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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA –
GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Orientador educacional: O mediador de um ambiente escolar saudável
Ana Maria Monteiro RA 1428459
Rondonópolis
2018
TEMA
 	Responsável por auxiliar no crescimento pessoal de cada aluno e na sua vivência em comunidade, o orientador educacional é o profissional que pertence à equipe de gerência escolar. Como o próprio nome sugere, cabe a este profissional nortear as decisões e buscar resoluções aos dilemas que envolvem os atores da comunidade escolar, sendo eles constantes nas relações entre alunos e aluno-professor. Buscando compreender o papel do orientador educacional e sua relevância para o ambiente escolar criou-se esse projeto cujo tema aborda especificamente sua atuação como mediador de conflitos escolares.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
 “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo” (FREIRE, 1981 p. 79).
A aprendizagem é alcançada quando há condições que encorajam o trabalho e o esforço do aprendiz. Em ambientes desarmoniosos, por outro lado, há consequente apatia e desinteresse pelo aprender. Desta maneira, por conta dos recorrentes atritos entre alunos e aluno-professor, bem como a dificuldade do professor em lidar com esses dilemas já que sua atribuição se delimita, muitas vezes, em apenas transmitir aos educandos conceitos teóricos, houve necessidade de um trabalho criterioso para amenizar as futuras consequências destas atitudes. Diante da situação observada foi preciso elaborar estratégias que autovalorizam o ambiente escolar, tornando-o seguro e propício para oferecer chances de atuação estudantil, num ambiente que visa o compromisso e promove a interação de afetiva dos estudantes, despertando nestes sentimentos de segurança e agregação positiva. 
Considerando tudo isso, o projeto foi elaborado levando-se sempre em consideração que o discente está em constante desenvolvimento, devendo mostrar-se disposto ao diálogo com o orientador de maneira eficiente para que haja efetiva transformação da realidade.
Desta forma, levantam-se os seguintes questionamentos: Como abordar as problemáticas tão vastas e delicadas perante o mundo conflituoso vivenciado por cada um? Como promover o crescimento da moderação dentro da Escola? 
Foram elaborados planos de intervenção onde o aluno pudesse sentir-se como uma parte positiva do todo educacional. Assim, o aluno chegará até a culminância do projeto com uma visão mais integral de seu ambiente e sentindo-se parte desta integração, tendo como vistas a conciliação e manutenção da cordialidade. Para isso, “precisamos ter como uma de nossas preocupações educacionais mais relevantes a descoberta e valorização das potencialidades do aluno;” (BOTH, 2012, p. 34).
JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO
Tendo em vista iniciativas que abordam como prioridade a construção e valorização integral do aluno e utilizando-se como princípio o respeito e a valorização mútua, desenvolveu-se o presente projeto pedagógico pretendendo-se oportunizar a todos os alunos da nossa escola e a sua gerência a reflexão acerca da importância da boa vivência na escola, sendo ela significativa para a vida do aluno.
Idealizar um projeto e reproduzi-lo com excelência para conseguir os objetivos desejados é tarefa árdua. Assim sendo, este projeto foi elaborado considerando-se primordialmente o trabalho do orientador educacional que, através de seu posto, encarrega-se de buscar um aprendizado que acarrete em transformação para a vida dos educandos. Segundo Freire “... toda ação cultural é sempre uma forma sistematizadora e deliberada de ação que incide sobre a estrutura social, ora no sentido de mantê-la como está ou mais ou menos como está, ora no de transformá-la” (FREIRE, 1987). Objetiva-se assim, estabelecer um ambiente que facilite as relações entre aluno-escola, buscando instaurar sentimentos de confiança, aceitação, respeito mútuo e sinceridade. 
Diante disto, nota-se a importância desse projeto que, como abordado na problematização, busca através do trabalho do orientador sanar e evitar situações de desequilíbrio e desentendimento vivenciados pelos alunos por meio do diálogo sendo assim possível manter a integração e a boa vivência entre os protagonistas do meio acadêmico. Assim sendo, Almeida (2009) define o papel do orientador: 
“O orientador era tido como o responsável por caminhar com os estudantes considerados “problema” a psicólogos, aos poucos perdeu esse rótulo antigo e pejorativo e atualmente trabalha para intermediar conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem. Seu papel também é o de manter reuniões semanais com as classes, a fim de mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e estabelecer parcerias com as famílias, quando há a desconfiança de que a dificuldade esteja em casa”
Nesse projeto é possível dar sentido à ação sendo o orientador educacional o instrumento norteador das ações educativas.  Este deve ter como finalidade a construção íntegra do cidadão, fornecendo ao estudante, ainda, a assistência necessária à sua melhor inclusão social. Nesse sentido, encontra-se o papel do educador nas palavras de Grinspun: 
 
...a orientação, hoje, está mobilizada com outros fatores que não
apenas e unicamente cuidar e ajudar os “alunos com problemas”. Há,
portanto, necessidade de nos inserirmos em uma nova abordagem
de Orientação, voltada para a “construção” de um cidadão que esteja
mais comprometido com seu tempo e sua gente. Desloca-se,
significativamente, o “onde chegar” neste momento da Orientação
Educacional, em termos do trabalho com os alunos. Pretende-se
trabalhar com o aluno no desenvolvimento do seu processo de
cidadania, trabalhando a subjetividade e a intersubjetividade, obtidas 
através do diálogo nas relações estabelecidas. (GRINSPUN, 1994, p.
13)
É necessário que o orientador educacional tenha em mente que o aluno por si só é capaz de buscar conhecimento, entretanto, educar não é somente passar conhecimento, mas dar a oportunidade ao discente de conhecer-se inteiramente e buscar conhecer e relacionar-se assim de forma saudável com o outro. Com isso De Bonis Racy (2012, p. 37) diz que: 
“A educação do aluno visa à formação integral do mesmo e, tendo como base de suas reflexões o fato de acreditar que o aluno é capaz de aprender por si mesmo, se tiver condições para isso, a escola deveria preocupar-se menos com conteúdos e mais com o desenvolvimento do pensamento”.
A função do orientador é inteiramente assistencial, dessa forma deve procurar o bem-estar de seus alunos. Para isso, mais do que transmitir conteúdos deve encontrar formas de ensiná-los a viver em conjunto de maneira harmoniosa tornando o ambiente escolar um lugar saudável e equilibrado.
PÚBLICO ALVO
	Esse projeto busca alcançar a equipe de gerência escolar de forma a reforçar a necessidade de um orientador educacional com vistas a contribuir com uma gestão democrática e alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental II e docentes de maneira a auxiliar na eficiência do processo de aprendizagem.
OBJETIVO GERAL
Reconhecer a importância de si e ao mesmo tempo respeitar ao próximo buscando instaurar a harmonia no ambiente escolar;
Valorizar o papel do orientador educacional.
OBJETIVO ESPECÍFICO 
Ressaltar o estudante como elemento integrante da sociedade;
Fortalecer vínculos entre estudantes e a escola;
Exercitar o espírito de cooperação, espontaneidade, responsabilidade e valorização individual e de grupo;
Solucionar desentendimentos no ambiente escolar e evitar sua recorrência;
Reforçar a necessidade de um orientador educacional destacando seu papel como mediador de conflitos;
Promover o diálogo saudável e a empatia como principais ferramentaspara salvar-se de desavenças.
PERCURSO METODOLÓGICO
Com este projeto, pretende-se desenvolver temas relevantes que contribuirão para a formação de conceitos nos alunos, por meio de rodas de conversa, brincadeiras, atividades escritas, recortes e colagem, músicas, dinâmicas, entre outras.
A primeira etapa é a de estruturação: Produção dos materiais necessários para o desenvolvimento das atividades em sala. Por meio destes materiais a equipe de orientação se norteará para elaborar as dinâmicas. 
A segunda etapa será a do início da execução do projeto: Diariamente, ao chegarem ao colégio, as turmas se reunirão no auditório ou outro ambiente adequado à atividade que será desenvolvida, para que sejam feitas as apresentações pertinentes ao dia. 
Para o 1º dia: assistir a primeira parte do filme: O touro Ferdinando
		 2º dia: assistir a segunda parte do filme: O touro Ferdinando
	O touro Ferdinando se trata de uma animação cinematográfica que aborda o tema da não violência e da prática da gentileza, deixando claro que o melhor caminho a ser seguido é o da pacificação mesmo em um mundo cheio de pessoas que acreditam que podem resolver seus problemas através do uso da força.
	Do 3º ao 5º dia serão desenvolvidas dinâmicas.
Os alunos serão distribuídos em grupos menores para agilizar as atividades. As dinâmicas desenvolvidas serão:
3º dia – Dinâmica da empatia
Analisar situações-problemas que, se não são nossas, poderiam ser. Cada participante deve escrever em um pedaço de papel em branco, alguma dificuldade que tem: Não leio bem, não consigo terminar as tarefas, não me dou bem em matemática, etc. Em seguida, os papeis são misturados e por sorteio um é escolhido. O grupo deve então sugerir formas de resolve-lo: frequentar mais a biblioteca, se concentrar mais, pedir ajuda aos colegas, etc.
O objetivo é se colocar no lugar do outro, buscando entender seus sentimentos e limitações e melhorando a convivência em grupo. 
4º dia – Com que animal me pareço?
Conhecer a imagem que transmito a outros. Em um pedaço de papel cada criança deve desenhar/escrever um animal que caracteriza seus amigos do grupo. Com auxilio da fita crepe, colar o papel nas costas do aluno que foi caracterizado. Após esses momentos, todos sentam-se em círculo e um a um são chamados ao meio da roda e retiradas as fitas. O aluno então é convidado a refletir por quais motivos foi taxado com esse perfil. O que significa cada animal? Houve repetições de animais? Eu percebo que possuo esses traços?
5º dia – Fazendo o seu brasão
Nessa atividade as crianças deverão confeccionar, usando o material disponibilizado, um desenho que deverá ser especificamente criado com a finalidade de identificarem-se como indivíduos valendo-se do conjunto de suas características físicas, psicológicas e comportamentais. Ao fim, o brasão será afixado na camiseta dos estudantes.
Para o 6º a 8º dia será feita uma eleição mirim. 
Em cada turma serão eleitos dois Juízes-mediadores. A função destes será intervir em conflitos que ocorrem no ambiente escolar entre alunos ou alunos e professores de forma a buscar uma resolução pacífica. Serão elencados dois alunos para não haver parcialidade no “júri”. Casos complexos serão levados à orientação escolar, que enfatizando o diálogo cordial, levantará soluções e se for conveniente e trouxer acréscimos ao objetivo do projeto, será solicitada a presença de todos os juízes-mediadores para acompanhar o caso.
 A terceira etapa acontece na sala de aula com os alunos e professores. Estes desenvolverão as atividades voltadas ao tema do projeto e o professor irá abordá-las conforme a necessidade da turma. A cada dia serão realizadas exercícios de modo a levá-los a pensar sobre a importância de se estar consciente de que somo parte de um grupo e neste grupo todos têm a mesma ligação com todos. Do mesmo modo será abordado o fato de que as relações são de níveis diferentes. Debater sobre o aprendizado de se viver em grupos e sobre como é importante ter consciência de que transmitimos uma imagem aos outros e a influência que temos sobre elas, trabalhando a identidade de cada um.
RECURSOS
Materiais:
Canetas para desenho (hidrográfica)
Fita adesiva
Alfinetes
Tesoura
Etiquetas autoadesivas
Canetas
Formulários de identificação
Tinta guache
Folha sulfite A4
Lápis de cor
Filmes 
O touro Ferdinando - Direção: Carlos Saldanha
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O projeto terá duração de 20 dias e será dividido em fases.
- 1º Fase (10 dias) Elaboração para o projeto - Professores e Orientadora. Juntamente às dinâmicas propostas pelo projeto, as professoras desenvolverão atividades curriculares cotidianas em seus planos de aula que levem à reflexão acerca da importância da boa convivência na escola.
 - 2º Fase (8 dias) Execução do projeto. No início das aulas do dia, que serão encurtadas para por em prática o projeto, serão desenvolvidas as seguintes atividades, uma por dia de aplicação do planejamento.
1º dia – filme: O touro Ferdinando
2º dia – filme: O touro Ferdinando
3º dia – Dinâmica da empatia
4º dia – Com que animal me pareço?
5º dia – Fazendo o seu brasão
6º dia – Eleição mirim
7º dia – Eleição mirim
8º dia – Eleição mirim 
- 3º fase (2 dias) Sala de aula: Aplicação do projeto em sala de aula através das atividades curriculares cotidianas.
AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL
“Devemos ensinar as perguntas e não as respostas. As respostas nos permitem andar em terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido” (ALVES, 2005). Assim sendo, como mediadores do conhecimento, levantaremos questionamentos e deixaremos os nossos alunos busquem saberes, de maneira independente, para que posteriormente, compartilharem uns com os outros as descobertas alcançadas. Será avaliada a participação ativa do aluno no processo por meio do interesse apresentado por ele, levando-se em consideração as transformações que se almeja que sejam ocorridas ao longo de todo o período letivo, esperando-se que estas ultrapassem os muros da instituição, causando diferenças na vida além do ambiente escolar do discente. Espera-se que o aluno faça avaliações do próprio comportamento e que estas reflexões gerem atitudes de diferentes níveis, para melhoria dos próprios alunos tanto no meio acadêmico quanto fora da Instituição de Ensino.
Como produto final será construído um portfólio, reunindo fotos das atividades que promoveram a integração entre os alunos e depoimentos de estudantes que se sentiram transformados pelos aprendizados proporcionados pelo projeto. 
REFERENCIAS 
ALMEIDA, Daniela. O mediador da escola. NOVA ESCOLA. Editora Abril. Ano XXIV. Nº220. Março de 2009. Ministério da Educação FNDE.
ALVES, Rubem. Filosofia as ciência: introdução ao jogo e suas regras. 9. edição, Editora Loyola. MG. 2005.
BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2012, p. 34.
De Bonis Racy, Paula Márcia Pardini. Psicologia da educação: origens, contribuições, princípios e desdobramentos. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2012, p. 37.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 9. ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981, p. 79.
______.______. Pedagogia do oprimido. 18. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GRINSPUN, M.P.S.(org.) A prática dos orientadores educacionais. São Paulo: Cortez, 1994.

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