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UCM – Faculdade de Educação e Comunicação ESTATISTICA II Discente: Vicente Vasco Vicente Docente: Paulo Cardoso 5 Teste de Hipóteses O presente ensaio consiste num estudo estatístico de uma populacional com base no teste de hipóteses, em que a partir de uma amostra da população será feita uma suposição para verificar se através de um teste estatístico afirmado se é possível que a população tenha um valor para o parâmetro populacional. Deste modo a população em estudo refere-se aos estudantes da Escola Secundaria de Maparra, da turma B3. E o teste de hipótese desta população será feita com base nas idades médias amostral, deste modo prossegue-se deque um teste de hipótese como ensina Larson e Farber (2010), é um processo que usa estatísticas amostrais para testar uma afirmação sobre o valor de um parâmetro populacional. Isto significa que um teste de hipóteses estatística é um procedimento ou regra de decisão que nos possibilita decidir por H0 (hipótese nula) ou Ha (hipótese afirmativa), com base a informação contida na amostra. Em certas obras a hipótese afirmativa é representado por H1. Exemplo: Seleciona-se aleatoriamente estudantes da Escola Secundaria de Maparra, turma B3 para obter-se a idade média destes, com um tamanho amostral de 32. Apos os estudos afirma-se que os estudantes possuem idade média de 29, com o desvio padrão de 3,74. Com um nível de significância de 0,05. Com base neste exemplo faremos um teste de hipótese para testar se a afirmação que diz respeito a média dos estudantes é realmente correspondente a população ou não. Deste modo Mulenga (2004), explica que de um modo geral, para a realização de um teste estatístico começa-se por emitir a hipótese nula (Ho), que é a hipótese estatística a ser testada, e por uma hipótese que traduz uma afirmação diferente da anterior, chamada hipótese alternativa (Ha). Geralmente a hipótese nula, expressa uma igualdade, enquanto a hipótese alternativa é dada por uma desigualdade. Fazendo a formulação teremos: Ho: µ (hipótese simples). Ha: µ (hipótese bilateral ou bicaudal). Como a amostra obtida é grande ou seja , o teorema de limite central nos ensina que a distribuição amostral das médias é aproximadamente normal. Dados: n = 32 X = 27,71 3,74 e Como o desvio padrão da população σ é desconhecido, pode-se estimar pelo desvio padrão da amostra. x = . Deste modo o Z observado. Com o uso da tabela da distribuição normal padrão teremos: - 1,95 0,95 - 1,96 1,96 A partir da tabela de escores Z podemos obter os valores que se encontram no gráfico, para isso pode-se fazer do seguinte modo: sabendo que temos o dividimos este valor 0,05 por 2 e obtemos 0,025 que é a percentagem da região critica da parte direito e esquerdo do gráfico, apos encontrar este valor subtrai-se por 0,5 para encontrar valores fora do intervalo do valor critico que é a área da aceitação 0,475 para a parte esquerda e 0,475 a parte direita, assumindo que total das ambas partes do gráfico seja igual a 1 ou 100% então cada uma dessas partes possui 50%. Os valores obtidos a partir da diferença entre 50% e 2,5% que da em 0,475 e 0,475 fara com que encontremos na tabela do Z escores os valor critico Z quando somado ambos valores que resulta em 0,95 , que são (-1,96) e (1,96) a partir destes intervalos podemos fazer analise do Z observado equivalente a -1,95 para verificar se esta fora ou dentro da região critica. Se o valor observado pertencer a região crítica então rejeita-se a hipótese nula, mas caso o valor observado não pertença a região crítica então aceitamos a hipótese alternativa. Para Triola (2005), A região crítica também chamado de região de rejeição refere-se ao conjunto de todos valores da estatística de teste que nos fazem rejeitar a hipótese nula. Com esta ideia do autor acima descrito pode-se agora ilustrar ou melhor verificar se o Z observado faz parte do intervalo ou não. Área de Aceitação 0,95 Região crítica Região crítica Rejeitar Rejeitar 1,96 - 1,96 Z = 0 Z observado = - 1,95 A partir desta recta pode-se concluir primeiramente que o Z observado não faz parte da região crítica, o que significa que a hipótese nula é aceite, ou seja, existem evidências suficientes para aceitar a hipótese nula e rejeitar a hipótese alternativa. Obviamente com este teste feito pode-se notar que a media dos estudantes não esta a uma media inferior a de 29. Só para finalizar pode-se notar que um teste de hipótese é um procedimento de decisão que nos possibilita decidir por hipótese nula ou hipótese afirmativa com base na informação contida na amostra, e que para a realização deste exige que sejam seguidos etapas para o tal estudo em causa. Referência bibliográficas Larson R. & Farber, B. (2010). Estatística Aplicada (4ᵒ ed.). São Paulo, Brasil: Person Prentice Hall Mulenga, A. (2004). Introdução à estatística. Nampula, Moçambique. Triola, M.F (2005). Introdução à estatística (9.a ed.). Rio de Janeiro, Brasil: LTC. Anexo: Dados populacionais (Escola Secundaria de Maparra - Nampula) Estudantes da turma B3 Números Nome dos estudantes Idades dos estudantes 01 Janete Luís Nkunuwa 18 02 Joana Alberto Armando 17 03 Jonasio Bonito Alberto 22 04 Jorge Sebastião 19 05 Judith Maria Morgado 17 06 Júnior J. Bernardo 17 07 Luciano Bianque Sualehe 22 08 Lufia V. Lanter 23 09 Madalena Manuel Nepewa 17 10 Manuld da Suraya Mimo 19 11 Marcos António Marcos 18 12 Maria Ângela Pascoal 19 13 Maria Ligório 25 14 Mário Sebastião Gregório 23 15 Melany Braz Omar 23 16 Millany Pedro E. António 23 17 Miguel Feliz Nelson 17 18 Momade José Manuel 20 19 Muaija Ossufo 19 20 Muantima Ali 18 21 Muantima A. Tawacale 17 22 Muarahema M. M. Ussene 25 23 Natércia Henriques Manuel 20 24 Nazia Francisco Ossupa 17 25 Neusa Francisco 18 26 Noemia Roberto Adamugy 20 27 Odete José Linha 20 28 Olga Momade Amade 19 29 Paula Benedito Tomas 17 30 Palaciano Fabião 25 31 Quinonane Jamal Murripa 23 32 Rachide Candido Rafael 18 33 Ramadane M. Armando 22 34 Raul Januario 18 35 Renalda Marcelino 24 Licenciatura em Contabilidade e Auditoria, 2 ano II semestre.- Laboral Nampula, setembro 2018
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