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GRAU DE CRISTALINIDADE (Xc) i. Fatores estruturais • Linearidade da cadeia/ ramificações: cadeias lineares facilitam o empacotamento maior Xc. • Taticidade: Polímeros estereorregulares apresentam maior regularidade maior Xc. • Copolimerização: 2 ou mais meros diferentes dificuldade de empacotamento em geral, amorfos. Ex.: Borracha de EPDM (com 20-80% etileno) amorfa PE e PP são homopolímeros cristalinos, mas tipo de conformação de cristalização diferente. GRAU DE CRISTALINIDADE (Xc) i. Fatores estruturais • Grupo lateral: A presença de grupos laterais dificulta/impede o empacotamento regular da cadeia diminui Xc. Ex.: Colocar em ordem crescente de Xc HDPE, PS, PVC PS < PVC (~15%) < HDPE (~95%) PS atático = amorfo • Polaridade/ forças intermoleculares: A presença de polaridade na molécula não é obrigatória, mas se estiver presente facilita a aproximação das cadeias aumenta Xc. 5.7 GRAU DE CRISTALINIDADE (Xc) i. Fatores estruturais • Configuração em torno da ligação dupla: Trans cadeia estirada com conformação próxima à zig-zig planar cristalização induzida por tração. Cis arranjo irregular amorfo. GRAU DE CRISTALINIDADE (Xc) ii. Fatores externos • Presença de impurezas/ plastificantes Alojam-se entre as cadeias dificultam o empacotamento diminui Xc. • Orientação unidirecional do fundido Aumento o alinhamento das moléculas aumenta Xc. • Tratamento térmico Têmpera polímero amorfo. Recozimento aumenta Xc. Têmpera (Quenching) e Recozimento (Annealing) • Têmpera (Quenching) resfriamento muito rápido. Material fundido solidifica, passando direto ao estado vítreo (amorfo). • Recozimento (Annealing) material mantido por um determinado período a T elevada. – Cristais bem formados aumento da cristalinidade. – Aumento da densidade – Aumento da espessura lamelar. Influência do tempo de recozimento na espessura lamelar (L) em diferentes temperaturas Cinética de Cristalização 1. Nucleação – Formação dos sítios do início do processo de formação dos esferulitos. – Homogênea agregação de segmentos moleculares de forma espontânea – Heterogênea adsorção de segmentos moleculares na superfície de núcleos formados por partículas estranhas (impurezas). – Quantidade de núcleos depende de diversos parâmetros. Se todos os parâmetros forem mantidos constantes, a temperatura de cristalização será determinante do número de núcleos formados. – A diminuição da temperatura favorece o aumento do número de núcleos (diminuição do tamanho dos cristais). – Tg < T < Tm condição favorável à cristalização. – Cadeias tem mobilidade para formar cristais • Molécula de baixa massa molar: temperatura de cristalização (Tc) = Temperatura de fusão (Tm). • Polímeros: cristalização ocorre a temperatura abaixo da Tm. NUCLEAÇÃO 2. Crescimento – Uma, duas ou três dimensões (bastões, discos, esferas). – O crescimento cessa quando os esferulitos vizinhos se encontram. • Dimensões dos esferulitos geralmente têm dependência linear com o tempo. Raio do esferulito em função do tempo para uma blenda de polipropileno (20% isotático e 80% atático) tr ν= Onde: ν = taxa de crescimento Poli(hidroxivalerato) - PHV t=0,49s t=1min26s t=1min54s t=2min4s Crescimento de cristais de PET Agente nucleante
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