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RELATÓRIO DE ENSAIO DA FINURA DO CIMENTO

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RELATÓRIO DE ENSAIO:
DETERMINAÇÃO DA FINURA DO CIMENTO POR MEIO DA PENEIRA Nº 200
Relatório de ensaio apresentado na disciplina Materiais de Construção do Curso Superior de Engenharia Civil, Estácio – Campus Gilberto Gil Bahia.
Área de concentração: Construção Civil
Professora: Patrícia Paty
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados da avaliação da finura do cimento Portland CPII F-32 por peneiramento realizado conforme a NBR 11579 (ABNT, 1991), bem como apresentar a metodologia empregada. Os resultados comprovaram que o cimento atende aos limites especificados pela NBR 11578 (ABNT, 1991) sendo seu índice de finura de 2%.
2. Objetivo do ensaio
O objetivo do ensaio é a determinação da finura do cimento Portland utilizando a peneira de 75m (nº200), pelo procedimento manual, para a verificação da fração retida em porcentagem, em massa, de cimento cujas dimensões dos grãos são superiores a 75m.
2.1 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS
Além de servir para aplicações gerais, o cimento Portland composto CPII F-32 pode ser usado no preparo de argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro, concreto-massa, elementos pré-moldados e artefatos de concreto, pisos e pavimentos de concreto e solo-cimento, dentre outros. Um dos fatores que indica a qual aplicabilidade o cimento acima pode ser utilizado é o índice de finura.
O contato da água com os componentes do cimento se dá na superfície dos grãos, hidratando-os, gradativamente, em direção ao interior. Um cimento mais fino possui maior número de grãos por unidade de massa, ou seja, possui maior área específica. Com isso, a água encontrará muito maior área de contato e a reação se fará com maior intensidade, resultando, assim, em maior resistência mecânica, maior liberação de calor e, também, maior tendência à retração.
Neste caso, como a peneira possui dimensões extremamente pequenas, utiliza-se uma amostra com massa de 50,00 g, o que facilita o processo de peneiramento e evita a diminuição da vida útil da peneira, uma vez que os poros da mesma podem se entupir com grande facilidade. Para o cimento Portland composto CPII F-32 o índice de finura deve estar sempre menor que 10% para a classe 40MPa e menor que 12% para as classes de 25 e 32MPa de acordo com a NBR 11578/91.
3. materiais e equipamentos
O cimento avaliado foi o cimento Portland composto com fíler (calcário), CPII F-32. Para a realização do ensaio pelo procedimento manual, foram utilizados os seguintes equipamentos:
Balança digital com precisão de 0,01g.
Conjunto de peneiramento, composto pela peneira de 75μm, do fundo e da tampa.
Pincel médio de náilon e um pincel pequeno de cerdas naturais.
Flanela seca e limpa.
Cronômetro com resolução de 1 s.
Recipiente cerâmico para pesagem do material retido.
4. Metodologia de ensaio
O ensaio de finura do cimento Portland foi realizado através do procedimento manual, que consiste em quatro operações (Eliminação de finos, etapa intermediária, peneiramento final e transferência do resíduo).
Para o início do ensaio, montou-se o esquema de peneira, tampa e fundo, como mostrado na figura 2. Uma amostra de 50 g do cimento foi adicionada sobre a tela da peneira. Após segurar o conjunto (tampa, peneira e fundo) empregou-se movimento de vaivém na horizontal de modo que o cimento se espalhasse sobre a superfície da tela e a parte fina passasse quase que em sua totalidade durante um período de 5 minutos. Esta etapa corresponde à eliminação dos finos.
Figura 1- Esquema de montagem de tampa, peneira e fundo para o ensaio de peneiramento do cimento.
A etapa intermediária consistiu na retirada e limpeza do fundo contendo o material fino que posteriormente foi descartado, e na limpeza da parte inferior da peneira com o pincel médio. Após a remontagem do esquema da figura 2, continuou-se o peneiramento com suaves movimentos de vaivém horizontais por um período de 20 minutos, girando o conjunto em intervalos regulares de tempo. Terminada esta etapa limpou-se a parte inferior da peneira e descartou-se o material presente no fundo, que também foi limpo posteriormente.
A última etapa consistia no peneiramento final. Segurou-se o conjunto da figura 2 ligeiramente inclinado e imprimiram-se movimentos de vaivém durante cerca de 60s, girando sempre o conjunto a cerca de 60º a cada intervalo de 10s. Completando-se este período, limpou-se o fundo da peneira com o pincel médio recolhendo todo o material e transferindo-o para o fundo. O material depositado no fundo foi então transferido cuidadosamente para o recipiente de cerâmica, tarado previamente na balança, onde se registrou uma massa superior ao limite de 0,1% da amostra original, ou se já, uma massa superior a 0,05g. O procedimento acima foi repetido até que se obteve um resíduo passante de 0.02g. Procedeu-se então com a pesagem do material retido na peneira de 75m, obtendo-se uma massa de 0,35g.
5. cálculos e expressão dos resultados
O índice de finura do cimento é obtido pela expressão:
Onde:
F = índice de finura do cimento, em porcentagem.
R = resíduo do cimento na peneira 75m, em g
M = massa inicial do cimento, em g
C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o disposto na EB-22, devendo estar compreendido no intervalo de 1,00 ± 0,20.
O resíduo que permaneceu na peneira de 75m foi de 0,1g e a massa inicial utilizada no ensaio foi de 50,00g. Como C é o fator de correção e representa o desvio da idealidade da peneira, ou seja, seu valor seria 1,00 se a peneira apresentasse todos os seus orifícios desobstruídos, neste caso ela seria a peneira ideal. O controle da porosidade da peneira é feito por órgãos certificados que emitem um laudo referente à eficiência da peneira. Neste caso o valor C se refere a uma correção do estado inicial da peneira. Como a peneira em uso não passou por nenhum procedimento de medição/verificação de eficiência recentemente adotou-se o valor de C = 1,00.
6. conclusão
A norma NBR 11579/91 diz que o resultado do ensaio é o valor obtido em uma única determinação, assim o valor do índice de finura F, do cimento analisado, foi de 0,2%. Este índice corresponde à porcentagem em massa de material fino presente na amostra inicial.
O ensaio foi realizado uma única vez, assim não há como se ter parâmetros para avaliar a eficácia do ensaio, pois o teste deveria ter sido realizado pelo menos duas vezes, levando-se em conta que para cada teste o operador deveria ser o mesmo, assim a repetibilidade do ensaio não foi garantida. A reprodutibilidade do ensaio é obtida entre a diferença de dois resultados individuais e independentes realizados por operadores diferentes a partir da mesma amostra, não podendo ultrapassar 0,3% em valor absoluto. Como não se obtiveram resultados dos outros grupos para efeito de comparação, não se pode afirmar que o ensaio teve uma boa reprodutibilidade.
Para o cimento CPII F-32 de acordo com a NBR 11578/91 o índice de finura deve ser menor que 12%, assim o ensaio realizado comprovou que o cimento está dentro do limite estabelecido.
7. Referências bibliográficas
Agregados – Determinação do material fino que passa através da peneira 75μm, por lavagem. NBR NM 46: Rio de Janeiro, 2001.
 L. A. Falcão Bauer (Autor). Materiais de Construção Civil. Volume 1, 5ª edição.

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