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SUMÁRIO� 1. INTRODUÇÃO 3 2. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA 4 3. CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO 6 4. PREÇO DE VENDA 6 5. FATOS CONTÁBEIS DA VENDA DE CADA PRODUTO 8 6. CONTABILIZAÇÃO NO LIVRO DIÁRIO E LIVRO RAZÃO 10 6.1 LIVRO DIÁRIO 10 6.2 LIVRO RAZÃO 11 7. ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO 12 7.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 13 8. REGIONALIZANDO 14 9. CONCLUSÃO 16 REFERÊNCIAS 18 � � � INTRODUÇÃO O objetivo do referido trabalho foi a abordagem da contabilidade Industrial de modo prático, onde nela está contido pontos bastantes relevantes para uma boa gestão industrial. Um dos pontos que se destacam bastante é a contabilidade de custo, pois em um mercado competitivo, onde os concorrentes dia após dia, tendem a trabalhar com preços menores, encurtando ao máximo suas margens de lucro é necessário que a contabilidade trabalhe eficientemente na determinação do custo do produto, sendo que este será um dos principais fatores que influenciarão na determinação do preço de venda por parte da empresa, pois se a empresa apurar de forma incorreta o custo do produto, consequentemente elaborará um preço inadequado que poderá ser insuficiente para cobrir todos os gastos ou então, que ficará elevado demais e o mercado acabará não absorvendo o produto por considerá-lo caro. Por fim, verifica-se que a contabilidade industrial, além de gerar informações úteis às tomadas de decisões das empresas, auxilia de modo eficaz o melhor desempenho da entidade. Quando reunidas as informações geradas pela contabilidade financeira e pela contabilidade de custos, a contabilidade gerencial tem o papel fundamental de auxiliar os gestores na continuidade da organização, por meio do aproveitamento de todas as possibilidades existentes. informações sobre a empresa A empresa INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETES LEC LTDA. Produz e comercializa diretamente ao comércio varejista, sorvetes com embalagens de 2 litros nos seguintes sabores: sorvete de chocolate e morango. Os custos da produção do mês de junho/2014 foram os seguintes: MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS APLICAÇÃO DEPTO AUXILIARES DEPTO PRODUTIVOS TOTAL DESPESAS ADM ALMOXERIFADO MANUTENÇÃO MISTURA HOMOGENEIZAÇÃO EMBALAGEM ALUGUEL 541,67 708,33 833,33 1.125,00 1.041,67 4.250,00 750,00 MOI 800,00 800,00 XXXX XXXX XXXX 1.600,00 1.100,00 INSS 224,00 224,00 XXXX XXXX XXXX 448,00 308,00 FGTS 64,00 64,00 XXXX XXXX XXXX 128,00 88,00 DEPRECIAÇAO 7,50 23,83 97,67 57,42 32,08 218,50 14,83 ENERGIA 480,00 430,00 1.200,00 600,00 640,00 3.350,00 249,99 SUB TOTAL 2.117,17 2.250,16 2.131,00 1.782,42 1.713,75 9.994,50 2.510,82 RATEIO DOS DEPTOS AUXILIARES XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX ALMOXERIFADO 2.117,17 XXXX 702,18 463,20 951,79 XXXX MANUTENÇÃO XXXX 2.250,16 450,03 1.440,10 360,03 XXXX TOTAL 3.283,21 3.685,72 3.025,57 9.994,50 XXXX MAPA DOS CUSTOS TOTAIS DE PRODUÇÃO As quantidades produzidas durante o mês de junho/2014 foram as seguintes: QUANTIDADE DA PRODUÇÃO SORV. CHOCOLATE SORV. MORANGO UNIDADES PARCIALMENTE PRONTAS INÍCIO 0 0 UNIDADES INICIADAS E NÃO ACABADAS 0 0 UNIDADES INICIADAS E ACABADAS 2.900 2.200 PORCENTAGEM DE ACABAMENTO SORV. CHOCOLATE SORV. MORANGO UNIDADES PARCIALMENTE PRONTAS INÍCIO 0 0 UNIDADES INICIADAS E NÃO ACABADAS 0% 0% UNIDADES INICIADAS E ACABADAS 100% 100% As quantidades vendidas durante o mês de junho/2014 foram as seguintes: QUANTIDADE VENDIDA UNIDADES SORV. CHOCOLATE 2.300 SORV. MORANGO 1.100 Parâmetros para cálculo do Preço de Venda com base no custo de Produção: - Base: Custo do produto pelo custeio por absorção - IPI sobre faturamento: 10% Impostos sobre as vendas: - ICMS : 12% - PIS : 1,65% - COFINS : 7,6% Outros percentuais para formação do preço de venda: - Despesas variáveis : 9% - Margem de Lucro : 5% 3. CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO PRODUTO CUSTO TOTAL SORVETE DE CHOCOLATE MD 3.516,89 MOD 3.384,36 CIF 5.615,44 TOTAL 12.516,69 SORVETE DE MORANGO MD 3.640,94 MOD 2.531,64 CIF 4.379,06 TOTAL 10.551,64 Tabela de cálculo do custo direto de cada produto por unidade: Para se calcular o custo unitário de cada produto nós devemos dividir o custo total pela quantidade produzida. PREÇO DE VENDA Fórmula para formação do preço de venda: PV = CUSTO UNITÁRIO 100-(100%imp+%desp.+% ml ) 100 Foi tomado como base o custo unitário de cada produto encontrado anteriormente, considerando os parâmetros para formação do preço de venda. Sorvete de Chocolate sem IPI: PV = 4,3161000 100-(9%+21,25%+5% ) 100 PV = 4,3161000 100-(35,25%) 100 PV = 4,3161000 64,75% PV = 6,66 Sorvete de Chocolate com IPI: PV = 4,3161000+10% 100-(9%+21,25%+5% ) 100 PV = 4.747710 100-(35,25%) 100 PV = 4,747710 64,75% PV = 7.32 Sorvete de Morango sem IPI: PV = 4,7962000 100-(9%+21,25%+5% ) 100 PV = 4,7962000 100-(35,25%) 100 PV = 4,7962000 64,75% PV = 7,40 Sorvete de morango com IPI: PV = 4,7962000+ 10% 100-(9%+21,25%+5% ) 100 PV = 5.275820 100-(35,25%) 100 PV = 5.275820 64,75% PV = 8,14 FATOS CONTÁBEIS DA VENDA DE CADA PRODUTO Sorvete de Chocolate Descrição Cálculo Valor Unidades produzidas no mês 2.900 Unidades vendidas no mês 2.300 Custo unitário R$ 4,3161000 Preço de venda unitário R$ 7.32 Faturamento Bruto 2.300 x 7,32 R$ 16.836,00 Custo das Mercadoria Vendida 4,3161000 x 2.300 R$ 9.927,03 IPI sobre o preço de venda R$ 6,66 +10% = 7,32 R$ 1.518,00 ICMS 12% R$ 15.318,00(R$ 16.836,00(-)R$1.518,00 R$ 1.838,16 PIS, 1,65% R$ 15.318,00 R$ 252,74 COFINS, 7,6% R$ 15.318,00 R$ 1.164,17 Sorvete de Morango Descrição Cálculo Valor Unidades produzidas no mês 2.200 Unidades vendidas no mês 1.100 Custo unitário R$ 4,7962000 Preço de venda unitário R$ 8,14 Faturamento Bruto 1.100 x 8,14 R$ 8.954,00 Custo das Mercadoria Vendida 4,7962000x 1.100 R$ 5.275,82 IPI sobre o preço de venda R$ 7,40 x 10% = R$ 0,74/1.100 x0,74 R$814,00 ICMS 12% R$ 8.140,00 de (R$ 8.954,00 (-) R$ 814,00) R$ 976,80 PIS, 1,65% R$ 8.140,00 R$ 134,31 COFINS, 7,6% R$ 8.140,00 R$ 618,64 Descrição Cálculo Valor IPI dos dois produtos 1.518,00+814,00 2.322,00 Apuração dos Impostos Faturamento Bruto dos dois produtos 16.836,00+8.954,00 R$ 25.790,00 IPI dos dois produtos 1.518,00+814,00 R$ 2.322,00 (-) IPI S/ Venda -R$ 2.332,00 R$ 23.458,00 Alíquota (21,25%) R$ 23.458,00 R$ 4.984,82 (valor do imposto) 6. CONTABILIZAÇÃO NO LIVRO DIÁRIO E LIVRO RAZÃO 6.1 LIVRO DIÁRIO Livro Diário INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORTES LEC LTDA. Data: 30/06/14CNPJ: 01.881.784/0001-87 Período: 01/06/14 a 30/06/14 Data Código da Conta Conta e Histórico da Operação Débito Crédito 01/06/2014 100.1.1 CAIXA 16.836,00 01/06/2014 402.1 Fat. Bruto s/ Vendas do Sorvete de Chocolate 16.836,00 01/06/2014 302.1.4 IPI sobre Faturamento 10% 1.518,00 01/06/2014 200.4.5 IPI a Pagar 1.518,00 01/06/2014 100.1.1 CAIXA (CMV) 9.927,03 01/06/2014 402.1.1 Vendas de Mercadorias (CMV) 9.927,03 01/06/2014 302.1.2 ICMS sobre Vendas 12% 1.838,16 01/06/2014 200.4.6 ICMS a pagar 1.838,16 01/06/2014 302.1.3 PIS sobre Faturamento 1,65% 252,74 01/06/2014 200.4.7 PIS a pagar 252,74 01/06/2014 302.1.4 COFINS 7,6% 1.164,17 01/06/2014 200.4.8 COFINS a pagar 1.164,17 02/06/2014 100.1.1 CAIXA 8.954,00 02/06/2014 402.1 Fat. Bruto s/ Vendas do Sorvete de Morango 8.954,00 02/06/2014 302.1.4 IPI sobre Faturamento 10% 814,00 02/06/2014 200.4.5 IPI a Pagar 814,00 02/06/2014 100.1.1 CAIXA (CMV) 5.275,82 02/06/2014 402.1.1 Vendas de Mercadorias (CMV) 5.275,82 02/06/2014 302.1.2 ICMS sobre Vendas 12% 976,80 02/06/2014 200.4.6 ICMS a pagar 976,80 02/06/2014 302.1.3 PIS sobre Faturamento 1,65% 134,31 02/06/2014 200.4.7 PIS a pagar 134,31 02/06/2014 302.1.4 COFINS 7,6% 618,64 02/06/2014 200.4.8 COFINS a pagar 618,64 6.2 LIVRO RAZÃO Razão Analítico INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORTES LEC LTDA. Data: 30/06/14 CNPJ: 01.881.784/0001-87 Período: 01/06/14 a 30/06/14 Conta: Bancos Cta. Movimento - BERON – BANCO DO ESTADO DE RONDÔNIA S/A Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo 01.06.2014 Saldo Inicial 0,00 D 01.06.2014 Depósito Vendas de Mercadorias 0,00 D 01.06.2014 Pag. de GRU/IPI nº 012170 Débito em C/C 1.518,00 15.318,00 D 01.06.2014 Pagamentos diversos/ gastos com fabricação 9.927,03 5.390,97 D 01.06.2014 Pagamento de ICMS conf. GARE nº. 217680 1.838,16 3.552,81 D 01.06.2014 Pagamento de PIS conf. DARF nº. 538217 252,74 3.300,07 D 01.06.2014 Pag. de COFINS conf. DARF nº.638454 1.164,17 2135,90 D 02.06.2014 Depósito Vendas de Mercadorias 8.954,00 11.089,90 D 02.06.2014 Pag. de GRU/IPI nº 210210 Débito em C/C 814,00 10.275,90 D 02.06.2014 Pagamentos diversos/ gastos com fabricação 5.275,82 5.000,08 D 02.06.2014 Pagamento de ICMS conf. GARE nº. 368974 976,80 4.023,28 D 02.06.2014 Pagamento de PIS conf. DARF nº. 897564 134,31 3.888,97 D 02.06.2014 Pag. de COFINS conf. DARF nº .325471 618,64 3.270,33 D Totais 25.790,00 22.519,67 3.270,33 D Conta: Estoque de Mercadoria para Revenda Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo 01.01.2008 Saldo Inicial 0,00 D 02.01.2008 Compra de Mercadoria 25.790,00 25.790,00 D 02.01.2008 Baixa de Mercadoria Vendida 22.519,67 3.270,33 D Totais 25.790,00 22.519,67 3.270,33 D 7. ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO A analise custo x volume x lucro é uma ferramenta importante para o planejamento do curto prazo, a diferença entre o planejamento de longo ou curto prazo é o tipo de planejamento a ser feito. O planejamento de curto prazo é elaborado quando queremos realizar uma adaptação ás mudanças e o planejamento de longo prazo é elaborado quando se quer fazer mudanças. Esse tipo de análise envolve quatro variáveis: custo, receita, volume de saídas e lucro. O planejamento do lucro faz-se através desta análise, pois permite relacionar o custo e o volume de saídas para o estabelecimento da estratégia de preços, seleção de um melhor mix de vendas, quando uma empresa produz vários produtos, aceitação de encomendas especiais e estratégias de como penetrar em um mercado novo. A análise do custo permite que se tome uma decisão certa e para isso é preciso que haja uma separação entre custos fixos e variáveis. Quando aumentamos o volume de produção diminuímos o valor unitário dos custos fixos e assim aumentamos a lucratividade. Outro conceito importante a ser analisado é da margem de contribuição que aumenta cada vez que aumenta o nível de produção. Outro ponto importante é o conceito de ponto de equilíbrio ou ponto de ruptura "BREAK-EVER-POINT" em inglês, ou seja, é o ponto em que o lucro da empresa é zero e a partir deste ponto a empresa entra na área da lucratividade tem como premissas: a) Determinação dos custos e receitas; b) Classificação dos custos em fixos e variáveis e c) Permanência de todos os outros fatores (preço, métodos de produção, e eficiência da produtividade) envolvidos na analise permaneçam constantes. A análise do Ponto de Equilíbrio é fundamental nas decisões referente a investimentos, nos planejamentos de controle do lucro, no lançamento ou corte de produtos e para análise das alterações do preço de venda conforme o comportamento do mercado. Para o calculo do ponto de equilíbrio existem três métodos que auxiliam a analise são eles: o método da equação, método da margem de contribuição e o método gráfico. Devemos ter em mente que a análise do ponto de equilíbrio é apenas um guia para o planejamento das operações da empresa devendo ser calculado sempre que precisamos tomar uma decisão que envolva a busca da competitividade quando o assunto é definição de preço MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do gasto variável unitário, este composto por custo variável unitário edespesa variáveis. Tal quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido oponto de equilíbrio , ou ponto crítico de vendas (Break-even-point). Ela representa uma margem de cada produto vendido que contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura/suporte. Representada da seguinte forma: MC = PV - ( CV + DV ) Onde: MC = Margem de contribuição; PV = Preço de Venda ou Receita Op. Bruta Total; CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV); DV = Despesa variável. Indice de Margem de Contribuição (Imc) é a relação entre a Margem de Contribuição e o preço de venda: A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO RESULTA DO SEGUINTE CÁLCULO: MC = PV – (CV + DV) RECEITA TOTAL DAS QUANTIDADES VENDIDAS TOTAL R$ SORVETE DE CHOCOLATE (2.300 UNDS) R$ 16.836,00 SORTEVE DE MORANGO (1.100 UNDS) R$ 8.954,00 TOTAL R$ 25.790,00 CUSTOS TOTAL R$ Sorv. Chocolate (12.516,69/2.900=4,3161000 x 2.300=) R$ 9.927,03 Sorv. Morango (10.551,64/2.220=4,796200 x 1.100=) R$ 5.275,82 TOTAL R$ 15.202,85 DESPESA VARIÁVEL TOTAL R$ Sorv. Chocolate (2.510,82 / (2.900+2.300=5.100) = 0,4923176 x 2.300 =) R$ 1.132,23 Sorv. Morango (2.510,82 / (2.900+2.300=5.100) = 0,4923176 x 1.100 =) R$ 541,55 TOTAL R$ 1.673,88 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO SORVETE DE CHOCOLATE TOTAL RECEITA TOTAL R$ 16.836,00 CUSTOS R$ 9.927,03 DESPESA VARIÁVEL R$ 1.132,33 TOTAL GERAL R$ 5.776,64 Valor Unitário (R$ 5.776,04 / 2.300) R$ 2,51 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO SORVETE DE MORANGO TOTAL RECEITA TOTAL R$ 8.954,00 CUSTOS R$ 5.275,82 DESPESA VARIÁVEL R$ 541,55 TOTAL GERAL R$ 3.136,63 Valor Unitário (R$ 3.136,63 / 1.100 =) R$ 2,85 Ponto de Equilíbrio O ponto de equilíbrio equivale aolucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro. Multiplicado pelo total das vendas, teremos a contribuição marginal total do produto para o lucro da empresa. Em outras palavras, Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto. É muito comum encontrarmos empresários que afirmam saber o que significa Ponto de Equilíbrio. Alguns realmente sabem, outros pensam que sabem e têm aqueles que literalmente não fazem a menor Ideia do que venha ser Ponto de Equilíbrio. Se soubessem o quão importante é o conhecimento deste indicador para a sobrevivência de um empreendimento, jamais se permitiriam desconhecê-lo. Muitas micro e pequenas empresas não conseguem completar um ano de vida, em alguns casos pelo completo desconhecimento do ramo de atividade a que se propuseram, e , na maioria dos casos, por completo descontrole administrativo. O descontrole administrativo é tão grave que as vezes o executivo se ilude pensando que está obtendo lucros em suas operações, mas na verdade, acabam quebrando sem saber o motivo. Por incrível que pareça, acreditam que se as receitas forem iguais às despesas fixas ( aluguel do imóvel, salário do pessoal, condomínio, combustível, material de expediente, pró-labore, etc. ) estarão pelo menos " tocando o negócio e empatando " , como se diz na gíria, não obtendo, nem lucro , nem prejuízo. A falência é uma questão de tempo. Ponto de Equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, incluindo-se o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado. Este indicador tem por objetivo determinar o nível de produção em termos de quantidade e ou de valor que se traduz pelo equilíbrio entre a totalidade dos custos e Retângulo de cantos arredondados: DIRETORIA das receitas. Para um nível abaixo deste ponto, a empresa estará na zona de prejuízo e acima dele, na zona da lucratividade. É o mínimo que se deve alcançar com receitas para que não amargue com prejuízo. PEC – despesas e custos / margem de contribuição TOTAL PEC (chocolate) = R$ 1.132,33 + R$ 9.927,03 / R$ 2,51 R$ 4.406,11 PEC (morango) = R$ 541,55 + R$ 5.275,82 / R$ 2,85 R$ 2.041,18 8. REGIONALIZANDO Hoje as empresas buscam cada vez mais reduzir seus custos operacionais e melhorar constantemente suas tecnologias empregadas em produção, novos sistemas, ou até mesmo softwares especializados em produção, visando o mercado cada vez mais competitivo e globalizado. Com a implantação de um Sistema e controle da Produção, MRP II, dirigido especialmente e controlado pelo Planejamento e Controle da Produção (PCP), uma empresa de médio porte, tem com esses sistemas integrados podem gerar grandes novidades para a área industrial e para toda a organização em relação às mudanças, novos processo e procedimentos. Tendo em vista um problema, a organização pretende com a implantação de um Sistema de Controle da Produção (MRP II), dentro de seus setores, envolvendo os processos e as pessoas, podem influenciar na melhoria da produtividade, agregando valores reais e controlando o que realmente precisa e está sendo produzido. Dessa forma, a organização, vai analisar e avaliar se a implantação do novo sistema, foi feito de forma eficaz nos setores envolvidos num todo. Outras empresas de médio porte trabalham como novos sistemas operacionais informatizados (softwares de produção), garantindo o fluxo de informação correspondente para o resto da fábrica, garantindo o fluxo de informação suficiente e correspondente, no momento certo de cada atividade, controlando e medindo a sua produtividade de forma eficaz, afim de atender e alcançar os resultados esperados. Com isso, o objetivo desse trabalho, é demonstrar para os seus leitores que a Implantação de um novo Sistema de Controle da Produção, o MRP II, é um investimento caro, mas viável para a organização que refletirá essas melhoria a médio prazo, trazendo melhoria nos sues processos produtivos gerando custos reais de produção e para outras áreas (financeira, contabilidade), otimizando a sua mão-de obra, sua produtividade garantindo a qualidade e melhoria contínua em todos os seus meios. Assim, todas essas ações aqui focadas e relatadas para a implantação de um sistema informatizado, indicará formas e dará ferramentas para que a organização atinja melhores os resultados e ganhos, que influenciarão definitivamente o aumento da sua produtividade 9. CONCLUSÃO Uma análise mais profunda sobre as características e aplicações deste modelo de inferência para a contabilidade de custos dentro da tomada de decisão em relação aos custos indiretos de fabricação identificará sua parcela de contribuição para a construção teórica sobre a utilização de métodos quantitativos dentro de um processo decisório. As informações contábeis utilizadas pela administração de uma organização abrangem diversos aspectos sobre questões relacionadas ao mix de produtos a serem fabricados e vendidos, ao processo de identificação das margens de contribuição das diversas atividades econômicas e ao controle do comportamento dos diversos elementos componentes dos custos. Na tomada de decisão, as informações sobre custos devem ser utilizadas como parâmetro, mas a falta de precisão em sua apuração e controle comprometerá a qualidade das decisões tomadas. A apuração dos custos indiretos, devido às suas peculiaridades, geralmente ocorre de maneira descentralizada, o que dificulta o acompanhamento preciso de sua execução e exige confiabilidade e qualificação mínima por parte das pessoas responsáveis por seu registro. A elaboração e aplicação de modelos alternativos contribuirão para o desenvolvimento das Ciências Contábeis, bem como das empresas que utilizam tais conhecimentos. A aplicação de um modelo de inferência sobre o comportamento dos custos de uma empresa, principalmente sobre os custos indiretos de fabricação. Previsões sobre os custos indiretos de fabricação demandam informações sobre o comportamento das vendas futuras, bem como o comportamento anterior dos custos indiretos. A análise das diferenças encontradas entre os custos indiretos projetados e os custos indiretos reais é fundamental neste processo. É muito importante que sejam identificados os produtos que causam as maiores diferenças entre os custos projetados e os custos reais apurados. O modelo proposto, através de sua configuração, incorpora a cada período as variações ocorridas entre os valores orçados e os valores apurados posteriormente. Outro aspecto relevante refere-se à confecção de relatórios periódicos sobre o comportamento dos custos das diversas atividades econômicas. Esta prática proporcionará análises temporais sobre sua evolução, possibilitará avaliações fundamentadas e mudanças eventuais, se for necessário. É imprescindível que as empresas elaborem e implantem procedimentos específicos para a gestão de seus custos, facilitando o acompanhamento das alterações patrimoniais ocorridas. Isto somente ocorrerá quando os gestores destas empresas compreenderem a importância da contabilidade de custos. A aplicação de uma contabilidade simplificada para as empresas permitirá o acompanhamento e registro dos valores de sua propriedade e de todas as operações realizadas no exercício fiscal, possibilitando a descoberta das causas que concorrem para os lucros ou prejuízos. REFERÊNCIAS NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de custos. Edição 01, São Paulo, editora Pearson education do Brasil, 2009. COSTA, José Manuel da, Contabilidade industrial. Edição 01, São Paulo, editora Pearson education do Brasil, 2009. TARIFA, Marcelo Resquetti e SILVA, Luiz Fernando Soares da. Contabilidadegerencial. Edição 01, São Paulo, editora Pearson education do Brasil, 2009. PERINI, Luís Cláudio. Administração de sistema de informação. Edição 01, São Paulo, editora Pearson education do Brasil, 2011. Nogueira, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos: ciências contábeis/Daniel Ramos Nogueira.- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. Tarifa, Marcelo resquetti. Contabilidade gerencial: ciências contábeis/Marcelo resquetti tarifa, Luiz fernando Soares da Silva.-São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. Carocia, Marcelo. Sistemas de informação: ciências contábeis/Marcelo Carocia.- São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. Sistema de Ensino Presencial Conectado CIÊNCIAS CONTÁBEIS Leidson dinis macalli lilian angelica rotava ronis aparecido gomes thatyane silva stella ulisses antonio silveira da silva gestão industrial: Contabilidade de Custos Industriais Porto Velho – RO 2014 Leidson dinis macalli lilian angelica rotava ronis aparecido gomes thatyane silva stella ulisses antonio silveira da silva gestão industrial: Contabilidade de Custos Industriais Trabalho em grupo de Gestão Industrial apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral do 5º período no curso de Ciências Contábeis. Orientadores: Prof. Vânia de Almeida Silva Machado, Prof. Fábio R. Proença, Valdeci da S. Araújo, Regiane A. B. Moraes e Merris Mozer. Porto Velho – RO 2014 PRODUTO� CUSTO � MISTURA� HOMOGENETIZAÇÃO� EMBALAGEM� TOTAL� � SORVETE DE CHOCOLATE� MD� 1.435,41� 828,00� 1.253,48� 3.516,89� � � MOD� 2.589,44� 479,40� 315,52� 3.384,36� � � CIF� 1.805,77� 2.801,15� 1.008,52� 5.615,44� � � TOTAL� 5.830,62� 4.108,55� 2.577,52� 12.516,69� � SORVETE DE MORANGO� MD� 938,54� 738,00� 1.964,40� 3.640,94� � � MOD� 1.218,56� 540,60� 772,48� 2.531,64� � � CIF� 1.477,44� 884,57� 2.017,05� 4.379,06� � � TOTAL� 3.634,54� 2.163,17� 4.753,93� 10.551,64� � TOTAL GERAL� 9.465,16� 6.271,72� 7.331,45� 23.068,33� � Produtos� Custo total� Quantidade� Custo unitário� � Sorvete de Chocolate� 12.516,69� 2.900� 4,3161000� � Sorvete de Morango� 10.551,64� 2.200� 4,7962000� � Produtos� PV sem IPI� PV com IPI� � Sorvete Chocolate� R$ 6,66� R$ 7,32� � Sorvete Morango� R$ 7,40� R$ 8,14� �
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