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ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina Direitos Humanos como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor Rodrigo Touso Dias Lopes. 
BELO HORIZONTE
2018
Direitos Humanos
Os Direitos Humanos são basicamente todos os direitos que dão condição a uma garantia de vida digna a todas as pessoas. São direitos e liberdades básicas que são disponibilizados às pessoas pelo simples fato de existirem, de serem humanas e são considerados fundamentais. 
Todos os cidadãos podem e devem desfrutar de seus direitos sem qualquer tipo de discriminação do tipo cor, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual e política. 
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos são “garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”. Eles refletem decisões que tomamos e situações que vivenciamos diariamente, sobre nosso cotidiano, nosso dia-a-dia.
Estão entre os direitos humanos, direito à vida e à liberdade, à liberdade de expressão de opinião, direito à saúde, à educação e ao trabalho e que se bem observados e se considerados da forma correta, estão expostos ao dia a dia de todo cidadão.
Para que uma vida seja plena, ou de certo modo, confortável e discreta de se levar, são necessários também o direito à paz e à moradia, estes direitos devem ser respeitados, efetivados e controlados, sejam economicamente ou politicamente, enfim devem ser repensados de modo que cheguem ao alcance de todos os cidadãos. 
A paz seria um direito natural dos cidadãos, este direito está inserido na quinta geração agregando todos os outros direitos fundamentais em torno da paz. Vale à pena frisar as palavras de (RAQUEL HONESKO 2008 apud AMBITO JURIDICO, 2017), quando ressalta que: “... em recentes debates científicos (IX Congresso Ibero-Americano e VII Simpósio Nacional de Direito Constitucional, realizados em Curitiba/PR, em novembro de 2006, bem como II Congresso Latino-Americano de Estudos Constitucionais, realizado em Fortaleza/CE, em abril de 2008), BONAVIDES fez expressa menção à possibilidade concreta de se falar, atualmente, em uma quinta geração de direitos fundamentais, onde, em face dos últimos acontecimentos (como, por exemplo, o atentado terrorista de ‘11 de Setembro’, em solo norte-americano), exsurgiria legítimo falar de um direito à paz. Embora em sua doutrina esse direito tenha sido alojado na esfera dos direitos de terceira dimensão, o ilustre jurista, frente ao insistente rumor de guerra que assola a humanidade, decidiu dar lugar de destaque à paz no âmbito da proteção dos direitos fundamentais”.
O direito a paz é concebido ao pé da letra qual direito inerente à vida da democracia participativa e o supremo direito da humanidade, sendo condição indispensável ao progresso de todas as nações, grandes e pequenas, em todas as esferas. “O direito a paz já está positivado em nosso ordenamento jurídico, no inciso IV, do art. 4º, da Carta da República, sendo um princípio tem a mesma força normativa dos direitos fundamentais. O que falta agora é somente universalizá-lo, inseri-lo em todas as constituições.” (FURTADO E MENDES, 2008, pg. 6890).
Em relação ao direito à moradia, desde os tempos passados entende-se que é uma necessidade fundamental dos seres humanos. Segundo Fabiana Gonçalves o grande problema da falta de moradia para tantos cidadãos, além de proceder de um passado histórico, é fruto não só de ausência de políticas públicas, mas, também de uma política que sempre esteve voltada para os interesses individuais, deixando de lado os menos favorecidos, burlando, assim, todos os tratados internacionais e os direitos sociais garantidos pela Carta Magna.
O direito à moradia digna foi reconhecido e implantado como pressuposto para a dignidade da pessoa humana, desde 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e, foi recepcionado e propagado na Constituição Federal de 1988, artigo 23 que diz: “Art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: IX – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos”, e por advento da Emenda Constitucional nº 26/00, em seu artigo 6º: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. 
Após a data de 1948, vários tratados internacionais reafirmaram que os Estados têm a obrigação de promover e proteger o direito à moradia digna e, já existe inúmeros textos diferentes da ONU que reconhecem tal direito. Apesar disso, a implementação deste direito ainda é um grande desafio.
Assim, segundo Fabiana Gonçalves, a inclusão do direito à moradia no texto constitucional foi um grande avanço, mas, depende de mais esforços para que seja finalmente realizado. Nesse sentido, a Constituição Federal de 1988 consubstanciada na legislação infraconstitucional, procura prover a fundamentação necessária, em formato de garantias concretas, para a defesa do direito à moradia digna. Assim, sendo, para a concretização efetiva do direito à moradia, que é um direito humano e estando ele positivado na legislação nacional e internacional, cumpre a todos zelar pela sua efetivação. Tanto governantes quanto sociedade civil devem, juntos, se articular na busca por soluções. Mobilização é a palavra chave; cada um fazendo sua parte para a realização dos direitos humanos.
Referências Bibliográficas
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 19ª Edição, São Paulo: Editora Malheiros, 2006, p. 563.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 26 set. 2018.
FERREIRA, Marrielle Maia Alves. Direitos humanos. Batatais: Claretiano, 2010.
FURTADO, Emmanuel Teófilo; MENDES, Ana Stela Vieira. Os Direitos Humanos de 5ª geração enquanto direito à paz e seus reflexos no mundo do trabalho. Disponível em: < http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/brasilia/02_335.pdf>. Acesso em: 25 set. 2018. 
GONÇALVES, Fabiana Rodrigues. Direitos Sociais: direito à moradia. Disponível em: < https://helberfreitas.jusbrasil.com.br/artigos/145423551/direitos-sociais-direito-a-moradia>. Acesso em: 23 set. 2018.
HONESKO, Raquel Schlommer. Discussão Histórico - Jurídica sobre as Gerações de Direitos Fundamentais: a Paz como Direito Fundamental de Quinta Geração. In Direitos Fundamentais e Cidadania. FACHIN, Zulmar (coordenador). São Paulo: Método, 2008, p.189.
O que são os direitos humanos? Disponível em: <https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/>. Acesso em: 23 set. 2018.
Significado de Direitos Humanos. Disponível em: < https://www.significados.com.br/direitos-humanos/>. Acesso em: 26 set. 2018.

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