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Caule e Raiz

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Raiz e Caule 
 
Prof. Msc. MARCOS AUGUSTO SCHLIEWE 
 
 
Disciplina: Anatomia e Fisiologia Vegetal 
 
• É um órgão vegetativo, geralmente subterrâneo, apresenta 
geotropismo positivo e fototropismo negativo. É um órgão 
aclorofilado; 
• Não apresenta nós e entre-nós; 
• Desprovida de folhas; 
• A grande maioria das raízes não produz gemas; 
• Rizóides são formações semelhantes à raiz encontrados nas 
algas e musgos (Raven et al. 2007). 
 
DEFINIÇÃO de Raiz 
FUNÇÕES 
• Fixação – através das raízes as plantas se fixam no solo, 
como se fossem seu alicerce; 
• Absorção – a raiz possui uma região especializada em 
absorver água e sais minerais necessários à nutrição da 
planta; 
• Condução – os tecidos vasculares da raiz, xilema e floema, 
são responsáveis pelo transporte da seiva mineral e da seiva 
orgânica, respectivamente; 
 
FUNÇÕES 
• Reserva ou armazenamento – certas raízes, como a 
mandioca e a batata-doce, funcionam como órgãos de 
reserva, acumulando substâncias nutritivas; 
• Respiração – as raízes também respiram absorvendo o 
oxigênio do solo. Por isso, na agricultura o solo deve ser bem 
arejado; 
• Reprodução vegetativa – multiplicação da espécies através 
de mudas; 
 
ORIGEM 
• A primeira raiz de uma espermatófita chamada de raiz 
primária, origina-se da radícula do embrião; 
• Nas gimnospermas e dicotiledôneas, a raiz primária 
continua seu desenvolvimento, se transforma na raiz 
principal, axial ou pivotante (raízes normais); 
• Nas monocotiledôneas, a raiz primária não continua o 
desenvolvimento, podendo atrofiar ou se destacar. Várias 
raízes vão se formando a partir do eixo caulinar, origem 
adventícia, formando um sistema radicial fasciculado. 
 
REGIÕES DA RAIZ 
• A raiz possui as seguintes regiões ou zonas: 
 
• coifa; 
 
• região lisa; 
 
• região pilífera; 
 
• região suberosa ou de ramificação. 
 
caule linha do solo 
colo ou coleto 
região suberosa 
região pilífera 
região lisa ou nua 
ou de alongamento 
 coifa 
região 
meristemática 
REGIÕES DA RAIZ 
Vannucci & Ferreira 2006 
HABITAT DAS RAÍZES 
raízes subterrâneas 
 
raiz fasciculada raiz pivotante 
Vannucci & Ferreira 2006 Vannucci & Ferreira 2006 
Jalapa - Mandevilla velutina Apocynaceae - Secção longitudinal. 
possui três fileiras de iniciais (setas). Protoderme (Pt) e coifa (Cf) 
têm origem comum na primeira fileira de iniciais. A futura 
exoderme (Ex) tem origem na segunda fileira; Pc - Procâmbio. 
Coloração: Safranina 
Morfologia interna 
 
A
p
ez
za
to
 D
a 
G
lo
ri
a 
&
 C
ar
m
e
lo
-G
u
er
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ir
o
 2
0
0
6
 
Raiz de Cebola 
Allium cepa 
corte longitudinal 
 Velame – epiderme 
múltipla 
Morfologia interna 
 
Corte transversal da raiz de Orquídea - Velame – epiderme múltipla – 
exoderme - camada mais externa do cortéx. 
Apezzato Da Gloria & 
 Carmelo-Guerreiro 2006 
Capim braquiária – Brachiaria sp. – 
Poaceae – Raiz primária em secção 
transversal. Coloração: Azul de Astra e 
Fucsina básica 
Corte transversal da raiz hexarca de 
Jalapa - Mandevilla velutina 
Apocynaceae. As setas indicam as estrias 
de Caspary. Ep = epiderme; Pr = pêlo 
radicular; Ex = exoderme; Pc = 
parênquima cortical; En = endoderme; P = 
periciclo; Xp = xilema primário; Fp = 
floema primário. Coloração: Cloreto 
Férricoc 
Morfologia interna 
 
A
p
ez
za
to
 D
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G
lo
ri
a 
&
 
 C
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m
el
o
-G
u
er
re
ir
o
 2
0
0
6
 
Milho – Zea mays – Poaceae – Raiz 
primária em secção transversal. Coloração: 
Azul de Astra e Fucsina básica 
Morfologia interna 
 
Absorção de água 
Referência: Campbell-Reece 2010 
Periciclo em destaque em amarelo 
Polos de Xilema – Raiz é exarca 
Feijão Phaseolus vulgaris – Leguminosae – Secção transversal. Estrutura 
secundária mostrando a epiderme e parte do córtex sendo eliminados (seta 
maior). As setas menores indicam os raios vasculares. Fe = felogênio; Rp = 
raios parenquimáticos mais largos; C = câmbio Coloração: Azul de astra e 
fucsina básica 
Morfologia interna –estrutura secundária 
 Apezzato Da Gloria & 
 Carmelo-Guerreiro 2006 
DEFINIÇÃO 
 
• O caule é o órgão vegetativo da planta, geralmente aéreo, 
que serve de ligação entre as raízes, as folhas, as flores e 
frutos; 
• A maioria apresenta geotropismo negativo e fototropismo 
positivo; 
• Em geral, o caule novo é clorofilado e a medida que 
envelhece torna-se aclorofilado; 
• Importante característica dos caules é a presença de folhas 
e gemas ou brotos; 
 
FUNÇÕES DO CAULE 
 
• suporte mecânico de todas as partes aéreas da planta ( 
ramos, folhas, flores e frutos ); 
• condução de seiva; 
• certos caules podem acumular substâncias de reservas; 
• o caule de algumas plantas realizam fotossíntese por serem 
clorofilados; 
• a propagação vegetativa, como na cana-de-açúcar e na 
mandioca; 
 
PARTES DO CAULE 
 
• Examinando externamente, o caule apresenta as seguintes 
partes : nó, entrenó, gema terminal e gemas laterais ; 
• Nó – região caulinar onde se fixa uma ou mais folhas, como 
também a região onde nasce um ramo; 
• Entrenó – porção do caule compreendida entre dois nós 
consecutivos. Os entrenós se tornam cada vez mais curtos, à 
medida que e aproximam da extremidade do caule; 
 
ESTRUTURA PRIMÁRIA 
• Sistema de revestimento; 
• Córtex; 
• Sistema vascular; 
• Medula; 
 
Corte transversal do caule de Vareta-de-
rojão - Tagetes sp. em estrutura primária. 
CL = colênquima; CT = cortex; CV = cilindro 
vascular; ME = medula. Barra = 100 μm. 
Coloração: Azul de astra e fucsina básica 
Eriope sp 4 – Pecíolo; detalhe dos tricomas glandulares; Ampliação x 400. 
Morfologia interna 
 
Eriope sp 5 – Secção transversal do Pecíolo – Aspecto Geral; Ampliação x 62,5. 
100 μm 
Morfologia interna 
 
Secção transversal do pecíolo Eriope crassipes Benth. subsp. 
cristalinae Harley. Face abaxial com células epidérmicas com 
cutícula espessa (seta), amplo conjunto de células 
esclerenquimáticas (cabeças de seta). Corante: azul de astra e 
fucsina básica. Barra =50 μm. 
Morfologia 
 interna 
 
Secção transversal do pecíolo de Eriope velutina Epling. 
Detalhe da face adaxial, presença de esclereídes (seta); o sistema 
vascular em arco descontínuo, interrompido por células 
parenquimáticas (cabeça de seta). Corante: azul de astra e fucsina 
básica. Barra = 50 μm. 
Corte transversal do caule de Papo de Peru -Aristolochia sp. Aristolochiaceae em 
estrutura primária. O periciclo pluriestratificado é formado por células 
esclerificadas (CE). F = floema; MX = metaxilema; PX = protoxilema. Barra = 50 μm. 
Coloração: Azul de astra e fucsina básica 
Morfologia interna 
 
Apezzato Da Gloria & 
 Carmelo-Guerreiro 2006 
Corte transversal do caule de Cyperus sp. – Cyperaceae mostrando a 
distribuição atactostélica dos feixes vasculares (FV). A seta indica o 
esclerênquima. Barra = 300 μm. Coloração Cloreto férrico. 
Apezzato Da Gloria & 
 Carmelo-Guerreiro 2006 
Morfologia interna 
 
Curcubita pepo – Abóbora - Secção transversal do caule – detalhe do feixe vascular 
bicolateral 
CAULE – TIPOS DE FEIXES VASCULARES 
Rumex sp. - Secção 
transversal do caule – 
detalhe do feixe vascular 
colateral; barra 100 mm 
Cordyline sp. - Secção transversal do 
caule – detalhe do feixe vascular 
anfivasal; barra 100 mm 
CAULE – TIPOS DE FEIXES VASCULARES 
CAULE – TIPOS DE FEIXES VASCULARES 
Corte transversal do caule de Mamona – Ricinus communis em cortetransversal 
mostrando a região cambial em diferentes estádios de desenvolvimento. Barra = 
100 μm. Coloração: Azul de astra e fucsina básica 
CÂMBIO VASCULAR E INTERVASCULAR 
Corte transversal do caule de Sabugueiro - Sambucus sp. Adoxaceae em 
estrutura secundária. FS = floema secundário; MX = metaxilema; PE = 
periderme; PX = protoxilema; XP = xilema primário; XS = xilema 
secundário; a seta indica fibras do floema primário. Barra = 200 μm. 
Coloração: Azul de astra e fucsina básica 
CAULE EM ESTRUTURA SECUNDÁRIA 
Corte transversal do caule de Papo de peru - Aristolochia sp. em 
estrutura secundária. XS = xilema secundário; Barra = 500 μm. Coloração: 
Azul de astra e fucsina básica 
CAULE EM ESTRUTURA SECUNDÁRIA 
Corte transversal do caule de 
três marias - Bougainvillea sp. 
em estrutura secundária.; Seta = 
felogênio. Barra = 100 μm. 
Coloração: Azul de astra e fucsina 
básica 
Corte transversal de – 
Thumbergia sp. em estrutura 
secundária.; Barra = 100 μm. 
Coloração: Azul de astra e fucsina 
básica 
CAULE EM 
ESTRUTURA 
SECUNDÁRIA 
Corte transversal do caule de Cordyline sp. em 
estrutura secundária mostrando o meristema de 
espessamento secundário (MS) externo aos 
feixes vasculares. Barra = 200 μm. Coloração: Azul 
de astra e fucsina básica 
CAULE EM 
ESTRUTURA SECUNDÁRIA 
Corte transversal do caule de 
Cordyline sp. em estrutura 
secundária mostrando o 
meristema de espessamento 
secundário (MS) externo aos 
feixes vasculares. Barra = 200 μm. 
Coloração: Azul de astra e fucsina 
básica 
Corte transversal do caule de Cordyline 
sp. em estrutura secundária mostrando 
o súber (SE) Barra = 100 μm. Coloração: 
Azul de astra e fucsina básica 
PERIDERME 
Corte transversal do caule de Sabugueiro - Sambucus sp. Adoxaceae em 
estrutura secundária evidenciando a periderme. 
Feloderme 
Súber 
Felogênio 
PERIDERME 
RAIZ CAULE 
a) não tem folhas a) possui folhas 
b) não possui gemas b) freqüentemente possui gemas 
c) apresenta coifa c) carece de coifa 
d) possui pêlos absorventes d) não têm pêlos absorventes 
e) Córtex mais desenvolvido e) Córtex menos desenvolvido 
f) maioria com geotropismo positivo f) maioria com geotropismo negativo 
g) freqüentemente com fototropismo 
negativo 
g) geralmente com fototropismo positivo. 
h) Protoxilema externo - Exarca h) Protoxilema interno - Endarca 
i) Presença de Exoderme – Estr. primária i) Ausência de Exoderme – Estr. primária 
DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS 
 ENTRE CAULE E RAIZ 
Bibliografia 
 
• APEZZATO DA GLORIA, B.; CAMELLO GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. 
Ed. UFV. Viçosa; 
• GONCALVES, E. G.; LORENZI H. 2007. Morfologia Vegetal. Instituto 
Plantarum de estudos da flora Ltda, São Paulo; 
• RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. 2007. Biologia Vegetal. Ed. 
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro; 
• VANNUCCI, A. L.; FERREIRA, H. D. 2006 . Morfologia Externa das 
Espermatófitas. UFG. Goiânia;Apostila fonte das ilustrações 
• VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. 1992. Botânica: organografia. Impr. Univ. UFV. 
Viçosa. 
 OBRIGADO !!!!

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