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* * Alexandre Amaral Hérisson Fagundes Jéferson Mendes Marcos Murilo Tainara Souza * * Dosagem Inicialmente, deve-se destacar que existe uma diferença entre os concretos projetados por via seca e por via úmida no que se refere a parâmetros de dosagem. Para o concreto projetado por via úmida, a dosagem dos materiais segue as linhas básicas dos concretos convencionais. * * Dosagem No concreto projetado a reflexão provoca perdas de agregado graúdo, resultando num concreto com teor de finos mais alto. * * Dosagem Concretos projetados apresentam um consumo de cimento mais elevado que os executados pelo sistema convencional. Tais diferenças também tornam o produto da projeção mais susceptível aos efeitos da retração — fenômeno mais crítico no sistema por via úmida. * * Dosagem Para a projeção por via seca, não existem métodos padronizados que correlacionem resistência do concreto e proporção de componentes da mistura. * * Mistura Nos casos onde as condições de campo forem desfavoráveis à dosagem em peso, mas o trabalho exigir rigor no proporcionamento dos materiais, pode-se usar o expediente de pré-misturar os materiais secos em usina, sendo adicionados no local somente a água e os aditivos líquidos. * * Mistura O teor de umidade da areia é um aspecto de merecida atenção, pois variações nesse valor devem ser evitadas. Os aditivos em pó são adicionados à massa depois da mistura dos materiais secos. Já os aditivos líquidos, pré-misturados à água, são incorporados à matriz quando esta for adicionada à mistura — lembrar que o local de adição da água varia conforme o processo utilizado. Tanto para via seca quanto para via úmida, os aditivos aceleradores só devem ser introduzidos no bico de projeção. * * Mistura A dosagem dos materiais em peso é a mais indicada. No entanto, dosagens em volume podem ser feitas, principalmente nos casos onde houver dificuldade de acesso ou o volume projetado for pequeno. Nestes casos, os agregados são medidos em volume e o cimento em quantidade de sacos. * * Lançamento A mão-de-obra é fundamental para a obtenção de um concreto projetado de boa qualidade: mangoteiros e operadores da máquina de projeção devem estar atentos à velocidade e à direção de projeção, à consistência do material e à distância entre o bico e a superfície de projeção. * * Lançamento A falta de água na mistura pode gerar defeitos como laminação e o surgimento de lentes de areia, bem como aumenta a reflexão. O excesso dela pode provocar desplacamentos, arqueamentos ou segregação. O surgimento de uma superfície do concreto levemente brilhante indica a quantidade de água ideal. * * Cura Imediatamente após a projeção, a argamassa ou concreto projetado deve ser curado por umedecimento durante vinte e quatro horas. Para isso, poderão ser usados dispositivos que permitam cura por imersão, por aspersão, por vapor de água ou ainda pelo uso de material de cobertura mantido constantemente molhado. * * Cura A cura deverá prosseguir por um período mínimo de sete dias ou até que seja obtida a resistência média especificada em projeto. A utilização de compostos de cura dependerá de apreciação e aprovação da Fiscalização. Quando a umidade relativa do ar for superior a 85%, será permitida a cura natural. * * Controle de Qualidade Como se pôde perceber pela descrição do processo, o desempenho do concreto projetado depende da atenção dispensada a detalhes construtivos. Por isso é essencial o estabelecimento de um controle de qualidade que garanta a obtenção das propriedades desejadas para o concreto. * * Controle de Qualidade Este controle deve estar associado ao projeto, à especificação dos materiais, ao equipamento de projeção, à mão-de-obra empregada e às técnicas de instalação. * * Cuidados anteriores à projeção Formação e qualificação da mão-de-obra (com atenção especial dedicada aos principais elementos do processo: o mangoteiro e o encarregado da máquina de projeção); Verificar se os equipamentos são adequados ao processo a ser utilizado; Verificação da qualidade dos materiais recebidos e armazenamento adequado destes; Preparação da superfície. * * Cuidados durante a projeção Controle da mistura dos materiais (garantia da homogeneidade e atenção à umidade do agregado, pois valores de umidade altos favorecem o empelotamento); Verificação dos equipamentos quanto à instalação, à manutenção, ao funcionamento e à limpeza; Garantir uma correta técnica de projeção (direcionamento do jato, distância de projeção, aplicação sobre cantos e armaduras); * * Cuidados durante a projeção Alertar os funcionários sobre os riscos inerentes ao trabalho e estabelecer o uso obrigatório dos equipamentos de proteção. Executar cura cuidadosa * * Cuidados posteriores à projeção Controle da resistência e dos índices físicos do concreto através de ensaios (a idade do concreto determina a frequência destes ensaios); Detecção e correção das falhas de produção.
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