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AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS ANTISSEPSIA: remoção de todos os microorganismos (exceto esporos) de uma superfície VIVA. ASSEPSIA: manobras que se faz para que NÃO SE TENHA CONTAMINAÇÃO, ou seja, para manter a CADEIA ASSEPTICA. DESINFECÇÃO: remoção de todos os microorganismos (exceto esporos) de uma superfície INANIMADA. ESTERILIZAÇÃO: remoção de TODOS os microorganismos (inclusive esporos) de superfícies INANIMADAS. AULA 2 – EPI‘s QUEM USA? Tríade – Paciente, profissional e equipe. QUANDO USAR? Antes, durante e após atendimento; Procedimentos de limpeza; reprocessamento de artigos. INFECÇÃO CRUZADA: passagem de agente etiológico de um individuo para outro com suscetibilidade para contrair o patógeno. AULA 3 – SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS NA ODONTOLOGIA. DETERGENTES: ALCALINO, ENZIMÁTICO E NEUTRO CARACTERÍSTICAS DOS DETERGENTES: São anfipáticos, diminuem a tensão superficial da água (tensoativos), podem ser catiônicos/aniônicos/sinérgicos. DET. ALCALINO: Utilizado na limpeza pesada (mínimo 1 vez por semana). Possui soda caustica em pequena quantidade. DET. ENZIMÁTICO: possui enzimas (carboidrase, lípase, amilase, protease) que desorganizam a matéria orgânica. Não age em material seco. DET. NEUTRO: usado para LIMPEZA de superfícies. Não mata microorganismos. Pode corroer instrumental. DESINFETANTES: ALCOOL/ACIDO PERACÉTICO/GLUTARALDEÍDO Utilizados em superfícies INANIMADAS. ALCOOL: não é mais usado/indicado. Tóxico. Não atua na presença de matéria orgânica. Volatilização muito rápida (ex: a cadeira fica desinfetada por 1h, 1h30min no máx.) GLUTARALDEÍDO: Alta ação desinfetante. Líquido rosa pastoso em que os instrumentais ficavam mergulhados por 24h. Altamente TOXICO. ÁCIDO PERACÉTICO: combinação de acido acético + peróxido de hidrogênio. Produto fotossensível (precisa ser armazenado em frascos opacos e escuros. Tem ação desinfetante por até 8h. ATÓXICO. ANTISSÉPTICOS: TÓPICOS E DEGERMANTES. UTILIZADO EM SUPERFÍCIE VIVA. TÓPICOS: Realizam anti-sepsia. (PVPI 10%/ CLOREXIDINA 1 a 2%) DEGERMANTES: Limpeza e anti-sepsia. (PVPI 10%+TENSOATIVOS / CLOREX 2 a 4%) AULA 4 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS MICROORGANISMOS TRANSITÓRIOS: mais infectantes MICROORGANISMOS RESIDENTES: Em geral, não patogênicos. SIMPLES CIRÚRGICA * remove microorganismos transitórios * usa sabonete * duração de 1 a 2 minutos * pode usar papel toalha * para procedimentos semi-críticos * até o pulso * luvas de procedimentos * deve ser feita entre todos os procedimentos * faz na entrada e na saída do consultório * remove microorganismos transitórios + residentes * usa antiseptico degermante (PVPI) * duração de 3 a 5 minutos * usa campo operatório / esterilizado para secar * para procedimentos críticos * até o cotovelo * luvas cirúrgicas * faz toda vez que for fazer cirurgia * antes da cirurgia (cirurgica), depois da cirurga (simples) - Proibido secar as mãos com toalhas! (porque ficam úmidas e retém microorganismos) Elas servem para secar instrumentais. - Higienização simples das mãos para reduzir o risco de infecção cruzada. Deve ser realizada antes e depois de atender o paciente, e após procedimentos de limpeza e desinfecção. AULA 5 – MONTAGEM/DESMONTAGEM DE EQUIPOS PARTICULARIDADES: Entrar na clínica sempre de gorro e jaleco. PACOTE MICROBIOLÓGICO: Dobragem do campo Sentido de colocação dos campos é o mesmo da limpeza e da desinfeccção. Na montagem do equipo crítico não precisa de campo da bandeija, babador descartável, prendedor jacaré e adaptador de sugador. PINÇA BACKAUS: prende o fenestrado + aspirador SEQUÊNCIA DE COLOCAÇÃO DOS CAMPOS: Refletor, Carter, manguitos e bandeija. DESMONTAGEM DOS EQUIPOS: Realizada pelo auxiliar. OPERADOR: tira a cânula (deixa na cuspideira), tira o campo fenestrado e LIBERA O PACIENTE. Tira as luvas e as descarta no lixo infectante. Tira o avental cirúrgico e também deixa na mesa. E então vai ORIENTAR O PACIENTE. AUXILIAR: 1. tira a luva cirúrgica e a descarta no lixo infectante (saco branco leitoso) 2. tira avental e o coloca na mesa 3. arranja espaço na mesa para deixar os aventais "de lado" 4. separa / desconecta os materiais perfuro-cortantes: separar lâmina do cabo de bisturi, as agulhas (de sutura, de anestesia gengival), os tubetes de anestésico. VIDRO É PERFURO-CORTANTE, MAS PLÁSTICO É INFECTANTE. 5. aspira com a cânula as sobras que ficaram nas cubas: iodo, soro fisiológico. Podem ser jogados na pia pois não agridem o meio ambiente, mas, o correto é aspirar pela cânula. 6. separa os materiais em 3 grupos: campos, perfuro cortantes e instrumentais 7. vai para o expurgo com a cuba cristofoli organizada assim: Na "peneira": todos os instrumentais Sob a "peneira": de um lado, bem no cantinho, todos os perfuro-cortantes, do outro lado o kit acadêmico (que não pode molhar!) 8. auxiliar permanece com a luva de borracha, e no expurgo coloca o instrumental, na peneira "de molho" no detergente enzimático (que já estará preparado). Os instrumentais ficarão em imersão no mínimo de 01 a 05 minutos (de acordo com orientações do fabricante) 9. pegar os materiais perfuro-cortantes UM A UM, com a mão de luva de borracha, e os coloca na caixinha de lixo perfuro-cortante. Respeitar o limite da linha pontilhada da caixa, que indica que a caixa está com limite de 75% alcançado) 10. LIMPEZA DO KIT ACADEMICO: não será imerso em nenhum tipo de solução. Dica da professora: fazer limpeza e desinfecção do micromotor com ácido peracético por fricção SE FOI USADO COBERTO POR MANGUITO! A esterilização estraga mais rápido o micromotor. 11. ALTA ROTAÇÃO, PEÇA DE MÃO E CONTRA-ÂNGULO: usar água corrente e sabão + escovinha. OBS: virado sempre com a parte do motor para baixo, pois assim a água não entra nos rolamentos 12. É obrigatório a caneta ir para a esterilização. Para isso, lubrificar: coloca óleo e volta para o equipo, liga por 30 segundos (para o óleo ir para os rolamentos). ANTES DE COLOCAR NA AUTOCLAVE: DICA: enrolar a caneta em papel absorvente (para absorver o óleo que poderá escorrer). Sempre colocar na autoclave dentro da marmita (tudo dentro de grau cirúrgico), a marmita ajuda a diminuir o peso sobre o material, o peso pode chegar até 60kg. A marmita pode ser de plástico (embala a peça em papel talha, coloca na marmita, embala a marmita em grau cirúrgico). 13. Volta para o material que está no sabão enzimático. (Obs: no sabão enzimático, artigos articulados devem ser colocados abertos, por ex. tesoura).Pega UM POR UM e esfrega com a escovinha e água 14. Secar o instrumental com a toalha felpuda. Esta toalha deve ser lavada. Em outras instituições se usa papel toalha para secar o instrumental, mas na UFPR não tem papel toalha para isso 15. Lavar a cristofoli com água e sabão. Não é obrigatório fazer desinfecção dela. 16. Colocar o instrumental limpo e seco na cristofoli, pode colocar também as canetas de alta rotação limpas. 17. Separar nas marmitas o instrumental limpo. 18. Voltar para o equipo: coloca todos os campos em saco de lixo preto. Levar para casa para lavar. 19. Lavar muito bem a luva de borracha na pia. 20. Óculos lava em água corrente. 21. Guardar óculos e luva. 21. Tirar os demais EPI's, sendo que o gorro será o último, somente quando estiver saindo. AULA 6 – PROCESSOS DE ESTERELIZAÇÃO Realizada em artigos críticos e semi-críticos Duração de 7 a 15 dias no campo e 30 dias no grau cirúrgico (prazos da UFPR) GRAU CIRURGICO: Lâmina de polietileno + papel. AUTOCLAVE: Esteriliza materiais. CICLOS DA AUTOCLAVE: aquecimento, autoclavagem e secagem. CONTROLE FÍSICO DA AUTOCLAVE: Caderno com anotações contendo data, lote, duração do ciclo, temperatura máxima atingida e horária da esterilização. CONTROLE QUÍMICO EXTERNO: Reações de mudança de cor nos pacotes de grau. Feito em todos os pacotes. CONTROLE QUÍMICO INTERNO IV (MULTIPARAMÉTRICO): tira adesiva que fica dentro do grau do pacote desafio. Ao atingir a temperatura ideal da autoclave, muda de cor. CONTROLE QUÍMICO INTERNO V: Metais de fundemao atingir a temperatura ideal para a esterilização. É necessário que esses metais ultrapassem a faixa de segurança da tira de controle. É OBRIGATÓRIO NAS UNIVERSIDADES. CONTROLE BIOLÓGICO: Feito uma vez na semana. (teste de ampolas) AULA 7 - DESCARTE DE MATERIAIS AULA 8 – PROTOCOLO DE ACIDENTES AULA 9 – VACINAÇÃO AS SETE VACINAS DO CD: Hepatite B, febre amarela, tríplice viral (SRC), BCG, tétano, pneumoccica, influenza. HEPATITE B: 3 doses (vírus morto). Período de zero, um e seis meses de intervalo. HBS comprova se a vacina foi eficaz e pode ser feito a parti de 2 meses após o fim do ciclo. Ciclo pode ser repetido duas vezes.
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