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Questionário de urgência e emergência

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Questionário de urgência e emergência:
Qual a diferença entre urgência e emergência?
R- Emergência: É todo caso em que há ameaça iminente a vida, sofrimento intenso e risco de lesão permanente.
Urgência: É uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento.
Qual o nome do protocolo utilizado para a classificação de risco nos hospitais?
R- Protocolo de Manchester.
Cite pelo menos três características dos serviços de urgência e emergência.
R- Preparar e organizar o ambiente para atendimento de urgência e emergência; Reconhecer situações de urgência e emergência, aplicando suporte básico avançado; preparar cuidados específicos relacionados a transporte e remoção.
Explique como o estado emocional dos profissionais pode interferir no atendimento prestado.
R- A equipe deve estar preparada emocionalmente para as diversas situações que impactam os serviços de urgência e emergência em reação a vida e morte. O equilíbrio em lidar com as situações tem repercussão na vida do paciente e de seus familiares, que se sentirão apoiada e mais segura em relação ao atendimento que receberam da equipe.
Descreva a estrutura organizacional dos serviços de urgência e emergência.
R- Quando uma pessoa sofre agravo agudo a saúde, deve ser acolhida no serviços do SUS mais próximo de sua ocorrência, seja uma unidade da família, pronto atendimento ou pronto socorro. Caso haja necessidade de tratamento de maior complexidade, as centrais de regulação tem a responsabilidade de identificar, entre os recursos disponíveis no território de abrangência, aquele que possa dar melhor resposta a demanda e redirecionar o atendimento.
Diferencie o hospital tipo I, II e III.
R- Hospital I- Especializados: Contam com recursos tecnológicos e humanos adequados para atendimento de urgência de natureza clinica e cirúrgica, nas áreas de pediatria ou traumato-ortopedia ou cardiologia;
Hospital II- Hospitais Gerais: dispõem de unidade de emergência, recurso tecnológico e humano adequado para o atendimento geral de urgência clinica e cirúrgica;
Hospital III- Hospital Geral: contam com recursos tecnológicos e humanos adequados para atendimento de urgências clinicas, cirúrgicas e traumáticas.
Cite as regras da RDC 307 e da ANVISA sobre a área física dos serviços de urgência e emergência.
R- A portaria RDC nº307, de 14 de Novembro de 2002, estabelece normas técnicas para elaboração de projetos da estrutura física, arquitetônica, símbolos gráficos, desenho técnico e toda organização física para estabelecimentos assistenciais de saúde.
De acordo com a ANVISA, há a necessidade de área física ampla, com numero mínimo e suficiente de salas e quartos ou boxes com divisórias para acomodar os clientes com conforto e privacidade.
Por que os serviços de urgência e emergência requerem dos profissionais de enfermagem uma solida fundamentação cientifica?
R- por que o processo de trabalho e as atribuições as quais compete a este profissional requer uma fundamentação cientifica e prontidão no cumprimento das situações adversas as quais este profissional vai se deparar .
Defina (TCE), explique que mecanismos podem contribuir para o aparecimento destas lesões.
R- É ocasionado por uma força mecânica externa ou extrema ou projetil, que resulta em uma perda de consciência, amnesia pós-traumática e déficits neurológicos que pode ser causada, por acidente de transito, esportivo ou industrial, ou violência entre pessoas, etc.
Explique como é feita a classificação do TCE.
R- Leve- neste caso o paciente apresenta fraturas lineares com ou sem afundamento. Glasgou de 13 a 15.
Moderada- os pacientes são capazes de obedecer a ordens simples, mas estão confusos e sonolentos podendo apresentar déficit neurológico. Glasgou de 9 a 12.
Grave- os pacientes não verbalizam e são incapazes de obedecer a ordens simples, o atendimento tem que ser rápido. Glasgou 3 a 8.
Cite pelo menos 03 cuidados de enfermagem em paciente com TCE.
R- explicar ao paciente os procedimentos a serem realizados; controlar a ventilação e oxigenação; verificar a escala de glasgou.
Diferencie lesão primaria de lesão secundaria com paciente com TCE.
R- Lesão Primaria: é produzida no momento impacto, podendo provocar fraturas, lacerações das membranas, vasos e tecido cerebral.
Lesão Secundaria: se desenvolve a partir de processos contínuos desencadeados após a lesão primaria.
Diga o nome da escala utilizada para avaliar a gravidade do TCE e explique e cite os parâmetros avaliados na escala.
R- Escala de coma de glasgou.
Abertura ocular, abertura verbal e resposta motora.
Como é feito o diagnostico de TCE?
R- Através de uma tomografia computadorizada e da avaliação da pupila.
Explique como é feito o tratamento do paciente com TCE?
R- O tratamento dependera do resultado da TC, mediante confirmação das lesões difusas, o tratamento fica restrito em prevenir as lesões secundarias. A continuidade do tratamento será feita na UTI, onde é garantido ao paciente a ventilação e circulação, mantendo a permeabilidade da via aérea, ofertando oxigênio por mascara e monitorando a PA.
Explique como a hipertensão passa a ser considerada uma emergência hipertensiva?
R- Quando existe lesão dos órgãos alvos no paciente, ou em risco de morte, onde a hipertensão arterial sistêmica tem que ser reduzida rapidamente.
Porque a hipertensão arterial é considerada um problema grave de saúde publica?
R- Porque se não for controlada a tempo pode ocorrer danos severos ao organismo de maneira irreversível, o coração, olhos, rins, e outros, onde pode levar o paciente a morte.
Como deve ser o atendimento na urgência e emergência do paciente com crise hipertensiva?
R- Na emergência hipertensiva o atendimento deve ser imediato porque a risco iminente de morte. Na urgência hipertensiva a uma elevação da PA e o uso do medicamento oral é fundamental.
Explique a diferença entre urgência e emergência hipertensiva.
R- Urgência- o paciente pode aguardar o atendimento em ate 24h, portanto que haja o controle medicamentoso, por não a risco de morte.
Emergência- ocorre risco de morte e o atendimento deve ser imediato.
Que medicamentos podem ser utilizados em casos de urgência hipertensiva para reduzir a P.A?
R- Captopril, betabloqueador, clonidina ou diurético de alça.
De acordo com Guedes(2005) que fatores podem contribuir para a elevação da P.A?
R- Segundo Guedes, a elevação da PA é esperada em situações de estrese, com emoções fortes e exercícios físicos, quando o organismo precisa se empenhar mais para garantir o fluxo sanguíneo para os órgãos mais importantes.
Que atitudes devem ser adotadas pelas pessoas para controlas a P.A?
R- Controlar o peso; alimentação saudável; praticar exercícios físicos; eliminar o consumo de álcool, abandonar o tabagismo; e controlar o estresse.
Qual o papel da enfermagem frente ao paciente com crise hipertensiva?
R- É fazer a monitoração do tratamento, verificando o quadro clinico do paciente o mais rápido possível, verificando o sinal de hipofluxo cerebral ou coronariano, poder dar o medicamento necessário a este paciente. Portanto, cabe ao enfermeiro cuidar do controle da hipertensão, educando o paciente.
Cite 05 exemplos de situações de urgência e de emergência hipertensivas.
R- Urgência:
Insuficiência coronariana;
Insuficiência cardíaca;
Aneurisma de aorta;
AVE não complicado;
Epistaxes severas.
Emergência:
Cerebrovasculares;
Encefalopatia hipertensiva;
Hemorragia intracerebral;
Cardiocirculatória;
IAM.
Que agentes etiológicos podem causar queimaduras?
R- Elétricas- correntes alternadas, continuas ou raios;
Químicas- diversos ácidos ou bases;
Térmicas- escaldo, chamas de fogo, explosões, contato e irradiação;
Biológicas- animais e plantas.
Como é feita a classificação da queimadura de acordo com a profundidade? Cite suas características.
R- 1º Grau:lesão apenas na epiderme tem como características o eritema e dor local;
2º Grau: lesões da epiderme e parte da derme têm como características o eritema, dor local e formação de bolhas;
3º Grau: lesões da epiderme, derme, hipoderme, músculos, tendões e ossos tem como características lesão seca e branca, com aspecto de couro.
Porque o grande queimado necessita de acompanhamento psicológico?
R- Devido o difícil momento de aceitação ao qual o mesmo passara, sua alto estima estará baixa devido seu aspecto físico em decorrência das lesões ou seja sua vida passara por um turbilhão de emoções. E neste momento tão difícil o paciente devera receber acompanhamento psicológico.
Como classificar a queimadura de acordo com a extensão?
R- São classificadas em:
Leve ou pequena- quando a o comprometimento de 10% da superfície corporal.
Média ou médio queimado- com lesões em até 20% da superfície corporal.
Grave ou grande queimado: as lesões estão acima de 20% da superfície corporal.
Você recebeu um paciente com queimaduras nos membros superiores direito e esquerdo, tórax anterior e posterior, região perineal e membro inferior D. Qual a porcentagem da área corporal atingida? Classifique este queimado de acordo com a extensão.
R- 73% da superfície corporal queimada, caracterizada com extensão grave.
Como deve ser a avaliação de um grande queimado no momento da admissão?
R- Para realizar a avaliação de uma vitima que sofreu uma queimadura, no momento da admissão deve ser seguidos as etapas do ABCDEs.
Via aérea;
Respiração;
Circulação;
Avaliação neurológica;
Exposição e controle da hipotermia.
Qual a diferença entre angina estável e instável?
R- Angina Instável- síndrome classificada como intermediaria em intensidade entre angina estável e IAM.
Angina Estável- É caracterizada por episódios transitórios de dor ou desconforto no peito, subesternal, relacionado a atividades que aumentam a demanda de oxigênio miocárdico.
Quais os fatores de risco para doenças cardiovasculares?
R- Histórico familiar; idade; tabagismo; sinais e angina; hipercolestemia; obesidade e estresse.
Cite exemplos de síndromes coronarianas agudas.
R- Angina instável e infarto agudo do miocárdio.
Explique as características da dor do infarto.
R- Dor do tipo opressão, e tem inicio na região retroesternal podendo se irradiar para membro superior esquerdo e região cervical, atingindo a região mandibular.
Como se originam as síndromes coronarianas agudas?
R- A origem das síndromes coronarianas se deve a processos fisiopatológicos como a formação de placa ateromatosa seguida de agregação de plaquetas e desenvolvimento de trombos que podem causar uma oclusão total do lúmen da artéria coronariana ou de um de seus ramos.
Porque no momento do infarto a uma elevação do seguimento ST no eletro cardiograma?
R- Por que a oclusão coronariana por tempo prolongado interrompe o fornecimento de oxigênio e nutrientes para o musculo cardíaco acarretando em área de necrose miocárdica.
Como é feito o diagnostico e tratamento do IAM?
R- O diagnostico diferencial é feito por meio da historia clinica e antecedentes pessoais, enfocando o inicio da dor.
Já o tratamento inicial consiste na admissão de vasodilatadores coronarianos, Anti-agregantes plaquetários e anticoagulantes. Outras drogas podem ser introduzidas ou vinculadas a sua história pregressa.
Como deve ser a atuação da equipe de enfermagem nas síndromes coronarianas agudas?
R- A atuação da equipe de enfermagem frente à SCA deve estar embasada no conhecimento terapêutico de urgência, com o objetivo de minimizar possíveis sequelas do sistema cardiovascular e demais sistemas orgânicos. Para isso é importante desenvolver atitudes rápidas e precisas como monitoração do paciente, oxigenoterapia, instalação de acesso venoso, coleta de exames laboratoriais, realização de eletrocardiograma, administração de medicamentos em tempo hábil e, por fim, o preparo do paciente para intervenções hemodinâmicas ou cirúrgicas.
Como deve ser a assistência de enfermagem ao paciente com agravos respiratórios em urgência e emergência?
R- Avaliação do paciente pelo critério ABCDE;
Documentação e prontuário completo;
Seguir de acordo com a prescrição médica;
Explicar o procedimento ao paciente;
Administrar oxigênio;
Defina insuficiência respiratória e como ela é classificada.
R- É a incapacidade do sistema respiratório em manter as trocas gasosas em níveis adequados, resultando na deficiência de captação de oxigênio ou na dificuldade relacionada à eliminação de gás carbônico. Pode ser classificada em aguda e crônica.
Como é feito o diagnostico da IR?
R- Baseia-se na anamnese, investigando a historia pregressa de bronquite, asma, enfisema ou outra doença pulmonar como aquelas desencadeadas por inalações de substancias químicas ou relacionadas a exposição ocupacional.
Quais os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes com IR? E como é feito seu tratamento.
R- Alteração do padrão respiratório; alteração da frequência cardíaca; hipertensão pulmonar; cianose; confusão, convulsão e coma; insuficiência cardíaca.
O tratamento é feito a base de oxigeno terapia, bronco dilatadores e corticosteroides.
Quais os sinais e sintomas apresentados pelo paciente com asma?
R- A presença de sibilos, tose persistente particularmente a noite ou ao acordar, falta de ar, desconforto respiratório após atividade física, reação ou dificuldade respiratória após exposição a alergenos (mofo, poeira domestica, pelos de animais, fumaça de cigarro e perfumes de odor forte), além de alterações emocionais, direcionam o raciocínio clinico e suspeita da doença.
Conceitue embolia pulmonar.
R- Se caracteriza por um coagulo sanguíneo, mas pode também existir êmbolos gordurosos, de líquido amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca do ponto de origem e atinge a corrente sanguínea ate obstruir o vaso sanguíneo.
Cite sintomas apresentados pelos pacientes com embolia pulmonar.
R- Tosse, expectoração com vestígio de sangue, dor torácica aguda ao respirar e febre podem estar presentes.
Como é feito o tratamento dos pacientes com embolia pulmonar?
R- Os analgésicos e anticoagulantes, como a heparina, podem ser utilizados para evitar o aumento de volume dos coágulos sanguíneos existentes e para prevenir a formação de novos coágulos.
Que recomendações devem ser dadas ao paciente para a embolia pulmonar?
R- Exercícios ativos e passivos para as pernas, mobilidade e locomoção precoce, inclusive aos indivíduos em período pós operatório, especialmente os idoso, diminuem o risco de formação de coágulos.
Diga o que é edema agudo de pulmão e seus sinais e sintomas?
R- Caracteriza-se por acumulo de líquidos, que extravasam dos capilares para o espaço intersticial e a alveolar quando a saturação da drenagem linfática, resultando em prejuízo para hematose.
O paciente apresenta dispneia, ortopneia, cianose de extremidades, sudorese, agitação, ansiedade e tosse com expectoração de aspecto róseo.
Explique como é feito o diagnostico de edema agudo pulmonar e seu tratamento.
R- O diagnostico é eminentemente clinico, por meio do exame físico e da historia pregressa do paciente.
O tratamento é realizado a base de oxigeno terapia.
Defina reanimação cardiopulmonar.
R- É um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa.
Defina parada cardiorrespiratória.
R- É a interrupção da circulação sanguínea que ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes.
Quais são os ritmos chocáveis na parada cardiorrespiratória?
R-Taquicardia ventricular sem pulso;
R – Fibrilação ventricular.
Explique o elo da cadeia de sobrevivência.
R- 1. Acesso precoce aos serviços de emergênciaO rápido acesso ao sistema de emergência médica assegura o início da cadeia de sobrevivência. Cada minuto sem chamar socorro reduz as possibilidades de sobrevivência.Para o funcionamento adequado deste elo é fundamental que quem presencia uma determinada ocorrência seja capaz de reconhecer a gravidade da situação e saiba activar o sistema de emergência, p.ex., ligando 112.2. Suporte Básico de Vida precocePara que uma vítima em perigo de vida tenha maiores hipóteses de sobrevivência é fundamental que sejam iniciadas de imediato, no local onde ocorreu a situação, manobras de suporte básico de vida. Isto só se consegue se quem presencia a situação tiver a capacidade de iniciar o suporte básico de vida. O SBV permite ganhar tempo, mantendo alguma circulação e alguma ventilação até se conseguir desfibrilar ou até a chegada de pessoal diferenciado para instituir os procedimentos de Suporte Avançado de Vida.3. Desfibrilação precoceA maioria das paragens cardio-respiratórias no adulto ocorre devido a uma perturbação do ritmo cardíaco a que se chama fibrilação ventricular (FV). Esta perturbação do ritmo cardíaco caracteriza-se por uma actividade eléctrica caótica, de todo o coração e, como tal, não é bombeado sangue para o organismo. O único tratamento eficaz para esta arritmia é a desfibrilação que consiste na aplicação de um choque eléctrico, externamente, a nível do tórax da vítima, para que ao atravessar o coração possa parar a actividade caótica que este apresenta.4. Suporte Avançado de Vida precoceEste elo da cadeia é uma "mais valia". Nem sempre a desfibrilação por si só é eficaz, ou, por vezes, a desfibrilação pode não estar indicada. O SAV permite conseguir uma ventilação mais eficaz (através da entubação traqueal) e uma circulação também mais eficaz (através da administração de fármacos).
Como deve ser realizada a reanimação cardiopulmonar em adulto?
R- Deve ser 30 compressões torácicas para duas ventilações, 1º você coloca a região hipotênar de uma das mãos na linha dos mamilos e a outra mão sobre o dorso da 1ª em seguida iniciar as compressões rápidas e fortes no mínimo 5 cm em adulto.
Qual a relação compressão/ventilação na reanimação de bebê e criança, com 1 e 2 profissionais?
R- Um profissional iniciar com 30 compressões torácicas para duas ventilações, comprimir cerca de 4 cm em bebês e 5 cm em crianças.
R- Dois profissionais Realizar 15 compressões torácicas para duas ventilações.
O que deve ser avaliado na abertura das vias áreas?
R- Verifique se há sangue na boca, dentes quebrados, dentaduras soltas, presença de conteúdo gástrico ou corpo estranho, como também a queda da língua.
Qual a função do DEA e suas indicações?
R- A função do DEA é analisar o ritmo cardíaco ou fibrilação ventricular, reconhecer ritmo chocável e orientar o usuário como proceder. O DEA é indicado para fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso.
O que deve ser feito pelos profissionais da saúde após a utilização do DEA para ajudar o coração a organizar seu ritmo?
R- Logo após a desfibrilação, reiniciar imediatamente cinco ciclos de 30 compressões para 2 ventilações por um período de aproximadamente 2 minutos de RCP, assim você ajudará o coração a organizar seu ritmo.
Que cuidados se devem ter ao utilizar o DEA?
R- Observar se há pelos no tórax, realizar tricotomia e limpar os pelos, secar o tórax se estiver molhado.
Que cuidados os profissionais de enfermagem deve ter após a reanimação para assegurar uma melhor recuperação do paciente?
R- Paciente pós-PCR devem ser internados, monitorizados e tratados em Unidades de terapia intensiva. Os cuidados envolvem a manutenção da pressão sistólica maior que 100mmHg. Caso o ritmo cardíaco da PCR tenha sido FV/TV, a administração de um fármaco antiarrítmico deve ser iniciada ou continuada amiodarona ou lidocaína). Caso o ritmo pós-PCR seja idioventricular ou bloqueio AV de terceiro grau, com ritmo de escape ventricular, não devem ser iniciados antiarrítmicos. Minimizar as sequelas neurológicas: manter a pressão arterial efetiva no período posterior à PCR, evitando o agravamento do eventual dano cerebral por
meio de reposição de volume e/ou vasopressores.

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