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teste de progresso 2016

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INSTRUÇÕES 
 
• Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. 
• Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. 
• Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. 
• Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. 
• Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. 
 
VOCÊ DEVE: 
 
• Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. 
• Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. 
• Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece 
abaixo dessa letra. 
 
ATENÇÃO 
 
• Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 
• Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. 
• Responda a todas as questões. 
• Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. 
• Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. 
 
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
 
 
 
 
TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL 
SETEMBRO/2016 
 
 
 
 
FMRP-USP 
 
 
 
 
 
 
 
2 Teste de Progresso – setembro/2016 
1. Mulher, 45 anos, foi diagnosticada com câncer de mama. A 
análise histopatológica do tumor classificou-o como pouco 
diferenciado (GH3) e acusou a presença de comedonecrose. 
Testes imunohistoquímicos mostraram alto percentual de células 
com expressão de Ki-67 (uma proteína nuclear não expressa 
apenas em células em G0) e altos níveis de expressão de bcl-2 
(uma proteína com função anti-apoptótica). As áreas de necrose 
observadas no tumor podem ser interpretadas como: 
 
(A) Morte de células tumorais provocada por privação de 
nutrientes, favorecida pelo crescimento acelerado 
apresentado por esse tumor, evidenciado pelo elevado 
índice Ki-67. 
(B) Morte de células tumorais por apoptose sendo que o 
crescimento lento do tumor garante a ocorrência de 
apoptose apesar da elevada expressão de bcl-2. 
(C) Morte de células indiferenciadas que permanecem em G0, 
crescimento lento e a elevada taxa de bcl-2 sugere baixo 
índice apoptótico. 
(D) Restos da fagocitose de células tumorais devido ao elevado 
índice proliferativo pelo alto percentual de células com 
expressão de Ki67 
 
2. O metotrexato (MTX) e a vincristina são drogas 
antineoplásicas que afetam fases específicas do ciclo celular. O 
metotrexato inibe a síntese de nucleotídeos e a vincristina inibe a 
polimerização dos microtúbulos. Devido a esses mecanismos de 
ação, o efeito antineoplásico do metotrexato e o da vincristina se 
devem, respectivamente: 
 
(A) À promoção de apoptose e à deficiência na atuação dos 
microtúbulos cinetocóricos. 
(B) À interrupção da fase G2 do ciclo celular e à deficiência na 
formação do fuso mitótico. 
(C) Ao bloqueio da fase S e à interrupção da fase M do ciclo 
celular. 
(D) À interrupção da replicação do DNA e à promoção da 
citocinese. 
 
3. Paciente feminina, 14 anos, acompanhada pela mãe, vem ao 
médico com queixa de amenorreia primária, atraso do 
aparecimento das características sexuais secundárias e baixa 
estatura. Ao exame físico confirma-se a baixa estatura e a 
ausência de caracteres sexuais secundários, além de pescoço 
curto e presença de pregas de pele em ambas as regiões laterais 
do pescoço. A situação clínica é compatível com: 
 
(A) Falta de disjunção em cromossomo sexual durante a 
meiose em um dos gametas resultando em um cariótipo 45, 
X, síndrome de Turner 
(B) Falta de disjunção em cromossomos autossomos durante a 
meiose em um dos gametas resultando em cariótipo 47, XX, 
+21, síndrome de Down 
(C) Mutação no gene FMR1 resultando em síndrome do X frágil 
(D) Falta de disjunção em cromossomo sexual durante a 
meiose em um dos gametas resultando em um cariótipo 45, 
XXX, síndrome do triplo X 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Um adulto jovem já em tratamento na Unidade Básica de 
Saúde apresenta queixa de forte fraqueza muscular, depois de 
uma anamnese detalhada o médico solicita dosagem plasmática 
de 1,25(OH)2 vitamina D. Na consulta de retorno constata nível 
bastante reduzido de vitamina D. Qual das situações abaixo 
poderia estar associada a esse resultado? 
 
(A) Hipofosfatemia 
(B) Hipocalcemia 
(C) Hiperparatireoidismo 
(D) Insuficiência renal crônica 
 
5. Mulher, 32 anos, com histórico de diabetes insulino-
dependente, apresentando quadro de febre, vômitos e diarréia há 
3 dias e piora do controle glicêmico. Deu entrada na unidade de 
emergência sonolenta, com frequência cardíaca = 130 bpm, 
frequência respiratória = 30mpm e pressão 
arterial = 100x60 mmHg. Glicemia capilar= 375 mg/dL. O exame 
de gasometria arterial e dosagens séricas mostrava os seguintes 
parâmetros: 
 
pH= 7,13 (V.R.=7,35 - 7,45) 
pO2= 99,5 mmHg (V.R.=83 - 108 mmHg) 
pCO2= 30.5 mmHg (V.R.=32 - 45 mmHg) 
HCO3= 10 mmol/L (V.R.=18 - 23 mmol/L) 
BE (Base Excess) = -17,8mmol/L (V.R.= - 2 a 3 mmol/L) 
Cloreto =105 mmol/L (V.R.=98 - 106 mmol/L) 
Sódio = 136 mmol/L (V.R.=136 - 146 mmol/L) 
Potássio = 4,4 mmol/L (V.R.=3,5 - 5,0 mmol/L) 
Hiato aniônico= 25,4 mmol/L (V.R.=8 - 16mmol/L) 
Glicose= 428mg/dL (V.R.=70 - 99 mg/dL) 
Lactato= 1,4 mmol/L (V.R.= 0,5-1,6 mmol/L) 
 
O diagnóstico do distúrbio do equilíbrio ácido-base é: 
 
(A) Distúrbio misto: acidose metabólica pela perda de 
bicarbonato nas fezes diarréicas com acidose respiratória 
pela taquipneia. 
(B) Acidose metabólica pela perda de bicarbonato nas fezes 
diarréicas, com tentativa de compensação respiratória. 
(C) Acidose metabólica por excesso de cetoácidos, com 
tentativa de compensação respiratória. 
(D) Distúrbio misto: acidose metabólica por excesso de ânions e 
alcalose metabólica pelos vômitos. 
 
6. Homem, 19 anos, com colite ulcerativa, refratário ao 
tratamento com esteroides, foi submetido a tratamento com dose 
padrão de azatiopurina. Após algumas semanas, desenvolveu 
leucopenia grave. Considerando a resposta individual do paciente 
e sabendo-se que a azatiopurina é metabolizada pela enzima 
polimórfica tiopurina S-metiltransferase (TPMT). 
A causa para a baixa tolerância hematológica e o procedimento a 
ser adotado para fins de ajuste da dosagem ao genótipo do 
paciente seriam, respectivamente: 
 
(A) acúmulo de nucleotídeos tóxicos e aumento da dose 
(B) acúmulo de nucleotídeos tóxicos e redução da dose 
(C) bloqueio da biossíntese de nucleotídeos e aumento da dose 
(D) aumento da excreção de nucleotídeos e redução da dose 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 3 
7. Gestante, 22 anos, deu à luz criança com deficiência 
neuropsicomotora grave, microcefalia e outras malformações. 
Numa entrevista mais detalhada a mãe relatou histórico de teste 
do pezinho positivo, com pesquisa confirmada de mutações no 
gene PAH (codificador da fenilalanina hidroxilase). Não há relatos 
de casos semelhantes na família do pai. Concluiu-se que a mãe 
representa um caso de tratamento bem-sucedido de fenilcetonúria 
clássica; porém, o teste do pezinho da criança revelou níveis 
plasmáticos de fenilalanina e razão entre fenilalanina e tirosina 
normais. 
O possível diagnóstico e o genótipo da criança são: 
 
(A) fenilcetonúria materna e homozigoto para a mutação 
(B) fenilcetonúria variante e homozigoto para a mutação. 
(C) fenilcetonúria variante e heterozigoto para a mutação.(D) fenilcetonúria materna e heterozigoto para a mutação. 
 
8. Mulher, 40 anos, grávida do 1º filho, vai à Unidade Básica de 
Saúde para consulta de pré-natal, trazendo consigo o resultado 
do exame de ultrassom realizado na 12ª semana. No laudo do 
exame constata-se, dentre outros parâmetros, espessura 
aumentada da translucência nucal, classificada como fora dos 
padrões normais. Este resultado faz o médico suspeitar de 
Síndrome de Down, cuja incidência: 
 
(A) aumenta com a idade materna devido à não-disjunção 
meiótica do cromossomo 21. 
(B) não tem relação com a idade materna, pois decorre de erros 
na divisão mitótica do zigoto. 
(C) aumenta com a idade materna devido à não-disjunção 
meiótica do cromossomo 18. 
(D) não tem relação com a idade materna, pois decorre de erros 
no processo de fertilização. 
 
9. Mulher, 25 anos, portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica 
(ELA) é admitida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com 
piora da deambulação (dificuldade em caminhar). Exame físico 
geral: sem alterações aparentes. Exame neurológico com 
alteração motora importante em membros inferiores e moderada 
em membros superiores. 
Considerando que a ELA é uma doença neurodegenerativa que 
atinge especificamente neurônios motores que controlam os 
músculos esqueléticos, a localização anatômica dos corpos 
celulares para os referidos neurônios são nos: 
 
(A) cornos posteriores da medula espinal. 
(B) gânglios da cadeia simpática. 
(C) gânglios da raiz posterior. 
(D) cornos anteriores da medula espinal. 
 
10. Homem, 59 anos de idade, obeso moderado e sedentário, 
começou recentemente a caminhar. Procurou atendimento na 
UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com queixa de que, após 
caminhar cerca de 200 metros apresenta dor intensa em ambas 
as regiões posteriores da perna. Ao sentar-se por alguns minutos, 
a dor diminuiu, mas reaparece quando volta a caminhar. 
Esta dor intermitente nas regiões surais é decorrente de: 
 
(A) doença articular. 
(B) doença vascular arterial. 
(C) doença vascular venosa. 
(D) atrofia muscular por desuso. 
 
 
11. Homem, 23 anos de idade, foi internado depois de sofrer 
lesões múltiplas em um acidente de automóvel. As radiografias 
não indicaram nenhuma fratura. No momento da admissão, seu 
abdome apresentou alguns hematomas, mas nenhuma distensão 
ou sensibilidade. Após 8 horas de observação, a enfermeira 
chamou o médico, porque a sua produção urinária estava 
diminuindo de forma constante. Sua pressão arterial mantinha-se 
normal, mas em valor menor do que o registrado quando deu 
entrada no hospital. Sua frequência cardíaca aumentou 
ligeiramente. Seu abdome apresentava distensão progressiva. A 
administração de 500 ml de solução salina 0,9% provocou leve 
aumento no volume urinário. Foi feito o diagnóstico de 
hipovolemia, provavelmente em decorrência de hemorragia intra-
abdominal. Qual é ação direta das células justaglomerulares 
nessa situação? 
 
(A) Liberação de renina. 
(B) Bloqueio da liberação do hormônio antidiurético. 
(C) Liberação de aldosterona. 
(D) Aumento da reabsorção da creatinina 
 
12. Mulher, 35 anos, é internada na ginecologia por atraso 
menstrual, grande aumento de volume uterino e aumento 
importante da gonadotrofina coriônica humana (hCG). O exame 
de ultrassonografia não demonstrou elementos fetais no útero. 
Realizada a curetagem uterina e posterior análise do material da 
curetagem, os achados anatomopatológicos principais e o 
diagnóstico provável são: 
 
(A) atrofia de vilosidades coriônicas compatível com 
abortamento hidrópico 
(B) atrofia do trofoblasto e ausência de tecidos embrionários 
compatível com mola hidatiforme incompleta 
(C) proliferação excessiva do mesoderma extraembrionário e 
presença de tecidos compatível com coriocarcinoma 
(D) proliferação excessiva do trofoblasto e ausência de tecidos 
embrionários compatível com mola hidatiforme completa 
 
13. Mulher, 38 anos, caucasiana, tem fadiga progressiva há 4 
meses. Há um ano apresenta ressecamento da pele e cabelo, 
irregularidade menstrual e palpitações. Exame físico: frequência 
cardíaca = 58 bpm com 6-8 extras sístoles por minuto. Tiroide 
com volume discretamente aumentado e superfície irregular. 
Exames laboratoriais: TSH = 8,34mU/l (VR: 0,8-4,5 mU/l); 
T4 livre - 0,23 ng/dl (VR: 0,5-1,5 ng/dl); anticorpos anti-
micossomal e anti-tiroglobulina positivos. 
O diagnóstico clinico, etiológico e os mediadores imunológicos 
envolvidos na lesão do órgão alvo são, respectivamente: 
 
(A) Hipotiroidismo; genético; anticorpos 
(B) Hipotiroidismo; autoimunidade; anticorpos e linfócitos T 
(C) Hipertiroidismo; genético; linfócitos T 
(D) Hipertiroidismo; autoimune; anticorpos e linfócitos T 
 
 
4 Teste de Progresso – setembro/2016 
14. Adolescente, feminino, 16 anos, relata ter apresentado 
quadro de erupção cutânea na face após exposição solar na 
praia. Relata sentir rigidez articular nos dedos e nos quadris ao se 
levantar, com melhora no decorrer do dia. Investigação em 
hospital secundário demonstrou: hemograma normal; Anticorpos 
antinucleares 1:280 (VR: menor que 1:40); C3: 73 mg/dl (VR: 100-
200 mg/dl); Anticorpos anti-DNA de fita dupla: moderadamente 
reagente (VR: não reagente); Hemograma normal com plaquetas 
em torno de 224.000/µL; Provas de Coombs direto e indireto 
foram negativas (VR: negativo). Nova investigação laboratorial 
após 40 dias mostrou: Anticorpos anti-DNA de fita dupla: 
fortemente reagente (VR: não reagente); C3: 46 mg/dl (VR: 100-
200 mg/dl). Foi realizado tratamento com prednisona, 
apresentando melhora do quadro clínico e novo exame 
laboratorial demonstrou: Anticorpos anti-DNA de fita dupla: 
minimamente reagente (VR: não reagente); C3: 120 mg/dl 
(VR: 100-200 mg/dl). Concluiu-se pelo diagnóstico de Lúpus 
Eritematoso Sistêmico. 
Qual das alternativas explica as variações nos níveis séricos 
observadas nas repetidas avaliações do componente C3 do 
Complemento? 
 
(A) O aumento de C3 após o tratamento resulta da elevação de 
sua expressão hepática. 
(B) A queda de C3 no soro da paciente resulta de sua baixa 
expressão hepática típica do LES. 
(C) Os imunocomplexos DNA de fita dupla e anticorpos anti-
DNA ativa o Complemento e consumem o C3. 
(D) O C3 sempre se mantém com níveis menores na presença 
de Coombs indireto negativo. 
 
15. Homem, 49 anos, apresenta-se na Unidade Básica de 
Saúde com queixa de febre, mal-estar, dor articular, cefaleia e 
mialgia iniciado há 3 dias. Apresenta um exantema corporal 
discreto e não tem conjuntivite. A região tem apresentado casos 
de dengue, zika e chikungunya devido a infestação por 
mosquitos. Na unidade realizou um teste rápido para Dengue, 
tendo como resultado: IgM Negativo, IgG positivo e NS1 negativo. 
Um hemograma foi realizado mostrando pancitopenia com 
plaquetas de 6500/ml. 
Baseado na história e exames é correto afirmar: 
 
(A) Trata-se de dengue devido aos resultados laboratoriais e 
pelo risco de óbito deve-se encaminhar o paciente para 
observação. 
(B) Zika pode ser afastado devido à ausência de conjuntivite e 
presença de febre. 
(C) Trata-se com certeza de um caso de chikungunya devido às 
dores articulares e o paciente deve retornar em dois dias 
para observação. 
(D) Não é um caso de dengue, pois tanto NS1 quanto IgM são 
negativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. Menino, 5 anos, morador da zona urbana de Araçatuba 
compareceu à Unidade Básica de Saúde apresentando quadro de 
febre não aferida há 1 mês. Há 15 dias a mãe também observou 
perda do apetite e emagrecimento além de episódios de diarreia. 
Exame físico: regular estado geral, sinais vitais preservados, 
mucosas descoradas 2+/4+ e hepatoesplenomegalia. O 
hemograma revelou hemoglobina de 9,6 g/dL, hematócrito 29%, 
leucopeniae plaquetopenia. Considerando que o paciente nunca 
se ausentou da cidade, nunca recebeu transfusão sanguínea, 
mora em casa de alvenaria e os aspectos clínicos e 
epidemiológicos, a conduta é: 
 
(A) Coleta de material para pesquisa de H1N1 e tratamento 
adequado. 
(B) Xenodiagnóstico para pesquisa de Trypanosoma cruzi (fase 
aguda da doença de Chagas). 
(C) Exame parasitológico das fezes para pesquisa de ovos de 
Schistosoma mansoni. 
(D) Realização de teste rápido para leishmaniose e pesquisa de 
leishmania em esfregaço de aspirado de medula óssea. 
 
17. Homem, 68 anos, hipertenso de longa data e diabético (tipo 
2), procura a Unidade Básica de Saúde para exames. Relata que 
faz uso de atenolol e furosemida para a hipertensão, de 
metformina para o diabetes e AAS para “afinar o sangue”. No 
retorno, com os exames, constata-se que o mesmo apresenta 
grave disfunção renal, alteração de enzimas hepáticas e 
colesterol total bastante aumentado. A conduta é: 
 
(A) Manter o atenolol com a furosemida para a hipertensão 
(B) Tirar o atenolol e a furosemida e acrescentar um IECA 
(C) Associar ao atenolol e furosemida uma estatina pela 
alteração do colesterol 
(D) Aumentar a dose da metformina 
 
18. Homem, 70 anos, com histórico de infarto do miocárdio e 
nefropatia, é portador de insuficiência cardíaca congestiva, o que 
limita suas atividades diárias normais. Há cerca de 10 anos, teve 
um rim removido por causa de uma infecção. Atualmente, ele 
recebe tratamento com aspirina, carvedilol (beta-bloqueador), 
enalapril (inibidor da ECA), furosemida (diurético de alça), 
espironolactona (diurético poupador de potássio) e digoxina 
(cardiotônico). O paciente deu entrada no PS com arritmia 
cardíaca decorrente de intoxicação digitálica. Os testes de 
laboratório demonstraram níveis plasmáticos levemente alterados 
de sódio e potássio, e elevados de ureia e creatinina, além de 
concentração sérica de digoxina acima da faixa terapêutica, o que 
levou à intoxicação. O paciente foi submetido ao tratamento 
padrão para regularização da função cardíaca e a digoxina foi 
suspensa até normalização dos seus níveis séricos. A digoxina 
possui meia-vida plasmática de 36-48h, e é excretada 
primariamente por via renal de forma dependente da taxa de 
filtração glomerular. O que as elevações séricas de ureia e 
creatinina indicam e qual a relação disso com o uso da digoxina? 
 
(A) Aumento da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu 
para a redução da excreção e aumento da meia-vida 
plasmática da digoxina. 
(B) Redução da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu 
para a redução da excreção e da meia-vida plasmática da 
digoxina. 
(C) Redução da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu 
para a redução da excreção e aumento da meia-vida 
plasmática da digoxina. 
(D) Aumento da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu 
para o aumento da excreção e redução da meia-vida 
plasmática da digoxina. 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 5 
19. O preceptor que acompanhava estudantes de medicina que 
atendiam um paciente de 55 anos em um ambulatório de 
hipertensão disse que não seria possível associar propranolol (β-
bloqueador não seletivo) na sua prescrição por ser este um 
paciente diabético insulino-dependente. Qual justificativa para a 
restrição? 
 
(A) Este fármaco pode acelerar a lipólise neste paciente, 
elevando seus níveis séricos de triglicerídeos. 
(B) Este fármaco pode dificultar a mobilização de glicose em 
resposta à hipoglicemia, além de mascarar os sinais e 
sintomas de uma eventual hipoglicemia. 
(C) Este fármaco, além dos seus efeitos sobre o sistema 
nervoso autônomo simpático, promove ativação paralela do 
sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e, 
consequentemente, pode agravar lesões glomerulares que 
estão em curso neste paciente. 
(D) Este fármaco pode elevar demasiadamente os níveis 
circulantes de insulina, pós-administração, devido aos seus 
efeitos vasomotores decorrentes do bloqueio de receptores 
β-adrenérgicos. 
 
20. Procurando uma evolução do estudo das doenças hoje 
incuráveis e transplante de órgãos, pesquisadores estão 
investindo na produção de tecidos e órgãos. Dois pesquisadores 
americanos conseguiram cultivar, em laboratórios, células de 
embrião humano. As células cultivadas foram embrioblastos, 
fundamentais para o desenvolvimento do feto. Estas células dão 
origem aos hepatócitos, aos neurônios, às fibras musculares, etc. 
Espera-se que células cultivadas in vitro originem diferentes tipos 
celulares. Esse é o grande sonho da humanidade para tratamento 
de doenças e transplantes. Baseado nos avanços biotecnológicos 
e uso de embriões na pesquisa científica, responda em que 
vertente ética se tem discutido essa questão: 
 
(A) Redução do sofrimento humano, qualidade de vida e 
aumento da expectativa de vida. 
(B) Melhoramento e transformação das espécies, mesmo 
sofrendo erosão na diversidade genética. 
(C) Avanços tecno-científicos e descobertas de novos 
tratamentos e utilização dos embriões que estão à 
disposição para as pesquisas. 
(D) A vida como valor absoluto, dignidade e qualidade da vida e 
mercantilização da vida humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21. Homem, 82 anos, 60 kg, com hipertensão arterial sistêmica 
e diabetes melitus 2, vem ao pronto-socorro referindo dor torácica 
há 1 dia, duração de mais ou menos 20 minutos, dispneia ao 
deitar, edema nas pernas e diminuição da diurese. Relata ter 
problema de coração e uso de furosemida 40mg (2x/dia), 
carvedilol 6,25mg (2x/dia), enalapril 20mg (2x/dia). Exame físico: 
estase jugular presente, edema de membros inferiores 2+/4+, 
PA = 140 X 90 mmHg e boa perfusão. Eletrocardiograma 
apresentado a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual exame deve ser solicitado nesse momento e qual a primeira 
medicação a ser realizada? 
 
(A) Eletrólitos, gluconato de cálcio 
(B) Eletrólitos, furosemida 
(C) Troponina, furosemida 
(D) Troponina, trombolítico 
 
22. Homem, 78 anos, aposentado, assintomático, em retorno de 
consulta médica de rotina, traz resultados de hemograma: 
concentração de hemoglobina (Hb) = 11,3g/dL (13-17,5g/dL), 
VCM = 76fL (82-98fL), RDW = 19,5% (11,5-14,6%) e contagem 
de reticulócitos = 19.000/µL (25.000-100.000/µL). Série branca 
sem alterações. Contagem de plaquetas = 637.000/mm³ 
(150.000-450.000/mm³). Ao exame físico descorado 1+/4+. Relata 
dieta balanceada, rica em frutas e legumes, além de carne 
diariamente. Nega sangramento nas fezes. Sobre o diagnóstico e 
conduta, é correto afirmar: 
 
(A) A associação de anemia microcítica com plaquetose é 
fortemente sugestiva de mieloma múltiplo, que é a causa 
mais provável da anemia do paciente. Biópsia de medula 
óssea e mielograma devem ser realizados. 
(B) Embora o paciente apresente uma anemia, não há 
necessidade de investigação, pois os valores limítrofes de 
Hb são compatíveis com a queda fisiológica da Hb no idoso. 
Novo hemograma deve ser realizado em 3-6 meses. 
(C) O diagnóstico mais provável da anemia é uma deficiência 
de ferro por sangramento oculto, que também explica as 
demais alterações do hemograma. Endoscopia e 
colonoscopia devem ser realizadas. 
(D) A associação de anemia microcítica com plaquetose é 
fortemente sugestiva de trombocitemia essencial, que é a 
causa mais provável da anemia do paciente. Biópsia de 
medula óssea, mielograma e cariótipo devem ser 
realizados. 
 
6 Teste de Progresso – setembro/2016 
23. Mulher, 70 anos, está em observação no Pronto-Socorro 
devido à febre, tosse e dor em região posterior do hemitórax 
esquerdo há 3 dias. Na admissão estava com FC = 98 bpm, 
temperatura axilar = 39ºC, FR = 22 ipm e PA = 90x58 mmHg. 
Apesar dereceber tratamento específico para o diagnóstico 
principal evoluiu com redução do débito urinário (<0,5 mL/kg/h por 
24h) e aumento proporcionado dos níveis séricos de ureia e 
creatinina. O sedimento de urina revelou cilindros granulosos e 
epiteliais. A osmolaridade urinária está 320 mOsm/L. A causa 
provável da insuficiência renal aguda é: 
 
(A) Lesão pré-renal, queda da filtração renal por sepse. 
(B) Lesão pré-renal, queda da filtração renal por hipotensão. 
(C) Lesão renal, nefrite intersticial por pielonefrite aguda. 
(D) Lesão renal, necrose tubular aguda por sepse. 
 
24. Homem, 58 anos, trabalhador rural, faz seguimento na 
unidade de saúde da família por hipertensão arterial. Na última 
consulta, ao examinar o paciente, o médico notou lesão na região 
temporal direita, de 1,0cm, como mostra a imagem a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O provável carcinoma e a conduta para este caso são: 
 
(A) Espinocelular e biópsia com punch para diagnóstico 
etiológico. 
(B) Basocelular sólido e exerese com margem para exame 
histopatológico. 
(C) Sebáceo e necessidade de aprofundar a investigação de 
neoplasia sistêmica. 
(D) Esclerosante e estudo do linfonodo sentinela. 
 
25. Mulher, 43 anos, encaminhada ao ambulatório de 
endocrinologia com queixa de ganho de peso de 10 kg nos 
últimos seis meses, principalmente na região abdominal. Nessa 
mesma época, desenvolveu hipertensão arterial e estrias no 
abdome e coxas. Exame físico: estrias de mais ou menos 2 cm de 
largura e com alguns pontos de equimoses. Altura de 1,60m, 
peso 80 kg, PA = 160x100mmHg. A hipótese diagnóstica foi de 
Síndrome de Cushing. O exame necessário para confirmação 
deste diagnóstico é: 
 
(A) Dosagem de cortisol plasmático basal. 
(B) Dosagem basal de ACTH. 
(C) Teste de supressão de ACTH. 
(D) Dosagem de cortisol às 16:00h com estímulo de ACTH. 
 
 
 
26. Homem, 80 anos, admitido para avaliação no Pronto-
Socorro por dorsalgia intensa. Nega história de trauma ou 
esforço. Queixa-se de dor localizada em região lombar alta, sem 
irradiação, sem outros sintomas. Histórico de nefrolitíase, gota e 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) grave, com 
inúmeras crises de exacerbação, com necessidade de internação 
e corticoterapia sistêmica. Exame físico: dor à palpação local e à 
mobilização da coluna, porém com amplitude de movimento 
preservada. Radiografia de coluna (ver imagem a seguir). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diante desse quadro, assinale a alternativa correta em relação ao 
diagnóstico do paciente: 
 
(A) Osteoporose. 
(B) Hérnia de disco vertebral. 
(C) Osteoartrose. 
(D) Osteoartrite. 
 
27. Mulher, 32 anos, é trazida inconsciente ao serviço de 
emergência médica. O acompanhante refere que a paciente 
perdeu a consciência há aproximadamente uma hora. Antes disto, 
queixou-se de cefaleia muito forte de início repentino e teve 
vômito. É hipertensa, em uso irregular de medicação anti-
hipertensiva. Exame físico: PA = 200/140mmHg; P = 54 bpm, 
arrítmico; ao estímulo doloroso apresentou abertura ocular e 
movimento de retirada nos quatro membros, emitindo sons 
incompreensíveis. Pupilas isocóricas, com reflexos normais à luz. 
Fundo do olho: ausência de edema de papila e hemorragia sub-
hialoide. Sem rigidez de nuca. A principal hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Encefalopatia hipertensiva 
(B) Ruptura de aneurisma intracraniano 
(C) Hemorragia na ponte 
(D) Isquemia na ponte 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 7 
28. Homem, 19 anos, sem comorbidades, procura atendimento 
médico com quadro de febre há três dias, dor torácica ventilatório-
dependente em hemitórax direito e tosse com expectoração 
purulenta. Foi realizada radiograma de tórax a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais alterações devem ser encontradas no exame físico 
respiratório em terço inferior do hemitórax direito? 
 
(A) Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar 
maciça; frêmito toracovocal diminuído; presença de 
estertores grossos, sem broncofonia nesta região 
(B) Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar 
submaciça; frêmito toracovocal diminuído; murmúrio 
vesicular não audível, com ausculta da voz diminuída nesta 
mesma região 
(C) Tórax em tonel; expansibilidade torácica diminuída; 
murmúrio vesicular presente com diminuição global 
(D) Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar 
maciça; frêmito toracovocal aumentado; presença de 
estertores crepitantes, com pectorilóquia fônica nesta região 
 
29. Em visita domiciliar, o médico conhece um indivíduo de 48 
anos, que, logo ao vê-lo, diz que é seu amigo de infância, 
chamando-o por outro nome. Os familiares informam que é 
alcoolista há cerca de 20 anos; que se alimenta pouco; vem 
esquecendo datas significativas; não recorda o número da casa 
ou do telefone e que não reconhece familiares distantes. Ao ser 
questionado pelo médico sobre a data atual, refere estar no ano 
de 2008. Também se verificou que não apresenta prejuízo no 
nível de consciência e tampouco sintomas afetivos primários. O 
quadro neuropsiquiátrico apresentado deve-se à deficiência de 
qual componente? 
 
(A) Zinco 
(B) Tiamina 
(C) Magnésio 
(D) Fosfato inorgânico 
 
 
 
 
 
 
30. Homem, 72 anos, há seis meses apresentando dispneia aos 
grandes esforços e há um mês evoluiu com febre e tremores, sem 
predileção de horário. Nega antecedentes de cirurgias e uso de 
drogas ilícitas. Exame físico: dentes em má conservação e sopro 
diastólico. Duas hemoculturas colhidas na internação: positivas 
em 36 horas, com resultado parcial para coco gram positivo. 
Função renal: normal. Ecocardiograma: vegetação valvar. 
Seguindo os princípios da antibioticoterapia, qual é o melhor 
esquema para iniciar tratamento empírico? 
 
(A) Penicilina Cristalina isolada por ser bactericida e controlar o 
fenômeno do efeito inóculo. 
(B) Oxacilina e gentamicina, betalactâmicos e tratar de forma 
simultânea estreptococos e estafilococos. 
(C) Penicilina Cristalina e gentamicina, drogas bactericidas e 
dirigidas para estreptococos. 
(D) Ampicilina, betalactâmico e tratar de forma ideal um 
provável enterococo. 
 
31. Mulher, 32 anos, em acompanhamento pré-natal na Unidade 
Básica de Saúde foi encaminhada para avaliação clinica. Na 16ª 
semana, queixou-se de dispneia aos moderados esforços, 
sintoma não apresentado anteriormente. Nega: febre; queixas 
obstétricas ou ginecológicas e uso de medicação. Questionada, 
lembrou-se que aos 10 anos apresentou quadro de dor e discreta 
hiperemia em um dos joelhos, recebendo medicação por um ano. 
Exame físico: bom estado geral; corada; sem dispneia, mesmo 
em decúbito dorsal; FC = 85bpm e PA = 110x70mmHg. Estase 
jugular presente e discreta; pulmões com murmúrio vesicular 
normal, sem ruídos adventícios. Ictus normal; bulhas não 
palpáveis e sem levantamento sistólico. Ausculta cardíaca: 
hiperfonese de primeira bulha; sopro diastólico em ruflar e 
estalido de abertura, melhor audíveis em decúbito lateral 
esquerdo, sem variações expressivas com a respiração. Qual 
diagnóstico mais provável? 
 
(A) Estenose da valva tricúspide; 
(B) Insuficiência aórtica importante; 
(C) Estenose da valva mitral; 
(D) Insuficiência da valva pulmonar importante. 
 
32. Rapaz, 17 anos de idade, estudante, fototipo IV, 
compareceu à unidade de saúde com história de lesões no 
tegumento há 3 dias, acompanhadas de febrícula e hiporexia. 
Nega ingestão de medicamentos. Exame físico: 
micropoliadenomegalia cervical. Exame dermatológico: placas 
eritemato descamativas de diferentes tamanhos; dispersaspor 
todo o corpo, inclusive nas regiões palmoplantares e mucosa oral, 
indolores. Qual o diagnóstico provável e como comprová-lo? 
 
(A) Sífilis secundária; sorologia VDRL; 
(B) Dermatite atópica; dosagem de lgE total sérica; 
(C) Dermatite de contato; pesquisa do treponema em campo 
escuro; 
(D) Psoríase, biópsia da pele. 
 
 
8 Teste de Progresso – setembro/2016 
33. Mulher, 30 anos, procura Pronto-Socorro com história de 
agitação, perda de peso (10 kg) e palpitações há 15 dias. Há 2 
dias houve piora dos sintomas, principalmente das palpitações. 
Exame físico: agitada, consciente e acianótica. Pele quente e 
úmida. Temperatura axilar = 37,4°C. Pulso =160 bpm, arrítmico; 
PA=90x60 mmHg. Foi notado aumento do volume cervical 
(tireoide) de 3 vezes e proptose ocular bilateral. ECG mostrou 
ritmo de fibrilação atrial. Exames laboratoriais revelaram: 
TSH <0,05 mUI/L (referência: 0,45 – 4,5) e T4 livre= 7,0 ng/dL 
(referência: 0,6-1,5). Qual a hipótese diagnóstica mais provável e 
a conduta mais apropriada? 
 
(A) Crise de pânico; medicar com ansiolítico e encaminhar para 
avaliação psiquiátrica. 
(B) Hipertiroidismo por doença de Graves; medicar com anti-
tiroidiano e beta-bloqueador e encaminhar para serviço 
ambulatorial para acompanhamento com especialista. 
(C) Crise adrenérgica por feocromocitoma; internar para alfa-
bloqueio e planejamento cirúrgico. 
(D) Tempestade tiroidiana; internar, preferencialmente em 
unidade de cuidados intensivos. Iniciar anti-tiroidianos, beta-
bloqueadores, corticoide e, se disponível, iodeto de 
potássio. 
 
34. Mulher, 30 anos, comparece para atendimento com queixa 
de diarreia há 5 anos. Apresenta 4 a 5 evacuações pastosas por 
dia, principalmente pela manhã e após alguma refeição. Queixa 
também de leve dor abdominal em flanco esquerdo que melhora 
após evacuar ou eliminar gases. Intercala períodos 
assintomáticos que duram até 1 semana. Nega emagrecimento 
ou febre. Eventualmente a diarreia apresenta urgência para 
evacuar, fazendo com que evite sair de casa, com medo de não 
conseguir chegar a tempo no banheiro. Baseado nestes sintomas, 
o diagnóstico mais provável é: 
 
(A) Neoplasia de cólon; 
(B) Síndrome do intestino irritável; 
(C) Retocolite ulcerativa; 
(D) Doença celíaca. 
 
35. Homem, 35 anos, é atendido na Unidade Básica de Saúde 
(UBS) com queixa de ardor durante a micção e urina turva, 
semelhante a pus, há 10 dias. Exame clínico: não há presença de 
lesões no pênis; linfonodos inguinais não palpáveis. O tratamento 
mais adequado para este paciente é: 
 
(A) Ciprofloxacina 500mg, dose única, e ceftriaxona 250mg 
intramuscular, dose única. 
(B) Ceftriaxona 1g intramuscular, uma vez ao dia, durante 7 
dias. 
(C) Azitromicina 1g oral, dose única, e ceftriaxona 250mg 
intramuscular, dose única. 
(D) Ceftriaxona 250mg intramuscular, dose única. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36. Mulher, 34 anos, em atendimento, na Unidade Básica de 
Saúde, queixando-se de dor no estômago do tipo “queimação”, 
três vezes na semana, no período diurno, precedendo períodos 
de alimentação associado a náuseas há quatro meses. 
Recentemente teve um episódio de vômito não sanguinolento, 
com piora da dor nos últimos dias. Nega tratamento médico prévio 
ou doenças no passado. Nega outros sintomas associados. Está 
usando há dois meses anti-inflamatório não esteroidal (AINE), 2 
vezes na semana, para um quadro de lombalgia crônica, de 
caráter mecânico, não investigada. Nega doenças na família, 
contudo relata estar preocupada pois sua vizinha faleceu com 
“câncer no estômago”. Exame físico: sem anormalidades. Qual é 
a conduta inicial mais adequada? 
 
(A) Associar esomeprazol ao tratamento com uso de AINE. 
(B) Solicitar teste para Helicobacter pylori e, caso positivo, 
realizar tratamento para erradicação da bactéria com 
claritromicina, amoxicilina e omeprazol. 
(C) Orientar a dieta adequada com restrição de alimentos 
ácidos, apimentados, achocolatados e cafeína, suspender o 
uso de AINE e prescrever hidróxido de alumínio e 
magnésio. 
(D) Suspender AINE e introduzir omeprazol por 4 a 8 semanas 
e reavaliar melhora dos sintomas. 
 
37. Mulher, 22 anos, tem história de epistaxes de repetição (2-4 
episódios por ano), bilaterais e que normalmente cessam após 
compressão local. No entanto, em três ocasiões procurou 
Unidade de Emergência, sendo submetida a tamponamento 
posterior e medicação endovenosa, a qual não sabe informar. No 
último episódio, há seis meses, apresentava testes de triagem da 
hemostasia como tempo de protrombina (TAP) e tempo de 
tromboplastina parcial ativada (TTPa) normais. Já foi submetida a 
dois partos (um vaginal espontâneo e um cesáreo), sem 
sangramentos. Nega outros procedimentos invasivos. Refere 
ciclos menstruais de 5-7 dias, com eliminação de coágulos, que 
exigem cerca de 15 absorventes/dia nos primeiros 3 dias. A dieta 
é rica em frutas, verduras e carnes. Resultado de Exames 
solicitados: Hemograma: hemoglobina (Hb) = 12,1g/dL (12-
16,5g/dL), volume corpuscular médio (VCM) = 79fL (82-98fL), 
sem outras alterações. Coagulograma: TAP = 12,1 seg (10,7 a 
14,3 seg), RNI = 1,02 (até 1,25) e TTPa = 42,1 seg (25 a 39 seg), 
R = 1,4 (até 1,25). Exame físico normal. Sobre o diagnóstico 
conclui-se que: 
 
(A) A história e o prolongamento do TTPa sugerem o 
diagnóstico de Doença de von Willebrand. 
(B) Valores de TP e TTPa normais na vigência do sangramento 
excluem a possibilidade de coagulopatia hereditária. 
(C) A ausência de sangramentos nos dois partos exclui a 
possibilidade de doença de Von Willebrand. 
(D) O prolongamento do TTPa sugere a presença de um 
distúrbio da hemostasia primária, mais provavelmente um 
distúrbio de função plaquetária. 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 9 
38. Homem, 76 anos, branco, diabético vem à Unidade Básica 
de Saúde para consulta com queixa de inchaço nos pés. Como é 
deficiente visual, não consegue precisar quando começaram os 
sintomas, mas notou que nos últimos meses vem sentindo as 
pernas mais pesadas. Há 2 anos realizou amputação do antepé 
esquerdo. Relata que a dose de insulina foi reduzida em 30% 
devido a episódios de hipoglicemia. O controle da pressão arterial 
está mais difícil e sua esposa comenta que sua urina está 
bastante espumosa. Na última semana passou a urinar pouco. 
Exame físico: palidez cutânea, edema 4+/4+ em membros 
inferiores até raiz das coxas e escroto, PA = 184x112 mmHg. 
Glicosimetria = 186 mg/dL. O diagnóstico provável é: 
(A) Síndrome nefrótica, por glomerulonefrite membranosa. 
(B) Síndrome edematosa, por hipertensão arterial 
descompensada. 
(C) Síndrome nefrótica, por nefropatia diabética. 
(D) Síndrome edematosa, por hiperplasia prostática obstrutiva. 
 
39. Jovem, sexo feminino, 15 anos, trazida pela mãe para 
atendimento em Unidade Básica de Saúde, por apresentar 
artralgias migratórias generalizadas, fadiga e sensação de febre 
intermitente, iniciados há 30 dias. Nega sintomas respiratórios, 
intestinais, urinário, ginecológicos, disforia, anedonia ou insônia. 
Sem atraso menstrual. Não tem vida sexual ativa. Nega 
drogadição. Exame físico: fácies cansada, mucosas hipocoradas 
2+/4+, sem lesões de pele, sem sinais inflamatórios em 
articulações, mas com dor à palpação e movimentação de 
punhos. Qual é o exame mais indicado para estabelecer a 
suspeita diagnóstica? 
(A) FR (Fator Reumatoide). 
(B) FAN (Fator Antinuclear). 
(C) Sorologias para Chikungunya. 
(D) VHS (Velocidade de Hemossedimentação) e PCR (Proteína 
C Reativa). 
 
40. O médico deve respeitar a decisão da paciente mesmo que 
isso implique em risco para a sua saúde e até mesmo para sua 
vida. O médico só poderá atuar à revelia da vontade do paciente 
caso este esteja em risco iminente de morte. “Código de Ética 
Médica.Capítulo V – Relação com pacientes e familiares - [É 
vedado ao médico] Art. 31: Desrespeitar o direito do paciente ou 
de seu representante legal de decidir livremente sobre a 
execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso 
de iminente risco de morte”. No caso em discussão, a recusa em 
receber o tratamento endovenoso certamente trará riscos à 
paciente, mas não risco iminente de morte, única situação que 
autorizaria o tratamento sem o consentimento da paciente maior e 
capaz. Porém, é importante que os riscos sejam informados e que 
a paciente faça uma escolha esclarecida. A prescrição de 
antibióticos via oral não se justifica, uma vez que há antibiograma 
indicando germe sensível apenas a um antibiótico (neste caso 
exclusivamente endovenoso).- CREMESP. Código de Ética 
Médica, 2009. 
Após o término da residência em Angiologia e Cirurgia Vascular, o 
médico resolveu cursar uma pós-graduação lato sensu 
(especialização), reconhecida pelo MEC, em Medicina Estética, 
com duração de 2 anos. Ao concluir o curso e se estabelecer em 
uma clínica particular, o médico deseja fazer o anúncio de suas 
especialidades, após registrá-las no CRM. Neste caso, ele deverá 
saber que poderá anunciar como publicidade: 
(A) a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular e área de 
atuação em Medicina Estética. 
(B) até duas especialidades e neste caso poderá anunciar ser 
especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular e Medicina 
Estética. 
(C) somente a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular. 
(D) até 3 especialidades, desde que informe o Registro de 
Qualificação de Especialista (RQE). 
41. Com relação ao exame citopatológico para detecção 
precoce do câncer de colo do útero é correto afirmar: 
 
(A) Mulheres submetidas a histerectomia subtotal não precisam 
realizar o exame 
(B) A coleta do exame citopatológico na endocérvice é 
contraindicada em grávidas 
(C) A fixação do material na lâmina com formol não precisa ser 
realizada de imediato 
(D) A coleta deve ser realizada na ectocérvice e endocérvice 
 
42. Mulher, 20 anos, G1P1A0, teve parto normal há 24 horas, 
sem complicações. Não apresenta doença ou vícios. O exame 
físico está normal, com exceção do índice de massa corporal, que 
é de 32 kg/m2. Assinale a alternativa que contém a orientação 
correta de contracepção no puerpério segundo a Organização 
Mundial de Saúde (2015): 
 
(A) O implante de etonogestrel e a pílula de progestagênio 
isolada podem ser iniciados antes da alta da maternidade 
(B) Se a mulher estiver amamentando, não se pode inserir o 
dispositivo intrauterino (DIU) de cobre antes de 6 semanas 
do parto 
(C) Caso a mulher não esteja amamentando, ela pode iniciar a 
pílula combinada logo após o parto. 
(D) A orientação é de que o intervalo ideal entre cada gestação 
é de aproximadamente 6 meses 
 
43. Mulher, 42 anos, G4P4A0, com diagnóstico histopatológico 
de endometriose peritoneal superficial realizado durante cirurgia 
de laqueadura tubária há 02 anos. Procura Unidade Básica de 
Saúde para realização de rotina ginecológica. Durante a consulta 
relata ciclos menstruais regulares, com fluxo menstrual pouco 
aumentado e dismenorreia moderada não incapacitante. Nega 
outras queixas ginecológicas. Em relação ao acompanhamento 
da paciente é correto afirmar: 
 
(A) Dosagem sérica de antígeno carcinogênico 125 (CA125) é 
indispensável para o seguimento desta paciente 
(B) O médico deverá solicitar ultrassonografia transvaginal 
anual para controle da doença 
(C) Avaliação deverá ser realizada pela história clínica e exame 
ginecológico de rotina 
(D) A paciente deverá ser encaminhada para centro 
especializado de referência para acompanhamento 
adequado 
 
44. Mulher, 17 anos, nuligesta, teve relação desprotegida há 3 
dias e comparece à Unidade Básica de Saúde, procurando 
orientações sobre contraceptivo de emergência. Nega vício e 
doenças. Última menstruação há 12 dias e ciclos regulares com 
intervalo de 30 dias. Tem história familiar de Trombose Venosa 
Profunda. Quanto ao uso da contracepção de emergência é 
correto afirmar: 
 
(A) O contraceptivo de emergência de levonorgestrel pode 
causar aborto 
(B) Não pode ser usado se a paciente tem antecedentes de 
trombose venosa 
(C) O uso mais que três vezes num mesmo mês reduz a 
eficácia do mesmo 
(D) Pode ser usado até cento e vinte horas da relação sexual 
desprotegida 
 
10 Teste de Progresso – setembro/2016 
45. Mulher de 30 anos, nuligesta e duas colpocitologias 
oncóticas normais nos últimos dois anos. A periodicidade para 
coleta de nova colpocitologia deve ser segundo o Ministério da 
Saúde: 
 
(A) Semestral 
(B) Trienal 
(C) Anual 
(D) Bienal 
 
46. Mulher, 53 anos, G3P3A0, DUM há 13 meses, com 
fogachos intensos que atrapalham a sua qualidade de vida, além 
de insônia e alteração de humor, comparece à UBS trazendo os 
exames solicitados em consulta anterior. Antecedentes pessoais: 
não tem vícios e nega doenças prévias. Antecedentes familiares: 
mãe tem Hipertensão Arterial Sistêmica, sem antecedente de 
câncer de mama na família. Não apresenta alterações no exame 
físico exceto índice de massa corporal de 31 kg/m². 
Resultados dos exames: 
 
Exame Resultado Valor de normalidade 
TSH 1,9 µUI/mL 0,3 – 4 µUI/mL 
LDL 160 mg/dL < 130 mg/dL 
HDL 38 mg/dL < 50 mg/dL 
Colesterol total 258 mg/dL < 200 mg/dL 
Triglicérides 300 mg/dL < 150 mg/dL 
Glicemia 95 mg/dL < 100 mg/dL 
Mamografia BIRADS 2 
Citologia Normal 
Sorologias Negativas Negativas 
Sangue oculto Negativo Negativo 
 
Assinale a alternativa correta para a paciente: 
 
(A) Com esse resultado da mamografia, não se pode prescrever 
TH até a elucidação do diagnóstico da enfermidade 
mamária da mulher. 
(B) Caso a paciente não desejasse usar métodos hormonais 
para alívio dos fogachos, poderia ser prescrito 
antidepressivo tricíclico. 
(C) A terapia de reposição hormonal (TH) combinada pode ser 
utilizada, desde que seja pela via transdérmica. 
(D) A TH é indicada devido à atrofia vaginal e osteoporose 
esperadas pelo tempo de evolução. 
 
47. Mulher, 60 anos, G2P2, queixa-se de urgência urinária há 2 
anos e perda de urina quando espirra. Apresenta atrofia genital e 
a avaliação urodinâmica detectou perda de urina à manobra de 
Valsalva, com pressão de perda de 105 cm H2O. O diagnóstico 
correto é: 
 
(A) Urge-incontinência 
(B) Incontinência urinária mista 
(C) Deficiência esfincteriana intrínseca 
(D) Incontinência urinária de esforço 
 
 
 
 
 
48. Mulher de 30 anos, com nódulo em mama direita medindo 
2 cm de diâmetro, móvel e bem delimitado. Antecedente familiar: 
mãe com câncer de mama aos 39 anos. A conduta inicial é fazer: 
 
(A) Nodulectomia 
(B) Mamografia 
(C) Quadrantectomia 
(D) Ressonância Magnética 
 
49. Adolescente, 15 anos, com menarca aos 14 anos, com dor 
pélvica e dismenorreia, procura ginecologista da unidade básica 
de saúde. Foi solicitada uma ultrassonografia pélvica que 
identificou massa cística anecoica em projeção do ovário 
esquerdo, sem septos, debris ou componente sólido, medindo 
4,6cm no seu maior diâmetro, e com fluxo sanguíneo na periferia 
do cisto. A conduta é: 
 
(A) Repetir o exame ultrassonográfico em 12-16 semanas 
(B) Prescrever contraceptivo hormonal combinado ou 
progestagênio isolado 
(C) Laparoscopia com retirada da lesão e preservação do ovário 
(D) Punção percutânea para esvaziamento do cisto e CA-125 
 
50. Mulher, 30 anos, nuligesta, procura a UBS referindo 
corrimento vaginal purulento em grande quantidade há 03 dias 
após relação sexual desprotegida com parceiro eventual há 09 
dias. Nega febre, vômitos e atraso menstrual. Utiliza contraceptivo 
hormonal oral e nega falhas no uso do método. Ao exame 
especular visualiza-se colo deaspecto friável com Junção 
Escamo Colunar (JEC) em -2 recoberta por muco turvo de 
aspecto purulento em moderada quantidade. O pH vaginal é de 
4,4 e o teste de aminas negativo. A conduta é: 
 
(A) Penicilina Benzatina e Azitromicina em dose única. 
(B) Metronidazol em dose única. 
(C) Ceftriaxone e azitromicina em dose única. 
(D) Cefalotina IV em dose única. 
 
51. Gestante, 30 anos, com 9 semanas, apresentando, desde o 
início da gestação, náuseas, vômitos e constipação intestinal. 
Considerando o caso clínico, assinale a alternativa correta: 
 
(A) Com o aumento do hormônio lactogênio placentário, até a 
16ª semana os sintomas tendem a diminuir. 
(B) O cortisol está diretamente envolvido no quadro de náuseas 
e vômitos. 
(C) Estes sintomas tendem a melhorar com a evolução da 
gravidez, devido à diminuição dos níveis de estrogênio. 
(D) Tem como provável causa da constipação intestinal a ação 
da progesterona. 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 11 
52. Parturiente de 30 anos, G3P2 (2 partos normais), com 39 
semanas de idade gestacional. Internada para assistência ao 
trabalho de parto após o diagnóstico de rotura de membranas, 
mecônio 2+/4+ e 6 cm de dilatação cervical. Obteve-se o seguinte 
traçado cardiotocográfico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A melhor conduta é: 
 
(A) Descartar arritmia fetal, solicitando ecocardiografia fetal 
(B) Realizar mudança de decúbito materno e considerar 
amnioinfusão 
(C) Realizar cesárea de urgência devido ao diagnóstico de 
sofrimento fetal agudo 
(D) Manter conduta expectante, considerando observação do 
traçado cardiotocográfico 
 
53. Mulher, 28 anos, refere ter tido parto vaginal há 35 dias e 
está amamentando. Vem para consulta de seguimento após 
parto. Deseja orientação de anticoncepção e questiona sobre o 
intervalo adequado para o próximo filho. Qual a resposta mais 
adequada? 
 
(A) Anticoncepção hormonal combinada ou dispositivo 
intrauterino e aguardar 12 meses. 
(B) Anticoncepção hormonal injetável trimestral com 
progestágeno ou dispositivo intrauterino e aguardar 6 
meses. 
(C) Anticoncepção hormonal só com progestágeno ou 
dispositivo intrauterino e aguardar 24 meses. 
(D) Método do LAM (aleitamento materno exclusivo, amenorreia 
6 meses) e aguardar 12 meses. 
 
54. Primigesta, 29 anos, 29 semanas de gestação é 
acompanhada no pré-natal de alto risco por hipertensão 
gestacional. Em uso de alfametildopa 750mg/dia. Na consulta 
apresenta-se sem queixas. Ao exame físico: PA=160x110 mmHg, 
atividade uterina ausente e BCF=144 bpm. A cardiotocografia 
mostrou feto ativo e reativo. Qual é a sua conduta? 
 
(A) Internação, exames de comprometimento sistêmico e 
hidralazina EV 
(B) Retorno em 1 semana com cardiotocografia e curva 
pressórica 
(C) Aumentar a dose de alfametildopa para 1,5g dia e 
observação clínica 
(D) Internação para avaliação da vitalidade fetal e resolução da 
gravidez 
 
 
 
 
 
55. Gestante de 38 anos, altura 1,68m, peso 88 kg, III Gesta 
II Para, com 31 semanas, diagnosticada com diabetes gestacional 
na 25ª semana. Tratada com dieta e atividade física, que relata 
estar seguindo rigorosamente. Na consulta de pré-natal apresenta 
altura uterina=31 e traz controle de glicosimetria obtido por auto 
controle na semana que antecedeu a consulta: Jejum: 99, 94, 98, 
102, 91, 105,100 / 1hora pós-café: 130, 128, 145, 158, 173, 147, 
157 / 1h pós-almoço: 133, 128, 143, 150, 125, 118, 122 / 1 h 
pós-jantar: 122, 127, 130, 118, 146, 129, 128. A conduta é: 
 
(A) Interromper a gestação com 34 semanas pelo risco 
materno-fetal 
(B) Manter conduta atual de dieta sem açúcar e atividade física 
(C) Liberar a dieta e atividade física, pois os controles estão 
adequados 
(D) Iniciar insulinoterapia, aliada a dieta e atividade física 
 
56. Paciente de 28 anos, primigesta com gestação de 11 
semanas, apresenta-se com queixa de cólica em baixo ventre e 
sangramento vaginal de moderada intensidade há dois dias. Ao 
exame encontra-se febril (37,8°C), PA: 110X70mmHg e 
FC: 108bpm. Ao exame especular observa-se grande quantidade 
de sangue vivo em fundo de saco vaginal, com odor fétido e 
orifício interno do colo uterino pérvio para 1 polpa digital. Qual 
conduta você tomaria? 
 
(A) Solicitar ultrassonografia e observação clínica-obstétrica 
(B) Encaminhar para esvaziamento uterino e antibioticoterapia 
com urgência 
(C) Iniciar antibioticoterapia e progesterona 
(D) Encaminhar para realização aspiração manual intrauterina 
 
57. Mulher, 37 anos, G7P4A2, 31 semanas de gravidez, procura 
Unidade Básica de Saúde com queixa de contrações e perda de 
tampão mucoso há 5 horas. Ao exame detectou-se atividade 
uterina (3/40seg/10min, moderadas), Batimentos 
cardiofetais: 140bpm com movimentação fetal presente. Toque: 
colo médio, centrado, com 1 cm de dilatação e apresentação fetal 
pélvica. A conduta é: 
 
(A) Iniciar tocolíticos e progesterona via vaginal 
(B) Encaminhar para resolução por cesárea 
(C) Iniciar tocolíticos e corticosteroides 
(D) Encaminhar para resolução por parto vaginal 
 
58. É recomendado a uma gestante que reside em local com 
registro de casos de infecção por Zika vírus: 
 
(A) O uso de preservativos pelo companheiro até o final da 
gravidez 
(B) Evitar uso de repelentes no primeiro trimestre da gravidez 
(C) Realizar ultrassonografia obstétrica todos os meses 
(D) Realizar exames laboratoriais para Zika vírus a cada dois 
meses 
 
 
12 Teste de Progresso – setembro/2016 
59. G2C1, 28 anos, fumante de 20 cigarros/dia, idade 
gestacional 38 semanas, apresenta-se em trabalho de parto com 
dinâmica uterina = 4 contrações de 40 segundos, moderadas, em 
10 min. Ao toque, colo uterino com 3 cm de dilatação, esvaecido 
80%, cefálico alto e fixo, com saída de mecônio esverdeado 
++/4+ ao toque. Monitorização fetal realizada mostra: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tipo de desacelerações da frequência cardíaca fetal e conduta 
neste caso são, respectivamente: 
 
(A) Precoce, cesárea imediata. 
(B) Tardia, expectante. 
(C) Tardia, cesárea imediata. 
(D) Precoce, expectante. 
 
60. Mulher, 22 anos, grávida de 18 semanas, fez um exame de 
ultrassom morfológico, assinado por 2 médicos, no qual foi 
diagnosticado anencefalia. Diante da malformação, a paciente 
solicitou ao médico obstetra a interrupção da gestação. Neste 
momento, o médico deverá informar à paciente que: 
 
(A) Tem o direito de decidir livremente sobre a interrupção da 
gestação ou manutenção da mesma e que poderá ser 
realizada sem autorização judicial. 
(B) Caso a interrupção seja feita após 32 semanas, necessita 
de autorização judicial e os órgãos poderão ser utilizados 
para transplante. 
(C) Deverá realizar novo ultrassom em 2 semanas para 
confirmação diagnóstica e garantir o diagnóstico da 
anencefalia com duas fotos da ultrassonografia identificadas 
e com data. 
(D) Não é necessária autorização judicial, mas ela precisa 
consentir por escrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61. Menino, 1 ano e 8 meses, trazido pela mãe à Unidade 
Básica de Saúde (UBS) para dar vacina, pois a assistente social 
do Centro de Referência de Assistência Social orientou-a que, 
para ser inscrita no Programa Bolsa Família, era necessário que 
seu filho estivesse com a carteira de vacinação em dia. Mãe vive 
com parceiro atual que não é pai da criança, ambos 
desempregados. Tem mais dois filhos, que residem com a avó em 
outra cidade. A carteira de vacinação mostrava que foram 
aplicadas somente a BCG e primeira dose de hepatite B. Nunca 
foi em consulta com pediatra na UBS. Questionada pela 
enfermeira sobre o atraso vacinal e falta de acompanhamentopediátrico de rotina, a mãe justificou alegando doença constante, 
com 2 internações, uma por broncopneumonia e outra por 
diarreia. Enfermeira notou presença de tosse e aparência de 
desnutrição, e solicitando avaliação médica pré-vacinação, na 
qual observou-se lactente desnutrido e apático, sem sinais de 
neuropatia associada, descorado 3+/4+, com coriza hialina. 
Ausência de adenomegalias. Ausculta pulmonar com roncos 
difusos. Abdome normal. Pele com escoriações e 
hematomas/equimoses em região posterior de tórax e região 
lombar, em diferentes estágios de evolução (coloração azulada, 
esverdeada e algumas avermelhadas). Ao ser abordada sobre as 
lesões de pele, mãe referiu que as manchas roxas e verdes 
apareceram há 1 dia devido alergia a uma roupa que a criança 
usou. Apresentava ainda sujidades perianais e hiperemia perineal 
intensa sugestiva de dermatite de fraldas. Qual a suspeita 
diagnóstica mais compatível com este quadro clínico e conduta? 
 
(A) Maus tratos contra criança; deve ser realizada notificação 
para o Conselho Tutelar. 
(B) Negligência e violência psicológica; deve ser realizado 
encaminhamento para serviço de urgência e realização de 
exames subsidiários. 
(C) Púrpura na infância; devem ser solicitados exames 
subsidiários e encaminhamento para serviço de 
hematologia. 
(D) Imunodeficiência adquirida ou congênita; devem ser 
solicitados exames para pesquisar imunodeficiência. 
 
62. Menino, 5 anos, com história de febre aferida (39,5°C a 
40,0°C) há 5 dias, acompanhada de vômitos, cefaleia e dor de 
garganta. Há 4 dias apareceram lesões avermelhadas na pele, 
que se iniciaram no tórax e se espalharam por todo o corpo, 
poupando apenas palmas das mãos e plantas dos pés. Refere 
que “a pele tinha aspecto de lixa”. Hoje está afebril. Exame 
físico: bom estado geral, corado, hidratado, acianótico e 
anictérico. Língua avermelhada, com presença de papilas 
hipertróficas. Descamação em face, pescoço, troncos e membros. 
A Hipótese Diagnóstica é: 
 
(A) Eritema infeccioso 
(B) Doença de Kawasaki 
(C) Escarlatina 
(D) Mononucleose infecciosa 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 13 
63. Menino, 18 meses de idade, comparece à Unidade Básica 
de Saúde para consulta de rotina, trazido pela mãe. O lactente 
nasceu de parto normal, a termo, com peso 2.450 g, comprimento 
46 cm e PC (perímetro cefálico) de 33cm. A mãe apresentou 
doença hipertensiva específica da gestação. Lactente recebeu 
aleitamento exclusivo por 6 meses e atualmente aceita bem todos 
os grupos alimentares. Hoje não apresenta queixas, 
desenvolvimento neuropsicomotor e exame físico normais. 
Peso: 8,5 Kg (entre -2 e -3 escore z ou < percentil 3 do indicador 
peso/idade); estatura: 76cm (entre -2 e -3 do escore z ou 
< percentil 3 do indicador estatura/idade); peso/estatura (escore 
z: - 1,6 e percentil: 5,2) perímetro cefálico: 46cm (entre percentil 
10 e 25 indicador PC/idade). A condição nutricional desta criança 
é: 
 
(A) peso e estatura abaixo do esperado, houve crescimento 
intrauterino restrito 
(B) sobrepeso, pois o peso e estatura são desproporcionais 
(C) desnutrição moderada/grave, pois o índice de peso/estatura 
é baixo para a idade 
(D) desproporção pondero estatural, desnutrição aguda em 
recuperação após introdução de alimentos sólidos 
 
64. Recém-nascido (RN), 4 dias de vida, é trazido à consulta 
médica pois está com a pele amarelada. Peso ao nascer = 3000g, 
Idade gestacional = 40 semanas. Sem doenças ou antecedentes 
importantes. Está em amamentação exclusiva. Sem outras 
queixas. Exame físico: Peso= 2900g; icterícia leve até a região 
dos mamilos. A principal hipótese diagnóstica e a conduta são: 
 
(A) Hiperbilirrubinemia por eritroblastose fetal; internar para 
investigação e fototerapia. 
(B) Hiperbilirrubinemia do leite materno; suspensão da 
amamentação por 24 horas. 
(C) Hiperbilirrubinemia relacionada à amamentação; 
complementar com fórmula. 
(D) Hiperbilirrubinemia própria do RN; seguimento médico de 
rotina. 
 
65. Menino, 7 anos, previamente hígido, procura Unidade 
Básica de Saúde para avaliação de rotina. Mãe refere que há 
cerca de 3 anos vem apresentando sono agitado e roncos, 
negando pausas respiratórias. Refere raros episódios de espirros 
quando muda o tempo, nega prurido e obstrução nasal. Fez uso 
de chupeta até 3 meses atrás e durante o dia respira pela boca. 
Na fala, ainda troca algumas letras. Não teve outras doenças e os 
irmãos são saudáveis. Exame físico: pequenos linfonodos 
cervicais esparsos, indolores, móveis, mordida aberta, dentes em 
regular estado de conservação, hipertrofia 2+/4+ de amígdalas e 
restante do exame sem alterações. 
Qual o diagnóstico e conduta? 
 
(A) Apneia do sono, radiograma de cavum e polissonografia 
(B) Rinite alérgica, anti-histamínico oral 
(C) Hipertrofia de adenoides, radiograma de cavum 
(D) Respirador oral, corticosteroide nasal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66. Menino, 15 meses de vida, é trazido à Unidade Básica de 
Saúde, em consulta de rotina para avaliação do crescimento e 
verificação de exames solicitados em consulta anterior, quando foi 
constatada desaceleração do ganho de peso. Observou-se que a 
criança não estava aceitando bem o almoço e jantar, preferindo 
mamadeira de leite de vaca. A criança fica em creche, e lá 
também aceita muito pouco os alimentos sólidos. Na curva de 
crescimento o peso se encontra no percentil 25 mas, ao examinar 
a evolução pondero-estatural, nota-se que o peso vem decaindo 
progressivamente desde a consulta dos 9 meses, em que o peso 
e estatura estavam no percentil 50. Leite materno exclusivo até os 
3 meses de vida e somente leite de vaca integral desde os 4 
meses, com introdução de frutas e papas de sal a partir dos 6 
meses. 
Hemograma: Hb: 7,5 g/dL (11-14,5); Ht: 25% (33-43); VCM: 62 fL 
(74-89); 
HCM: 21 pg (24-32); CHCM: 26 g/dL (32-37); 
RDW (variação do volume eritrocitário): 21% (12-14). 
Leucócitos: 7.500/mm3 (diferencial dentro dos limites da 
normalidade). 
Plaquetas: 475.000/mm3 (150.000-400.000 /mm3). 
Urina I: sem alterações. 
Considerando os dados acima, o diagnóstico mais provável e a 
conduta são: 
 
(A) anemia ferropriva; reposição de sais de ferro 
(B) anemia megaloblástica; reposição de ácido fólico 
(C) anemia perniciosa; reposição de vitamina B12 
(D) traço falciforme; solicitação de eletroforese de hemoglobina 
 
67. Lactente, 1 ano de idade, é atendido com história de 2 picos 
febris de até 39ºC, que cederam com administração de 
medicação antitérmica. Meia hora antes de chegar ao pronto-
socorro apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada, 
com duração menor que 5 minutos. Mãe refere que ele alterna 
momentos de irritabilidade com sonolência e está inapetente. 
Exame físico: regular estado geral, sonolento, afebril, sem outras 
alterações. A hipótese diagnóstica mais provável e o melhor 
método diagnóstico para esse caso são: 
 
(A) meningite; tomografia de crânio 
(B) convulsão febril; punção liquórica 
(C) epilepsia; EEG 
(D) meningite; punção liquórica 
 
68. Menina, 9 anos, previamente hígida, procura atendimento na 
Unidade Básica de Saúde, acompanhada pela mãe, que referiu 
início de rinorreia hialina há quatro dias e evolução para febre de 
até 38,9°C nos últimos três dias, associada a desconforto 
respiratório progressivo e tosse seca. Nega uso diário de 
medicações. Exame físico: bom estado geral, hipocorada +/4, 
hidratada, IMC= z-score +1 na curva para a idade, T= 36,9°C, 
FR= 24 irpm, FC= 98 bpm, PA= 100x65 mmHg, saturação em ar 
ambiente= 98%, ausência de tiragem e presença de estertores 
crepitantes em base pulmonar direita. Restante do exame físico 
sem alterações. A conduta é: 
(A) Encaminhar ao hospital de referência para internação, 
realização de exame radiológico de tóraxe antibioticoterapia 
parenteral 
(B) Prescrever amoxicilina e solicitar retorno em 48 horas para 
reavaliação ou antes, em caso de piora clínica 
(C) Solicitar retorno em 2 dias para reavaliação, orientar 
medidas de controle da febre e hidratação, e retorno mais 
precoce, em caso de piora clínica 
(D) Prescrever inalação com β2 e corticoide sistêmico por cinco 
dias 
 
14 Teste de Progresso – setembro/2016 
69. Menino, 7 anos, vem a consulta de rotina na Unidade Básica 
de Saúde acompanhado pelo pai, que relata que desde a última 
consulta há um mês, precisou levar a criança quatro vezes ao 
pronto atendimento, devido a despertares noturnos por tosse 
seca, dispneia e opressão torácica, necessitando de internação 
por três dias em enfermaria pediátrica, no último episódio. No 
momento, não está em uso de medicações contínuas. Dados 
significativos da anamnese: mãe tabagista, apresenta "tosse com 
chiado". Ao exame físico: bom estado geral, FR= 34 irpm, 
FC= 110 bpm e saturação em ar ambiente de 94% com leve 
tiragem intercostal e subcostal, presença de sibilos expiratórios 
difusos. Considerando resolução do quadro agudo, a conduta 
inicial e o seguimento são: 
 
(A) Prednisolona oral e três nebulizações com salbutamol, com 
intervalo de vinte minutos entre cada nebulização, 
reavaliação uma hora após a última nebulização. Alta com 
prednisolona e nebulizações com salbutamol; orientar 
sintomas de exacerbação e plano de ação, iniciar 
beclometasona inalatória e encaminhar a mãe para o grupo 
de ajuda ao tabagista da UBS. 
(B) Três nebulizações com salbutamol, com intervalos de uma 
hora entre cada nebulização. Alta com prednisolona por 
sete dias; orientar retorno em três meses para reavaliação 
ou antes em caso de piora. 
(C) Nebulizações com salbutamol, com intervalos de vinte 
minutos entre cada nebulização até o desaparecimento do 
desconforto respiratório. Alta com prednisolona e 
nebulizações com salbutamol; orientar sintomas de 
exacerbação e encaminhar mãe para grupo de ajuda ao 
tabagista da UBS. 
(D) Prednisolona oral e três nebulizações com salbutamol, em 
intervalo de vinte minutos entre cada nebulização, alta com 
prednisolona e nebulizações com salbutamol; orientado 
medicação de resgaste e iniciar beclometasona oral e 
encaminhar mãe para grupo de ajuda ao tabagista da UBS. 
 
70. Menino, 9 anos, é levado ao serviço médico por apresentar 
febre baixa nos últimos 4 dias, evoluindo com inapetência, dor à 
deglutição e gânglios infartados em cadeias cervicais. Foi 
prescrita amoxicilina, devido a diagnóstico de tonsilite. Procurou 
outro serviço médico 24 horas depois da primeira dose do 
medicamento, por persistência dos sintomas gerais e pelo 
surgimento de exantema. Exame físico: T=39ºC, linfonodos 
infartados em cadeias cervicais anterior e posterior, exantema 
maculopapular predominantemente em tronco e extremidades e 
baço palpável a 4 cm do rebordo costal esquerdo. O diagnóstico 
mais provável e a conduta são: 
 
(A) sarampo; isolamento do paciente até 5º dia de doença e 
tratamento de suporte. 
(B) escarlatina; manutenção da antibioticoterapia e busca no 
colégio de casos semelhantes. 
(C) mononucleose; tratamento de suporte e coleta de 
hemograma e sorologia específica para mononucleose 
(D) dengue; tratamento de suporte e verificação do foco do 
mosquito para prevenção de outros casos. 
 
 
 
 
 
 
 
71. Menina, 4 anos, trazida à Unidade Básica de Saúde por 
dificuldade para deambular há 2 meses. Mãe refere que a criança 
acorda desde então com dificuldade de estender o joelho no 
direito, e que melhora após 3-4 horas de atividade. Notou edema 
joelho direito durante o mesmo período. Nega emagrecimento ou 
lesão cutânea. Exame físico: bom estado geral, com peso, altura 
e pressão arterial dentro do percentil 75% para a idade, artrite de 
joelho direito com contratura em flexão. Em relação à 
investigação complementar podemos dizer que: 
 
(A) Níveis elevados de ASLO confirmam o diagnóstico. 
(B) A presença de uveite anterior corrobora o diagnóstico. 
(C) A presença de FAN confirma o diagnóstico. 
(D) A ausência de fator reumatoide afasta o diagnóstico. 
 
72. Lactente, 2 meses de idade, comparece à Unidade Básica 
de Saúde para um retorno de puericultura, com a mãe queixando-
se de que o filho está “ficando amarelo” há 1 mês. Relata que a 
urina da criança está mais escura neste período e que suas fezes 
são mais claras do que eram as de sua filha mais velha quando 
esta tinha dois meses de idade. Não há outras queixas. A criança 
está em aleitamento materno exclusivo e apresentou um ganho 
de peso de 20g/dia no último mês. A gestação ocorreu sem 
anormalidades e as sorologias maternas resultaram negativas ao 
nascimento da criança. O teste do pezinho está sem alterações. 
Exame físico: icterícia (3+/4+), fígado um pouco endurecido à 
palpação; não há outras alterações dignas de nota. Exames 
laboratoriais: bilirrubina total 8,5 mg/dL; bilirrubina 
direta: 2,8 mg/dL; bilirrubina indireta: 5,7 mg/dL; 
glicemia: 78 mg/dL. A hipótese diagnóstica mais provável é: 
 
(A) Galactosemia 
(B) Icterícia pelo aleitamento materno 
(C) Hepatite neonatal idiopática 
(D) Atresia de vias biliares extra-hepática 
 
73. Menino, 3 anos, apresenta edema há 15 dias, inicialmente 
palpebral e que se estendeu para todo o corpo. Nega hematúria e 
refere diminuição da diurese. Refere ter apresentado há 3 
semanas quadro de febre, coriza e diarreia, com duração de 5 
dias. Exame físico: bom estado geral, perfusão periférica normal, 
peso e estatura adequados para idade, pressão arterial normal, 
edema: palpebral 2+/4+, membros inferiores 3+/4+, escrotal 3+/4+ 
e sacral 2+/4+, presença de ascite. 
O provável diagnóstico síndrômico e etiológico; os exames 
laboratoriais que confirmam a doença e o tratamento são: 
 
(A) Síndrome nefrótica idiopática/Lesões mínimas; proteinúria 
de 24 horas e albuminemia; prednisona, albumina 
intravenosa e diurético furosemida. 
(B) Síndrome nefrítica/ glomerulonefrite aguda pós-
estreptocócica; fração C3 do complemento e 
antiestreptolisina O; restrição hídrica e salina, diurético 
furosemida. 
(C) Lesão renal aguda/ necrose tubular aguda; creatinina e 
ureia séricas; controle do balanço hídrico eletrolítico, 
diurético furosemida. 
(D) Lesão renal aguda/síndrome hemolítica urêmica; 
reticulócitos elevados, haptoglobina reduzida e presença de 
esquizócitos; controle hídrico-eletrolítico e do metabolismo 
ácido-básico. 
 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 15 
74. Adolescente, 14 anos, sexo feminino, previamente hígida,procura atendimento ambulatorial com queixa de cefaléia há 6 meses, 
principalmente em regiões frontal e occipital, não incapacitante, quase diária, sem fatores de melhora ou piora. Relata ainda alguns 
episódios de epistaxe no período. Sem outras queixas relevantes. Em duas ocasiões procurou Serviço de Emergência tendo sido aferidas 
as seguintes pressões arteriais: 134X90 mmHg e 130X80 mmHg. Exame físico: peso=90,0kg estatura=1,63m (percentil 50th) 
PA=130x86 mmHg, Tanner=M4P5. Presença de acantose nigricans em pescoço e axilas. Diante do caso, assinale as hipóteses 
diagnósticas. Utilize a curva abaixo de índice de massa corpórea – IMC e considere níveis de pressão arterial por idade e percentil de 
estatura entre os percentis 95 e 99 + 5mmHg. O diagnóstico é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) sobrepeso, hipertensão sistêmica estágio 2 
(B) obesidade mórbida, hipertensão arterial sistêmica estágio 2 
(C) sobrepeso, pré-hipertensão e provável diabetes 
(D) obesidade, hipertensão arterial sistêmica estágio 1 
 
75. Adolescente, 12 anos, sexo feminino, dá entrada em pronto-socorro Infantil referindo emagrecimentoe poliúria. Exame físico: 
desidratada, taquidispneica e torporosa. 
Exames laboratoriais: glicemia: 620mg/dL; gasometria: pH:7,08; HCO3: 4,0 mEq/L; BE: -20mmol/l; Na: 135mEq/L; K: 3,5mEq/L; 
urina 1: cetonúria +++/++++. Qual a conduta inicial? 
 
(A) Correção da acidose metabólica com bicarbonato 
(B) Hidratação com SF 0,9% 
(C) Insulina regular 
(D) Manitol 
 
76. Menina, 18 meses, chega ao pronto-socorro com sua mãe, após ter apresentado uma crise convulsiva meia hora antes, com 
duração de menos de 5 minutos. A mãe descreve a crise como generalizada (“ficou durinha, se repuxando”) e com sonolência por uns 10 
minutos após a crise, voltando ao normal em seguida. Refere tosse seca e coriza hialina há 2 dias e febre alta não aferida há 1 dia. Nega 
qualquer antecedente pessoal ou familiar de convulsão ou qualquer outra alteração neurológica. Exame físico: bom estado geral, 
T= 39ºC, FC= 110 bpm, FR= 32 irpm, PA= 80/50 mmHg, discreta hiperemia de orofaringe, ausência de rigidez de nuca ou qualquer outro 
sinal neurológico. Sem outras alterações no exame dos diferentes aparelhos. Diante do caso, a melhor conduta é: 
 
(A) Prescrever fenobarbital, para evitar a possibilidade de nova crise, até a avaliação do neuropediatra; 
(B) Pedir um EEG e a avaliação de um neuropediatra; 
(C) Pesquisar possível foco infeccioso e orientar a mãe a observar a criança; 
(D) Colher líquor e hemocultura, além do EEG. 
 
 
 
16 Teste de Progresso – setembro/2016 
77. Lactente, 6 meses de idade, inicia quadro súbito de 
taquipneia, palidez e sudorese. Exame físico: afebril, 
FR = 50 irpm, FC=230 bpm, pulsos periféricos finos e rápidos, 
perfusão periférica preservada, PA = 86 x 40 mmHg. Feito ECG: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diante do quadro clínico descrito e do ECG acima, o diagnóstico e 
conduta são: 
 
(A) Taquicardia sinusal; expansão com solução cristaloide. 
(B) Taquicardia supraventricular; adenosina IV. 
(C) Taquicardia ventricular; cardioversão sincronizada. 
(D) Taquicardia supraventricular; cardioversão sincronizada. 
 
78. Lactente, três meses de vida, deu entrada no pronto-socorro 
de um hospital terciário, com história de diarreia aguda há 4 dias, 
fezes líquidas e com febre persistente. No dia do atendimento 
houve interrupção aguda da diarreia com evacuação 
mucosanguinolenta. Exame físico: hipotenso, taquicárdico, 
sudoreico, gemente, com palidez cutânea, pulsos finos, 
extremidades frias e mucosas secas, distensão abdominal grave 
e sinais de peritonismo. Exames laboratoriais: gasometria arterial: 
pH: 7,05, PaO2: 105 mmHg, PaCO2: 25 mmHg, 
Bicarbonato: 5mEq/L, BE (base excess): -8mmol/l, SatO2: 95% 
em ar ambiente. Após estabilização inicial de vias aéreas e 
providenciar acesso venoso, a conduta é: 
 
(A) Instalação imediata de droga vasoativa, adrenalina, em 
infusão contínua. 
(B) Reposição volêmica com coloides em alíquotas de 20 ml/kg 
em infusão rápida, com reavaliação clínica ao término, 
repetindo sucessivamente até melhora dos sinais de choque 
ou atingir 80 ml de reposição acumulada. 
(C) Reposição volêmica com cristaloides em alíquotas de 
20 ml/kg em infusão rápida, com reavaliação clínica ao 
término, repetindo sucessivamente até melhora dos sinais 
de choque ou atingir 80 ml de reposição acumulada. 
(D) Correção imediata de bicarbonato em dose inicial de 
1mEq/kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79. Menino, 12 anos, procura a Unidade de Emergência com 
queixa de dor intensa em hálux direito devido a picada de 
escorpião ocorrida há cerca de 30 minutos. Exame físico: 
sudorese em face, frequência cardíaca: 132bpm; frequência 
respiratória: 26 irpm, pressão arterial: 130x85mmHg; 
temperatura: 36,2ºC. Ausculta pulmonar e cardíaca normais. 
Sensório preservado. Apresentou um episódio de vômito uma 
hora após a admissão. A classificação do acidente e a conduta 
terapêutica são: 
(A) Acidente moderado; soro antiescorpiônico com 2-3 ampolas 
via endovenosa. 
(B) Acidente leve; analgesia local e oral, com observação por 6 
horas. 
(C) Acidente grave; internação em terapia intensiva com suporte 
hemodinâmico. 
(D) Acidente leve; soro antiescorpiônico com 2-3 ampolas via 
intramuscular. 
 
80. Menino, 6 anos, em consulta na unidade de Pronto 
Atendimento, refere queixa de febre e dor de garganta há 3 dias. 
Após anamnese e exame físico, é feito o diagnóstico de 
amigdalite bacteriana e prescrito Penicilina Benzatina, 600.000 UI, 
via intramuscular. A criança se recusa a receber medicação 
injetável e o pai solicita que você substitua a prescrição por um 
medicamento que possa ser dado por via oral. 
A conduta mais adequada é: 
 
(A) Atender prontamente à solicitação do pai, justificando a 
mudança de conduta clínica pelo respeito à vontade 
expressa pela criança e seu pai. 
(B) Informar ao pai que essa é a conduta de primeira escolha 
do médico e do serviço e que deverá procurar outro serviço, 
se não concordar. 
(C) Argumentar que crianças não devem ter esse poder de 
escolha, que a conduta é a melhor para ela, devendo ser 
obedecida a determinação dos adultos responsáveis. 
(D) Conversar com pai e criança sobre as vantagens, riscos e 
desvantagens de cada opção terapêutica, para que faça 
uma escolha informada. 
 
Teste de Progresso – setembro/2016 17 
81. Homem, 23 anos, refere acidente com faca em antebraço há 
cerca de 30 minutos. Exame físico: ferimento corto-contuso 
profundo em antebraço, com exposição de gordura subcutânea, 
sem lesão tendínea, muscular ou nervosa. Vacinação antitetânica 
em dia. A classificação do tipo de ferida e a melhor conduta são: 
 
(A) ferida limpa; limpeza local, sutura primária e alta com 
antibióticos. 
(B) ferida contaminada; limpeza local, sutura primária e alta. 
(C) ferida suja; limpeza local, sutura primária e alta com 
antibióticos. 
(D) ferida limpa; limpeza local, sutura primária e alta. 
 
82. Lactente de 7 meses, do sexo masculino, há 1 dia apresenta 
episódios de dores abdominais, de início súbito, com choro 
intenso, acompanhados de palidez cutânea e contração dos 
membros inferiores, alguns deles seguidos por vômitos, 
inicialmente de conteúdo alimentar e que passaram a ter aspecto 
bilioso. Entre estes surtos de dor, há períodos de melhora, nos 
quais a criança conseguiu se alimentar e evacuou duas vezes 
(fezes pastosas, sem produtos patológicos). Antecedentes 
pessoais: vacinação em dia. Exame físico: desidratado, abdome 
com distensão difusa e ruídos hidro-aéreos discretamente 
aumentados, com massa móvel palpável em hipocôndrio direito. A 
conduta é solicitar: 
 
(A) anuscopia rígida pelo quadro clínico ser sugestivo de cólica 
do lactente com fissura anal. 
(B) radiograma de abdome, pois o hábito intestinal está 
preservado, o que descarta a hipótese de obstrução 
intestinal. 
(C) Inicialmente ultrassom de abdome, pela possibilidade de 
tratar-se de invaginação intestinal. 
(D) tomografia computadorizada de abdome pela presença, 
nessa faixa etária, de massa abdominal palpável. 
 
83. Homem de 54 anos procura a UPA com história de, há 10 
anos, apresentar abaulamento em região inguinal esquerda, 
intermitente, que desaparece quando ele se deita. Há 2 dias, após 
ter realizado grande esforço, este abaulamento tornou-se 
constante, não desaparecendo com o decúbito e está associado a 
dor local. Exame físico: abaulamento inguinal esquerdo, com 
eritema local, endurecido, doloroso e com enfisema à palpação. A 
melhor conduta é: 
 
(A) administrar um relaxante muscular, reduzir a hérnia e 
dispensar o paciente, pois trata-se de hérnia encarcerada 
sem estrangulamento. 
(B) encaminhar o paciente para avaliação de um cirurgião, pois 
trata-se de uma hérnia encarcerada com sinais de 
estrangulamento. 
(C) puncionar a massa,

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