Prévia do material em texto
1 CURITIBA MARÇO DE 2017 SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL GERÊNCIA DE CURRÍCULO LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO INTEGRANDO SABERES 3º ano – caderno 1 CURITIBA 2017 2 Ficha Técnica PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA Rafael Greca de Macedo SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO Maria Silvia Bacila Winkeler SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA Oséias Santos de Oliveira DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA Maria Cristina Brandalize DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, ESTRUTURA E INFORMAÇÕES Elizabeth Dubas Laskoski SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL Elisângela Iargas Iuzviak Mantagute DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Elidete Zanardini Hofius DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Liliamar Hoça DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO Gislaine Coimbra Budel DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL Simone Zampier da Silva GERÊNCIA DE CURRÍCULO Luciana Zaidan Pereira 3 INTRODUÇÃO Pensar no processo ensino-aprendizagem requer pensar em ações que contribuam com reflexões e aprofundamentos sobre a prática e a teoria, inspirando-nos a criar e a planejar situações pedagógicas que favoreçam a ampliação do conhecimento dos(das) estudantes. Esses aspectos podem ser potencializados quando desenvolvidos por meio de ações pedagógicas que integram os diferentes saberes, de modo a favorecer a prática docente. É nesse sentido que disponibilizamos este encaminhamento metodológico, integrando os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, de modo a propiciar uma prática pedagógica significativa, tendo como contexto norteador do trabalho o livro de literatura infantil: Cocô de passarinho. A partir deste contexto procuramos desenvolver atividades com a leitura e a escrita que tenham sentido para os(as) estudantes, assim como o trabalho pedagógico com estatística, por meio do levantamento de hipóteses, categorização, organização dos dados e construção do gráfico de barras, aliado à resolução de problemas. Ana Paula Ribeiro Haudrey Fernanda B. Foltran Cordeiro Justina Inês C. Motter Maccarini Ramolise do Rocio Pieruccini 4 Língua Portuguesa “O importante, na democratização do ensino, não é “fazer como se” cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender.” (PERRENOUD, 1995) Objetivos do encontro: Discutir a importância do trabalho diversificado e diferenciado durante todo o processo de alfabetização. Mostrar como as atividades diferenciadas atendem as necessidades específicas de cada estudante. Enfatizar a importância do planejamento pensando nos diferentes níveis de aprendizagem a fim de que todos avancem em seus conhecimentos. Reflexão inicial: Que atividades e formas de organização dos alfabetizandos devemos praticar, para garantir que, ao final do primeiro ciclo, os que mais precisam sejam atendidos em suas urgentes necessidades, ao mesmo tempo em que seus colegas podem progredir ainda mais? Como trabalhar ao mesmo tempo com estudantes alfabetizados e ainda em processo de alfabetização? 5 Leitura de apoio: Direitos de aprendizagem, heterogeneidade dos aprendizes e atendimento à diversidade, no final do ciclo de alfabetização: diagnosticando e organizando as crianças na sala de aula Artur Gomes de Morais Tânia Maria S.B. Rios Leite Texto completo disponível em: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_3_Unidade_7_MIOLO.pdf Acesso em março/2017. É inevitável encontrarmos heterogeneidade nos níveis de conhecimento dos estudantes, não só no primeiro ciclo, como em todas as etapas da escolarização. Exatamente porque as pessoas humanas são únicas, mesmo que criássemos, artificialmente, uma turma de alfabetizandos começando o ano letivo com níveis de conhecimento muito semelhantes (no que diz respeito à língua escrita e à sua notação), pouco tempo depois iríamos nos defrontar com a visível diferenciação nos conhecimentos agregados por aqueles alunos, na mesma área de linguagem. (...) A dificuldade de desenvolver atividades que se ajustassem aos alunos em diferentes níveis estava certamente ligada à ausência de um planejamento (...) do que iria ser feito a cada dia. A maioria das tarefas era proposta para ser respondida de forma individual ou coletiva. Eram muito raros os momentos em que as crianças podiam trabalhar em duplas ou em pequenos grupos. Ficou evidente, também, que as três professoras pouco estimulavam os alunos mais avançados a ajudar seus colegas que ainda não tinham compreendido como a escrita funciona. Assim, era frequente os alunos com dificuldades simplesmente desistirem de ler ou escrever qualquer coisa – nas situações de tarefas individuais padronizadas – e ficarem apenas esperando, ociosos, para copiar a resolução das tarefas, colocada no quadro. Ante tanta dificuldade de ajustar o ensino aos diferentes níveis dos alunos, Oliveira (2010) e Cunha (2007) nos alertam ainda para outro risco: o de se atribuir, justamente aos alunos que mais precisam de ajuda, atividades que são pouco desafiadoras ou promotoras de aprendizagem. De fato e infelizmente, http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_3_Unidade_7_MIOLO.pdf 6 todos nós já presenciamos ou ouvimos falar de situações em que os alunos ainda não alfabetizados eram “ocupados” com tarefas de cópia (de letras ou palavras), atividades repetitivas que mais serviam para excluí-los, naquele momento, do processo de ensino-aprendizagem que seus colegas estavam vivenciando... e evitar que eles, os alunos com mais dificuldade, pudessem expressar sua insatisfação, através de atos de indisciplina. Como assinala Perrenoud (1995), tais “tarefas pouco desafiadoras” resultam, essencialmente, de uma lógica de controle disciplinar. Sabemos que alguns alunos chegam ao 3º ano ainda apresentando hipóteses iniciais de escrita. Outros, apesar de já terem compreendido como o SEA funciona, ainda estão com pouco domínio das correspondências som-grafia, de modo que têm muita dificuldade ao ler ou escrever. Em ambos os casos, precisamos agir na urgência, assegurando todas as situações possíveis que permitam àquelas crianças concluir o primeiro ciclo dominando, de fato, o sistema de escrita. Dentre as habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos(as) professores(as), uma das mais relevantes e difíceis, é a de identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos ao mesmo tempo. Para Leal (2005, p.91), “se entendermos o que cada aluno já sabe e soubermos escolher as melhores opções didáticas para cada um deles, teremos percorrido um longo caminho na nossa profissionalização. Se, além disso, soubermos atuar com todos ao mesmo tempo, atendendo às diferentes demandas e auxiliando- os, teremos construído um belo perfil de professor(a) alfabetizador(a)”. (...) Numa perspectiva construtivista, para ser mais eficiente, o ensino deve, como já dito, levar em conta o que os alunos já sabem e o que precisam ser ajudados a aprender. Esse princípio de “ensino ajustado” (ONRUBIA, 1996) pressupõe, então, que os professores diagnostiquem os conhecimentos prévios dos alunos e formulem atividades que constituam desafios adequados. Isto é, no caso da alfabetização, para poder avançar no domínio da língua escrita ou de suas convenções, uma atividade não deve ser “fácil”, ao ponto de o aluno poder resolvê-la, sem ter que reconstruir seus saberes prévios. Por outro lado, não pode ser tão complexa que se torne um desafio impossível. Inspirados em 7 Vygotsky (1984) e nos teóricos da cognição social, sabemos que as crianças se beneficiam quando desenvolvem, conjuntamente,uma atividade com alguém que sabe mais que elas e que o fato de poder compartilhar com seus pares pontos de vista e soluções diferentes (das que adotariam sozinhas) é um grande motor de desenvolvimento. (...) Propomos que não só existam diferentes estratégias didáticas para cada um dos alunos em sala de aula, mas também momentos em que diferentes atividades estejam sendo conduzidas pelos professores de forma paralela. Podemos pensar em modos diferentes de organização das atividades: (1) situações didáticas em grande grupo; (2) situações didáticas em pequenos grupos e em duplas; (3) situações didáticas em que as atividades são realizadas individualmente. As situações didáticas em grande grupo são variadas e podem ter múltiplas finalidades. “As atividades em pequenos grupos são especialmente importantes, por propiciarem, de modo mais íntimo, trocas de experiências entre os alunos, levando-os a compartilhar saberes, a levantar questões e respostas que os adultos escolarizados nem sempre se propõem. Nesse modo de organização, podemos realizar atividades unificadas, ou seja, cada grupo trabalhando independentemente, mas realizando a mesma tarefa; ou atividades diversificadas, em que cada grupo tem uma tarefa a ser cumprida. ” Leal (2005, p.93). (...) os agrupamentos não podem se basear apenas em critérios cognitivos (como os níveis de hipótese de escrita), mas precisam levar em conta afinidades (e desavenças) entre as crianças, de modo a ver que arranjos (de duplas, grupos) tendem a ser mais produtivos. 8 Sugestão de encaminhamento 3.º ano Objetivos Conteúdos Critérios de Ensino- aprendizagem - Utilizar sistema gráfico da língua de forma adequada, reconhecendo sua organização alfabética- silábica e as possíveis relações grafofônicas. - Identificar as unidades sonoras e gráficas, apropriando-se da escrita alfabética. - Utilizar a concordância verbal nas produções escritas e orais formais. - Utilizar a concordância nominal nas produções escritas e orais formais. - Escrita como sistema de representação - Relação fonema/grafema - Concordância verbal - Concordância nominal - Discrimina o valor sonoro das letras em função de sua posição na palavra. - Identifica semelhanças e diferenças sonoras entre palavras, sílabas e letras. - Discrimina o valor sonoro das letras em função de sua posição na palavra. - Compara palavras identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais. - Participa de reescritas coletivas de frases, contribuindo para a adequação da concordância verbal. - Participa de reescritas coletivas de frases, contribuindo para a adequação da concordância nominal. 9 Antecipação Quebra-cabeça Propor aos estudantes a montagem de um quebra-cabeça com a imagem abaixo. O que será isso? Você já viu onde? O que será que tem a ver com a história que vamos ouvir? Conversar até que descubram que é um “cocô de passarinho”. Então, apresentar a capa do livro para que observem elementos como autora, ilustradora, editora, imagens da capa, levantando hipóteses sobre o que acontece na história. Importante Neste momento a leitura é feita somente até a página 11. 10 Vamos conversar sobre a história, retomando o que ouvimos até aqui: 1. Qual o local em que se encontravam, todos os dias, os moradores da cidadezinha e os passarinhos? Reproduzir em papel bobina um fragmento da história para leitura: ERA UMA VEZ UMA CIDADE BEM PEQUENA. TINHA SEIS HABITANTES. TODO FIM DE TARDE ELES IAM PARA A PRAÇA CONVERSAR. (...) OS PASSARINHOS DA PRAÇA TAMBÉM SENTAVAM SEMPRE NOS MESMOS LUGARES E PIAVAM AS MESMAS COISAS. (...) OS MORADORES DA CIDADE TINHAM UM GRANDE PROBLEMA. TODOS OS DIAS OS PASSARINHOS FAZIAM COCÔ NA CABEÇA DELES E ISSO OS DEIXAVA BASTANTE ABORRECIDOS. UM DIA SE REUNIRAM, NA PRAÇA MESMO, PARA ACHAR UMA SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA. (FURNARI, Eva. Cocô de passarinho. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998) . 11 Propor a leitura conjunta do fragmento e entregar cópia do texto para que os estudantes possam realizar observações nele. TODOS: Localizar a informação no texto (localizar a palavra PRAÇA, contornar ou colorir). Conversar com os estudantes sobre o que é uma praça, se há praças perto do local em que moram ou próximas à escola. Se possível, trazer alguma foto. Falar que existem muitas praças em Curitiba, como a Praça do Japão; Praça 19 de Dezembro (Praça do homem nu); Praça Rui Barbosa; Praça Tiradentes. Fazer uma lista das coisas que encontramos em uma praça: árvores, pessoas, postes, calçadas, bancos, banquinha, parquinho (escorregador, balanço, trepa-trepa), entre outras. Organize a turma em duplas ou grupos com hipóteses de escrita parecidas, não iguais. Também considere a afinidade entre os estudantes. Assim, eles aprendem uns com os outros e avançam em suas hipóteses. 1.a - Pré-silábico e silábico Montar a palavra com letras móveis, já selecionadas. Quantas letras têm essa palavra? Escolha uma cor para pintar o quadrinho com as letras repetidas. P R A Ç A 12 Tem essa letra no seu nome? Escreva e localize a letra (pode contornar ou colorir). Quais amiguinhos da nossa turma têm o nome que começa com essa letra? Quantos amiguinhos da nossa turma tem a letra A em seu nome? Escreva uma palavra que tenha essa letra. Qual letra inicia a palavra PRAÇA? Tem algum colega que tem o nome iniciado com a mesma letra? Registre. Escreva uma palavra que tenha a mesma letra inicial de PRAÇA. 1.b – Silábico e silábico-alfabético Observe o desenho e preencha os quadrinhos com as letras que estão faltando e escolha uma cor para pintar a 1.ª sílaba destas palavras. Se trocarmos a última letra de PRATO por A, que palavra formamos? O que significa? Se tirarmos a letra R de PRATO, qual palavra formamos? Registre e desenhe. Ç A T O T O 13 Trabalho com alfabeto móvel: Se trocarmos a 1.ª letra da palavra PATO pelas letras B, C, F, G, L, J, M, N, R e T, quais outras palavras formamos? Explorar o vocabulário. Também é possível usar o acervo de letras em papel, para facilitar o manuseio: 1.c - Silábico-alfabético e alfabético Qual o local em que se encontravam, todos os dias, os moradores da cidadezinha e os passarinhos? Escolha uma cor e pinte a 1.ª sílaba da palavra. Ç A 14 Adivinhe: É um objeto que utilizamos para nos alimentar, é frágil, por isso pode quebrar e inicia com a mesma sílaba da palavra PRAÇA. Escolha uma cor e pinte a 1.ª sílaba. Registrar outras palavras com esta sílaba: Início: PRATELEIRA, PRATICAR, PRATA, PRAZER, PRACINHA Fim: COMPRA, ASSOPRA. Se trocarmos de lugar as duas últimas letras da 1.ª sílaba, que palavra formamos? Discutir com os estudantes os significados da palavra: a) Explorar o contexto do verbo partir. b) Explorar a palavra parto no sentido de “parir”. P T O 15 Caça palavras com o acervo trabalhado: V T X L N P L S O X A L O F J P R A T A F S V C L P R A T I C A S O O M T M T O R T N O X M X F S E T M L C P M P A M G L A E O S R L R G D A E T A M O A T A R H U I N H O B X R F E O P R A Ç A D R S H F G P A P A R T O PRATA – PRÁTICA – PRAÇA – PARTO – PRATELEIRA – COMPRA - ASSOPRA 2. Qual era o problema dos moradores da cidade? Como eles se sentiam com isso? Vamos ler novamente esta parte da história. TODOS OS DIAS OS PASSARINHOS FAZIAM COCÔ NA CABEÇA DELES E ISSO OS DEIXAVA BASTANTE ABORRECIDOS. 2.a - Pré-silábico e silábico Montar a palavracocô. Ser desafiado a montar as palavras COCA e COCADA. (com alfabeto móvel – letras selecionadas: C, C, O, O, A, A, D). A cada palavra montada, faz o registro no caderno. 2.b – Silábico e silábico-alfabético 16 Montar a palavra cocô. Ser desafiado a montar mais três palavras com a sílaba CO, a partir de ilustrações. Usar o alfabeto móvel, antes do registro escrito. O uso de quadrinhos dá pistas para que avancem nesta hipótese. 2.c - Silábico-alfabético e alfabético. Completar a frase com as palavras faltantes. TODOS OS DIAS OS ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ FAZIAM COCÔ NA ___ ___ ___ ___ ___ ___ DELES E ISSO OS DEIXAVA BASTANTE ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___. Colocar em ordem as papeletas com palavras para montar a frase que continua a história a partir da completada anteriormente. Não se esqueça de tirar o cartaz. Desafio – letra de imprensa minúscula e letra cursiva. DIA UMA MESMO, PRAÇA SOLUÇÃO O UM ACHAR REUNIRAM, NA PARA PARA PROBLEMA. SE C O 17 TODOS: Vocês perceberam que a palavra cocô tem acento? E seu eu tirar este acento, fica como? O que significa? Vamos registrar as duas palavras e fazer um registro por meio de desenho? Observe agora estas palavras: COCO – COCÔ BEBE – BEBÊ METRO – METRÔ CARNE - CARNÊ SECRETARIA – SECRETÁRIA AVÓ – AVÔ FORRO – FORRÓ BABA – BABÁ Viram como é importante saber acentuar as palavras? Vamos pesquisar outras palavras que também mudam conforme o acento? (CAMELO – CAMELÔ; PELE – PELÉ; MEDICO - MÉDICO; FABRICA – FÁBRICA...) As sistematizações da escrita em relação à ortografia, acentuação e demais reflexões sobre regularidades e irregularidades da língua portuguesa são realizadas com todos os estudantes, coletivamente, permitindo que observem e reflitam sobre os mais diferentes aspectos da escrita. 18 TODOS: 3. Neste trecho da história, é possível sabermos quantos são os passarinhos e quantas são as pessoas? Como? TODOS OS DIAS OS PASSARINHOS FAZIAM COCÔ NA CABEÇA DELES E ISSO OS DEIXAVA BASTANTE ABORRECIDOS. 4. E se fosse apenas um passarinho e uma pessoa, como ficaria? O que mudou? 5. Agora, vamos ver as frases abaixo: Os passarinhos cantavam de forma tranquila, enquanto os moradores sorriam. Os bancos também ficavam sujos com tanto cocô! Os moradores se aborreciam com os passarinhos que não paravam de fazer cocô. O que elas têm de semelhança? 6. E se quiséssemos deixar todas como se referissem a um passarinho, um banco e um morador. Como elas ficariam? O que mudou? É interessante escrever as duas frases em um cartaz ou no quadro para que os estudantes analisem e percebam as alterações e as permanências. 7. Agora, se quiséssemos deixar todas as frases como se referissem a cigarras, somente pessoas do sexo feminino na cidade e cadeiras, ao invés de bancos. Como elas ficariam? O que mudou? 19 As observações de concordância, tanto a verbal quanto a nominal precisam ser recorrentes para que os estudantes percebam que há elementos linguísticos que necessitam de uma adequação/concordância, e que outros permanecem sem modificações. 8. No trecho: OS PASSARINHOS DA PRAÇA TAMBÉM SENTAVAM SEMPRE NOS MESMOS LUGARES E PIAVAM AS MESMAS COISAS Como ficaria se começasse assim: O passarinho.... O que mudou? 9. Vejam que o problema do cocô era causado pelas aves, no caso, os passarinhos. 9.a - Pré-silábico e silábico Concluir a montagem da palavra PASSARINHO, pois receberá uma tira assim: S S A R I N H Com alfabeto móvel – letras selecionadas: P, T, F, C, A, O 20 9.b – Silábico e silábico-alfabético Montar a palavra PASSARINHO. Ser desafiado a montar mais três palavras com a sílaba PA, usando um banco de sílabas. Usar o alfabeto móvel, antes do registro escrito. O uso de quadrinhos dá pistas para que avancem nesta hipótese. GAI A PA PI PA GA DOR PA PA O O estudante pode ser incentivado a separar oralmente as palavras a fim de perceber quantos quadrinhos irá precisar. Aproveite e chame sua atenção para que perceba que em cada quadro pode ter de uma a três letras. A intenção é perceber que as letras notam os diferentes e pequenos sons das palavras que pronunciamos. 21 9.c - Silábico-alfabético e alfabético Montar a palavra PASSARINHO. Escrever mais três palavras que tenham a sílaba PA, no início, no meio e no final. Início: Meio: Fim: OS PASSARINHOS DA PRAÇA TAMBÉM SENTAVAM SEMPRE NOS MESMOS LUGARES E PIAVAM AS MESMAS COISAS Adivinha! Começa com PA! a) É um animal que faz cocô na cabeça das pessoas. b) É um tipo de prego, mas é de rosquear. c) É um alimento, feito de milho, que pode ser doce ou salgado. d) É uma parte do carro que evita sujá-lo de lama. e) É o que se fala quando alguém faz aniversário. f) É um brinquedo que você usa nos pés e tem rodinhas. g) É um animal que quando abre suas penas parece um leque lindo e gigante. 10. Leia o trecho: Depois de duas horas de discussão chegaram num acordo. Qual foi o acordo? O que você acha que eles decidiram fazer? Desenhe e escreva. 22 Matemática “Nenhuma mente que se abre para uma nova ideia voltará a ter o tamanho original”. (EINSTEIN, Albert) 3.º ano Objetivo Conteúdos Elaborar instrumentos e coleta de dados com duas variáveis e organizá-los em categorias, selecionando meios para comunicar resultados, tais como: listas, tabelas, quadros e gráficos de barras ou colunas. - Levantamento de hipóteses. - Categorização. - Coleta de dados. - Organização de informações em quadros. - Gráfico de barras. Contextualização Ouvir a leitura do livro “Cocô de passarinho”, da autora Eva Furnari. Nesta história os habitantes de uma pequena cidade enfrentam um problema com relação aos passarinhos. Toda tarde os moradores se reuniam para conversar na pracinha, mas tinham um grande problema. Todos dias os passarinhos faziam cocô na cabeça deles. A partir desta situação, pode-se propor ao estudante: Como resolver o problema dos moradores da cidade? 23 Questionamentos Levantar hipóteses para possíveis soluções do problema. O professor faz um quadro (ou listagem) e anotando as respostas apresentadas por cada um dos alunos. Em seguida, questionar: as soluções apresentadas são parecidas? Para a aprendizagem da Estatística é importante inserir a criança no universo investigativo, considerando as etapas de formular questões, elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a resolução de problemas, a coleta de dados, a classificação e representação dos dados para uma tomada de decisão. Nesse momento, propomos organizar as sugestões dos alunos por categorias, por exemplo: medidas extremas (afastar os animais, cortar as árvores, usar gaiolas, por exemplo); deslocamento; uso de acessórios (chapéus, gorros, ...). Em seguida o professor traça os eixos para confecção de um gráfico. As crianças podem receber retângulos e colar na coluna acima da resposta escolhida, obtendo um gráfico, onde no eixo horizontal estão as respostas e no eixo vertical o número de alunos. Após a coleta e organização dos dados, o professor pode explorar os elementos que o gráfico deve conter (título, fonte e data) e com o auxílio dos alunos completar com essas informações. As crianças podem registrar esta produção coletiva na folha quadriculada para facilitar a visualização e compreensão. Continuar a leitura do livro e conhecer a solução dada pela autora Eva Furnari. Em muitas situações, constata-se que a quantidade de informações é muito grande ou ainda muito próximase para administrar o volume de dados obtidos é chegado o momento de classificá-los. Em estatística e em outras situações do cotidiano “é importante gerar categorizações em que um mesmo dado seja alocado sempre em apenas uma categoria” (BRASIL, 2014, p.19). 24 Mais alguns encaminhamentos... Após os alunos terem resolvido diferentes tipos de problemas o professor pode propor que discutam em grupo quais dicas elas poderiam dar para alguém que fosse resolver um problema. Depois da discussão, todos os grupos socializam suas dicas para a produção de um texto coletivo. O gráfico de setores permite que comparemos as partes em relação ao todo, cada parte ou setor é uma fração do todo. Para sua interpretação, os alunos precisam compreender a função da legenda, do título, da fonte dos dados, assim como a relação entre parte e seu todo. No entanto, as crianças pequenas não conseguem construir gráficos como esse com precisão, pois é preciso encontrar o ângulo central correspondente à frequência que se deseja representar. Por exemplo, se precisamos representar uma frequência de 50%, o ângulo central correspondente é de 180°, ou seja, metade do círculo. Por outro lado, até sem tecnologia, é possível obter aproximações razoáveis, como mostram os exemplos a seguir. Em uma situação em que se deseja um gráfico de meninos e meninas, pode-se colocar as crianças em roda, fazendo um círculo no centro da roda e unindo as extremidades, prendendo as extremidades de cordas longas no chão ao centro do círculo e estendendo as cordas até o círculo em cada ponto onde ocorre a mudança. SUGESTÃO DE ATIVIDADE SUGESTÃO DE ATIVIDADE 25 Um gráfico de pizza muito bom sem medida e nem porcentagem. De forma semelhante, com várias tampinhas de garrafa PET, estabelece- se que cada tampinha equivale a uma criança e faz-se uma roda com as tampinhas, procedendo-se da mesma forma que o caso anterior. Para saber mais: O caderno nº 7 do PNAIC contempla a Educação Estatística. Neste volume você encontra artigos que aprofundam o tema (estatística e probabilidade), sugestões de leitura e muito mais! 26 Você sabia que... O que é estatística? Quais as suas origens? A palavra “Estatística” vem do latim status e significa “estado”. Desde as mais antigas civilizações, os governantes se apoiavam em dados estatísticos como o registro do número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, de colheitas. Esses dados os ajudavam a tomar decisões, em tempos de guerra ou de paz. Há mais de 4000 anos, povos orientais, os chineses, em especial, já colecionavam dados estatísticos do seu império. [...] Em nossos dias, a Estatística é amplamente utilizada em áreas como agronomia, saúde pública, política, indústria, economia, entre outras. Enfim, a Estatística é utilizada por todos os indivíduos e organizações que necessitam compreender dados, fazer previsões, tomar decisões. O uso de computadores propiciou um grande avanço a esta Ciência, permitindo a computação de dados estatísticos em grande escala, e tornando possíveis novos métodos de cálculo, antes impraticáveis. (Toledo, 2010, p. 327-328) Sugestões de Sites http://7a12.ibge.gov.br/ Esse endereço leva ao site do IBGE destinado às crianças de 7 a 12 anos. Aqui você encontra informações interessantes e curiosas sobre o Brasil e os brasileiros. Tem também: brincadeiras, mapas, material para pesquisa e muito mais. É importante ressaltar que no site do IBGE encontram-se as normas da ABNT utilizadas para a apresentação dos dados estatísticos. http://vamoscontar.ibge.gov.br/ O Vamos Contar é o ponto de encontro do IBGE com os educadores. Esse é um site pensado para oferecer informações atualizadas sobre o Brasil por meio de atividades e recursos para as aulas. http://7a12.ibge.gov.br/ http://vamoscontar.ibge.gov.br/ 27 ANEXO CLASSIFICAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO Verônica Gitirana A classificação está na base de várias atividades humanas. Todo objeto, ou ser, pertence a uma ou a várias classes. Uma bola está na classe dos brinquedos, por exemplo, mas está também na classe dos objetos com formato de uma esfera. Nas Ciências isto não é diferente. Todo conceito é por si só uma classe. Ao definir um conceito, estamos diante das características necessárias para um elemento ser parte dessa classe (conceito). O uso dessas características nos permite decidir se certo objeto é ou não parte de uma classe. A todo momento as pessoas precisam gerar classificações que sejam compreensíveis para elas e para outros. Em casa, para organizar os armários da cozinha, estamos diante de uma atividade em que a classificação é essencial. Quando a classificação não segue critérios bem definidos, fica a cargo da memória lembrar onde encontrar cada objeto. Quando se tem os critérios bem definidos, basta saber a que classe o objeto procurado pertence. Em geral essa classificação é feita sem muitos cuidados de explicitação, tanto que quando chega uma visita em casa e ela resolve guardar os objetos, tudo fica fora do lugar que você costumava guardar. Quando for a um mercado perceba como as coisas são classificadas em grandes grupos, por exemplo: alimentícios e não alimentícios. E, depois, em grupos menores, e esses em grupos ainda menores1: Diante de tudo isso é importante, desde cedo, trabalhar com a criança práticas de classificação. Temos então, duas possiblidades de atividades: uma é a geração de uma classificação a partir de dados, e a outra é colocar os dados (objetos) nas classes corretas de classificações previamente elaboradas. Um dos aspectos importantes nas atividades de classificação é indagar: classificar para quê? É o conteúdo dessa resposta que valida a classificação realizada. Trabalhos com classificações a partir de situações do cotidiano devem ser incentivadas. Uma atividade bastante divertida é pedir às crianças que tirem seus calçados e dividam-se em dois grupos. Cada grupo classifica seus calçados conforme um critério estabelecido pelo grupo e caberá ao outro grupo descobrir o critério utilizado. (BRASIL, 2014, p. 20/21) 1 O diagrama mostra apenas uma pequena exemplificação do complexo processo do sistema de classificação dos mercados. 28 Língua Portuguesa Retome a leitura do livro da página 11 até o final. TODOS 11. Reproduzir em papel bobina um fragmento da história para leitura: UM ANO DEPOIS: - VOCÊ ESTÁ SABENDO DA PRÓXIMA FESTA? - NÃO. - É A FESTA DE UM ANO DO CHAPÉU. - É? - SABE QUEM É O CONVIDADO DE HONRA? - NÃO. - O VENDEDOR DE FLORES. (FURNARI, Eva. Cocô de passarinho. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.) Conversando: Por que foi organizada uma festa do chapéu? Quem era o convidado especial? Por quê? Você já usou chapéu? E boné? Qual a diferença? (Se possível levar um chapéu e um boné para a comparação). O boné é uma espécie de chapéu de formato circular com uma aba voltada sobre os olhos. (Fonte: Wikipédia) 29 Você conhece uma festa do chapéu? 11.a – pré-silábicos e silábicos Monte a palavra usando as letras móveis: No dia 18/03/2013, o Clube Guardiões do Rio Verde realizou a festa do chapéu. O clube agradece a todos que ajudaram e participaram para que a festa acontecesse. https://desbravadoreslrv.wordpress.com/2013/08/18/17-08-2013-festa-do-chapeu-2/ - É A FESTA DE UM ANO DO A H F P F U O F É U C https://desbravadoreslrv.wordpress.com/2013/08/18/17-08-2013-festa-do-chapeu-2/ 30 Quantas letras têm essa palavra? Qual letra começa? Qual letra termina? Quantas vezes você abre a boca para falar essa palavra? Existem outrosenfeites que podemos usar na cabeça, até mesmo para segurar os cabelos. Vamos ver alguns? Complete as palavras com as letras que faltam, depois ligue aos objetos e a quantidade de letras. ___ONÉ 6 CHAPÉ___ 4 TIAR___ 6 RA___ICÓ 5 31 11.b – silábico e silábico alfabético Descubra as palavras que se encaixam no texto, usando o espaço para cada sílaba: UM ANO DEPOIS: - VOCÊ ESTÁ SABENDO DA PRÓXIMA ? - NÃO. - É A FESTA DE UM ANO DO . - É? - SABE QUEM É O DE HONRA? - NÃO. - O DE FLORES. Desembaralhe as sílabas e descubra o nome das flores que apareceram nos chapéus: Escolher uma das flores, pesquisar sobre ela e escrever uma frase. GI CAC TO NHEI PI RAS SOL NHO TE RI TO MA 32 11.c – silábico-alfabético e alfabético Entregar o trecho do texto, fatiado em papeletas, para que os estudantes organizem a sequência da narrativa. Discutir sobre o uso dos sinais de pontuação (ponto final, dois pontos e interrogação) e suas funções como pistas para a organização do texto. UM ANO DEPOIS: - VOCÊ ESTÁ SABENDO DA PRÓXIMA FESTA? - É A FESTA DE UM ANO DO CHAPÉU. - SABE QUEM É O CONVIDADO DE HONRA? - O VENDEDOR DE FLORES? - NÃO. - NÃO. - É. 33 TODOS Desafio! As sílabas abaixo formam duas palavras, descubra quais são... Pinte a 1.ª sílaba das palavras. Como o som /x/ é representado por elas? Para escrever palavras que tenham o som /x/ usamos as letras X ou CH. Encontre algumas na cruzadinha: CHA PÉU XA DREZ 34 1 – É uma peça que se coloca uma chave para abrir ou fechar armários, gavetas, portas. 2 – É uma construção por onde corre a água, também conhecido como fonte. Geralmente, situa-se em local aberto à visitação pública, como praças e jardins. 3 - Calçado macio e confortável, com ou sem salto, destinado a ser usado em casa. 4 – É um rio que desce de uma altura muito grande, de cima de uma montanha. 5 – Ferramenta de corte, feita de ferro, usada para o derrubamento de árvore ou outras ações. 6 – São bolas leves que enchemos de ar para enfeitar festas de aniversário. 7 – Um jogo de tabuleiro que tem quadradinhos pretos e brancos. 8 – É a água que cai das nuvens. Ela é boa para as plantas crescerem fortes e bonitas. 9 – É um tipo de chefe de polícia, encarregado de manter a lei e a ordem na região em que trabalha. 10 – É um remédio líquido de sabor doce que tomamos quando estamos com tosse ou doentes. FECHADURA – CHAFARIZ – CHINELO – CACHOEIRA – MACHADO – BEXIGA – XADREZ – CHUVA – XERIFE – XAROPE. Palavras com irregularidades ortográficas são aprendidas com auxílio da memória visual. Explorar a derivação das palavras como apoio à memória ortográfica: PEIXE PEIXINHO – PEIXADA – PEIXARIA - PEIXEIRO – PEIXÃO CHUVA CHUVINHA – CHUVISCO – CHUVARADA – CHUVEIRO – CHUVOSO. 35 TODOS Que tal fazermos uma festa do chapéu? Mas nesta festa, cada um precisa criar o seu chapéu, de forma bem original! Depois, você pode explicar em um texto como fazer um chapéu igual ao seu. Após propiciar este momento de criação e divertimento, inclusive com desfile de chapéus, proponha o registro explicando os “materiais necessários” e o “como fazer” do chapéu. Juntamente com os estudantes, organize uma exposição na escola, colocando o texto instrucional junto ao chapéu, para que toda a comunidade escolar aprecie suas produções. Vamos brincar de “Passa Chapéu”? Disponível em http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2013/05/brincadeiras-para-festa- junina.html Acesso em março/2017. http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2013/05/brincadeiras-para-festa-junina.html http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2013/05/brincadeiras-para-festa-junina.html 36 Proposta de texto coletivo: Curiosidade Planta depende de pássaro São os pássaros que dependem das florestas ou as florestas que dependem dos pássaros? Fernando Reinach Para o observador desavisado, parece que são os pássaros que dependem das matas. Afinal, é nelas que as aves fazem seus ninhos, coletam frutas e insetos e cantam para atrair seus pares. O desmatamento faz desaparecer os pássaros, que voltam quando elas são recuperadas. Mas a relação entre plantas e pássaros é muito mais complexa. Agora, pela primeira vez, os cientistas demonstraram que a extinção de pássaros pode levar à extinção de plantas. Faz muito tempo que se sabe que pássaros prestam serviços às plantas. O exemplo mais conhecido é o de transportá-las para novos ambientes. Muitos pássaros carregam no intestino as sementes ingeridas junto com as frutas. Quando as fezes são depositadas em locais distantes, a semente, que sobrevive ao processo digestivo, germina. Com isso, as plantas se espalham por novos ambientes, apesar de estarem fixas ao solo. Outro serviço prestado pelos pássaros é o de polinização. Ao voarem de flor em flor, alimentando-se do néctar, muitos pássaros carregam pólen, o que permite a fertilização das flores e a produção de sementes. É um serviço semelhante ao executado pelas abelhas. Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/geral,planta-depende-de-passaro-imp-,718140 Acesso em março/2017. A professora esqueceu de trazer um chapéu para fazer a brincadeira do “Passa chapéu”. Então, faremos uma dobradura de chapéu para usar na brincadeira? Alguém sabe com faz? Poderia nos ensinar e a turma escreve um texto explicando direitinho como se faz para ajudar outras crianças a produzirem a dobradura de chapéu. Precisaremos organizar o passo a passo, escrevendo o material necessário e o modo de fazer. http://www.estadao.com.br/noticias/geral,planta-depende-de-passaro-imp-,718140 37 Outras possibilidades Os “10 jogos” - CEEL apresentam jogos que atendem diferentes necessidades dos estudantes. É justamente por isso que os jogos não são iguais! A ideia é que os grupos joguem os que são desafiadores para sua hipótese de escrita. Assim, para as crianças em hipóteses pré-silábicas e silábicas, os jogos de análise fonológica são essenciais para que reflitam sobre as propriedades sonoras das palavras. Jogos de análise fonológica: Bingo dos sons iniciais Caça- rimas Dado sonoro Trinca mágica Batalha de palavras Os jogos para a reflexão sobre os princípios do sistema alfabético são importantes para as crianças em uma hipótese silábica (com valor sonoro) e silábica-alfabética, pois auxiliam na reflexão e consolidação das relações entre fonemas e grafemas. Jogos para reflexão sobre os princípios do sistema alfabético Mais uma Troca letras Bingo da letra inicial Palavra dentro de palavra 38 Os jogos que auxiliam na consolidação das correspondências grafofônicas são indicados tanto para crianças em uma hipótese silábico-alfabética, quanto alfabética. Jogos para consolidação das correspondências grafofônicas Quem escreve sou eu 39 Referências BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Meu primeiro livro de palavras: um dicionário ilustrado do português de A a Z. São Paulo: Ática, 2012. BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Educação Estatística – Brasília: MEC, SEB, 2014. 80 p. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/ cadernos mat/PNAIC_MAT_Caderno%207-pg001-080.pdf>. Acesso em:15/03/2017. BRASIL. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a heterogeneidade em sala de aula e a diversificação das atividades: ano 02, unidade 07 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília: MEC, SEB, 2012. CURITIBA. Currículo do ensino fundamental. Linguagens, v.2. Língua Portuguesa. Curitiba: SME, 2016. FURNARI, Eva. Cocô de passarinho. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998. TOLEDO, Marília. TOLEDO, Mauro. Teoria e prática de matemática: como dois e dois. São Paulo. Editora: FTD, 2010. UFPE/CEEL. Jogos de alfabetização. Recife, 2009. VAN DE WALLE, John A. Matemática no ensino fundamental. Artmed Editora, 2009. 40 Ficha Técnica DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL Simone Zampier da Silva GERÊNCIA DE CURRÍCULO Luciana Zaidan Pereira EQUIPE DA GERÊNCIA DE CURRÍCULO Ana Paula Ribeiro Angela Cristina Cavichiolo Bussmann Daniela Gomes de Mattos Pedroso Dircélia Maria Soares de Oliveira Cassins Fabíola Berwanger Haudrey Fernanda Bronner Foltran Cordeiro Henrique José Polato Gomes Justina Inês Carbonera Motter Maccarini Karin Willms Kelly Cristhine Wisniewski de Almeida Colleti Lilian Costa Castex Marcos Alede Nunes Davel Magaly Quintana Pouzo Minatel Maria Angela da Motta Michele Batista Pereira Santina Célia Bordini Simone Cristine Vanzuita Ramolise do Rocio Pieruccini Rosi Terezinha Ferrarini Thais Eastwood Vaine Vanessa Marfut de Assis 41 ELABORAÇÃO Equipe SME Ana Paula Ribeiro (Matemática) Haudrey Fernanda Bronner Foltran Cordeiro (Língua Portuguesa) Justina Inês Carbonera Motter Maccarini (Matemática) Ramolise do Rocio Pieruccini (Língua Portuguesa) Equipe NREs Adriana Rodrigues da Rocha Santos (Alfabetizadora – NRE PN) Adriane Alves da Silva (Alfabetizadora – NRE PR) Ana Lucia Maichak de Gois Santos (Alfabetizadora – NRE BV) Amanda Tracz Pereira Leite (Alfabetizadora – NRE BQ) Carla Marcela S. Machado dos Passos (Matemática – NRE CJ) Cristiane Antunes Stein (Alfabetizadora – NRE SF) Cristiane Célia Bora Sikora (Matemática – NRE PR) Cristiane Lopuch Nogueira (Alfabetizadora – NRE MZ) Daniela Cristina Pereira Nogueira (Alfabetizadora – NRE CIC) Ed Carlos da Silva Rocha (Matemático – NRE BV) Edelise Maria Moreira (Alfabetizadora – NRE CIC) Greici de Camargo Margarida (Alfabetizadora – NRE TQ) Janaína Aparecida Rabelo de Almeida (Matemática – NRE TQ) Kátia Giselle Alberto Bastos (Matemática – NRE PN) Lidiane Conceição Monferino (Matemática – NRE CIC) Luciane Krul Laurindo (Matemática – NRE SF) Rosania Kasdorf Rogalsky (Matemática – NRE BQ) Roseli Aparecida H. Bueno Barbaresco (Alfabetizadora – NRE CJ) Salete Pereira de Andrade (Matemática – NRE BN) Sirlene de Jesus dos Santos da Silva (Matemática – NRE CIC) Suellen Rodrigues de Oliveira Mazzolli (Matemática – NRE MZ) Sumaia de A. Moura Guimarães (Alfabetizadora – NRE BN) COLABORAÇÃO Equipe da Gerência de Tecnologias e Mídias Digitais Marilete Terezinha Marquetti Silmara Campese Cezário