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C5 cursoB Geografia 30aulas prof

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– 193
1. (FUVEST) – Identifique as bacias hidrográficas 1 e 2 e complete
seus regimes fluviais.
RESOLUÇÃO:
1. Bacia Amazônica – regime complexo recebendo água de dois
hemisférios.
2. Bacia do Paraná – regime tropical austral (pluvial) com cheias no verão.
2. Sobre a Bacia do Paraná, quais afirmações estão corretas?
(0) É uma bacia típica de planalto, situada no Planal to Meridional
(atual Planaltos e Chapadas da Bacia do Rio Paraná).
(1) Destaca-se mais pela prática da navegação do que pela produção de
energia elétrica, já que a Usina de Itaipu ainda não entrou em fun cio -
na mento.
(2) A Usina Hidrelétrica de Itaipu localiza-se em Se te Quedas, na divisa
do Brasil com a Argentina.
(3) Os principais afluentes do Rio Paraná, no Brasil, são os da margem
direita: Tietê, Paranapanema e Iguaçu.
(4) O Rio Paraná nasce no Brasil e deságua no es tu ário do Prata,
banhando os seguintes países: Bra sil, Paraguai, Argentina e Uruguai.
(5) O maior complexo hidrelétrico atualmente em fun cionamento no
Brasil é Urubupungá, formado pe las usinas de Jupiá e Ilha Solteira,
situado no Rio Paraná.
RESOLUÇÃO:
0-V
1-F –É utilizada principalmente na produção de energia.
2-F –Localiza-se mais adiante na divisa do Brasil com o Para guai.
3-F –Margem esquerda.
4-F –Não banha o Uruguai, pois se transforma no Rio da Prata.
5-V – Itaipu é a maior hidrelétrica, Urubupungá o maior complexo
hidrelétrico.
3. (UNESP) – Considere este trecho do texto de Euclides da Cunha:
... ele levava os sertanistas, sem uma remada, para o rio Grande e daí
ao Paraná e ao Paranaíba. Era a penetração em Minas, em Goiás, em
Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso, no Brasil
inteiro. A seguir, observe o mapa.
Identifique o rio e a bacia
hidrográfica a que o autor
se refere na primeira
parte do texto. Qual é a
denominação da bacia
hidrográfica intern a cional
que permite que estas
águas brasileiras cheguem
ao Oceano Atlântico?
RESOLUÇÃO:
Trata-se do rio Tietê, que pertence à bacia do rio Paraná, cujas águas fluem
no sentido oeste e noroeste dirigindo-se depois, através do rio Paraná, em
direção ao sul. O rio Paraná formará, por sua vez, ao confluir com o rio
Uruguai, o rio da Prata, constituindo assim a internacional bacia Platina
que permite que as águas dessa bacia fluam para o Oceano Atlântico.
Deve-se chamar a atenção, contudo, ao erro geográfico cometido por
Euclides da Cunha, quando afirma que “sem uma remada” era possível
aos sertanistas alcançar, pelo rio Tietê, o rio Grande e, depois, o Paraná e
o Paranaíba. Trata-se de um erro, pois o rio Tietê, que tem nascentes na
Serra do Mar, atinge o rio Paraná a jusante dos rios Paranaíba e Grande
(que formam o Paraná), o que forçaria os sertanistas a remarem contra o
fluxo das águas. É o Tietê o único rio que, nascendo na Serra do Mar, atinge
o rio Paraná, já que outros rios que chegam ao rio Grande e ao Paranaíba,
como o Sapucaí-Mirim, o Pardo (nascem na Serra da Mantiqueira) e o
Turvo (nasce no Planalto Ocidental Paulista) originam-se em outras
formações.
MÓDULO 19
HIDROGRAFIA I
FRENTE 1 – GEOGRAFIA DO BRASIL
C5_B_Curso_GEO_clay_2011_PROF 05/05/11 11:18 Page 193
4. (FUVEST) – O fragmento de mapa, correspon dente ao Brasil de
Sudeste, nos mostra um dos mais importantes núcleos de irradiação de
drenagem do país. Identifique as redes hidrográficas que par ticipam
dessa zona de drenagem radial irregular, indicadas pelas letras A, B, C
e D.
RESOLUÇÃO:
A – São Francisco B – Doce
C – Paraná D – Paraíba do Sul
5. (FUVEST) – Sendo, se diz, que minha terra representa o elevado
reservatório, a caixa-d’água, o coração branco, difluente,
multivertente, que desprende e deixa, para tantas direções, formadas
em caudais, as enormes vias – o São Francisco, o Paranaíba e o
Grande que fazem o Paraná, o Jequitinhonha, o Doce, os afluentes
para o Paraíba, e ainda, – e que, desde a meninice de seus olhos-
d’água, da discrição de brejos e minadouros, e desses monteses
riachinhos com subterfúgios, Minas é a doadora plácida. Sobre o que,
em seu território, ela ajunta de tudo, os extremos, delimita, aproxima,
propõe transição, une ou mistura: no clima, na flora, na fauna, nos
costumes, na geografia, lá se dão encontro, concordemente, as
diferentes partes do Brasil. Seu orbe é uma pequena síntese, uma
encruzilhada; pois Minas Gerais é muitas. São, pelo menos, várias
Minas.
(J. Guimarães Rosa, Ave Palavra)
a) Por que o autor afirma que Minas Gerais é a “caixa-d’água” e a
“doadora plácida”? 
b) Escolha duas sub-regiões mineiras que apresentam semelhanças
naturais e econômicas com os respectivos Estados vizinhos.
RESOLUÇÃO:
a) O termo “caixa d’água” refere-se ao fato de que Minas Gerais, por
concentrar alguns dos trechos mais elevados dos planaltos e serras do
Atlântico Leste-Sudeste, constitui um nascedouro de rios, um “divisor
de águas”, o local onde tem início algumas das mais importantes bacias
hidrográficas do país. Já o termo “doadora plácida” poderia ser
analisado como sendo Minas o nascedouro de grandes rios que se
mostram pequenos quando se originam, fluindo tenuemente até se
ampliarem. Por outro lado, poderíamos interpretar o termo entendendo
Minas Gerais como o provedor de águas do Nordeste, Sudeste e Centro-
Oeste, sem nada cobrar em troca.
b) Uma primeira região seria o norte de Minas que, geograficamente, se
assemelha ao Sertão do Nordeste: clima semiárido, depressões
interplanálticas com a presença da caatinga e do Rio São Francisco
atravessando a região sem secar. Economicamente, temos a criação
extensiva e a lavoura irrigada de frutas. Outra área que guarda
semelhança com outras regiões do país é o Triângulo Mineiro, que se
assemelha ao sul de Goiás (Vale do Paranaíba) e ao noroeste do Estado
de São Paulo por apresentar igualmente clima tropical, vegetação de
cerrados e matas ciliares e práticas agrícolas comerciais, como o cultivo
de cana-de-açúcar, arroz, soja e a criação extensiva de raças bovinas
de alta qualidade.
6. (FUVEST) – Considerando os mapas, assinale a al ter nativa correta:
O potencial hidrelétrico brasileiro
a) está esgotado na Bacia do Paraná, localizada nu ma área de média
densidade demográfica.
b) está esgotado na Bacia do São Francisco, loca liza da numa área de
baixa densidade demográfica.
c) é pouco explorado na Bacia Leste, localizada nu ma área de baixa
densidade demográfica.
d) está esgotado na Bacia do Uruguai, localizada nu ma área de alta
densidade demográfica.
e) é pouco explorado na Bacia do Tocantins, loca liza da numa área de
baixa densidade demográfica.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: A
7. (FUVEST) – Justifique a localização das usinas hi dro elétricas Henry
Borden I e II (Cubatão), desta can do o papel desempenhado pelos rios
Tietê e Pi nhei ros.
RESOLUÇÃO:
As represas Henry Borden I e II, instaladas na Baixada San tista recebem
água do Rio das Pedras, canalizado, que nasce na Represa Billings. Os rios
Tietê e Pinheiros, no Planalto, formam um complexo cujo objetivo era
manter operacional o nível da represa, especialmente em épocas de
estiagem.
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1. (FUVEST) – O Rio São Francisco, no Brasil, e o Rio Nilo, na
África, apesar de suas diferenças de exten são, traçado e paisagens
percorridas, oferecem al gu mas sugestivas analogias geográficas. Isto
ocor re por que apresentam
a) trechos terminais em forma de estuário, situados em regiões
intertropicais secas, e nascentes em áreas equatoriais úmidas.
b) trechos terminais fertilíssimos, em forma de gran des deltas
intensivamente cultivados, situados em oce anos abertos.
c) médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com
a regularidade de suas cheias, obti das graças aos grandes represa -
men tos reali zados nos altos cursos.
d) longos cursos permanentesde direção sul-norte, cortando zonas de
climas quentes muito con tras tan tes, inclusive secos, alimentados
por cabe cei ras situadas em áreas úmidas.
e) cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações
alternadas, só atingindo cotas abai xo de 200 m em trechos bem
próximos da foz.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: D
2. (FUVEST) – Analise as características das bacias hidrográficas dos
rios São Francisco e Amazonas, relacionando-as ao
a) processo de povoamento.
b) desenvolvimento de atividades econômicas do se tor primário.
RESOLUÇÃO:
a) O processo de povoamento dos dois rios apresenta peculiaridades: a
Bacia Amazônica serviu realmente de eixo de povoamento da Região
Norte, já que as condições am bien tais da floresta dificultavam a
ocupação da hinterlândia. Assim, dá-se, ao longo do rio, um processo
sistemático de formação de povoados, como Belém, Óbidos e San tarém,
no Pará, e São José do Rio Negro, hoje Manaus, no Amazonas. Já no
Rio São Francisco, ocorreu um processo diverso, pois o rio permitiu,
principal mente, a ocupação econômica da região. O São Francisco foi
um local onde a população e o gado iam buscar a água, preciosa, numa
região semi árida. Esse rio serviu também às funções de transporte,
uma vez que é parcialmente navegável.
b) A Bacia Amazônica cumpre até hoje a função de via de transporte, de
modo que apresenta, junto ao seu vale, consideráveis aglomerações
urbanas. Quanto às atividades econômicas primárias, temos a extração
de madeira e cultivo da juta e da malva. Uma importante atividade é
constituída pela extração mineral, com a retirada de estanho do Vale do
Rio Madeira e bauxita no Vale do Rio Trombetas, ambos afluentes do
Amazonas.
Junto ao Vale do Rio São Francisco, outras atividades ga nha ram vulto:
a prática da pecuária, que remonta ao período colonial, favorecida pela
disponibilidade de água. Essa mesma disponibilidade permite a prática
da agricultura irrigada, que, nos últimos anos, vem-se intensificando.
Inves timentos têm sido feitos na cultura de exportação de alta produ -
tividade, como é o caso da uva, do melão e de outras frutas comerciais.
3. (FATEC) – O rio São Francisco já perdeu 95% de matas ciliares no
alto curso, processo que vem se repetindo em todo o trajeto. O norte
mineiro foi incorporado à economia nos anos 60, ocasionando a
retirada de pelo menos 3/4 da vegetação regional. Depois de Três
Marias (1960), grandes reservatórios seccionaram o curso do "Velho
Chico" nos anos 70, coincidindo com o crescimento da irrigação e o
definhamento de peixes. O polo agrícola do oeste baiano, assim como
a siderurgia e a produção de carvão vegetal em solo mineiro,
contribuíram para perda de cerrados e mata nativa. 
Entre os prováveis efeitos provocados pela situação descrita estão:
a) erosão das margens e assoreamento do leito do rio.
b) expansão de plantas exóticas e baixa produtivi dade agrícola. 
c) inundações no inverno e aprofundamento da calha do rio. 
d) fortes estiagens no verão e baixa produtividade agrícola.
e) erosão das margens e aprofundamento da calha do rio.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
4. (FUVEST) – O mapa 1 representa áreas da região nordeste do Bra -
sil com diversas características físicas. O mapa 2 deta lha a hidrografia
atual e a rede de canais artificiais que poderá resultar da transposição
do rio São Francisco.
IBGE, 2002; Estado de S. Paulo, 07/11/2006.
a) Identifique a área anotada com a letra B, no mapa 1, e caracterize-
a do ponto de vista climático e hi dro gráfico.
b) Apresente um argumento favorável ou contrário à obra da trans -
posição do rio São Francisco, con si derando características físicas e
socioeconômicas da área B. Justifique.
RESOLUÇÃO:
a) A área B identificada no mapa corresponde ao sertão nordestino, onde o
clima predominante é o semiárido, caracterizado por altas tempera turas
o ano todo, chuvas irregulares e escassas, com médias plu viométricas
anuais em torno de 750 mm. Predominam rios in ter mi tentes, sendo suas
calhas aproveitadas pela agricultura de subsistência nos períodos de
ausência de vazão.
b) Como fator favorável, a transposição das águas do Rio São Francisco
para o norte da Chapada do Araripe assegura a oferta regular de água
em uma região marcada pela escassez e pela irregularidade das chuvas,
eliminando um dos obstáculos para o desenvolvimento regional. Como
fator desfavorável, deve-se ressaltar que o alto custo da transposição e
a rápida evaporação da água transposta encarecem esse recurso,
tornando-o viável apenas para o grande capital do agronegócio, o qual
tem como característica a elevada mecanização e a baixa oferta de
empregos. Assim, do ponto de vista socioeco nômico, a transposição não
gera grandes benefícios para a população mais pobre do sertão. Do
ponto de vista ambiental, a expansão de áreas irrigadas em ambientes
áridos e semiáridos pode provocar a salinização do solo. A irrigação
também aumentará a demanda pela água transposta, principalmente
nos períodos mais secos, o que pode diminuir drasticamente a vazão do
baixo São Fran cisco, diminuindo inclusive a atividade das hidroelé -
tricas instaladas após a captação (Cabrobó – PE).
MÓDULO 20
HIDROGRAFIA II
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5. (FUVEST) – Cerca de 12% da descarga de água do ce nos mares
provêm dos rios brasilei ros. Entretanto, parte da população do país
sofre os efeitos da falta de água, como ocorre no semiárido nordestino
e em algumas regiões metropolitanas localizadas no Cen tro-Sul.
Associe as características seguintes com as regiões indicadas.
I) Baixo índice pluviométrico e longos períodos de estiagem.
II) Desperdício de água pelos fornecedo res e con sumidores.
III) Ocorrência de solos rasos que difi cultam o ar ma zenamento de
água.
IV) Dificuldade de circulação da água no solo, causada pela eva -
poração eleva da.
V) Poluição de águas subterrâneas devida à dispo sição inadequada dos
resíduos sólidos e a ou tras formas de contami nação.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: B
6. (FATEC) – Sobre o aproveitamento dos rios brasileiros é correto
afirmar:
a) o deslocamento de carga feito pelas hidrovias apre senta-se cada dia
mais significativo, com uma participação de 40% nos transportes do
País.
b) o Brasil apresenta leis bastante rígidas quanto à construção de usinas
hidrelétricas, não se apresen tando, portanto, problemas no meio
ambiente decorrentes dessas construções.
c) a utilização dos rios como meio de transporte tem importância em
todo o território nacional.
d) nossa área irrigada concentra-se, principalmente, no Nordeste, que
apresenta 80% da área irrigada do País.
e) nossos rios são subaproveitados para a produção de energia elétrica,
na irrigação e no transporte.
RESOLUÇÃO:
Tendo-se em conta a gigantesca rede hidrográfica brasileira, torna-se
impossível o completo aproveita mento dos potenciais dos rios, seja na
produção de energia, irrigação ou transporte.
Resposta: E
7. (FUVEST-2011) – A maior integração da Amazônia Legal à eco -
nomia brasileira está baseada na estruturação de um sistema de
circulação, envolvendo, principalmente, hidrovias e rodovias, confor -
me esquema abaixo.
Fonte: Huertas, D. M., Da fachada atlântica à 
imensidão amazônica, 2009. Adaptado.
Com base nesse esquema e em seus conhecimentos, identifique o eixo
a) hidroviário A e analise sua relação com os mercados interno e
externo.
b) rodoviário B e analise a polêmica em torno da pavi mentação dessa
rodovia, considerando um impacto ambiental e um social.
RESOLUÇÃO: 
a) O eixo A corresponde à hidrovia do Rio Madeira, pela qual se escoa
a produção, sobretudo de soja, da fronteira agrícola noroeste do
Brasil. Possui posição estratégica, pois é praticamente a única via de
escoamento e de acesso ao litoral setentrio nal brasileiro, no qual o
acesso aos gran des mer ca dos europeu e norte-americanoé facili tado.
Tam bém o desenvolvimento econômico das mar gens é dinamizado
por essa via, desta cando o transporte de produtos industrializados da
Zona Franca de Manaus e de commodities.
No sistema de drenagem do Rio Madeira, destaca-se o corredor
noroeste, que se estende de Porto Velho, RO, ao Rio Amazonas, em
trecho a jusante de Manaus, AM. 
No complexo hidroviário que abrange a rede hidrográfica do Rio Ma -
deira, destaca-se ainda a produção hidroelétrica, com a usina binacional
Brasil-Bolívia: Guajará, e as brasileiras: Santo Antônio e Jirau.
b) O eixo rodoviário citado é conhecido como BR-163 (Cuiabá –
Santarém); tal rodovia foi aberta na década de 1970 como uma obra
de infraestrutura proje ta da pelo então governo militar para tentar
integrar a Amazônia à economia nacional. Entre os impactos sociais
positivos, podemos citar o ganho de competitividade do agronegócio,
que necessita reduzir custos para a exportação. Além disso, a rodovia
facilita a ação do Estado para atender a demanda social dos que
habitam suas margens.
Por outro lado, a pavimentação facilitará a ocupa ção das proxi -
midades, fato que pode moti var conflitos por terra envolvendo
latifundiários, posseiros, sem-terra e indígenas.
Quanto aos impactos ambientais possíveis, pode mos citar o agra -
vamento da extração de madeira, perda sistemática de biodiver sidade
regional, expo sição do solo à erosão, contaminação por agro tó xicos e
assoreamento dos cursos de água.
semiárido
do Nordeste
Regiões metropolitanas
do Centro-Sul
a) I e III II, IV e V
b) I, III e IV II e V
c) I, IV e V II e III
d) II e V I, III e IV
e) III, IV e V I e II
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1. (MACKENZIE) – A modernização e a mecanização do campo são
fatores irrefreáveis na agropecuária brasileira e causam:
a) o aumento de ofertas de emprego no setor agrário, estimulado pelo
atual modelo econômico agro-exportador.
b) a subordinação das atividades urbano-industriais às necessidades
do capital gerado pelo agronegócio.
c) o aumento da procura de ocupações no setor primário, já que
intensificam as migrações intrarregionais.
d) a formação de um setor terciário hipertrofiado em áreas urbanas,
resultantes da formação de um crescente exército de reservas de
desempregados.
e) a estagnação do fenômeno da metropolização, já que o setor agrário
passa a ser o destino de grandes investimentos.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
2. (FUVEST) – Relacione a modernização da agricul tura brasileira:
a) à infraestrutura de transporte no Brasil.
b) à degradação do solo agrícola e à produção dos recursos hídricos.
RESOLUÇÃO:
a) A partir da década de 50, deu-se ênfase à implantação de rodovias
destinadas à integração inter-regional brasileira. A construção de
rodovias possibilitou a incorporação de novos espaços agrícolas, a
exemplo de grandes empreen dimentos agroindustriais como as fazen -
das de soja. A BR-364, ligando Cuiabá e Porto Velho, constituiu um
vetor de transformação espacial, servindo como acesso às áreas de
expansão das fronteiras agrícolas, onde a mecanização está cada vez
mais presente.
b) A remoção da coberta vegetal para a prática agrícola pode levar à
exposição acentuada dos solos, provocando proble mas como a erosão,
a lixiviação e a laterização. O uso cada vez mais intensivo dos solos tem
levado a um esgota mento dos nutrientes em diversas áreas. Além disso,
o uso inadequado de produtos químicos destinados ao aumento da
produção tem provocado a contaminação de lençóis freáticos e rios.
3. (FUVEST) – No Brasil, a atuação de empresas transnacionais no
se tor agroindustrial apresenta
I. investimentos no plantio e na aquisição de terras.
II. participação na produção vinícola que integra a base alimentar da
população brasileira.
III. investimentos no beneficiamento de produtos agrí colas.
IV. associação e fusão com empresas de capital na cio nal do setor.
Está correto o que se afirma em
a) apenas I. b) I e II. c) I, III e IV.
d) II, III e IV. e) apenas IV.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: C
4. (UNIFESP) – Está correto afirmar que a agri cul tura brasileira
a) recebeu capital internacional nos últimos anos, re sul tando em um
aumento da exportação de grãos.
b) desenvolveu-se em pequenas e médias proprie da des, resultando em
um modelo de produção com petitivo com os países europeus.
c) não recebe subsídios fiscais, resultando no au mento do custo de
produção e na perda de mercado internacional.
d) está baseada no extrativismo, resultando na for ma ção de coope -
rativas de pequenos proprietários.
e) não sofre influência da estrutura agrária do país, resultando na
produção de alimentos nas áreas agricultá veis de todo o país.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: A
5. Sobre a agricultura brasileira, não é correto afirmar:
a) Devido à diversidade do Brasil, é possível o cultivo de todos os
produtos tropicais e grande parte dos cultivos temperados em seu
território.
b) Em geral, os solos brasileiros não são de ótima qualidade, podendo
destacar-se, entretanto, a terra roxa, o massapé, o solo de várzea e outros.
c) O relevo predominantemente aplainado facilita a agricultura, não
havendo necessidade de técnicas como terraceamento e curvas de
nível.
d) Mesmo em um país tropical e de secas como o Brasil, podem-se
observar os excessos como en chentes em determinadas áreas.
e) O refrão tantas vezes repetido: “no Brasil se plan tan do dá”, em que é
exaltada a qualidade do solo brasileiro, pode ser considerado ultra-
passado, após o contínuo desmatamento e a não-preser vação do solo.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: E
6. (VUNESP) – O solo é a camada superficial da crosta terrestre
resultado da ação do I . Quando usado com práticas agrícolas
incorretas, pode sofrer a II e tornar-se inadequado para a agricultura.
As lacunas I e II devem ser corretamente preenchi das por:
a) tectonismo – laterização.
b) tectonismo – decomposição.
c) diastrofismo – lixiviação.
d) intemperismo – erosão.
e) geomorfismo – erosão.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: D
7. Identifique os conceitos abaixo:
a) Empobrecimento do solo agrícola por efeito de dissolução de seus
elementos nutritivos pela ação das enxurradas. .................................
b) Processo empobrecedor do solo, característico das regiões
intertropicais de clima úmido, esta ção chuvosa e seca alternada,
que promove a formação de uma crosta ferruginosa, no horizonte
superior do solo. .................................................................................
RESOLUÇÃO:
Identificação de alguns problemas relacionados aos solos no Brasil.
a) LIXIVIAÇÃO
b) LATERIZAÇÃO
MÓDULO 21
AGRICULTURA: PROBLEMAS E ANÁLISES,
IMPACTO AMBIENTAL E COMPLEXO
AGROINDUSTRIAL
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8. (FUVEST) – As rochas mesozoicas da bacia sedimentar do Paraná
ocu pam extensas áreas na Região Sudeste. Em es pe cial, sobre os
............., a pedogênese deu ori gem a so los com boa fertilidade natural.
Com o avanço da cul tura ................, acelerou-se a devastação das
flores tas primárias. Atualmente, os maiores pro du to res dessa cultura
são os Estados de ........................... e ............................. . 
Que alternativa completa, na sequência correta, as la cu nas do texto?
a) derrames basálticos / cafeeira / Minas Gerais e Es pí rito Santo.
b) derrames basálticos / cafeeira / Minas Gerais e Rio de Janeiro.
c) depósitos eólicos / canavieira / Rio de Janeiro e São Paulo.
d) depósitos eólicos / canavieira / Minas Gerais e Es pí r ito Santo.
e) depósitos aluviais / cafeeira / Rio de Janeiro e São Pau lo.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
9. (VUNESP) – Originário da decomposição do calcário e do gnaisse,
com elevado teor de material orgânico, é solo de cor negra ou cinza-
escuro, propício ao cultivo da cana-de-açúcar,além do fumo, milho e
cacau. Assinale a alternativa que indica o tipo de solo descrito e a sua
área de ocorrência no Brasil.
a) Terra roxa, sul da Região Sul.
b) Massapé, porção oriental da Região Nordeste.
c) Arenoso, porção oriental da Região Norte.
d) Lixiviado, norte da Região Centro-Oeste.
e) Argiloso, sul da Região Sudeste.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: B
10.(FUVEST) – Aponte e analise duas causas para a elevada perda de
solo em ambientes agrícolas no mundo tropical úmido.
RESOLUÇÃO:
A faixa de clima tropical úmido no mundo atravessa a Amé ri ca do Sul,
África e Sudeste Asiático, onde as prá ti cas agrícolas, em geral, não contam
com uma infra es tru tura nem acompanha mento técnico que possi bi li tem
um uso racional do solo, bem como sua preser va ção.
Em relação à natureza, podemos salientar as chuvas regulares e torrenciais
em locais onde não existe, ou foi removida, a cobertura vegetal.
Do ponto de vista das relações de produção, podemos destacar as técnicas
de plantio rudimentar que, somadas a quei ma das e lavouras em locais de
declividade sem cui da dos com a topografia, facilitam a ação erosiva com
danificação do solo.
11. (FGV) – Observe a paisagem mostrada na foto e atente para todos
os elementos naturais e antrópicos que a compõem.
Paulo Liebert (Agência Estado), 09/06/2009
Assinale a alternativa que melhor a descreva.
a) Agronegócio da cana-de-açúcar sobre relevo dissecado e solos
provavelmente hidromórficos, sob clima tropical típico.
b) Frente pioneira no domínio amazônico orientada pelo cultivo de
soja sobre planícies aluviais.
c) Assentamento decorrente da reforma agrária com baixo nível de
investimento, sobre relevo horizontalizado, provavelmente sobre
estrutura sedimentar.
d) Canavial mecanizado, provavelmente empreendido em grande
propriedade, sobre relevo aplanado e solos provavelmente profundos
(latossolos).
e) Cultivo de milho estruturado em pequenas propriedades contíguas e
mão de obra familiar, provavelmente organizado em cooperativas,
para atender ao mercado.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: D
12.(FUVEST-2011) – A erosão dos solos é um grave problema am -
biental e socioeconômico. A intensidade dos processos erosivos, por
sua vez, relaciona-se a fatores naturais e à ação humana.
a) Identifique e explique dois fatores que contribuem para a erosão
dos solos, sendo um deles natural e outro decorrente da ação
humana.
b) Identifique e explique um problema socioeconômico relacionado à
erosão dos solos em áreas urbanas.
RESOLUÇÃO: 
a) Quanto ao fator natural, pode-se citar as chuvas intensas con -
centradas no verão, acima de 1.500 mm anuais, típicas de clima
Tropical, que em terrenos com forte inclinação podem provocar o
transporte de material inconsolidado. 
Quanto à ação humana, a retirada da cobertura vegetal e desflo -
restamento promove a exposição dos solos às intempéries, podendo
provocar o voçorocamento.
b) Expansão urbana desordenada, com ocupação inadequada do solo em
terrenos de encosta, próxi ma de rios e córregos, em áreas de
mananciais, sobretudo pela população de baixa renda, excluída dos
terrenos mais valorizados que apresentam menor fragilidade
pedológica. Essa conjuntura é resultado da ausência de políticas
públicas, sub me tida à especulação imobiliária.
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1. (UNIFESP) – Observe o mapa.
(FERNANDES, B. M. A formação do MST no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 266.)
Com base no mapa, as ocupações foram mais inten sas
a) na Amazônia Legal, graças à sua baixa densidade demográfica, o
que facilita o acesso à terra, apesar do conflito com garimpeiros.
b) na região do Bico do Papagaio (TO), produzindo um foco de assassínios
de lideranças de traba lha dores sem-terra.
c) no Rio Grande do Sul, apesar da intensa migração de gaúchos para
outras localidades do País, como o sul da Bahia.
d) no Pontal do Paranapanema (SP), levando à mu dança de sede da
União Democrática Ruralista para a região.
e) na Zona da Mata, região com melhores índices pluviométricos do
Nordeste brasileiro, que não en frenta falta de água.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
2. (FUVEST) – “Evidentemente que hoje a reforma agrária que
sonhamos não é mais a reforma agrária clássica capitalista (...). Hoje, o
desenvolvi mento das forças produtivas na agricultura e na sociedade e
o modelo agrícola que foi adotado exigem o que chamamos de reforma
agrária de novo tipo (...) em que não é mais suficiente apenas dividir a
terra, lotear em parcelas e botar o pobre em cima e que se vire.
Cinquenta anos atrás, ele se viraria, mas hoje não consegue mais”.
João Pedro Stedile, um dos coordenadores nacionais do MST.
Entrevista à revista Caros Amigos, n. 18, p. 05, Set 2003.
Caracterize essa “reforma agrária de novo tipo” a que o texto se
refere.
RESOLUÇÃO:
A Nova Reforma Agrária envolve, além do simples assentamento, toda uma
política de incentivos e apoio oferecidos pelo governo através de
• crédito concedido de acordo com categorias di men sionais das
propriedades e dos produtos;
• apoio tecnológico e acompanhamento agronômico;
• política de preços mínimos;
• programa de redistribuição de terras conforme a área e os produtos a
serem trabalhados;
• uma compatibilização entre a renda e as condições do agricultor com a
porcentagem do benefício a ser con cedido;
• manejo sustentável.
3. (ENEM) – A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos
que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a per -
severança dos movimentos do Campe si nato e, entre os aspectos negativos,
a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela
reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente
entre 1985 e 1996, e conse guiram de maneira expressiva a inserção desse
tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a
distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse
período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
OLIVEIRA. A U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos
e reforma agrária. Revista Estudos Avançados v. 15 n.o 43, São Paulo. set/dez 2001.
Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de
terra no Brasil, a região 
a) conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a de maior
violência. 
b) do Bico do Papagaio apresenta números mais expressivos.
c) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
d) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura
mecanizada, é a mais violenta do país.
e) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
RESOLUÇÃO: 
O Bico do Papagaio, localizado no extremo norte do Estado de Tocantins
junto às fronteiras do Pará e Maranhão, é uma região de contínuo afluxo
de imigrantes que tentam se estabelecer nas terras próximas às margens
das rodovias, entrando em conflito como fazendeiros e grileiros.
Resposta: B
MÓDULO 22
ESTRUTURA FUNDIÁRIA, REFORMA AGRÁRIA E
MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO
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4. (FUVEST) – Justifique a seguinte afirmação:
“A questão fundiária no Brasil encontra suas origens no passado e não
na falta de terras”.
RESOLUÇÃO:
A estrutura fundiária do Brasil foi estabelecida com a criação, pelo governo
português, de capitanias hereditárias, quando grandes porções de terra
eram destinadas a fidalgos portugueses. Teve início assim o grande
latifúndio monocultor que, durante séculos, produziu cana e depois café, e
impediu ao escravo e ao índio o acesso à terra. No século XIX, a expansão
do café exigiu a entrada de grande número de escravos e imigrantes que
tinham livre acesso à terra, gerando uma ameaça ao latifúndio mono -
produtor. Nesse contexto, surgiu em 1850 a Lei de Terras, estabe le cendo
que o acessoà terra só podia ser feito mediante compra e título reconhecido
em cartório. Isto institu cio nalizou o status quo da propriedade privada e do
grande latifúndio.
A questão fundiária só voltou a ser discutida após a década de 1950, quando
a criação das Ligas Campo nes as começou a questionar a distribuição das
terras.
Essa discussão resultou, em 1964, na criação do Esta tuto da Terra, dando
início a uma incipiente reforma agrária.
A partir da década de 1960, a mecanização do campo e a utilização da terra
para culturas de exportação têm pro vo cado uma maior concentração de
terras, bem como a expulsão de inúmeros lavradores, dando a impressão de
que a terra se exauriu. Mesmo a expansão em direção a oeste vem dando-
se nos moldes tradicionais de ocupação com base no latifúndio
monoprodutor. Isto gerou um grande número de sem-terras que se
organizam em movimentos como o MST, os quais, por meio de invasões,
tentam mudar o curso do processo concentrador.
5. (ENEM-Adaptada) – Confrontando-se as informações do texto
com as da charge abaixo, conclui-se que
(Folha de S. Paulo, 25/3/2007)
a) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia
avançada no setor agrícola.
b) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-açúcar brasileira,
duas realidades distintas e sem relação entre si.
c) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avançada, do
ponto de vista tecnológico.
d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador e o texto defende o fim
da mecanização da produção da cana-de-açúcar no setor sucro alco -
oleiro.
e) o texto mostra disparidade na agricultura brasileira, na qual con -
vivem alta tecnologia e proporções precárias de trabalho, que a
charge preza.
RESOLUÇÃO:
A situação retratada no texto e na figura mostra contra dições típicas de
um país capitalista subdesenvolvido, onde a alta tecnologia, utilizada na
agroindústria, con tras ta com a situação deletéria na qual se explora a mão
de obra.
Resposta: E
6. O gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, segundo o tipo de
propriedade rural no Brasil, no ano de 2006
(MDA/INCRA (DIEESE, 2006)
Disponível em: http://www.saber.org.br. Acesso em: 6 ago. 2009
De acordo com o gráfico e com referência à distribuição das áreas
rurais no Brasil, conclui-se que
a) imóveis improdutivos são predominantes em relação às demais
formas de ocupação da terra no âmbito nacional e na maioria das
regiões.
b) o índice de 63,8% de imóveis improdutivos demons tram que grande
parte do solo brasileiro é de baixa fertilidade, impróprio para a
atividade agrícola.
c) o percentual de imóveis aos minifúndios, o que justifica a existência
de conflitos por terra.
d) a região Norte apresenta o segundo menor percentual de imóveis
produtivos, possivelmente em razão da presença de densa cobertura
florestal, protegida por legislação ambiental.
e) a região Centro-Oeste apresenta o menor percentual de área
ocupada por minifúndios, o que inviabiliza políticas de reforma
agrária nesta região.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: A
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7. (FUVEST)
Os gráficos anteriores revelam
a) pequena quantidade de propriedades, com até 100 ha, ocupando a maior
parcela da área, o que significa uma distribuição desigual da terra.
b) grande quantidade de propriedades, com mais de 1000 ha, cor -
respondendo à maior parcela da área ocupada, o que significa uma
distribuição equitativa da terra.
c) grande quantidade de propriedades, com até 100 ha, correspondendo
às menores parcelas da área ocupada, o que significa uma dis tri -
buição desigual da terra.
d) pequena quantidade de propriedades, de 100 a 1000 ha, ocupando a maior
parcela da área, o que significa uma distribuição equitativa da terra.
e) pequena quantidade de propriedades, com mais de 1000 ha, corres -
pondendo à menor parcela da área ocupada, o que significa uma
distribuição desigual da terra.
RESOLUÇÃO:
Resposta: C
8. (FUVEST) – Uma das características do setor agropecuário, na
atualidade, é a alta especialização produtiva, que reforça a necessidade
de circulação de alimentos pelo planeta. Como, todavia, os custos de
produção são muito distintos nas diferentes porções do globo, políticas
de subsídios agrícolas e de barreiras protecionistas foram e continuam
sendo adotadas por alguns Estados, no sentido de proteger seus
produtores rurais.
Sobre políticas de subsídios agrícolas e barreiras protecionistas,
a) cite dois países que as utilizam de forma sistemática e, ao menos, um
produto por país citado.
b) analise criticamente as ações recentes do Estado Brasileiro junto à
OMC e os resultados alcançados.
RESOLUÇÃO:
a) Principalmente EUA e países europeus, como a França. Os EUA pro -
tegem produtos como o algodão, soja, suco de laranja, milho, entre
outros; a França dispõe de forte política de subsídios para grãos e
horticultura, além de barreiras fitossanitárias, principalmente em
relação à importação de carnes.
b) O Brasil se destaca por tomar a frente nas negociações que defendem a
derrubada dos subsídios e protecionismos no setor agropecuário,
praticados pelos EUA e alguns países da UE, restringindo as exportações
dos países periféricos. O País é o criador do grupo conhecido como G-
20, formado em 2003 em Cancún, México, por ocasião da reunião da
Organização Mundial do Comércio, que deu continuidade à Rodada de
Doha (2001, Catar), a qual acirrou as divergências entre ricos e pobres
no comércio mundial.A liderança brasileira trouxe como vantagens um
avanço nas negociações em favor dos interesses dos países pobres, uma
vez que abriu a possibilidade de maior acesso aos mercados con -
sumidores dos países ricos, diante da flexibilização desses meca nismos
protecionistas, mesmo que a médio ou a longo prazo.
9. (FATEC) – “A plantation é constituída por um vasto empre -
endimento agroindustrial, dirigido por pes soas de cultura técnica,
utilizando mão de obra e capital abundantes, vendendo um produto de
alto valor para os grandes mercados internacionais.” 
De acordo com o conceito acima, podemos afirmar que no Brasil, hoje,
a) não existe a plantation. 
b) existe a plantation na pecuária de corte e nas fa zen das de cacau.
c) existe a plantation na pecuária de corte e na pro dução de
hortigranjeiros. 
d) existe a plantation nas usinas de açúcar, nas fa zendas de café e
cacau.
e) existe a plantation nas fazendas de café e na pe cuária de corte. 
RESOLUÇÃO: 
Resposta: D
10. (UNESP) – Observe a tabela, que representa as formas de relação
de trabalho no meio rural brasileiro.
BRASIL: MÃO DE OBRA RURAL EM 2004
(INCRA, 2005.)
Assinale a alternativa que exprime a principal causa da relação de
trabalho predominante.
a) A expansão da pecuária extensiva é a grande responsável pelo
predomínio de pequenos proprie tários, parceiros e assalariados
permanentes.
b) As heranças coloniais brasileiras explicam o pre do mínio de
pequenos proprietários e trabalhadores não remunerados. 
c) A sazonalidade das safras agrícolas é a grande res pon sável pelo
predomínio de assalariados tem po rários.
d) O avanço do agronegócio contribui para o pre do mínio dos
trabalhadores não remunerados.
e) Os conflitos pela posse da terra são responsáveis pelo predomínio
de assalariados temporários.
RESOLUÇÃO: 
Na tabela sobre mão de obra rural, notamos que 44% é composta de
assalariados temporários que traba lham, por exemplo, em safras sazonais,
como a da cana-de-açúcar.
Resposta: C
11. (MACKENZIE) – A Revolução Verde, implantada mundialmente,
a partir da Segunda Guerra Mundial, foi idealizada para salvar a
agricultura dos países subdesenvol vidos de uma suposta incapacidade
de vencer obstáculos tecnoló gi cos. Ela visava aumentar a produção e
a produtividade agrícola desses países, intensificando o processo de
industrialização da agricultura.Condição do
trabalhador
Posseiro
Parceiro
Pequeno proprietário
Arrendatário
Assalariado permanente
Assalariado temporário
Não-remunerado
Total do
trabalhadores
654.615
366.995
2.437.001
101.409
975.150
6.844.849
4.190.152
Porcentagem do
total
4,2
2,3
15,6
0,8
6,3
44,0
26,8
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Várias medidas técnicas foram adotadas e o resultado mais expressivo
foi:
a) a erradicação quase total da subnutrição e da fome na maioria dos
países subdesenvolvidos, em espe cial na América Latina.
b) o favorecimento aos grandes proprietários, às empre sas agrícolas e
às empresas fornecedoras de máquinas e insumos para a agricultura.
c) a incrementação de produção agrícola nos países desenvolvidos,
por meio da biotecnologia, cujo ex ce dente abasteceria as regiões
mais carentes do pla neta.
d) a implantação de uma estrutura fundiária mais justa nos países
subdesenvolvidos, pois, nos países que a implantaram, minimizou-
se o fosso entre a grande e a pequena propriedade.
e) a transferência das tecnologias dos países desen vol vidos para os
países subdesenvolvidos, com a fina lidade de cultivar exclusi -
vamente gêneros de primeira necessi dade para o abaste cimento
interno de seus mercados.
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
12.(UNESP) – Apesar de toda a discussão acadêmico-científica a
respeito dos produtos transgênicos, a área plantada no mundo vem
aumentando ano a ano, passando de 1,7 milhões de hectares em 1996
para 67,7 milhões de hectares em 2003.
Observe o mapa, que apresenta os países onde ocorre a plantação de
transgênicos.
a) Que diferenças podem ser destacadas quanto ao número de países
onde se cultivam os transgênicos nos hemisférios Norte e Sul? Cite
três produtos agrícolas nos quais já acontece a aplicação da
engenharia genética.
b) Aponte dois argumentos favoráveis à produção transgênica: um,
relativo à segurança alimentar e outro, relativo à segurança do meio
ambiente.
RESOLUÇÃO:
a) Ocorre maior cultivo de transgênicos nos países do hemisfério norte,
como EUA, Canadá, Espanha, China e Índia, devido, principalmente,
ao elevado desenvolvimento tecnológico, aos investimentos em P&D e
maior concentração da população mundial. São exemplos de produtos
transgênicos: soja, algodão e milho.
b) Argumentos favoráveis:
– quanto à segurança alimentar, temos o aumento da produção com
diminuição de custos, maior qualidade final do produto e outros;
– quanto à segurança do meio ambiente, temos a redução do uso de
agrotóxicos, maior resistência ao ataque de insetos e doenças, além de
maior facilidade de adaptação aos mais diversos climas e solos.
13.(FUVEST-2011) –
Pessoal ocupado nos 
estabelecimentos agropecuários – 2006
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006. Adaptado.
Com base na tabela e em seus conhecimentos:
a) Analise a presença de mão de obra familiar nos Es ta dos de São
Paulo e do Rio Grande do Sul, rela cio nando-a com as atividades
agropecuárias predomi- nantes em cada um deles.
b) Tendo em vista o fato de que a mão de obra familiar é majoritária
no Brasil, analise os dados de pessoal ocupado nos estabele -
cimentos rurais no Estado de São Paulo, considerando as trans -
formações agrárias ocorridas, nesse estado, a partir dos anos 1950.
RESOLUÇÃO:
a) Quanto ao uso da mão de obra familiar, nota-se que, no Rio Grande
do Sul, o seu uso é fortemente dominante, chegando a 87,9% da mão
de obra total. Isso ocorre em função da grande presença do elemento
imigrante que se estabeleceu em pe quenas e médias propriedades nas
zonas serranas, onde esse tipo de mão de obra era mais plausível,
incentivado também pelo apoio que a agroin dústria dava ao uso da
mão obra familiar (como nas granjas avícolas, ou no plantio de uva).
Já no estado de São Paulo, observa-se um equilíbrio entre o contin -
gente de mão de obra familiar (50,2% do total) e da mão de obra
contratada (48,8%), evidenciando uma estrutura fundiária com forte
tendência à concentração de terras, dificultando o acesso à terra para
a mão de obra familiar. Outro aspecto observável é que o pessoal total
ocupado nos estabelecimentos agropecuários é superior no Rio
Grande do Sul (com 1.219.551 trabalhadores contra 828.429 tra -
balhadores em São Paulo).
b) O equilíbrio observado na distribuição de mão de obra empregada
no setor agropecuário paulista se deve às tradições históricas próprias
do estado de São Paulo, onde sempre despontou o predomínio das
grandes propriedades monocultoras voltadas para a exportação ou
para fornecimento à indús tria. Isto ocorre desde os tempos da cultura
do café que, a partir da década de 1980, passou a perder terreno para
dois outros cultivos: a laranja e, principal mente, a cana de açúcar,
que necessitam de muita mão de obra contratada. Intensifica-se
também, a partir da década de 1950, o processo de mecanização das
atividades agrícolas, no estado de São Paulo, o que leva a uma concen -
tração de terras cada vez maior, rarefazendo a possibilidade de acesso
à terra pela atividade fami liar. A maior parte da mão de obra familiar
em pregada no estado de São Paulo está relacionada à produção de
hortifrutigranjeiros em municípios da Grande São Paulo e outros,
fornecidos ao consumo dos grandes centros urbanos. 
Localidade
Total de
pessoal
ocupado
Mão de obra
familiar
Empregados
contratados
Brasil 16.367.633 12.810.591(78,3%)
3.557.042
(21,7%)
Estado de
São Paulo 828.492
416.111
(50,2%)
412.381
(49,8%)
Estado do
Rio Grande
do Sul
1.219.511 1.071.709(87,9%)
147.802
(12,1%)
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1. (MACKENZIE) – As lavouras fundamentais à alimentação diária
do brasileiro, como a do a arroz, a do feijão e a da mandioca, sempre
ocuparam uma posição secundária no decorrer de nossa história e na
política agrícola governamental. Considere as afirmações abaixo, a
respeito dos fatores que deram origem a essa situação.
I. Aplicação da tradicional divisão internacional do trabalho, prio -
rizando o mercado externo.
II. As instituições de pesquisas agronômicas têm dirigido suas
atenções mais para os produtos de exportação do que para os produtos
de consumo interno.
III.O nosso meio natural dificulta a produção das culturas citadas.
Assinale:
a) se apenas I estiver correta. b) se apenas II estiver correta.
c) se todas estiverem corretas. d) se apenas I e II estiverem corretas.
e) se apenas II e III estiverem corretas.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
2. (UNESP) – No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção
de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a área plantada
aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico.
(Agroconsult, Ministério da Agricultura e Conab, 2004.)
Compare as duas linhas do gráfico e assinale a alternativa que apre -
senta, corretamente, a explicação para esta realidade.
a) Ampliação dos subsídios internos.
b) Crescimento da demanda interna.
c) Aumento da produtividade.
d) Exploração de solos férteis.
e) Diminuição da capacidade ociosa dos cilos.
RESOLUÇÃO:
Resposta: C
3. (UFSCar) – Cada número, no mapa, situa-se sobre a área de maior
produção de um determinado produto agrícola, segundo a safra colhida
em 2004.
Assinale a alternativa que apresenta a correlação correta.
1 2 3 4 5
a) soja cacau cana trigo arroz
b) arroz manga laranja café soja
c) milho algodão tomate soja trigo
d) algodão cana café milho maçã
e) sorgo tabaco amendoim arroz milho
RESOLUÇÃO:
O mapa relaciona estados que se destacaram no cul ti vo de determinado
produto. A associação correta é
1. MT – soja 2. BA – cacau
3. SP – cana 4. PR – trigo
5. RS – arroz
Resposta: A
4. (UNICAMP) – A expansão e reprodução do "complexo cafeeiro"
não significou apenas o aumento físicoda produção de café, mas
sobretudo um processo de criação de novos "espaços" para a
acumulação, que se fez acompanhar de efeitos multiplicadores ao nível
da urbanização. Ou seja, estrutura-se o sistema urbano paulista, que
passa a contar com capitais acumulados e que são transferidos para o
comércio, a indústria e os serviços. (Barjas Negri, Concentração e
Desconcentração Industrial em São Paulo (1880-1990). Campinas:
Editora da Unicamp, 1996, p.34-35.)
A partir do texto acima responda:
a) O que caracteriza o chamado "complexo cafeeiro"?
b) Qual é o papel das ferrovias na dinamização do complexo cafeeiro
em relação à criação de novos espaços para a acumulação?
c) Por que e como ocorreram as relações entre o complexo cafeeiro e
o sistema urbano paulista?
MÓDULO 23
A PRODUÇÃO AGRÍCOLA
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RESOLUÇÃO:
a) O “complexo cafeeiro” pode ser entendido como a economia que se
formou em relação à produção, escoamento, comercialização e expor -
tação do café no Estado de São Paulo, principalmente entre a segunda
metade do século XIX e a década de 1930. Esse “complexo cafeeiro”
permitiu a formação de capitais que, conforme o enunciado da questão,
possibilitaram a dinamização do comércio, serviço e indústria. O
emprego de mão de obra imigrante assalariada em São Paulo conferiu a
particularidade desse Estado como mercado consumidor desta cá vel no
processo de industrialização brasileira que se acentuou no século XX.
b) As ferrovias permitiram a integração de áreas cada vez mais distantes
do porto de Santos. As ocor rências dos solos férteis de origem basáltica,
terra roxa, no interior de São Paulo, exigiram uma via de transporte
mais rápida e com maior capacidade de escoamento. O uso desses solos
férteis permitiram ganhos de produtividade que deram maior com pe -
titividade ao café nacional, estimulando assim sua contínua expansão
até 1930. Desse modo, o norte, noroeste e oeste do Estado passaram a
integrar o “complexo cafeeiro” paulista.
c) O “complexo cafeeiro” estimulou a dinamização das relações comer -
ciais, exigindo uma infraestrutura urbana em diversas cidades que fosse
compatível com o volume da produção e dos capitais movi men tados.
Da mesma forma, as ferrovias instaladas para o escoamento da pro -
dução cafeeira permitiram um aumento dos fluxos de trocas comerciais
entre cidades como Ribeirão Preto, Campinas, São Paulo e Santos,
fazendo dessas cidades importantes polos econômicos para as suas
regiões.
5. (UNIFESP) – Assinale a alternativa cujo mapa indica a distribuição
da produção da laranja no Brasil.
(IBGE, 1999)
RESOLUÇÃO:
O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo, destacando-se o Estado
de São Paulo como o primeiro no agronegócio da laranja, exportando suco
de laranja. As principais áreas paulistas estão na região de Bebedouro,
Jaboticabal, Ribeirão Preto, Guariba etc...
Resposta: C
Os cartogramas apresentados a seguir deverão ser utilizados para responder à questão a seguir. Observe-os.
6. (UNICAMP) – Considerando as condições naturais das áreas de cultivo de soja, explique como foi possível ocorrer a expansão geográfica
desse cultivo.
RESOLUÇÃO:
A expansão da soja foi possível graças à tropicalização do produto.
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7. (FUVEST) – Dê a localização das duas áreas de maior produção de
açúcar e álcool do Brasil. Expli que por que suas safras não coincidem.
RESOLUÇÃO:
As maiores áreas produtoras de açúcar e álcool do Brasil são: 
a) Depressão periférica paulista, que engloba Piracicaba, Ara ra quara,
Jaú, Vale do Paranapanema até Ribeirão Preto. 
b) Zona da Mata nordestina, que engloba o litoral do RN, PB, PE, AL, SE
e BA.
As safras do Sudeste não coincidem com as safras da Zona da Mata
nordestina, pois os períodos de chuva das duas regiões também não
coincidem. No Sudeste, os maiores índices ocor rem no verão, enquanto
na Zona da Mata nordestina ocor rem no inverno e parte do outono.
8. Observe a tabela: 
Brasil – Produção de soja e trigo em 1991 (mil toneladas)
(IBGE – Anuário Estatístico do Brasil – 1994.)
a) Descreva a distribuição geográfica da produção da soja e do trigo
no Brasil.
b) Explique a diferença nos totais de produção destes cultivos.
RESOLUÇÃO:
a) Desenvolve-se principalmente na porção centro-sul do País.
b) A produção é significativamente maior nos Estados do Sul, onde o clima
mais frio favorece a produção.
9. (VUNESP) – Pesquisas recentes revelam que, nas últimas décadas,
o meio rural brasileiro vem ganhan do novas funções agrícolas e não-
agrícolas e ofere cendo oportunidades al ter nativas de trabalho e renda
para as famílias, re du zindo, cada vez mais, os limites entre o rural e o
ur ba no.
a) Indique três causas que explicam a procura por atividades não-
agrícolas pela mão de obra resi dente na zona rural.
b) Cite três exemplos de atividades não-agrícolas de sen volvidas no
meio rural, que estão atraindo esta mão de obra.
RESOLUÇÃO:
a) O espaço rural tem oferecido oportunidades alternativas de trabalho para
os habitantes da zona rural devido à concen tração fundiária, à moder -
nização e mecanização do setor agrário e à própria redução do emprego
na agricultura.
b) Podemos citar como exemplos de atividades não-agrícolas no meio rural,
que estão atraindo mão de obra, o reflores tamento (silvicultura), a
atividade madeireira, a minera ção, o garimpo e, até mesmo, o turismo
rural.
10.(UNESP) – Observe o gráfico.
Utilizando seus conhecimentos geográficos, é possível inferir que, no
Brasil:
a) não há políticas agrícolas que incentivem a produção para o mercado
externo.
b) as políticas agrícolas adotadas incentivam a produ ção voltada tanto
para o processo industrial quanto para o mercado externo, em de -
trimento dos cultivos alimentares básicos.
c) os produtos destinados à alimentação básica da população são
baratos e não precisam de incentivos.
d) as políticas agrícolas adotadas incentivam igual mente a produção
de cultivos alimentares básicos e daqueles voltados para o mercado
externo.
e) as políticas adotadas incentivam a produção de cultivos alimentares
básicos, em detrimento dos cultivos voltados para o mercado ex -
terno.
RESOLUÇÃO:
Observando a evolução da produção brasileira de cana-de-açúcar, podemos
afirmar que as políticas agrícolas adotadas incentivam a produção voltada
para o mer ca do externo (soja) e para o processo industrial (cana e algodão),
em detrimento dos cultivos alimen tares, como a mandioca e o feijão.
Resposta: B
Estados soja % do totalproduzido trigo
% do total
produzido
Rio Grande 
do Sul 6.067 26,73 917 41,66
Paraná 4.884 21,52 1.000 45,43
Mato Grosso 4.119 18,15 – –
Mato Grosso 
do Sul 2.289 10,00 70 3,18
Goiás 2.002 8,82 9 0,40
Minas Gerais 1.121 4,93 17 0,77
São Paulo 976 4,30 86 3,90
Bahia 592 2,60 – –
Santa 
Catarina 133 1,91 101 4,58
Brasil 22.694 100,00 2.201 100,00
C5_B_Curso_GEO_clay_2011_PROF 05/05/11 11:18 Page 205
1. (UNIFESP) – Relacionando os mapas,
Observa-se que no Nordeste brasileiro os piores índices de mortalidade
infantil e as mais elevadas taxas de população trabalhadora com menos
de 15 anos estão, respectivamente, nos estados de
a) Sergipe e Ceará. b) Bahia e Maranhão.
c) Paraíba e Rio Grande do Norte. d) Alagoas e Piauí.
e) Pernambuco e Bahia.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
2. (PUC) – Leia com atenção:
Quase metade dos municípios que hoje estão no topo da lista de dengue
de seus Estados já havia sido alertada sobre o risco de epidemia no
final do ano passado pelo Ministério da Saúde. 108 municípios estavam
em estado de alerta ou de emergência. O aviso não surtiu o efeito
esperado. Mesmo alertados 53 dos 108 municípios não agiram de
forma adequada e hoje figuram na lista commaior número de casos.
(Adaptado de Estado de S. PAULO. 53 municípios ignoram alerta e agora
enfrentam surto de dengue. 27/10/2007, p. A35)
Considerando que a doença é transmitida por um mosquito que põe
seus ovos (procria) em recipientes com água limpa, pode-se dizer que
a) em cidades nas quais o sistema de abastecimento de água é precário,
e as pessoas devem estocar águas, o risco é maior. Esse é o caso de
muitos municípios brasileiros na região do Nordeste brasileiro.
b) os municípios dos Estados mais desenvolvidos, como São Paulo,
por exemplo, estão praticamente livres da dengue, inclusive nas
áreas litorâneas mais chuvosas, em razão da eficácia das campanhas.
c) nas grandes metrópoles brasileiras, pelo fato de existirem infra -
estruturas urbanas modernas disseminadas por toda sua extensão, o
risco da dengue se tornou bastante baixo.
d) as regiões mais secas do país, sem estação chuvosa importante, tais
como o centro-oeste brasileiro e o nordeste, estão praticamente
livres da dengue, pelo fato de não haver acúmulo de água limpa.
e) as chances de a dengue se tornar epidêmica em cidades de espaços
muito compactos é bem menor, em razão da facilidade de se loca -
lizarem e eliminarem os criadouros, sempre próximos uns dos
outros.
RESOLUÇÃO:
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que põe seus ovos em
lugares que contêm água limpa; nos municípios nordestinos, notadamente
na região do semiárido, ao estocarem água, o risco de contaminação é
maior. Portanto, a alternativa a completa a matéria apresentada.
Na alternativa b, nas áreas litorâneas e chuvosas, não houve eficácia no
combate ao mosquito.
Na alternativa c, o risco nas metrópoles brasileiras não é baixo.
Na alternativa d, o Centro-Oeste e o Nordeste não estão livres da dengue.
Na alternativa e, as chances da dengue tornar-se epidêmica nos espaços
restritos é maior.
Resposta: A
3. (UFABC) – Descrever a ecologia sertaneja envolve apresentar,
entre outras, as seguintes características:
a) chuvas orográficas distribuídas ao longo do ano, elevadas ampli -
tudes térmicas, vegetação de cerrado e rios temporários.
b) concentração de chuvas em 3 a 4 meses do ano, solos rasos e
pedregosos, vegetação de caatinga e presença de vários rios
temporários.
c) seca prolongada durante os meses de março a setembro, vegetação
de cerrado, solos profundos e predomínio de rios perenes.
MÓDULO 19
REGIÃO NORDESTE: SERTÃO E MEIO-NORTE
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206 –
11. (FUVEST) – No mapa estão representadas três im portantes áreas
fruticultoras do Estado de São Pau lo. Identifique as áreas que corres -
pondem à videira e à bananeira e relacione-as com as condições natu -
rais reinantes.
RESOLUÇÃO:
2. videira: clima seco com influência da altitude.
3. bananeira: clima tropical úmido.
FRENTE 2 – GEOGRAFIA DO BRASIL
C5_B_Curso_GEO_clay_2011_PROF 05/05/11 11:18 Page 206
d) distribuição irregular do período chuvoso, fracas amplitudes
térmicas, solos profundos e vegetação de mata de cocais.
e) predomínio de chuvas frontais, amplitudes térmicas pronunciadas,
vegetação de caatinga e densa rede hidrográfica.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: B
4. (MACKENZIE) – Observando o mapa, assinale a alternativa que
contém a relação correta entre o número e o foco de expressivo
dinamismo econômico, na atualidade, no interior da região.
a) 1 – Agronegócio (agricultura irrigada-frutas); 2 – Polo Têxtil e de
Confecções; 3 – Polo Petroquímico; 4 – Complexo Mineral Meta -
lúrgico; 5 – Rizicultura.
b) 1 – Complexo Mineral Metalúrgico; 2 – Agronegócio (grãos);
3 – Polo Têxtil e de Confecções; 4 – Agronegócio (agricultura
irrigada-frutas); 5 – Polo Petroquímico.
c) 1 – Pecuária Intensiva de Corte; 2 – Agricultura Irrigada com
Base Familiar; 3 – Atividade Salineira; 4 – Polo Petro quí -
mico; 5 – Complexo Mineral Metalúrgico.
d) 1 – Pecuária Extensiva Leiteira; 2 – Agricultura Irrigada de Subsis -
tência; 3 – Polo Petroquímico; 4 – Complexo Naval (Estaleiros); 5
– Polo Têxtil e de Confecções.
e) 1 – Pecuária Intensiva de Corte; 2 – Agronegócio (grãos);
3 – Complexo Mineral Metalúrgico; 4 – Polo Petroquí mi -
co; 5 – Rizicultura.
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
5. (UnB) – Sobre o complexo regional nordestino, julgue os itens
seguintes:
(0) Na região do agreste, situada entre a Zona da Mata e o sertão
nordestino, é praticada, em pequenas e médias propriedades, a produção
de mandioca, milho, feijão e frutas, além de matérias-primas industriais
como algodão, fumo e agave.
(1) No sertão, às margens do Rio São Francisco, amplia-se e desen -
volve-se a prática da cultura irrigada de cebolas, frutas, legumes, arroz
e outros produtos.
(2) A indústria montada no Nordeste, com os incen tivos da Sudene,
gerou um grande número de empresas, beneficiou os trabalhadores
locais e aumentou o nível de vida da população.
(3) A exploração do petróleo fez surgir uma indústria petroquímica,
localizada em Cama çari e Candeias, na região metropolitana do Recife.
(4) A pecuária, principal atividade do Sertão, é desenvolvida com
técnicas e processos moder nos, pastos plantados e melhoramento gené -
tico dos rebanhos.
(5) As indústrias do Nordeste concentram-se nas regiões metro -
politanas do Recife, Salvador e Fortaleza.
RESOLUÇÃO:
(0) V; (1) V; (2) F; (3) F; (4) F; (5) V.
6. (FGV)
(Adaptado de Vesentini, J.W.)
O mapa anterior representa o “Polígono das Secas”, delimitado pelo
Governo Federal em 1951.
a) Caracterize as regiões naturais do Nordeste que estão incluídas no
polígono.
b) Compare a área pontilhada com a do polígono para discutir o
significado das expressões “mito da seca” e “indústria da seca”
RESOLUÇÃO:
a) O “Polígono das Secas” engloba, de maneira geral, o Ser tão nordestino,
parte do Meio-Norte do Agreste, caracte rizado por constituir uma
região planáltica com chapadas, clima semiárido, com vegetação
xerófita, caatinga, com rede hidrográfica pobre, com rios intermitentes.
Nas áreas limítrofes deste polígono, o quadro natural mos tra-se menos
hostil, com vegetação ganhando maior densidade e o relevo, formas
mais suaves.
b) A área do “Polígono das Secas” apresenta características naturais que
tornam difícil o aproveitamento econômico. O que difere esta região da
área pontilhada é que nesta última a aridez apresenta aspectos mais
drásticos, e a população aí residente, devido à prolongada estiagem,
vive em situação de calamidade.
Convém lembrar, no entanto, que o flagelo da seca enco bre o real
problema do reduzido dinamismo econômico regional, e da estrutura
fundiária arcaica da região.
Configura-se, assim, o “mito da seca”, que é utilizado poli ticamente
para angariar fundos na tentativa de amenizar o caos da “região-
problema”, em que se constitui o Nor deste, sem modificar sua estrutura
agrária, pela chamada “indústria da seca”.
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7. (PUC) – O mapa aponta uma “clássica” divisão re gional do
Nordeste brasileiro. Que divisão é essa e quais as características mais
gerais de sua estru tura fundiária e de sua produção agrícola?
RESOLUÇÃO:
Latifúndios
Plantation: cana, cacau e fumo.
Minifúndios
Policultura alimentícia.
Latifúndios
Pecuária extensiva.
Latifúndio
Extrativismo: babaçu e carnaúba.
8. (UFABC) – Leia a manchete e analise o mapa.
Mais de 1 000 pessoas ocupam área junto ao canteiro de obras
do projeto de transposição do rio São Francisco
(www.ambientebrasil.com.br – Acesso em 27.06.2007)
(www.moderna.com.br)
Uma das justificativas apresentadas para a transposição das águas do
rio São Francisco é
a) garantir abastecimento de água para todos os estados nordestinos:
do Maranhão ao estado da Bahia.
b) promover a reformulação da estrutura fundiária regio nal, reduzindo
a área dos latifúndios improdutivos.
c) combater os efeitos do aquecimento global que, empoucas décadas,
provocaria o fenômeno da desertificação.
d) solucionar os históricos problemas socioeconômicos que causam o
intenso êxodo da região do semiárido.
e) ocupar extensas áreas sub-aproveitadas do semiárido, incenti vando
o crescimento da agricultura familiar.
RESOLUÇÃO:
Resposta: E
9. (FUVEST) – A produção de uva na Região Nordeste tem locali -
zação definida e características que a diferenciam das tradicionais
plantações da Região Sul brasileira. Apresenta:
a) irrigação sistemática, temperatura pouco variável e localização no
médio São Francisco, princi pal mente em Petrolina (PE) e Juazeiro
(BA).
b) irrigação esporádica, temperatura pouco variável e localização em
áreas de maior altitude como a Chapada Diamantina (BA) e
Borborema (PB).
c) irrigação sistemática, temperatura mais baixa decorrente de maiores
altitudes locais, especial mente em Vitória da Conquista (BA) e
Garanhuns (PE).
d) irrigação esporádica, temperatura mais baixa de corrente de áreas
de maiores altitudes, localizan do-se principalmente em Vitória da
Conquista (BA) e Garanhuns (PE).
e) irrigação sistemática, temperatura pouco variável decorrente da
proximidade do litoral, especial mente em Ilhéus/Itabuna (BA) e
Garanhuns (PE).
RESOLUÇÃO: 
Resposta: A
10.(MACKENZIE) – Dentre os fatores que contribuem para a
expansão da atividade salineira na área destacada do mapa, considere
I. II e III abaixo.
I. Ação dos ventos alíseos que atuam na região, promovendo uma
intensa evapotranspiração local.
II. Predominância da ocorrência do clima quente e seco regional
durante a maior parte do ano.
III.Presença da desembocadura de rios intermitentes na costa litorânea,
proporcionando grande concentração do sal marinho.
Está correto o que se afirma,
a) apenas, em I. b) apenas, em II.
c) apenas, em I e em II. d) apenas, em I e em III.
e) em I, em II e em III.
RESOLUÇÃO:
Resposta: E
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11. (UNESP-2011) – Euclides da Cunha em Os Sertões descreve a
campanha de Canudos. No esboço geológico do Sertão de Canudos,
feito por ele, é possível distinguir a região.
Euclides da Cunha, 1866 – 1909. Os Sertões,
cópia de Alfredo Aquino, 1979. Adaptado.)
Em seu livro, abordava e enfatizava os elementos geográficos que
dificultavam as rotas dos que se dirigiam para Canudos.
A descrição refere-se
a) à Depressão Sertaneja e Sanfranciscana na região nordestina, no
estado da Bahia, da caatinga, da bacia hidrográfica do rio São
Francisco, de clima nordestino – semiárido.
b) ao Planalto Arenítico-Basáltico na região Sul, no estado de Santa
Catarina, da vegetação de campos, da bacia hidrográfica do rio
Paraná, de clima de altitude – tropical de altitude.
c) ao Planalto das Guianas na região Nordeste, da caatinga, da bacia
hidrográfica do rio São Francisco e bacias secundárias, de clima
equatorial.
d) ao Planalto Atlântico na região Sudeste, da mata atlântica, da bacia
hidrográfica do rio Paraná e bacias secundárias, de clima árido.
e) ao Planalto Central Brasileiro na região Norte, da bacia hidrográfica
do rio Tocantins, da vegetação de campos, de clima de altitude –
tropical de altitude.
RESOLUÇÃO:
A questão utiliza nomenclatura antiga, tradicional do relevo brasileiro. No
oeste da Bahia, há o trecho do Pla nalto Central, fronteira do antigo Goiás
(atual Tocantins) destacando-se, também, a Bacia do Rio São Francisco, a
vegetação da caatinga, o domínio do clima semiárido e a Depressão
Sertaneja e Sanfran ciscana.
Resposta: A
12. (UNESP-2011) – Cândido Portinari conseguiu retratar em suas
obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando denunciar os
problemas sociais do nosso país. No quadro Os Retirantes, produzido
em 1944, Portinari expõe o sofrimento dos migrantes, representados
por pessoas magérrimas e com expressões que transmitem sentimentos
de fome e miséria.
Sobre o tema desta obra, afirma-se:
I. Essa migração foi provocada pelo baixo índice de mortalidade
infantil do Nordeste, associado à boa distribuição de renda na
região.
II. Contribuíram para essa migração os problemas de cunho social da
região Sul, com altas taxas de mortalidade infantil.
III.Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela
desnutrição e pelos altos índices de mortalidade infantil no
Nordeste.
IV. Contribuíram para essa migração a desigualdade social, no
Nordeste.
É correto apenas o que se afirma em
a) I. b) I e II. c) II, III e IV.
d) III e IV. e) IV.
RESOLUÇÃO:
Estão corretas as afirmações III e IV. O Nordeste caracteriza-se pelo maior
índice de mortalidade infantil e pela maior desigualdade social.
Os Retirantes retratam os problemas dos migrantes nordestinos, portanto,
não se refere à Região Sul.
Resposta: D
13. (MACKENZIE) –
Fonte: ecodebate.com.br
Considerando o mapa, é correto afirmar que se trata
a) das áreas beneficiadas pelo PAC, projeto do governo federal que
busca construir diversas pequenas hidrelétricas, a fim de promover
a infraestrutura industrial necessária à região.
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b) dos projetos do IBGE para a abertura de poços artesianos, objeti -
vando atender às áreas do Sertão seco.
c) dos projetos desenvolvidos pela SUDENE desde a década de 1970,
visando a irrigar as áreas da Zona da Mata Nordestina.
d) das subregiões Eixo Norte e Eixo Sul, onde há um reordenamento
energético, visando à crescente infraestrutura industrial local.
e) da polêmica Transposição do Rio São Francisco, projeto iniciado
em 2007, que prevê a construção de 720 quilômetros de canais, para
abastecer as áreas mais castigadas pela seca.
RESOLUÇÃO:
O mapa destaca o Projeto de Transposição do Rio São Francisco e seus
eixos norte e leste, que pretende, através da construção de canais e
bombeamento das águas, interligar rios da região e, assim, ampliar com a
irrigação as áreas agrícolas no semiárido nordes ti no. O projeto é polêmico,
pois seu alto custo bene fi ciará, principalmente, grandes latifundiários que
terão suas terras valorizadas, além da ocorrência problemas ambientais
como a salinização e a redução do nível das águas, comprometendo o baixo
curso do rio.
Resposta: E
1. Assinale F ou V, conforme as afirmações sobre o quadro físico do
Sudeste sejam falsas ou verdadeiras.
a) ( ) O centro-oeste paulista foi muito beneficia do por derrames
de lavas durante o me sozoico. Novas rochas acabaram
transfor mando-se, dando origem ao solo de terra roxa, de
grande fertilidade. A rocha referida é o basalto; 
b) ( ) A oeste do Planalto Atlântico, aparece uma área deprimida
estreita e comprida, com cuestas – ondulações – morros-tes -
temunhos: esta área é conhecida como calha do Rio Paraná;
c) ( ) Devido às maiores altitudes médias e à posição geográfica
da região, a maior parte da mesma está sujeita a uma varie -
dade de clima que pode, no inverno, chegar a apresen tar
geadas, o tropical de altitude;
d) ( ) A paisagem vegetal original predominante no Sudeste e
que foi intensamente devas tada desde a metade do século
XIX é o cerrado;
e) ( ) No litoral sudeste, a proximidade da Serra do Mar faz com
que em muitos pontos não surjam praias e o litoral seja
abrupto, caindo direta mente sobre o mar, formando penhas -
cos e fazendo mesmo surgir muitas ilhas costeiras; esses
penhascos são as falésias;
f) ( ) No centro de Minas Gerais está localizada uma zona
deprimida, a Depressão do Rio São Francisco, por onde este
rio toma rumo norte para alcançar o Nordeste; o clima da
região é o semiárido e a vegetação domi nante é a caatinga.
RESOLUÇÃO:
a) V; b) F – Trata-se da depressão periférica.
c) V; d) F – Era a Mata Tropical Atlântica.
e) V f) V
2. (FUVEST) – Atribuir exclusivamente ao clima a responsabilidade
sobre os deslizamentos catastrófi cos nas encostas existentesnas
cidades brasileiras como as do Rio de Janeiro e São Paulo é esconder
a causa principal do problema.
A partir desta afirmação, apresente e analise os outros fatores en -
volvidos.
RESOLUÇÃO:
– Ocupação irregular das encostas, falta de planejamento urbano e
fiscalização precária.
– Desmatamentos.
– Poluição (as chuvas ácidas comprometem a vegetação).
Esses fatores expõem os solos à ação direta das chuvas e consequentemente
intensificam os desmoronamentos das encostas.
3. (UNICAMP) – A figura abaixo indica as emissões de monóxido
carbono antropogênico em ppb (parte por bilhão) em parte da região
Sudeste do Brasil, durante o mês de novembro de 2006. Com base na
figura, responda:
a) Quais são os processos que explicam uma maior concentração de
monóxido de carbono nos pontos 1, 2 e 3?
b) Observa-se uma concentração de monóxido de carbono sobre o
oceano, no litoral de São Paulo. Como se pode explicar tal fato, se
não há atividades geradoras de monóxido de carbono nesses locais?
c) Quais são as consequências ambientais dos exces sos de emissões de
monóxido de carbono?
RESOLUÇÃO:
a) Nos pontos 1 e 2 a concentração do monóxido de carbono (CO) se
explica pela forte atividade urbano-industrial, com grande queima de
combustíveis fósseis, sendo o uso do automóvel o maior responsável pela
concentração de CO nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de
Janeiro. No ponto 3, zona metalúrgica, a concentração do gás resulta
principalmente da grande atividade siderúr gica, com a queima de
carvão para produzir aço, além de outras atividades urbano-industriais
da Grande Belo Horizonte.
b) A grande atividade portuária de Santos recebe grande quantidade de
navios movidos a óleo diesel, emitindo grande quantidade de CO. Além
disso, a poluição gerada na Grande São Paulo, Vale do Paraíba e pelo
parque industrial de Cubatão (COSIPA e petroquímicas) é carregada
pelas brisas noturnas, aumentando a concentração de CO sobre o
oceano, na área indicada no mapa.
MÓDULO 20
REGIÃO SUDESTE: QUADROS FÍSICO, HUMANO 
E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO I
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210 –
C5_B_Curso_GEO_clay_2011_PROF 05/05/11 11:18 Page 210
c) O monóxido de carbono é um gás estufa, portanto, o aumento de
energia térmica junto à superfície promove alterações climáticas (efeito-
estufa). Nos centros urbanos, a emissão de gases-estufa, associada à
impermeabilização do solo e à verticalização urbana, promove o
aumento da temperatura, conhecido como “ilha de calor”. Deve-se
ressaltar, também, que o monóxido de carbono é um gás tóxico,
comprometendo a qualidade de vida nas áreas de maior concentração
desse gás. Além disso, o excesso de monóxido de carbono pode colaborar
com a maior incidência de chuvas ácidas.
4. (PUC) – Observe o esquema a seguir:
A partir dessa “fotografia esquemática” da paisagem de dois segmentos
territoriais é correto afirmar que
a) o interior (o oeste) de S. Paulo é o reduto dos maiores fragmentos
florestais do território do estado, em vista da eliminação ocorrida
noutras áreas.
b) a matriz do interior de S. Paulo tem na cafeicultura seu principal
componente, o que é bom para a preservação dos fragmentos flo -
restais em razão do baixo uso de agrotóxicos nessa lavoura.
c) as maiores e mais profundas manchas na matriz florestal do interior
da Amazônia produzidas pelo extrativismo são aquelas associadas
à extração da castanha e do látex.
d) o principal obstáculo para a defesa dos fragmentos no interior de S.
Paulo é a ameaça constante de eliminação, em vista da pressão
poderosa das atividades agropecuárias.
e) no interior da Amazônia, em razão do envelhe cimento da floresta e
da ação humana, já se pode dizer que as formações vegetais arbus -
tivas estão se transformando na matriz da paisagem.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
5. Coloque V ou F, conforme as afirmações forem verdadeiras ou
falsas, com relação ao Sudeste:
a) ( ) A cana-de-açúcar foi muito importante para a ocupação da
Região Sudeste.
b) ( ) Foi com a mineração do ouro que a ocu pação do interior do
Sudeste foi efetivada.
c) ( ) O café foi a principal atividade econômica para a ocupação do
Sudeste.
d) ( ) A principal causa do crescimento popula cional do Sudeste é o
crescimento vege tativo.
e) ( ) Não existem cidades a mais de 500 km do litoral, no Sudeste,
que tanham uma grande população.
RESOLUÇÃO:
a) F – a importância se deve ao café, que desbravou o interior do Sudeste.
b) V
c) V
d) F – o crescimento tem a participação considerável das correntes
imigratórias.
e) F – melhor exemplo: Belo Horizonte – MG.
6. (UNIFESP) – Observe a tabela.
ESTADO DE SÃO PAULO – 
PROCEDÊNCIA DE ADOLESCENTES
INFRATORES E ABANDONADOS, EM 1994.
Secretaria da Criança, Família e Bem-Estar Social, SP, 1994
.
Utilizando seus conhecimentos geográficos, assinale a alternativa que
contém fatores que explicam a maior procedência de adolescentes
infratores e abandona dos no Estado de São Paulo.
a) Altas taxas de concentração populacional e de mortalidade infantil.
b) Altas taxas de urbanização e baixas densidades demográficas.
c) Alto índice de desenvolvimento econômico-tecnológico e pequena
variação na distribuição de ren da.
d) Altas taxas de concentração populacional e de ur ba nização.
e) Distribuição igualitária da renda e baixa taxa de mortalidade
infantil.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
7. (UNESP) – As charges constituem ricos instrumentos de leitura do
mundo e resumem uma situação, pois falam por si só.
CLASSIFICAÇÃO DE PAISAGENS SEGUNDO UM
ESQUEMA DA ECOLOGIA DA PAISAGEM
Segmento 
territorial Matriz Manchas
Dinâmica
dominante
Interior da 
Amazônia Florestal
Enclaves vegetais
de fisionomia dis -
tinta; extra tivismo;
agropecuária; 
cida des
Natural
Interior de 
S. Paulo Agropecuária
Fragmentos 
flores tais; cidades Humana
PROCEDÊNCIA ADOLESCENTES
Infratores Abandonados
Capital 2881 1747
Grande São Paulo 707 200
Litoral 115 27
Vale do Ribeira 25 2
Campinas 416 44
Sorocaba 130 37
Ribeirão Preto 97 40
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Identifique a temática evidenciada nas duas charges e explique três
causas principais de sua ocorrência.
RESOLUÇÃO:
As charges retratam o processo de favelização típica dos grandes centros
urbano-industriais do Brasil, sobretudo do Rio de Janeiro, onde as encostas
de morros voltadas para o litoral possibilitam grande visibilidade deste
fenômeno que contrasta com a beleza cênica de sua paisagem, na qual
também se destaca o monumento do Cristo Redentor. 
Entre as principais causas do processo de favelização, pode-se citar:
– A macrocefalia urbana provocada pelo crescimento caótico das cidades,
fato típico dos países em desenvolvimento;
– Insuficiência dos investimentos públicos em infraestruturas que sejam
capazes de suportar a demanda por serviços públicos voltados para saúde,
educação, transporte e habitação;
– Manutenção de uma estrutura social de grande disparidade socio -
econômica, uma vez que há forte concentração da renda nas mãos de uma
minoria
– Forte especulação imobiliária, pressionando a valorização de imóveis
para venda ou aluguel, e empurrando a população de baixa renda para as
áreas de risco, como as encostas de morros e várzeas sujeitas às inundações;
– Aumento do desemprego estrutural, levando grande parte da
população de baixa renda para o subemprego e para a economia informal.
8. (UNESP-2011) –
(Candido Portinari. Café, 1934.)
O quadro de Portinari representa um ciclo econômico que, em fins de
1929, entra em crise. Tem início no Rio de Janeiro, principalmente nas
regiões mais elevadas, onde o arbusto encontrou características ideais
para cultivo, como solo e clima. No início do século XIX, essa lavoura
foi expandida

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