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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
MARÇO DE 2017 
 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL 
GERÊNCIA DE CURRÍCULO 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
E MATEMÁTICA 
 
ENCAMINHAMENTO 
METODOLÓGICO 
 
INTEGRANDO SABERES 
3º ano – caderno 1 
CURITIBA 
2017 
2 
 
 
Ficha Técnica 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA 
Rafael Greca de Macedo 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 
Maria Silvia Bacila Winkeler 
 
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA 
Oséias Santos de Oliveira 
 
DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA 
Maria Cristina Brandalize 
 
DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, ESTRUTURA E INFORMAÇÕES 
Elizabeth Dubas Laskoski 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL 
Elisângela Iargas Iuzviak Mantagute 
 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
Elidete Zanardini Hofius 
 
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL 
Liliamar Hoça 
 
DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL 
ESPECIALIZADO 
Gislaine Coimbra Budel 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL 
Simone Zampier da Silva 
 
GERÊNCIA DE CURRÍCULO 
Luciana Zaidan Pereira 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Pensar no processo ensino-aprendizagem requer pensar em ações que 
contribuam com reflexões e aprofundamentos sobre a prática e a teoria, 
inspirando-nos a criar e a planejar situações pedagógicas que favoreçam a 
ampliação do conhecimento dos(das) estudantes. Esses aspectos podem ser 
potencializados quando desenvolvidos por meio de ações pedagógicas que 
integram os diferentes saberes, de modo a favorecer a prática docente. 
É nesse sentido que disponibilizamos este encaminhamento 
metodológico, integrando os componentes curriculares de Língua Portuguesa e 
Matemática, de modo a propiciar uma prática pedagógica significativa, tendo 
como contexto norteador do trabalho o livro de literatura infantil: Cocô de 
passarinho. 
A partir deste contexto procuramos desenvolver atividades com a leitura e 
a escrita que tenham sentido para os(as) estudantes, assim como o trabalho 
pedagógico com estatística, por meio do levantamento de hipóteses, 
categorização, organização dos dados e construção do gráfico de barras, aliado 
à resolução de problemas. 
 
 
 
Ana Paula Ribeiro 
Haudrey Fernanda B. Foltran Cordeiro 
Justina Inês C. Motter Maccarini 
Ramolise do Rocio Pieruccini 
 
 
4 
 
 
Língua Portuguesa 
 
“O importante, na democratização do ensino, não é “fazer como se” cada um 
houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender.” 
 
(PERRENOUD, 1995) 
 
 
 
 
Objetivos do encontro: 
 
 Discutir a importância do trabalho diversificado e diferenciado durante 
todo o processo de alfabetização. 
 Mostrar como as atividades diferenciadas atendem as necessidades 
específicas de cada estudante. 
 Enfatizar a importância do planejamento pensando nos diferentes níveis 
de aprendizagem a fim de que todos avancem em seus conhecimentos. 
 
 
Reflexão inicial: 
 Que atividades e formas de organização dos alfabetizandos devemos 
praticar, para garantir que, ao final do primeiro ciclo, os que mais 
precisam sejam atendidos em suas urgentes necessidades, ao mesmo 
tempo em que seus colegas podem progredir ainda mais? 
 Como trabalhar ao mesmo tempo com estudantes alfabetizados e ainda 
em processo de alfabetização? 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Leitura de apoio: 
Direitos de aprendizagem, heterogeneidade dos aprendizes e atendimento 
à diversidade, no final do ciclo de alfabetização: diagnosticando e 
organizando as crianças na sala de aula 
Artur Gomes de Morais 
Tânia Maria S.B. Rios Leite 
 
Texto completo disponível em: 
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_3_Unidade_7_MIOLO.pdf 
Acesso em março/2017. 
 
É inevitável encontrarmos heterogeneidade nos níveis de conhecimento dos 
estudantes, não só no primeiro ciclo, como em todas as etapas da 
escolarização. Exatamente porque as pessoas humanas são únicas, mesmo que 
criássemos, artificialmente, uma turma de alfabetizandos começando o ano 
letivo com níveis de conhecimento muito semelhantes (no que diz respeito à 
língua escrita e à sua notação), pouco tempo depois iríamos nos defrontar com a 
visível diferenciação nos conhecimentos agregados por aqueles alunos, na 
mesma área de linguagem. 
 
 (...) A dificuldade de desenvolver atividades que se ajustassem aos alunos em 
diferentes níveis estava certamente ligada à ausência de um planejamento (...) 
do que iria ser feito a cada dia. A maioria das tarefas era proposta para ser 
respondida de forma individual ou coletiva. Eram muito raros os momentos em 
que as crianças podiam trabalhar em duplas ou em pequenos grupos. Ficou 
evidente, também, que as três professoras pouco estimulavam os alunos mais 
avançados a ajudar seus colegas que ainda não tinham compreendido como a 
escrita funciona. Assim, era frequente os alunos com dificuldades simplesmente 
desistirem de ler ou escrever qualquer coisa – nas situações de tarefas 
individuais padronizadas – e ficarem apenas esperando, ociosos, para copiar a 
resolução das tarefas, colocada no quadro. 
 
Ante tanta dificuldade de ajustar o ensino aos diferentes níveis dos alunos, 
Oliveira (2010) e Cunha (2007) nos alertam ainda para outro risco: o de se 
atribuir, justamente aos alunos que mais precisam de ajuda, atividades que são 
pouco desafiadoras ou promotoras de aprendizagem. De fato e infelizmente, 
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_3_Unidade_7_MIOLO.pdf
6 
 
 
todos nós já presenciamos ou ouvimos falar de situações em que os alunos 
ainda não alfabetizados eram “ocupados” com tarefas de cópia (de letras ou 
palavras), atividades repetitivas que mais serviam para excluí-los, naquele 
momento, do processo de ensino-aprendizagem que seus colegas estavam 
vivenciando... e evitar que eles, os alunos com mais dificuldade, pudessem 
expressar sua insatisfação, através de atos de indisciplina. Como assinala 
Perrenoud (1995), tais “tarefas pouco desafiadoras” resultam, essencialmente, 
de uma lógica de controle disciplinar. 
 
Sabemos que alguns alunos chegam ao 3º ano ainda apresentando hipóteses 
iniciais de escrita. Outros, apesar de já terem compreendido como o SEA 
funciona, ainda estão com pouco domínio das correspondências som-grafia, de 
modo que têm muita dificuldade ao ler ou escrever. Em ambos os casos, 
precisamos agir na urgência, assegurando todas as situações possíveis que 
permitam àquelas crianças concluir o primeiro ciclo dominando, de fato, o 
sistema de escrita. Dentre as habilidades que precisam ser desenvolvidas 
pelos(as) professores(as), uma das mais relevantes e difíceis, é a de identificar 
as necessidades de cada aluno e atuar com todos ao mesmo tempo. 
 
Para Leal (2005, p.91), “se entendermos o que cada aluno já sabe e soubermos 
escolher as melhores opções didáticas para cada um deles, teremos percorrido 
um longo caminho na nossa profissionalização. Se, além disso, soubermos atuar 
com todos ao mesmo tempo, atendendo às diferentes demandas e auxiliando-
os, teremos construído um belo perfil de professor(a) alfabetizador(a)”. 
 
(...) Numa perspectiva construtivista, para ser mais eficiente, o ensino deve, 
como já dito, levar em conta o que os alunos já sabem e o que precisam ser 
ajudados a aprender. Esse princípio de “ensino ajustado” (ONRUBIA, 1996) 
pressupõe, então, que os professores diagnostiquem os conhecimentos prévios 
dos alunos e formulem atividades que constituam desafios adequados. Isto é, no 
caso da alfabetização, para poder avançar no domínio da língua escrita ou de 
suas convenções, uma atividade não deve ser “fácil”, ao ponto de o aluno poder 
resolvê-la, sem ter que reconstruir seus saberes prévios. Por outro lado, não 
pode ser tão complexa que se torne um desafio impossível. Inspirados em 
7 
 
 
Vygotsky (1984) e nos teóricos da cognição social, sabemos que as crianças se 
beneficiam quando desenvolvem, conjuntamente,uma atividade com alguém 
que sabe mais que elas e que o fato de poder compartilhar com seus pares 
pontos de vista e soluções diferentes (das que adotariam sozinhas) é um grande 
motor de desenvolvimento. 
 
(...) Propomos que não só existam diferentes estratégias didáticas para cada um 
dos alunos em sala de aula, mas também momentos em que diferentes 
atividades estejam sendo conduzidas pelos professores de forma paralela. 
Podemos pensar em modos diferentes de organização das atividades: 
(1) situações didáticas em grande grupo; 
(2) situações didáticas em pequenos grupos e em duplas; 
(3) situações didáticas em que as atividades são realizadas individualmente. 
As situações didáticas em grande grupo são variadas e podem ter múltiplas 
finalidades. 
 
“As atividades em pequenos grupos são especialmente importantes, por 
propiciarem, de modo mais íntimo, trocas de experiências entre os alunos, 
levando-os a compartilhar saberes, a levantar questões e respostas que os 
adultos escolarizados nem sempre se propõem. Nesse modo de organização, 
podemos realizar atividades unificadas, ou seja, cada grupo trabalhando 
independentemente, mas realizando a mesma tarefa; ou atividades 
diversificadas, em que cada grupo tem uma tarefa a ser cumprida. ” Leal (2005, 
p.93). 
 
(...) os agrupamentos não podem se basear apenas em critérios cognitivos 
(como os níveis de hipótese de escrita), mas precisam levar em conta afinidades 
(e desavenças) entre as crianças, de modo a ver que arranjos (de duplas, 
grupos) tendem a ser mais produtivos. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
Sugestão de encaminhamento 
3.º ano 
Objetivos Conteúdos Critérios de Ensino-
aprendizagem 
- Utilizar sistema gráfico 
da língua de forma 
adequada, 
reconhecendo sua 
organização alfabética-
silábica e as possíveis 
relações grafofônicas. 
- Identificar as unidades 
sonoras e gráficas, 
apropriando-se da 
escrita alfabética. 
- Utilizar a concordância 
verbal nas produções 
escritas e orais formais. 
- Utilizar a concordância 
nominal nas produções 
escritas e orais formais. 
 
- Escrita como sistema 
de representação 
- Relação 
fonema/grafema 
- Concordância verbal 
- Concordância nominal 
 
- Discrimina o valor 
sonoro das letras em 
função de sua posição 
na palavra. 
- Identifica semelhanças 
e diferenças sonoras 
entre palavras, sílabas e 
letras. 
- Discrimina o valor 
sonoro das letras em 
função de sua posição 
na palavra. 
- Compara palavras 
identificando 
semelhanças e 
diferenças entre sons de 
sílabas iniciais, mediais e 
finais. 
- Participa de reescritas 
coletivas de frases, 
contribuindo para a 
adequação da 
concordância verbal. 
- Participa de reescritas 
coletivas de frases, 
contribuindo para a 
adequação da 
concordância nominal. 
 
 
 
 
9 
 
 
Antecipação 
Quebra-cabeça 
Propor aos estudantes a montagem de um quebra-cabeça com a imagem 
abaixo. 
O que será isso? Você já viu onde? O que será que tem a ver com a história que 
vamos ouvir? 
 
Conversar até que descubram que é um “cocô de passarinho”. 
Então, apresentar a capa do livro para que observem elementos como autora, 
ilustradora, editora, imagens da capa, levantando hipóteses sobre o que 
acontece na história. 
 
Importante  Neste momento a leitura é feita somente até a página 11. 
 
 
10 
 
 
Vamos conversar sobre a história, retomando o que ouvimos até aqui: 
1. Qual o local em que se encontravam, todos os dias, os moradores da 
cidadezinha e os passarinhos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reproduzir em papel bobina um fragmento da história para leitura: 
 
ERA UMA VEZ UMA CIDADE BEM PEQUENA. TINHA SEIS 
HABITANTES. TODO FIM DE TARDE ELES IAM PARA A PRAÇA 
CONVERSAR. (...) 
OS PASSARINHOS DA PRAÇA TAMBÉM SENTAVAM SEMPRE NOS 
MESMOS LUGARES E PIAVAM AS MESMAS COISAS. (...) 
OS MORADORES DA CIDADE TINHAM UM GRANDE PROBLEMA. 
TODOS OS DIAS OS PASSARINHOS FAZIAM COCÔ NA CABEÇA 
DELES E ISSO OS DEIXAVA BASTANTE ABORRECIDOS. 
UM DIA SE REUNIRAM, NA PRAÇA MESMO, PARA ACHAR UMA 
SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA. 
(FURNARI, Eva. Cocô de passarinho. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998) 
. 
11 
 
 
Propor a leitura conjunta do fragmento e entregar cópia do texto para que os 
estudantes possam realizar observações nele. 
TODOS: 
 Localizar a informação no texto (localizar a palavra PRAÇA, contornar ou 
colorir). 
 Conversar com os estudantes sobre o que é uma praça, se há praças 
perto do local em que moram ou próximas à escola. Se possível, trazer 
alguma foto. 
 Falar que existem muitas praças em Curitiba, como a Praça do Japão; 
Praça 19 de Dezembro (Praça do homem nu); Praça Rui Barbosa; Praça 
Tiradentes. 
 Fazer uma lista das coisas que encontramos em uma praça: árvores, 
pessoas, postes, calçadas, bancos, banquinha, parquinho (escorregador, 
balanço, trepa-trepa), entre outras. 
 
Organize a turma em duplas ou grupos com hipóteses de escrita parecidas, não 
iguais. Também considere a afinidade entre os estudantes. Assim, eles 
aprendem uns com os outros e avançam em suas hipóteses. 
 
1.a - Pré-silábico e silábico 
Montar a palavra com letras móveis, já selecionadas. 
 
 
 
 
Quantas letras têm essa palavra? 
Escolha uma cor para pintar o quadrinho com as letras repetidas. 
P R A Ç A 
12 
 
 
Tem essa letra no seu nome? Escreva e localize a letra (pode contornar ou 
colorir). 
Quais amiguinhos da nossa turma têm o nome que começa com essa letra? 
Quantos amiguinhos da nossa turma tem a letra A em seu nome? 
Escreva uma palavra que tenha essa letra. 
Qual letra inicia a palavra PRAÇA? Tem algum colega que tem o nome iniciado 
com a mesma letra? Registre. 
Escreva uma palavra que tenha a mesma letra inicial de PRAÇA. 
 
1.b – Silábico e silábico-alfabético 
Observe o desenho e preencha os quadrinhos com as letras que estão faltando 
e escolha uma cor para pintar a 1.ª sílaba destas palavras. 
 
 
 
 
 
 
 
Se trocarmos a última letra de PRATO por A, que palavra formamos? O que 
significa? 
Se tirarmos a letra R de PRATO, qual palavra formamos? Registre e desenhe. 
 
 
 Ç A 
 T O 
 T O 
13 
 
 
 Trabalho com alfabeto móvel: 
Se trocarmos a 1.ª letra da palavra PATO pelas letras B, C, F, G, L, J, M, N, R e 
T, quais outras palavras formamos? Explorar o vocabulário. 
 
 
 
 
Também é possível usar o acervo de letras em papel, para facilitar o manuseio: 
 
 
1.c - Silábico-alfabético e alfabético 
Qual o local em que se encontravam, todos os dias, os moradores da 
cidadezinha e os passarinhos? 
 
 
 
Escolha uma cor e pinte a 1.ª sílaba da palavra. 
 Ç A 
14 
 
 
Adivinhe: É um objeto que utilizamos para nos alimentar, é frágil, por isso pode 
quebrar e inicia com a mesma sílaba da palavra PRAÇA. 
 
 
 
 
Escolha uma cor e pinte a 1.ª sílaba. 
Registrar outras palavras com esta sílaba: 
Início: PRATELEIRA, PRATICAR, PRATA, PRAZER, PRACINHA 
Fim: COMPRA, ASSOPRA. 
Se trocarmos de lugar as duas últimas letras da 1.ª sílaba, que palavra 
formamos? 
 
 
 
 
 
Discutir com os estudantes os significados da palavra: 
a) Explorar o contexto do verbo partir. 
b) Explorar a palavra parto no sentido de “parir”. 
 
 
 
 
 
 
 
P T O 
15 
 
 
Caça palavras com o acervo trabalhado: 
V T X L N P L S O X A 
L O F J P R A T A F S 
V C L P R A T I C A S 
O O M T M T O R T N O 
X M X F S E T M L C P 
M P A M G L A E O S R 
L R G D A E T A M O A 
T A R H U I N H O B X 
R F E O P R A Ç A D R 
S H F G P A P A R T O 
 
PRATA – PRÁTICA – PRAÇA – PARTO – PRATELEIRA – COMPRA - 
ASSOPRA 
 
2. Qual era o problema dos moradores da cidade? Como eles se sentiam com 
isso? Vamos ler novamente esta parte da história. 
 
 
TODOS OS DIAS OS PASSARINHOS FAZIAM COCÔ NA CABEÇA DELES E 
ISSO OS DEIXAVA BASTANTE ABORRECIDOS. 
 
2.a - Pré-silábico e silábico 
Montar a palavracocô. Ser desafiado a montar as palavras COCA e COCADA. 
(com alfabeto móvel – letras selecionadas: C, C, O, O, A, A, D). A cada palavra 
montada, faz o registro no caderno. 
2.b – Silábico e silábico-alfabético 
16 
 
 
Montar a palavra cocô. Ser desafiado a montar mais três palavras com a sílaba 
CO, a partir de ilustrações. Usar o alfabeto móvel, antes do registro escrito. O 
uso de quadrinhos dá pistas para que avancem nesta hipótese. 
 
 
 
 
 
 
2.c - Silábico-alfabético e alfabético. 
Completar a frase com as palavras faltantes. 
TODOS OS DIAS OS ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ 
FAZIAM COCÔ NA ___ ___ ___ ___ ___ ___ DELES E ISSO OS DEIXAVA 
BASTANTE ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___. 
 
Colocar em ordem as papeletas com palavras para montar a frase que continua 
a história a partir da completada anteriormente. Não se esqueça de tirar o cartaz. 
Desafio – letra de imprensa minúscula e letra cursiva. 
DIA UMA MESMO, PRAÇA SOLUÇÃO 
O UM ACHAR REUNIRAM, NA 
PARA PARA PROBLEMA. SE 
 
C O 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
TODOS: 
Vocês perceberam que a palavra cocô tem acento? E seu eu tirar este acento, 
fica como? O que significa? Vamos registrar as duas palavras e fazer um 
registro por meio de desenho? 
Observe agora estas palavras: 
COCO – COCÔ 
BEBE – BEBÊ 
METRO – METRÔ 
CARNE - CARNÊ 
SECRETARIA – SECRETÁRIA 
AVÓ – AVÔ 
FORRO – FORRÓ 
BABA – BABÁ 
 
Viram como é importante saber acentuar as palavras? Vamos pesquisar outras 
palavras que também mudam conforme o acento? 
(CAMELO – CAMELÔ; PELE – PELÉ; MEDICO - MÉDICO; FABRICA – 
FÁBRICA...) 
 
As sistematizações da escrita em relação à ortografia, acentuação e demais 
reflexões sobre regularidades e irregularidades da língua portuguesa são 
realizadas com todos os estudantes, coletivamente, permitindo que observem e 
reflitam sobre os mais diferentes aspectos da escrita. 
 
 
18 
 
 
TODOS: 
3. Neste trecho da história, é possível sabermos quantos são os passarinhos e 
quantas são as pessoas? Como? 
TODOS OS DIAS OS PASSARINHOS FAZIAM COCÔ NA CABEÇA DELES E 
ISSO OS DEIXAVA BASTANTE ABORRECIDOS. 
 
4. E se fosse apenas um passarinho e uma pessoa, como ficaria? 
O que mudou? 
 
5. Agora, vamos ver as frases abaixo: 
Os passarinhos cantavam de forma tranquila, enquanto os moradores sorriam. 
Os bancos também ficavam sujos com tanto cocô! 
Os moradores se aborreciam com os passarinhos que não paravam de fazer 
cocô. 
O que elas têm de semelhança? 
 
6. E se quiséssemos deixar todas como se referissem a um passarinho, um 
banco e um morador. Como elas ficariam? 
O que mudou? 
É interessante escrever as duas frases em um cartaz ou no quadro para que os 
estudantes analisem e percebam as alterações e as permanências. 
 
7. Agora, se quiséssemos deixar todas as frases como se referissem a cigarras, 
somente pessoas do sexo feminino na cidade e cadeiras, ao invés de bancos. 
Como elas ficariam? 
O que mudou? 
19 
 
 
As observações de concordância, tanto a verbal quanto a nominal precisam ser 
recorrentes para que os estudantes percebam que há elementos linguísticos que 
necessitam de uma adequação/concordância, e que outros permanecem sem 
modificações. 
 
8. No trecho: 
OS PASSARINHOS DA PRAÇA TAMBÉM SENTAVAM SEMPRE NOS 
MESMOS LUGARES E PIAVAM AS MESMAS COISAS 
 
Como ficaria se começasse assim: O passarinho.... 
O que mudou? 
 
9. Vejam que o problema do cocô era causado pelas aves, no caso, os 
passarinhos. 
 
9.a - Pré-silábico e silábico 
Concluir a montagem da palavra PASSARINHO, pois receberá uma tira assim: 
 
 
S S A R I N H 
 
 
Com alfabeto móvel – letras selecionadas: P, T, F, C, A, O 
 
20 
 
 
9.b – Silábico e silábico-alfabético 
Montar a palavra PASSARINHO. Ser desafiado a montar mais três palavras com 
a sílaba PA, usando um banco de sílabas. Usar o alfabeto móvel, antes do 
registro escrito. O uso de quadrinhos dá pistas para que avancem nesta 
hipótese. 
 
GAI A PA PI PA GA DOR PA PA O 
 
 
 
 
 
 
O estudante pode ser incentivado a separar oralmente as palavras a fim de 
perceber quantos quadrinhos irá precisar. Aproveite e chame sua atenção para 
que perceba que em cada quadro pode ter de uma a três letras. A intenção é 
perceber que as letras notam os diferentes e pequenos sons das palavras que 
pronunciamos. 
 
 
21 
 
 
9.c - Silábico-alfabético e alfabético 
Montar a palavra PASSARINHO. Escrever mais três palavras que tenham a 
sílaba PA, no início, no meio e no final. 
Início: 
Meio: 
Fim: 
 
OS PASSARINHOS DA PRAÇA TAMBÉM SENTAVAM SEMPRE NOS 
MESMOS LUGARES E PIAVAM AS MESMAS COISAS 
 
Adivinha! Começa com PA! 
a) É um animal que faz cocô na cabeça das pessoas. 
b) É um tipo de prego, mas é de rosquear. 
c) É um alimento, feito de milho, que pode ser doce ou salgado. 
d) É uma parte do carro que evita sujá-lo de lama. 
e) É o que se fala quando alguém faz aniversário. 
f) É um brinquedo que você usa nos pés e tem rodinhas. 
g) É um animal que quando abre suas penas parece um leque lindo e 
gigante. 
 
10. Leia o trecho: 
 
Depois de duas horas de discussão chegaram num acordo. 
 
Qual foi o acordo? O que você acha que eles decidiram fazer? 
Desenhe e escreva. 
 
22 
 
 
Matemática 
“Nenhuma mente que se abre para uma nova ideia 
voltará a ter o tamanho original”. 
(EINSTEIN, Albert) 
 
 
3.º ano 
Objetivo Conteúdos 
Elaborar instrumentos e coleta de 
dados com duas variáveis e 
organizá-los em categorias, 
selecionando meios para comunicar 
resultados, tais como: listas, 
tabelas, quadros e gráficos de 
barras ou colunas. 
 
- Levantamento de hipóteses. 
- Categorização. 
- Coleta de dados. 
- Organização de informações em 
quadros. 
- Gráfico de barras. 
 
 
 
Contextualização 
 
Ouvir a leitura do livro “Cocô de passarinho”, da 
autora Eva Furnari. 
Nesta história os habitantes de uma pequena 
cidade enfrentam um problema com relação aos 
passarinhos. Toda tarde os moradores se reuniam para 
conversar na pracinha, mas tinham um grande 
problema. Todos dias os passarinhos faziam cocô na 
cabeça deles. A partir desta situação, pode-se propor ao 
estudante: Como resolver o problema dos moradores 
da cidade? 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Questionamentos 
 Levantar hipóteses para possíveis soluções do problema. 
 O professor faz um quadro (ou listagem) e anotando as respostas 
apresentadas por cada um dos alunos. 
 Em seguida, questionar: as soluções apresentadas são parecidas? 
 
 Para a aprendizagem da Estatística é importante inserir a criança no 
universo investigativo, considerando as etapas de formular questões, 
elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a 
resolução de problemas, a coleta de dados, a classificação e 
representação dos dados para uma tomada de decisão. Nesse momento, 
propomos organizar as sugestões dos alunos por categorias, por 
exemplo: medidas extremas (afastar os animais, cortar as árvores, usar 
gaiolas, por exemplo); deslocamento; uso de acessórios (chapéus, 
gorros, ...). 
 Em seguida o professor traça os eixos para confecção de um gráfico. As 
crianças podem receber retângulos e colar na coluna acima da resposta 
escolhida, obtendo um gráfico, onde no eixo horizontal estão as 
respostas e no eixo vertical o número de alunos. 
 Após a coleta e organização dos dados, o professor pode explorar os 
elementos que o gráfico deve conter (título, fonte e data) e com o auxílio 
dos alunos completar com essas informações. 
 As crianças podem registrar esta produção coletiva na folha quadriculada 
para facilitar a visualização e compreensão. 
 Continuar a leitura do livro e conhecer a solução dada pela autora Eva 
Furnari. 
 
Em muitas situações, constata-se que a quantidade de informações é muito 
grande ou ainda muito próximase para administrar o volume de dados obtidos é 
chegado o momento de classificá-los. Em estatística e em outras situações do 
cotidiano “é importante gerar categorizações em que um mesmo dado seja 
alocado sempre em apenas uma categoria” (BRASIL, 2014, p.19). 
24 
 
 
 
Mais alguns encaminhamentos... 
 
 
 
 
Após os alunos terem resolvido diferentes tipos de problemas o professor 
pode propor que discutam em grupo quais dicas elas poderiam dar para alguém 
que fosse resolver um problema. Depois da discussão, todos os grupos 
socializam suas dicas para a produção de um texto coletivo. 
 
 
 
 
 
 
O gráfico de setores permite que comparemos as partes em relação ao 
todo, cada parte ou setor é uma fração do todo. Para sua interpretação, os 
alunos precisam compreender a função da legenda, do título, da fonte dos 
dados, assim como a relação entre parte e seu todo. No entanto, as crianças 
pequenas não conseguem construir gráficos como esse com precisão, pois é 
preciso encontrar o ângulo central correspondente à frequência que se deseja 
representar. Por exemplo, se precisamos representar uma frequência de 50%, o 
ângulo central correspondente é de 180°, ou seja, metade do círculo. 
Por outro lado, até sem tecnologia, é possível obter aproximações 
razoáveis, como mostram os exemplos a seguir. Em uma situação em que se 
deseja um gráfico de meninos e meninas, pode-se colocar as crianças em roda, 
fazendo um círculo no centro da roda e unindo as extremidades, prendendo as 
extremidades de cordas longas no chão ao centro do círculo e estendendo as 
cordas até o círculo em cada ponto onde ocorre a mudança. 
 
 
 
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 
25 
 
 
Um gráfico de pizza muito bom sem medida e nem porcentagem. 
 
 
 
 
De forma semelhante, com várias tampinhas de garrafa PET, estabelece-
se que cada tampinha equivale a uma criança e faz-se uma roda com as 
tampinhas, procedendo-se da mesma forma que o caso anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 Para saber mais: 
 
 O caderno nº 7 do PNAIC contempla a Educação 
Estatística. Neste volume você encontra artigos que 
aprofundam o tema (estatística e probabilidade), 
sugestões de leitura e muito mais! 
 
26 
 
 
Você sabia que... 
 
O que é estatística? Quais as suas origens? 
 
 A palavra “Estatística” vem do latim status e significa “estado”. Desde as 
mais antigas civilizações, os governantes se apoiavam em dados estatísticos 
como o registro do número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, de 
colheitas. Esses dados os ajudavam a tomar decisões, em tempos de guerra ou 
de paz. Há mais de 4000 anos, povos orientais, os chineses, em especial, já 
colecionavam dados estatísticos do seu império. 
 [...] 
Em nossos dias, a Estatística é amplamente utilizada em áreas como 
agronomia, saúde pública, política, indústria, economia, entre outras. Enfim, a 
Estatística é utilizada por todos os indivíduos e organizações que necessitam 
compreender dados, fazer previsões, tomar decisões. O uso de computadores 
propiciou um grande avanço a esta Ciência, permitindo a computação de dados 
estatísticos em grande escala, e tornando possíveis novos métodos de cálculo, 
antes impraticáveis. 
(Toledo, 2010, p. 327-328) 
 
Sugestões de Sites 
http://7a12.ibge.gov.br/ 
 Esse endereço leva ao site do IBGE destinado às crianças de 7 a 12 anos. Aqui 
você encontra informações interessantes e curiosas sobre o Brasil e os brasileiros. Tem 
também: brincadeiras, mapas, material para pesquisa e muito mais. É importante 
ressaltar que no site do IBGE encontram-se as normas da ABNT utilizadas para a 
apresentação dos dados estatísticos. 
 
http://vamoscontar.ibge.gov.br/ 
O Vamos Contar é o ponto de encontro do IBGE com os educadores. Esse é um 
site pensado para oferecer informações atualizadas sobre o Brasil por meio de 
atividades e recursos para as aulas. 
 
 
http://7a12.ibge.gov.br/
http://vamoscontar.ibge.gov.br/
27 
 
 
ANEXO 
 
CLASSIFICAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO 
Verônica Gitirana 
 
A classificação está na base de várias atividades humanas. Todo objeto, ou ser, 
pertence a uma ou a várias classes. Uma bola está na classe dos brinquedos, por exemplo, mas 
está também na classe dos objetos com formato de uma esfera. Nas Ciências isto não é 
diferente. Todo conceito é por si só uma classe. Ao definir um conceito, estamos diante das 
características necessárias para um elemento ser parte dessa classe (conceito). O uso dessas 
características nos permite decidir se certo objeto é ou não parte de uma classe. A todo 
momento as pessoas precisam gerar classificações que sejam compreensíveis para elas e para 
outros. Em casa, para organizar os armários da cozinha, estamos diante de uma atividade em 
que a classificação é essencial. Quando a classificação não segue critérios bem definidos, fica a 
cargo da memória lembrar onde encontrar cada objeto. Quando se tem os critérios bem 
definidos, basta saber a que classe o objeto procurado pertence. Em geral essa classificação é 
feita sem muitos cuidados de explicitação, tanto que quando chega uma visita em casa e ela 
resolve guardar os objetos, tudo fica fora do lugar que você costumava guardar. Quando for a 
um mercado perceba como as coisas são classificadas em grandes grupos, por exemplo: 
alimentícios e não alimentícios. E, depois, em grupos menores, e esses em grupos ainda 
menores1: 
 
Diante de tudo isso é importante, desde cedo, trabalhar com a criança práticas de 
classificação. Temos então, duas possiblidades de atividades: uma é a geração de uma 
classificação a partir de dados, e a outra é colocar os dados (objetos) nas classes corretas de 
classificações previamente elaboradas. 
Um dos aspectos importantes nas atividades de classificação é indagar: classificar para 
quê? É o conteúdo dessa resposta que valida a classificação realizada. Trabalhos com 
classificações a partir de situações do cotidiano devem ser incentivadas. Uma atividade bastante 
divertida é pedir às crianças que tirem seus calçados e dividam-se em dois grupos. Cada grupo 
classifica seus calçados conforme um critério estabelecido pelo grupo e caberá ao outro grupo 
descobrir o critério utilizado. 
(BRASIL, 2014, p. 20/21) 
 
 
1 O diagrama mostra apenas uma pequena exemplificação do complexo processo do sistema 
de classificação dos mercados. 
28 
 
 
 
Língua Portuguesa 
Retome a leitura do livro da página 11 até o final. 
 
TODOS 
11. Reproduzir em papel bobina um fragmento da história para leitura: 
UM ANO DEPOIS: 
- VOCÊ ESTÁ SABENDO DA PRÓXIMA FESTA? 
- NÃO. 
- É A FESTA DE UM ANO DO CHAPÉU. 
- É? 
- SABE QUEM É O CONVIDADO DE HONRA? 
- NÃO. 
- O VENDEDOR DE FLORES. 
 (FURNARI, Eva. Cocô de passarinho. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.) 
 
Conversando: 
Por que foi organizada uma festa do chapéu? 
Quem era o convidado especial? Por quê? 
Você já usou chapéu? E boné? Qual a diferença? (Se possível levar um chapéu 
e um boné para a comparação). 
O boné é uma espécie de chapéu de formato circular com uma aba voltada 
sobre os olhos. (Fonte: Wikipédia) 
 
29 
 
 
Você conhece uma festa do chapéu? 
 
 
 
 
11.a – pré-silábicos e silábicos 
 
 
 
 
Monte a palavra usando as letras móveis: 
 
 
 
 
 
 
No dia 18/03/2013, o Clube Guardiões do Rio Verde realizou a festa do chapéu. O 
clube agradece a todos que ajudaram e participaram para que a festa acontecesse. 
https://desbravadoreslrv.wordpress.com/2013/08/18/17-08-2013-festa-do-chapeu-2/ 
 
 
- É A FESTA DE UM ANO DO 
 
A H
F 
P
F 
U
O
F 
É
U 
C 
https://desbravadoreslrv.wordpress.com/2013/08/18/17-08-2013-festa-do-chapeu-2/
30 
 
 
Quantas letras têm essa palavra? 
Qual letra começa? 
Qual letra termina? 
Quantas vezes você abre a boca para falar essa palavra? 
 
Existem outrosenfeites que podemos usar na cabeça, até mesmo para segurar 
os cabelos. Vamos ver alguns? Complete as palavras com as letras que faltam, 
depois ligue aos objetos e a quantidade de letras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___ONÉ 
 
6 
 
 
CHAPÉ___ 
 
4 
 
 
TIAR___ 
 
6 
 
 
RA___ICÓ 
 
 
5 
31 
 
 
11.b – silábico e silábico alfabético 
Descubra as palavras que se encaixam no texto, usando o espaço para cada 
sílaba: 
 
UM ANO DEPOIS: 
- VOCÊ ESTÁ SABENDO DA PRÓXIMA ? 
- NÃO. 
- É A FESTA DE UM ANO DO . 
- É? 
- SABE QUEM É O 
DE HONRA? 
- NÃO. 
 
- O DE FLORES. 
 
Desembaralhe as sílabas e descubra o nome das flores que apareceram nos 
chapéus: 
 
 
 
 
 
Escolher uma das flores, pesquisar sobre ela e escrever uma frase. 
 
 
 
 
 
 
GI 
CAC 
TO 
NHEI 
PI 
RAS 
SOL NHO 
TE 
RI 
TO 
MA 
32 
 
 
11.c – silábico-alfabético e alfabético 
Entregar o trecho do texto, fatiado em papeletas, para que os estudantes 
organizem a sequência da narrativa. Discutir sobre o uso dos sinais de 
pontuação (ponto final, dois pontos e interrogação) e suas funções como pistas 
para a organização do texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UM ANO DEPOIS: 
- VOCÊ ESTÁ SABENDO DA PRÓXIMA FESTA? 
- É A FESTA DE UM ANO DO CHAPÉU. 
- SABE QUEM É O CONVIDADO DE HONRA? 
- O VENDEDOR DE FLORES? 
- NÃO. 
- NÃO. 
- É. 
33 
 
 
TODOS 
Desafio! As sílabas abaixo formam duas palavras, descubra quais são... 
 
 
 
 
 
Pinte a 1.ª sílaba das palavras. 
Como o som /x/ é representado por elas? 
 
Para escrever palavras que tenham o som /x/ usamos as letras X ou CH. 
Encontre algumas na cruzadinha: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHA PÉU 
 
XA DREZ 
34 
 
 
1 – É uma peça que se coloca uma chave para abrir ou fechar armários, 
gavetas, portas. 
2 – É uma construção por onde corre a água, também conhecido como fonte. 
Geralmente, situa-se em local aberto à visitação pública, como praças e jardins. 
3 - Calçado macio e confortável, com ou sem salto, destinado a ser usado em 
casa. 
4 – É um rio que desce de uma altura muito grande, de cima de uma montanha. 
5 – Ferramenta de corte, feita de ferro, usada para o derrubamento de árvore ou 
outras ações. 
6 – São bolas leves que enchemos de ar para enfeitar festas de aniversário. 
7 – Um jogo de tabuleiro que tem quadradinhos pretos e brancos. 
8 – É a água que cai das nuvens. Ela é boa para as plantas crescerem fortes e 
bonitas. 
9 – É um tipo de chefe de polícia, encarregado de manter a lei e a ordem na 
região em que trabalha. 
10 – É um remédio líquido de sabor doce que tomamos quando estamos com 
tosse ou doentes. 
FECHADURA – CHAFARIZ – CHINELO – CACHOEIRA – MACHADO – BEXIGA – XADREZ – 
CHUVA – XERIFE – XAROPE. 
Palavras com irregularidades ortográficas são aprendidas com auxílio da 
memória visual. 
 
Explorar a derivação das palavras como apoio à memória ortográfica: 
PEIXE PEIXINHO – PEIXADA – PEIXARIA - PEIXEIRO – PEIXÃO 
CHUVA CHUVINHA – CHUVISCO – CHUVARADA – CHUVEIRO – 
CHUVOSO. 
35 
 
 
TODOS 
Que tal fazermos uma festa do chapéu? Mas nesta festa, cada um precisa criar 
o seu chapéu, de forma bem original! Depois, você pode explicar em um texto 
como fazer um chapéu igual ao seu. 
Após propiciar este momento de criação e divertimento, inclusive com desfile de 
chapéus, proponha o registro explicando os “materiais necessários” e o “como 
fazer” do chapéu. Juntamente com os estudantes, organize uma exposição na 
escola, colocando o texto instrucional junto ao chapéu, para que toda a 
comunidade escolar aprecie suas produções. 
Vamos brincar de “Passa Chapéu”? 
 
Disponível em http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2013/05/brincadeiras-para-festa-
junina.html Acesso em março/2017. 
 
http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2013/05/brincadeiras-para-festa-junina.html
http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2013/05/brincadeiras-para-festa-junina.html
36 
 
 
Proposta de texto coletivo: 
 
 
 
 
 
Curiosidade 
Planta depende de pássaro 
São os pássaros que dependem das florestas ou as florestas que dependem dos 
pássaros? 
 Fernando Reinach 
 
Para o observador desavisado, parece que são os pássaros que dependem das matas. 
Afinal, é nelas que as aves fazem seus ninhos, coletam frutas e insetos e cantam para 
atrair seus pares. O desmatamento faz desaparecer os pássaros, que voltam quando 
elas são recuperadas. 
Mas a relação entre plantas e pássaros é muito mais complexa. Agora, pela primeira 
vez, os cientistas demonstraram que a extinção de pássaros pode levar à extinção de 
plantas. 
Faz muito tempo que se sabe que pássaros prestam serviços às plantas. O exemplo 
mais conhecido é o de transportá-las para novos ambientes. Muitos pássaros carregam 
no intestino as sementes ingeridas junto com as frutas. Quando as fezes são 
depositadas em locais distantes, a semente, que sobrevive ao processo digestivo, 
germina. Com isso, as plantas se espalham por novos ambientes, apesar de estarem 
fixas ao solo. 
Outro serviço prestado pelos pássaros é o de polinização. Ao voarem de flor em flor, 
alimentando-se do néctar, muitos pássaros carregam pólen, o que permite a fertilização 
das flores e a produção de sementes. É um serviço semelhante ao executado pelas 
abelhas. 
Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/geral,planta-depende-de-passaro-imp-,718140 
Acesso em março/2017. 
A professora esqueceu de trazer um chapéu para fazer a brincadeira do 
“Passa chapéu”. Então, faremos uma dobradura de chapéu para usar na 
brincadeira? Alguém sabe com faz? Poderia nos ensinar e a turma escreve 
um texto explicando direitinho como se faz para ajudar outras crianças a 
produzirem a dobradura de chapéu. Precisaremos organizar o passo a 
passo, escrevendo o material necessário e o modo de fazer. 
 
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,planta-depende-de-passaro-imp-,718140
37 
 
 
Outras possibilidades 
 
Os “10 jogos” - CEEL apresentam 
jogos que atendem diferentes 
necessidades dos estudantes. É 
justamente por isso que os jogos 
não são iguais! A ideia é que os 
grupos joguem os que são 
desafiadores para sua hipótese de 
escrita. 
 
Assim, para as crianças em hipóteses pré-silábicas e silábicas, os jogos de 
análise fonológica são essenciais para que reflitam sobre as propriedades 
sonoras das palavras. 
 Jogos de análise fonológica: 
 Bingo dos sons iniciais 
 Caça- rimas 
 Dado sonoro 
 Trinca mágica 
 Batalha de palavras 
 
Os jogos para a reflexão sobre os princípios do sistema alfabético são 
importantes para as crianças em uma hipótese silábica (com valor sonoro) e 
silábica-alfabética, pois auxiliam na reflexão e consolidação das relações entre 
fonemas e grafemas. 
 Jogos para reflexão sobre os princípios do sistema alfabético 
 Mais uma 
 Troca letras 
 Bingo da letra inicial 
 Palavra dentro de palavra 
38 
 
 
 
Os jogos que auxiliam na consolidação das correspondências grafofônicas são 
indicados tanto para crianças em uma hipótese silábico-alfabética, quanto 
alfabética. 
 Jogos para consolidação das correspondências grafofônicas 
 Quem escreve sou eu 
 
 
 
 
 
39 
 
 
Referências 
BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Meu primeiro livro de palavras: um 
dicionário ilustrado do português de A a Z. São Paulo: Ática, 2012. 
BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. 
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Educação Estatística – Brasília: 
MEC, SEB, 2014. 80 p. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/ cadernos 
mat/PNAIC_MAT_Caderno%207-pg001-080.pdf>. Acesso em:15/03/2017. 
 
BRASIL. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a heterogeneidade 
em sala de aula e a diversificação das atividades: ano 02, unidade 07 / Ministério 
da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão 
Educacional. -- Brasília: MEC, SEB, 2012. 
CURITIBA. Currículo do ensino fundamental. Linguagens, v.2. Língua 
Portuguesa. Curitiba: SME, 2016. 
FURNARI, Eva. Cocô de passarinho. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 
1998. 
TOLEDO, Marília. TOLEDO, Mauro. Teoria e prática de matemática: como dois e 
dois. São Paulo. Editora: FTD, 2010. 
 
UFPE/CEEL. Jogos de alfabetização. Recife, 2009. 
VAN DE WALLE, John A. Matemática no ensino fundamental. Artmed Editora, 2009. 
 
 
 
 
 
40 
 
 
Ficha Técnica 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL 
Simone Zampier da Silva 
 
GERÊNCIA DE CURRÍCULO 
Luciana Zaidan Pereira 
 
EQUIPE DA GERÊNCIA DE CURRÍCULO 
Ana Paula Ribeiro 
Angela Cristina Cavichiolo Bussmann 
Daniela Gomes de Mattos Pedroso 
Dircélia Maria Soares de Oliveira Cassins 
Fabíola Berwanger 
Haudrey Fernanda Bronner Foltran Cordeiro 
Henrique José Polato Gomes 
Justina Inês Carbonera Motter Maccarini 
Karin Willms 
Kelly Cristhine Wisniewski de Almeida Colleti 
Lilian Costa Castex 
Marcos Alede Nunes Davel 
Magaly Quintana Pouzo Minatel 
Maria Angela da Motta 
Michele Batista Pereira 
Santina Célia Bordini 
Simone Cristine Vanzuita 
Ramolise do Rocio Pieruccini 
Rosi Terezinha Ferrarini 
Thais Eastwood Vaine 
Vanessa Marfut de Assis 
 
 
41 
 
 
ELABORAÇÃO 
Equipe SME 
Ana Paula Ribeiro (Matemática) 
Haudrey Fernanda Bronner Foltran Cordeiro (Língua Portuguesa) 
Justina Inês Carbonera Motter Maccarini (Matemática) 
Ramolise do Rocio Pieruccini (Língua Portuguesa) 
 
Equipe NREs 
Adriana Rodrigues da Rocha Santos (Alfabetizadora – NRE PN) 
Adriane Alves da Silva (Alfabetizadora – NRE PR) 
Ana Lucia Maichak de Gois Santos (Alfabetizadora – NRE BV) 
Amanda Tracz Pereira Leite (Alfabetizadora – NRE BQ) 
Carla Marcela S. Machado dos Passos (Matemática – NRE CJ) 
Cristiane Antunes Stein (Alfabetizadora – NRE SF) 
Cristiane Célia Bora Sikora (Matemática – NRE PR) 
Cristiane Lopuch Nogueira (Alfabetizadora – NRE MZ) 
Daniela Cristina Pereira Nogueira (Alfabetizadora – NRE CIC) 
Ed Carlos da Silva Rocha (Matemático – NRE BV) 
Edelise Maria Moreira (Alfabetizadora – NRE CIC) 
Greici de Camargo Margarida (Alfabetizadora – NRE TQ) 
Janaína Aparecida Rabelo de Almeida (Matemática – NRE TQ) 
Kátia Giselle Alberto Bastos (Matemática – NRE PN) 
Lidiane Conceição Monferino (Matemática – NRE CIC) 
Luciane Krul Laurindo (Matemática – NRE SF) 
Rosania Kasdorf Rogalsky (Matemática – NRE BQ) 
Roseli Aparecida H. Bueno Barbaresco (Alfabetizadora – NRE CJ) 
Salete Pereira de Andrade (Matemática – NRE BN) 
Sirlene de Jesus dos Santos da Silva (Matemática – NRE CIC) 
Suellen Rodrigues de Oliveira Mazzolli (Matemática – NRE MZ) 
Sumaia de A. Moura Guimarães (Alfabetizadora – NRE BN) 
 
COLABORAÇÃO 
Equipe da Gerência de Tecnologias e Mídias Digitais 
Marilete Terezinha Marquetti 
Silmara Campese Cezário

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