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RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA 2 ACESSO DIRETO – PROVA 2 Instruções para a realização da prova • Esta prova é composta de 80 questões de múltipla escolha . Para cada questão, há 4 alternativas, devendo ser marcada apenas uma. • Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas escolhidas. • Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica preta . • Não deixe nenhuma das questões em branco na folha de respostas. • A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito. • Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo). CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO – PROVA 2 V 1 11 21 31 41 51 61 71 2 12 22 32 42 52 62 72 3 13 23 33 43 53 63 73 4 14 24 34 44 54 64 74 5 15 25 35 45 55 65 75 6 16 26 36 46 56 66 76 7 17 27 37 47 57 67 77 8 18 28 38 48 58 68 78 9 19 29 39 49 59 69 79 10 20 30 40 50 60 70 80 DECLARAÇÃO DE PRESENÇA Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2017, compareceu à prova da 1ª Fase realizada no dia 13 de novembro de 2016. Nome: Documento: Coordenação de Logística Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp ASSINATURA DO CANDIDATO INSCRIÇÃO ESCOLA SALA LUGAR NA SALA NOME V PROC-01 Retângulo VALORES DE REFERÊNCIA Hb (hemoglobina) 12-14 g/dL Tempo protrombina (TP) 11-12,5 seg. Ht (hematócrito) 35-49% Tempo de tromboplastina ativada (TTPA) 30-43 seg. HCM 26-34 g/L R < 1,2 VCM 78-100fl RNI < 1,25 Reticulócitos 25.000 – 75000 mm3 Fibrinogênio 200-400 mg/dl Leucócitos 5.000 – 10.000 mm3 Plaquetas 150.000 a 4000.000mm3 Microalbuminúria presente 30 – 300 mg/24h AST 10-30 U/L Proteinúria presente >300 mg/24h ALT 10-40 U/L Bilirrubina total 0,2- 1,0 mg/dl Bilirrubina direta 0,1 – 0,4 mg/dl Colesterol total < 200mg/dL Sódio 135 – 145 mEq/L HDL colesterol > 40 mg/dL Potássio 3,5 – 5,5 mEq/L LDL colesterol < 130 mg/dL Cálcio 8,4 – 10 mg/dL Triglicérides < 160 mg/dL Cloreto 98 – 106 mMol/L Fosforo inorgânico 2,7 – 4,5 mg/dL Lactato 0,5 – 1, 6 mMol/L Albumina 3,4 – 4,8 g/dL FSH 5 – 30 mi/mL Alfa1 globulina 01, - 0,3 g/dL LH 5 – 25 mUI/mL Alfa 2 globulina 0,4 – 1,0 g/dL Prolactina 2 – 29 ng/mL Beta globulina 0,5 – 1,1 g/dL PTH 15 – 65 pg/mL Gama globulina 0,8 – 1,6 g/dL TSH 2 –11 µU/mL Complemento C3 0,9 – 1, 8 g/L 25 OH vitamina D 30 – 50 ng/mL Complemento C4 0,1 – 0,4 g/L TIBC 242 – 450 µg/dL Fator Reumatoide Negativo Ferro sérico 30 – 160 µg/dL FAN Negativo Anticorpo antipeptídeo citrulinado cíclico Negativo Creatinina 0,4 – 1,2 mg/dL Anti-SM Negativo Ureia 15 – 45 mg/dL 1. Mulher, 53a, refere falta de ar aos esforços moderados, fraqueza, indisposição geral e constipação. Refere estar dormindo com mais travesseiros nas últimas semanas. Usa regularmente, há 1 mês, captopril 150 mg/dia, carvedilol 25 mg/dia, furosemida 80 mg/dia e espironolactona 25mg/dia. Exame físico: PA= 116 x 70 mmHg; FC= 58 bpm; FR= 20 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente)= 95%. Regular estado geral, descorada +/4+, acianótica. Pulmões: murmúrio vesicular presente e simétrico, estertores crepitantes em base direita; Coração: bulhas rítmicas hipofonéticas sem sopros; Extremidades: edema +/4+, pré-tibial bilateral. Exames laboratoriais: Na= 137 mEq/L; K= 4,3 mEq/L; Ureia= 37 mg/d; creatinina= 1,0 mg/dL; AST= 47 U/dL; ALT= 41 U/dL; Hb= 10,8 mg/dL; Ht= 33%; Plaquetas= 190.000/mm³. Ecocardiograma: aumento global das câmaras, aumento da espessura do septo, disfunções sistólica e diastólica globais e presença de derrame pericárdico moderado. Fração de ejeção de ventrículo esquerdo= 32%. EM RELAÇÃO À FISIOPATOLOGIA DOS ACHADOS ECOCARDIOGRÁFICOS, ASSINALE A CORRETA: a. Depósito de mucopolissacarídeos no interstício entre as fibras miocárdicas. b. Isquemia miocárdica com necrose de miócitos e formação de fibrose. c. Presença de autoanticorpos ligados a moléculas extracelulares dos miócitos. d. Infiltração de proteínas no interstício entre as fibras cardíacas. 2. Homem, 64a, descontinuou acompanhamento em unidade básica de saúde. Exame físico: PA= 160 x 110 mmHg; FC= 88 bpm; FR= 16 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente)= 96%; IMC= 32 Kg/m2. Pulmões: murmúrio vesicular presente e simétrico, estertores crepitantes em bases e campos médios; Extremidades: edema em membros inferiores +++/4+, diminuição do pulso pedioso à direita; Neurológico: diminuição da sensibilidade vibratória em pés. Exames laboratoriais realizados para essa consulta: Hb= 14,3g/dL; Ht= 43%; Na= 141mEq/L; K= 4,1mEq/L; glicemia jejum= 187 mg/dL; HbA1c= 7,8%, colesterol total= 256 mg/dL; HDL = 24 mg/dL; LDL= 190 mg/dL triglicérides= 230 mg/dL; ureia= 56 mg/dL; creatinina= 1.0 mg/dL; AST= 17 U/dL; ALT= 21 U/dL. Inicia tratamento com metformina, furosemida, captopril, atenolol, sinvastatina. Após 10 dias de tratamento, colheu exames com os seguintes resultados: ureia= 105 mg/dL, creatinina= 1,87 mg/dL; ALT= 41 mg/dL; AST= 37 mg/dL; CK= 250 mg/dL. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO: a. Glomeruloesclerose; suspender a metformina. b. Rabdomiólise; suspender sinvastatina. c. Estenose de artérias renais; suspender o captopril. d. Necrose tubular aguda; suspender a furosemida. 3. Tanto no infarto do miocárdio como na pericardite aguda frequentemente a queixa principal é dor precordial. SOBRE AS ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NESSAS DUAS DOENÇAS PODEMOS AFIRMAR: a. As alterações no infarto costumam ser regionais e na pericardite aguda são difusas. b. As alterações na pericardite aguda se localizam na parede inferior. c. A região subendocárdica é acometida nas duas situações clínicas. d. As ondas Q patológicas irão estar presente na evolução da pericardite aguda. 4. Homem, 68a, é trazido à Unidade de Pronto Atendimento, com quadro de náuseas, vômitos e diarreia há dois dias, com piora progressiva, associada à desorientação temporal, esquecimento dos nomes de familiares e dificuldade de se concentrar. Está em uso de diclofenaco de sódio, 25mg, duas vezes ao dia, há quatro dias devido à dor lombar. Antecedentes pessoais: refere uso de maconha 2x/semana, último uso há 4 dias; transtorno bipolar, de início aos 30 anos, em uso de lítio há 10 anos com controle dos episódios afetivos. Antecedentes familiares: pais tiveram quadros demenciais. Exame físico: desidratado ++/4+; Neurológico: reflexos osteotendinosos aumentados globalmente, tremores e marcha atáxica. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É: a. Intoxicação por lítio. b. Doença de Alzheimer de início precoce. c. Delirium por uso de diclofenaco de sódio. d. Abstinência de substâncias psicoativas. 5. Mulher, 58a, foi diagnosticada com hanseníase virchowiana e iniciou tratamento com poliquimioterapia por 12 meses. Natural do interior da Bahia e mora em Campinas há 18 anos com o segundo marido. Tem quatro filhos já adultos, do primeiro casamento, que ficaram na Bahia. A CONDUTA A SER REALIZADA DO PONTO DE VISTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE: a. Não há necessidade de investigar os filhos, pois estão afastados do caso-índice há muitos anos, apenas o marido atual deve ser avaliado. b. Há necessidade de exame dermatoneurológico completo para os filhos e o atual marido, em busca de lesões suspeitasde hanseníase. c. Está indicada vacinação com BCG dose única para melhorar imunidade celular, se o Teste de Mitsuda for negativo, para todos os contactantes. d. Há indicação de poliquimioterapia profilática para os contactante atual, mas não para os filhos. 6. Mulher, 46a, portadora de vírus hepatite C, transferida à Unidade de Emergência com dois episódios de hematêmese em moderada quantidade nas últimas 4 horas. Exame físico: Regular estado geral, PA= 106x70 mmHg; FC= 104 bpm, FR= 20 irpm, descorada 3+/4+; icterícia +/4+, acianótica. Abdome: flácido, ausência de ascite ou massas palpáveis, fígado palpável a 6cm do rebordo costal direito, indolor, borda romba e lisa, consistência endurecida 3+/4+; baço palpável a 4cm do rebordo costal esquerdo. Exames Laboratoriais: Hb= 7,6 g/dL; Ht= 23%; albuminemia= 3,1 mg/dL; bilirrubina total= 2,7 mg/dL; RNI= 2.1. Endoscopia Digestiva Alta: presença de varizes esofágicas e realizada ligadura elástica. ALÉM DE OCTREOTIDA INTRAVENOSO CONTINUO A CONDUTA É: a. Transfusão sanguínea até Hb = 9g/dl. b. Reavaliação clínica-laboratorial em 12 horas. c. Iniciar propranolol via oral. d. Iniciar noradrenalina intravenoso. 7. Mulher, 63a, em acompanhamento por diabete melito tipo 2 há 14 anos e hipertensão arterial sistêmica há 6 anos. Em uso de insulina tipo NPH 40 UI em jejum e 24 UI pré-jantar. Exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, Peso= 78,6 Kg; estatura= 1,64 m; PA= 150 x 106 mmHg, FC= 88 bpm, FR= 18 irpm. Últimos exames laboratoriais: Glicemia jejum= 194 mg/dL; HbA1c= 9,3%; creatinina= 1,67 mg/dL; ureia= 60 mg/dL, colesterol total= 256 mg/dL; HDL colesterol= 36 mg/dL; LDL colesterol= 180 mg/dL; triglicérides= 290 mg/dL; microalbuminúria= 250 mg/24h. EM RELAÇÃO AS ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS RENAIS PARA ESSA PACIENTE, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: a. Espessamento da membrana basal glomerular e expansão da matriz mesangial. b. Hipertrofia glomerular com vasodilatação da arteríola renal eferente. c. Glomerulosclerose focal com hialinose arteriolar e fibrose tubulointersticial. d. Glomérulos com proliferação de elementos celulares que obliteram os capilares. 8. Homem, 18a, refere que percebe seu coração “bater mais rápido quando enche o peito de ar e quando solta o ar fica mais devagar. Eletrocardiograma: O DIAGNÓSTICO É: a. Fibrilação atrial. b. Bloqueio Átrio Ventricular de 2º grau. c. Hipercalemia. d. Arritmia sinusal respiratória. 9. Homem, 48a, acompanhado na Unidade Básica de Saúde por hipertensão arterial sistêmica está em uso de captopril 50mg/d. No retorno o paciente está normotenso e o médico observa hiperqueratose subungueal e onicorrex nos primeiros, segundos e terceiros pododáctilos bilateralmente e unhas em dedal no terceiro e quartos quirodáctilos direitos. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA : a. A onicodistrofia inflamatória ocorre mesmo sem lesões cutâneas. b. O diagnóstico é onicomicose e o paciente deve ser tratado com antifúngico oral. c. O diagnóstico é onicomicose e o paciente deve ser tratado com antifúngico tópico. d. A unha em dedal é expressão alérgica ao dermatófito da micose dos pés. 10. Homem, 76a, procura atendimento médico com queixa de dor abdominal na fossa ilíaca esquerda há 4 dias, moderada intensidade, acompanhada de náuseas, nega vômitos. Relata febre não medida e sensação de peso no local da dor. Hábito intestinal: 1x a cada 4-5 dias, fezes ressecadas. Exame físico: regular estado geral, corado, hidratado, PA= 130 x 76 mmHg; FC= 94 bpm; FR = 16 irpm; Temp.= 38,6ºC; Abdome: massa de 3x3 cm dolorosa à palpação em fossa ilíaca esquerda. Toque retal: presença de sangue e fezes na luva. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO: a. Hemorróidas internas; retossignoidoscopia. b. Diverticulite; tomografia abdominal. c. Diverticulose; colonoscopia. d. Litiase renal; tomografia abdominal. 11. Mulher, 54a, refere episódios de náuseas, dor epigástrica, tontura com escurecimento visual há 5 meses. Desmaiou 2 vezes, sendo levada ao hospital e medicada com glicose na veia, porque sua glicemia estava muito baixa. Conta ainda perda de apetite, fraqueza, emagrecimento de 5 kg no mesmo período. Nega febre. Antecedente Pessoal: diabete melito e hipertensão arterial há 8 anos em uso regular de metformina, glibenclamida e atenolol sem controle adequado. Antecedente familiar: tuberculose (irmão tratado há 3 anos). Exame físico: Bom estado geral, PA= 108x78 mmHg; FC= 68 bpm; FR= 16 irpm; peso= 62 kg; estatura= 1,61 m; Temp.= 36,4ºC, desidratação +/+4; Coração: Bulhas rítmicas, hipofonéticas sem sopros. Exames laboratoriais: Glicemia jejum= 113 mg/dL; HbA1c = 6,6%; ureia= 45 mg/dL; creatinina= 0,72 mg/dL; Na= 128mEq/l; K= 5,3mEq/l; Ca= 10,3 mg/dL; Hb= 10,6 mg/dL; Ht= 30%; VCM= 87; HCM= 27; leucócitos= 7450mm3 (50% segmentados, 40% linfócitos, 10% eosinófilos). O EXAME A SER SOLICITADO PARA O DIAGNÓSTICO É: a. Dosagem de TSH. b. Quantificação de eletroforese de proteínas séricas. c. Dosagem de cortisol. d. Dosagem de PTH. 12. Homem, 37a, encaminhado a exame admissional, assintomático. Antecedente pessoal: etilismo esporádico. Antecedente familiar: doença coronariana (pai), diabete melito e hipertensão arterial (mãe). Exame físico: PA= 120x80 mmHg; FC= 72 bpm; FR = 16 irpm. Coração: bulhas rítmicas normofonéticas com desdobramento de segunda bulha em foco pulmonar. Eletrocardiograma: O DIAGNÓSTICO É: a. Bloqueio atrioventricular de primeiro grau. b. Bloqueio atrioventricular de segundo grau. c. Bloqueio de ramo esquerdo. d. Bloqueio de ramo direito. 13. Mulher, 21a, procura Unidade Básica de Saúde com quadro de febre intermitente há 7 dias, e dificuldade para se alimentar devido à “inflamação na boca”. Conta que há 6 dias esteve em unidade de emergência devido ao início da febre, na ocasião associada a odinofagia, onde foi tratada com amoxicilina, devido a diagnóstico de amigdalite purulenta. Relata melhora parcial da febre, mas que mantém dificuldade para se alimentar. Conta que vários colegas de sua faculdade apresentaram recentemente diagnóstico de dengue. Exame físico: Bom estado geral, corada, hidratada, FR= 18 irpm, Temp.= 37,2oC, PA= 110x70 mmHg, FC= 78 bpm. Pele: petéquias em braços e coxas. Cavidade oral: edema gengival, com áreas de sangramento local, discreto edema e hiperemia amigdaliana, sem presença de secreção purulenta. Hemograma: Hb= 11,3g/dL, VCM= 89fl, leucócitos= 18.900/mm3 (blastos 13%, bastonetes 5%, segmentados 66%, linfócitos 10%, monócitos 6%), plaquetas= 33.000/mm3. O DIAGNÓSTICO É: a. Dengue. b. Mononucleose infecciosa. c. Abscesso periamigdaliano. d. Leucemia aguda. 14. Homem, 59a, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de aparecimento de ferida na boca há 40 dias. Refere tosse com saída esporádica de sangue há 10 dias. Nega dor, emagrecimento, febre e episódio semelhante anterior. Antecedente pessoal: hipertensão arterial sistêmica controlada com tiazídico, tabagismo ativo há 30 anos, ingesta de um litro de aguardente aos fins de semana. Exame físico: cavidade oral lesão de 2 cm de diâmetro em borda lateral de língua a direita, endurecida à palpação. Laringoscopia indireta: sem alterações. Palpação cervical sem anormalidades. ALÉM DA REALIZAÇÃO DA BIOPSIA DA LESÃO DA LÍNGUA, A COND UTA É: a. Realizar Mantoux. b. Realizar tomografia computadorizada de tórax. c. Avaliação odontológica. d. Realizar broncoscopia. 15. Homem, 43a, queixa-se de fraqueza e formigamento em pés há seis meses. Refere epigastralgia esporádica, flatulência e hábito intestinal = 2-3/dia, com fezes de aspecto normal, volumosas e muitas vezes amolecidas. Nega perda de apetite. Refere perda de aproximadamente 12 Kg nos últimos 5 anos. Antecedentes Pessoais: tabagismo ativohá 25 anos e etilismo (há 15 anos; várias doses de destilado por dia, às vezes chegando a beber 1 garrafa de conhaque em 2 dias). Exame físico: Regular estado geral, emagrecido, descorado 2+/4+, desidratado 1+/4+, acianótico. PA= 100x65 mmHg; FC= 76 bpm; FR= 16 irpm; Abdome: plano, indolor, timpânico; ausência de massas ou ascite; Pele: seca, com descamação fina, hiperpigmentada em pés, pernas, antebraços e rosto; Cabelos: finos e ressecados. Cavidade oral: queilite angular bilateral e língua despapilada e lisa; Neurológico: reflexos osteotendíneos diminuídos globalmente, diminuição das sensibilidades vibratória e tátil em pés. O EXAME QUE CONFIRMA O DIAGNÓSTICO É: a. Ultrassonografia abdominal. b. Dosagem de gordura fecal. c. Pesquisa de gordura fecal Sudam III. d. Dosagem de amilase. 16. Homem, 35a, procura atendimento médico com queixa de cefaleias fortes, episódicas e unilaterais, predominantemente à noite, há 1 semana. As crises são frequentemente induzidas pela ingestão de álcool. Hoje refere dor do lado direito. Exame físico: Face: rinorreia, sudorese da fronte e lacrimejamento à direita; Neurológico: miose e ptose à direita. O DIAGNÓSTICO É: a. Migranea com aura. b. Neuralgia do trigêmeo. c. Disfunção temporomandibular. d. Cefaléia em salvas. 17. Mulher, 56a, com queixa de constipação intestinal há 6 meses com hematoquezia e emagrecimento de 4 Kg. Refere hábito intestinal diário e fezes de consistência normal antes desse período. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E O EXAME COMPLEMENTAR SÃO: a. Neoplasia de cólon direito; colonoscopia. b. Retocolite ulcerativa; enteroressonância. c. Neoplasia de sigmoide; colonoscopia. d. Doença diverticular; enteroressonância. 18. Homem, 70a, chega ao Pronto Atendimento com história de vômitos com sangue, há 6 horas. Antecedente pessoal: hipertensão, em uso de captopril; artralgia, em uso de diclofenaco. Refere hábito etílico de 2 cervejas no final de semana. Exame físico: consciente, descorado ++/4+, FC= 100 bpm, PA= 90x50 mmHg. Abdome: flácido, indolor; toque retal: sem sangue. Hemoglobina= 6,5g/dL e RNI=1,1. A ETIOLOGIA DO SANGRAMENTO E A PRIMEIRA CONDUTA SÃO: a. Varizes esofágicas; passar balão de Sengstaken Blakemore. b. Úlcera duodenal; realizar endoscopia digestiva alta. c. Varizes esofágicas; realizar endoscopia digestiva alta. d. Úlcera duodenal; reposição volêmica e transfusão de sangue. 19. Mulher, 40a, em investigação de anemia, retorna para resultado de exames. Antecedente Pessoal: Cirurgia bariátrica (Capella) há 8 anos. Medicação: polivitamínico 1 x ao dia. Hemograma: Hemácias= 2,02 x 106/uL, Hb= 5,6 g/dL, Ht= 20,6%, VCM=102fL, HCM= 28,2pg, CHCM= 27,7g/dL. O MECANISMO RESPONSÁVEL PELA ANEMIA E A CONDUTA SÃO a. Deficiência de fator intrínseco; administrar cianocobalamina intramuscular mensal. b. Perda menstrual e deficiência de fator intrínseco; reposição intravenosa de ferro. c. Gastrite alcalina; administrar sucralfato e suplementar ácido fólico. d. Baixa ingesta de ferro; reorientação alimentar e suplementação oral de ferro. 20. Homem, 25a, em acompanhamento por retocolite ulcerativa há 5 anos, em uso de terapia biológica (anti-TNF-alfa), vem ao ambulatório com quadro de piora da diarreia, febre e mal-estar geral. Exame físico: regular estado geral, FC= 110 bpm; PA= 86x54 mmHg; Abdome: distendido e doloroso à palpação, descompressão brusca negativa. Radiograma de abdome: A CONDUTA É: a. Colectomia total com ileostomia e fechamento do reto. b. Antibioticoterapia e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. c. Enteroressonância e antibioticoterapia. d. Colectomia total com anastomose ileorretal. 21. Homem, 64a, procura atendimento médico com queixa de massa cervical esquerda, de aparecimento súbito com progressão da lesão em tamanho, há 3 meses. Nega outras queixas. Antecedente pessoal: nega tabagismo e refere etilismo. Exame físico: Bom estado geral, corado, FR= 16 irpm, PA= 135x80 mmHg; via aerodigestiva superior: sem alterações; Pescoço: tumoração de 3 cm de diâmetro em borda posterior de esternocleidomastoideo e próxima a clavícula, endurecida, móvel a planos superficiais e aderida a planos profundos. A CONDUTA É: a. Biópsia incisional. b. Biópsia excisional. c. Tomografia computadorizada de pescoço. d. Endoscopia digestiva alta 22. Após uma aula sobre infecções do trato urinário, incluindo terapêutica e prevenção, todos dirigiram-se para os atendimentos de rotina. Discutindo um caso de paciente com bacteriúria assintomática, foi proposto tratamento antibioticoterápico obrigatório. HOUVE CONSENSO, POIS SE TRATAVA DE: a. Idosa institucionalizada. b. Gestante. c. Paciente com disfunção vesical neurogênica em cateterismo intermitente. d. Paciente em uso de cateter vesical de demora. 23. ENTRE OS ACHADOS POSSÍVEIS NA ULTRASSONOGRAFIA PRÉ- NATAL, SUGESTIVOS DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS URINÁRIAS, A DE MELHOR PROGNÓSTICO QUANTO À FUNÇÃO RENAL É: a. Obstrução infravesical. b. Oligoidrâmnio. c. Hidronefrose. d. Rim multicístico bilateral. 24. EM RELAÇÃO AO ESTABELECIMENTO DE UMA VIA AÉREA DEFI NITIVA É CORRETO AFIRMAR QUE: a. Na intubação de sequência rápida não é permitido usar medicamentos sedativos e bloqueadores neuromusculares, por exemplo: diazepan e succinilcolina. b. A apneia promovida pelo uso de medicamentos bloqueadores musculares eleva o grau da Classificação de Mallampati, dificultando a intubação. c. A pré-oxigenação na intubação de sequência rápida deve ocorrer após a administração dos medicamentos, por se tornar mais fácil. d. A succinilcolina é realizada após o sedativo na dose de 1-2 mg/Kg. 25. Homem, 21a, vítima de capotamento após colisão, saiu espontaneamente do seu veículo, solicitou auxilio pelo celular e após a chegada do SAMU solicitou que fossem priorizadas as demais vítimas. Exame físico: hematoma subgaleal na região temporoparietal direita. Após 2 horas do evento, o paciente apresentou rebaixamento do nível de consciência para Escala de Coma de Glasgow= 9. ESSE QUADRO É DECORRENTE DE: a. Lesão das veias pontes do córtex cerebral. b. Lesão dos ramos da artéria meníngea média. c. Cisalhamento na transição corticossubcortical. d. Atrito do encéfalo em relação ao osso. 26. Homem, 33a, com diagnóstico de colecistite crônica calculosa e com icterícia obstrutiva, submetido à colecistectomia. Colangiografia intra-operatória: colédoco de 2,8 cm com múltiplas falhas de enchimento em seu interior sugestivos de cálculos (mais de 10 cálculos). A CONDUTA É: a. Exploração das vias biliares pelo ducto cístico. b. Exploração do colédoco, retirada dos cálculos e coledocorrafia. c. Coledocotomia, retirada dos cálculos e anastomose biliodigestiva. d. Duodenotomia, papilotomia e retirada dos cálculos. 27. Enxertos são segmentos de tecido mobilizados de áreas doadoras determinadas e utilizados em procedimentos reconstrutivos. EM RELAÇÃO AOS ENXERTOS DE PELE PODE-SE AFIRMAR: a. Os enxertos de pele parcial sobrevivem mais facilmente ao serem colocados sobre a área receptora, mas são mais escassos em quantidade disponível que os de pele total. b. Enxertos que contenham mais de 20% da espessura da derme já podem ser considerados como de pele total. c. Embora menos disponíveis em termos quantitativos, os enxertos de pele total apresentam resultado esteticamente superior. d. Os enxertos de pele total apresentam melhor integração à área receptora por manterem seu pedículo vascular próprio. 28. Homem, 63a, queixa-se de dor nas pernas ao caminhar há 6 meses. Inicialmente andava vários quilômetros sem dor, mas progressivamente foi piorando, sendo que agora não consegue mais que dois quarteirões sem dor, frequentemente com fraqueza nas pernas e formigamento nos pés, o que o obriga a parar para descansare melhora após alguns minutos. A dor é bilateral, começa nas panturrilhas e estende-se para as coxas e glúteos. Interrogatório Complementar: disfunção erétil. Antecedentes Pessoais: tabagismo de um maço de cigarro ao dia há 50 anos. O DIAGNÓSTICO É: a. Síndrome de Leriche. b. Radiculopatia lombar. c. Arterite de Takayasu. d. Tromboangeíte obliterante. 29. Mulher, 55a, é atendida com queixa de dispneia progressiva, atualmente com falta de ar em repouso. Nega febre e expectoração, porém refere tosse seca. Antecedente pessoal: Câncer de mama, mastectomia radical à direita há 5 anos, na ocasião fez quimioterapia e radioterapia. Exame físico: FR= 36 irpm; Pulmões: expansibilidade pulmonar diminuída à direita, com macicez à percussão dos campos pulmonares médio e inferiores do hemitórax direito, murmúrio vesicular abolido nas respectivas áreas. Radiograma de tórax: opacificação de todo hemitórax direito; Toracocentese: aspecto hemorrágico, Proteínas= 3,5 g/dL, Glicose= 72 mg/dL, leucócitos= 11000 mm3 (linfócitos 88%), citologia oncótica= positiva. O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO DO DERRAME PLEURAL É: a. Aumento da pressão hidrostática pulmonar. b. Decréscimo da drenagem linfática. c. Decréscimo da pressão intrapleural. d. Aumento da permeabilidade capilar. 30. Homem, 28a, procura Pronto Socorro com dor intensa no pênis e ereção prolongada há cerca de 4 horas. Antecedente pessoal: Anemia falciforme. A CONDUTA É a. Ofertar oxigênio e aspirar o corpo esponjoso. b. Bolsa de gelo e injeção de adrenalina no corpo esponjoso. c. Estimular micção e injeção de papaverina nos corpos cavernosos. d. Hidratação e aspirar os corpos cavernosos. 31. Homem, 65a, há cerca de 1 ano apresenta dor em panturrilha esquerda quando caminha um quarteirão, o que o obriga a parar, havendo piora nos últimos 2 meses, estando com limitação progressiva. Antecedente Pessoal: Tabagismo (1 maço/dia há 40 anos), nega hipertensão e diabetes. Exame físico: corado, PA= 142x88 mmHg, FC= 66 bpm, Temp.= 36,5°C; Extremidades: ausência de pulsos em membro inferior esquerdo, pé esquerdo com rubor, temperatura diminuída em relação ao direito, com pele atrófica e sem pelos. Índice tornozelo-braquial: MIE= 0,4, MID= 0,8. ALÉM DE ORIENTAÇÕES PARA CESSAR O TABAGISMO E CUIDADO COM O S PÉS, A CONDUTA MEDICAMENTOSA É: a. Nimodipina. b. Cilostazol. c. Benzopirona. d. Alfa metildopa. 32. Você é chamado para avaliar um recém-nascido a termo, nascido há três horas que está apresentando salivação intensa, crises de tosse e cianose, estando aparentemente engasgado, com distensão abdominal. Realizada aspiração da cavidade oral e orofaringe com melhora, foi tentada sondagem nasogástrica, porém a sonda não progrediu após introdução de cerca de 13 cm. Realizado radiograma de tórax/abdome: O DIAGNÓSTICO É: a. Atresia esofágica. b. Atresia bilateral de coanas. c. Hérnia de Bochdalek. d. Atresia duodenal. 33. Menino, 4a, foi internado há três dias em enfermaria com quadro de febre e dor em coxa esquerda há 1 semana. Exame físico à admissão: posição antálgica, flexão de membro inferior esquerdo, com dor à rotação interna e externa e limitação da abdução na articulação coxofemoral esquerda. Foi prescrito antibioticoterapia endovenosa. Mantém febre e passa a apresentar dor em coxa esquerda, em repouso. A CONDUTA DIAGNÓSTICA É: a. Ultrassonografia de coxofemoral esquerda e cintilografia óssea. b. Provas de atividade inflamatória e de autoimunidade. c. Ecocardiograma e dosagem de antiestreptolisina O. d. Radiograma simples de bacia, hemograma e hemocultura. 34. Na abordagem terapêutica da Pneumonia Adquirida na Comunidade em crianças, a introdução de antibioticoterapia empírica deve considerar alguns sinais preditores da presença de determinadas bactérias. ESSES SINAIS SÃO: a. Radiograma de tórax e presença de febre. b. Idade e gravidade na apresentação clínica. c. Testes laboratoriais e radiograma de tórax. d. Estado vacinal do paciente e testes laboratoriais. 35. Menina, 3a, é admitida na Unidade de Emergência com quadro clínico de febre alta, tosse e rouquidão há 3 dias, associando-se gemência e cansaço nas últimas 6 horas. Exame físico: Regular estado geral, toxemiada, Temp.= 39ºC, FR= 44 irpm, FC= 146 bpm, tempo de enchimento capilar= 4 segundos, estridor em repouso. Tórax: retração subcostal, Pulmões: murmúrio vesicular diminuído globalmente. Prescrito dexametasona endovenosa e nebulização com epinefrina 1:1000, sem melhora. Durante a intubação endotraqueal, visualizada via aérea pérvia com grande quantidade de secreção purulenta na luz traqueal. O DIAGNÓSTICO É: a. Traqueíte bacteriana. b. Crupe viral. c. Supraglotite. d. Pneumonia bacteriana. 36. Menina, 3a, procura atendimento médico, em Unidade Básica de Saúde, com queixa de dor abdominal há 1 ano, não associada a vômitos ou febre. Hábito intestinal de 1x/2-3 dias, com fezes endurecidas, faz muita força para evacuar, as vezes chora, e com sangue vivo em algumas evacuações. Alimentação: leite de vaca desde o nascimento, atualmente 6x/dia e o restante semelhante à da família. Vai à creche desde os 9 meses. Nega outras queixas. Exame físico: peso e estatura no percentil 50; bom estado geral, corada, hidratada. Abdome: flácido, não distendido. O DIAGNÓSTICO É: a. Doença de Hirschsprung. b. Doença inflamatória intestinal. c. Alergia ao leite de vaca. d. Constipação intestinal funcional. 37. Menino, 1a, é trazido a consulta ambulatorial, pela mãe que conta que toda vez que a criança ingere ovo apresenta alteração do hábito intestinal, fezes mais amolecidas, prurido cutâneo em pernas e braços. Os sintomas vêm se intensificando. Nega quadros semelhantes na família. O MÉTODO DIAGNÓSTICO PADRÃO OURO É: a. Dieta de exclusão por 8 semanas seguida de teste de enfrentamento. b. Dosagem de IgE específico (RAST). c. Realização de Prick teste. d. Endoscopia digestiva com biópsia. 38. Menino, 9m, é trazido pela mãe, à Unidade Básica de Saúde com diagnóstico de otite média aguda por bactérias (sic), realizado em Pronto Atendimento. Mãe gostaria de ouvir uma segunda opinião, pois acredita que não foi adequadamente ouvida e a criança não foi examinada como de costume. Traz uma receita de antibiótico injetável pois relatou dificuldade em dar remédio para a criança. NA OTITE MÉDIA AGUDA BACTERIANA A HISTÓRIA E O EXAME FÍSICO ESPERADOS E A CONDUTA SÃO: a. Dor de ouvido leve, febre alta; membrana timpânica opaca, com hiperemia leve a moderada, sem abaulamento; sintomáticos e rever se piora da febre. b. Dor de ouvido leve, febre alta; membrana timpânica opaca, com hiperemia difusa intensa, com abaulamento; sintomáticos e rever se piora da dor. c. Dor de ouvido intensa, febre alta; membrana timpânica opaca, hiperemia difusa intensa, com abaulamento; sintomáticos e amoxacilina via oral. d. Dor de ouvido intensa, febre baixa; membrana timpânica opaca, hiperemia difusa intensa, sem abaulamento; sintomáticos e ceftriaxona intramuscular. 39. Recém-nascido a termo nasce hipotônico e com respiração irregular. Após serem realizados os passos iniciais de reanimação neonatal, manteve respiração irregular e FC= 80 bpm. O PRÓXIMO PASSO A SER REALIZADO É: a. Realizar estímulo tátil vigoroso em plantas dos pés e dorso. b. Aplicar ventilação com pressão positiva por cânula endotraqueal. c. Aplicar ventilação com pressão positiva por máscara, em ar ambiente. d. Aplicar ventilação com pressão positiva por máscara com oxigênio a 30%. 40. Recém-nascido a termo em bom estado geral, adequado para a idade gestacional e com boa vitalidade ao nascer, encontra-se em contato pele a pele na sala de parto, após parto vaginal sem intercorrências. No cartão de pré-natal consta swab anal positivo para Streptococcus agalactiae, com 35 semanasde gestação. Após sua admissão hospitalar em trabalho de parto, recebeu cefazolina 3 doses antes do parto e encontra-se afebril e sem sinais de corioamnionite. A CONDUTA PARA O RECÉM- NASCIDO É: a. Realizar coleta de exames para sepse e aguardar os resultados. b. Permanecer em observação ao menos por 48 horas, sem coleta de exames. c. Internar em unidade de cuidados intermediários, coleta de hemocultura. d. Realizar hemograma, hemocultura e coleta de líquor e iniciar antibioticoterapia. 41. Menino, 10a, é trazido a Unidade de Emergência Pediátrica referindo aumento da diurese nas últimas semanas. Bebendo muita agua, e comendo mais que o habitual segundo a mãe. Exame físico: Regular estado geral, FC= 110 bpm, FR= 48 irpm (inspiração rápida e profunda seguida de pausa e expiração súbita), PA= 100 x 56 mmHg, pulsos finos, mucosas secas; Abdome: doloroso a palpação superficial. OS EXAMES LABORATORIAIS A SEREM SOLICITADOS SÃO: a. Exame sumário de urina, urocultura, hemograma. b. Hemograma, hemocultura, radiograma de tórax. c. Hemograma, gasometria arterial, radiograma rotina abdome agudo. d. Exame sumário de urina, glicemia, gasometria arterial. 42. Menino, 10a, é trazido pela mãe referindo que apresentou movimentos tonicoclônicos generalizados de membros superiores e inferiores com liberação de urina e fezes e perda de consciência, duração de 15 minutos. Mãe conta que acha que a criança está fazendo menos urina e que está inchado nos últimos dois dias. Exame físico: Bom estado geral, FC= 98 bpm, FR= 32 irpm, PA= 156 x 88 mmHg, Temp.= 36,7o C, oximetria de pulso (ar ambiente)= 94%; Pulmões: murmúrio vesicular presente diminuído em base direita; Coração: bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros; Abdome: fígado a 3 cm rebordo costal direito, borda romba, doloroso, semicírculo de Skoda a 1 cm da cicatriz umbilical; Neurológico: Escala de Coma de Glasgow= 15, pupilas isofotorreagentes, pares cranianos sem alteração; Membros: edema +++/+4, sinal de cacifo presente pré-tibial bilateralmente. O EXAME QUE CONFIRMA O DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO É: a. Exame sumário de urina. b. Dosagem de Antiestreptolisina O. c. Analise quimiocitológica do liquido cefalorraquidiano. d. Dosagem de fração C3 e C4 do complemento. 43. Recém-nascido a termo em alojamento conjunto encontra-se com 48 horas de vida e em condições de alta. No exame de triagem para cardiopatia congênita crítica, encontram-se os seguintes valores: saturação de O2 em membro superior direito= 93% e membro inferior esquerdo=91%. A CONDUTA É: a. Como a saturação de O2 é maior que 90%, ele é considerado normal. b. Como a diferença entre as medidas é menor que 3%, ele é considerado normal. c. O exame deverá ser repetido dentro de uma hora. d. Deverá ser solicitado ecocardiografia de urgência e internação. 44. Sua tia avó envia uma mensagem via WhatsApp para tirar uma dúvida em relação ao neto que nasceu há 28 dias. Pela foto enviada você percebe que ele está ictérico no corpo todo. VOCE: a. Orienta aumentar a frequência do banho de sol. b. Orienta suspender o leite materno por 48 horas. c. Orienta procurar assistência médica. d. Pergunta a tipagem sanguínea de mãe e filho. 45. Mãe chega à Emergência, carregando seu filho, prematuro, atualmente com 3 meses e dizendo: Ele estava chorando, mas eu acho que ele parou de respirar no caminho até aqui... A PRIMEIRA ATITUDE A SER TOMADA É: a. Iniciar imediatamente ventilação com dispositivo bolsa-válvula-máscara b. Estimular o lactente e verificar o estado de consciência c. Verificar o pulso carotídeo para determinar sinais de circulação d. Deixar o lactente no local e ir chamar por ajuda. 46. Em março de 2016 em uma Unidade Básica de Saúde foram atendidos: CASO 1: Menino, 3m, portador de síndrome de Down; CASO 2: Menina, 5m, antecedente de prematuridade nasceu com 26 semanas, CASO 3: Menino, 14m, antecedente de prematuridade 30 semanas e uso de oxigênio domiciliar continuo, CASO 4: Menina, 3 m, teste de triagem neonatal positivo para fibrose cística, CASO 5: Menino 13m, portador de defeito septo atrioventricular forma total em uso de digoxina e furosemide. OS PACIENTES QUE DEVERIAM TER RECEBIDO PALIVIZUMABE SÃO: a. 1, 2 e 3. b. 2, 3 e 4. c. 3, 4 e 5. d. 2, 3 e 5. 47. Menino, 8a e 6 meses, é trazido a Unidade Básica de Saúde pela mãe que se queixa de que a criança está com dificuldade escolar há aproximadamente 1 a e meio, sem outras queixas. A criança órfão de pai, tem dois irmãos, uma menina de 12 anos e meio, sem problemas e queixas, iniciando puberdade e um menino de 16 anos, sem alterações, já com altura do pai (que tinha 172,0 cm). Mãe tem altura medida de 154,0 cm; menarca aos 14 anos. Paciente nasceu parto normal, a termo, Capurro 39 semanas, peso 3600g, cumprimento 49 cm. Sua altura medida na UBS aos 5 anos era de 103 cm. Sem antecedentes pessoais. Exame físico: Peso= 24Kg, Altura= 116cm, desenvolvimento puberal= P1G1 testículos 2 cm3. O DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO E ETIOLÓGICO SÃO: a. Altura normal com crescimento normal; constitucional. b. Baixa estatura constitucional associada a maturação lenta c. Altura normal com desaceleração da velocidade de crescimento. d. Baixa estatura com baixa velocidade de crescimento. 48. A CONDUTA A SER TOMADA PARA O RETORNO DO CASO ACIMA É: a. Dosagem de TSH e T4 livre e de estimulo do GH. b. Dosagem de TSH e T4livre e avaliação velocidade crescimento. c. Dosagem de GH basal e avaliação da velocidade de crescimento. d. Dosagem de GH basal e com estimulo, TSH e T4 livre. 49. Mulher, 17a, comparece à Unidade Básica de Saúde relatando que manteve relação sexual desprotegida há 4 dias. Não tem parceiro fixo e não usa nenhum método anticoncepcional regular. Relata que no último ano já usou contraceptivo de emergência 3 vezes. A última vez que usou foi há duas semanas, tendo apresentado sangramento vaginal aproximadamente 7 dias depois. Não deseja engravidar. A CONDUTA É: a. Duas doses de anticoncepcional hormonal combinado oral com no mínimo 30 mcg de etinilestradiol e 400 mcg de levonorgestrel com intervalo de 12 horas; orientar o uso de preservativo e esclarecimento sobre métodos anticoncepcionais b. Explicar a necessidade de uso de método contraceptivo regular, orientar o uso de preservativo e iniciar o uso de anticoncepcional hormonal combinado oral no primeiro dia da próxima menstruação. c. Duas doses de anticoncepcional hormonal combinado oral com no mínimo 50 mcg de etinilestradiol e 250 mcg de levonorgestrel com intervalo de 12 horas, orientar o uso de preservativo e esclarecimento sobre métodos anticoncepcionais. d. Levonorgestrel 1,5 mg por via oral dose única, orientar o uso de preservativo e explicar a necessidade de uso de método contraceptivo regular. 50. Mulher, 50a, vem ao Centro de Saúde queixando-se de episódios frequentes de ondas de calor associadas a rubor facial e palpitação. Os episódios duram em média 10 minutos e vem ocorrendo ao menos 10 vezes ao dia. Os sintomas iniciaram há aproximadamente um ano e tem piorado progressivamente. Nos últimos meses vem apresentando insônia devido à sudorese noturna e acha que isso tem diminuído sua produtividade durante o dia. Já usou diversos compostos fitoterápicos, usa roupas leves e procura evitar sempre ambientes abafados e com grande aglomeração de pessoas, porém nada tem melhorado os fogachos. Antecedente Pessoal: dois episódios de trombose venosa profunda (um quando utilizou anticoncepcional oral e o outro logo após o nascimento do seu filho). Nega diabetes e tabagismo. Exame físico: IMC= 21,3kg/m2, PA= 110 x 75 mmHg. Exame ginecológico: normal. O TRATAMENTO SINTOMÁTICO É: a. Tibolona 2,5 mg/dia por via oral. b. Estrogênioconjugado 0,625mg/dia por via oral. c. Estrogênios conjugados 0,625 mg/dia por via oral associado a acetato de medroxiprogesterona 2,5 mg/dia também por via oral. d. Paroxetina na dose de 20 mg/dia por via oral. 51. Mulher, 29a, comparece ao ambulatório de ginecologia queixando-se de corrimento vaginal associado a prurido intenso há 30 dias. Relata que já apresentou vários episódios semelhantes nos últimos dois anos e é sempre tratada com medicações para candidíase. Exame ginecológico: especular: corrimento esbranquiçado em quantidade moderada, pH vaginal= 3,5, teste das aminas negativo e bacterioscopia: lactobacilos de Doderlein em abundância, ausência de clue cells, ausência de hifas e esporos, ausência de microrganismos flagelados móveis, presença de citólise e leucócitos escassos. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO: a. Candidíase vulvovaginal; fluconazol 150 mg por via oral dose única. b. Vaginose citolítica; ácido ascórbico 250 mg ao dia por via vaginal durante 6 dias. c. Candidíase vulvovaginal; miconazol (creme a 2%) por via vaginal durante 7 noites. d. Vaginose citolítica; ducha vaginal com bicarbonato de sódio 2x/sem a cada 2 semanas. 52. Mulher, 35a, G3P2A0C0, idade gestacional de 11 semanas procura a Unidade Básica de Saúde para iniciar pré-natal. Refere ser hipertensa crônica em uso de captopril 50 mg ao dia. Exame físico: PA= 130 x 90 mmHg, Peso= 85 Kg, altura= 1,52 m; Membros: ausência de edema; Exame ginecológico: compatível com a idade gestacional. A CONDUTA É: a. Suspender a medicação anti-hipertensiva; iniciar aspirina e orientar controle da pressão arterial. b. Trocar para alfa metil dopa; iniciar aspirina e carbonato de cálcio; solicitar exames de avaliação da hipertensão. c. Manter o anti-hipertensivo; iniciar carbonato de cálcio e solicitar exames de avaliação da hipertensão. d. Internar para controle da pressão arterial, realização de exames de avaliação da hipertensão e iniciar alfa metil dopa. 53. Mulher, 38a, G5P4A0, idade gestacional 38 semanas, interna em trabalho de parto, com dilatação de 6 cm. Submetida a amniotomia com líquido claro com grumos e, após algum período, subitamente evolui com hipotensão arterial, taquicardia e sangramento profuso associado à coagulação intravascular disseminada. O DIAGNÓSTICO É: a. Descolamento prematuro de placenta. b. Embolia de líquido amniótico. c. Prolapso de cordão. d. Embolia gordurosa. 54. Mulher, 25a, G1P0, idade gestacional de 38 semanas, chega à maternidade em trabalho de parto. Não realizou pré-natal. Exame físico: fase ativa do trabalho de parto, com 5 cm de dilatação, 100% de esvaecimento e 4 contrações fortes em 10 minutos. Teste rápido para HIV= positivo. A CONDUTA É: a. Realizar cesárea imediatamente e contraindicar à amamentação. b. Desnecessária qualquer medida nesse momento, e contraindicar à amamentação. c. Iniciar AZT intravenoso, acompanhar o trabalho de parto e contraindicar amamentação. d. Iniciar AZT intravenoso e realizar cesárea imediatamente. 55. Mulher, 28a, no primeiro trimestre de gestação vem encaminhada da Unidade Básica de Saúde, para serviço de Pré-natal especializado, por apresentar os seguintes resultados de exames: HbsAg= reagente, HbeAg= reagente e anticorpo anti HbcAg= IgG reagente. Nunca havia realizado esses exames. Nega uso de drogas ilícitas e transfusões. O parceiro já iniciou investigação. A CONDUTA É: a. O risco de transmissão vertical é baixo, mas deverá ser submetida a cesárea eletiva e inibição da lactação. b. Iniciar tenofovir com 28 semanas; realizar vacina e imunoglobulina específica no recém-nascido. c. Iniciar o uso de antivirais, via de parto obstétrica e realizar vacina no recém-nascido até 2 horas de vida. d. Recomendar vacina e imunoglobulina maternas a partir de 28 semanas; via de parto obstétrica. 56. Mulher, 30a, G2P1C1A0, idade gestacional de 29 semanas queixa-se de parada da movimentação fetal. Ultrassonografia: óbito fetal. Toque vaginal: colo dilatado para uma polpa digital, grosso, apresentação cefálica e bolsa íntegra. A CONDUTA É: a. Administração de ocitocina em altas concentrações (macro indução). b. Realizar preparo de colo com misoprostol e posterior indução com ocitocina. c. Realizar preparo de colo com sonda de Foley seguida do uso de ocitocina. d. Indicar cesárea pois há contraindicação à indução de parto. 57. Mulher, 27a, retorna no período puerperal, com 45 dias, solicitando contracepção e desejando anticoncepcional combinado oral. Antecedente Pessoal: tromboembolismo pulmonar no 5º dia de pós-parto fórcipe. Em uso de anticoagulante oral. A CONDUTA É: a. Métodos de barreira. b. Anticoncepcional hormonal combinado. c. Dispositivo intrauterino contendo cobre. d. Medroxiprogesterona injetável. 58. Mulher, 38a, G4P4A0C1, comparece à Unidade de Pronto Atendimento com queixa de febre e dor abdominal. Antecedente pessoal: décimo dia de pós parto. Exame físico: FC= 100 bpm, Temp.= 38,5ºC; Mamas: sem alterações. Exame ginecológico: útero na cicatriz umbilical e colo pérvio para uma polpa. Ultrassonografia abdominal: útero com 500cm3 de volume e endométrio de 15 mm de maior espessura e anexos visibilizados e normais. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO: a. Tromboflebite pélvica; iniciar anticoagulação com heparina e antibioticoterapia. b. Endometrite puerperal; realizar antibioticoterapia. c. Infecção urinária com cistite; iniciar antibioticoterapia após coleta de urocultura. d. Restos ovulares infectados; administrar antibioticoterapia e realizar curetagem. 59. Mulher, 54a, G2P2 acompanha em Unidade Básica de Saúde. Vem para consulta de rotina. Não apresenta sangramento vaginal ou dor abdominal. Método anticoncepcional do casal= vasectomia. Antecedente Pessoal: menopausa aos 50 anos, sem uso de terapia hormonal. A ultrassonografia de um ano atrás: útero pouco aumentado (volume de 150 cm3) e com imagem de mioma intramural posterior de 3 cm de diâmetro. Exame ginecológico atual: útero aumentado de volume, endurecido, palpável na cicatriz umbilical. O DIAGNÓSTICO É: a. Degeneração sarcomatosa do mioma. b. Degeneração hialina do mioma. c. Crescimento normal do mioma. d. Degeneração cística do mioma. 60. Mulher, 35a vem à consulta com queixa de amenorreia secundária. Interrogatório complementar: dificuldade visual periférica e uso regular de alprazolam. O DIAGNÓSTICO E OS EXAMES SÃO: a. Hiperprolactinemia secundária a macroadenoma hipofisário; dosagem de prolactina sérica e ressonância magnética de sela túrcica. b. Hiperprolactinemia secundária a microadenoma hipofisário; dosagem de prolactina sérica e ressonância magnética de sela túrcica. c. Hipotireoidismo primário; dosagem de TSH e T4 livre. d. Hiperprolactinemia secundária a uso de medicações; dosagem de prolactina sérica e TSH e T4 livre. 61. Mulher, 58a, G5P4C0A1, queixa-se de sangramento durante as relações sexuais há 2 meses. Antecedentes Pessoais: menopausada há dois anos, tabagista. Exame ginecológico: lesão exofítica no colo uterino de 15 mm. Papanicolaou: insatisfatório, esfregaço hemorrágico, repetir colheita. A CONDUTA É: a. Biópsia guiada por colposcopia. b. Manter seguimento, com próximo Papanicolaou dentro de um ano. c. Conização do colo uterino com alça diatérmica. d. Cauterização elétrica ou química de ectrópio. 62. Mulher, 32a, G2P2, assintomática, foi atendida em Unidade Básica de Saúde para exame ginecológico preventivo. Na ocasião, o exame ginecológico era normal e foi coletada citologia oncótica. Papanicolaou: Atipia de células escamosas de significado indeterminado (ASC-US). A CONDUTA É: a. Realizar a colposcopia. b. Biópsia dirigida. c. Repetir colpocitologia em seis meses. d. Manter colpocitologia anual. 63. Mulher, 72a, submetida a cirurgia de estadiamentopor câncer de endométrio, tumor bem diferenciado com menos de 2 cm, com invasão maior do que 50% do miométrio, e ausência de invasão linfovascular. OS PRINCIPAIS FATORES PARA BAIXO RISCO DE RECIDIVA E METÁSTASES SÃO: a. Idade acima de 70 anos e tumor bem diferenciado. b. Invasão miometrial menor que 50% e ausência de invasão linfovascular. c. Cirurgia de estadiamento e invasão miometrial menor que 50%. d. Tumor bem diferenciado e de tamanho menor que 2 cm. 64. Adolescente, 11a, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde por acne grave. Refere menarca há 6 meses, ciclos irregulares e nega atividade sexual. ENTRE AS CONDUTAS RELATIVAS AO CASO, CONSIDERE AS ORIENTA ÇÕES CORRETAS EM RELAÇÃO À VACINAÇÃO CONTRA HPV, CONFORM E O PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO: a. A vacina oferecida é a bivalente (HPV 6,11). b. O esquema vacinal indicado é de três doses tempo 0-3-12 meses c. A faixa etária prioritária para a vacinação de meninas é de 9 a 13 anos. d. A vacina está contraindicada para mulheres HIV positivas. 65. A associação entre a prevalência de queixas respiratórias em crianças e o hábito de fumar em membro da família foi analisada a partir de informações coletadas em entrevistas domiciliares em amostra aleatória de adultos em um distrito da cidade. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: a. O principal problema (viés) do estudo é a maior probabilidade de encontro de casos agudos entre os entrevistados. b. É um estudo prospectivo para analisar a associação casual entre exposição e doença. c. O principal estimador do estudo é a razão de prevalência entre os grupos de expostos e não expostos. d. Por ser um estudo de intervenção de morbidade referida não é possível se obter associação causal entre os grupos de estudo. 66. EM RELAÇÃO AO GRÁFICO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: a. Falta de acesso à informação causa maior prevalência de doenças crônicas. b. A desigualdade educacional é um marcador de estrato sócio econômico. c. Uma política de alfabetização de adultos pode diminuir prevalência destas doenças. d. Políticas públicas sociais distributivas não podem afetar o cenário descrito no gráfico. 67. A equidade em saúde, segundo a OMS, é a ausência de diferenças evitáveis entre grupos populacionais definidos socialmente, economicamente, demograficamente ou geograficamente. EM SINTONIA COM ESTA DEFINIÇÃO ESTÃO ENTRE OS PRIMEIROS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES DO SUS: a. a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde. b. a promoção da regionalização e universalização do SUS. c. a descentralização da gestão dos serviços de saúde até o município. d. a promoção da participação social na gestão do SUS, através de Conselhos Paritários. 68. Estudos recentes sobre o fenômeno da judicialização da saúde têm enfatizado os efeitos deste tipo de demanda na governabilidade e gestão das políticas e ações de saúde. DE ACORDO COM O PRINCÍPIO ÉTICO DA JUSTIÇA, TAIS DE MANDAS NO SUS PROVOCAM: a. O atendimento das necessidades individuais de maneira universal a todos os brasileiros. b. Prejuízos ao sistema de saúde brasileiro, ferindo a diretriz de ofertar assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. c. O acesso aos avanços biotecnocientíficos que podem ser benéficos ao processo terapêutico e ao bem-estar das pessoas de forma igualitária. d. Aprofundamento das iniquidades no acesso à saúde, privilegiando determinado segmento ou indivíduos com maior poder de reivindicação, em detrimento de outros. 69. Em uma reunião geral de trabalhadores de um Pronto Socorro discutia-se o projeto de reforma juntamente com o arquiteto. Enfermeiros, maqueiros e técnicos de enfermagem apresentaram a proposta de que houvesse apenas uma sala de descanso para todos os profissionais, e não uma sala exclusiva para cada categoria, uma vez que a sala de descanso dedicada aos médicos era bem maior e próxima ao local de trabalho, embora eles fossem em menor número. A PARTIR DAS DIRETRIZES DA POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DA A TENÇÃO E DA GESTÃO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: a. A criação de espaços coletivos produz conflitos antes inexistentes. b. Existe relação entre a arquitetura do serviço e o modelo de atenção. c. O gestor do serviço deve proteger os direitos adquiridos de cada categoria. d. A transversalidade não é uma diretriz visível nesta reunião. 70. Os diversos recursos e ações de saúde têm diferentes impactos na expectativa de vida de uma população. Em um território, onde a mortalidade por doença cardiovascular é bastante significativa e a curva de mortalidade por faixa etária é a seguinte: ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APONTA O RECURSO E/OU AÇ ÃO COM O MAIOR IMPACTO NO AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA DES TA POPULAÇÃO: a. Ações amplas de promoção à saúde. b. Ações de controle farmacológico da hipercolesterolemia. c. Ações de prevenção terciária. d. Ampliação da oferta de cirurgia revascularização. 71. Homem, 56a, refere queixa de secreção nasal purulenta continua há 6 meses, com dor recente entre os olhos com reflexo para a região occipital há 1 mês. Realizou tratamento com vários antibióticos para sinusite durante o último ano. Antecedente pessoal: nega uso de outros medicamentos, tabagismo e etilismo; trabalha em fábrica familiar de móveis há 30 anos. Tomografia de seios da face: É PROVÁVEL QUE O PACIENTE: a. Apresente rinossinusite crônica fúngica ocupacional. b. Apresente neoplasia nasal maligna de origem ocupacional. c. Necessite de antibioticoterapia dirigida por cultura. d. Necessite de tratamento odontológico para rinossinusite odontogênica. 72. Dois pacientes com dor torácica aos esforços realizam teste ergométrico e apresentam depressão do segmento ST > 2,5 mm. Caso 1 : homem 67a, fumante e hipertenso; Caso 2 : homem, 34a, jogador de futebol. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: a. O valor preditivo de síndrome coronariana em ambos os pacientes é semelhante. b. A sensibilidade do ECG é maior no paciente idoso. c. A prevalência de coronariopatia em diferentes grupos populacionais altera o valor preditivo positivo e negativo do ECG. d. A razão de verossimilhança positiva do teste no paciente jogador de futebol é alta. 73. Os resultados de um ensaio clínico de uma droga nova permitem calcular o Número Necessário para Tratar (NNT) uma doença. Os eventos adversos não são desprezíveis. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: a. O NNT não deve interferir na conduta do médico frente ao quadro leve da doença. b. O NNT é o inverso do risco relativo. c. Quanto maior o NNT menor o impacto do tratamento. d. O valor alto do NNT tem a mesma relevância tanto nos casos graves como leves da doença. 74. Um gestor do SUS precisa decidir sobre a realização de um exame de rastreamento para um determinado tipo de câncer, com alta prevalência e elevada mortalidade na população feminina. AO ANALISAR METANÁLISES DISPONÍVEIS SOBRE O EFEITO DO RASTREAMENTO, QUAL DELES JUSTIFIC ARIA A REALIZAÇÃO DO MESMO: a. Diminuição da mortalidade. b. Diagnóstico precoce. c. Ausência de risco do exame. d. Baixo custo do exame. 75. Mulher, 78a, viúva, aposentada e mora sozinha, é atendida em uma Unidade Básica de Saúde referindo tristeza e desânimo. Diz estar mais solitária há um mês por causa da mudança dos netos para cidade distante. A CONDUTA INICIAL É: a. Encaminhar a Saúde Mental. b. Identificar a rede social significativa. c. Prescrever sertralina. d. Encaminhar ao Conselho do Idoso. 76. Em uma pesquisa qualitativa sobre alcoolismo com profissionais de saúde na Atenção Primária à Saúde, 50% deles relataram ter tido alguma experiência familiar ou pessoal com abuso de álcool. DURANTEAS DISCUSSÕES DE CASOS DE PACIENTES ALCOOLISTAS, UM ASPECTO QUE DEVE MERECER ATENÇÃO NAS REUNIÕES DE EQUIPE ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM PERFIL SEMELHANTE AO DO ESTUDO É: a. A contratransferência. b. O remanejamento desses profissionais. c. A transferência do caso. d. O apoio matricial. 77. Homem, 45a, trabalhador de uma oficina de reparos e pintura de veículos comparece em Unidade Básica de Saúde referindo dores no epicôndilo direito há 6 meses e formigamento no 3o e 4o dedos da mão direita, com perda de força ao segurar objetos há dois meses. Após visita no local de trabalho a equipe de saúde da família constatou haver nexo do quadro clinico com as atividades de lixamento e polimento desenvolvidas pelo paciente. AS HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS SÃO: a. Síndrome do túnel do carpo e epicondilite medial direita b. Bursite e epicondilite lateral direita c. Tendinite e epicondilite medial direita d. Síndrome do túnel do carpo e epicondilite lateral direita 78. Homem, 23a, foi admitido em indústria de galvanoplastia há três meses. Há quinze dias apresenta lesões eczematosas agudas nas flexuras cubitais e poplíteas. Antecedentes: nega quadros semelhantes anteriormente, rinite ou asma. O DIAGNÓSTICO É: a. Dermatite de contato ao níquel. b. Dermatite de contato ao cromo. c. Eczema disidrótico. d. Eczema atópico. 79. Uma Unidade Básica de Saúde de distrito rural atendeu, no último mês, membros de 6 famílias de pequenos agricultores com queixas de cefaleia, dores musculares, sudorese, salivação, perda de apetite e dores de estômago. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO: a. Intoxicação por glifosato e solicitar dosagem de colinesterase eritrocitária. b. Intoxicação por piretroides e solicitar dosagem de atividade de colinesterase. c. Intoxicação por organofosforados e solicitar dosagem de atividade de colinesterase. d. Intoxicação por tiocarbamatos e solicitar dosagem de triclorocompostos totais. 80. Um pesquisador diz que um determinado exame laboratorial tem sensibilidade de 98% para o diagnóstico de uma doença. ELE ESTÁ DIZENDO QUE: a. 98% dos indivíduos que não têm essa doença terão resultado negativo nesse exame. b. 98% dos indivíduos que tem resultado positivo para essa doença serão verdadeiramente doentes. c. 2% dos indivíduos que não tem essa doença terão resultado positivo para essa doença. d. 2% dos indivíduos que têm essa doença terão resultado negativo para essa doença.
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