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APRESENTAÇÃO QUÍMICA Absorção

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Natielly Freitas
Paloma Cristine
Rayara Rezende
Professora: Wainecy
Absorção
Fundação de Ensino de Contagem FUNEC – Centec
 
 
Operações Unitárias
Absorção 
Absorção na química é um fenômeno ou processo físico ou químico em que átomos, moléculas ou íons introduzem-se em alguma outra fase, normalmente mais massiva, e fixam-se. O processo pode se dar pela fixação de um gás por um sólido ou um líquido, ou a fixação de um líquido por um sólido.
O processo de absorção é, em geral, exotérmico, sendo acompanhado pela libertação de calor.
Coluna de absorção laboratorial
1a): entrada de CO2; 1b): entrada de H2O; 2): saída; 3): coluna de absorção; 4): enchimento.
A absorção de gases é um processo muito utilizado em plantas industriais, principalmente nos processos químicos, seja na preparação da matéria-prima para a transformação de insumos em produtos finais bem como na purificação dos produtos obtidos de tais processos, que consistem na transferência de um componente de uma mistura gasosa para um líquido absorvente devido à solubilidade e à diferença de concentração entre as fases. A absorção pode ser um processo puramente físico ou seguido por reações químicas, dependendo do grau de solubilidade do soluto no solvente.
ABSORÇÃO - CONCEITO
A absorção de gases é um processo com o qual se pretende remover preferencialmente um ou mais componentes de uma mistura gasosa por contato com uma corrente líquida onde esses componentes se dissolvem. A operação inversa chama-se Desabsorção, na qual um componente dissolvido num líquido passa para a fase gasosa.
O componente transferido de uma fase para outra é designado por Soluto, a corrente gasosa é composta pelo gás soluto e o Gás de Transporte (ou inerte), e a corrente líquida é constituída pelo Solvente e o soluto.
Absorção seguida de desabsorção para regeneração do solvente. 
Os processos de absorção e Desabsorção são utilizados :
Tratamento de gases de combustão do carvão e de refinarias do petróleo;
Remoção de CO2 na fabricação de amônia;
Na produção de ácidos (sulfúrico, clorídrico, nítrico e fosfórico);
Recuperação de solutos (SO2, acetona, HCl, etc.) em processos diversos;
Remoção de compostos tóxicos ou de odor desagradável (como o gás H2S);
Purificação de gases industriais; 
 Separação de hidrocarbonetos gasosos;
Separação e purificação de misturas gasosas e concentração de gases;
Entre outros ...
Seleção do solvente
Um dos fatores a considerar na escolha de um solvente é a solubilidade do soluto, esta deve ser elevada para se obter uma maior velocidade de absorção e para necessitar de menor quantidade de líquido;
A natureza química do soluto e do solvente que devem ser semelhantes para aumentar a solubilidade ;
O solvente também deve ter baixa pressão de vapor (baixa volatilidade) para reduzir a perda de solvente para a corrente gasosa;
deve ter baixa viscosidade para a velocidade de absorção e a transferência de calor serem elevadas e os custos de bombagem serem baixos;
O solvente deve ser barato e acessível, não tóxico, não inflamável, estável quimicamente e não corrosivo para não encarecer o material de construção do equipamento.
 
DESCRISÃO DO PROCESSO
 
Neste esquema, o processo é contínuo. A alimentação, constituída de uma mistura gasosa (exemplo amônia mais ar), é introduzida no fundo da coluna. O solvente (água) é alimentado no topo da coluna. A coluna pode ser de "pratos" ou de "recheio. O importante é saber que esses dispositivos (pratos ou recheio) devem propiciar um bom contato entre as duas fases (de gás e de líqüido) dentro da coluna, de modo a promover uma melhor remoção da amônia pela água. Gás tratado e mais purificado (com menor teor de soluto), sai no topo da coluna e a solução líqüida (água mais a amônia solubilizada) sai embaixo.
Uma outra simplificação, muitas vezes adotada, é considerar que a água também seja inerte, isto é, ela permanece na forma de líqüido e praticamente não evapora. Essa simplificação, em geral, é aceitável porque a quantidade de água evaporada, quando ocorre, normalmente é desprezível em relação à quantidade de soluto que é absorvido. Assim, temos um inerte no gás (ar) e um inerte no líqüido (água), e o único componente que passa de uma fase à outra é a amônia.
A razão pela qual o soluto sai do gás e passa para a fase líqüida é a existência de uma diferença (força motriz) entre a concentração do soluto na fase gasosa e a no gás em equilíbrio com o líqüido (interface das duas fases). 
Deve-se levar em consideração que a remoção completa é impossível, pode se chegar a 99,99% de recuperação mas nunca 100% , devido as às restrições de transporte de massa .
bibliografia
http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=view&id=35&Itemid=152 >> Acessado em 28/06/2013
http://alunoesperto.com/absorcao-em-operacoes-unitaria >> Acessado em 28/06/2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Absor%C3%A7%C3%A3o_(qu%C3%ADmica) >> Acessado em 28/06/2013
http://www.hottopos.com.br/regeq3/absor.htm >> Acessado em 28/06/2013

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