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MATERIAIS BETUMINOSOS
Alunos: Augusto Coelho, Beatriz Vasco, Clayton Waltrick, Cristiano 
Freitas, Guilherme Braga, Gustavo Simas, Isadora Silva, Luísa Andrade, 
Marcos Boll.
O QUE SÃO OS MATERIAIS BETUMINOSOS?
 Possuem o Betume como componente principal.
O QUE É BETUME?
 Mistura líquida, de alta viscosidade, cor escura e 
bastante inflamável. 
 Formado por compostos químicos 
(hidrocarbonetos).
 Pode ser encontrado na natureza ou produzido 
artificialmente, em processos de destilação de 
petróleo.
 É utilizado para aglutinar, impermeabilizar, tratar 
madeiras e obras de arte, e, para construção civil, 
principalmente para pavimentação.
HISTÓRIA DO BETUME
 Citado na Bíblia: 
“Lagos de Asfalto”, usado como 
impermeabilizante, para acender fogueiras e nos 
altares; 
Nabuco Donosor pavimentara com ele as 
estradas da Babilônia (sendo considerada a 
primeira utilização do asfalto); 
Em Gênesis (6,14), Deus mandara a Noé: 
“Betumarás com betume sua arca, tanto por dentro 
como por fora”.
HISTÓRIA DO BETUME - UTILIZAÇÕES
 Utilizado por alguns povos com fins medicinais;
 Egípcios o utilizaram para o processo de 
mumificação e nas pirâmides;
 Romanos o deram fins bélicos, como combustível 
de lanças incendiárias, sendo imitados pelos 
árabes;
QUAIS SÃO OS MATERIAIS BETUMINOSOS?
 Piche – Asfalto líquido
 Alcatrão – Usado em pavimentações, porém nocivo à saúde e cada vez menos 
utilizado sozinho;
 Breu – Similar ao betume, utilizado para vedar madeira e confeccionar tochas; 
 Asfalto – Aglutinante, impermeabilizante, usado na pavimentação (composto 
por todos os materiais citados anteriormente). 
 Manta Asfáltica- Asfalto modificado, para ser de mais fácil aplicação
COMPOSIÇÃO 
 A ABNT (NBR 7208) define betume como uma 
mistura de hidrocarbonetos de consistência 
sólida, líquida ou gasosa, de origem natural ou 
pirogênica, completamente solúvel em 
dissulfeto de carbono, frequentemente 
acompanhado de seus derivados não 
metálicos. 
COMPOSIÇÃO – ASFALTO 
 Constituído de misturas complexas de hidrocarbonetos não voláteis de 
elevada massa molecular, além de substâncias minerais, resíduo da 
destilação a vácuo do petróleo bruto. 
 Não é um material volátil, é solúvel em bissulfeto de carbono, amolece a 
temperaturas entre 150°C e 200°C
 90% a 95% de hidrocarbonetos;
 5% a 10% de heteroátomos, como oxigênio, enxofre, nitrogênio e metais –
vanádio, níquel, ferro, magnésio e cálcio, sempre unidos por ligações 
covalentes.
 A composição química está diretamente relacionada com o desempenho 
físico e mecânico do asfalto. É por essa razão que há locais onde o asfalto é 
resistente, enquanto em outros é constante o aparecimento de buracos.
EXEMPLOS DE COMPOSTOS QUÍMICOS PRESENTES 
NO ASFALTO:
 Asfaltenos: São aglomerados de hidrocarbonetos naftênicos
(vários hexágonos com três duplas) condensados e de cadeias 
saturadas curtas.
EXEMPLOS DE COMPOSTOS QUÍMICOS 
PRESENTES NO ASFALTO:
 Compostos saturados: São aqueles de cadeias carbônicas 
extremamente longas e que possuem apenas ligações simples 
entre os carbonos.
EXEMPLOS DE COMPOSTOS QUÍMICOS 
PRESENTES NO ASFALTO:
 Resinas: São compostos de hidrogênio e carbono, com pequena proporção de 
oxigênio, enxofre e nitrogênio. São sólidos ou semissólidos marrom-escuros, 
sendo de natureza polar e fortemente adesiva.
EXEMPLOS DE COMPOSTOS QUÍMICOS 
PRESENTES NO ASFALTO:
 Compostos aromáticos: apresentam estruturas aromáticas (hexágonos com três 
ligações duplas) em sua composição e podem ter ramificações saturadas ou 
insaturadas (ligações duplas).
COMPOSIÇÃO – MANTA ASFÁLTICA
 As mantas asfálticas são de fácil aplicação e o material é uniforme, sendo por isso o sistema de 
impermeabilização mais adotado nas obras.
 Resumidamente, mantas asfálticas são produtos à base de asfalto modificado com polímeros e estruturados.
 O asfalto é o material responsável pela impermeabilização em si, mas são os polímeros adicionados que dão ao 
material petroquímico as propriedades de desempenho necessárias, como flexibilidade em baixas temperaturas, 
alongamento, resistência ao escorrimento e à fadiga mecânica e envelhecimento.
 O balanceamento de asfalto e polímeros é o fator que mais influi no desempenho das mantas. Os principais 
compostos empregados são elastoméricos (SBS, estireno-butadieno-estireno) e plastoméricos (APP, polipropileno 
atático). Os primeiros dão resistência de 80ºC de temperatura de escorrimento, enquanto que os segundos podem 
chegar a 130ºC. Há ainda os asfaltos policondensados (sem polímeros, apenas cimento asfáltico), que resistem 
entre 80 e 95ºC.
COMPOSIÇÃO – MANTA ASFÁLTICA
 Compostos Elastoméricos: Um elastômero é um polímero que apresenta 
propriedades "elásticas", obtidas depois da reticulação. Ele suporta grandes 
deformações antes da ruptura. O termo “borracha” é um sinônimo usual de 
elastômero.
 Os materiais elastoméricos tal como os pneumáticos são normalmente a base 
de borracha natural (sigla NR) e de borracha sintética.
 Alsfalto Policondensado: O Asfalto Policondensado é recomendado para 
impermeabilização moldada em bloco de cozinhas, áreas de serviço, lajes 
horizontais etc. Composto de cimento asfáltico, possui alto teor plástico, ótimas 
aderência, plasticidade e impermeabilidade.
COMPOSIÇÃO – MANTA ASFÁLTICA
 A norma brasileira classificou as mantas asfálticas em quatro tipos. No 
entanto, o mercado adotou outros parâmetros, priorizando composição, 
forma de aplicação e até espessura do material:
 O estruturante - ou armadura: filme de polietileno ou de poliéster
 véu de fibra de vidro
 não-tecido de poliéster.
 Por fim, o acabamento superficial adapta a manta às condições de 
aplicação: revestimento é em filme de polietileno ou areia.
 Se o projeto previr que o material fique exposto a luz solar ou a outros 
climas, o acabamento deve ser mais resistente: lâmina de alumínio, 
acabamentos com camadas superficiais de grânulos minerais e não-
tecido de poliéster pode ser pintado com tintas acrílicas sem solventes.
PROCESSOS DE OBTENÇÃO: MATERIAIS 
BETUMINOSOS
 Matéria-prima:
 Petro ́leo: Óleos minerais naturais, compostos 
quase que exclusivamente e hidrocarbonetos, 
encontrados em jazidas preenchendo os poros de 
rochas sedimentares, formando depo ́sitos muito 
extensos;
 Os petro ́leos podem ser de dois tipo: base 
asfáltica e base parafínica, sendo que o primeiro 
endurece mais facilmente.
PROCESSOS DE OBTENÇÃO: ASFALTO
 Primeira etapa: Preaquecimento
Após ser inserido na usina de refinamento, o petróleo é aquecido a uma 
determinada temperatura, para ser enviado para o dessalgador.
 Segunda Etapa: Dessalgador
Nessa etapa são retirados os sais do petróleo.
 Terceira Etapa: Aquecimento
Do petróleo são feitos vários produtos. Na etapa do aquecimento a matéria 
prima é aquecida de forma a extrair partes que possuem pontos de ebulição 
diferentes.
PROCESSOS DE OBTENÇÃO: ASFALTO
 Quarta Etapa: Condensador
O condensador separa o gás resultante do processo. É daí que sai o 
conhecido GLP (Gás de cozinha).
 Quinta Etapa: Separador
Devido a um sistema de vácuo, nesse momento são separados os 
compostos que irão gerar diferentes produtos, ficando, cada um, armazenado 
em um lugar na máquina.
Desse processo, sai o principal componente para a fabricação do asfalto, 
que ainda recebe adição de área, pó de pedra e gravilha a uma temperatura de 
200°C.
TIPOS DE MATERIAIS BETUMINOSOS
 Breu: Resíduo do refino do piche, perdendo 
quase todo o betume. É um material sólido à 
temperatura ambientee de maior dureza que 
os outros betuminosos, mas com boa 
resistência intempéries. 
TIPOS DE MATERIAIS BETUMINOSOS
 Piche: Misturas com apenas 11 a 17% de 
betume, com muita argila, pedrisco e etc. É 
sólido à temperatura ambiente e funde de 
forma heterogênea, com muitos nódulos e 
grãos na massa fundida, apresentando 
qualidades muito inferiores às dos alcatrões. É 
obtida através da destilação do alcatrão bruto.
TIPOS DE MATERIAIS BETUMINOSOS
 Alcatrão: Substância betuminosa, espessa, 
escura e de forte odor, que se obtém da 
destilação destrutiva de carvão, madeira, 
açúcar, constituindo um subproduto da 
fabricação de gás e coque metalúrgico. 
Alcatrões já não são mais utilizados em 
pavimentação porque se descobriu que este é 
altamente cancerígeno e, além disso, possui 
baixa qualidade em relação a outros ligantes.
TIPOS DE MATERIAIS BETUMINOSOS
 Asfalto: Betume espesso, de material 
aglutinante escuro e reluzente, de estrutura 
sólida que possui propriedades isolantes e 
adesivas.
TIPOS DE ASFALTO
Existem vários tipos de asfalto, e dentro da 
engenharia rodoviária, cada tipo se destina a um 
fim:
 ADP (asfalto diluído de petróleo): Utilizado para 
impermeabilização da base dos pavimentos. 
Exemplo: CM-30, CR-250
 CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo): constituinte 
dos revestimentos asfálticos de alto padrão, como 
o CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente). 
Exemplo: CAP-20, CAP-70
TIPOS DE ASFALTO
 Emulsão Asfáltica: constituintes dos 
revestimentos de médio e baixo padrão, como os 
pré-misturados a frio e a quente e os tratamentos 
superficiais, as lamas asfálticas e microasfalto. 
TIPOS DE ASFALTO
 Asfaltos modificados por polímeros: cimentos 
asfálticos do petróleo (CAP), melhorados em 
suas características e desempenho, como:
Termo-sensibilidade reduzida, ponto de 
amolecimento elevado, maior resistência a 
tensões térmicas e elasticidade, resistência ao 
envelhecimento (oxidação).
TIPOS DE ASFALTO
 Manta Asfáltica: Configuram sistema de 
impermeabilização flexível e pré-fabricado e são 
confeccionadas à base de asfalto modificado com 
polímeros e estruturantes em poliéster ou polietileno. Em 
geral, seu uso é indicado para lajes, reservatórios, 
jardineiras, paredes de encostas, áreas frias, dentre 
outros. São de fácil aplicação, porém não indicadas a 
estruturas sujeitas a intensos esforços ou deformações.
UTILIZAÇÃO ASFALTOS
 Quando há grandes exigências, grande fluxo e 
veículos pesados, usa-se CAP, ADP e Emulsão 
Asfáltica. A numeração do produto utilizado e a 
grossura da aplicação do material depende da 
quantidade de abrasão que ele precisará 
suportar.
 Já em bairros residenciais, as ruas geralmente 
são asfaltadas com o tipo mais comum, que leva 
betume, areia, pó de pedra e gravilha, aquecidos 
a 200ºC.
UTILIZAÇÃO ASFALTOS
 O asfalto em Spray é uma nova tecnologia que 
leva 70% de betume e 30% de água, e faz com 
que ele fique pronto de maneira instantânea. 
Porém, só deve ser usado em lugares onde o 
tráfego não é tão intenso.
MISTURAS BETUMINOSAS: CBUQ, CAP, RR, CM
 Existem várias misturas betuminosas com 
funções diferentes para a aplicação de Asfalto 
(CBUQ) e outros tipos de pavimentação asfáltica 
também.
 O Asfalto, tecnicamente falando, é conhecido 
como CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado à 
Quente. Sua produção é feita em uma Usina de 
Asfalto.
 A temperatura que o CBUQ sai da usina é em 
torno de 165 a 168 graus Celsius, já a sua 
aplicação é entre 150 e 160 graus.
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
 Em resumo, o CBUQ é composto de CAP, injetado no balão da usina junto com os agregados em 
percentual de acordo com o traço.
 O CM, geralmente CM-30, é o material utilizado na imprimação da base. Sua função é de 
impermeabilização para evitar que infiltração de água da base para o CBUQ. Após a aplicação do 
CM é necessário um tempo de, pelo menos, 48h de cura para que ele “rompa”, ou seja, evapore 
todo o querosene presente na sua composição. O CM não deve ser aquecido devido ao seu baixo 
ponto de fulgor e risco de incêndio.
 O RR, geralmente RR-2c ou RR-1C, é a Pintura de Ligação, ou seja, é o material que vai fazer a 
ligação entre a Base Imprimada com o CBUQ que será aplicado. Sua aplicação é imediatamente 
antes de iniciar a aplicação do CBUQ. Não devem ser aquecidos acima de 70 graus Celsius.
 Caso a aplicação de CBUQ seja de uma capa sobre Binder, aplica-se apenas a Pintura de Ligação 
com RR.
ETAPAS PARA APLICAÇÃO DO ASFALTO
 ETAPA 1: É feita o Corpo de Aterro ou Corte, é a 
locação topográfica onde determina os pontos em 
que serão feitos os cortes ou aterros no terreno. 
Sendo sua função, aterrar o terreno da corta 
primitiva até a corta de terraplanagem.
ETAPAS PARA APLICAÇÃO DO ASFALTO
 A partir do Passo 2 já estamos no Pavimento
 Pavimento é toda estrutura apoiada sobre a 
Camada Final de Terraplenagem (CFT) e 
destinada a receber o tráfego proporcionando 
conforto e segurança ao usuário.
ETAPAS PARA APLICAÇÃO DO ASFALTO
 ETAPA 2: São colocadas as 3 últimas camadas de MS – material selecionado. 
(1ª final, 2ª final e 3ª final/subleito)
 Em todas as camadas é preciso “correr linha”. Correr linha é a atividade para 
verificar se a camada está executada de acordo com o greide locado pela 
topografia. Essa atividade que vai dizer se há a necessidade de cortar ou aterrar 
em alguns pontos ao longo do trecho executado.
 A partir do subleito, 3° camada final, é preciso “correr viga”, Viga de 
Benkelman, para determinar a deflexão do pavimento.
ETAPAS PARA APLICAÇÃO DO ASFALTO
 ETAPA 3: É feita a sub-base. A sub-base em rodovias e grandes avenidas é, 
geralmente, formada por uma composição de materiais dosados em uma usina 
de solos. Esses materiais atendem a uma faixa granulométrica A, B ou C. Para 
atender a essa faixa granulométrica faz-se a composição de materiais como: 
MS (material selecionado) + Brita 0 + Brita 1 + Areia.
 As vezes alguns projetos são compostos apenas de MS e Brita 1, em 
percentuais, por exemplo 70% MS e 30% Brita 1.
 Quando sai da usina em caminhões o material já está na umidade ótima, 
pronto para ser aplicado. Assim, não há a necessidade de ser “gradeado”. Caso 
ele perca a umidade ótima será necessário “gradear” para colocá-lo novamente 
na umidade ótima. 
ETAPAS PARA APLICAÇÃO DO ASFALTO
 ETAPA 4: É feita a base. A base tem a função de resistir e distribuir a sub-base a os esforços do 
tráfego sobre o revestimento ou capa (no caso de asfalto/CBUQ).
A espessura da camada depende do projeto.
 Também pode ser dosada em usina de solos de acordo com a faixa e com os materiais mais nobres 
em maiores percentuais.
 Na Base também corre-se linha, corre-se viga com muito critério em relação a qualidade do serviço 
porque é na base se será aplicado o revestimento ou, capa.
 É necessário dar o acabamento na Base com uma raspada com Patrol, rolo de pneu e uma final com 
rolo chapa sem vibrar.
 Adiciona-se o ADP entre a base e o asfalto que virá.
 Finalizada essas etapas entra-se na aplicação do CBUQ, conhecido popularmente como Asfalto. 
 Depois de aplicar o asfalto, coloca-se o selante asfáltico, que retarda o envelhecimento, 
impermeabiliza ainda mais o asfalto, mantém a boa aparência e, se necessário, faz reparos.
PATRULHA DO ASFALTO
 Acabadora de Asfalto: equipamento responsável por 
aplicar o CBUQ em faixa e espessura determinados 
pelo operador. O responsável por operar a acabadora 
de asfalto é o Mesista.
 Rolo Pneumático: realizar a compactação da camada 
de CBUQ.
 Rolo Chapa ou Tandem: equipamentoresponsável 
pelo acabamento da faixa aplicada, retirando as 
marcas do rolo de pneus, e complementando, 
também, a compactação do CBUQ.
 Caminhão Espargidor: equipamento responsável por 
aplicar as misturas betuminosas, CM e RR.
MERCADO
 Manta asfáltica -> é o tipo de asfalto produzido a quente, para 
ser aplicado a frio, garantindo reparos instantaneamente de 
buracos em suas diversas variações e condições, severes ou 
não. A massa pode ser fornecida à granel ou em embalagens de 
25kg, conforme sua necessidade. Sua utilização já é conhecida 
e aprovada nacionalmente. A massa é fácil de aplicar, não 
requer misturas e nenhum tipo de adesivo. Basta simplesmente 
esquadrejar o buraco ou a vala, estabilizar a condição da base, 
varrer (limpar) bem a base e a área que circunda a base, 
colocar a massa e efetuar a compactação com o equipamento 
de compactação (Socador, Placa vibratória ou rolo compressor). 
Estocagem depois da compra: pode ser empilhado no máximo 
10 sacos) de 25kg. Valor da unidade: R$ 28,00.
MERCADO
 Piche asfáltico -> São misturas com apenas 11 a 17% de betume, com muita 
argila, pedriscos e etc. É sólido à temperatura ambiente e funde de forma 
heterogênea, com muitos nódulos e grãos na massa fundida, apresentando 
qualidades inferiores às dos alcatrões. É obtido através da destilação do 
alcatrão bruto. A comercialização encontrada do piche foi de Laguna, Santa 
Catarina chamada MUNDIALSUL e os preços variam de R$ 9,90 à R$ 160,00, 
de 1kg e 25kg respectivamente. 
 Breu -> É o resíduo do refino do piche, perdendo quase todo o betume. É um 
material sólido à temperatura ambiente e de maior dureza que os outros 
betuminosos, mas com boa resistência intempéries. Foi encontrado o preço de 
asfalto oxidado (Breu) no valor de 142,50 o saco com 25kg na mesma empresa 
citada acima. 
 Asfalto -> É o material cimentante, preto sólido ou semi-sólido, que se liquefaz 
quando aquecido, composto de betume e alguns outros metais. Pode ser 
encontrado na natureza (CAN), mas em geral provém do refino do petróleo 
(CAP).
VANTAGENS DO ASFALTO
 São Hidrófobos, portanto repelem a água (salvo exceções); 
 Termoplásticos, sendo facilmente fundidos e solidificados e não possuem ponto 
de fusão, amolecendo em temperaturas variadas; 
 São inócuos ou inertes, isto é, não reagem quimicamente com os agregados 
minerais que são utilizados como material de enchimento; 
 Devido ao fato de serem termoplásticos e inertes, estes, possibilitam a 
reciclagem;
 Possui durabilidade variável influenciado principalmente pela radiação solar;
 Adesivos e aglomerantes que dispensam o uso de água, ao contrário dos 
aglomerantes minerais;
DESVANTAGENS DO ASFALTO
 O asfalto é derivado do petróleo, que é altamente 
poluente e degrada o meio ambiente na mesma 
proporção que prejudica a nossa saúde.
 O pavimento é impermeabilizante, não permitindo 
o escoamento da água das chuvas e assim, 
favorece as enchentes (exceto na nova tecnologia 
que citaremos posteriormente).
 O asfalto possui um custo benefício elevado, 
depois de sua instalação é necessário fazer 
manutenções em períodos de certa frequência.
ASFALTO - DESCARTE
 Atualmente o asfalto é descartado em lixões, 
apesar de poder gerar multas , ou cedido para 
pequenos proprietários de terrenos, que 
utilizam o asfalto fresado como pavimento de 
entrada de sítios e pequenas áreas de terras . 
Porém, na maior parte das vezes, ele é 
reutilizado por ser um produto que leva anos 
para se degradar.
ASFALTO – REUSO 
 A reciclagem é utilizada para reformas de 
pavimentos danificados e reformas de rodovias. 
Ela traz grandes vantagens ao meio ambiente , já 
que através desse processo é possível 
reaproveitar total ou parcial dos materiais 
existentes no pavimento. Além de evitar a 
exploração de novas jazidas e a fabricação desse 
material que demora anos para se degradar, está 
alternativa reduz os custos dos serviços que se 
tem ao produzir o asfalto. 
MÉTODOS DE RECICLAGEM DE ASFALTO
 Reciclagem a quente em usina : é um processo 
com aquecimento, onde o pavimento asfáltico 
existente encontra-se deteriorado 
estruturalmente, sendo assim, sua camada é 
removida e reduzida, geralmente através da 
técnica de fresagem. Depois esse material passa 
a ser transportado para local de estocagem onde 
poderá ser misturado e recuperado em usinas de 
asfalto. 
MÉTODOS DE RECICLAGEM DO ASFALTO
 Reciclagem a quente in situ(no local): esta 
reciclagem ocorre no próprio local de retirada 
das camadas desgastadas. Ocorre através de 
uma máquina especifica, uma pré-aquecedora 
e uma pequena usina para reciclagem, o pré-
aquecimento é conseguido através de placas 
emissoras de raios infravermelhos, que 
aquecem o revestimento até uma temperatura 
de 130°C.
MÉTODOS DE RECICLAGEM DO ASFALTO
 Reciclagem a frio in situ(no local): este método de 
reciclagem é o mais comum e utilizado no mundo, 
ele é realizado através do processo que requer a 
utilização de uma Recicladora de Asfalto, que 
possui um cilindro especial para corte e trituração 
não somente da camada asfáltica como também 
para a camada de base granular abaixo. Desta 
forma, o pavimento danificado é cortado, triturado 
e o material é misturado e homogeneizado. Em 
todos os casos é adicionado um estabilizador, que 
deve ser escolhido de acordo com as características 
do pavimento. Tudo executado em uma passada 
única da Recicladora, assegurando índices de 
produtividade.
MÉTODOS DE RECICLAGEM DO ASFALTO
O processo de execução é constituído pelas seguintes 
etapas:
 Espalhamento prévio do cimento, que pode ser 
manual ou mecanizado 
 Trituração do pavimento e homogeneização de 
materiais 
 Compactação 
 Nivelamento
 Acabamento da superfície
 Cura
 Aplicação do novo revestimento
ASFALTO - REUSO
Quadro de vantagens e desvantagens do método in situ
Vantagens Desvantagens
Evita o transporte dos materiais fresados para outro local
As condições locais de execução podem afetar a qualidade 
do trabalho
Reduz a desagregação dos pavimentos das estradas 
utilizadas pela obra
Este processo está mais dependente das condições 
meteorológicas
Dispensa os depósitos provisórios
A hereditariedade das camadas existentes prejudica os 
riscos das formas de trabalho
O tempo de execução do processo é menor
Alguns equipamentos mais complexos estão sujeitos a 
avarias
Aproveita na íntegra todos os materiais existentes no 
pavimento
Dificuldades no controle de qualidade
O investimento total em equipamentos é inferior ao processo 
central
Elevados números de ensaios laboratoriais, tornando-se 
dispendioso
Evita prolongada interrupção do tráfego
Promove sustentabilidade
INOVAÇÕES NO ASFALTO
 O asfalto de borracha tem em sua composição fragmentos de pneus usados, 
sendo uma excelente forma de reciclagem. As propriedades da borracha tornam 
este tipo de asfalto mais flexível e menos propenso à desgaste e rachaduras. 
Além disso, o custo na produção deste asfalto é bem menor, já que o material 
utilizado é retirado do lixo.
 Em outros países também estão sendo realizados vários estudos para tornar o 
asfalto um aliado do meio ambiente. O asfalto verde, desenvolvido na Holanda, 
é uma nova mistura asfáltica, que tem como diferencial a presença de óxido de 
titânio. É capaz de absorver até 45% da poluição atmosférica e também é 
permeável, evitando enchentes. Além do fator ecológico, este tipo de asfalto 
tem um grande diferencial estético: sua coloração é verde, fugindo do padrão 
de cor escuro.
 Já nos Estados Unidos estão sendo desenvolvidos projetos com o objetivo de 
utilizar o calor do sol absorvido pelo asfalto para a geração de energia.Na 
Espanha, os pesquisadores esperam que o asfalto diminua a poluição gerada 
pelos carros, por meio da captação do óxido de nitrogênio emitido.
INOVAÇÕES NO ASFALTO
 A empresa empresa Lafarge Tarmac desenvolveu um material simplesmente genial. 
Trata-se de um asfalto permeável, o Topmix Permeable, que consegue absorver 
cerca de 36 mil milímetros de água em uma hora.
 Esta quantia corresponde à pouco mais de 3.330 litros por minuto. À título de 
comparação, o concreto tradicional usado para pavimentação precisa ser permeável 
o suficiente para permitir que somente 300 milímetros de água por hora cheguem 
ao nível do solo. A ideia original deste asfalto permeável foi que ela seja capaz de 
redirecionar a água da chuva durante tempestades e usá-la para outros fins, 
economizando, assim, reservas de água potável existentes.
 Como se sabe um dos maiores problemas dos asfaltos permeáveis é a sua 
manutenção. Como a água atravessa o concreto, ela pode se misturar com a terra 
presente embaixo do pavimento e endurecer o interior de suas lacunas, reduzindo 
sua permeabilidade. Mas o que a Tarmac garante é o seguinte: com a técnica 
utilizada para produzir o Topmix, o concreto poroso é constantemente misturado, o 
que o mantém permeável ao longo de toda sua vida útil.
 O que a empresa britânica utiliza, invés de concreto à base de areia, é um material 
chamado “no-fines concrete”, composto por pequenos pedaços de granito 
esmagados. A mistura obtida é extremamente seca e, por causa dos espaços 
(minúsculos, mas suficientemente eficazes) entre as partículas, permite a 
passagem da água sem que ela se acumule na composição.
INOVAÇÕES DO ASFALTO
 A Tarmac garante que o Topmix é adequado a quase todos os 
climas. A exceção aqueles em que o frio intenso predomina. 
Nos testes foi possível observar que o asfalto se saiu melhor 
em trechos urbanos onde a velocidade máxima era de 
aproximadamente 48 km/h e o tráfego de veículos era de 
moderado a leve.
 No momento, o material está à venda, somente no Reino Unido. 
E, embora o custo de se substituir o pavimento utilizado 
atualmente pelo Topmix seja bastante elevado, o novo produto 
se mostraria mais econômico no futuro (principalmente aos 
países mais propensos a inundações), por ter manutenção mais 
barata do que a do asfalto tradicional. A Inglaterra, por 
exemplo, gastou US$ 4,8 bilhões (cerca de R$ 19 bilhões) em 
2007 para reparar os danos causados pelas enchentes que 
atingiram o país.

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