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DIVERSIDADE CULTURAL
Podemos dizer que o Brasil é um país de contrastes, em virtude de sua origem, ou seja, pela forma de colonização a que foi submetido, e pelas condições históricas que o mesmo sujeitou-se ao longo dos séculos. A partir de um determinado momento de nossa história, em que as três culturas encontraram-se (Índio, negro e branco), surgiu a nossa cultura, compreendendo cada uma dessas três etnias. Existe ainda preconceito em nosso território, como no ambiente de trabalho, existindo preferências de ofertas de empregos, nas escolas com impedimentos de acesso de matrículas, entre outros. É o dever de todos demonstrar grande respeito à diversidade, marca registrada do povo brasileiro, respeitar a diversidade consiste em perceber, reconhecer e valorizar as diferenças entre as pessoas no que se refere à etnia. Então A função social da escola é preparar o indivíduo para a vida em sociedade, a escola é vista como uma instituição fundamental para a sociedade, porque a partir da escola os indivíduos são educados e preparados para a vida adulta, a escola possui um papel fundamental no sentido que tratamos as pessoas que convivem a todo momento com a diferença da diversidade ética e cultural. Temos que praticar e ensinar os alunos um exercício de tolerância, um exercício de flexibilidade das nossas próprias crenças. A escola tenta transmitir um conhecimento de uma forma que forme no aluno um conteúdo ético e que entenda que o povo brasileiro possui uma diversidade cultural e que cada cultura possuem importância para nossa sociedade. A escola é vista como instituição única, com os mesmo sentidos e objetivo, tendo como função de garantir a todos o acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente acumulados pela sociedade. Tais conhecimentos, porém são reduzidos a produtos, resultados e conclusões, sem levar em conta o valor determinado dos processos” (DEYRELL, 1996 apud MICHALISZYN, p. 66) A própria palavra preconceito ela já revela na sua origem semântica muito do seu sentido, o preconceito é um conceito prévio, ou seja, aquilo que a pessoa fabricou mentalmente sem conhecer aquela realidade, sendo um conceito concreto que a pessoa imagina, a palavra preconceito revela desconhecimento. Na escola pretende-se passar o conhecimento e quando se passa o conhecimento, tenta passar também o exercício de respeito, de tolerância com a diferença, porque é assim que construímos o Estado Democrático do Direito, uma sociedade mais fraterna mais justa e mais igualitária. Quando a gente vê na mídia um caso de violência de preconceito, essa violência física não aconteceu por acaso, foi preparada culturalmente por todo um discurso de desqualificar, de menosprezar, diminuir aquela outra figura, então foi esse o discurso que preparou a outra ação. Temos que passar esse discurso para o aluno que ele é tão perigoso tanto, politicamente, socialmente e tão ofensivo quanto a própria violência física. Quando nós tivermos consciência desta questão, iremos abandonar os preconceitos, ou seja, aquelas conceitos sem base cientifica, cognitiva, conceitos prévios baseados na ignorância. Desejamos uma escola comprometida com a mudança social e a transformação de estruturas sócias injustas e desumanas em modelos que a igualdade e a justiça se façam presentes. O ato de educar tem o propósito de estimular o desenvolvimento e não a submissão de uns a outros. 
REFERÊNCIAS:
A diversidade Cultural e a função da escola. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mZq8dhZKMpI. Acesso em: 29 de jul. 2016
MICHALISZYN, Mário Sérgio. Educação e Diversidade. 1, ed. Curitiba: Intersaberes, 2012.
A escola é vista como instituição única, com os mesmo sentidos e objetivo, tendo como função de garantir a todos o acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente acumulados pela sociedade. Tais conhecimentos, porém são reduzidos a produtos, resultados e conclusões, sem levar em conta o valor determinado dos processos” (DEYRELL, 1996 apud MICHALISZYN, p. 66)