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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA Campo Magnético Engenharia Química – Física Experimental III Maringá, PR 14/05/2014 INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO Materiais Utilizados Procedimentos RESULTADOS Tabela 4.1 – Variação do campo magnético em função da corrente e do número de espiras. Número de espiras Tensão (V) Corrente (A) Ângulo 1 (5,0±0,1) (0,324±0,001) (-5±10)º 1 (10,0±0,1) (0,693±0,001) (-10±10)º 5 (10,0±0,1) (0,707±0,001) (-35±10)º 5 (5,0±0,1) (0,306±0,001) (-20±10)º 10 (5,0±0,1) (0,297±0,001) (-30±10)º 10 (10,0±0,1) (0,712±0,001) (-50±10)º Tabela 4.2 – Variação do campo magnético em função da corrente. Corrente (A) Ângulo tan θ (0,200±0,001) (20±10)º 0,36 (0,400±0,001) (35±10)º 0,70 (0,600±0,001) (45±10)º 1,00 (0,800±0,001) (55±10)º 1,43 (1,000±0,001) (60±10)º 1,73 (1,200±0,001) (65±10)º 2,14 (1,400±0,001) (68±10)º 2,48 (1,600±0,001) (70±10)º 2,75 (1,800±0,001) (73±10)º 3,27 Nº de espiras=10 a = (0,2500±0,0005)m b = (0,2500±0,0005) Tabela 4.3 – Variação do campo magnético ao longo do eixo do solenoide x (m) θ tan θ BB = tan (θ) BT BB(x) = eq 38 0 (-60±10)º 1,73 4,38x10-5 4,54 x10-5 0,05 (-55±10)º 1,42 3,61 x10-5 3,77 x10-5 0,1 (-45±10)º 1,00 2,53 x10-5 2,41 x10-5 0,15 (-33±10)º 0,64 1,64 x10-5 1,42 x10-5 0,2 (-18±10)º 0,32 8,22 x10-6 8,45x10-6 0,25 (-13±10)º 0,23 5,84 x10-6 5,24 x10-6 0,3 (-10±10)º 0,18 4,46 x10-6 3,41x10-6 0,35 (-8±10)º 0,14 3,56 x10-6 2,32 x10-6 0,4 (-5±10)º 0,09 2,21 x10-6 1,63 x10-6 0,45 (-4±10)º 0,07 1,77 x10-6 1,19x10-6 0,5 (-3±10)º 0,05 1,33 x10-6 8,90x10-7 0,55 (-2±10)º 0,03 8,83 x10-7 6,82x10-7 0,6 (0±10)º 0,00 0 5,34x10-7 ANÁLISE DOS RESULTADOS Fazendo o gráfico [tan θ x i], temos: Figura 5.1 - Gráfico [tan θ x i], obtido com os dados da Tabela 4.2. Do gráfico da Figura 5.1, temos que o coeficiente angular da reta (K) é: K = 1,8 Analisando o esquema utilizado no experimento: Figura 5.2 - Esquema da bobina, e a relação entre o seu campo magnético e o da terra. Portanto: (1) Do gráfico da Figura 5.1: (2) Substituindo (2) em (1): (3) Mas: (4) Substituindo (4) em (3): (5) Como temos todos os valores da equação (5), menos BT, podemos então determinar o módulo do campo magnético terrestre na região de Maringá: BT = (2,53x10-5) T O valor fornecido na literatura é (1,95x10-5) T, então o erro percentual é de 30%. RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS FEITAS Com base nos itens 3 a 6 do procedimento, o que você conclui sobre o campo magnético criado por uma bobina? Primeiramente, quando se liga a fonte, percebe-se que a agulha da bússola sofre um desvio. Isso comprova a existência de um campo magnético ( a agulha sofre um desvio na direção do campo magnético). Quando se aumenta a tensão nos terminais da fonte, pode-se observar que o desvio da agulha aumenta. Quando se aumenta o número de espiras para uma corrente constante, o campo magnético aumenta, e o desvio observado da agulha da bússola é maior. Se o sentido da corrente for invertido, o desvio da bússola será o mesmo, mas para o outro lado. Trace o gráfico [tan(θ) x i] e determine o coeficiente angular da reta. Na Figura 5.1. Com o resultado do item 6.2 e, com o auxilio das equações (34) e (36) da apostila de aula, determine o valor do campo magnético terrestre (componente horizontal) na região de Maringá. Na análise dos resultados. Trace no mesmo sistema de eixos os gráficos [tan(θ)BT x x] e [BB(x) x x]. O que você conclui? Figura 6.1 – Gráfico de [tan(θ)BT x x] e [BB(x) x x], obtidos com os dados da Tabela 4.3. Conclui-se que os dois conjuntos de dados representam a mesma grandeza física, o campo magnético da bobina. Com o auxílio das equações (34) e (36) da apostila de aula, o valor aproximado da componente horizontal do campo magnético de Maringá (1,95x10-5 Tesla) e o resultado do item 6.2, calcule o valor de μ0. Da equação (34): E a equação (36): Do gráfico da Figura 5.1: Então: Finalmente: Com erro percentual de 23%. Cite algumas prováveis fontes de erro na determinação de BT e μ0, nesta experiência. Algumas prováveis fontes de erro são a visualização dos valores dos ângulos na bússola, erro na medição de a e b, que são usados nas equações elevados a segunda potência, gerando um erro ainda maior por propagação. Outra fonte de erro são os valores das correntes, já que é difícil obter o valor exato para a corrente fazendo o ajuste pela fonte de tensão. A bússola pode não ter sido colocada exatamente sobre as marcações das medidas de x, causando também um desvio no valor de x (que também é elevado a segunda potência para o cálculo de 0). BIBLIOGRAFIA [1] HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Física 3. 5ª Ed. Rio de Janeiro, Editora LTC, 2011. [2] CAVALCANTI, P. J. M. Fundamentos de eletrotécnica. 17ª Ed. Rio de Janeiro, Livraria Freitas Bastos S.A.
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