material 
 levantado. 
 4.4- Pode-se observar algumas vantagens na utilização do sistema 
 de fichas para a documentação dos dados, com o objetivo de 
 facilitar o estudo e a elaboração de trabalhos, tais como: 
 4.4.1- facilidade no ato de manusear, remover, renovar ou 
 acrescentar informações; 
 4.4.2- ocupam pouco espaço; 
 4.4.3- podem ser facilmente transportadas; 
 89 
 4.4.4- possibilitam a ordenação e a seleção do assunto; como 
 também, a obtenção da informação exata,na hora neces- 
 sária. (ANDRADE, 2001, p. 61; MARCONI, 2000, p. 56). 
 4.5- Existem fichas de tamanho variado que podem ser utilizadas 
 de acordo com a finalidade das anotações: 
 4.5.1- Ficha do tipo pequeno (7,5 X 12,5 cm) usada apenas 
 para indicações bibliográficas; 
 4.5.2- Ficha do tipo médio (10,5 X 15,5 cm), destina-se a 
 anotações sucintas; 
 4.5.3- Ficha do tipo grande (12,5 X 20,5 cm) usadas para 
 resumos de texto ou obra, planos de aula, seminários 
 etc. 
 4.6- De acordo com Andrade (2001, p. 62-64), quanto ao conteúdo, 
 as fichas se prestam a vários tipos de anotações: fichas de 
 indicação bibliográfica, fichas de transcrições ou citações, 
 fichas de apreciação, fichas de esquemas, fichas de resumo, 
 fichas de idéias sugerias pelas leituras. 
 4.7- Fichas de indicações bibliográgicas 
 4.7.1- Destina-se ao registro da referência completa da 
 fonte, podendo ser por autor e por assunto. 
 4.8- Fichas de transcrições ou de citações 
 4.8.1- Destina-se ao registro de citações diretas de idéias 
 importantes sobre o assunto que está sendo estudado, 
 extraídas das fontes pesquisadas, que poderão ( ou 
 não) ser usadas no trabalho. 
 4.8.2- Para fazer tal ficha devem-se usar as normas da ABNT 
 sobre citação direta (ver texto: Citações em Documen- 
 tos – Anna Florência). 
 4.9- Fichas de apreciação 
 4.9.1- Consistem em anotações realizadas durante a pesquisa 
 bibliográfica em que se faz comparações com outras 
 fontes da mesma área. 
 4.9.2- Ao fazer ficha de apreciação, deve-se anotar crítica, 
 comentários e opiniões sobre o que se leu.Tais anota- 
 ções, auxiliam no tempo que se gastaria para reexami- 
 nar as fontes bibliográficas. 
 4.10- Fichas de esquemas 
 90 
 4.10.1- Consistem em apresentar, em tópicos ou itens inte- 
 grados, a síntese das ideias importantes sobre o 
 tema da fonte selecionada. 
 4.11- Fichas de resumo 
 4.11.1- Consistem em apresentar a síntese das idéias prin- 
 cipais do tema da fonte selecionada, em parágrafos, 
 contendo apenas uma idéia principal e estruturado 
 em: 1- Introdução 2- Desenvolvimento 3- Conclusão 
 4.11.1.1- Ao fazer a introdução deve-se citar o tema e suas 
 partes,como também o objetivo do texto, utilizan- 
 do de expressão técnica e verbo na 3ª pessoa. 
 4.11.1.2- O desenvolvimento conterá síntese interpretativa 
 de todas as idéias principais do tema, observando 
 também a linguagem impessoal. 
 4.11.1.3- A conclusão conterá a síntese de toda temática já 
 desenvolvida, não cabendo idéia nova, isto é, que 
 não consta do desenvolvimento e livre de todo 
 comentário pessoal. Pode-se usar a 3ª pessoa ou a 
 1ª do plural. 
 4.11-2. A ficha resumo deve ser redigida com bom estilo e 
 de preferência com suas próprias palavras, inter- 
 pretando o pensamento do autor. No caso de trans- 
 crição literal (cópia) devem-se usar aspas e fazer 
 fazer a devida referência, segundo as normas de citação 
 direta da ABNT. 
 4.12- Fichas de idéias sugeridas pelas leituras 
 4.12.1- Estas fichas poderão ser elaboradas quando estiver 
 fazendo o levantamento bibliográfico, e surgirem 
 ideias para a realização de trabalhos ou para comple- 
 mentar um tipo de raciocínio, ou de exemplificação 
 no trabalho que se realiza ou em outro. 
 4.12.2- A importância de se fazer este tipo de fichas, 
 anotando tais idéias imediatamente, está no fato de 
 que, se elas não forem anotadas, poderão ser 
 esquecidas. 
 
...4.13- Uma observação importante sobre o trabalho em fichas é 
 91 
 nunca misturar assuntos ou autores, isto é, cada ficha deve 
 conter um assunto relativo a um autor e obra. 
 4.14- Os tipos de fichas apresentados acima, são os mais comuns e 
 usados, mas, obviamente, qualquer tipo de anotação, plano 
 ou sugestão de trabalho, pode ser fichado, de acordo com as 
 necessidades e objetivos de cada pesquisador (ANDRADE,2001, 
 p. 64). 
 
5- Exemplos dos diversos tipos de Fichas (SILVA, 2003, p. 82-89; 
 MEDEIROS, 2003, p. 118-130) 
5.1- Exemplo de Ficha de Indicação Bibliográfica: autor 
 
 
BARROS, Aidil Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida Souza 
BARROS, Aidil Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida Souza. Proje- 
to de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 
1990. 102 p. 
 
 
 
 Anna 
 
 5.2- Exemplo de Ficha de Indicação Bibliográfica: assunto 
 
 
Construindo o Saber 
CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: 
 técnica de Metodologia Científica. Campinas: Papirus, 1988. 
 180 p. 
 
 
 
 
 Anna 
 5.3- Exemplo de Ficha de Transcrição ou Ficha de Citação 
 92 
 
 
Transcrição Pensamento Contábil 
SCHMIDT, Paulo. Pensamento contábil.In: SCHMIDT, Paulo. 
 História do pensamento contábil. Porto Alegre: Bookman, 
 2000. p. 28-32. 
 
 “Os primeiros livros impressos deram impulso [...] 
 sgnificativo para o desenvolvimento da primeira escola de 
 pensamento Contábil.” (SCHMIDT,.2000, p. 29). 
 
 “A Escola Contista teve impulso com os trabalhos 
 dos Contistas franceses .”(SCHMIDT,.2000, p.30). 
 Anna 
 
 5.4- Exemplo de Ficha de Apreciação 
 
 
Apreciação Teoria da Contabilidade. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 3. ed. São 
 Paulo: Atlas, 1993. 230 p. 
 
 O livro aborda temas sobre teoria da Contabilidade 
 discutindo cada ponto do patrimônio, resgata a evolução da 
 Contabilidade e aborda o núcleo fundamental da teoria con- 
 tábil. 
 Os temas abordados seguem as idéias Americanas, o 
 que pode perceber nas afirmativas realizadas de conceitos, 
 o que diverge das idéias do profº Antonio Lopes de Sá, que 
 trabalhou a teoria da Contabilidade numa linha europeia 
 onde busca a cientificidade da Contabilidade,o que diverge 
 do pragmatismo americano. 
 
 Anna 
 5.5- Exemplo de Ficha Esquema Roteiro Numerado 
 93 
 
 
Esquema roteiro numerado Ética Profissional 
SÁ, Antônio Lopes de. Elementos de ética. In: Ética profis- 
 sional. São Paulo: Atlas, 1998. p. 82-84. 
 
 1- Elementos de ética 
 1.1- Concepção de ética 
 1.2- Ética como doutrina da conduta humana 
 1.3- Gênese, formação e evolução ética 
 2- Consciência ética 
 3- Virtude como substância ética 
 
 
 Anna 
 
 
 5.6- Exemplo de Ficha de Idéias Sugeridas Pelas Leituras 
 
 Ficha de Idéias Sugeridas Pelas Leituras 
 Metodologia da Pesquisa aplicada à Contabilidade 
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia da Pesquisa 
 aplicada à Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003. 181 p. 
 
 A leitura dessa obra sugeriu a ideia de realizar um 
 estudo comparativo sobre as etapas de um projeto de 
 pesquisa com as etapas de uma monografia, com o objetivo 
 de identificar os pontos comuns e os não comuns,facilitan 
 do assim, a elaboração de futuros projetos e monografias. 
 
 
 Anna 
 
 
 5.7- Exemplo de ficha resumo 
 94 
 
 
 Resumo O Homem e a Ciência 
TUFANO, Douglas. O homem e a ciência. In: TUFANO, Douglas. 
 Estudos de língua e literatura. 3. ed. ampl. São Paulo: 
 Moderna, 1985. p. 158. 
1 INTRODUÇÃO 
 O autor aborda os prós e contra da utilização do 
desenvolvimento científico para a humanidade. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 O desenvolvimento científico tem colaborado para criar 
 um mundo de justiça, paz e progresso; acabando com doenças, 
 unindo povos e progredindo a arte. 
 Mas, sua má utilização tem deixado o homem angustiado 
que vê sua própria sobrevivência na terra, correr risco. 
 Deste modo propõe reavaliação do uso do desenvolvimen- 
to científico que não podem ser privilégios de alguns grupos 
de pessoas, que estão tomando decisões que dizem respeito a 
toda humanidade. 
 
3 CONCLUSÃO 
 O desenvolvimento científico tem criado um mundo 
melhor, mas, sua má utilização tem causado infelicidade e 
preocupação no homem, o que deve ser reavaliado. 
 
 
 
 Anna 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 95 
 
ANDRADE, Maria Margarida. Documentação dos dados: anotações e 
fichamentos. In: ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia 
do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação. 5. ed. 
São Paulo: Atlas, 2001. Cap. 4, p. 61-71. 
 
MARCONI, Marina de Andrade. Fichamento. In: MARCONI, Marina de Andrade. 
Metodologia Científica: para o curso de Direito. São Paulo: Atlas, 2000. Cap. 2, 
p. 56-60 
 
MEDEIROS, João Bosco. Fichas de leitura. In: MEDEIROS, João Bosco. Redação 
científica. São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 2, p. 117-136. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de 
textos. In: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia Trabalho Científico. 14. ed. 
rev. e ampl. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1986. p. 121-135. 
 
SILVA, Antônio Carlos Ribeiro de. Fichamento. In: SILVA, Antônio Carlos Ribeiro 
Metodologia da pesquisa aplicada à Contabilidade: orientações de estudos, 
projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2003. 
Cap. 4, p. 82-96.

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