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Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
ANA PAULA DALLA LANA
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
 E sua importância para o desenvolvimento integral da criança.
	
 
Frederico Westphalen
2018
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
 E sua importância para o desenvolvimento integral da criança.
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de licenciatura em Pedagogia.
Orientador: Prof. Tiago Almeida
Frederico Westphalen
2018
DALLA LANA, Ana Paula. PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: E sua importância para o desenvolvimento integral da criança.
 2018. Número total de folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Frederico Westphalen, 2018.
RESUMO
O movimento humano foi produzido e significado pelo homem conforme suas necessidades e sua capacidade cultural e criativa. O movimento humano parece, em um primeiro momento, algo natural, no entanto é produzido com significados específicos que remetem ao contexto e ao grupo social. E para auxiliar, neste processo de desenvolvimento do movimento humano, pode-se contar com a Psicomotricidade, pois a psicomotricidade é entendida como a ciência, que estuda o indivíduo por meio do seu movimento o qual a expressão gestos, aspectos motores, afetivos e cognitivos, o movimento é resultado da relação do sujeito com seu meio social nesse sentido o movimento do motor está carregado de intenção. Neste sentido o presente trabalho buscou aprofundar conhecimentos relacionados à área da Psicomotricidade na Educação Infantil e as contribuições desta para o desenvolvimento integral da criança. De caráter qualitativo, através da pesquisa bibliográfica buscou-se conhecer algumas das características motoras das crianças. Buscou ainda saber que aspectos da Psicomotricidade devem ser desenvolvidos para contribuir com o desenvolvimento psicomotor. O referencial teórico abordou assuntos relacionados à importância da Psicomotricidade na Educação Infantil, ao desenvolvimento motor e a importância do brincar para a criança.
Palavras-chave: Psicomotricidade. Criança. Desenvolvimento.
SUMÁRIO
1 Introdução....................................................................................................4
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................5
2.1 Psicomotricidade Relacional e Funcional..................................................8
2.2 Educação Infantil.....................................................................................10
2.3 Desenvolvimento da Criança...................................................................11
2.4 Desenvolvimento Motor...........................................................................11
2.5 Desenvolvimento Cognitivo.....................................................................12
2.6 Desenvolvimento Afetivo.........................................................................12
2.7 A Importância da Escola no Desenvolvimento da Criança.......................13
2.8 Elementos Básicos da Psicomotricidade..................................................15
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino..................................20
3.1Tema e linha de pesquisa..........................................................................20
3.2 Justificativa................................................................................................20
3.3 Problematização.........................................................................................20
3.4 Objetivos....................................................................................................21
3.5 Conteúdos.................................................................................................21
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................21
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................27
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................28
3.9 Avaliação....................................................................................................28
4 Considerações Finais...................................................................................29
5 Referências..................................................................................................31
6 Apêndice (opcional)......................................................................................32
1 Introdução
 	É fundamental trabalhar o desenvolvimento motor da criança na Educação Infantil com atividades lúdicas que oportunizem a criança a exploração do próprio corpo, e que um longo caminho precisa ser construído para que a Psicomotricidade atinja os seus objetivos.
A psicomotricidade é o processo de melhoria do comportamento psicofísico da criança. Como muitas formas de conhecimento, a psicomotricidade tem sua origem na necessidade de explicação do homem quanto às realidades encontradas, como os problemas motores e de aprendizado. 
Ela está ligada ao movimento e ao desenvolvimento intelectual do homem, apresenta uma história rápida e sólida de desenvolvimento como área de conhecimento e intervenção. Na interdisciplinaridade, a psicomotricidade possui colaboração de diversos campos de saberes, todos voltados para o movimento humano, seja na reeducação, na educação ou na reabilitação motora. 
O objetivo da psicomotricidade é o desenvolvimento integral do aluno, em seus aspectos cognitivos, afetivo e psicomotor. Para tanto, utiliza as atividades lúdicas como impulsionadoras dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, valorizando as aprendizagens significativas, espontâneas e exploratórias da criança e de suas relações interpessoais. Possibilitando à criança interagir e desenvolver sua dimensão simbólica a partir das experiências e vivências realizadas, construindo as representações de si, do outro e da realidade que compõe seu contexto sócio-histórico-afetivo.
A psicomotricidade, se encontra com grande força, com distintas formas de intervenção e objetivos, a vertente funcionado a psicomotricidade busca trabalhar o aspecto motor, a partir dos elementos constituintes da psicomotricidade como; Lateralidade Equilíbrio, Ritmo, Coordenação Fina, Orientação Espacial, Coordenação Dinâmica ou Global, Estrutura espacial, e também busca a partir de jogos motores e simbólicos deixar a criança livre para se movimentar e interagir no espaço organizado.
2 Revisão Bibliográfica
O desenvolvimento psicomotor é fundamental para o desenvolvimento integral do sujeito, o termo psicomotricidade foi utilizado ainda no final do século XIX quando médicos preocupados em entender a causa de perturbações motoras buscaram explicar a relação entre os sintomas e a localização cerebral assim o termo psicomotricidade aparece pela primeira vez fazendo uma relação entre o movimento o pensamento e afetividade.
Freire (1989, p.122) salienta que: 
Toda a ação torna-se possível porque houve uma ação coordenada que ligou os movimentos em função de um objetivo, ou seja, o gesto mecânico produz uma ação com objetivo, e só é possível porque houve a coordenação, que nada mais é que o saber corporal. A essa ligação entre o saber e a ação denomina-se psicomotricidade (FREIRE; 1989, p. 122).
Trabalhar com o movimento de forma organizada, fazendo com que as crianças desenvolvam sua psicomotricidade, a partir dos aspectos gerais para os maiores específicos, na medida em que vão construindo sua personalidade e interação com o mundo é um desafio a ser perseguido e alcançado.
É a valorização do movimento e de como o processo de aprender o movimento podeter sub-produtos, ou seja, por meio de aprendizagem. Seu movimento terá maior controle sobre ele e essa capacidade facilita, ainda a exploração de si mesmo e podem ocorrer outras aprendizagens em decorrência da prática das habilidades motoras.
As habilidades motoras constitui, um dos conceitos mais importantes para o desenvolvimento, idades motoras mudam conforme o desenvolvimento do indivíduo, por isso,o objetivo da psicomotricidade é oferecer experiências de movimento adequadas ao nível de crescimento e desenvolvimento do aluno, para que a aprendizagem das habilidades motoras, seja adquirida a criança deve aprender a se movimentar para adaptar-se às demandas do cotidiano em termos e desafios motores (Darido 2008).
O objetivo da psicomotricidade é o desenvolvimento integral do aluno, em seus aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor. Para tanto utiliza das atividades lúdicas como impulsionadoras dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, valorizando as aprendizagens significativas espontâneas e exploratórias da Criança e de suas relações interpessoais.
A psicomotricidade possibilita a criança interagir e desenvolver sua dimensão simbólica, a partir das experiências e vivências realizadas, construindo as representações de si do outro e da realidade que compõem seu contexto sócio-histórico afetivo.
Sempre respeitando os objetivos educacionais e as características das crianças por exemplo, sua faixa etária. A psicomotricidade acompanha a criança no seu percurso evolutivo criando as condições para agir de forma autônoma possibilitando que ela encontre as soluções e desenvolva sua capacidade de simbolização.
Na psicomotricidade, destaca-se os elementos, a consciência corporal a lateralidade, a noção espaço-temporal e a coordenação motora como conteúdos a serem explorados e que constrói essas habilidades.
Como muitas formas de conhecimento a psicomotricidade, tem sua origem na necessidade da explicação do homem, quanto às realidades encontradas como os problemas motores ele aprendizado os avanços do conhecimento científico a partir do século XIX .
O desenvolvimento motor tem como significado o movimento humano no processo de desenvolvimento e aprendizado, do nascimento até a morte, crescente em todos os aspectos: físico, mental e social, “cada momento da vida é uma continuação do momento anterior, embora modificado” (VIEIRA, 2009, p. 23)
A psicomotricidade está ligada ao movimento e o desenvolvimento intelectual do homem, apresenta uma história muito rápida e sólida de desenvolvimento como área de conhecimento e intervenção, na interdisciplinaridade a psicomotricidade possui colaboração de diversos campos do saber esses todos voltados para o movimento humano.
O processo educacional da criança deve ser evidenciada sua relação com o mundo por meio do movimento do seu próprio corpo respeitando sua idade, a cultura corporal e os seus interesses, a psicomotricidade deve focar as funções motoras perceptivas, afetivas e sócio motoras, pois assim a criança explora o ambiente, vivem as experiências concretas e importantes ao seu desenvolvimento intelectual afetivo e físico, tomando consciência de si mesma e do mundo que a cerca.
Filho e Sá (2001, p. 36), definem Psicomotricidade como a “[...] relação entre o pensamento e a ação envolvendo a emoção”. Onde não haverá um raciocínio ou uma reflexão sem a existência de um corpo, de um modo de agir ou movimentos, e nem movimentos que não façam parte ou tem conseqüência no domínio mental. A capacidade de aprender se elabora e organiza a partir do exercício físico, que tem indispensável importância no desenvolvimento do corpo, da mente e da motricidade.
A teoria da psicomotricidade tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança, elencando a vivência exploração pelos gestos motores como as ferramentas mais importantes, para o crescimento intelectual pessoal psicológico e social sempre valorizando os elementos culturais e o contexto social, e os mais variados tipos e formas de interação e estados emocionais as crianças, são pertencentes ao processo de ensino-aprendizagem, seja no aspecto motor social e emocional psicológico.
Associação Brasileira de Psicomotricidade (1999): 
Psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem por meio do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
Alguns casos em que os alunos, apresentam problemas de aprendizagem, podem ser relacionados a falha no desenvolvimento motor e psicossocial, respeitar as fases desenvolvimento e fechar a cada ciclo com êxito é fundamental, em alguns casos podem colaborar com os problemas de aprendizagem, esse fato somente reforça e destaca a relação muito próxima existente entre o desenvolvimento motor psicossocial e aprendizagem.
Para Borges (1987, p.3):
A educação infantil é um ambiente socializador e educador, que leva a criança a desenvolver sua criatividade, promovendo também um equilíbrio geral, devendo oferecer um clima de bem estar físico, social e intelectual, através de atividades lúdicas que promovam a curiosidade e a espontaneidade na criança, estimulando-a a novas descobertas e o estabelecimento de novas relações.
Nesse sentido a psicomotricidade como um campo de intervenção que atua diretamente com o movimento humano, deve colaborar com o desenvolvimento motor das crianças, uma atuação plena e com qualidade deve exigir do professor, domínio dos conhecimentos específicos, assim, como relacionar-se saberes e diversos campos, desse modo, a psicomotricidade que está relacionada ao campo psicológico afetivo motor da criança deve ser vista como um rico campo de intervenção para o professor e desenvolvimento para o aluno.
A psicomotricidade é entendida como a ciência, que estuda o indivíduo por meio do seu movimento, o qual a expressão, gestos aspectos motores, afetivos, cognitivos. O movimento é resultado da relação do sujeito com seu meio social nesse sentido o movimento motor está carregado de intenção.
2.1 Psicomotricidade Relacional e Funcional
Dentre as diversas possibilidades de intervenção no campo da psicomotricidade, pode-se destacar duas vertentes distintas a psicomotricidade relacional e funcional.
A psicomotricidade funcional, tem como objetivo oferecer uma complementação corporal para que o sujeito possa alcançar o desenvolvimento global, por meio do trabalho de determinados aspectos fundamentais e psicomotores, suas particularidades e individualidades. Nessa perspectiva, ela trabalha com seus elementos, como o esquema corporal, o equilíbrio, a lateralidade entre os outros. Portanto a psicomotricidade funcional busca educar, de modo sistemático, as mais variadas condutas motoras, possibilitando melhor Integração social e escolar.
A vertente relacional surge como uma forma de ruptura com as práticas estabelecidas pela primeira vertente. A ruptura, será fundamentalmente na maneira de compreender o corpo, assim a psicomotricidade foi definida, como motricidade de relação que passa, a se preocupar com o corpo, com a relação de afetividade e com os aspectos emocionais, da relação do adulto com a criança, a partir de um olhar psicanalítico.
O corpo que joga, é um instrumento de comunicação com o mundo de manifestação da subjetividade, conhecendo e aprimorando a realidade construindo o seu modo de ser, agir e sentir. Nessa perspectiva de intervenção, o educador não verbaliza, não interage com a criança, com a sala, mas sim com o seu corpo, apenas o contato e a comunicação corporal são vitais para a realização do trabalho na psicomotricidade relacional.
É a interação de forma livre e espontânea na realização do jogo corporal, jogo simbólico em uma ação livre, de brincar na qual sonhos, desejos prazeres, medos e angústias são expressados.
Ela se caracteriza por escutar, considerar o diálogoentre o corpo e os elementos psíquicos do ser humano, seu foco está na compreensão e na atividade dos aspectos psicoativos e suas relações com possíveis problemas interpessoais, em que o jogo espontâneo surge como grande mediador proporcionando às manifestações das dificuldades relacionadas, das necessidades e dos desejos por meio do jogo, busca-se também desenvolver a socialização, a partir de uma codificação simbólica do comportamento natural do indivíduo, uma forma de intervenção para evolução da dimensão afetiva, a partir do jogo o desenvolvimento psicomotor, ocorre relação percebida e sentido do corpo como espaço com o outro e consigo mesmo o jogo é uma forma de expressar desejos inconscientes e angústias.
A psicomotricidade relacional, aborda o jogo de forma livre pelo simples prazer de brincar, nesse momento de liberdade no jogo que a criança acaba manifestando seus desejos e medos, assim, a criança pode demonstrar o que não gosta e o que afeta, assim como incorporar regras e conhecimentos de formas mais espontânea e livre.
Como elemento central dessa vertente, o jogo deve ser realizado em tempo e espaço específicos, os materiais utilizados devem ser diversos em todos os sentidos, tipos, formas e cores podendo variar de acordo com a necessidade das crianças.
    
2.2 Educação infantil
    A educação infantil compreende a faixa etária entre três e cinco anos de idade. Nesta faixa etária elas estão, conforme Gallahue (2005), entre os estágios inicial e elementar de seu desenvolvimento motor.
    O estágio inicial representa as primeiras tentativas da criança orientadas para o objetivo de desempenhar uma habilidade fundamental (estabilização, locomoção e manipulação).
Mendonça cita que;
 “Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento psicomotor infantil. É preciso estar atento para que nenhuma perturbação passe desapercebida e seja tratada a tempo, para que a capacidade futura da criança não seja afetada e prejudique a aprendizagem da leitura e da escrita (2004, p.20-21).”
    O próximo estágio é o elementar, e envolve maior controle e melhor coordenação rítmica dos movimentos fundamentais.
    Existe ainda o estágio maduro que na fase de movimentos fundamentais é caracterizado por desempenhos mecanicamente eficientes, coordenados e controlados.
    Sendo assim, a realização do estágio maduro é influenciada grandemente pelas oportunidades para a prática, pelo encorajamento e pelo ensino em um ambiente que propicie o aprendizado.
    Portanto, os anos iniciais da escola, são a oportunidade para desenvolver habilidades motoras fundamentais até níveis maduros. Essas habilidades passarão por processos de melhoria e de refinamento para formar as habilidades motoras específicas tão necessárias a tarefas recreativas, competitivas e da vida diária.
  2.3 Desenvolvimento da criança
 	O desenvolvimento motor representa um aspecto no desenvolvimento total da criança, e esta relacionado às áreas cognitiva e afetiva do comportamento humano.
 	Nos primeiros anos da infância elas estão envolvidas em duas tarefas sócio-emocionais cruciais: Desenvolvimento do sentido de autonomia e o sentido de iniciativa. 
A autonomia é expressada pelo crescente sentido de independência. O sentido de iniciativa de uma criança pequena é observado em sua curiosidade, em seu comportamento exploratório e muito ativo. As crianças envolvem-se em novas experiências, como subir, pular, correr e arremessar objetos, pela pura alegria de sentir e saber que são capazes de fazer.
Conforme Gallahue (2005) nesta fase existem diversas características em relação ao seu desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, os quais estão sinteticamente relacionadas abaixo.
 
  2.4 Desenvolvimento Motor
As habilidades perceptivo-motoras estão se desenvolvendo rápido, mas freqüentemente existe confusão na consciência corporal, direcional, temporal e espacial.
As crianças, neste período, estão rapidamente desenvolvendo uma variedade de habilidades motoras fundamentais. Movimentos bilaterais, como pular, entretanto, frequentemente apresentam mais dificuldade do que movimentos unilaterais.
O controle motor refinado ainda não esta totalmente estabelecido, embora o controle motor rudimentar esteja desenvolvendo-se rapidamente.
    
 2.5 Desenvolvimento cognitivo
Existe uma habilidade crescente de expressar pensamentos e ideias verbalmente.
Uma imaginação fantástica leva à imitação tanto de ações como de símbolos, com pouca preocupação com a precisão ou com a sequência lógica dos eventos.
O “como” e o “porquê” das ações da criança são aprendidos por meio das quase constantes brincadeiras.
   2.6 Desenvolvimento afetivo
Nessa fase, as crianças são egocêntricas e supõem que todas as pessoas raciocinam da mesma maneira que elas. Como resultado, frequentemente parecem ser briguentas e relutantes em compartilhar objetos e sentimentos e em socializar-se com outras.
As crianças geralmente tem medo de situações novas, são tímidas, introvertidas e não desejam deixar a segurança do que lhes é familiar.
Conhecendo-se as fases de desenvolvimento da criança na educação infantil, pode-se planejar um projeto para que este desenvolvimento seja favorecido. Entre tantas atividades, este projeto deve favorecer uma abundância de oportunidades para atividades motoras; enfatizar a exploração motora e atividades de resolução de problemas para maximizar a criatividade da criança; favorecer o desenvolvimento das várias habilidades locomotoras, manipulativas e estabilizadoras fundamentais, das mais simples às mais complexas; deve-se tirar vantagem da grande imaginação da criança pelo uso de uma variedade de atividades, incluindo teatro e fantasias; fornecer inúmeras atividades que requeiram manuseio de objetos e coordenação olho-mão.
2.7 A importância da escola, para o desenvolvimento psicomotor da criança.
O trabalho pedagógico na educação física escolar pode ser pautado no desenvolvimento psicomotor das habilidades, que são os elementos básicos da psicomotricidade.
Para Lopes, (apud Revista Diálogo Médico, 1995, p. 42) “A criança precisa ser estimulada desde cedo, pela família, pela escola ou por ambas”. 
O primeiro contato da criança com o mundo ocorre pelo movimento que dá ao homem a possibilidade de desenvolvimento físico-motor, intelectual afetivo e social que lhe acompanhará para toda a vida, é com a fala os gestos, os olhares e os movimentos que a linguagem verbal e corporal farão a mediação do corpo com seu meio social e seu mundo.
Segundo Basseadas et al. (1999, p. 54):
(...) a escola infantil é um contexto de desenvolvimento, pois nela têm lugar as condições ótimas para desenvolver-se como pessoa. As vivências, as experiências compartilhadas, os sentimentos, as frustrações, as ilusões são tudo o que a criança apresenta na escola infantil. Enfrentar tais situações com a ajuda de pessoas adultas e de outras crianças é o que a faz crescer, o que põe em ação novas capacidades para ir em frente. Em resumo, isso a faz tornar-se maior.
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na educação infantil e séries iniciais. Ela influência e torna-se requisito para o processo de desenvolvimento integral da criança, levando a criança a tomar consciência de seu corpo, de sua lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, adquire a prática de agir, como também, a coordenação de seus gestos e movimentos. 
Para Lassus (1984) a educação psicomotora envolve e comanda todo o processo de aprender, tanto na coletividade ou no individual. A própria psicomotricidade quem auxilia o educando no processo de aprendizagem e que contribui no processo de apreensão nas atividades escolares, dando a base para o desenvolvimento intelectual, sendo desenvolvidas, a partir primeiramente de experiências motoras, exigindo para sua realização o uso das funções cognitivas, tornando a psicomotricidade um procedimento que permite e auxilia no desenvolvimento da inteligência humana. 
O trabalhocom a educação psicomotora deve ser ancorado, nos princípios educacionais e pedagógicos objetivo de desenvolver as capacidades motoras da criança e visando a efetividade e adequação de diferentes níveis de habilidades, respeitando a personalidade e individualidade de cada um.
A psicomotricidade oferece organização de elementos que a compõem e como devem ser trabalhados na educação infantil, esses campos da psicomotricidade podem trazer excelentes resultados para os alunos, seja no aspecto cognitivo, afetivo e motor. O movimento deve ser educado, estimulado, desafiado e ensinado nunca deixado de desenvolver as funções da inteligência,
Tanto a Educação Física, como a psicomotricidade busca no campo Educacional uma ação educativa integral do ser humano, compreendendo o sujeito como um ser completo e o único capaz de pensar e agir, deixando de lado as características de dualidade do corpo e mente entendendo como ser capazes integrar com si próprio e com o meio.
 “A escola facilita a aprendizagem, estimulando o desenvolvimento da criança através do trabalho em torno de desafios, explorando, criando e desenvolvendo suas habilidades, expandindo seus potenciais.” (CURTISS, 1988).
Nesse sentido a educação psicomotora, é indispensável no desenvolvimento motor, afetivo e psicológico do indivíduo, para sua formação integral ela é trabalhada por meio de jogos e atividades lúdicas que oportunizam a consciência do próprio corpo.
Uma vez que é a psicomotricidade valoriza, com um de seus princípios a capacidade de experimentar sentidos e emoções, por meio de movimentos do próprio corpo, a educação física, associa ações psicomotoras, possibilita o desenvolvimento global por meio do movimento corporal, consciente que sente pensa e age em diferentes situações sendo este um ser humano autônomo em suas realizações.
A psicomotricidade foi se desenvolvendo seja com o caráter de reabilitação educacional, hoje se encontra com grande força com distintas formas de intervenção e objetivos, a vertente funcionado a psicomotricidade busca trabalhar o aspecto motor a partir dos elementos constituintes da psicomotricidade como; lateralidade equilíbrio e etc, e também busca a partir de jogos motores e simbólicos deixar a criança livre para se movimentar e interagir no espaço organizado.
Para Le Boulch: A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré escolares: leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade: conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações difíceis de corrigir quando já estruturadas (LE BOULCH; 1987, p.11).
A educação psicomotora pode trabalhar com o movimento humano e ser integrada aos objetivos educacionais que buscam a formação do homem em sua totalidade torna-se uma prática que propicia o desenvolvimento da educação motora.
2.8 Elementos básicos da psicomotricidade
O esquema corporal um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança, caracteriza-se como uma resposta como a representação global que a criança tem do seu corpo, está associado às atividades motoras, as necessidades biológicas e também aos aspectos emocionais. 
Fonseca 1995, defini, esquema corporal como uma intuição do conjunto ou um conhecimento imediato que temos de nosso corpo estático, ou em movimento em relação das suas partes diferentes entre si e sobretudo na relação com espaço e com os objetos que circundam.
Conhecer e reconhecer as partes do seu corpo suas funções como interagem consigo e como espaço social fundamental para o desenvolvimento do esquema corporal o que influencia também nos aspectos motores social e afetivo da criança.
 Freitas 2018, estabelece as seguintes definições;
Consciência corporal reconhecimento identificação e diferenciação da localização do movimento e dos inter-relacionamentos das partes do corpo ,Imagem corporal sentimentos e ações que a pessoa possui e demonstra em relação ao seu corpo.
 
Esquema corporal, imagem esquemática do próprio corpo que é construída a partir de múltiplas experiências do espaço movimento e tempo. A criação de uma imagem corporal positiva, aumenta a possibilidade da interação social da criança a criança precisa, a partir da organização que possui de si mesma sendo esta a base para explorar e descobrir nossas novas formas de agir. A criança precisa perceber, conhecer e sentir o seu corpo e progressivamente ir tomando consciência dele, de seu ser e das mais distintas possibilidades de agir e transformar o mundo que a cerca.
Freire (1989) cita que: 
Corpo e mente deve ser entendida como componentes que integram um único organismo. Ambos devem ter um assento na escola, não um (a mente) para aprender e o outro (o corpo) para transportar, mas ambos para se emancipar. Por causa dessa concepção de que a escola só deve mobilizar a mente, o corpo fica reduzido a um estorvo que, quanto mais quieto estiver, menos atrapalhará (FREIRE; 1989, p. 13).
A lateralidade se refere o espaço interno do indivíduo, que determina o uso de um lado do corpo com maior desembaraço, em mais de três, a lateralidade materializa-se comum o uso do lado dominante do corpo para realização das atividades.
Essa denominante preferência se referem, ao olho, ao ouvido, a mão e o pé, existem pessoas canhotas e destras e também pessoas com lateralidade cruzada que ocorre quando se tem a preferência pela mão de um lado do corpo e o pé pelo outro.
Esse domínio é definido durante o crescimento da criança e ocorre de forma natural, o lado dominante seria mais forte e mais preciso, essa dominância adquirida durante o crescimento estabelece-se por volta dos 4 à 5 anos,e é importante ressaltar que a lateralidade não deve ser trabalhada estimulada até que o lado predominante da criança tenha sido definido, forçar a criança a usar um lado do corpo pode ser prejudicial ao seu desenvolvimento psicomotor.
A estruturação espacial é a orientação, a estruturação do mundo exterior tomando como referência. Pode-se afirmar que a partir da estruturação espacial que a criança toma conhecimento do seu corpo e do meio ambiente,
a estruturação espacial é construída no cotidiano durante o movimentar-se mais básico, a uma atividade mais elaborada, seja em casa, na escola no parque, a lateralidade está incluída na estruturação espacial, pois sem a qual se torna difícil de distinguir as diferentes posições que os objetos e o corpo ocupa no espaço, ações como virar, se andar para frente, para trás, para direita para esquerda e para o alto, são importantes na estruturação espacial.
 	
A organização espaço-corporal é conforme Oliveira;
Um dado importante para uma adaptação favorável do indivíduo ela permite ele não só movimentar-se esse e reconhecer-se no espaço mas também concatenar e dar sequência aos seus gestos localizar as partes do seu corpo e situadas no espaço coordenar as atividades e organizar a sua vida cotidiana (2000,p.56)
Quando a criança já reconhece todas as partes de seu corpo e suas posições, é o momento de fazer com que ela vivencie as possibilidades de movimentos e práticas corporais, isso é possível a partir da organização da lateralidade e noção corporal, atividades que trabalhem a coordenação, equilíbrio e destreza podem ser realizados.
A orientação temporal e a capacidade de se situar em função de uma série sucessiva de fatos e informações, coisas e pessoas, que irão ocorrer o desenvolvimento e a formação da noção de espaço, se faz necessário o estabelecimento de relações básicas como a noção do tempo, frases como; “Professor, amanhã eu fui na minha avó” possíveis de serem ouvidas de uma criança de três anos, indique o processo de desenvolvimento da orientação espacial.
Os acontecimentos e os intervalos de duração entre uma coisa e outra são partes desse processo, a noçãode temporalidade é muito abstrata e se torna difícil de ser incorporada pelas crianças, a identificação do hoje amanhã e ontem é mais fácil porém as crianças não conseguem relacionar termos como antes, depois, primeiro, último como também organizar de forma cronológica os hábitos cotidianos e os dias da semana. As noções de Cadência como rápido, lento, a diferença entre correr e andar são elementos a serem desenvolvidos nesse processo.
 Na medida em que passa a compreender esses termos a criança conseguirá se organizar melhor, perceber que pode dispor de mais tempo para as atividades diárias, bem como executar as suas atividades com corpóreas com melhor qualidade.
O equilíbrio é a capacidade de definir e manter qualquer posição corporal contra a força da gravidade, ou seja, manter a estabilidade corporal durante os movimentos e também quando se está imóvel o equilíbrio é fundamental para a locomoção e a independência dos membros superiores a dificuldade em se equilibrar, pode gerar situações de insegurança e ansiedade, pois a criança não consegue realizar atividades desejada, assim o equilíbrio é muito mais importante, pois pode afetar no desenvolvimento social da criança.
A coordenação dinâmica ou global, caracteriza-se pelo desenvolvimento dos músculos esqueléticos, ou grandes músculos, produzindo um movimento corporal global, eficiência com força, direção e amplitude de movimento, intensidade e velocidade, de quais movimentos como, arrastar, engatinhar andar, correr, subir, saltar, girar e escalar, são realizados com mais destreza e eficiência.
A coordenação fina, caracteriza-se pelo emprego cordenado de pequenos músculos. São movimentos de precisão de extremidades, as ações motoras finas são; pinça, encaixe, enfiagem, em pilhagem, picar, recorte, colagem, rosca, exercícios de função(tônus) e preensão, escrever, colar etc.
O ritmo está relacionado, à noção de ordem. Sucessão, de duração e alternância, é um fenômeno individual, pois cada pessoa possui seu ritmo. O ritmo é organizado de forma lenta e processual no desenvolvimento psicomotor da criança, por meio de vivências, explorando as diversas possibilidades. Atividades como; dançar, bater, palmas e criar sons com o próprio corpo, ajudam até mesmo na formação de personalidade.
 As músicas e brincadeiras cantadas são fundamentais para o desenvolvimento do ritmo, fazendo com que alcancem esse aspecto do desenvolvimento psicomotor.
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
 3.1 Tema e linha de pesquisa
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL;
E sua importância para o desenvolvimento integral da criança.
3.2 Justificativa
Neste sentido o presente trabalho buscou aprofundar conhecimentos relacionados à área da Psicomotricidade na Educação Infantil e as suas contribuições desta para o desenvolvimento motor da criança. De caráter qualitativo, através da pesquisa bibliográfica, buscou-se conhecer quais são as características motoras das crianças e a importância da Psicomotricidade no desenvolvimento integral da criança.
Buscou ainda saber que aspectos da Psicomotricidade devem ser desenvolvidos para contribuir com a melhoria da condição motora.
 	É fundamental trabalhar o desenvolvimento motor da criança na Educação Infantil com atividades lúdicas que oportunizem a criança a exploração do próprio corpo e que um longo caminho precisa ser construído para que a Psicomotricidade atinja os seus objetivos.
3.3 Problematização
 O presente estudo tem como tema “Psicomotricidade na Educação Infantil: E sua importância para o desenvolvimento integral da criança.” Para tanto, o mesmo faz uma análise da relação entre a ação prática e o suporte teórico como contribuintes do desenvolvimento motor das crianças nesta faixa etária, verificando se a formação profissional do educador contempla informações e experiências que permitem ao mesmo atuar com a Educação Física na Educação Infantil.
3.4 Objetivos
- Conhecer as principais características da criança da Educação Infantil.
- Conhecer a Psicomotricidade e os elementos que a compõem enquanto possibilidade de intervenção pedagógica.
- Refletir sobre o desenvolvimento motor na educação infantil.
-Compreender os elementos que constituem a psicomotricidade enquanto proposta de abordagem na educação psicomotora.
3.5 Conteúdos
O presente projeto está direcionado a docência na Educação Infantil e tem como tema “Psicomotricidade na Educação Infantil, e sua importância para o desenvolvimento integral da criança”. Para tanto, após a definição dos objetivos e a construção do referencial teórico sobre este assunto pretende-se trabalhar com brincadeiras que envolvam atividades motoras com uma turma da Educação Infantil de uma escola do município de Frederico Westphalen. As crianças tem entre 3 e 5 anos de idade e as brincadeiras e metodologias serão descritas no item 3.6 do presente projeto.
3.6 Processos de desenvolvimento
 O presente projeto será desenvolvido com uma turma de Educação Infantil no município de Frederico Westphalen. Após à apresentação a turma e a professora, foi solicitado a esta que nos cedesse um espaço para a realização de atividades motoras com as crianças. Tais, atividades foram desenvolvidas, perfazendo um total de quatro horas. 
	A seguir, as atividades realizadas com a turma:
Alongamento
O alongamento traz muitos benefícios para qualquer idade. Talvez o mais importante seja manter a mobilidade articular desde a infância.
Isso repercute no fato de que a flexibilidade influencia na boa execução de movimentos e aperfeiçoamento motor. Quanto mais flexível, melhor são os movimentos nas atividades cotidianas.
O alongamento é um exercício voltado para o aumento da flexibilidade esse exercício levará em torno de 15 minutos, onde fará o alongamento do corpo, aquecer o corpo e se preparar para iniciar as atividades.
	
Em seguida algumas atividades:
	
Está atividade tem o objetivo de trabalhar a Atenção, Tempo de reação, Esquema corporal, Orientação Temporal e Agilidade, e pode durar até 30 minutos. 
Pega bolinha (pode ser usado algum brinquedo ou objeto que se tem disponível em sala de aula, desde que tenha o suficiente)
As crianças ficam sentadas de pernas cruzadas (pernas de índio), uma do lado da outra, com o outro colega sentado à sua frente. (são duas filas, com as crianças sentadas uma de frente para a outra) e entre as crianças a BOLINHA.
A atividade, segue da seguinte forma, a intenção é quem pegar a bolinha primeiro ganha, só que aborda-se da seguinte forma “ Quem estiver mais atento, prestar mais atenção nos comandos, pegará a bolinha primeiro”.
Todos deveram atentos aos comandos.
Os comandos serão os seguintes;
- Mão na cabeça
- Mão nos olhos
- Mão no pé
- Mão na orelha
E assim sucessivamente, até 
- Mão na BOLINHA, aquele que estiver mais atento irá pegar primeiro.
	É interessante também trabalhar o respeito com o colega que foi mais atento e com o colega que não prestou tanta atenção, estimular e incentivar, que não é para ficar triste se o colega foi mais rápido, agora você vai dar o seu melhor para estar mais atento.
Cantigas de roda;
Ao trabalhar psicomotricidade com os alunos, precisa-se usar atividades que mexam o corpo para melhorar a coordenação motora das crianças.
Quando usa-se cantigas de roda para realizar este trabalho é muito prazeroso 
para os alunos que além de trabalhar o corpo, também se divertem com as música.
Nestas atividades, trabalha-se a Lateralidade, o Equilíbrio, o Ritmo, Coordenação Dinâmica ou Global e a Coordenação Motora.
Cantiga da PIPOCA
“ Uma pipoca, puxa assunto na panela, (rodando e cantando)
Outra pipoca vem correndo responder, (rodando e cantando)
Ai então começa o falatório e ninguém consegue entender, ( para de rodar)
É um tal de Ploc ( pulo grande para frente)
Ploc, ploc, ploc, ( 3 pulos pequenos para trás)
Ploc, ploc, ploc, ( 3 pulos pequenos parao lado direito)
Ploc, ploc, ploc.” (3 pulos pequenos para o lado esquerdo)
As crianças de mãos dadas fazem uma roda, está é uma cantiga encenada, então ao decorrer da cantiga terá a participação deles. A cantiga inicia, cantando e rodando “Uma pipoca puxa assunto na panela e outra pipoca vem correndo responder, ai então começa o falatório e ninguém consegue entender”, nesse trecho da cantiga, para de redor, sem soltar a mão do amigo do lado , abre-se bem a roda e ao cantar “ é um tal de PLOC” dá-se um pulo bem grande pra frente e no “ploc, ploc, ploc” vem dando 3 pulinhos para trás, até chegar ao lugar que você estava, ai no “ploc, ploc, ploc” dá-se 3 pulinhos para o lado direito, e sucessivamente para o lado esquerdo até chegar ao lugar que você estava.
A Linda Rosa Juvenil
“A linda rosa juvenil,juvenil, juvenil
a linda rosa juveni, juveniiil
vivia alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar
vivia alegre em seu lar, em seu laaarr
até que um dia veio a bruxa má, muito má, muito má, muito má
até que um dia veio a bruxa má, muito mááá
e adormeceu a rosa assim, bem assim
e adormeceu a rosa assim, bem assiiim
e tempo passou à correr,à correr, à correr
e tempo passou à correr,à correr, 
e o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
e o mato cresceu ao redor, ao redoorr
e um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
e um dia veio um belo rei, belo reiiii
que despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
que despertou a rosa assim, bem assim
e batam palmas para o rei, e batam palmas para o rei, para o reiii.
	Cantiga de roda encenada, onde todas as crianças dão as mãos e fazem uma roda, uma criança fica dentro da roda, encenando a ROSA , uma é a BRUXA e outra o REI ( a bruxa e o rei ficam fora da roda).
	As crianças que estão na roda, vão cantando, rodando e fazendo os gestos conforme a música, quando se canta o trecho “ e veio a bruxa má, muito má”, a BRUXA entra na roda e a ROSA deita no chão “e adormeceu a rosa assim, bem assim” , “e o tempo passou a correr” todas correm em volta da rosa, “ e o mato cresceu ao redor, ao redor” solta a mão do colega e faz gestos do mato crescendo, “ E um dia veio um belo Rei, um belo Rei” , o REI entra na roda da um abraço, ou um beijinho ma mão da ROSA ( que ainda esta deitada) “ que despertou a rosa assim, bem assim” a ROSA levanta-se e começa a dançar com o REI dentro da roda “ e batam palmas para o Rei, para o Rei” todos batem palmas.
Cantiga ; Hoje eu quero andar de um jeito diferente.
“ Hoje eu quero andar de um jeito diferente, eu não quero andar pra frente, então; num pé só eu vou pular...
 Hoje eu quero andar de um jeito diferente, eu não quero andar pra frente, então; pro lado direito vou andar...
Hoje eu quero andar de um jeito diferente, eu não quero andar pra frente, então; igual coelho vou pular...
 Hoje eu quero andar de um jeito diferente, eu não quero andar pra frente, então; pro lado esquerdo vou andar...
Hoje eu quero andar de um jeito diferente, eu não quero andar pra frente, então; pra trás eu vou andar....
	Esta também é uma cantiga encenada, bem legal para trabalhar até dentro da sala de aula, que implica em as crianças reproduzirem em gestos o que diz na cantiga.
Circuito Psicomotor
O trabalho com Movimento tem como objetivo possibilitar às crianças se deslocarem com destreza ao andar, correr, pular, favorecendo o sentimento de confiança nas próprias atitudes motoras, além de desenvolver o equilíbrio, a agilidade, noção espacial, coordenação motora, coordenação dinâmica ou global e a segurança. 
Nesta atividade, envolvera diversos materiais dispostos como um circuito, para os pequenos passarem pelos obstáculos, tais como;
- a corda (para caminhar em cima)
- zig zag de cones (a criança tem que andar em zig zag entre os cones)
- túnel (passar dentro do túnel)
- uma corda ( esticada, para as crianças passarem por baixo)
- bambolês no chão ( 4 bambolês , onde as crianças terão que pular dentro dos bambolês, de um para o outro)
- arremesso ( um cone e um bambolê, as crianças tem que arremessar o bambolê a acertar no cone).
Siga o mestre
 
Essa brincadeira, é realizada da seguinte forma, o (a) Professor (a) sorteia um aluno para começar a brincadeira, este será o Mestre tudo o que ele fizer os demais colegas devem imitar , seguir o mestre.
Essa atividade terá a duração de 30 minutos, cada aluno que for o “Mestre”, terá que fazer 4 ações, gestos, para os colegas imitarem, tais como;
- dançar
- correr
-caminhar
- dar um abraço
- imitar um animal
Deixar que usem a imaginação e a criatividade, para assim explorar e estimular o seu desenvolvimento da sua linguagem corporal. 
Amarelinha
Os exercícios de lateralidade são muito importantes para que a criança descubra seu lado dominante.No entanto, o desenvolvimento dessas atividades de forma simétrica irá trabalhar também o lado não predominante, afim de estabelecer o equilíbrio de força e destreza entre os dois lados.
As atividades de amarelinha são muito interessantes, pois pode se desenvolver a atividade de diferentes formas, pode se pular com um pé só, com os dois pés juntos, ou os pés alternados.
	
3.7 Tempo para a realização do projeto
	
CRONOGRAMA
	
Atividades
	
Agosto
	
Setembro
	
Outubro
	
Novembro
	
Dezembro
	
Elaboração do projeto de pesquisa
	
	
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Construção do referencial teórico
	
	
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Planejamento das atividades do item 3.6
	
	
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Execução das atividades do item 3.6 (4h)
	
	
	
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Execução das atividades do item 3.6 (4h)
	
	
	
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Apresentação do projeto
	
	
	
	
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3.8 Recursos humanos e materiais
	
	Para a realização de tais atividades serão utilizados os seguintes materiais: bolas, cordas, cones, bambolês, entre outros necessários para o desenvolvimento dos jogos e das brincadeiras.
3.9 Avaliação
Defino a avaliação de aprendizagem como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusive. (LUCKESI, 2014,P.171)
Deve ser estimulada e incentivada a participação das crianças nas atividades propostas, instigado a curiosidade para o descoberto do novo.
Uma ferramenta de avaliação que será usada, é a Estrelinha do comportamento, que funciona da seguinte forma,, uma estrelinha dourada adesiva, será colada na camiseta de quem participar e se comportar durante a realização das atividades, com intuito de incentivar a participação das mesmas.
4 Considerações finais
Portanto, quanto mais cedo à criança freqüentar a escola, melhor será seu desenvolvimento total, pois, a escola torna-se uma experiência enriquecedora para a criança, principalmente por ser um período onde ela passa por uma série de mudanças físicas, cognitivas e afetivas, e a escola poderá propiciar o contato com o mundo. 
Pois, a educação psicomotora é uma importante ferramenta no trabalho pedagógico, conhecer como a criança se desenvolve suas características de cada fase é fundamental para o desenvolvimento psicomotor, de forma adequada o educador não deve conhecer somente como é a realização do movimento, mas como ele afeta o desenvolvimento intelectual afetivo e social da criança, ele deve buscar o conhecimento sobre o grupo de alunos que trabalham os aspectos coletivos e individuais, seja para educar o movimento ou para compreender e intervir nos problemas motores que os alunos podem apresentar.
Nesse sentido a psicomotricidade deve ser vista como um processo pedagógico de ensino-aprendizado, organizado, planejado e estruturado conforme os objetivos educacionais estabelecidos, como objetivo de que ocorra desenvolvimento das qualidades motoras, a partir da prática pedagógica, seja com brincadeiras, jogos e vivências corporais nas mais variadas formas fazendo com que a criança conheça seu corpo a partir dele, conheça o mundo.
Os docentes precisam estar conscientes da importância do corpo para criança, os alunosprecisam compreender o seu corpo e a relação que este mantém com a vida social. Construir e reconstruir representações sobre si e sobre o outro, sempre destacando respeitando as individualidades como forma basilar da vida em sociedade.
A manifestação da criatividade na elaboração do trabalho pedagógico, estimulando de formas variadas os aspectos motores afetivos e sociais, buscar a criação do processo de ensino e todo o contexto elaborar com facilitadores e desenvolvimento dos alunos sempre atendendo às suas necessidades, facilitara e proporcionará um desenvolvimento integral da criança.
A educação psicomotora proporciona que a criança consiga vencer diversos obstáculos, encontrando-se dentro do meio social. A brincadeira desperta o desejo de descoberta e exploração, sendo canal direto para que a criança possa exprimir suas mais variadas emoções. Durante as atividades propostas pela Psicomotricidade o professor não deve pautar-se pela execução de movimentos mecânicos, mas sim pela exploração do corpo como um todo.
O mesmo foi de grande valia, pois através dele podemos constatar a importância das atividades físicas, dos jogos e das brincadeiras para o desenvolvimento motor e aprendizagem das crianças. É através de movimentos básicos como andar, correr, saltar, entre outros que elas vão desenvolvendo suas habilidades motoras.
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Eloise Werle de. JÚNIOR, Anísio Calciolari. Ensino de Educação Física Escolar e Psicomotricidade – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
SILVA, Audrey Debei da. Didática, planejamento e avaliação - Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
CHIARATTI, Fernanda Germani de Oliveira. GONÇALVES, Carlos Eduardo de Souza. RICIERI, Mariluci. Psicologia da Educação: desenvolvimento e aprendizagem - : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
Fonte: Perspectivas Online, Campos dos Goytacazes, v. 1, nº2, p.23, 2007.
6 APÊNDICES