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Gabarito do 1ºEE de Cálculo 2, Turmas S2 e S6 Professor: Jaime Cesar dos Santos Filho 9 de maio de 2014 Questão 01: a) A imagem da função f é o conjunto Im (f) = { f (x1, x2) ∈ R| (x1, x2) ∈ C2 } = { x1 ∈ R|x21 + x22 = 1 } portanto Im (f) = [−1, 1] e a curva de nível 0 é dada por f−1 ({0}) = { (x1, x2) ∈ C2∣∣ f (x1, x2) = 0} = { (x1, x2) ∈ C2∣∣x1 = 0} = {(0,−1) , (0, 1)} ou seja, são apenas dois pontos em C2. b) A imagem da função g é o conjunto Im (g) = { g (x1, x2, x3) ∈ R| (x1, x2, x3) ∈ C3 } portanto Im (g) = { x3 ∈ R|x21 + x22 + x23 = 1 } = [−1, 1] e a superfície de nível 0 é dada por g−1 ({0}) = { (x1, x2, x3) ∈ C3∣∣ g (x1, x2, x3) = 0} = { (x1, x2, x3) ∈ C3∣∣x3 = 0} = { (x1, x2, x3) ∈ C3 ∣∣x21 + x22 = 1} que é a circunferência de raio 1, centrada na origem, contida no plano xy (ou plano x1x2). c) A imagem da função g é o conjunto Im (g) = { g (x1, x2, x3) ∈ R| (x1, x2, x3) ∈ R3 } portanto Im (g) = { x21 + x 2 2 + x 2 3 ∈ R ∣∣ (x1, x2, x3) ∈ R3} = [0,+∞) e a superfície de nível 1 é dada por g−1 ({1}) = { (x1, x2, x3) ∈ R3∣∣ g (x1, x2, x3) = 1} = { (x1, x2, x3) ∈ R3∣∣x21 + x22 + x23 = 1} = C3 que é a esfera de raio 1, centrada na origem. Questão 02: a) Como (0, 0) é ponto de acumulação de qualquer �vizinhança perfurada� da origem, (ou seja, dada qualquer bola aberta centrada na origem de raio δ > 0, B ((0, 0) , δ), temos que (0, 0) é ponto de acumulação de B ((0, 0) , δ)\{(0, 0)}) então faz sentido se questionar sobre o limite lim (x,y)→(0,0) x5 + 2xy4 x4 + y4 1 Como as expressões x4 x4 + y4 e y4 x4 + y4 representam funções limitadas em qualquer vizinhança perfurada da origem (mesmo não estando definidas na origem) e lim (x,y)→(0,0) x = lim (x,y)→(0,0) 2x = 0 segue do resultado provado em sala de aula (produto de função limitada e outra que vai pra zero) que 0 = lim (x,y)→(0,0) x x4 x4 + y4 + lim (x,y)→(0,0) 2x y4 x4 + y4 = lim (x,y)→(0,0) x5 + 2xy4 x4 + y4 b) Como (0, 0) é ponto de acumulação de qualquer �vizinhança perfurada� da origem, (ou seja, dada qualquer bola aberta centrada na origem de raio δ > 0, B ((0, 0) , δ), temos que (0, 0) é ponto de acumulação de B ((0, 0) , δ)\{(0, 0)}) então faz sentido se questionar sobre o limite lim (x,y)→(0,0) x8 − x4y4 + 2y8 x8 + 2x4y4 + y8 Ora, dada qualquer bola aberta centrada na origem de raio δ > 0, B ((0, 0) , δ) existem pontos da forma (t, 0) e (0, t) pertencentes ao conjuntoB ((0, 0) , δ)\{(0, 0)} ( basta tomar 0 < t < δ). Para os pontos da forma (t, 0) temos que a expressão se torna lim (t,0)→(0,0) t8 − t404 + 2 � 08 t8 + 2t404 + 08 = lim t→0 t8 t8 = 1 e para os pontos da forma (0, t) temos lim (0,t)→(0,0) 08 − 04t4 + 2t8 08 + 2 � 04t4 + t8 = limt→0 2 t8 t8 = 2 portanto não pode haver o limite, pois tomando 0 < ε < 1 2 , não existe δ > 0 tal que para todo (x, y) ∈ B ((0, 0) , δ)\ {(0, 0)} vale que (seja verdade que...) ∣∣∣∣x8 − x4y4 + 2y8x8 + 2x4y4 + y8 − L ∣∣∣∣ para qualquer L número real. Questão 03: a) Nesse caso, para calcularmos fx (x, y) basta tratarmos y como constante e derivar a função como dependendo só de x (derivada de funções de uma variável) e aplicarmos num ponto genérico (x, y). Analogamente para o caso fy (x, y). Ficamos assim com: fx (x, y) = x8 − x4y4 + 2y8 (x4 + y4) 2 fy (x, y) = 4x5y3 (x4 + y4) 2 b) fx (0, 0) = lim t→0 f (t, 0)− f (0, 0) t = lim t→0 t5 t5 = 1 fy (0, 0) = lim t→0 f (0, t)− f (0, 0) t = lim t→0 0 t5 = 0 2 Questão 04: a) fx (0, 0) = lim t→0 f (t, 0)− f (0, 0) t = lim t→0 0 t3 = 0 fy (0, 0) = lim t→0 f (0, t)− f (0, 0) t = lim t→0 0 t3 = 0 b) Dada qualquer bola aberta centrada na origem de raio δ > 0, B ((0, 0) , δ) existem pontos da forma (t, t) e (−t, t) pertencentes ao conjuntoB ((0, 0) , δ)\{(0, 0)} ( basta tomar 0 < t < δ√ 2 ). Como (0, 0) é ponto de acumulação de R2 então f é contínua na origem se, e só se, lim (x1,x2)→(0,0) f (x1, x2) = f (0, 0) = 0 ou seja, se e só se lim (x1,x2)→(0,0) x1x2 x21 + x 2 2 = 0 Mas, para os pontos da forma (t, t) temos que a função é constante: f (t, t) = 12 , portanto lim (t,t)→(0,0) f (t, t) = 1 2 e para os pontos da forma (−t, t) temos que a função é constante: f (−t, t) = − 12 , portanto lim (−t,t)→(0,0) f (−t, t) = −1 2 consequentemente f não pode ser contínua na origem, pois tomando 0 < ε < 1 2 , não existe δ > 0 tal que para todo (x1, x2) ∈ B ((0, 0) , δ)\ {(0, 0)} vale que (seja verdade que...) |f (x1, x2)− L| para qualquer L número real, em particular para L = 0 = f (0, 0). c) A resposta é não, e a justificativa está acima. Questão 05: Como a função possui todas as derivadas até a segunda ordem contínuas em todo o R3, podemos usar o Teorema de Clairout para mudar a ordem das derivadas parciais. Assim, temos que fx1x3 (√ 2, pi, e ) = fx3x1 (√ 2, pi, e ) = 2pi 3
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