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Biossegurança · Em odontologia, envolve o conjunto de postura adotado pelo profissional e sua equipe com o intuito de diminuir os riscos de contaminação na prática odontológica. · Conjunto de medidas preventivas que envolvem. · Desinfecção do ambiente, a esterilização do instrumental. · Uso de equipamentos de proteção individual (EPI), pelo profissional de equipe. Precauções Universais · Não é possível para o dentista determinar o estado infeccioso do paciente a ser tratado, uma vez que: · Muitos paciente infectados não sabem se estão infectados e que o seu sangue ou saliva é capaz de transmitir certas doenças infecciosas. · Alguns pacientes não revelam ao profissional de saúde, de ser portador de algumas doenças infectocontagiosas. Biossegurança em odontologia visa proteger danos de origem · Física. · Química. · Biologia. · Ergonômica. · Psicológica. Odontologia (OMS)- profissões insalubres · Problemas de audição. · Problemas de visão. · Aspiração de aerossóis e odores. · Contaminação por doenças infectocontagiosas. · Problemas de coluna. · Má circulação. · Inalação de substancias tóxicas. · Estresse. Cirurgia oral – controle de infecção · C.D. e equipe – expostas á doença infectocontagiosas. · Medidas de controle de infecção. · Proteção dos profissionais e dos pacientes. Medidas de controle de infecção em odontologia · Imunização. · Anamnese. · E.P.I. (equipamentos de proteção individual). · Procedimento de lavagem das mãos e calçamento de luvas. · Desinfecção e esterilização do material e do instrumental. Cuidados no pré-operatório · Preparo do material e instrumental. · Preparo do ambiente. · Preparo do operador. · Preparo do paciente. Assepsia · Conjunto de meios usados para impedir a penetração de microrganismos vivos em uma determinada área. · Esterilização (eliminar todo e qualquer tipo de microrganismo em alta temperatura). · Desinfecção (realizado com álcool 70%). · Antissepsia (realizado na pele ou mucosa, exemplo clorequicidina). Materiais e instrumentos · Artigos críticos: contato com sangue. · Semi críticos: mucosa integral (entrar em contato com a saliva). · Não críticos: pele íntegra (gral, espátula de gesso, pote dappen, placa de vidro). · Mas se, por exemplo, se de alguma forma o pote dappen entrar em contato com a saliva ele se torna um material semi critico, o mesmo se entrar em contato com o sangue, ele se torna um artigo critico. · Ou seja, depende do procedimento que esta realizando e o contato que esse material vai ter, para ser denominado de crítico, semi críticos ou não crítico. Artigos críticos · São aqueles que entram em contato direito com os tecidos contando-as ou perfurando-as e/ou com secreções, que são consideradas como contaminantes em potencial. · Sempre esterilizados. · Exemplos: sondas exploradoras e periodontais, escavadores brocas, sugadores de metal e/ou descartáveis, cabo de bisturi, extrator, grampo para isolamento e curetas periodontais. Artigos semi críticos · São aqueles que entram em contato direto com os tecidos, sem, entretanto corta-los ou perfura-los. · Pode-se fazer uma desinfecção, mas sempre que possível esterilizar. · Exemplo: espelho clínico, esculpidores de hollenback, calcadores, aplicadores de hidróxio de cálcio, discos e pontes para acabamento e polimento, pinça, porta-matriz, espátulas para inserção de cimentos e compositor. Artigos não críticos · São aqueles que não entram em contato direito com os tecidos. · Por ser simplesmente lavado. · Exemplo: superfícies do equipo, dappen, placa de vidro, espátula, gral de borracha. Esterilização · Processo físico ou químico pelo qual se destrói os microrganismos do material e instrumental cirúrgico, tanto na sua forma vegetativa quanto na forma de esporos ou vírus. · Material cirúrgico (gazes, campos, aventais, luvas, fios de sutura, esparadrapos e micrósporo). · Instrumental (parte metálica). Cuidados com o instrumental contaminados antes da esterilização · Descontaminação (Agua oxigenada 0,3% ou glutaraldeico 2% para 30 minutos, para inativação dos microrganismos patogênicos). · Remoção de sujidade (Escova e detergente enzimático, produtos abrasivos. 3 enzimas: amilase, lipase, proatease-riozine: 3 ml para 1 litro de agua por 5 minuto). · Acondicionamento (Tecidos, papeis, inox alumínio, vidros). · Para realizar esses procedimentos tem que estar com luva de borracha, toca, mascara, óculos de proteção, para que não se contamine. Área suja · Recepção de artigos limpeza lavagem separação. Área limpa · Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem de caixas, pacotes, materiais especiais, etc. · Recepção de roupa limpa, separação e dobradura. · Área de esterilização: método de esterilização montagem da carga, acompanhamento do processo e desempenho do equipamento. · Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo e validade. · Distribuição definir horários. Remoção de sujidade · Realizado na sala de expurgo. · Depois o empacotamento. Acondicionamento · Papel gral cirúrgico (altera a cor quando esterilizado). · Colocar nome clinica, ano, data. · Sempre em caixa metálica com perfurações. · Não utilizar papel comum (liberação de pigmentos, maior permeabilidade bacteriana, menor tempo de prateleira, não garante o conteúdo estéril). · Nome ou código do material. · Data de esterilização. · Lote e nome do funcionário que esterilizou. · Etiquetas que comprovem a esterilização. Esterilização · Meios físicos calor seco e calor úmido. · Meios químicos gás e líquidos. · Meios físico-químico oxido de etileno na sua forma gasosa. · Meio irradiação raios ultra violeta. Meios físicos · O calor seco esta proibido, apenas calor úmido é utilizado agora. · No calor seco, não podia colocar gases, papeis, gral cirúrgico e as caixas inox não era perfuradas, não pode colocar tecido nem algo que não suporta calor. · Forno Pasteur (estufa) 160º C por 2 horas ou 180º C por 1 hora. · Calor úmido utiliza a autoclave que funciona por meio de vapor, é recomendado utilizar agua destilada na autoclave. Vantagens da esterilização com autoclave · Aquecimento rápido e boa penetração nos tecidos. · Destruição dos microrganismos mais resistentes em breve intervalo de tempo. · Não há resíduo tóxico. · É um processo econômico. · Adequado para esterilizar gases, campos, aventais, alta rotação, kits cirúrgicos de implantes. Indicador biológico · São bactérias presentes dentro de um tubo, as coloca para autoclavar, e assim poder testar se a pressão da autoclave esta funcionando corretamente. · Elas são termo resistente, ou seja, somente a pressão da autoclave pode matar elas. · Recomendado colocar esse tubo no meio da autoclave. · Utilizado normalmente de 15 em 15 dias. Indicador químico · É um tipo de fita que utiliza todos os dias, para testar se a autoclave esta funcionando corretamente. · Utiliza-se um caderno para deixar tudo anotado o resultando do indicador químico e do indicador biológico. Meios químicos · Pouco utilizado. · Líquidos: Glutaraldeído - solução 2%, tempo imersão: 10 horas para esterilizar, desvantagem: oxidação. · Líquidos: Formaldeído – solução: aquosa a 10% ou alcoólica a 8%, tempo imersão: 18 horas para esterilizar. Condições para uma esterilização eficaz · Limpeza prévia e secagem adequada. · Submersão total na solução química. · Tempo de exposição de acordo com a solução empregada. · Temperatura ambiente. · Troca da solução de acordo c/a validade. · Recipiente bem fechado. Esterilização físico - químicos · Pastilha de formol. · 3% do volume do recipiente fechado. · Umidade relativa 75 a 80%. · Temperatura de 50º C. · Esterilização em 4 horas. Meio irradiação - Luz ultra violeta · Salas de cirurgia. · Alterações dos ácidos nucléicos. · Não atravessam materiais. · Resistência do HIV. · Exposição de 24 horas. Peroxido de hidrogênio · Concentração de 3% a 6%. · Corrosivo para os instrumentais. · Ataca membrana lipídica e DNA. · Resistência Superóxido dismutase. · Imersão de 15 a 30 minutos. Acido peracético · Ácido acético + peroxido de hidrogenio(50%). · Corrosivo e tóxico. · Esporrida em baixa temperatura. · Não podem ser guardados. · Imersão de 15 a 30 minutos. Desinfecção · Destruição dos microrganismos patogênicos vivos. · Desinfetantes (não aplicar em tecidos vivos). · Materiais e instrumentais não termos resistentes. · Não é admissível usá-la como único meio. Desinfecção da caneta de alta rotação · Acionar o pedal de 30s a 1 min (deixando a agua passar) · Remoção de sujidade. · Lavagem e secagem. · Esterilização – canetas autoclaváveis. Preparo do operador · Começa pela anti-sepsia. Anti-sepsia · Método através do qual se impede a proliferação de microrganismos em tecidos vivos com o uso de substancias químicas. Ex: se aplica na mão, rosto do paciente, boca do paciente. Anti-sépticos · Precisam ficar intimo contado com os microrganismos. · Não podem ser muito diluídos (diminua a ação germecida). · Maior tempo de contato maior ação. Iodo e iodóforos (PVP-I) · Polivinil pirrolidona iodo. · Tem que passar o produto e deixar em contato. · Agem sobre os microrganismos, penetrando na parade celular microbiana oxidado e substituindo o conteúdo microbiano por iodo livre. · Soluções antissépticas Tem dois tipos o tópico (indicado para face e interbucal) e o degermante (indicado para mão). · Têm 10% de iodo ativo os dois. Digloconato de clorexina · Uma única fricção na pele mata de 84 a 95% da microbiota. · Em líquido é a 2% passar sobre a pele e tem o sabonete que é a 4 %. · Mantendo o efeito residual por 6 horas (pele). Já o bochecho a 0,12% dura 12 horas. · Na mucosa pode a 0,12% (enxaguante bucal). · Uso de tratamento bochechar 2 vezes ao dia antes de dormir e de manha , 15 ml por 1 minuto, durante 15 dias. · Efeito colateral perda de paladar, boca amarga, cervical do dente macha. · Na clinica falar para o paciente realizar o bochecho antes de começar o procedimento. · Se tiver alergia a iodo usa esse produto. Iodine · Álcool iodado (1% a 2% de Iodine e Iodine potássio em 70% de álcool). · Não utilizar em pele e nem na mucosa. · No máximo lavar a mão com o álcool iodado. · Não é um produto de primeira escolha pois precisa ser removida da pele após a secagem, devido ao seu potencial de irritação. Proteção da equipe de saúde · Barreiras pessoais. · A proteção para equipe de saúde, professores e funcionários, sera fornecida pela instituição. · Cabe aos alunos providenciar a aquisição dos equipamentos de proteção. Equipamentos de proteção individual · Medidas físicas que protegem a equipe odontológica e o paciente. · Touca, luva, mascara óculos de proteção, jaleco de manga comprida. · Coloca esses instrumentais de proteção antes de preparar a mesa. Gorros · Gorros descartáveis devem ser usados rotineiramente no atendimento odontológico. · Varias pesquisas tem demonstrado contaminação dos cabelos dos dentistas e de seus auxiliares. · Cabelos apresentam importante fonte de infecção já que podem conter inúmeros microrganismos. Mascara · Devem ser sempre utilizadas no atendimento de todos os paciente e são obrigatoriamente descartáveis. · Proteção ao paciente, por o dentista estar com a sua boca muito próxima da do paciente. · Durante qualquer tipo de procedimento. · Em qualquer paciente deve ser usada a mascara na face para proteger as mucosas nasais e bucais da exposição ao sangue e saliva. · A máscara devera ser descartadas e apresenta camada tripla para filtração eficiente. Óculos de proteção · Os óculos, com proteções laterais, devem ser utilizados por todos os membros da equipe odontológica e pelo paciente. · Após o atendimento, os óculos contaminados devem ser lavados com sabonetes líquidos germicidas ou soluções desinfetantes, enxaguados e enxugados com toalhas de papel. Avental · O avental só deverá ser utilizado nas dependências da clínica, ficando proibido o seu uso fora dela. · É terminantemente proibido o transito trajando avental nas áreas externa da clinica. · É proibido fumar, beber ou comer nas dependências da clinica, incluindo o setor de radiologia e os laboratórios. Cuidados complementares · As roupas do profissional devem ser lavadas separado, e antes deste procedimento, devem ser desinfetadas em soluções de hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos, na diluição de 5/1. · Os profissionais que possuem o hábito de circular em ambientes público com as mesmas roupas usadas durante o atendimento clínico, funcionam como verdadeiros transportadores de microrganismos, colocando em risco a saúde de sua própria família. · Deve-se fazer uso de luvas de trabalho mais grossas, de borrachas para a limpeza e desinfecção do consultório. · O uso de porta toalha de toalha em tecido são fontes potencias de contaminação. · Nos atendimentos críticos, todos os equipamentos de proteção individual devem estar autoclavados ou como sejam descartáveis, deve ser estéreis e serem de uso único para cada cliente atendido. Se houver ferimentos nas mãos (antes da clinica) · Proteger mecanicamente (esparadrapos, band-aid, band-aid liquido, etc) todo e qualquer ferimento nas mãos onde haja solução de integridade da epiderme, antes de calçar as luvas. Vestimentas · Traje: social ou uniforme branco completo é obrigatório o uso de calça comprida. · Não é permitido o uso de saias, bermudas. · O uso do avental branco não é dispensado pelo traje branco. Sapatos · Devem ser totalmente fechados nos dedos, peito do pé e calcanhares. · Não é permitido o uso de tamancos, sandálias, sapatos com tiras nos calcanhares. · Limpo. · Confortável. · Solado firme (não escorrega). · Fechado (proteção dos pés). Acessórios · Não é permitido o uso durante o atendimento de acessórios como anéis, relógios, pulseiras, brincos que a touca não possa cobrir colares exagerados. · Reservar uma porta joia para acondicionar esses bens durante o atendimento. Procedimento de lavagem das mãos · Antes e após o contato com o paciente. · Reduz a microbiota das mãos. · Reduz 80% as infecções cruzadas. · Toda a equipe. · Procedimento críticos – protocolo de lavagem das mãos. · Ter torneira com pedal para acionar. · Colocar gorro, óculos, mascara e depois lavar as mãos. · Depois secar com toalha estéril ou papel. · Calça as luvas estéreis e depois colocar o jaleco. Luvas · Contato direto com sangue e saliva, contato com a mucosa ou com superfícies contaminadas. · Luvas não estéreis exames e procedimentos não cirúrgicos. · Luvas estéreis procedimentos cirúrgicos. · Calçar uma sobre luva, para realização de tarefas paralelas. Uso das luvas · 1 luva para cada paciente. · Em procedimentos de longa duração as luvas deverão ser substituídas, pois essas não resistem ao contato prolongado com as secreções. · A lavagem das luvas pode causar a penetração de líquidos através de fusos imperceptíveis. · A ação dos agentes desinfetantes, óleos, loções oleosas e tratamentos térmicos, como o uso da autoclave, podem determinar sua deterioração. · Os anti-sépticos aumentam o tamanho e o numero de orifícios nas luvas e removem o revestimento externo da maioria das luvas comerciais. Tipos de luvas · Luvas cirúrgicas de látex estéreis. · Luvas descartáveis de látex. · Luvas descartáveis de vinil. · Sobre luvas de PVC. · Luvas para limpeza geral de borracha grossa. Calçamento das luvas · Colocar o pacote sobre uma mesa ou superfícies lise, abrindo-o sem contamina-lo. Expor as luvas de modos que os punhos fiquem voltados para cima. · Retirar a luva D com a mão E, pela dora do punho. Levantá-la, mantendo-a longe do corpo, com os dedos da luva para baixo. · Introduzir a mão D, tocando apenas a dobra do punho. · Introduzir os dedos da mão esquerda enluvada sob a dobra do punho da luva direita. Calçar a luva direita, desfazendo a seguir a dobra até cobrir o punho da manga do avental. · Colocar os dedos da mão D enluvada na dobra do punho da luva E, repetindo o procedimento acima descrito. · Ajuntar os dedos de ambas as mãos. Normas na utilização das luvas · Não devem ser utilizadas fora das áreas de tratamento. · Devem ser trocadas entre os tratamentos de diferentes pacientes. · A parte externadas luvas não deve ser tocada na sua remoção. · Devem ser checadas quanto a presença de rasgamento ou furos antes e depois de colocadas, devendo ser trocadas, caso isso ocorra. · Se as luvas se esgarçarem ou rasgarem durante o tratamento de um paciente deve ser removidas e eliminadas, lavando-se as mãos antes de calçar uma nova luva. · Superfícies ou objetos fora do campo operatório não podem ser tocados por luvas usadas no tratamento do paciente. Recomenda-se a utilização de sobre luvas ou pinças esterilizadas. · Em procedimentos cirúrgicos demorados, com sangramento intense, e em casos de pacientes que possua alguma doença contagiosa e houver risco de contaminação, esta indicado o uso de dois pares de luvas. · Se ocorrerem acidentes com instrumentos perfurocortantes, as luvas devem ser removidas e eliminadas, as mãos dever ser lançadas e o acidente comunicado ao professor responsável da disciplina e ou responsável pela biossegurança.
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