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Carcinogênese Celular

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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO NORTE GOIANO
FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)
CURSO DE FARMÁCIA
CARCINOGÊNESE CELULAR
Amanda Ferreira Aguiar
e outros
Porangatu/GO
MAI./2018
Amanda Ferreira Aguiar
Ana Clara Mendes Lira Lôbo
Ana Eliza Costa Braga
Iany Arielly Sena de Oliveira
Maria Eduarda Jardim de Andrade
Natalia Genon Moreira
Thairinny Angelo da Costa
CARCINOGÊNESE CELULAR
Trabalho entregue ao curso de Farmácia como exigência parcial para obtenção de créditos na disciplina de Biologia celular e molecular ministrada pela professora Mirella Gonçalves Cunha. 
Porangatu/GO
Mai./2018
INTRODUÇÃO
O corpo humano é todo formado por células que se organizam em tecidos e órgãos. As células normais se dividem, amadurecem e morrem, renovando-se a cada ciclo. O câncer se desenvolve quando células anormais deixam de seguir esse processo natural, sofrendo mutação que pode provocar danos em um ou mais genes de uma única célula. Os genes são segmentos do DNA – siga em inglês para ácido desoxirribonucléico, o reservatório das moléculas de informação genética – que controlam as funções normais das células. Quando danifi cada, a célula se divide descontroladamente e produz novas células anormais. Se falham os sistemas de reparo e imunológico na tarefa de destruir e limitar essas células anormais, as novas vão se tornando cada vez mais anormais, eventualmente produzindo células cancerosas. 
As células cancerosas se dividem mais rapidamente do que as normais e geralmente são bem desorganizadas. Com o tempo, podem se empilhar umas sobre as outras, formando uma massa de tecido chamada tumor. Todo esse processo, em que uma célula se torna um tumor maligno ou câncer, pode levar muitos anos.
O termo “estádio” é usado para descrever a extensão ou a gravidade do câncer. No estádio inicial, a pessoa tem apenas um pequeno tumor maligno. No avançado, o tumor, maior, já pode ter se espalhado para as áreas próximas (linfonodos) ou outras partes do corpo (metástases). Para determinar a chance de cura do câncer (prognóstico), os médicos consideram vários fatores, inclusive o tipo e o estádio do câncer.
1 CARCINOGÊNESE CELULAR
Carcinogênese celular é resultante de alterações que se acumulam progressivamente no material genético (DNA) de uma célula normal. Por isso o câncer pode ser considerado uma doença genética.  Belizário (2002, p.50) define carcionogênese como: 
Alterações em determinados genes – mutações – causam o câncer, mas falhas na interação que cada célula do organismo mantém com as demais células e com moléculas presentes na chamada matriz extracelular também estão envolvidas na origem e evolução dos tumores.
Os cientistas vêm desvendando detalhes desses mecanismos (os genéticos e os interativos), o que poderá levar a novas drogas que previnam ou combatam a doença e talvez a terapias capazes de reverter o processo que resulta no câncer. 
Sendo assim, o mecanismo de carcinogênese é resultado de diversas alterações nos genes que atuam direta ou indiretamente no controle do ciclo celular. Os estudos sobre a carcinogênese mostraram que, durante os seus três estágios (iniciação, promoção e progressão), ocorre um acúmulo de mutações no DNA celular, em especial em genes que garantem a ordem dos eventos do ciclo de divisão celular, nos que consertam eventuais erros na replicação do material genético ou nos que promovem e mantêm o estado de diferenciação celular. 
Figura 01 - Estádio e prognóstico
Fonte: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo11.php>
1.1 Como o Câncer se Forma
O câncer é fundamentalmente uma doença genética que resulta da perda de controle do ciclo celular. Quando o processo neoplásico se instala, a célula-mãe transmite às células filhas a característica neoplásica. Isso quer dizer que, no início de todo o processo está uma alteração no DNA de uma única célula. Esta alteração no DNA pode ser causada por vários fatores, fenômenos químicos, físicos ou biológicos. A esta alteração inicial damos o nome de estágio de iniciação.
Figura 02 - Estágio de iniciação
Fonte: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo11.php>
Temos que ter em mente que uma só alteração no DNA não causa câncer. São necessárias várias mutações em seqüência, que ao mesmo tempo não sejam mortais para a célula, e causem lesões estruturais suficientes para causarem uma desregulação no mecanismo de crescimento e multiplicação.
O estágio de promoção é o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor.
Observa-se que o câncer ocorre mais frequentemente em pessoas idosas. A partir dos 55 anos, a incidência da doença cresce em nível exponencial. Isso quer dizer que quanto mais tempo uma pessoa tem para expor seu material genético a um fator qualquer que possa alterá-lo, maior será a chance disso acontecer.
Figura 03 - estágio de promoção
Fonte: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo11.php>
Todas as células têm um mecanismo de reparo do DNA. Mutações genéticas mínimas ocorrem muito freqüentemente, em todas as pessoas. Só que não desenvolvemos câncer rapidamente porque nossos mecanismos de reparo são em geral eficientes. Só que quanto mais tempo se passar, maior será a chance de um "escape". Se vivêssemos até 200 anos, todos provavelmente teríamos algum tipo de câncer. Isso porque passou tempo suficiente para que se acumulassem mutações genéticas em nossas células.
Se o tempo é um fator importante para permitir ao organismo uma maior exposição a elementos potencialmente lesivos para o DNA celular, a exposição a uma maior quantidade desses elementos lesivos também exerce grande importância no desenvolvimento do câncer. A esses elementos lesivos que acabam por acarretar um aumento na probabilidade de ocorrência de lesões no DNA, e portanto, aumento da incidência de neoplasias, é dado o nome de carcinógenos.
A ocorrência de mutações, logicamente, ocorre no momento da divisão celular. Isso porque a célula deve estar duplicando o seu DNA, e a possibilidade de erros é maior. Assim, substâncias que levam a um aumento na população de determinadas células são também, indiretamente, agentes capazes de aumentar a ocorrência de mutações genéticas.
A radiação é um tipo de carcinógeno que age lesando diretamente o DNA da célula. A inflamação crônica de algum órgão, como o intestino, por exemplo, causa aumento da divisão celular, e aumenta a chance de alguma mutação. Dessa forma, gorduras animais, que causam um tipo de inflamação na mucosa intestinal, são carcinógenos "indiretos". É por essa razão que se orienta uma dieta com fibras. Essa dieta aumenta o volume do bolo fecal, diminuindo o tempo de exposição de todas as substâncias à mucosa intestinal, além de diminuir a concentração da gordura animal na massa fecal total.
A ação de hormônios é semelhante. Eles aceleram a divisão celular de alguns tipos de células, facilitando a ocorrência de mutações.
O fumo, por sua vez, desenvolve uma ação carcinogênica mista. Ele é capaz tanto de lesar o DNA das células do corpo inteiro, diretamente, quanto irritar mucosas, causando inflamação crônica na boca, garganta, brônquios e pulmões. É por isso que o fumo pode causar também câncer de bexiga e pâncreas, por exemplo, não ficando limitado apenas às vias aéreas. As neoplasias ditas hereditárias estão relacionadas com a perda de genes supressores de tumor. Isso explica a quase totalidade das doenças neoplásicas que existem em crianças, geralmente produzidas por um aumento da predisposição ao desenvolvimento de tumoresjá ao nascimento.
Outras situações em que pode ocorrer lesão direta do DNA é quando ocorre invasão celular por vírus. Como exemplo mais evidente temos o vírus das hepatites B e C, que a longo prazo podem causar câncer hepático. Também há a associação do papilomavirus (HPV) com o câncer de colo de útero. As alterações específicas geradas no DNA que estes tipos de vírus causam ainda não estão bem determinadas. O que se sabe é que pode haver uma completa integração do genoma do vírus no genoma (DNA) da célula hospedeira, sendo que esta célula dará origem à oncogênese.
O estágio de progressão é o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.
Figura 04 – Estágio de progressão
Fonte: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo11.php>
Não podemos encarar o câncer como um processo que tenha uma causa específica. A neoplasia é o produto de um processo genético inicial, invariavelmente seguido de um outro, e assim por diante, desencadeando algo como uma cascata de derrubadas de dominó. Por carcinogênese se entende, portanto, todo o processo que se inicia na primeira mutação e termina nas alterações moleculares que resultam no câncer clinicamente detectado. Muitas funções celulares precisam ser alteradas para que ocorra o surgimento de um tumor.
Figura 05 – Reprodução celular
Fonte: < https://www.infoescola.com/doencas/cancer/>
A diferenciação entre os tumores malignos e benignos está relacionada basicamente ao mecanismo de metástase, processo em que o tumor tem a capacidade de se espalhar e invadir outros órgãos. Os tumores benignos não possuem a capacidade de provocar metástases, já os malignos são agressivos e possuem a capacidade de infiltrar outros órgãos.
Figura 06 - Desenvolvimento e Disseminação
Embora o câncer represente muitas doenças heterogêneas, e exista um fator genético no desenvolvimento da doença, variados tipos podem ter em comum os mesmos fatores de risco associados, como o uso de tabaco, álcool, alimentação inadequada e a infecção por vírus, como o Papiloma vírus Humano (HPV).
2 EPIDEMIOMOLOGIA DO CÂNCER
A distribuição da incidência e mortalidade do câncer é fundamental para compreender a epidemiologia da doença, desde a sua etiologia até os fatores prognósticos relacionados a cada tipo de tumor maligno. Esse conhecimento é fundamental para nortear as medidas de controle da doença, uma vez que permite avaliar as possibilidades de prevenção e cura, bem como sua efetividade, e a resolutividade do sistema de saúde. (BRASIL, 2006).
As fontes de dados sobre morbidade do câncer são os inquéritos epidemiológicos, os Registros Hospitalares de Câncer (RHC) e os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). (BRASIL, 2006).
No Brasil há cerca de 146 RHC implantados em hospitais especializados no tratamento do câncer credenciados como Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), e a grande maioria concentra-se nos estados do sul e sudeste. Estes dados representam a realidade institucional. Trata-se do registro do atendimento e do seguimento dos casos de câncer, a partir das informações coletadas do prontuário do paciente. Os RHC fornecem informações que permitem a avaliação da extensão e da qualidade da sobrevida dos doentes de câncer tratados na respectiva instituição. Além disso, permitem a sistematização de dados que possibilitam e estimulam outros tipos de investigação clínica e epidemiológica sobre aspectos relacionados com as características dos pacientes, da doença e da intervenção terapêutica. Os RHC ainda são uma fonte de aferição da qualidade do diagnóstico e da assistência prestada aos pacientes com câncer atendidos nos hospitais onde estão implantados. (BRASIL, 2006).
Figura 07 – Câncer mais comuns
No Brasil, a distribuição dos diferentes tipos de câncer sugere uma transição epidemiológica em andamento. Com o recente envelhecimento da população, que projeta o crescimento exponencial de idosos, é possível identificar um aumento expressivo na prevalência do câncer, o que demanda dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) imenso esforço para a oferta de atenção adequada aos doentes. Esta perspectiva deixa clara a necessidade de grande investimento na promoção de saúde, na busca da modificação dos padrões de exposição aos fatores de risco para o câncer.
3 CARACTERÍSTICA DAS CÉLULAS CANCEROSAS
A interfase é um período de intensa atividade metabólica e de maior duração do ciclo celular. Células nervosas e musculares, que não se dividem por mitose, mantêm-se permanentemente na interfase, estacionadas no período chamado G0.
Nas células que se dividem ativamente, a interfase é seguida da mitose, culminando na citocinese. Sabe-se que a passagem de uma fase para outra é controlada por fatores de regulação - de modo geral protéicos – que atuam nos chamados pontos de checagem do ciclo celular. Dentre essas proteínas, se destacam as ciclinas, que controlam a passagem da fase G1 para a fase S e da G2 para a mitose.
Se em algumas dessas fases houver alguma anomalia, por exemplo, algum dano no DNA, o ciclo é interrompido até que o defeito seja reparado e o ciclo celular possa continuar. Caso contrário, a célula é conduzida à apoptose (morte celular programada).
Figura 08 – Mecanismo de carcinogênese
Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO (2000)
Outro ponto de checagem é o da mitose, promovendo a distribuição correta dos cromossomos pelas células-filhas. Perceba que o ciclo celular é perfeitamente regulado, está sob controle de diversos genes e o resultado é a produção e diferenciação das células componentes dos diferentes tecidos do organismo. Os pontos de checagem correspondem, assim, a mecanismos que impedem a formação de células anômalas.
Figura 09 – Ciclo celular
Fonte: Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO (2000)
Os principais genes relacionados ao desenvolvimento de câncer são os oncogenes e os genes supressores tumorais. Os oncogenes, conhecidos também como proto-oncogenes, são genes normais no organismo, indutores do crescimento e diferenciação celular, que podem sofrer mutações que resultam na ativação constitutiva do gene. Nessas situações, o gene está sempre “ligado”, passando a ser não-responsivo aos sinais inibitórios.
Já os genes supressores de tumor codificam proteínas que inibem a divisão celular, são genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou levam a célula à apoptose. Quando estes genes não funcionam corretamente, as células podem se desenvolver fora de controle, levando ao desenvolvimento do câncer. Como exemplo temos o gene p53 localizado no cromossomo 17, que é o gene supressor de tumor mais comumente relacionado aos cânceres humanos. Uma diferença importante entre oncogenes e genes supressores do tumor é que os oncogenes resultam da ativação de proto-oncogenes, enquanto que os genes supressores do tumor provocam câncer quando são inativados.
O diagnóstico do câncer é feito a partir da história clínica do paciente, exame físico detalhado, e se possível exame para visualização da área atingida. O tratamento com quimioterapia, radioterapia e em alguns casos cirurgia, são os recursos mais utilizados no combate ao câncer. O diagnóstico precoce possibilita tratamento e até cura. A ciência que estuda o câncer é denominada Oncologia.
CONCLUSÃO
A carcinogênese, também denominada oncogênese, trata-se do processo de formação de uma neoplasia.
As neoplasias, também chamadas de cânceres, consistem em aglomerados de células, resultantes de divisões desenfreadas de uma célula mãe original, surgindo mutações que podem levar a danos em um ou mais genes de uma única célula.
Os tumores malignos se diferenciam dos benignos, pelo fato de os primeiros colocarem a vida do paciente em risco, pois é invasivo, infiltrando-se progressivamente em locais próximos ou distantes, por meio de umprocesso denominado metástase. Todavia, nem todos os tumores malignos são invasivos. Alguns, como o feocromocitoma, apresentam características similares aos tumores benignos, com a diferença de que levam a desordens hormonais, enquanto outros comprimem órgãos em decorrência da limitação de espaço para expandirem, como tumores cerebrais, podendo resultar na morte de seu portador.
Os diversos tipos de câncer representam um grave problema mundial na área de saúde pública, acometendo, a cada ano, milhões de pessoas das quais mais da metade, evoluem para o óbito em decorrência da patologia. O conhecimento científico atual ainda não conseguiu determinar medidas comprovadamente eficazes de prevenção primária para os diversos tipos de câncer. A detecção precoce é o objetivo principal das equipes de saúde, para diminuir a mortalidade e as mutilações funcionais destes pacientes e aumentar a qualidade de vida. Entres as ações desenvolvidas pelos órgãos públicos estão às campanhas educativas para o estímulo à realização periódica de exames que possibilitam detecção precoce e orientações para o autoexame. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhores as condições de tratamento e maior a sobrevida dos acometidos.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. A situação do câncer no Brasil/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA, 2006
Donald, M. James F. Bases da Patologia em Veterinária. Editora Elsevier, ed. 4°, 2009.
CARCINOGENE. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/situacao/arquivos/carcinogenese.pdf> Acessado em: 22/05/2018. 
COSTA, M.J. et al. C-erb-B-2 oncoprotein overexpression in uterine cervix carcinoma with glandular differentiation. Am J Clin Pathol 104 (6): p. 634—641.1995.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 7ª ed. 2000. 339p.
SASSE. Disponível em: <http://andre.sasse.com/espcanc.htm> Acessado em: 22/05/2018
PANIA GUABIO. Carcinogenese – teoria dos multipos. Disponível em: <http://paniaguabio.blogspot.com.br/2013/08/carcinogenese-teoria-dos- multipos.html> Acessado em: 22/05/2018

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