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AULA 03 - BACIA HIDROGRAFICA

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BACIA HIDROGRÁFICA
1- BACIA HIDROGRÁFICA (OU BACIA DE DRENAGEM)
Pode ser considerada um sistema físico onde a 
entrada é o volume de água precipitado e a saída é 
o volume de água escoado pelo exutório.
Considerando-se como perdas intermediárias 
os volumes evaporados e transpirados e também os 
infiltrados profundamente.
Área drenada por um rio ou por um sistema fluvial.
Essencialmente todas as terras superficiais estão em
bacias hidrográficas. Águas superficiais como lagos e
rios também estão em bacias hidrográficas.
1- BACIA HIDROGRÁFICA (OU BACIA DE DRENAGEM)
2- Diferentes tipos
Não existem regras fixadas. 
São geralmente descritas por adjetivos.
Exemplos:
- pela cobertura (“bacia florestada”)
- pela área ou local (“bacia semiárida”)
- pelo tamanho (“pequena bacia”)
- pelo uso (“bacia urbana”)
Grande x Pequena. 
Não existem padrões absolutos, mas de fato existem diferenças 
no comportamento das bacias como uma função de seus 
tamanhos.
Por exemplo, os canais têm mais importância em grandes bacias 
enquando que o manejo da terra é mais influente em pequenas
bacias.
2- Diferentes tipos
3- Características de “pequenas” e “grandes” bacias 
hidrográficas
4- CARACTERIZAÇÃO DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA
Aplicação:
Explicação de observações passadas ou criação de cenários 
futuros:
-Planejamento de drenagem de uma cidade prevendo-se 
as áreas que serão futuramente impermeabilizadas.
Transposição de informações entre bacias 
vizinhas:
-Seção em estudo sem dados, mas próxima a uma 
ou mais bacias monitoradas ou na mesma bacia 
mas em seções distantes.
4- CARACTERIZAÇÃO DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA
Desenvolvimento de fórmulas empíricas para 
generalizações regionais:
- Regionalização de vazões.
4- CARACTERIZAÇÃO DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA
5- Principais fatores físicos para a caracterização
1. Uso do solo
É um dos mais importantes fatores que afetam o 
escoamento superficial.
Exemplo:
-Uso anterior: floresta
-Uso atual: urbano
Figura 1- Caracterização da distribuição espacial do 
uso do solo de uma bacia agro florestal.
5.1- Principais fatores físicos para a caracterização
2. Tipo de solo
Outro fator importante que afeta o escoamento superficial.
Tem um impacto direto na 
infiltração das água-de-chuva.
O tipo predominante na bacia 
tem um impacto maior sobre a 
capacidade de infiltração do solo 
e conseqüêntemente sobre o 
escoamento superficial.
Diferentes tipos, diferentes 
capacidades de infiltração. Figura 2 - Caracterização da distribuição 
espacial dos tipos de solo numa bacia 
hidrográfica
5.2- Principais fatores físicos para a caracterização
3. Área da Bacia
É a área plana definida pela projeção horizontal do divisor de 
águas.
É determinada com o auxílio de uma carta topográfica de 
altimetria adequada, traçando-se a linha divisória que passa 
pelos pontos de maior elevação entre bacias vizinhas.
Métodos de determinação:
 planímetro;
 integração por aproximação trapezoidal;
 integração usando papel milimetrado;
sistemas digitais, quando se trabalha com a carta digitalizada.
5.2- Principais fatores físicos para a caracterização
6- Divisor Topográfico e Freático
Figura 3
6.1- Bacia hidrográfica esboçada sobre um mapa 
topográfico
Figura 4
7- Hierarquia Fluvial
Horton (1945)
Canais de 1a ordem: não possuem
tributários;
Canais de 2ª ordem: recebem
apenas tributários de 1ª ordem;
Canais de 3ª ordem: recebem um 
ou mais tributários de 2ª ordem. 
Podem receber também tributários de 
1ª ordem;
Canais de 4ª ordem: recebem
tributários de 3ª ordem e, também, 
de ordens inferiores.
... E assim sucessivamente
Figura 5 - Hierarquia fluvial segundo
Horton (1945)
7.1- Hierarquia Fluvial
Strahler(1957)
Canais de 1a ordem: não possuem 
tributários. Estendem-se desde a nascente 
até a confluência;
Canais de 2ª ordem: surgem da 
confluência de dois canais de 1ª ordem e 
recebem apenas tributários de 1ª ordem;
Canais de 3ª ordem: surgem da 
confluência de dois canais de 2ª ordem. 
Podem receber afluentes de 1ª e de 2ª 
ordem;
Canais de 4ª ordem: surgem da 
confluência de dois canais de 3ª ordem. 
Podem receber tributários de ordem 
inferior;
... E assim sucessivamente
Figura 6 - Hierarquia fluvial segundo
Strahler (1957)
8- Relação de Bifurcação
É a relação entre o número total de canais de uma certa ordem e o 
número total do canais de ordem imediatamente superior.
Esta é a Lei do número de canais de Horton, a qual diz 
que a relação entre o número de canais de ordem u e o 
número de canais de ordem u+1 é relativamente 
constante de uma ordem para outra.
8.1- Exemplo da Determinação da Rb
Figura 7
9- Declividade do curso d’água
Três formas de caracterizá-la: S1, S2 e S3
Figura 8 - Representação do perfil longitudinal do curso d´água principal
9.1- Declividade do curso d’água
Figura 9 - Ilustração da declividade S1.

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