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Apostila REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA1 ALUNO

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Série Texto Didático, v.9
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO 
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA 






 
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA 1 

 
 
 
 
 
 
 
Anna Elizabeth Galvão Coutinho Correia 
Cecília Maria Freire Prysthon 
Vildeane da Rocha Borba (Colaboração) 


 

 


 
 
 
RECIFE 
2010 
 
 1 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
 
AACR2 - Anglo American Cataloging Rules 
ABN - Agência Bibliográfica Nacional 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
AE - Arquivo Estadual 
Bireme - Biblioteca Nacional de Medicina 
BPOB - Bibliografia de Publicações Oficiais Brasileiras 
CAS - Chemical Abstracts Services 
CBL - Câmara Brasileira de Livros 
CBU - Controle e Permuta de Informações Bibliográficas 
CCAA2 - Código de Catalogação Anglo Americano 
CCN - Catálogo Coletivo Nacional 
CCReg - Catálogo Coletivo Regional 
CEE - Comissão da Comunidade Europeia 
COMUT - Programa de Comutação Bibliográfica 
FBN - Fundação Biblioteca Nacional 
FGV - Fundação Getúlio Vargas 
FIAB - Federação Internacional de Associações e Instituições de Bibliotecários 
FPL - Fundação Nacional Pró-Leitura 
IBICT - Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e Tecnologia 
IFLA - Federação Internacional de Bibliotecários e Documentalistas 
INIS - Sistema Internacional de Informação Nuclear 
INL - Instituto Nacional do Livro 
ISBD - International Standard for Bibliographical Description 
ISBD(G) - Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (Geral) 
ISBD(S) - Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (Publicações 
 2 
Seriadas) 
ISBN - International Standard Book Number 
ISDB - Normas Internacionais de Descrição Bibliográfica 
ISDS - Sistema Internacional de Dados sobre Publicações Seriadas 
ISO - Organização Internacional de Normalização 
ISSN - International Standard Serial Number 
MARC - Catalogação Legível por Máquina 
MARC - MAchine Readable Cataloging 
ME - Museu Estadual 
NATIS - Sistemas Nacionais de Informação 
NBRs - Normas Brasileiras Registradas 
NLM - Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados 
PGI - Programa Geral de Informação 
PGI - Programa Geral de Informação 
RIEC - Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação 
SDI - Serviço de Difusão Seletiva da Informação (Canadá) 
SIC - Serviço de Intercâmbio de Catalogação 
SNEL - Sindicato Nacional de Editores e Livreiros 
UFOD - União Francesa dos Organismos de Documentação 
 3 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................4 
 
2 DOCUMENTO ...........................................................................................4 
 
3 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL .....................................................7 
 
4 ISBN: INTERNATIONAL STANDARD BOOK NUMBER .................................... 14 
 
5 ISSN: INTERNATIONAL STANDARD SERIAL NUMBER .................................. 15 
 
6 CATALOGAÇÃO ...................................................................................... 16 
 
7 ISBD(M): DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNATIONAL NORMALIZADA PARA 
MONOGRAFIAS ...................................................................................... 18 
 
8 ISBD(S): DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNACIONAL NORMALIZADA PARA 
PUBLICAÇÕES SERIADAS ........................................................................ 21 
 
9 ISBD(G): DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNACIONAL NORMALIZADA GERAIS
 ........................................................................................................... 22 
 
10 FORMA DE ENTRADA .............................................................................. 24 
 
11 TÍTULO UNIFORME ................................................................................. 27 
 
12 FICHAS REMISSIVAS .............................................................................. 28 
 
13 FORMATO DE REGISTRO BIBLIOGRÁFICO – MARC ..................................... 30 
 
 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 36 
 
 EXERCÍCIOS TEÓRICOS .......................................................................... 37 
 
 EXERCÍCIOS TEÓRICOS DO AACR2 .......................................................... 38 
 
 EXERCÍCIOS PRÁTICOS DE CATALOGAÇÃO ............................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
1 INTRODUÇÃO 
 
Um mundo de realizações e conquistas individuais ou de grupos, se incorpora e 
se dissemina entre os homens, como um ciclo cumulativo de conhecimento resultando 
no progresso material e na evolução como um todo. 
Através da informação/comunicação, em seus mais variados suportes, o 
conhecimento é divulgado e circula no mundo onde as idéias são absorvidas, 
analisadas, processadas e julgadas. 
A produtividade de cientistas, pesquisadores e estudiosos é enorme e gera uma 
grande massa de documentos que devem chegar para toda a humanidade. 
A organização dessa enorme massa documental, que convencionou-se chamar 
de explosão bibliográfica, é preocupação não só dos profissionais bibliotecários como 
também dos governos, pois o tratamento da informação é fato político, instrumento 
de desenvolvimento e fonte de poder. 
A necessidade de organização/controle bibliográfico, através de técnicas e 
recursos mecanizados ou manuais de processamento, para transferência de 
informação é exigência no atendimento de usuários cada vez mais ávidos do 
conhecimento de fatos e eventos ocorridos a cada momento, em todo o mundo. 
 
 5 
2 DOCUMENTO 
 
- “Qualquer objeto suscetível de ser utilizado para consulta, estudo ou prova.” 
(União Francesa dos Organismos de Documentação - U.F.O.D.) 
- “É o suporte material do saber e da memória da humanidade.” (GUINCHAT, C.) 
 
2.1 Características do Documento 
 
 Física 
 Textual: livros, periódicos, fichas, textos de lei, etc. 
 Não textuais: imagens, mapas, plantas, cartazes, discos, fitas magnéticas, etc. 
 
Materiais 
 Suporte físico de diferentes espécies: pedra, tijolo, madeira, osso – foram 
suplantados pelo papel – com a inovação tecnológica outros suportes sugiram: 
plástico, laser, vidro, etc. 
 
Quanto à forma de produção 
 Brutos: minerais, plantas, ossos, fósseis e meteoritos. 
 Manufaturados: artesanal, industrial, intelectual e utilitário. 
 
Quanto à modalidade de utilização 
 Diretamente pelo homem 
 Equipamentos especiais 
 Equipamentos de informática 
 
Quanto à periodicidade 
 Apenas uma vez: livros, suas edições, tomos, volumes, exemplares, tiragens. 
 Periódicos: regularidade, revistas, jornais – possuem volumes, números, fascículos. 
 Coleções: periodicidade irregular. 
 
Quanto às coleções 
 Os documentos que pertencem a uma mesma coleção têm a mesma forma, 
geralmente o mesmo objetivo, e um conteúdo diferente, relativo a um mesmo tema, 
identificado por um título ou por uma designação própria da coleção. 
 
Quanto à forma de publicação 
 Publicados: editoras e livrarias 
 Não publicado: difusão restrita. Literatura subterrânea, não convencional, cinzenta. 
 6 
 Manuscritos 
 
 Intelectuais 
 
Objetivo 
 Prova testemunho: preparar outro documento, expor idéias, resultados. 
 Para o trabalho: estudo, ensino, lazer, publicidade, divulgação. 
 
Quanto ao grau de elaboração 
 Primários: originais 
 Secundários: se referem aos primários. Ex.: bibliografia, catálogos, boletins de 
resumo 
 Terciários: elaborados a partir de documentosprimários e/ou secundários. 
 Estado da arte: patamar / progresso em que se encontram os diversos estudos. 
 
Quanto ao conteúdo 
 Assunto 
 Forma de apresentação 
 Exaustividade 
 Acessibilidade 
 Nível científico 
 Originalidade 
 Idade (atualidade) 
 Data 
 
Quanto à origem 
 Fonte: 
 publica / privada 
 anônima / conhecida 
 individual / coletiva 
 secreta / divulgada 
 Autor: pessoal, coletivo, entidade. 
 Documento de domínio público 
 Propriedade literária 
 
Quanto ao tipo de documento 
 Nível formal: monografias, publicações periódicas, patentes, normas, documentos 
não-textuais e não convencionais. 
 7 
 Nível intelectual: essenciais e marginais – dependendo da biblioteca e objetivos 
desta. 
 
2.2 Estrutura dos Documentos 
Monografia: NBR 14724 – elementos pré-textuais, textuais, pós-textuais. 
Publicações seriadas: capa (segue a mesma norma NBR 14724), sumário e vários 
artigos. 
Partes do documento 
 Capa, páginas / folhas, nome do autor, título, capítulos, índice, sumário; 
 Embalagem, etiquetas. 
Unidade documental 
 É uma parte de um documento, capítulo de livro, artigo de revista, anexo, tabela ou 
mapa. 
Condições - Para que um objeto ou um produto seja considerado um documento: 
 Autenticidade, confiabilidade, acessibilidade, atualidade. 
 
2.3 Tempo de Vida dos Documentos 
Valor intrínseco 
Atualidade 
Pertinência 
Durabilidade das áreas do conhecimento 
Atualização freqüente 
Tempo de vida bem definido para livros, anuários 
Tempo de vida mais ou menos efêmero para periódicos, exceto aqueles que adquirem 
valor histórico 
 
 8 
3 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO UNIVERSAL 
 
3.1 Definição 
É o domínio que se adquire sobre os documentos registrados e aparecem, na 
maioria das vezes, sob a forma de bibliografia, que é o instrumento básico para 
identificar, transcrever e classificar documentos impressos e em seus diversos 
suportes, visando, facilitar o trabalho intelectual. 
É o sistema mundial de controle e permuta de informações bibliográficas, de 
modo a tornar disponíveis, rapidamente em forma internacionalmente aceitável de 
dados bibliográficos sobre todas as publicações, editadas em todos os países. 
 
3.2 Objetivo 
Criar um sistema/programa mundial para controlar e permutar informações, com 
objetivos de longo alcance e cujas atividades levarão à formação de uma rede 
universal de controle e intercâmbio de informações bibliográficas. 
 
3.3 Finalidade 
Dar condições aos pesquisadores conhecer o que foi publicado, na sua área de 
interesse, a nível nacional e internacional, num determinado período, local, em sua 
forma (suporte) e como pode ser obtido. 
 
3.4 O Controle Bibliográfico Universal propõe: 
 estabelecer agência bibliográfica nacional, responsável pelo controle e divulgação 
dos dados bibliográficos de cada publicação editada no país; 
 bibliografia nacional; 
 depósito legal; 
 catalogação na publicação, seguindo regras aceitas internacionalmente; 
 ISBN; 
 a padronização da descrição bibliográfica adotando padrões internacionais e 
promovendo a criação de registros bibliográficos que possam ser objeto de 
intercâmbio automatizado, cuja interpretação dê-se independentemente do idioma do 
registro. 
 
3.5 Perspectiva Histórica 
A necessidade de organização bibliográfica já se fez sentir no século II, quando 
Galeno, médico grego, relacionou seus trabalhos para que não fossem confundidos 
com de outros autores. Num plano mais amplo, Conrad Gesner, menos de cem anos 
 9 
após a invenção da imprensa, compilou a Bibliotheca Universalis publicada entre 1545 
e 1565, pretendendo ser uma obra exaustiva para os trabalhos publicados na época, 
embora não alcançando totalmente seus objetivos. 
Outras preocupações com a organização bibliográfica surgiram posteriormente: 
 em 1810, elaboração do "Plano para uma Bibliografia Universal", em forma de um 
catálogo coletivo das principais obras dos Estados Unidos, de autoria de Martin 
Schretinger; 
 em 1845, Charles Jewett aponta diversos estudos e tentativas de sistematização, 
ainda com interesses de autores individuais; 
 em 1892, Paul Otlet e Henri Le Fontaine, iniciam seus estudos de uma 
organização bibliográfica universal. 
No século XX observa-se a mudança do foco de interesse na organização 
bibliográfica: o controle bibliográfico, antes individual passa a ser feito por instituições 
e com a preocupação de criação de um sistema mundial de controle bibliográfico 
universal - CBU. Fica visível este interesse em encontros internacionais realizados 
após a metade do século, quando são criados grupos de trabalho para estudos 
pertinentes ao CBU, entre eles : 
 princípios de catalogação (1954); 
 cooperação internacional no âmbito da bibliografia e da catalogação (1961); 
 normas internacionais de descrição bibliográfica - ISDB (1969); 
 controle bibliográfico é tema principal de reuniões (1973); 
 controle e permuta de informações bibliográficas - CBU ; 
 programa NATIS - sistemas nacionais de informação (1974); 
 programa geral de informação - PGI (1976) 
O controle bibliográfico como um sistema mundial para permuta de informação 
bibliográfica foi estabelecido em 1974 pela UNESCO em cooperação com a IFLA 
(Federação Internacional de Bibliotecários e Documentalistas). Desde o século XIX os 
estudiosos preconizavam a importância do livro, atualmente a informação em 
qualquer suporte, ser catalogado uma única vez, preferencialmente no seu país de 
origem, o que posteriormente foi considerado como condição essencial ao perfeito 
funcionamento do CBU. Sua relevância está na necessidade de controle através do 
papel do bibliotecário de organizar todas as fontes de informação disponíveis e 
fornecer aquela informação à nação. 
 
3.6 Requisitos 
 
3.6.1 Em nível nacional 
A informação é um recurso nacional tão importante, no terceiro milênio, quanto 
 10 
a energia e a mão-de-obra qualificada. Concepção imposta, já há alguns anos em 
todos os países do mundo. Uma política nacional de informação tem por objetivo 
organizar um sistema nacional de informação eficaz e determinar : 
 existência de uma agência bibliográfica nacional (ABN), com autoridade e meios de 
garantir a possibilidade de registro de cada nova publicação logo que seja editada 
através dodepósito legal; 
 difusão imediata dos dados através de bibliografias nacionais correntes e a 
produção e distribuição desses registros, através de fichas, fitas magnéticas ou 
qualquer suporte aceitável para permuta; 
 a ABN deve receber e divulgar dentro de cada país os registros semelhantes 
permutados com outras agências nacionais de bibliografia nacional retrospectiva, 
incluindo trabalhos de autores estrangeiros sobre o país e autores nacionais 
publicados no exterior. Tem como objetivo coletar e preservar as publicações 
nacionais que tenha conteúdo informativo, existentes e/ou suscetíveis de serem 
criados. Ainda cabe a ABN cumprir o que determina o depósito legal indicando o órgão 
responsável pelo recebimento dos itens. A Fundação Biblioteca Nacional - FBN é esta 
instituição e suas afiliadas Bibliotecas Públicas Estaduais. 
 
3.6.2 Em nível internacional 
Os sistemas internacionais de informação representam uma realidade complexa, 
controlando quase que completamente as informações mundiais em seu campo de 
conhecimento, no entanto são administrados e financiados por um organismo 
nacional. Daí a importância de políticas nacionais, e no caso do Brasil estas ainda 
carecem de uma posição mais agressiva para atender o CBU, "e se pautar nas 
diferenças setoriais e regionais,ampliando seu raio de ação a fim de possibilitar a 
participação efetiva da sociedade civil". (SILVA, 1991). 
Embora os principais sistemas de informação sejam essencialmente sistemas que 
tratam de referências bibliográficas , com ou sem resumos, suas funções abrangem 
este sistema secundário e os de acesso aos documentos primários, orientação, 
pesquisa retrospectiva e disseminação seletiva da informação e ainda sistemas 
especializados em orientação, serviço de pergunta e resposta ou análise da 
informação. Segundo Guinchat e Menou (1994) "estes sistemas são um fenómeno 
novo, que iniciou-se nos meados dos anos 60 e que tem tido uma expansão e uma 
transformação tecnológica muito rápidas". 
Todos estes sistemas têm por objetivo permitir o acesso mais completo, ágil, 
prático e económico às informações mundiais no seu campo e para tal é necessário: 
 normalização e racionalização dos produtos e procedimentos; 
 integração e coordenação das agências bibliográficas nacionais para formar o 
sistema total/global com reconhecimento e aceitação em âmbito universal; 
 cada ABN é a organização responsável pela criação do registro bibliográfico oficial 
das publicações de seu país; 
 11 
 usar padrões internacionais na criação dos registros, com inclusão de todos os 
elementos indispensáveis ao seu registro e posterior identificação; 
 elementos ordenados, característicos e funcionais; 
 compatibilidade de registros legíveis por computador para padronização de 
catálogos. 
 
3.7 Sistemas Internacionais de Informação para o Controle Bibliográfico 
O PGI e a Unisist: Programa Geral de Informação, 1976, Unesco, em Paris. A 
Unisist designa um conjunto de normas , regras, métodos, princípios e técnicas 
elaboradas internacionalmente, necessárias ao tratamento e à transferência de 
informação, pelas tecnologias modernas, como o computador e as telecomunicações, 
com desenvolvimento de sistemas compatíveis de informação 
O ISDS: Sistema Internacional de Dados sobre Publicações Seriadas, em Paris e 
em centros nacionais e regionais designados pelos governos interessados. Este centro 
tem a responsabilidade de criar e manter atualizada a base de dados internacional; 
organizar instrumentos de trabalho comuns, por ex.: formatos de comunicação e 
repertório internacional de títulos de periódicos Os centros nacionais e regionais são 
encarregados de fornecer um ISSN a cada publicação seriada produzida: o ISSN 
(International Standard Serial Number) é o número internacional padronizado que é 
atribuído a cada título de periódico publicado. Como os títulos de periódicos sofrem 
modificações, ao longo do tempo, podem, dependendo do grau de variação, receber 
outros números. O IBICT - Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e 
Tecnologia é a agência do ISSN no Brasil. 
O ISBN: (International Standard Book Number) é o número internacional 
padronizado que é atribuído a cada título publicado, pelo a agência nacional 
responsável em cada país e de acordo com normas internacionais. Foi originalmente 
planejado por editores para resolver problemas de armazenagem. Nos últimos anos o 
seu uso expandiu-se em projetos bibliográficos, catálogos coletivos e bibliotecas. 
Junto à FBN -Fundação Biblioteca Nacional, participam o Sindicato Nacional de 
Editores e Livreiros - SNEL e a Câmara Brasileira de Livros - CBL, como agentes do 
ISBN. 
O INIS: Sistema Internacional de Informação Nuclear, em Viena e tem por 
objetivo favorecer a troca de informações científicas e técnicas para a utilização 
pacífica da energia nuclear 
Os programas AGRIS, CARIS e AGLINET da FAO, em Roma, seus principais 
campos são a agricultura, a silvicultura, a pesca, a nutrição e o desenvolvimento 
rural. As redes Agris e Caris são sistemas internacionais cooperativos de informação 
agrícola. A rede Aglinet objetiva melhorar o acesso aos documentos e promover a 
exploração racional dos recursos das bibliotecas agrícolas participante 
O INFOTERRA: é um sistema mundial de informações sobre o meio ambiente e 
cobre 134 países (dados de 1995). Sua base de dados põe à disposição dos usuários 
 12 
do mundo inteiro dados dos organismos que servem como fonte de informação. 
Coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, sediado em 
Nairobi. 
MEDLARS e MEDLINE: sistemas de análise e de literatura médica. Em São 
Paulo a Bireme - Biblioteca Nacional de Medicina é sede do Centro Regional de 
Medlars para América Latina, criado pela NLM - Biblioteca Nacional de Medicina dos 
Estados 
O CAS: Chemical Abstracts Services faz a cobertura completa da produção 
mundial de documentos científicos e técnicos que tratam de química e engenharia 
química. Sua base de dados constitui-se de resumos da literatura científica, das 
citações bibliográficas e de informações completas sobre substâncias químicas. 
CAN/SDI: Serviço de Difusão Seletiva da Informação, trabalha com serviço de 
informações correntes para assinantes ( perfis ) Localiza-se em Ottawa, Canadá. 
CEE: Comissão da Comunidade Europeia, vem contribuindo para o 
desenvolvimento do mercado dos serviços de informação na Europa pelo seu apoio ao 
progresso e à utilização de novas tecnologias nos serviços de informação. Seus 
principais programas: Euronet, Diane e In news. 
 
3.8 Padrões e Normas de Informação para o Controle Bibliográfico 
O ISBD (International Standard for Bibliographical Description) é a Descrição 
Bibliográfica Internacional Padronizada de acordo com a Conferência Internacional de 
Paris (1961) mas perduram, até hoje, com diferenças relativas à responsabilidade 
intelectual da obra, isto é, o seu autor. Entretanto o uso crescente de computadores 
em atividades científicas tem tornado desnecessária a distinção vital entre entrada 
principal e secundária. Com a mecanização dos processos é mais fácil incluir como 
pontos de acesso todos os nomes relativos ao trabalho. As ISBDs que reúnem as 
normas internacionais para descrição bibliográfica vão sendo desenvolvidas pala IFLA 
desde 1969 e já são adotadas pelas bibliografias nacionais e bibliotecas em várias 
partes do mundo. Atualmente estão disponíveis, todas associadas com a ISBD(G) 
geral: 
ISBD(M) 1978 para monografias 
ISBD(S) 1977 para publicações seriadas 
ISBD(NBP) 1977 para materiais especiais 
ISBD(CM) 1977 para materiais cartográficos 
ISBD(A) 1980 para música impressa 
ISBD(PP) em preparo para analíticas 
Para assegurar o CBU outros padrões e normas podem ser citados, como : 
 Códigos de catalogação: AACR2, Biblioteca do Vaticano e outras. 
 Normas da ABNT para documentação 
 13 
 Tabelas de classificação: CDD, CDU e outras 
 Tabelas de notação de autor: Cutter, PHA e outras. 
Além dos seguintes meios para o controle bibliográfico: 
 Catalogação na Fonte 
 Direito Autoral/Copyrigth (nome do proprietário) precedido pelo símbolo c e o ano 
de registro na BN 
 Biblioteca Depositária 
 Normalização Documental, normas da ABNT 
 Catalogação Cooperativa Automatizada 
 Depósito Legal. 
Catalogação na Fonte ou catalogação na publicação(cataloging in publicatin), e 
ainda segundo Ranganathan "catalogação pré-natal". Defini-se como a catalogação 
feita para obras ainda no processo de impressão gravada no verso da folha de rosto. 
Seus objetivos são: em relação a editores, facilitar o armazenamento e atender 
encomendas de maneira eficaz; quanto ao CBU, difundir rapidamente a produção 
bibliográfica além das fronteiras nacionais. Suas vantagens vão além do aspecto de 
custo/benefício, mas facilitar encomendas e garantir que o item foi tratado dentro das 
normas e técnicas internacionalmente aceitas, no caso ISBD(G) e o AACR2. 
Direito Autoral , Lei Nº 9610de 19 de fevereiro de 1988. Com as novas 
tecnologias de produção, difusão e exploração da informação digital, as práticas sobre 
o uso da informação vão além do direito do autor e do editor, fala-se uso legal (fair-
use) das obras protegidas, o que deve ser preservado. 
Normalização Documental, normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas), membro fundador da ISO (Organização Internacional de Normalização). 
Aplicam-se as normas NBRs (Normas Brasileiras Registradas), às diversas áreas do 
conhecimento e a Comissão de Documentação foi criada em 31 de março de 1955. 
Seu objetivo é estabelecer normas para padronizar a documentação científica, 
permitindo a comunicação entre técnicos. 
Biblioteca Depositária , é a biblioteca central depositária, no âmbito de órgãos 
supervisores da administração federal, estadual e municipal, de publicações 
emanadas das respectivas unidades integrantes ou vinculadas na mesma área de 
competência, são: CCN/IBICT(Catálogo Coletivo Nacional), FPL(Fundação Nacional 
Pró-Leitura , antes INL( Instituto Nacional do Livro), COMUT(Programa de Comutação 
Bibliográfica ), AE (Arquivo Estadual), BPOB (Bibliografia de Publicações Oficiais 
Brasileiras), CCReg (Catálogo Coletivo Regional), ME (Museu Estadual). 
Catalogação Cooperativa Manual/Automatizada, é o trabalho realizado por várias 
bibliotecas, obedecendo as normas vigentes, e enviado a uma central que se 
encarrega de reproduzir manualmente fichas catalográficas, isto até 1972 no SIC 
(Sistema de Intercâmbio de Catalogação). Surge então o MARC (Catalogação Legível 
por Máquina), desenvolvido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e 
 14 
adaptado por Alice Príncipe Barbosa, que até os dias atuais é utilizado em diversos 
países com atualizações/renovações compatíveis aos incessantes progressos da 
informática. 
O Depósito Legal é exigência, por força de lei, de se fazer o depósito de um (1) 
ou mais exemplares de toda publicação, de qualquer espécie, reproduzida, em 
qualquer suporte, por qualquer processo, e, colocada à disposição do público. As 
Bibliotecas Nacionais são agências recebedoras deste depósito. 
 
3.9 Responsabilidade pelo Controle Bibliográfico 
Cabe a cada país a tarefa de controlar sua produção bibliográfica, através da 
publicação de bibliografias nacionais e/ou da impressão dos catálogos de suas 
grandes bibliotecas. O Museu Britânico, a Biblioteca do Congresso Americano e a 
Biblioteca Nacional de cada país, entre outros, imprimem catálogos de suas coleções 
Através do registro e da publicação de dados relativos à sua produção editorial, 
um país não apenas está gravando sua memória bibliográfica como também se 
colocando na posição de poder trocar informações bibliográficas com outros países. 
A situação das bibliografias nacionais têm variado de acordo com as condições 
particulares e inerentes a cada país. Na realidade muitos países, e dentre eles o 
Brasil, não têm conseguido publicar de modo regular atual e completo, as relações de 
suas publicações, ou sejam, suas bibliografias nacionais. 
Geralmente as bibliografias nacionais são baseadas no depósito legal, onde o 
autor, em cumprimento a dispositivo legal, entrega cópias de seu trabalho em alguma 
agência nacional (Biblioteca Nacional de seu país), obtendo por este processo a 
garantia de direitos autorais sobre sua obra. 
A primeira referência na legislação brasileira quanto à necessidade de se 
depositar material bibliográfico na BN apareceu em 1847, através do Decreto 433 de 
3 de julho. Em 1967 o decreto 1.825 de 20 de dezembro determinou que os 
administradores de oficina tipográfica enviassem a Biblioteca Nacional do Rio de 
Janeiro um (1) exemplar de cada obra que imprimissem. Determinou, ainda, que a BN 
publicasse regularmente o Boletim Bibliográfico registrando as aquisições decorrentes 
da aplicação do decreto 1.825. A partir de 1983 esse boletim passou a denominar-se 
Bibliografia Brasileira produzida inteiramente por computador, pelo sistema 
BIBLIODATA/CALCO, da FGV (Fundação Getúlio Vargas) com aplicação do sistema 
MARC (atualmente MARC21), desenvolvido pela Biblioteca do Congresso dos Estados 
Unidos e adaptado por Alice Príncipe Barbosa. Atualmente, com os avanços da 
tecnologia, os sistemas são amigáveis e permitem migração de dados para outros 
sistemas. Alguns novos sistemas internacionais utilizados no Brasil são, entre outros o 
Aleph, o Pergamun e o Ortodox. 
 15 
4 ISBN: INTERNATIONAL STANDARD BOOK NUMBER 
 
O ISBN - International Standard Book Number - é um sistema internacional 
padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, 
a editora, individualizando-os inclusive por edição. Utilizado também para identificar 
software, seu sistema numérico é convertido em código de barras, o que elimina 
barreiras lingüísticas e facilita a sua circulação e comercialização. 
Criado em 1967 por editores ingleses, passou a ser amplamente empregado 
tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas bibliotecas, até ser oficializado, em 
1972, como norma internacional pela International Organization for Standardigation - 
ISO 2108 - 1972. 
O sistema ISBN é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta, 
coordena e delega poderes às Agências Nacionais designadas em cada país. A Agência 
Brasileira, com a função de atribuir o número de identificação aos livros editados no 
país, é, desde 1978, a Fundação Biblioteca Nacional, a representante oficial no Brasil. 
O fundamento do sistema é identificar um livro e sua edição. Uma vez fixada a 
identificação, ela só se aplica àquela obra e edição, não se repetindo jamais em outra. 
A versatilidade deste sistema de registro facilita a interconexão de arquivos e a 
recuperação e transmissão de dados em sistemas automatizados, razão pela qual é 
adotado internacionalmente. O ISBN simplifica a busca e a atualização bibliográfica, 
concorrendo para a integração cultural entre os povos. 
 
Exemplo : ISBN 978-85-60323-04-3 
 
O número 978 identifica o produto livro. 
O primeiro grupo de dois dígitos é o identificador de grupo, país ou idioma. 
Os cinco dígitos seguintes é o identificador de editor. 
Os dois dígitos subsequentes identificam o título. 
O dígito final e dígito de verificação. 
 16 
5 ISSN: INTERNATIONAL STANDARD SERIAL NUMBER 
 
Sigla adotada internacionalmente para indicar o número normalizado de um 
periódico. É identificador de uma publicação seriada exclusivo de um determinado 
título. 
E constituído de oito dígitos, precedido pela sigla ISSN e impressos em dois 
grupos de quatro segmentos: 
O IBICT = Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia é a agência 
brasileira do ISSN. 
E impresso em todos os fascículos do periódico, em posição de destaque, de 
preferência na folha de rosto, logo acima da legenda bibliográfica, ou, na falta desta, 
no canto superior à direita da folha de rosto. Deve aparecer também na contracapa. 
Exemplo : ISSN 1352-9463 
1 3 5 2 9 4 6 
 X 
8 x 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 
 
8 +21+ 30 + 10 +36 +12 + 12 = 129 
dividido por 11 = 11 verificador 
 17 
6 CATALOGAÇÃO 
A catalogação objetiva atender às necessidades das Bibliotecas nas pesquisas 
em geral, visando aplicações nas atividades biblioteconômicas, bibliográficas e 
livrescas. Seus produtos: fichas catalográficas e fichas bibliográficas, citações 
bibliográficas, listas de livros, catálogos coletivos, com uniformização/sistematização 
de catálogos e bibliografias. A catalogação é utilizada tanto para materiais impressos, 
como para materiais nos mais diversos suportes com informações. 
 
6.1 Aspectos históricos 
Sec. XIX - Regras determinadaspor livreiros, bibliográfos: Andrew Maunsell, Conrad 
Gesner e Charles Ami Cutter; 
1841 - Panizzi Jewett, Cutter, Lubetzky, Seymour e Ranganathan; 
1920 - Código da Vaticana, baseado no Código da ALA de 1908; 
1936 -Instruções prussianas; 
1949 – Código da Associação de Bibliotecários Americanos - ALA; 
1961 - Conferência Internacional Sobre Princípios de Catalogação em Paris -: os 
princípios são os mesmos estabelecidos por Cutter, 85 anos antes (entradas em fichas 
catalográficas e fichas bibliográficas); 
1967 - Código de Catalogação Anglo Americano, AACR; 
1978 - Código de Catalogação Anglo Americano, AACR2. 
 
6.2 Aspectos Conceituais 
Um dos problemas básicos que vivenciamos é o confronto entre a necessidade 
imediata de aprendizagem das regras, códigos ou normas em vigor, e a necessidade, 
a longo prazo, de discernimento sobre as próprias regras. 
Regras, normas e códigos mudam com o tempo. No entanto, acima e 
independente deste, permanece o estudo, preparação e organização das mensagens 
codificadas, com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários 
acervo, de forma a permitir a interseção entre as mensagens contidas nos itens e as 
mensagens internas dos usuários e usuários potenciais desse(s) acervo(s). 
 
Autor ITEM Serviços da Biblioteca Produtos do Serviço Usuário 
 
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA ato ou efeito de ser a imagem, tornar presente, 
reproduzindo os registros de informação, na forma descritiva/exposição descrita. 
 
 18 
CATALOGAÇÃO ato ou efeito de catalogar, relacionando em catálogos e 
utilizando, manualmente, fichas catalográficas e, on-line, os sistemas disponíveis 
para automação das rotinas Centros de Informação/Documentação. 
REFERENCIAÇÃO ato ou efeito de referir, contar, relatar, nota informativa de 
remissão (em publicação) e fonte de esclarecimento (para o usuário). 
 
6.3 Regras de Catalogação 
Exposição das diversas regras do AACR2, com considerações e críticas à 2- 
edição de 1978, edição esta preparada por Lubetzky, Spaulding e Osborn e respaldada 
na Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação=RIEC sob o patrocínio da 
IFLA/FIAB = Federação Internacional de Associações e Instituições de Bibliotecários, 
em 1975. 
As recomendações da RIEC e o empenho de Michel Gorman foram o ponto de 
partida para o desenvolvimento do ISBD(M) com pontos de coincidência com entre o 
AACR nos aspectos de ordem física dos elementos descritivos e a pontuação padrão. 
 
6.4 Catalogação na Fonte 
A catalogação na fonte, também chamada de catalogação pré-natal 
(denominação de ranganathan) e catalogação na publicação, é aquela em que a ficha 
catalográfïca acompanha o respectivo livro, impressa no verso da folha de rosto, feita 
quando a publicação ainda está em fase de impressão. 
Muito importante na melhoria da qualidade das catalogações, uniformizando: 
parte descritiva, cabeçalhos de assunto, números de classificação, etc. Reduz tempo e 
custos da catalogação, facilita as aquisições encomendadas aos editores, instrumento 
do CBU. 
Os esforços dos SNEL e CBL e o trabalho conjunto de Editoras Universitárias e 
Bibliotecas Centrais de Universidades na obrigatoriedade da catalogação na fonte 
auxilia na difusão da produção bibliográfica e é um instrumento bastante difundido e 
vantajoso. 
 
6.5 Catalogação cooperativa 
"É o trabalho realizado por várias bibliotecas e enviado a uma central que se 
encarrega de normalizar e reproduzir suas fichas e distribuí-las a uma coletividade". 
Definição de Catalogação Cooperativa anterior a aplicação das tecnologias de 
automação e exemplarmente representada através de iniciativas como o do Serviço 
de Intercâmbio de Catalogação (SIC) do Brasil. 
Atualmente a Catalogação Cooperativa é aquela realizada através do 
processamento de dados informacionais em sistemas automatizados, com o uso dos 
computadores. 
 19 
7 ISBD(M) = DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNATIONAL NORMALIZADA 
PARA MONOGRAFIAS 
 
7.1 Histórico 
1969: Trabalho de Michael Gorman, comparando os métodos descritivos de oito 
bibliografias nacionais. Este trabalho, apresentado na Reunião Internacional de 
Especialistas de Catalogação, é ponto de partida para o estabelecimento de uma 
linguagem comum em relação à descrição bibliográfica. 
1971: Como resultado das reuniões do Grupo de Trabalho, em Londres, foi publicado 
e recomendada a adoção da ISBD(M), como edição preliminar. O seu texto original 
em língua inglesa tem tradução para cerca de catorze línguas. 
1974: Estudos para adequação daquele texto como definitivo, a partir de sugestões 
das Comissões de Catalogação o texto original foi revisado e divulgado entre os pares, 
atendendo ao desejo dos usuários, que requeriam um texto mais detalhado e que 
incluísse um maior número de exemplos em diferentes línguas. 
1977: Em Paris, durante o Congresso Internacional de Bibliografias Nacionais, uma 
nova revisão foi distribuída 
1978: Lançamento do AACR - Anglo American Cataloging Rules / CCAA - Código de 
Catalogação Anglo Americano cujas regras são baseadas no ISBD(G)-Descrição 
Bibliográfica Internacional Normalizada (Geral). 
 
7.2 Objetivos 
 Facilitar sua interpretação por qualquer país, eliminando a barreira linguística, 
como também a conversão manuscrita ou impressa, em forma legível por máquina, 
com um mínimo de editoração. 
 Permitir que as descrições bibliográficas produzidas em cada país pudessem ser 
reconhecidas e integradas nos catálogos de outros países, observando os elementos 
essenciais á sua identificação, reunidos numa ordem fixa e ligados por uma pontuação 
padronizada. 
Três requisitos são indispensáveis em âmbito internacional: 
a) facilitar sua interpretação por qualquer país, eliminando a barreira linguística; 
b) permitir que as descrições bibliográficas produzidas em cada país sejam 
intercambiadas entre unidades de informação de outros países; 
c) facilitar a conversão manuscrita ou impressa, em forma legível por máquina. 
 
7.3 Estrutura 
Pontuação padronizada, espaços, margens, parágrafos e elementos essenciais. 
 20 
7.4 Pontuação 
Os símbolos de pontuação no ISBD(M) têm como finalidade indicar a espécie do 
elemento que se segue em cada área, por isso, além dos sinais de pontuação de uso 
normal, outros símbolos foram empregados como sinais de pontuação: 
( . ) ponto; 
( , ) vírgula; 
( : ) dois pontos; 
( ; ) ponto e vírgula; 
( . — ) ponto, espaço, traço, espaço, separam as áreas umas das outras a não ser, no 
término dos parágrafos onde é usado o ponto final; 
( [ ] ) colchetes, indicam uma informação obtida de outra fonte diferente das 
estabelecidas como principais de cada área; 
( ... ) três pontos, indicam a omissão de alguma parte de um dos elementos de cada 
área; 
( = ) igualdade, precede um título equivalente; 
( / ) barra oblíqua, precede o primeiro dado referente ao autor; 
( & ) E comercial, precede uma indicação de material adicional; 
 
7.5 Ordem dos Elementos 
Os elementos da descrição bibliográfica das monografias foram distribuídos em 
sete áreas principais: 
Área 1 - Título e dado(s) referente(s) ao autor; 
Área 2 - Edição; 
Área 3 - Imprenta / distribuição; 
Área 4 - Colação / descrição física; 
Área 5 - Série; 
Área 6 - Notas; 
Área 7 - ISBN, encadernado ou brochura, preço. 
 
7.6 Símbolos 
Têm o mesmo significado que a ISBD(M), no entanto o e comercial (&) foi 
substituído pelo sinal de adição(+) 
 
7.7 Outras Informações 
Os aspectos referentes a língua, alfabeto e uso de maiúsculas são idênticos a da 
ISBD(M). 
 21 
7.8 Fontes de Informação 
 
Áreas Fontes de informação 
1. Título e Autor Página derosto; folhas preliminares e qualquer outra parte da publicação 
2. Edição Página de rosto e qualquer outra parte da publicação 
3. Imprenta Qualquer outra parte da publicação 
4. Colação Qualquer outra parte da publicação 
5. Coleção Qualquer outra parte da publicação 
6. Notas Qualquer outra parte da publicação 
7. ISSN e 
preço 
Qualquer outra parte da publicação 
 
7.9 Língua e Alfabeto 
Os dados incluídos nas áreas de título e autoria edição, imprenta e série são 
transcritos na língua e alfabeto da publicação. Os dados das áreas da colação, notas e 
ISBN, preço e encadernação são apresentados no alfabeto e língua vernáculos. 
 
Abreviaturas 
Áreas 1 e 2 – et al. = et alli (e outros) 
Área 3 s. l. = sine loco (sem local de publicação) 
Área 4 s. n. = sine nomine (sem editor) 
cm = centímetros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 
 
Nº Classificação Ponto de acesso 
Nº Cutter Volta do ponto de acesso 
 Título / Autores; tradutores; ilustradores. 
_ n. ed. _ Lugar : Editor, ano. 
 n. p. : il. ; cm. _ (nome e n. da série). 
 
 
 Nota 1 
 Nota 2 
 
 Pista. 
 
 22 
8 ISBD(S) = DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNACIONAL NORMALIZADA 
PARA PUBLICAÇÕES SERIADAS 
 
8.1 Histórico 
1971: Reunião do Conselho Geral da .FIAB-Federaçao Internacional de Associações e 
Instituições de Bibliotecários, em Liverpool, criação do Grupo de Trabalho das 
Comissões de Catalogação e Publicações Seriadas com a direçao de membros da 
Biblioteca Nacional de Paris. 
1974: Como resultado das reuniões do Grupo de Trabalho foi publicado e 
recomendada a adoçao da ISBD(S), após uma revisão do texto para eliminação de 
variações e discrepâncias. 
1975: A partir de sugestões de Centros Nacionais de CBU, o texto original foi revisado 
e divulgado antecipadamente para novas discussões, neste mesmo ano, em Paris. 
1976: Em Bruxelas, novas discussões e ajustes no ISBD(S) e na Reunião do Conselho 
Geral da FIAB, em Lausanne no mês de agosto foi aprovado por todos os 
participantes o novo. 
1977: Publicação da ISBD(S) em julho 1977 
 
8.2 Objetivos 
A ISBD(S) tem por finalidade descrever uma publicação seriada, através dos 
elementos indispensáveis à sua identificação, reunidos numa ordem fixa e ligados por 
uma pontuação padronizado. 
 
8.3 Ordem dos Elementos 
Originalmente, os elementos foram distribuídos, em seis áreas: 
Área 1 – título e indicação de autoria 
Área 2 – imprenta 
Área 3 – colação 
Área 4 – indicação da coleção 
Área 5 – notas 
Área 6 – ISSN e preço 
Foram criadas duas novas áreas: 3 (específica de material ou tipo de publicação) 
e 7( descrição física). Na área 3, a ISBD(S) deverá incluir informações relacionadas 
aos limites numéricos, cronológicos, etc, das publicações seriadas. 
 23 
9 ISBD(G) = DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNACIONAL NORMALIZADA 
GERAIS 
 
9.1 Histórico 
1975: Reunião, em Paris, dos representantes das Comissões e Grupos de Trabalho da 
FIAB= Federação Internacional de Associações e Instituições de Bibliotecários a fim de 
discutir o desenvolvimento de uma estrutura gerai para a ISBD a partir da estrutura 
da ISBD(S), 1971, e da ISBD(M), 1979, de modo a abranger qualquer tipo de material 
existente em unidades de informação (Bibliotecas, Arquivos, Centros de 
Documentação e Museus 
1976: Reunião em Londres (março), onde foi apreciada a versão preliminar do 
documento de criaç3o do ISBD(G) para assegurar a compatibilizaçao de todas as 
ISBDs como forma de unificar os códigos de catalogação para uso em registros sob 
suas diversas formas (catálogos de fichas, fitas magnéticas, arquivos on-line), Michael 
Gorman, do Comitê de Revisão do AACR foi redator do texto inicial. 
1976: Em Lausanne o Conselho Geral da FIAB, após varias reuniões elaborou um 
texto para nova rodada de discussão, agora em Londres, no mês de dezembro, onde 
decisões importantes foram tomadas para publicação do documento final. 
1977: Durante o Congresso Internacional de Bibliografias Nacionais, Paris, set., a 
FIAB distribuiu o texto recomendando revisão de cinco em cinco anos. 
 
9.2 Objetivos 
A ISBD(G) é destinada aos diversos Grupos de Trabalho da FIAB para 
formulação de outras ISBDs especializadas para categorias especiais de documentos. 
Não é um instrumento de trabalho do catalogador 
 
9.3 Estrutura 
Idêntica a da ISBD(M), e a partir da reunião de Paris, todas asa ISBDs 
especializadas devem ser baseadas na ISBD(G). 
 
9.4 Especificação dos Elementos 
Idêntica a da ISBD(M), no entanto o e comercial (&) foi substituído pelo sinal de 
adiçao(+) 
 
9.5 Pontuação 
Idêntica a da ISBD(M). 
 24 
9.6 Ordem dos Elementos 
Originalmente, os elementos foram distribuídos, em oito áreas : 
Área 1 - Título e indicação de autoria 
Área 2 – Edição 
Área 3 – Específica de matérial ou tipo de publicação 
Área 4 - Imprenta 
Área 5 - Colação 
Área 6 - Indicação da coleção 
Área 7 - Notas 
Área 8 - ISSN e preço 
 
Foram criadas duas novas áreas - 3 (específica de matérial ou tipo de 
publicação) e 7 (descrição física). Na área 3, a ISBD(S) deverá incluir informações 
relacionadas aos limites numéricos, cronológicos, etc, das publicações seriadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 
 
Número de Ponto de acesso 
Chamada Volta do ponto de acesso 
 Área de título / Indicação de 
responsabilidade. _ Área de edição. _ Área dos 
detalhes específicos e do material (ou do tipo de 
publicação). _ Área de publicação, distribuição. 
 Área da descrição física. _ (Área da série e 
número da série). 
 
 
 Área das notas 
 
 Pista. 
 
 
 25 
10 FORMA DE ENTRADA 
 
10.1 Entrada 
Segundo Ferreira (1980) é a "expressão ou palavra que, encabeçando uma 
notícia bibliográfica, iconográfica, etc. ou uma ficha catalográflca, indica o aspecto 
(autoria, título, assunto, etc.) [Quando se trata de ficha diz-se também cabeçalho]". 
A entrada ou cabeçalho ou ponto de acesso ou palavra de ordem é o sobrenome 
do autor, o último sobrenome ou entradas de entidades e ainda entrada pelo título 
REGRA GERAL, a entrada deve ser dada pelo último sobrenome com exceções : 
 Sobrenomes unidos por hífen 
Ex.: Villa-Lobos, Heitor 
 Sobrenomes com duas ou mais palavras formando uma expressão 
Ex.: Boa Morte, Laís 
 Contiver elementos como santo são, etc. 
Ex.: Espírito Santo, Ênio do 
 Santo Angelo, Estevão de 
 Sobrenomes com apóstrofo 
Ex.: D'Amorim, Maria da Conceição 
 Designativos de parentesco como Filho, Neto, Sobrinho, Irmão, Júnior, não são 
sobrenomes. 
Ex.: Nunes Neto, João 
10.2 Regras Especiais para Nomes Estrangeiros 
A entrada é dada pelo último sobrenome e seguindo as regras de uso dos países. 
 Espanha - os nomes espanhóis funcionam aparentemente como sobrenomes 
compostos, pois sua constituição é diferente, o nome próprio é seguido do 
sobrenome do pai. para depois vir o sobrenome da mãe 
Ex.: Garcia Lorca. Frederico 
 Alemanha - os sobrenomes alemães possuem partículas (preposições) que são 
entradas, com excecão de von. 
Ex.: Vom Ende, Erick 
 Zur Linde, Otto 
 Goethe, Johann Woffgang von 
 Irlanda e Escócia - as partículas são entradas (: Mac, Mc, M, O', Fitz, A, Ab). 
Ex.: Mac Gregor, William 
 O'Neill, Dennis 
 Fitz Gibbon. John. 
 Itália - nos nomes modernos as partículas são entradas (De, Degli. Del, Lo. Di e 
Dei). 
 26 
Ex.: De Sicca, Vittorio 
 Del Bene, S. 
 Lo Santi, António. 
 França-a partícula e os artigos são entradas, exceto de e d'. 
Ex.: Musset,Alfred de. 
 Alembert, Jean Lê Rond d'. 
 La Fontaine, Jean de. 
 Holanda - (nomes flamengos), as partículas não são entradas, com excecão de Ver. 
Ex.: Nilsen, Andrew G. M. van. 
 Ver Boren, Daisy. 
 China - os nomes chineses possuem 3 elementos e o prenome vem ligado por hífen 
ao nome da clã (o nome da clã é grafado em minúscula), e já são invertidos 
(colocar a vírgula após o primeiro nome) 
Ex.: Mão, Tse-t'ung. 
 Japão - para os nomes modernos, segue-se a regra geral. 
Ex.: Yanamoto, Shinishi. 
 Grécia e Roma Antigas, entradas em latim. 
Ex.: Eurípedes, 484-407 a.C 
 Caesar, C Júlio. 
10.3 Nomes de Santos, de Religiosos e Títulos Honoríficos e Nobiliárquicos 
 Nomes de Santos 
Ex.: Francisco de Assis, santo 
 Tomás de Aquino, santo 
 Para nomes de santos que foram papas, monarcas entrar pelo prenome 
Ex.: Isabel, Rainha de Portugal 
 PioX, Papa 
 Religiosos - com nome adotado na ordenação, usar o nome como entrada, 
conservando o nome de batismo usar a regra geral 
Ex.: Vicente do Salvador, Frei. 
 Barbosa, Marcos. 
 Autores com títulos honoríficos e nobiliárquicos 
Ex.: Marie Antoinette, rainha de França, 17....- 1789 
 Pedro I, imperador do Brasil, ( data de nascimento e morte) 
 Ouro Preto, Afonso de Assis Figueiredo, visconde de 
 Bacon, Francis, viscont of Saint Alban. 
 Churchill, Sir Winston. 
 Espíritos - acrescentar ao nome estabelecido para uma comunicação mediúnica a 
palavra espírito entre parênteses. 
Ex.; Meimei (Espírito). 
10.4 Entradas de Entidades, Sociedades 
Entidades, Instituição, sociedade, pessoa jurídica estabelecida para fins 
específicos. Os atos das pessoas, do grupo são do todo, da entidade, da corporação. 
Nos trabalhos de entidades, como, por exemplo, os relatórios, a pessoa é esquecida 
mesmo que nele tenha o seu nome, a entidade é a responsável, detém a autoria. As 
 27 
entidades são compostas de pessoas jurídicas seja no campo privado, seja no campo 
público ou governamental. 
São entidades: Associações 
Firmas comerciais 
Empresa 
Sociedades assistenciais 
Clubes 
Colégios 
Repartições governamentais 
REGRA GERAL - As entradas podem ser diretas (pelo nome da entidade ou 
sociedade) e indireta (como subcabeçalho de uma outra entidade, caso constituam 
unidade de serviço daquela entidade) 
 Consulados / Embaixadas / Legação - representação permanente do governo de um 
país em outro. É feita como subcabeçalho do cabeçalho usado para o país 
representado. O subcabeçalho é registrado na língua do país representado. 
Ex.: França. Consulat (Rio de Janeiro) 
 Canadá. Embassy (Bélgica) 
 Forças Armadas (a nível nacional) 
Ex.: Brasil. Exército 
 Brasil. Aeronáutica 
 Brasil. Marinha 
 Denominação genérica deve ser precedido pelo órgão superior 
Ex.: Brasil. Ministério das Minas e Energia. Departamento de Administração 
 Itamaracá. Prefeitura 
 Rio de Janeiro (Estado). Secretaria de Saúde 
 Em caso de ambiguidade coloca-se, entre parênteses no final o nome da Unidade 
geográfica 
Ex.: Instituto Médico Legal (RJ) 
 Instituto Médico Legal (SP) 
10.5 Regras Especiais para Entidades/Sociedades 
ENTRADAS DE EVENTOS (Conferências, Jornadas, Seminários, Encontros, Painéis, 
etc.). 
Ao cabeçalho da conferência acrescente o número da conferência, o ano e o 
lugar data (Acrescente o ano no qual a conferência foi realizada se o cabeçalho for 
para uma única reunião). 
Acrescente datas específicas se for necessário distinguir duas ou mais reuniões. 
Ex.: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (8. : 1984 : Campinas) 
 
 28 
11 TÍTULO UNIFORME 
 
11.1 É Recomendado Quando: 
a) obra que aparece com variações no título principal, e o item que está sendo 
catalogado traz um título principal diferente do título uniforme, ou 
b) título principal requer o acréscimo de outro elemento (R 25.5) para fins de 
ordenação no catálogo, ou 
c) título principal igual ao título principal de outra obra (como entrada principal, ou 
como entrada secundária), necessitando ser diferenciado um do outro, ou 
d) redação do título principal pouco claro, devido a palavras introdutórias ou inclusão 
de um dado de responsabilidade. 
 
11.2 Tipos de Documentos para uso oo Título Uniforme 
a) manuscritos heterogênios e grupos de manuscritos; 
b) incunábulos (documentos impressos antes de 1500); 
c) leisetc.; 
d) sagradas escrituras; 
e) obras litúrgicas, musicais e literárias; 
f) comunicações de papas e Cúria Romana 
 
11.3 Pontuação e Localização 
O título uniforme deve ser colocado entre colchetes, antecedendo o título 
principal. Em alguns casos, ele constitui um parágrafo intermediário entre o cabeçalho 
e o título principal. 
Ex. : Brasil 
[Constituições] 
 
11.4 Acréscimo ao Título Uniforme 
Acrescente ao título uniforme, entre parênteses, palavra ou palavras explicativas 
apropriadas, frase sucinta ou outra designação, a fim de distinguir um título uniforme 
usado como cabeçalho, de outro cabeçalho idêntico ou semelhante, ou títulos 
uniformes idênticos (R 25.5B e R 25.5C) 
Ex.: Brasil 
 [Constituição (l 988)] 
 
 29 
12 FICHAS REMISSIVAS 
Podem ser de três diferentes tipos, conforme a modalidade de informação 
que prestam ao usuário. 
 
ATENÇÃO: as remissivas só podem indicar cabeçalhos existentes na 
biblioteca. 
 
 Fichas “ver” remetem de um cabeçalho não autorizado para o cabeçalho 
autorizado. 
 Fichas “ver também” remetem o usuário a outros cabeçalhos utilizados. 
 Ficha “explicativa” esclarece melhor sobre adoção de entradas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
0 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 
 
 
 
Mello e Souza 
 
Ver 
 
Souza, Mello e 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
0 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 
 
 
 
Souza, Júlio Cezar de Mello e 
 
Ver 
 
Souza, Mello e 
 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
0 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 
 
 
 
Tahan, Malba 
 
Pseudônimo de Júlio Cezar de Mello e Souza 
Ver Também 
Souza, Mello e 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
0 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 
 
 
 
Souza, Mello e 
 
Pseudônimo de Júlio Cezar de Mello e Souza 
Ver Também 
Tahan, Malba 
 31 
13 FORMATO DE REGISTRO BIBLIOGRÁFICO – MARC 
 
MARC – Acrônimo para MAchine Readable Cataloging 
O uso e expansão do formato MARC deveu-se, sobretudo, à necessidade de se 
intensificar o Controle Bibliográfico Universal (CBU). 
O formato bibliográfico, que é um instrumento de racionalização de 
procedimentos na automação dos serviços e produtos de informação, assume esta 
função de linguagem comum, disciplinando o fluxo documental, como também 
viabilizando e otimizando o intercâmbio institucional e internacional de informações 
bibliográficas. 
Como atua um formato bibliográfico? 
O formato bibliográfico registra, segundo determinado padrão, as características 
bibliográficas, gerando um registro que substitui o item físico em um sistema de 
registro/recuperação das informações. Através do formato bibliográfico é possível a 
descrição completa, formal e física, mas não a descrição temática, já que esta 
depende do contexto onde o documento se insere. 
Nesse sentido, o formato MARC é um exemplo de formato bibliográfico, 
sobretudo porque tem sido amplamente utilizado por bibliotecas em todo o mundo. 
Como expusemos inicialmente, MARC significa MAchine Readable Cataloging, 
cuja tradução pode ser representadapor Catalogação Legível por Máquina, ou seja, o 
registro bibliográficos, tradicionalmente mostrado em catálogos que inclui elementos 
tais como, a descrição do item, as entradas principais e secundárias, cabeçalhos de 
assunto e a classificação ou número de chamada, é convertido em metadado através 
de uma linguagem pré-estabelecida de forma ser interpretado por uma máquina 
específica, nesse caso, um computador. 
Para a descrição do documento são utilizadas as regras contidas no Código de 
catalogação Anglo-Americano, assim como para a definição das entradas principais e 
secundárias. 
Para a definição dos cabeçalhos de Assunto, podem ser utilizadas a “Lista Sears 
de Cabeçalhos de Assunto (LCSH)z ou a Library of Congress Subject Headings, ou 
alguma outra lista de padronização de cabeçalhos de assunto (Tesauros). 
O número de chamada propõe a classificação CDD ou CDU, além do subarranjo 
pela entrada de autor que pode ser definido de acordo com o interesse da instituição. 
 
13.1 Histórico 
O MARC surgiu inicialmente em 1966, criado por bibliotecários da Library of 
Congress, com a finalidade de automatizar os procedimentos. Foi definido inicialmente 
como MARC I, tendo evoluído para MARC II ou LC MARC após apresentar a separação 
entre diretório, códigos de subcampos e parágrafos. 
 32 
Ao passar a utilizar números, letras e sinais gráficos para marcar os campos e as 
informações no registro, o LC MARC evoluiu para o MARC 21. O padrão proposto pelo 
LC MARC deu origem também a outros padrões, tais como UKMARC (Reino Unido), 
CANMARK (Canadá) e formatos CALCO e IBICT (Brasil). 
 
13.2 Principais Termos e Descrições do Formato MARC 21 
Em mudanças aprovadas recentemente1, surgiu o conceito de integração de 
formato, que é a possibilidade de um signpost ser utilizado para os diferentes tipos de 
publicações, ao invés de um signpost para cada tipo. 
 
13.3 Designadores de Conteúdo 
 
 Campos – cada registro bibliográfico é dividido dentro de campos. Dessa forma, 
há o campo do autor, do título, e assim por diante. Por sua vez, esses campos 
são divididos em subcampos. Os campos são representados por 3 dígitos, 
chamados etiquetas ou tags. 
 Etiquetas – uma etiqueta identifica o campo, o tipo de dado que segue. 
 
13.4 Etiquetas usadas mais freqüentemente: 
 
010 Número de Controle da Biblioteca do Congresso 
020 ISBN 
100 Autor 
245 Título 
250 Edição 
260 Imprenta 
300 Descrição Física 
440 Entrada Secundária de Série 
520 Notas 
650 Cabeçalho de Assunto 
700 Entrada Secundária de Autor 
 
Nos registros MARC apenas 10% das etiquetas são mais utilizadas. 
Subcampos – cada tipo de informação contida num campo é chamado de 
subcampo e cada subcampo é precedido por um código de subcampo. 
 
1
 O Comitê MARBI (Machine Readable Bibliografic Information) e 0 MARC Advisory são responsáveis pela 
aprovação das alterações no formato. 
 33 
300 ## $a 675 p. : $b ill. : $c 24 cm. 
 
300 = etiqueta 
$a = subcampo para número de páginas 
$b = subcampo para ilustrações 
$c = subcampo para informações físicas 
 
Código de subcampo – são letras minúsculas, precedida por um delimitador. 
$ = delimitador 
A = código de subcampo 
 
13.5 Algumas Regras Gerais 
 
a) Etiquetas são divididas por centenas 
As divisões do registro bibliográfico são: 
 
0XX Controle da Informação, Números, Códigos 
1XX Entrada Principal 
2XX Títulos, edição, imprenta 
3XX Descrição Física 
4XX Série 
5XX Notas 
6XX Entradas de Assunto 
7XX Entradas Secundárias 
8XX Série 
9XX tem sido deixada para informações locais, tais como número de código de 
barras, registros, etc. 
 
b) Pontos de acesso são campos que estão sob o controle de autoridade, ou seja, 
sob uma forma pré-estabelecida de entrada. Os pontos de acesso são: 
- Entradas principais 
- Série 
- Cabeçalho de Assunto 
- Entradas secundárias 
 34 
 
13.6 Planilha Principais CamPos Variaveis do Formato Marc 
 
PARÁGRAFOS 
 
CAMPOS VARIÁVEIS 
 
NOME 
 
COD 
 
 
 
ISBN/ISSN 
 
 
 
 
 
N° CHAMADA 
 
030 
 
N° classificação / n° Cutter / n° edição 
 
AUTOR 100 
110 
111 
Autor individual Autor entidade coletiva Autor congresso 
TITULO 
 
130 
243 
 
Título uniforme Título da obra 
 
EDIÇÃO 
 
230 
 
Edição 
 
PUBLICAÇÃO 
 
260 
 
Publicação, distribuição 
 
DESC. FÍSICA 
 
300 
 
Descrição física 
 
SERIE 
 
440 
 
Série (titulo) 
 
NOTAS 
 
500 
501 
502 
504 
505 
Notas gerais Notas "encadernado com" Nota dissertação ou tese Nota 
bibliográfica Nota de conteúdo 
ASSUNTO 
 
650 
 
Assunto tópico 
 
ENTR. SECUND. 
 
700 
710 
711 
830 
Nome pessoal Entidades Sem inários, conferências Série - Título 
 
 35 
CATÁLOGOS ON-UNE-www.bn.br 
FICHA CATALOGRÁFICA 
Autoria: Suassuna, Ariano,O 1927- 
Título: Auto da compadecida / Ariano Suassuna ; " capa de Rubens 
Gerchman. - 
Edição: 17a ed. - 
Imprenta: Rio de Janeiro : Aglr,O 1981. 
Descrição física: 203p. ; 18cm. - 
Série: (Teatro moderno) 
Classificação: B869.2 
Assuntos: Teatro brasileiro.O 
 
FOMULÁRIO EM MARC 
LOR 00579nam 22002177a 4500 
001 96101716365045001 
003 Br 
005 19970609210000.0 
008 821006sl981 brj 000 O por u 
040 __ |a Br jbpor 
082 04 |a B869.2 
100 1_ |a Suassuna, Ariano, |d 1927- 
245 10 |a Auto da compadecida / |c Ariano Suassuna; capa de Rubens Gerchman.- 
250 _ |a 17aed. 
260 _ |a Rio de Janeiro : |b Agir, |c 1981. 
300 __ |a 203p.; |c 18cm. - 
440 _1 |a (Teatro moderno ; |v 3) 
650 04 |a Teatro brasileiro. 
 36 
CATÁLOGO ON-LINE LIBRARY OF CONGRESS - http://catalog.loc.gov 
FICHA CAIALOGRÁFICA 
 
 
 
FORMULÁRIO MARC 
 
LC 
Contrd 
Number: 
 
94831114 
 
 
 
LC 
Contra! 
Number: 
 
94831114 
 Type of 
Matéria!; 
 
Book (Print, Microform, Electronic 
etc, ) 
 
 
 
010 
 
_ |a 9483 11 14 
 
Brief 
Descripti
on: 
 
Suassuna, Ariano. 
 
 
 
042 
 
_ já icode 
 
 
Auto da compadecida / Ariano 
Suassuna, 
 
 
 
050 
 
00 jaPQ9697.S79 |bA8 1993 
 
 27a, ed, 082 00 j a 869,2 j 2 20 
 Rio de Janeiro, RJ ; Agir, [1993] 10O 1_ j a Suassuna, Ariano, 
 203 p, j 19crn. 245 10 | a Auto da compadecida 
/ |c Ariano Suassuna, 
ISBN; 8522002657 250 _ já 27a, ed, 
CALL 
NUMBER; 
 
PQ9697.S79A8 1993 
 
 
 
26O 
 
|a Rio de Janeiro, RJ ; j b 
Agir, |c [1993] 
 Copy 1 3OO _ já 203 p. ; |c 19 cm, 
— 
Request 
in: 
Jefferson or Adams B!dg General 
ar Área Studies Reading Rms 
 490 1_ já Teatro moderno ; j v 3 
— 
Status; 
Not Charged 830 _0 já Teatro moderno (Rio 
de Janeiro, Brazi!) .; j v 3, 
 
 
 
 
 
 
CALL 
NUMBER: 
 
PQ9697.S79 AS 1993 
 
 Copy 1 
 — 
Request 
in; 
Jefferson or Adams B! dg 
General or Área Studies 
Reading Rms 
 
 — Status: Not Charged 
 
 
 
 37 
REFERÊNCIAS 
 
Texto para utilização em sala de aula, baseado em: 
BARBOSA, A. P. Novos rumos da catalogação. Rio de Janeiro: BNG/BRASILART, 1978. 
GUINCHAT, C. ; MENOU, M. Os programas e sistemas internacionais de informação. 
In:______. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. 2. 
ed. corr. e aum. Brasília: IBICT, 1994. 
GUINCHAT, C. ; MENOU, M. Os tipos de documentos. In:______. Introdução geral às 
ciências e técnicas da informaçãoe documentação. 2. ed. corr. e aum. Brasília: IBICT, 
1994. 
PRYSTHON, C. [Notas de aula]. Recife, 1997 
SILVA, T., E. Política de informação na pós-modernidade : reflexões sobre o caso do 
Brasil. Informação e Sociedade : estudos. João Pessoa, v.1, p.9-12, 1991. 
 
 38 
EXERCÍCIOS TEÓRICOS 
 
1 - Leia o artigo abaixo referenciado e faça o que se pede: 
PINTO, Maria Cristina Beílo Ferreira. Catálogos & bibliografias : evolução histórica 
do trabalho de controle bibliográfico. Revista da Escola de Biblioteconomia da 
UFMG, Minas Gerais, v. 16, n. 2, p. 143-158, set. 1987. 
a) defina os temos: bibliografia, catálogo e catalogação. 
b) descreva, de forma sucinta, a evolução da catalogação. 
 
2 - Do capítulo abaixo referenciado, liste todos os anos citados e junto transcreva o 
fato ocorrido: 
CHAUMIER, Jacques, As técnicas documentais. Mira Cintra : Europa América, 
1971. Cap. l, p. 7-12 : História da documentação. 
 
3 - Leia o artigo abaixo referenciado e faça o que se pede : 
MEY, Eliane Serrão Alves. Da espiral do conhecimento à catalogação. Revista de 
Biblioteconomia de Brasília. Brasília, v.15, n.2, p.137-148, juí. / dez. 1987 
a) Quais os problemas vivenciados em cursos de catalogação? 
b) Quais os aspectos do processo de comunicação na biblioteca? 
c) Transcreva os modelos dos : "ponto de vista do grupo social" e "ponto de vista 
da biblioteca". 
d) Defina catalogação em geral e de forma especificai 
e) Qual o objetivo da catalogação? - 
f) Liste as funções da catalogação. - 
g) O que é necessário para atingir maior número de usuários / indivíduos? 
h) Responda : 
A catalogação se constitui de : 
A característica fundamental em uma descrição é: 
De que é constituída a terceira parte da catalogação e para quem está voltada? 
i) O que se deseja ressaltar no texto lido? 
 
 39 
EXERCÍCIOS TEÓRICOS DO AACR2 
4 - Consulte o AACR2 e responda: 
a) Quantos volumes compõem o Código? 
b) Qual o título deles? 
c) Que elementos formam o volume 1? 
d) Relacione os capítulos, apêndices e índices do volume 1. 
 
5 - Leia a Introdução à Tradução Brasileira contido no volume 1 do AACR2 e 
realize o que se pede: 
a) Por que os exemplos da edição brasileira do AACR2 não são de material do 
país? 
b) O que indica o asterisco no Apêndice B? Dê um exemplo. 
c) Do AACR2 indique: a) origem e b) órgãos envolvidos na preparação do texto. 
 
6 - Ler a Introdução da parte 1 do AACR2 e responder às questões : 
a) Qual o conteúdo da parte 1 ? E qual a base de suas regras? 
b) Qual o conteúdo dos seus capítulos? E qual a base de suas regras? 
c) A que se aplicam as regras do capítulo 1? 
d) Qual a característica da numeração das regras? E que elementos compõem o 
número das regras? 
e) Qual o princípio fundamental da descrição do item? 
f) Que materiais possuem área específica? Cite número e nome dela. 
g) É obrigatório o uso de todos os elementos da ISBD(G) para todos os materiais? 
Exemplifique. 
h) Quais as características das notas? 
i) Que sistemas foram adotados para as medidas? 
j) Que alternativas têm as bibliotecas quanto ao nível de descrição? E qual o 
propósito da normalização da descrição em níveis? 
k) Qual o conteúdo do capítulo 13? 
l) Os apêndices têm a mesma estrutura? 
 
7) Consultando o volume 1 do AACR2, responda: 
a) Transcreva as abreviaturas das seguintes palavras : pseudónimo, colorido, 
ilustrador, fascículo, prefaciador, tradutor, organizador. 
 40 
b) Quantos níveis de descrição existem? 
c) Veja a regra 1.1 e indique os títulos existentes. 
d) Qual a pontuação que deve ser substituída caso aparece na fonte principal de 
informação? Qual a regra? 
e) Quais as informações que podem ser indicadas na área de descrição física? 
f) Qual a pontuação indicada para títulos equivalentes e alternativas? Qual a 
regra? 
g) Quando o autor é o editor que devemos fazer na área de publicação 
distribuição? Qual a regra? 
h) Quando a indicação de responsabilidade está explícita no título, como deve ser 
indicada na área de título e de indicação de responsabilidade? Qual a regra? 
i) Quando uma obra possui 22,2 centímetros de diâmetro como devemos proceder 
na área da descrição fisica? Qual a regra? 
 
8 - Ler a Introdução Geral do AACR e anotar AACR2 : 
a) base das regras do volume 2. 
b) formas de diferenciar o cabeçalho e/ou título uniforme dos descritivos ( 
descrição). 
c) opções para apresentar a entrada pelo título principal. 
d) expressões que identificam a necessidade de julgamento pelo catalogador. 
e) valor do conteúdo dos apêndices. 
f) Caráter dos exemplos e de sua forma de apresentação. 
 
9 - Ler a Introdução ao volume 2 da Edição Brasileira e responder às seguintes 
questões 
a) Para que se deve consultar o volume 2 ? 
b) São brasileiros os exemplos apresentados? 
c) Qual a função das notas de tradução? Como são identificados? 
d) Contém quais decisões brasileiras? 
e) Qual o título e conteúdo do Apêndice D? 
 
10) Qual a entrada para uma obra psicografada? Qual a regra? 
 
11) Consultando o capítulo 21 do AACR2, responda : 
a) Qual o objetivo do capítulo 21? 
 41 
b) Como se classificam os pontos de acesso? 
d) O que abrangem os pontos de acesso? 
e) Que capítulos devem ser consultados para se determinar a forma dos pontos de 
acesso? Anote o número e o título de cada um. 
f) Que abreviaturas podem ser acrescentadas a cabeçalhos de entrada secundária 
de pessoa? 
g) É possível utilizar outras abreviaturas? 
h) Que pessoas podem ser consideradas como autor? 
i) Quais os tipos de entrada possíveis para uma obra de uma ou mais pessoas? 
j) Quais os exemplos citados de entidade? 
k) Para quais obras devem ser dados cabeçalhos de entrada de entidade? 
1) Como pode ser a entrada de uma unidade subordinada a uma entidade? 
m) Quando se deve dar entrada de uma obra pelo título? 
n) Como deve ser a entrada de uma obra de autoria de uma só pessoa? 
o) Como deve ser a entrada de obra proveniente de única entidade? 
 
12) Determine as entradas e coloque em ordem alfabética, utilizando a NBR6033/89 
01 Silvio Romero de Melo de Melo Ferreira, Roberto Quental Coutinho 
02 Secretaria de Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo 
03 Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura do Município de 
São Paulo 
04 Prefeitura da Cidade do Recife 
05 Coordenação de Assuntos Multilaterais do Ministério da Ciência e Tecnologia 
(Brasil) 
06 Escola de Comunicação da Universidade Federasl do Rio de Janeiro 
07 12ª Congresso Nacional de Matemática Aplicada e Computacional em São José 
do Rio Preto - agosto de 1980 
08 São Paulo terá a primeira Universidade de Tecnologia 
09 Técnicas de comunicação escrita 
10 Os males do fumo 
11 Confederação Nacional dos Transportes em Educação 
12 Lei n- 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Brasil) 
13 Ministère dês Finances du France 
14 General Eletric do Brasil S.A. 
 42 
15 Seminário sobre Comercialização de Resultados de Pesquisa, 23 a 25 de 
setembro de 1987, Rio de Janeiro - RJ 
16 Da universidade "moderna" à universidade "disciplinada" 
17 Salvatore Dónofrio 
18 Jônatas Batista Neto 
19 João A. Freyre-Pereira 
20 Gláucia Villas Boas 
21 José Rogério Cruz e Tucci 
22 Lúcia Valentini, Clibas Vieira, Alcides Reis Conde e António Américo Cardoso 
23 Thomax P. Magalhães Neto, Cari H. Christensen e Angela Schmidt 
24 Eliana Valdés Lopes e Solange Rollo 
25 Philip E. Piele, Terry L. Eidell, Stuart C. Smith (organizadores) 
26 Ministério da Previdência Social (Brasil) 
27 Núcleo de Restauração de Bens Móveis do Instituto de Documentação da 
Fundação Joaquim Nabuco 
28 Decreto n-94.664, de 23 de julho de 1978 (Brasil) 
29 Associação Brasileira de Normas Técnicas 
30 Secretaria de Ação Social do Estado de Alagoas 
31 Livro 7 Empreendimentos Culturais Ltda 
32 Para onde vai a universidade brasileira? 
33 O equívoco dos mestrados 
34 Beteau Mouche VI reflete tragédia brasileiras 
35 4º COLE - Congresso de Leitura do Brasil de 12 a 15 de novembro de 1983, 
Campinas - SP 
36 Prefeitura Municipal de Igarassu 
37 Petronildo de Oliveira Santa Cruz 
38 Da estrutura do ensino à educação brasileira 
39 Decreto-lei n- 3365, de 21 de julho de 1941 (Brasil) 
40 Blanca Jiménez Jaén 
 
13 - Leia a Apresentação do livro Notação de Autor de Donald J. Lehnus e prepare 
a cronologia (histórico) da notação de autor, registrando em uma coluna o ano e em 
outra íao lado) o acontecimento correspondente. 
 
 43 
14 - Consulte as páginas 13 a 18 do livro acima citado e responda às questões 
abaixo: 
a) Que é número de chamada? 
b) Onde se localiza nas fichas do catálogo? 
c) Quais seus componentes? 
d) Qual a parte básica da notação de autor? 
e) Como se forma o número do autor? 
f) Que outros elementos podem aparecer na notação de autor? 
g) Quais os dois objetivos desses elementos complementares? 
h) Que indicam os elementos do número de chamada? 
i) Em que diferem os números de classificação e do autor? 
j) Quais os principais propósitos da notação de autor? 
1) De que depende a complexidade da notação de autor? 
m) Os diversos tipos de bibliotecas não determinam a notação de autor da mesma 
maneira. Em que diferem? 
n) Qual a função básica do número de chamada? 
o) Que catálogo deve ser consultado ao se estabelecer o número de chamada? 
Com que finalidade? 
p) O que determina a extensão da notação de autor? 
q) Como são considerados os algarismos da notação de autor? 
r) Qual a consequência do enfoque acima? 
 
15 - Leia as páginas 10 e 19 do livro que está consultando e cite o que se pode 
utilizar para estabelecer notação de autor. 
 
16 - Escreva seu nome completo e crie um título para um livro hipotético que 
escreveu. Determine sua notação de autor, conforme a Tabela Cutter-Sanborn e 
a tabela da página 19 do livro Notação de Autor. 
 
17 - Estabeleça a notação de autor para os seguintes cabeçalhos de entrada, usando a 
Tabela Cutter-Sanborn: 
a) MacKand, Richard. 1) Del Lunge, Isidoro. 
b) McKnight, David. m) Van Buren, Martin. 
c) M'Down, Beatriee. n) Van der Post, ChristianWillem. 
d) O'Neill, Florence. o) Am Thyn, Augustus. 
 44 
e) La Bruyère, René. p) Aus'm Weerth, Ernest. 
f) Lê Rouge, Gustave. q) Day-Lewis, Cecil. 
g) Lo Savio, Niccoló. r) A Mariel, Vasile. 
h) D'Anvers, Knightley. s) Al Yasin, Muhanmad Masan. 
i) De Morgan, Auguste. t) Aã, Pieter Van der. 
j) De Ia Maré, Walter. u) ÓFaolaín, Sean. 
 
18 - Determine o número de chamada das obras abaixo indicadas. O número de 
classificação aparece entre parênteses após o título. Empregue a Tabela 
Cutter-Sanborn para estabelecer a notação de: 
a) Grande Enciclopédia Delta (03 ) 
b) De William Shakespeare, o livro Hamlet que existe na biblioteca também 
com os títulos: 
- ATragédia de Hamlet ( 820 ) 
- Hamlet, o Príncipe da Dinamarca ( 820) 
- Hamlet ( 820 ) 
c) De José de Alencar: 
- Til (869.0(81)) 
- O Tronco do Ipê( 869.0(81)) 
d) De Edgar Rice Burroughs: 
- Tarzan, O Terrível ( 820(73) ) 
- Tarzan, O Invencível ( 820(73) ) 
- Tarzan, O Magnífico ( 820(73) ) 
- Tarzan e os Homens Formigas ( 820(73) ) 
- Tarzan no Centro da Terra ( 820(73)) 
e) Física Teórica (os dois volumes) de Gustav Jáger ( 53) 
f) O Seminarista (3 exemplares) de Bernardo Guimarães ( 869.0(81)) 
g) A 1a e a 2a edição(1974) de Organize sua Biblioteca de Heloísa Almeida Prado 
(025) 
h) O livro Joaquim Nabuco escrito por Gilberto Freyre ( 92 ) 
i) Minha Vida e Minha Obra da autoria de Henri Ford ( 920.91 ) 
j) Apontamentos Históricos-Genealógicos sobre a Família Pacheco e Silva, obra 
escrita por João Baptista de Souza Filho (929.2) 
k) De Agatha Christie: 
- O Trem Azul ( 820 ) 
- O Caso dos Dez Negrinhos ( 820) 
 45 
EXERCÍCIOS PRÁTICOS DE CATALOGAÇÃO 
1) 
 
 
 
 
 
 
 
2) 
 
 
 
 
 
 
 
3) 
 
 
 
 
 
4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VICENTE MASIP 
GRAMÁTICA HISTÓRICA PORTUGUESA E ESPANHOLA 
Um estudo sintético e contrastivo 
Prólogo de José António P. Gutiérrez 
E.P.UE.P.U. - Editora Pedagógica e Universitária Ltda. 
Impresso em São Paulo 
2003 
ISBN: 85-12-30750-1 
23 cm 
239 páginas 
Lógica de Programação 
André Luiz Villar Forbellone 
Henri Frederico Eberspacher 
2° Edição Revisada e Ampliada 
Persona Education do Brasil 
Makron Books 
São Paulo 
2000 
ISBN 85-346-1124-6 24-6 
24 X 16 centímetros 
197 páginas ilustradas 
Bibliografia 
Série Ramalho 
Teoria e Prática 
Html 4 
José António Ramalho 
3ª Edição 2ª Reimpressão 
São Paulo 
Editora Berkeley 
2000 
ISBN 85-7251-542-9 
Ilustrações em preto e branco 
163 páginas 16 x 23,5 cm 
Maestros de la literatura contemporânea 
PABLO NERUDA 
Veinte poemas de amor 
Una canción desesperada 
Cien sonetos de amor 
Distrubución: Vaccaro Sanchéz 
Editorial Losada, S.A. 
Buenos Aires, Argentina 
1995 
Copyright 1956 Impresso em Espana 
Capa dura azulada 
Sem ilustrações 
222 páginas 
12,3 x 21,7 x 2 centímetros 
ISBN obra completa: 84-487-0400-2 
ISBN: 84-487-0402-9 
 46 
 
5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) 
 
 
 
 
 
7) 
 
 
 
 
 
 
8) 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO GERAL 
ÀS CIÊNCIAS E TÉCNICAS DA 
INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 
Claire Guinchat e Michel Menou 
Segunda edição corrigida e aumentada por 
Marie-France Blanquet 
 
Tradução de Miriam Vieira Cunha 
Brasília, 1994 
MCT/CNPq/IBICT 
IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia 
Título original: Introduction générale aux 
sciences et techniques de 
línformation et de la 
documentation. 
ISBN 85-7013-050-3 540 páginas 
Márcio de Souza 
 
A Caligrafia de Deus 
 
São Paulo 
Marco Zero 
1994 ISBN 85-279-0168-4 
Ilustrado 159 páginas 
21 centímetros R$32,00 
DANTE DELMANTO 
 
Defesas que fiz no júri 
Segunda edição 
 
Editora Saraiva Ltda 
São Paulo 
1980 
178 páginas 
21 centímetros 
MICHEL FOUCAULT 
 
Microfísica do poder 
Introdução e revisão técnica de 
Roberto Machado 
 
9ª edição 
 
GRAAL 
1990 
Rio de Janeiro 
295 páginas 
21 centímetros 
Inclui bibliografia 
Coleção: Biblioteca de filosofia e história 
das ciências; v.7 
 47 
9) 
 
 
 
 
 
 
 
10) 
 
 
 
 
 
 
11) 
 
 
 
 
 
 
12) 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOAM CHOMSKY 
 
11 DE SETEMBRO 
 
6ª EDIÇÃO 
 
Tradução 
LUIZ ANTONIO AGUIAR 
 
 
BERTRAND BRASIL, 2002 
Rio de Janeiro 
160 páginas 21 centímetros 
ISBN 85-286-0861-1 
Título original: 11-9 
GEORGE ORWELL 
 
1984 
 
28ª EDIÇÃO 
 
Tradução 
Paulo Ronai 
 
Rio de Janeiro 
Ed. RECORD 
1984 
Título original: Ninetee Eighty Four 
284 páginas 22,6 centímetros 
Nome verdadeiro: Eric Arthur Blair 
GABRIELA, CLOVE AND 
CINNAMOM 
 
JORGE AMADO 
 
Translated by James Taylor and 
William Grossmann 
 
Avan Books 
New York Título original: Gabriela Cravo e Canela 
425 páginas 25 centímetros 
Copyright 1958 
Traduzido por José Roberto Withaker 
Penteado 
 
POSICIONAMENTO 
Como a mídia faz sua cabeça 
 
Al Ries & 
Jack Trout 
 
Livraria Pioneira Editora

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