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Roteiro de estudo de EPI I para a AV 1

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UNIVERSIDADE	
  FEDERAL	
  DO	
  RIO	
  GRANDE	
  DO	
  NORTE	
  
CENTRO	
  DE	
  CIÊNCIAS	
  DA	
  SAÚDE	
  
HOSPITAL	
  UNIVERSITÁRIO	
  ONOFRE	
  LOPES	
  
DEPARTAMENTO	
  DE	
  SAÚDE	
  COLETIVA	
  
DISCIPLINA	
  DE	
  EPIDEMIOLOGIA	
  I	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Roteiro	
   de	
   estudo	
   elaborado	
   pelos	
   monitores	
   da	
   disciplina	
   de	
  
Epidemiologia	
   –	
   Candice	
   Esmeraldo,	
   Filipe	
   Marinho,	
   João	
   Victor	
  
Cabral,	
   Lívia	
   Freire,	
   Luciana	
   Ami,	
   Marcelo	
   Gallo,	
   Mariela	
   Costa	
   e	
  
Victor	
  Oliveira.	
  	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Professora:	
  Garasiela	
  Piuvezam	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Natal	
  –	
  RN	
  
10/03/2013	
  
	
  
1-­‐	
  O	
  conjunto	
  de	
  processos	
  interativos	
  compreendendo	
  “as	
  interações	
  do	
  agente,	
  do	
  
suscetível	
   e	
   do	
  meio	
   ambiente	
   que	
   afetam	
   o	
   processo	
   global	
   e	
   seu	
   desenvolvimento,	
  
desde	
  as	
  primeiras	
   forças	
  que	
  criam	
  o	
  estímulo	
  patológico	
  no	
  meio	
  ambiente,	
  ou	
  em	
  
qualquer	
  outro	
  lugar,	
  passando	
  pela	
  resposta	
  do	
  homem	
  ao	
  estímulo,	
  até	
  as	
  alterações	
  
que	
  levam	
  a	
  um	
  defeito,	
  invalidez,	
  recuperação	
  ou	
  morte”	
  é	
  a	
  definição	
  para:	
  a)	
  Ambiente	
  ou	
  entorno.	
  	
  b)	
  História	
  natural	
  da	
  doença.	
  	
  c)	
  Multifatorialidade.	
  	
  d)	
  Processo	
  saúde	
  doença.	
  	
  e)	
  Epidemiologia.	
  	
   	
  
2-­‐	
  De	
  acordo	
  com	
  a	
  Constituição	
  Brasileira	
  de	
  1988,	
  a	
  saúde	
  é	
  um	
  	
  A)	
  direito	
  de	
  todos,	
  garantido	
  por	
  políticas	
  sociais	
  e	
  econômicas.	
  	
  B)	
  completo	
  bem-­‐estar	
  físico,	
  psíquico	
  e	
  social,	
  não	
  apenas	
  a	
  ausência	
  de	
  doenças.	
  	
  
C)	
  direito	
  do	
  consumidor,	
  assegurado	
  pela	
  regulamentação	
  do	
  mercado.	
  	
  
D)	
   dever	
   do	
   Estado,	
   que	
   deve	
   garanti-­‐la	
   através	
   do	
   financiamento	
   da	
   assistência	
  médica.	
  
	
  
3-­‐	
  Considere	
  as	
  seguintes	
  afirmativas,	
  a	
  respeito	
  do	
  Processo	
  Saúde-­‐Doença.	
  I.	
   A	
   saúde	
   deve	
   ser	
   entendida,	
   em	
   sentido	
   mais	
   amplo,	
   como	
   componente	
   da	
  qualidade	
  de	
  vida.	
  Assim,	
  não	
  é	
  um	
  “bem	
  comum”,	
  mas	
  um	
  “bem	
  de	
  troca”.	
  Cada	
  I	
  um	
  (nem	
  sempre	
  todos)	
  pode	
  ter	
  assegurado	
  o	
  direito	
  à	
  saúde,	
  a	
  partir	
  da	
  aplicação	
  e	
   da	
   utilização	
   de	
   toda	
   a	
   riqueza	
   disponível,	
   dos	
   conhecimentos	
   e	
   da	
   tecnologia	
  desenvolvida	
  pela	
  sociedade	
  nesse	
  campo.	
  II.	
  Em	
  termos	
  da	
  determinação	
  causal,	
  pode-­‐se	
  dizer	
  que	
  o	
  processo	
  saúde-­‐doença	
  representa	
  o	
  conjunto	
  de	
  relações	
  e	
  variáveis	
  que	
  produz	
  e	
  condiciona	
  os	
  estados	
  de	
  saúde	
   e	
   de	
   doença	
   de	
   uma	
   população,	
   modificando-­‐se	
   nos	
   diversos	
   momentos	
  históricos	
  e	
  do	
  desenvolvimento	
  científico	
  da	
  humanidade.	
  III.	
  Reconhecendo	
  a	
  abrangência	
  e	
  a	
  complexidade	
  causal,	
  saúde	
  e	
  doença	
  podem	
  ser	
  consideradas	
  de	
  causação	
  aleatória.	
  IV.	
  Em	
  relação	
  ao	
  processo	
  saúde-­‐doença,	
  deve-­‐se	
  considerar	
  também	
  os	
  conceitos	
  de	
  que	
  é	
  ser	
  ou	
  estar	
  doente	
  ou	
  que	
  é	
  ser	
  ou	
  estar	
  saudável,	
  que	
  envolvem,	
  como	
  IV	
  base	
  de	
  discussão	
  preliminar	
   e	
  de	
   compreensão,	
   as	
   categorias	
   “representação	
  dos	
  indivíduos”	
   e	
   “representação	
   dos	
   profissionais”	
   ou,	
   mesmo,	
   das	
   instituições	
   de	
  saúde.	
  	
  A	
  opção	
  em	
  que	
  todas	
  as	
  afirmativas	
  estão	
  corretas	
  é:	
  	
  
A) II	
  e	
  IV	
  	
  B)	
  I,	
  II	
  e	
  IV	
  	
  C)	
  I,	
  III	
  e	
  IV	
  	
  D)	
  II	
  e	
  III	
  
4-­‐	
  Qual	
  das	
  alternativas	
  a	
  seguir	
  contém	
  exemplos	
  de	
  variáveis	
  demográficas?	
  
a) Idade,	
  renda	
  e	
  instrução	
  b) Sexo,	
  grupo	
  étnico	
  e	
  idade	
  c) Ocupação,	
  hábito	
  de	
  fumar	
  e	
  uso	
  de	
  drogas	
  d) Idade,	
  grupo	
  étnico	
  e	
  estado	
  civil	
  
5-­‐	
  São	
  características	
  de	
  uma	
  variável	
  independente:	
  a) Ser	
   caracterizada	
   como	
   um	
   fator	
   causal	
   e,	
   portanto,	
   uma	
   variável	
  antecedente.	
  b) Ser	
   caracterizada	
   como	
   um	
   fator	
   causal	
   e,	
   portanto,	
   uma	
   variável	
  consequente.	
  c) Ser	
  caracterizada	
  como	
  o	
  efeito	
  e,	
  portanto,	
  uma	
  variável	
  antecedente.	
  d) Ser	
  caracterizada	
  como	
  o	
  efeito	
  e,	
  portanto,	
  uma	
  variável	
  consequente.	
  
6-­‐	
  Em	
  relação	
  ao	
  conceito	
  de	
  epidemiologia,	
  pode-­‐se	
  afirmar	
  que:	
  a)	
  É	
  uma	
  área	
  da	
  ciência	
  com	
  a	
  função	
  estrita	
  de	
  criar	
  evidências	
  para	
  uso	
  clínico	
  b)	
  É	
  uma	
  área	
  da	
  ciência	
  que	
  estuda	
  o	
  processo	
  saúde-­‐doença	
  e	
  seus	
  determinantes	
  no	
  nível	
  individual	
  c)	
  É	
  uma	
  área	
  da	
  ciência	
  que	
  estuda	
  o	
  processo	
  saúde-­‐doença	
  e	
  seus	
  determinantes	
  no	
  nível	
  coletivo	
  d)	
  É	
  uma	
  área	
  da	
  ciência	
  que	
  tem	
  a	
  função	
  de	
  definir	
  estatisticamente	
  as	
  doenças	
  	
  
7-­‐	
   A	
   alternativa	
   que	
   contém	
   usos	
   não	
   correspondentes	
   à	
   área	
   da	
  
epidemiologia	
  é:	
  	
  a)	
  Determinação	
  de	
  incidência	
  e	
  prevalência	
  da	
  Tuberculose	
  b)	
  Definição	
  do	
  método	
  diagnóstico	
  mais	
  apropriado	
  para	
  Tuberculose	
  c)	
  Elaboração	
  de	
  medidas	
  para	
  controle	
  da	
  Tuberculose	
  d)	
  Leitura	
  crítica	
  de	
  ensaios	
  clínicos	
  randomizados	
  sobre	
  a	
  Tuberculose	
  e)	
  Nenhuma	
  das	
  alternativas	
  anteriores	
  	
  
8-­‐	
  Sobre	
  a	
  identificação	
  dos	
  perfis	
  e	
  fatores	
  de	
  risco	
  através	
  da	
  epidemiologia,	
  
tanto	
  na	
  medicina	
  clínica	
  quanto	
  nos	
  serviços	
  de	
  saúde,	
  analise:	
  	
  I. Foi	
   uma	
   prática	
   incorporada	
   à	
   epidemiologia	
   moderna	
   que	
   se	
   tornou	
  bastante	
   útil	
   no	
   estudo	
   das	
   doenças	
   crônicas,	
   uma	
   vez	
   que	
   não	
   buscará	
  exclusivamente	
   a	
   causa	
   das	
   doenças	
  mas	
   sim	
   a	
   sua	
   associação	
   com	
  determinados	
  fatores.	
  II. Pode	
   ser	
   utilizada	
   para	
   identificar	
   grupos	
   e	
   populações	
   vulneráveis,	
  auxiliando	
  no	
  planejamento	
  e	
  avaliação	
  das	
  ações	
  em	
  saúde	
  pública	
  III. É	
  bastante	
  útil	
  na	
  medicina	
  diagnóstica	
  e	
  em	
  programas	
  de	
  rastreamento	
  de	
  doenças	
  	
  Estão	
  corretas:	
  a) Apenas	
  I	
  b) I	
  e	
  II	
  
c) II	
  e	
  IIId) I	
  e	
  III	
  e) I,	
  II	
  e	
  III	
  	
  
9-­‐	
  Marque	
  a	
  alternativa	
  INCORRETA	
  a) A	
  medida	
  de	
  Risco	
  trata-­‐se	
  de	
  um	
  coeficiente.	
  b) Risco	
  e	
  fator	
  de	
  risco	
  não	
  são	
  sinônimos.	
  c) O	
  conceito	
  de	
  Risco	
  poderá	
  ser	
  empregado	
  a	
  nível	
  individual	
  para	
  determinar	
  o	
  futuro	
  de	
  alguém	
  exposto	
  a	
  determinado	
  fator	
  d) A	
   definição	
   epidemiológica	
   de	
   risco	
   compreende	
   três	
   elemento	
   que	
   são	
   a	
  ocorrência	
   dos	
   eventos	
   relacionados	
   à	
   saúde,	
   a	
   referência	
   populacional	
   e	
   a	
  referência	
  temporal	
  e) No	
  cálculo	
  de	
  risco,	
  o	
  denominador	
  nunca	
  poderá	
  ser	
  igual	
  ao	
  denominador	
  	
  
10-­‐	
  Suponha	
  que	
  em	
  determinado	
  município	
  há	
  847.543	
  habitantes,	
  dentre	
  os	
  quais	
  há	
   um	
   total	
   de	
   399.500	
   homens	
   e	
   448.043	
  mulheres.	
   Nesse	
  município,	
   houve	
   um	
  total	
   de	
  200	
   casos	
  de	
   câncer	
  de	
  próstata	
  durante	
  o	
   ano	
  de	
  2012.	
   Com	
  base	
  nisso,	
  calcule	
  o	
  risco	
  de	
  um	
  idoso	
  do	
  sexo	
  masculino	
  desenvolver	
  essa	
  patologia:	
  a) 0,24/1000	
  b) 0,50/1000	
  c) 0,45/1000	
  d) Impossível	
  calcular	
  com	
  os	
  dados	
  fornecidos	
  	
  
11-­‐	
   A	
   história	
   Natural	
   da	
   doença	
   é	
   um	
   conjunto	
   de	
   processos	
   interativos	
   entre	
  agente,	
  hospedeiro	
  e	
  meio	
  ambiente,	
  que	
  são	
  capazes	
  de	
  gerar	
  estímulo	
  patogênico.	
  Neste	
  conceito,	
  o	
  horizonte	
  clínico	
  pode	
  ser	
  definido	
  como:	
  A)	
   o	
   momento	
   em	
   que	
   surgem	
   os	
   sinais	
   e	
   sintomas	
   da	
   doença,	
   que	
   pode	
   ser	
  diagnosticada	
  B)	
  o	
  conjunto	
  de	
  atividades	
  diagnósticas	
  e	
  terapêuticas	
  da	
  prática	
  clínica	
  C)	
  a	
  fase	
  do	
  raciocínio	
  clínico	
  que	
  vai	
  permitir	
  a	
  definição	
  do	
  tratamento	
  D)	
  o	
  limite	
  entre	
  o	
  período	
  de	
  pré-­‐patogênese	
  e	
  o	
  de	
  patogênese	
  	
  
12-­‐	
   Considerando-­‐se	
   o	
  modelo	
   de	
  História	
  Natural	
   da	
  Doença,	
   é	
   uma	
   intervenção	
  classificada	
  como	
  prevenção	
  primária:	
  A)	
  a	
  realização	
  de	
  campanhas	
  de	
  hanseníase	
  na	
  televisão	
  B)	
  a	
  vacina	
  BCG	
  para	
  tuberculose	
  pulmonar	
  cavitária	
  C)	
  a	
  instalação	
  de	
  esgotamento	
  sanitário	
  D)	
  o	
  auto-­‐exame	
  de	
  mama	
  	
  
13-­‐	
   Com	
   base	
   no	
   modelo	
   da	
   história	
   natural	
   das	
   doenças	
   proposto	
   por	
   Leavel	
   e	
  Clarke,	
  constitui	
  uma	
  ação	
  de	
  prevenção	
  secundária:	
  A)	
  Programas	
  de	
  melhoria	
  habitacional.	
  B)	
  Campanhas	
  de	
  prevenção	
  contra	
  acidentes.	
  C)	
  Inquéritos	
  populacionais	
  para	
  descoberta	
  de	
  casos.	
  D)	
  Programas	
  de	
  aconselhamento	
  genético.	
  E)	
  Fisioterapia.	
  
	
  
14-­‐	
   A	
   epidemiologia	
   descritiva	
   evidencia,	
   de	
   forma	
   quantitativa,	
   que	
   o	
   processo	
  saúde-­‐doença	
  está	
  distribuído	
  desigualmente	
  na	
  população.	
  Sobre	
  a	
  epidemiologia	
  descritiva,	
  é	
  correto	
  afirmar:	
  	
  A)	
   Estuda	
   a	
   ocorrência	
   das	
   doenças	
   em	
   função	
   de	
   variáveis	
   ligadas	
   a	
   pessoa,	
   ao	
  espaço	
   e	
   ao	
   tempo,	
   com	
   o	
   objetivo	
   de	
   identificar	
   diferenças	
   entre	
   os	
   grupos	
  populacionais.	
  	
  B)	
   Sobre	
  as	
   variáveis	
   relacionadas	
  às	
  pessoas,	
   são	
  utilizados	
   fatores	
  demográficos	
  como	
   idade,	
   gênero,	
   estado	
   civil,	
   grupo	
   étnico,	
   ocupação,	
   nível	
   de	
   instrução	
   e	
  socioeconômico,	
  não	
  fazendo	
  parte	
  o	
  estado	
  de	
  vida	
  ou	
  hábitos	
  das	
  pessoas.	
  	
  C)	
  A	
  respeito	
  das	
  variáveis	
  relacionadas	
  ao	
  lugar,	
  a	
  epidemiologia	
  descritiva	
  detém-­‐se	
   ao	
   espeço	
   físico	
   ou	
   ambiental,	
   não	
   se	
   detendo	
   ao	
   espaço	
   enquanto	
   processos	
  sociais,	
  que	
  está	
  mais	
  relacionado	
  à	
  antropologia.	
  	
  D)	
   Quanto	
   a	
   variável	
   tempo,	
   existem,	
   dentre	
   outros,	
   alguns	
   conceitos,	
   que	
   são:	
  variação	
  atípica,	
  variação	
  cíclica	
  e	
  variação	
  sazonal.	
  Na	
  primeira,	
  um	
  dado	
  padrão	
  de	
  variação	
   é	
   repetido;	
   na	
   segunda,	
   o	
   fenômeno	
   é	
  periódico,	
   repetindo-­‐se	
   sempre	
  na	
  mesma	
  estação	
  do	
  ano;	
  e	
  na	
  terceira,	
  não	
  se	
  evidencia	
  coerência.	
  	
  E)	
   Na	
   variável	
   lugar,	
   o	
   recorte	
   das	
   unidades	
   a	
   serem	
   comparadas	
   pode	
   ser	
  geográfico	
   (relevo,	
   solo,	
   clima,	
   vegetação,	
   fatores	
   ambientais	
   artificiais)	
   e	
  geopolítico.	
  O	
  recorte	
  político-­‐administrativo	
  não	
  faz	
  parte	
  do	
  processo.	
  	
  
15-­‐	
   O	
   que	
   é	
   o	
   processo	
   saúde-­‐doença?	
   Qual	
   o	
   papel	
   da	
   epidemiologia	
   do	
  
processo	
  saúde-­‐doença?	
  	
  
16-­‐	
  Sobre	
  o	
  Processo	
  Saúde-­‐Doença,	
  é	
  correto	
  afirmar:	
  a)	
  a	
  saúde	
  está	
  relacionada	
  apenas	
  com	
  a	
  ausência	
  de	
  doença;	
  b)	
  ter	
  saúde	
  não	
  está	
  relacionada	
  com	
  ausência	
  de	
  doença;	
  c)	
  fatores	
  socioeconômicos	
  tem	
  relação	
  com	
  o	
  estado	
  de	
  saúde;	
  d)	
  uma	
  boa	
  rede	
  de	
  atendimento	
  hospitalar	
  garante	
  ausência	
  de	
  doença.	
  	
  
17-­‐	
  Cite	
  algumas	
  ações	
  de	
  promoção	
  à	
  saúde.	
  
	
  
18-­‐	
  Fale	
  sobre	
  o	
  conceito	
  de	
  prevenção	
  e	
  suas	
  três	
  fases.	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Gabarito	
  1-­‐	
  B	
   Nessa	
  questão,	
   é	
   importante	
  atentar	
  para	
  a	
  diferença	
  entre	
  os	
   conceitos	
  de	
  processo	
  saúde-­‐doença	
  e	
  história	
  natural	
  da	
  doença.	
  	
  O	
  PSD	
  admite	
  gradações	
  entre	
  o	
  estado	
  saudável	
  e	
  o	
  estado	
  de	
  enfermidade,	
  e	
  ultrapassa	
  o	
   conceito	
  puramente	
  biologicista	
  da	
  doença,	
   levando	
  em	
  consideração	
  os	
  aspectos	
  sociais,	
  históricos	
  e	
  psicológicos	
  que	
  influem	
  no	
  adoecimento.	
  Portanto,	
  o	
   estudo	
   do	
   PSD	
   permite	
   uma	
   maior	
   humanização	
   das	
   praticas	
   em	
   saúde,	
  abandonando	
   o	
   olhar	
   puramente	
   tecnicista	
   diante	
   do	
   ser	
   humano.	
   Com	
   isso,	
  propicia	
   uma	
   melhor	
   qualidade	
   de	
   vida	
   à	
   população	
   sendo	
   atendida.	
   O	
   PSD,	
  
portanto,	
  se	
  constitui	
  em	
  um	
  processo	
  e	
  não	
  é	
  algo	
  estanque	
  ou	
  isolado.	
  	
  Para	
   cada	
   época	
   histórica,	
   uma	
   determinada	
   forma	
   de	
   conceber	
   o	
   PSD	
   foi	
  elaborada.	
  A	
  presença	
  das	
  doenças,	
  então,era	
   interpretada	
  de	
   formas	
  diferentes	
  e	
  com	
   maneiras	
   distintas	
   de	
   conceber	
   sua	
   origem,	
   terapêutica	
   e	
   cura.	
   O	
   homem,	
  diante	
  disso,	
  produziu	
  modelos	
  explicativos	
  de	
  causalidades	
  e	
  elaborou	
  concepções	
  históricas	
  múltiplas	
  e	
  heterogêneas	
  que	
  se	
   reproduzem	
  no	
   tecido	
  sócio-­‐cultural.	
  O	
  PSD,	
   então,	
   é	
   orientado	
  por	
  paradigmas,	
   os	
   quais	
   são	
  definidos	
   como	
   realizações	
  científicas,	
   universalmente	
   reconhecidas,	
   que,	
   durante	
   certo	
   tempo,	
   proporcionam	
  modelos	
  de	
  problemas	
  e	
  soluções	
  em	
  uma	
  comunidade	
  científica.	
  Os	
  paradigmas,	
  
assim,	
   permitem	
   a	
   compreensão	
   da	
   evolução	
   do	
   PSD	
   e	
   do	
   pensamento	
  
epidemiológico.	
   No	
   caso,	
   a	
   história	
   natural	
   das	
   doenças	
   seria	
   um	
   desses	
  paradigmas	
  que	
  permite,	
  então,	
  a	
  compreensão	
  da	
  evolução	
  do	
  PSD.	
  	
  A	
  partir	
  do	
  surgimento	
  dos	
  modelos	
  unicausais,	
  em	
  decorrência	
  do	
  advento	
  da	
   Era	
   Bacteriológica,	
   há	
   um	
   isolamento	
   do	
   fator	
   causal	
   de	
   seu	
   contexto,	
   uma	
  homogeneização	
   da	
   população	
   e	
   a	
   ausência	
   da	
   consideração	
   de	
   resistências	
   a	
  doenças	
   (biológico-­‐individuais	
   ou	
   sociais).	
   Esses	
   fatores	
   limitam	
   esse	
   tipo	
   de	
  modelo	
  e,	
  por	
  isso,	
  foi	
  preciso	
  que	
  outros	
  modelos	
  mais	
  abrangentes	
  fossem	
  criados,	
  os	
  modelos	
  multicausais,	
   sendo	
  um	
  deles,	
  o	
  modelo	
  da	
  história	
  natural	
  da	
  doença,	
  abordado	
  na	
  questão.	
  	
  	
  2-­‐	
  A	
  	
   Na	
   questão	
   acima,	
   há	
   um	
   enfoque	
   para	
   o	
   conceito	
   de	
   saúde.	
   Revise-­‐os	
   e	
  perceba	
  a	
  evolução	
  desse	
  conceito	
  ao	
  longo	
  do	
  tempo.	
  	
  3-­‐	
  A	
  	
  4-­‐	
  B	
  
Variáveis	
  Demográficas	
   Variáveis	
  Sociais	
   Variáveis	
  Comportamentais	
  
Idade	
  
Sexo	
  
Grupo	
  étnico	
   Estado	
  Civil	
  Renda	
  Ocupação	
  
Instrução	
  
Hábito	
  de	
  fumar	
  
Consumo	
  alimentar	
  
Prática	
  de	
  exercício	
  físico	
  
Uso	
  de	
  drogas	
  	
  5-­‐	
  A	
  
	
  Variável	
   Independente:	
   Caracterizada	
   como	
   fator	
   causal,	
   causa	
   presumida,	
   é	
  portanto,	
  uma	
  variável	
  antecedente.	
  Variável	
   Dependente:	
   Caracterizada	
   como	
   o	
   efeito,	
   resultante	
   de	
   uma	
   variável	
  independente,	
  é	
  portanto,	
  uma	
  variável	
  consequente.	
  	
  6-­‐	
  C	
  	
  7-­‐	
  E	
  	
  	
  8-­‐	
  E	
   I	
  à	
   Para	
   Almeida-­‐Filho	
   (1989),	
   “é	
   em	
   torno	
   do	
   conceito	
   de	
   risco	
   que	
   a	
  moderna	
   pidemiologia	
   vai-­‐se	
   estruturar,	
   instaurando-­‐se,	
   a	
   partir	
   da	
  incorporação	
  deste	
  conceito,	
  um	
  novo	
  modelo	
  explicativo:	
  a	
  Epidemiologia	
  dos	
  fatores	
  de	
  risco.	
  Uma	
  vez	
  que	
  o	
  modelo	
  de	
  determinação	
  causal	
  das	
  doenças,	
  tão	
  bem	
   aplicado	
   pela	
   Epidemiologia	
   dos	
   modos	
   de	
   transmissão,	
   não	
   pode	
   dar	
  conta	
   das	
   doenças	
   crônicas,	
   como	
   a	
   hipertensão,	
   o	
   cancer,	
   as	
   doenças	
  cardiovasculares,	
   a	
   Epidemiologia,	
   a	
   partir	
   da	
   utilização	
   do	
   conceito	
   de	
   risco,	
  não	
   procurará	
   mais	
   a	
   causa	
   e	
   sim	
   a	
   associação	
   de	
   determinados	
   fatores	
   (os	
  fatores	
  de	
  risco)	
  com	
  as	
  patologias.”	
  II	
   e	
   II	
  à	
   Na	
   medicina	
   clínica,	
   o	
   conceito	
   de	
   risco	
   pode	
   ser	
   aplicado	
   para	
  predizer	
   o	
   desenvolvimento	
   de	
   doenças,	
   auxiliar	
   na	
   detecção	
   das	
   causas	
   das	
  doenças,	
   estabelecer	
   a	
   probabilidade	
   da	
   doença	
   em	
   testes	
   diagnósticos,	
   como	
  também	
  em	
  programas	
  de	
  rastreamento.	
  Já	
  nos	
  serviços	
  de	
  saúde,	
  ele	
  é	
  capaz	
  de	
  identificar	
   grupos	
  e	
  populações	
  vulneráveis,	
   identificar	
   áreas	
  prioritárias	
  para	
  ações	
  governamentais	
  e	
  auxíliar	
  no	
  planejamento	
  e	
  avaliação	
  dessas	
  ações.	
  	
  	
  9-­‐	
  C	
   Assim	
  como	
  explicita	
  a	
  alternativa	
  D,	
  o	
  conceito	
  de	
  risco	
  tem	
  como	
  referência	
  uma	
  base	
  populacional,	
  não	
  podendo	
  ser	
  aplicado	
  em	
  análises	
  individuais.	
  Lembrar	
  que	
  risco	
  se	
  refere	
  a	
  um	
  valor	
  número	
  indicativo	
  de	
  probabilidade	
  enquanto	
  fator	
  de	
  risco	
  representa	
  uma	
  característica	
  ou	
  atributo	
  de	
  determinado	
  grupo	
  populacional	
  (chamado	
  grupo	
  de	
  risco).	
  	
  10-­‐	
  D	
   Lembrar	
   que	
   para	
   todos	
   os	
   coeficientes,	
   é	
   importante	
   excluir	
   do	
  denominador	
  as	
  pessoas	
  não	
  expostas	
  ao	
  risco.	
  Não	
  foram	
  fornecidos	
  o	
  número	
  de	
  habitantes	
  idosos	
  do	
  sexo	
  masculino,	
  o	
  qual	
  deveria	
  ser	
  o	
  denominador	
  do	
  cáculo.	
  	
  
	
  	
  11-­‐	
  A	
  
	
   Questão	
  conceitual.	
  O	
  horizonte	
  clínico	
  é	
  o	
   limite	
  entre	
  a	
   fase	
  sintomática	
  e	
  assintomática	
   da	
   doença.	
   Na	
   fase	
   assintomática,	
   a	
   doença	
   já	
   está	
   instalada,	
   já	
   há	
  dano	
   tecidual,	
   mas	
   este	
   é	
   insuficiente	
   para	
   produzir	
   no	
   sujeito	
   os	
   sintomas.	
   Por	
  exemplo:	
   um	
   nódulo	
   de	
   mama,	
   detectado	
   ocasionalmente	
   ao	
   exame	
   do	
   toque.	
   A	
  doença	
  pode	
  ser	
  diagnosticada	
  também	
  nesse	
  período,	
  sendo	
  aí	
  o	
  que	
  se	
  chama	
  de	
  “diagnóstico	
  precoce”.	
  As	
  doenças,	
  nesse	
  estágio,	
  estão	
  no	
  que	
  se	
  chama	
  de	
  “período	
  subclínico”.	
  	
  Na	
   fase	
   sintomática	
   já	
   houve	
   dano	
   tecidual	
   importante	
   e	
   o	
   sujeito	
   já	
  apresenta	
   sintomas.	
   Geralmente,	
   é	
   nessa	
   fase	
   que	
   a	
   maioria	
   das	
   doenças	
   é	
  diagnosticada,	
   infelizmente.	
   Exemplo:	
   após	
   décadas	
   de	
   exposição	
   ao	
   tabagismo,	
   o	
  sujeito	
   desenvolve	
   carcinoma	
   pulmonar	
   de	
   células	
   escamosas.	
   Inicialmente,	
   esse	
  processo	
  não	
  produzirá	
  qualquer	
  sintoma	
  no	
  paciente;	
  com	
  o	
  desenvolvimento	
  do	
  processo	
  neoplásico,	
  ocasionalmente	
  será	
  superado	
  o	
  horizonte	
  clínico	
  da	
  doença;	
  ela	
   estará	
   em	
   tal	
   estágio	
   que	
   produzirá	
   sintomas	
   no	
   sujeito,	
   tais	
   como	
   dispneia,	
  hemoptise	
   ou	
   sintomas	
   decorrentes	
   da	
   síndrome	
   paraneoplásica	
   ou	
   mesmo	
   de	
  metástases.	
  	
   Atenção	
  para	
  não	
  confundir	
  com	
  a	
  alternativa	
  “E”.	
  O	
  período	
  pré-­‐patogênico	
  é	
  a	
  fase	
  da	
  exposiçãoaos	
  fatores	
  relacionados	
  à	
  doença,	
  mas	
  sem	
  ela	
  estar	
  instalada.	
  Por	
  exemplo:	
  as	
  décadas	
  de	
  exposição	
  ao	
  tabagismo	
  do	
  paciente	
  acima.	
  	
  O	
  horizonte	
  clínico	
   começa	
   no	
  momento	
   em	
  que	
   surge	
   a	
   doença	
   e	
   vai	
   até	
   o	
  momento	
   que	
   ela	
  produz	
  sintomas	
  e	
  sinais	
  clínicos	
  importantes,	
  já	
  num	
  estágio	
  avançado	
  da	
  doença.	
  	
  12-­‐	
  C	
  	
  13-­‐	
  C	
  
Sobre	
  a	
  questão	
  12	
  e	
  13:	
  Como	
   vocês	
   devem	
   saber,	
   o	
  modelo	
   de	
   Leavel	
   e	
   Clark	
   divide	
   a	
   prevenção	
   das	
  doenças	
  em	
  três	
  níveis	
  de	
  atuação:	
  
• Prevenção	
  primária:	
  atua	
  no	
  período	
  pré-­‐patogênese,	
  fazendo	
  a	
  promoção	
  da	
  saúde	
   e	
   proteção	
   específica.	
   Nesse	
   tipo	
   de	
   prevenção	
   ocorre	
   interferência	
  sobre	
   o	
   ambiente,	
   impedindo	
   que	
   o	
   agente	
   susceptível	
   seja	
   exposto	
   ao	
  estímulo	
  da	
  doença.	
  Exemplos:	
  campanhas	
  informativas,	
  incentivo	
  ao	
  uso	
  de	
  camisinha,	
   instalação	
   de	
   esgotamento	
   sanitário,	
   programas	
   de	
   melhora	
  habitacional,	
   programas	
   de	
   aconselhamento	
   genético.	
   Percebam	
   que	
   em	
  todas	
  essas	
  medidas	
  o	
  contato	
  do	
  sujeito	
  com	
  o	
  agente	
  causal	
  das	
  doenças	
  é	
  evitado.	
  
• Prevenção	
   secundária:	
   atua	
   já	
   no	
   período	
   da	
   patogênese,	
   isto	
   é,	
   quando	
   já	
  houve	
   interação	
   do	
   agente	
   com	
   o	
   estímulo	
   da	
   doença,	
   mas	
   antes	
   que	
   se	
  desenvolva	
   a	
   incapacidade	
   resultante	
   da	
   doença.	
   Consiste	
   no	
   diagnóstico	
  precoce	
   e	
   tratamento	
   imediato	
   da	
   doença	
   e	
   na	
   limitação	
   da	
   incapacidade.	
  Exemplos	
  desse	
  tipo	
  de	
  prevenção	
  é	
  o	
  auto-­‐exame	
  da	
  mama	
  e	
  as	
  campanhas	
  de	
  vacinação	
  (cuidado	
  para	
  não	
  confundir:	
  vacinação	
  não	
  é	
  uma	
  medida	
  de	
  prevenção	
  primária,	
  uma	
  vez	
  que	
  não	
  visa	
  alterar	
  o	
  ambiente,	
  e	
  sim	
  impedir	
  que	
   a	
   doença	
   se	
   instale	
   ao	
   sensibilizar	
   o	
   sistema	
   imunológico	
   do	
   sujeito),	
  realização	
   de	
   campanhas	
   de	
   Hanseníase	
   na	
   televisão	
   (outro	
   detalhe:	
   as	
  
campanhas	
   de	
   Hanseníase	
   visam	
   o	
   diagnóstico	
   precoce,	
   e	
   não	
   impedem	
   a	
  transmissão	
  da	
  doença,	
  como	
  é	
  o	
  caso	
  das	
  campanhas	
  pelo	
  uso	
  da	
  camisinha,	
  vacina	
  de	
  BCG,	
  Inquéritos	
  populacionais	
  para	
  descoberta	
  de	
  casos.	
  
• Prevenção	
  terciária:	
  atua	
  na	
  Reabilitação	
  do	
  Sujeito,	
  isto	
  é,	
  com	
  doença	
  já	
  em	
  estágio	
   avançado,	
   em	
   que	
   houve	
   dano	
   tecidual	
   importante.	
   Exemplo:	
  fisioterapia.	
  	
  14-­‐	
  A	
  	
  15-­‐	
  Pode-­‐se	
  dizer	
  que	
  	
  o	
  processo	
  saúde-­‐doença	
  representa	
  o	
  conjunto	
  de	
  relações	
  e	
  variáveis	
  que	
  produz	
  e	
  condiciona	
  o	
  estado	
  de	
  saúde	
  e	
  doença	
  de	
  uma	
  população,	
  que	
  se	
  modifica	
  nos	
  diversos	
  momentos	
  históricos	
  e	
  do	
  desenvolvimento	
  científico	
  da	
   humanidade.	
   A	
   epidemiologia	
   surge	
   como	
   instrumento	
   científico	
   com	
   foco	
   no	
  planejamento,	
   administração	
   e	
   avaliação	
   das	
   ações	
   de	
   saúde.	
   	
   E	
   tem	
   o	
   papel	
   de	
  propor	
  medidas	
  específicas	
  de	
  prevenção,	
  controle	
  ou	
  erradicação	
  das	
  doenças.	
  
	
  	
  16-­‐	
  C	
   Lembrar	
  que	
  a	
  saúde	
  é	
  garantida	
  por	
  vários	
  fatores:	
  econômicos,	
  sociais,	
  boa	
  rede	
   básica	
   de	
   atendimento.	
   “Como	
   alternativa	
   para	
   a	
   superação	
   dos	
   modelos	
  causais	
  clássicos,	
  centrados	
  	
  em	
  ações	
  individuais,	
  como	
  os	
  métodos	
  diagnósticos	
  e	
  terapêuticos,	
   a	
   vacinação,	
   a	
   educação	
   em	
   	
   saúde,	
   ainda	
   que	
   dirigidos	
   aos	
  denominados	
   grupos	
   de	
   risco,	
   haveria	
   que	
   privilegiar	
   a	
   dimensão	
   coletiva	
   do	
  fenômeno	
  saúde-­‐doença,	
  por	
  meio	
  de	
  modelos	
  interativos	
  que	
  incorporassem	
  ações	
  individuais	
  e	
  coletivas.	
  Uma	
  nova	
  maneira	
  de	
  pensar	
  a	
  saúde	
  e	
  a	
  doença	
  deve	
  incluir	
  explicações	
   para	
   os	
   achados	
   universais	
   de	
   que	
   a	
   mortalidade	
   e	
   a	
   morbidade	
  obedecem	
  a	
  um	
  gradiente,	
  que	
  atravessa	
  as	
  classes	
  socioeconômicas,	
  de	
  modo	
  que	
  menores	
  rendas	
  ou	
  status	
  social	
  estão	
  associados	
  a	
  uma	
  pior	
  condição	
  em	
  termos	
  de	
  saúde.	
   Tal	
   evidência	
   constitui-­‐se	
   em	
   um	
   indicativo	
   de	
   que	
   os	
   determinantes	
   da	
  saúde	
  estão	
  localizados	
  fora	
  do	
  sistema	
  de	
  assistência	
  à	
  saúde.	
  (EVANS;	
  STODDART,	
  2003;	
  SCHRAIBER;	
  MENDES-­‐GONÇALVES,	
  1996	
  apud	
  OLIVEIRA;	
  EGRY,	
  2000)”.	
  	
  17-­‐	
   	
   Inclusão	
   social,	
   promoção	
   de	
   equidade,	
   diagnóstico,	
   tratamento	
   de	
   doenças,	
  ações	
  de	
  prevenção.	
  	
  	
  Dica:	
  pensar	
  em	
  todas	
  as	
  ações	
  que	
  o	
  governo/SUS	
  podem	
  realizar	
  para	
  melhorar	
  a	
  qualidade	
  de	
  vida/saúde	
  da	
  população.	
  	
  18-­‐	
   	
   O	
   conceito	
   de	
   prevenção	
   é	
   definido	
   como	
   “ação	
   antecipada,	
   baseada	
   no	
  conhecimento	
  da	
  história	
  natural	
  a	
  fim	
  de	
  tornar	
  improvável	
  o	
  progresso	
  posterior	
  da	
   doença”.	
   A	
   prevenção	
   primária	
   é	
   a	
   realizada	
   no	
   período	
   de	
   pré-­‐patogênese.	
   O	
  conceito	
  de	
  promoção	
  da	
  saúde	
  aparece	
  como	
  um	
  dos	
  níveis	
  da	
  prevenção	
  primária,	
  definido	
  como	
  “medidas	
  destinadas	
  a	
  desenvolver	
  uma	
  saúde	
  ótima”.	
  Um	
  segundo	
  nível	
  da	
  prevenção	
  primária	
  seria	
  a	
  proteção	
  específica	
  “contra	
  agentes	
  patológicos	
  ou	
  pelo	
  estabelecimento	
  de	
  barreiras	
  contra	
  os	
  agentes	
  do	
  meio	
  ambiente”.	
  A	
  fase	
  da	
  prevenção	
  secundária	
  também	
  se	
  apresenta	
  em	
  dois	
  níveis:	
  o	
  primeiro,	
  diagnóstico	
  e	
   tratamento	
   precoce	
   e	
   o	
   segundo,	
   limitação	
   da	
   invalidez.	
   Por	
   fim,	
   a	
   prevenção	
  terciária	
  que	
  diz	
  respeito	
  a	
  ações	
  de	
  reabilitação.

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