Buscar

TCC II Pedro Henrique

Prévia do material em texto

INSTITUTO SUPERIOR DE MONTES CLAROS 
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS 
Curso de Sistemas de Informação 
 
 
 
 
 
 
Pedro Henrique Guimarães Faria 
 
 
 
 
Implantação de Política de Segurança em Redes de Computadores na 
Educação: estudo analítico realizado nas Escolas Municipais de Montes 
Claros/MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros /MG 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedro Henrique Guimarães Faria 
 
 
 
 
Implantação de Política de Segurança em Redes de Computadores na 
Educação: estudo de caso nas Escolas Municipais de Montes 
Claros/MG 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como 
exigência parcial para obtenção do diploma de Bacharel 
em Sistemas de Informação da Faculdade de 
Computação de Montes Claros. Orientador (a): Prof.ª 
Patrícia Alves Valadares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros /MG 
2018 
 
 
 
RESUMO 
O uso do computador e internet vêm influenciando significativamente as relações do 
ser humano, exigindo segurança na sua utilização em qualquer ambiente de 
trabalho. Deste modo há programas que prometem defender o sistema e mantê-lo 
em pleno funcionamento. Pensando nesta possibilidade, pergunta-se: Qual a 
eficácia da utilização do equipamento firewall nas 32 escolas municipais de Montes 
Claros? O objetivo deste estudo é analisar a eficácia e a segurança na rede dos 
computadores das 32 escolas municipais de Montes Claros. A segurança da rede de 
computadores tem como finalidade a proteção dos dados importantes nestes 
equipamentos e os arquivos sigilosos armazenados, onde o firewall é um dos 
principais componentes de segurança de uma instituição, como também o mais 
conhecido e antigo, porém, possuir esse equipamento não quer dizer que resolverá 
todos os problemas de segurança, pois o equipamento sozinho não é uma barreira, 
mas suas configurações é que faz esta função ser atingida. Portanto, a metodologia 
adotada comportou uma pesquisa quali-quantitativa, visando buscar embasamento 
teórico, bem como uma pesquisa de campo com aplicação de questionário. No 
decorrer do trabalho foi abordado a política de segurança, ataques e ameaças mais 
frequentes, métodos de proteção, segurança física e pontos falhos que ocorrem nas 
empresas. Os principais tópicos abordados foram informações básicas acerca da 
trajetória da comunicação, redes de computadores, políticas de segurança em um 
Firewall e segurança de rede na educação. Os estudos apontaram a necessidade 
desta ferramenta na área da educação para assegurar possíveis ataques e uso de 
dados maliciosos. 
 
Palavras-chave: Segurança de Rede; Firewall; Educação. 
ABSTRACT 
Computer use and internet come significantly influencing the relations of human 
beings, requiring security on your use in any work environment. Thus there are 
programs that promise to defend the system and keep it up and running. Thinking 
about this possibility, ask yourself: what is the efficiency of the use of the firewall 
equipment in 32 municipal schools of Montes Claros. The aim of this study is to 
assess the effectiveness and safety on the network of computers of 32 public schools 
in Montes Claros computer network security has as purpose the protection of 
important data in these equipments and the proprietary files stored, where the firewall 
is one of the major security components of an institution, as well as the best known 
and old, however, possess this equipment doesn't mean you solve all security 
problems, because the equipment alone is not a barrier, but its settings is that makes 
this function. Therefore, the adopted methodology-quantitative research, aiming at 
behaved get theoretical basis, as well as a field research with questionnaires. In the 
course of work was approached security policy, attacks and threats, protection 
methods, physical security and gaps that occur in companies. The main topics 
covered are basic information about the trajectory of the communication, computer 
networks, security policies in a Firewall and network security in education. The 
studies highlight the need of this tool in the field of education to ensure possible 
attacks and use of malicious data. 
Keywords: Network Security. Firewall.Education
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Gráfico 1 Resultados observados na aprendizagem dos alunos............ 17 
Gráfico 2 Importância do uso do firewall................................................ 18 
Gráfico 3 Percepção na segurança de dados, informação e navegação. 19 
Gráfico 4 Impacto na aprendizagem dos alunos.................................... 19 
Gráfico 5 Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores 20 
Gráfico 6 Restrições pelo firewall a alguns sites................................... 21 
Gráfico 7 Dificuldades no âmbito da prática pedagógico...................... 21 
Gráfico 8 Satisfação sobre a implantação do firewall............................ 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 06 
2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................ 07 
2.1. Redes de computadores...................................................................... 10 
2.2. Políticas de segurança em um firewall................................................ 12 
2.3. Segurança de rede na educação......................................................... 14 
3. MATERIAIS E MÉTODO........................................................................... 16 
3.1. Tipo de pesquisa............................................. ...................................... 16 
3.2. Instrumentos de coleta de dados............................................. ............... 16 
3.3. População e amostra............................................. ................................ 16 
3.4. Tratamento da informação...................................................................... 16 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................... 17 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 23 
 REFERÊNCIAS.......................................................................................... 25 
 APÊNDICE................................................................................................... 27 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O processo de globalização trouxe consigo mudanças estruturais 
significativas para a sociedade de um modo geral. Dentro destas mudanças está a 
revolução tecnológica, que na década de 80 teve a seu ápice, e a cada dia vai se 
aperfeiçoando dando possibilidade de ascender as diversas áreas da relação 
humana: cultural, econômica, social, política e não sendo diferente no âmbito 
educacional. Pautado neste pensamento, o presente artigo, cujo título é 
“Implantação de política de segurança em redes de computadores na educação: 
estudo analítico realiado nas Escolas Municipais de Montes Claros/MG” tem como 
objetivo analisar a eficácia desta política de segurança da informação no sistema de 
ensino do referido município. A segurança em rede de computadores é uma forma 
de evitar que dados sejam invadidos e furtados. 
 Na atualidade um dos debates na educação tem sido acerca do uso dos 
computadores e demais ferramentas da tecnologia da informção, como suporte 
aliada ao processo de ensino-aprendizagem, dando possibilidades ao professor e 
aluno de adquirir novos saberes e conhecimentos, e, ao mesmo tempo, dar mais 
ênfase ao conteúdo estudado. Por outro lado, senão for utilizada racionalmente e 
com cuidado há o risco de adentrar em espaços que não convém para o 
conhecimento educacional, dando possibilidade de colocar em risco todo o sistema 
dificultando o seu funcionamento. 
 A utilização dos computadores na educação vem contribuindo para a 
construção de novos saberes, reformulação de conceitos e muita criatividade, 
ampliando o campo de conhecimento intelectual dos alunos. Porém devido à 
criatividade e curiosidade dos mesmos, faz-se necessário a implantação de um 
sistema de segurança na rede cuja função seja bloquear o acesso a conteúdos 
indevidos. 
 Outro apontamento é que o uso do computador e internet vêm sendo 
nestas últimas décadas influenciando significativamente as relações do ser 
humano, exigindo cuidados no momento de utilizar esta ferramenta, pois assim 
como qualquer outro meio de comunicação e informação há os benefícios e 
malefícios que muitas vezes aparecem como ameaças virtuais para o usuário. Em 
ambiente educacional não é diferente. Deste modo há programas que prometem 
defender o sistema e mantê-lo em pleno funcionamento. Pensando nesta 
7 
 
 
 
possibilidade, pergunta-se: Qual a eficácia da utilização do equipamento firewall1 
nas 32 escolas municipais de Montes Claros? 
 Respaldado nesta problemática e com base em observações no cotidiano 
das escolas que possuem tal equipamento e nas próprias discussões com 
acadêmicos e docentes da faculdade, os objetivos foram traçados a fim de analisar a 
eficácia e a segurança na rede dos computadores das 32 unidades municipais de 
ensino de Montes Claros/MG. Onde, primordialmente, foi realizada uma pesquisa 
quali-quantitativa acerca da segurança de rede de computadores, cujos objetivos 
específicos foram: pesquisar acerca da segurança na rede de computadores em 
fontes de autores renomados; identificar a eficácia da utilização do equipamento 
firewall em 32 unidades escolares municipais de Montes Claros; conhecer a 
segurança na rede de computadores pelo uso do equipamento firewall nas escolas 
municipais de Montes Claros/MG e verificar a satisfação dos usuários a cerca da 
utilização do equipamento firewall utilizando um questionário. 
 Como relevância no campo educacional, pressupõe-se que este trabalho 
apontará resultados que servirão de base de dados para futuros trabalhos 
acadêmicos. 
 Para tanto o trabalho foi dividido, além desta primeira seção que trata da 
introdução, em outras quatro seções principais: a segunda traz o material e métodos 
que foram utilizados na coleta de dados, a terceira seção aborda o referencial, 
apresentando informações básicas da trajetória da comunicação, redes de 
computadores, políticas de segurança em um firewall e segurança de rede na 
educação. A quarta seção apresenta o procedimento metodológico, apresentando os 
resultados e discussões dos dados obtidos ao longo do trabalho com aplicação de 
questionários às unidades de ensino selecionadas. Por fim, considerações finais 
foram abordadas na quinta seção. 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
1
 Dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a 
um determinado ponto da rede 
 
8 
 
 
 
 Breve histórico acerca da Comunicação: Desde os primórdios até os dias 
atuais, o homem vem dando longos passos na sua evolução. No que tange à 
comunicação, faz-se necessário compreender o percurso, como esse 
desenvolvimento foi sendo concebido no decorrer do progresso da humanidade. 
Onde o processo e a aquisição da linguagem também estão relacionados às 
diferentes formas de comunicação que o homem vem adquirindo. Sabe-se que no 
princípio da história o homem já buscava de algum modo relacionar-se com o seu 
semelhante. Em suas variantes se comunicavam por gestos, mímicas, ora por 
desenhos e grunhidos, progressivamente até chegar o grande acontecimento do 
desenvolvimento da linguagem. Quanto mais o homem evoluiu em espécie, mais se 
evoluiu no modo dele se comunicar. Além da evolução da linguagem em si, há outra 
forma de comunicação que vem se destacando ao longo das décadas, são meios de 
comunicação da contemporaneidade que, de maneira crucial, contribui nos avanços 
da humanidade. 
 Conforme Bordenave (1982) a comunicação é muito mais do que a simples 
história da evolução dos meios de comunicação, no entanto, é a partir dela que se 
introduz a pergunta do que é comunicar. Este ato só existe a partir da sociedade e 
vice-versa, porque ao comunicar as pessoas se relacionam e transmitem 
informações uma para outras. 
 Superando algumas concepções medievalistas o conhecimento humano 
voltado para a produção mais de caráter religioso a contemporaneidade busca na 
razão a possibilidade de autonomia humana. Nesse ínterim, o desenvolvimento 
técnico e científico advém como uma expressão do racionalismo dos tempos 
modernos, tendo o seu cume no iluminismo. Posteriormente, com a Revolução 
Francesa o homem buscou a transformação da sociedade em três princípios ou 
direitos fundamentais: liberdade, igualdade e fraternidade, colocando fim ao 
absolutismo, porém mantendo as transformações implantadas dentro dos limites dos 
interesses burgueses. Manifestaram novas ideias, onde novos paradigmas foram 
aplicados, iniciando a busca pela perfeição em todos os sentidos. A razão, luz para a 
humanidade, possibilitou ao homem o direito de ser livre para pensar. 
 
9 
 
 
 
A partir das marcas históricas, a evolução dos meios de comunicação dá-se 
justamente para responder a necessidade de um contexto sócio-político. 
Nesse sentido, percebe-se que as grandes transformações ocorridas na 
humanidade vieram sempre acompanhadas de crises. No atravessamento 
da crise o homem torna-se criativo, ou seja, o homem cria, transformando 
uma situação difícil em algo novo, diferente, e se tratando do processo de 
comunicação, os novos meios, tornaram cada vez mais fácil para a 
humanidade tornar-se uma só. Assim, a partir das Revoluções e Guerras 
pelas quais a humanidade tem passado, houve um significativo avanço 
tecnológico, especialmente dos meios de comunicação. Em primeiro lugar 
esses avanços se deram para responder as necessidades de uma elite 
(soldados), especialmente em épocas de guerras, em seguida, essas 
barreiras foram rompidas possibilitando que a massa da população também 
fosse contemplada. (CRUZ, 2012, p.12) 
 
 Ou seja, a partir dos marcos histórico, a evolução dos meios de 
comunicação dá-se justamente para responder aos anseios e necessidades de um 
contexto sócio-político. Outra observação é que as grandes transformações 
transcorridas na humanidade vieram sempre conduzidas de crises. Nessa travessia 
de crises o homem foi se apropriando do conhecimento e desenvolvendo 
ferramentas que aperfeiçoassem o trabalho cotidiano. 
Há quem diga que essa nova realidade definida pelos novos meios de 
comunicação vem influenciando o modo de agir e de pensar dos sujeitos 
contemporâneos. Podemos pensar que essa global transformação dá-se 
devido ao novo sistema gerado, ou seja, a sociedade contemporânea está 
se organizando em redes, esse sistema altamente organizado nos oferece a 
possibilidade de conhecer e de se arriscar por novos caminhos. Não 
queremos de forma alguma ser pessimista, mas trataremos de expor o 
nosso pensamento com base nas idéias de alguns autores que vêm 
trabalhando a questão da globalização e os seus impactos na construção de 
uma nova cultura, a cultura virtual (CRUZ 2012, p.12) 
 
 A partir desta nova realidade pode-se dizer que a comunicação direciona 
comportamentos, seja pela quebra de barreiras e contatos com culturas diferentes, 
seja pelo fato da disponibilidadedo grande número de informações destinadas as 
pessoas todos os dias, dentre outras coisas que transformam o indivíduo para que 
ele melhor se adeque às novas demandas do mundo globalizado e acelerado. 
O crescimento da comunicação de suporte informático foi iniciado por um 
movimento internacional de jovens metropolitanos cultivados que apareceu 
à luz do dia no fim dos anos 80. Os protagonistas deste movimento 
exploram e constroem um espaço de encontro, de partilha e de invenção 
coletiva. Se a internet constitui o grande oceano do novo planeta 
informativo, é preciso não esquecer os inúmeros rios que alimentam: redes 
independentes de empresas, de associações, de universidades, sem 
esquecer os mediam clássicas (bibliotecas, museus, jornais, televisão, etc). 
(LÉVY, 1997, p. 130). 
 
10 
 
 
 
 Dentro desse contexto de inovação do conhecimento, os meios de 
comunicação de redes se constituem como um forte elo da globalização. E a internet 
é uma inovação que atrai principalmente o público mais jovem, porque há uma gama 
de benefícios e possibilidades geradas por ela. Através do acesso a rede é possível 
estar em contato e ser contemplado dentro de um ciberespaço, ou seja, um oceano 
imenso onde a movimentação de informações está sendo alimentada 
constantemente por um grande número de internautas presentes em qualquer parte 
do mundo (CRUZ, 2012, p.14). 
A capacidade tecnológica e desenvolvimento regional influenciam-se 
reciprocamente: a um padrão elevado espacial de adoção de novas 
tecnologias será de esperar que correspondam novas atividades 
inovadoras, originando novas estruturas territoriais, através da instalação de 
empresas mais avançadas ou da reestruturação das existentes, mais 
eficientes e competitivas (LOPES, 2009, p. 1000). 
 
 Deste modo, modernidade, caracterizada pela disseminação da tecnologia, 
pela revolução das ferramentas de comunicação, assim como a evolução da 
informática, forma uma nova dimensão no modo de viver, relacionar, pensar e agir, 
dando um novo sentido ao cotidiano da sociedade como um todo. 
 
2.1 Redes de computadores 
 Como mencionado no tópico anterior, o homem vem ao longo dos tempos 
passando por mudanças, mudanças estas que tem demonstrado uma necessidade 
cada vez mais centrada na informação e na agilidade da mesma. Assim dentro as 
diversas inovações tecnológicas introduzidas ao longo das décadas, a rede de 
computadores tem demonstrado que é uma ferramenta capaz de dar suporte as 
diversas áreas do conhecimento, em especial, a área educacional. 
 O desenvolvimento da informática exerce uma grande força no modo de 
produção da sociedade capitalista. O computador tornou-se uma importante e eficaz 
ferramenta de trabalho, contribuindo na economia não só no aumento gradativo da 
produtividade, mas também na redução de custos e melhoria da qualidade de 
produtos, bem como o alcance de novos investidores e compradores. Os demais 
setores fornecem informações pertinentes as suas necessidades, informações estas 
que chegam velozmente aos cantos do planeta. 
11 
 
 
 
 Nesta perspectiva entende-se que há uma rede de computadores, do qual se 
classifica em dois tipos de acordo com sua estrutura: a física (equipamentos) e a 
lógica (programas, protocolos), onde estes permitem que dois ou mais 
computadores possam trocar informações variadas entre si. De acordo com Sousa 
(1999), por rede de computadores se entende como sendo um conjunto de 
equipamentos que são interligados de maneira a trocarem informações e 
compartilharem recursos como arquivos, impressoras, softwares e outros. Ela é 
composta por diversos equipamentos como roteadores, switches, computadores, 
gateways, hubs, cabos, conectores, softwares, hardwares. Compreendem o conjunto 
dos meios técnicos apropriados para codificar, transportar e encaminhar a 
informação à distância. Ou seja, é uma estrutura de computadores e dispositivos 
conectados por intermédio de um sistema de comunicação, cujo objetivo é de 
compartilharem informações e recursos entre ambos, no qual envolvem meios de 
transmissão e protocolos. Segundo Soares (1995), 
Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos 
processadores (MPs) capazes de trocar informações e compartilhar 
recursos, interligados por um sistema de comunicação. Podemos dizer que 
Internet é uma rede de redes. É composta de pequenas redes locais 
(LANS), redes estaduais (MANs) e redes de grande distância (WANs) que 
conectam computadores de diversas organizações no mundo todo. Estas 
redes estão interligadas de diversas formas, desde uma simples linha 
telefônica discada, rádios, satélites, malhas de fibras óticas, sem fios, ou até 
mesmo submarinas. Esta na Internet significa participar de uma rede 
interconectada. (SOARES 1995, p.18). 
 
 Estas redes foram gestadas, inicialmente, como meio para partilhar 
dispositivos periféricos (impressoras, drivers velozes, etc.) em locais apenas 
acadêmicos, governamental e empresas grandes. Com a evolução das tecnologias 
em redes em consonância com a redução de custos dos recursos computacionais, 
impulsionou a propagação das redes de computadores por todos os setores da 
sociedade. 
A princípio, o sistema de redes foi projetado com o objetivo de pesquisa, 
com a finalidade fundamental de estabelecer interatividade entre 
computadores, portanto, a segurança estava ausente no sistema. Ao longo 
dos anos as organizações perceberam a necessidade de implementar um 
sistema prático e viável a longo prazo. Na realidade atual, com o 
crescimento da demanda comercial cada vez mais acentuada, a segurança 
tornou-se necessária. Na administração organizacional, a informação é de 
grande importância como ativo permanente da empresa; deve ser 
considerada na estrutura do sistema de segurança e claramente 
estabelecida por uma classificação no controle de informações para que 
12 
 
 
 
futuramente sejam acessadas, evitando a invasão por pessoas não 
autorizadas. (COSTA; SILVA; CRUZ, 2012, p.79) 
 
 Seguindo este pensamento Pinheiro (2005) aponta que, 
Independentemente do tamanho e do grau de complexidade, o objetivo 
básico de uma rede de computadores é garantir que todos os recursos de 
informação sejam compartilhados rapidamente, com segurança e de forma 
confiável. Para tanto, a rede deve possuir meios de transmissão eficientes, 
regras básicas (protocolos) e mecanismos capazes de garantir o transporte 
das informações entre os seus elementos constituintes. (PINHEIRO 2005, p. 
1) 
 
 Vale ressaltar que com o processo da globalização no século XX, a 
demanda ampliou necessitando de novas conquistas de qualidade e eficiência no 
serviço versus custo baixo. Neste ínterim, o sistema em rede surgiu para superar a 
necessidade do ser humano, onde o seu objetivo primordial é controlar os dados 
abundantes com precisão e rapidez. 
 Como foi citado anteriormente o uso das redes vem, a cada dia, se tornando 
um recurso de suma importância em todos os locais onde existe um conjunto de 
computadores. Com o crescimento da Internet, ferramenta eficaz nas diversas áreas 
aumentou ainda mais a necessidade da ligação dos computadores em redes, 
entretanto, é importante em termos conhecimentos sobre as vantagens e as 
desvantagens do uso das redes, e também os cuidados que devemos tomar para 
evitarmos os problemas. 
 
2.2 Políticas de segurança em um firewall 
 Na contemporaneidade com a grande demanda de uso de recursos 
tecnológicos e as crescentes perdas de dados aliados a ataques e roubos faz-se 
necessário o uso de ferramentas que dão sustentação ao sigilo e integridade destes 
dados. Dada às circunstâncias, a política de segurança define o que deve ser 
protegido, que ferramentas de combates aos ataquese ameaças das quais serão 
utilizadas, bem como o custo da sua implantação. Ainda dar possibilidade de o 
usuário aprender e compreender procedimentos que dão segurança às suas ações, 
evitando a perda de dados. Conforme Castro (2012 apud SIMÕES, 2014): 
A Política de Segurança da Informação é basicamente um manual de 
procedimentos que descreve como os recursos de que manipulam as 
informações da empresa devem ser protegidos e utilizados, e é o pilar da 
eficácia da Segurança da Informação, estabelecendo investimentos em 
13 
 
 
 
recursos humanos e tecnológicos (CASTRO, 2012 apud FERRER, 2014, 
p.20) 
 
 Pensando nesta modalidade de segurança, foi desenvolvido o Firewall que 
segundo Neto (2004, p. 10), a Bell Labs foi à empresa que desenvolveu o primeiro 
Firewall do mundo com o intuito de filtrar todos os pacotes que saíssem e entrassem 
na rede corporativa. A partir de então, mesmo diante aos meios tecnológicos 
estarem em crescente desenvolvimento, um Firewall continua obtendo os mesmos 
conceitos, porém com alguns aprimoramentos. Ou seja, esta ferramenta é um dos 
principais componentes de segurança de uma corporação. O nome firewall significa 
“barreira de fogo” que nas empresas é incorporado com a função de colocar uma 
barreira permitindo ou não, os usuários da Internet, a adentrarem em dados. 
 
Firewall é um ponto entre duas ou mais redes no qual circula todo o tráfego. 
A partir deste tráfego é possível controlar e autenticar o tráfego, além de 
registrar por meio de logs, todo o tráfego da rede, facilitando sua auditoria. 
É um dos maiores destaques para hackers, pois se o mesmo conseguir 
acessá-lo pode alterar suas permissões e alcançar o bem mais valioso das 
empresas – a informação. A outra definição é de Chapman e define firewall 
como um componente ou conjunto de componentes que restringe o acesso 
entre uma rede protegida e a Internet, ou entre conjuntos de redes. 
(CHESWICK; BELLOVIN; RUBIN, 2005, p.32). 
 
 O ponto de partida do firewall é gerenciar todos os acessos entre a rede 
interna e a Internet, onde sem ele a interna estaria em vulnerabilidade a ataques 
externos necessitando aproveitar das capacidades de segurança determinadas. Ele 
facilita ao administrador da rede gerar um ponto único de controle, no qual terá o 
objetivo de bloquear os acessos não autorizados, ainda não permitir que serviços, 
informações e dados fortemente vulneráveis extraviem da rede interna. Objetiva 
ainda criar proteção contra diversos tipos de ataques, através do conjunto de 
energia e tecnologias seguro neste único ponto. Tem como vantagem ainda de 
possibilitar a monitoramento centralizado, bem como criação de alarmes de invasão. 
De modo geral, pode-se dizer que, para uma empresa que conserva conexões 
permanentes com a Internet, a questão não é se os ataques ocorrerão, mas sim 
quando ocorrerão. É necessário que os administradores da rede disponham de 
ferramentas adequadas para gerar relatórios concretos de segurança e verificar o 
estado de suas defesas. Pode se ressaltar que esta ferramenta só poderá defender 
14 
 
 
 
uma rede interna de ataques somente as que passam por ele. Outra proteção que o 
firewall não pode favorecer é caso a rede interna seja contaminada a partir de 
dentro, através de usuários internos agindo intencionalmente ou até mesmo por 
desatenção. Há ainda casos em que o firewall foi completamente eficiente a ataques 
movimentados por dados. Ou seja, são dados disfarçados de pureza e inocência, 
sendo incluídos no interior da rede interna, por meio de e-mail ou cópia de arquivos. 
 
2.3 Segurança de rede na educação 
 Quando se fala em sistema de rede de computadores, logo vem em mente a 
questão da segurança desta rede. Até que ponto é segura, e quais os métodos que 
poderão ser utilizados para dar mais credibilidade e segurança da mesma. Ao se 
disponibilizar os dados e equipamentos para diversas pessoas, cria-se um ponto de 
alerta em relação a estes dados. 
 
A palavra segurança é utilizada com o significado de minimizar a 
vulnerabilidade de bens e recursos. Vulnerabilidade é qualquer ponto de 
fraqueza que pode ser explorado para a violação de um sistema ou as 
informações que esse sistema contém. A segurança está relacionada à 
proteção contra o acesso ou alteração, intencional ou não, de informações 
por elementos não autorizados, e a utilização não autorizada de um 
computador. (SOARES et al., 1995, p. 448). 
 
 Com o crescente aumento da utilização de componentes disponíveis em rede 
e internet, ocorreu um grande crescimento no número de invasões e infecções por 
vírus e material indesejado, surgiu à necessidade de pesquisas e investimentos na 
área de segurança de redes. Estas necessidades vão desde as melhorias nos 
métodos de desenvolvimento e estruturação dos sistemas de segurança aos 
estudos de técnicas de ataques cuja função é desenvolver ferramentas específica 
para determinados tipos de ataques e conteúdo. 
 A segurança de redes tem como objetivo principal proteger as informações 
que passam por ela garantindo confidencialidade, integridade e disponibilidade. A 
confidencialidade é vista como propriedade cujo objetivo é o de responsabilizar-se 
por permitir acesso ao seu conteúdo somente a usuários que são autorizados. Já a 
integridade se define como sendo uma propriedade que garante a chegada de uma 
informação ao seu destino em toda a sua totalidade, isto é sem restrições. Por fim, a 
15 
 
 
 
disponibilidade é vista como uma propriedade que se caracteriza por assegurar ao 
usuário do sistema acesso à informação quando estes necessitam. 
 Ressalta-se que é necessário levar em consideração a prevenção ou a 
redução da probabilidade de danos ao software, hardware e aos dados, onde os 
danos podem ser provenientes de mau uso, acidental ou proposital; vandalismo, 
invasão intencional, fraude, sabotagem, desastres por fogo, água, terremoto, etc. 
para que não ocorram estes problemas é necessária à utilização dos três aspectos 
básicos da segurança prevenção, detecção e recuperação. Pinheiro (2006) acredita 
que, 
Toda política de segurança adotada em uma rede é o fator mais importante 
para proteger a organização, pois através de um conjunto de regras pré-
estabelecidas, evita-se que ameaças quebrem uma ou mais propriedades 
fundamentais existentes no contexto de segurança da informação. 
(PINHEIRO 2006, p.110) 
 
 Seguindo a esta lógica Ross (2003) aponta que, 
 
Um firewall em uma rede sem fio pode realizar diversas funções, agir como 
um roteador entre a rede sem fio e a cabeada ou uma conexão direta com a 
Internet, e bloquear todo o tráfego que ocorre do lado da rede sem fio e 
permitir o do lado da cabeada, que não é proveniente de um usuário 
autenticado, mas não interferem com comandos, mensagens e 
transferências de arquivos por parte de usuários confiáveis. (ROSS 2003, 
p.246) 
 
 O qual tem como objetivo proteger os computadores de rede de acesso não 
autorizado a partir da internet para evitar possíveis danos e tráfego a conteúdos 
indesejados. Ele pode estar localizado no gateway 2entre os pontos de acesso da 
rede sem fio com a rede com fio. Desse modo, o firewall isola as duas redes, 
evitando que as pessoas sem autorização tenham acesso à rede. Este é ponto 
fundamental da pesquisa: se a sua utilização no campo escolar é eficaz. 
 Ressalta-se que a finalidade da educação é promover a aprendizagem do 
aluno, em face às suas necessidades e questionamentos, pois cada um possui 
características próprias, e pensamentos únicos, com formas diferentes de 
inteligência e raciocínio, que devem ser trabalhadas a fim de serem desenvolvidas e 
efetivadas. Para Valente (1993), utilizar o computador na educaçãode maneira 
 
2
 Máquina intermediária, por norma destinada a interligar redes, separar domínios de colisão, ou 
mesmo traduzir protocolos. 
16 
 
 
 
inteligente implica num processo de entender a tarefa na qual o computador será 
empregado. Não somente de utilizar um mecanismo que facilite o processo do 
ensino tradicional, onde o professor administra essas informações e avalia o aluno, 
mas sim, com o intuito de transformar o sistema atual de ensino, a fim de levar o 
aluno a construir o seu próprio conhecimento, a raciocinar sobre o processo dos 
acontecimentos e a manipular a informação. E este processo deve ser manipulado 
com segurança para que o aluno não seja exposto a dados que não condiz com o 
conteúdo estudado. 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Para o desenvolvimento da referida pesquisa foram utilizados a seguinte 
metodologia: 
 
3.1 Tipos de pesquisa 
A natureza da referida pesquisa será simples uma vez que a finalidade não é de 
caráter imediato, ou seja, as respostas não são definitivas. Onde a forma de 
abordagem da pesquisa será do tipo quali-quantitativa. 
 
3.2 Instrumentos de coleta de dados 
Para esta etapa foi utilizado um questionário online contendo 8 (oito) perguntas 
fechadas que foi enviado por e-mail aos monitores de informática de 32 escolas 
municipais de Montes Claros/MG. 
 
3.3 População e amostra 
O questionário foi enviado aos monitores de informática de 32 Escolas Municipais de 
Montes Claros/MG. Sendo que somente 20 monitores aceitaram a participar e 
responder o questionário. 
 
3.4 Tratamento da informação 
Para a análise levou-se em consideração as respostas obtidas do questionário, 
cujos resultados são apresentados em forma de gráficos. 
17 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Dos 20 monitores que responderam o questionário, 75% são do sexo 
masculino e 25% feminino. Destes, 20% possui a idade compreendida entre 21 a 25 
anos, 20% entre 26 a 30 anos, 50% de 31 a 35 anos e 10% 35 a 40 anos. Quanto ao 
nível de escolaridade 50% possui ensino superior completo, 20% ensino superior 
incompleto, 10% pós-graduado, 15% ensino médio completo e 5% possuem o 
ensino médio técnico. 
 
Variáveis Masculino (%) Feminino (%) 
 75 25 
Idade (anos) 
Menos de 21 anos 0 0 
21 a 25 anos 15 5 
26 a 30 anos 15 5 
31 a 35 anos 40 10 
35 a 40 anos 5 5 
Mais de 40 anos 0 0 
Grau de Escolaridade 
Ensino médio completo 15 0 
Ensino médio técnico 0 5 
Ensino superior 
incompleto 
20 0 
Ensino superior completo 35 15 
Pós-graduado 5 5 
 
 Para a análise levou-se em consideração as respostas do questionário 
utilizado e optou-se por apresentar os resultados em forma de gráficos, para tal 
utilizou-se como ferramenta de tabulação e confecção dos gráficos, a Microsoft 
Excel. 
18 
 
 
 
 Questionados acerca dos principais resultados percebidos com a utilização 
do equipamento firewall na aprendizagem dos alunos obteve-se as seguintes 
respostas. 
GRÁFICO 1 – Resultados observados na aprendizagem dos alunos 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018.·. 
 
 O Gráfico 1 mostra que 65% dos entrevistados acreditam que houve uma 
maior conscientização em relação ao uso da internet com o firewall. 20% ainda não 
perceberam nenhum resultado com a utilização do referido equipamento. 10% 
disseram que houve desmotivação por parte dos alunos e 5% disseram que houve 
aumento do interesse, participação e motivação dos alunos. Sabe-se que ao utilizar 
a informática como mais um recurso da educação é necessário planejar as aulas, 
para que os alunos se interessem mais, onde haja o desenvolvimento dos alunos, 
interesse pela realização de projetos e atividades de investigação e exploração 
como parte fundamental de sua aprendizagem (PCN, 1998, p. 44.). 
 Outro questionamento diz respeito acerca da importância do uso do firewall 
nos computadores da escola. 
GRÁFICO 2 – Importância do uso do firewall 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018.·. 
 
19 
 
 
 
 O Gráfico 2 mostra que todos foram unânimes em dizer que é importante o 
uso do equipamento, pois traz maior segurança ao uso da internet, informações e 
dados armazenados no computador, porém a forma como o firewall está instalado 
(auxílio do Proxy3) tem trazido problemas, como perda de tempo na busca de 
liberação de recursos essenciais às práticas educacionais. Sua função consiste em 
regular o tráfego de dados entre redes distintas e impedir a transmissão e/ou 
recepção de acessos nocivos ou não autorizados de uma rede para outra (SOARES, 
1995, p. 26). 
 Outro questionamento diz respeito a sua percepção na segurança dos 
dados, informações e navegações. 
GRÁFICO 3 – Percepção na segurança de dados, informação e navegação. 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018·. 
 
 O gráfico 3 mostra que 75% perceberam que houve maior segurança nos 
dados, informações e navegações. 15% não perceberam tais resultados e 10% 
disseram que foi mais ou menos. Destes 5 justificaram que houve bloqueio em sites 
inadequados que podem afetar a base de dados dos usuários, reduzindo o ataque 
de vírus. As respostas vêm de encontro à percepção de Tanenbaum (2003) no qual 
aponta que “a expectativa é que os dados estejam sempre disponibilizados quando 
for solicitado, seguros contra acessos não autorizados e corretos sem modificações 
indevidas.". 
 O quarto questionamento diz respeito ao impacto no nível de aprendizagem 
dos alunos. 
 
 
3
 Servidor que age como um intermediário para requisições de clientes solicitando recursos de outros 
servidores 
20 
 
 
 
GRÁFICO 4 – Impacto na aprendizagem dos alunos 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018·. 
 
 O gráfico 4 mostra que 70% disseram não foi constatado impacto nem 
positivo nem negativo, ou seja, manteve os mesmos resultados que estavam antes 
da implantação do firewall. 30% acreditam que houve melhor desempenho. Se já 
havia a conscientização do uso dos computadores, com certeza não haveria 
impactos, uma vez que os alunos utilizam os equipamentos estritamente para 
pesquisa e busca de informações pertinentes aos conteúdos em sala de aula. Já 
aqueles que, de uma forma maliciosa, utilizam esta ferramenta para outros fins e 
passam a tê-los como aliados ao processo, com certeza aumentaram a 
aprendizagem, pois não desfocaram o seu objetivo. “A tecnologia atrai mais atenção 
dos alunos, além disso, eles ganham mais autonomia, ficam mais motivados, 
criativos, curiosos e os estudantes com déficit de concentração tornam-se mais 
concentrados.” (TARJA, 2000, p.45). 
 O quinto questionamento busca saber sobre a freqüência do uso dos 
recursos tecnológicos pelos professores durante as aulas. 
GRÁFICO 5 – Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. 
 
21 
 
 
 
 O gráfico 5 mostra que 35% usam os recursos tecnológicos todos os dias 
letivos. 30% de uma a duas vezes na semana. Este mesmo percentual para três ou 
quatro vezes na semana e ainda há aquele público de professores, 5%, que não 
utilizam de tais recursos. Azevedo (2013) destaca que, a presença da tecnologia não 
é vista da mesma forma por alunos e professores. Os alunos conseguem encará-la 
com mais naturalidade que os professores, que preferem não utilizar tanto a mesma 
em suas práticas pedagógicas. 
 Perguntado acerca das restrições pelo firewall a determinados sites os 
monitores responderam que: 
GRÁFICO 6 – Restrições pelo firewalla alguns sites 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. 
 
 O gráfico 6 mostra que 50% dos monitores disseram que estas restrições 
funcionam com eficácia. Os outros 50% acreditam que seja razoável. A restrição a 
alguns sites, faz-se necessário uma vez que há o risco de ameaças e invasão dos 
quais poderão afetar todo o sistema. É necessário e de grande importância haver 
algum tipo de controle na navegação, que impeça o acesso a esses sites nocivos 
(FRITZEN, 2017, p. 03). 
 Acerca o uso do firewall na escola, foi questionado acerca das dificuldades 
encontradas no âmbito da prática pedagógica. 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
GRÁFICO 7 – Dificuldades no âmbito da prática pedagógica. 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. 
 
 O gráfico 7 mostra que 35% responderam que há resistência à restrição de 
acesso a redes sociais e sites de compartilhamento de vídeos. 25% acreditam que 
as máquinas estão ultrapassadas para o uso dos alunos. 15% disseram que há 
pouco recurso que funciona de modo efetivo, este mesmo percentual que há falta de 
maturidade dos alunos quanto ao uso das tecnologias da informação e 10% há falta 
de conhecimento dos profissionais. É necessário repensar as atividades a serem 
executadas, “com trabalho coletivo a ser criado, trabalhando com os novos recursos 
que a tecnologia oferece flexibilização dos conteúdos, na interação aluno-aluno e 
aluno-professor e na redefinição de seus objetivos” (MERCADO, 2002, p. 23).
 Como último questionamento foi perguntado acerca da satisfação dos 
mesmos com a implantação do firewall na escola. 
GRÁFICO 8 – Satisfação com a implantação do firewall 
 
Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. 
23 
 
 
 
 
 O gráfico 8 mostra que 80% estão satisfeitos com a implantação do firewall e 
20% não estão satisfeitos com o equipamento. O que é novo sempre gera 
desconfianças e medo de romper com o velho paradigma, pois conforme (BELLONI, 
2001, p. 55) Acredita que “a integração das inovações tecnológicas aos processos 
educacionais vai depender, então, da concepção de educação das novas gerações 
que fundamentam as ações e políticas do setor”. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Com base nos dados coletados percebe-se que o uso do firewall nas 
escolas pôde dificultar o acesso a sites indevidos, proporcionando ao 
armazenamento de dados e informações uma maior segurança. Por outro lado, é 
questionada a dificuldade em liberar sites essenciais para as necessidades do 
educador. Porém, torna-se necessário a conscientização a respeito do que acessar 
na internet na escola para que os computadores não fiquem comprometidos com 
ameaças de vírus ou outros problemas. 
 Em linhas gerais, observou-se que devido ao crescimento do uso de 
computadores, bem como da necessidade de armazenar dados e informações, foi 
necessário à criação de uma rede de proteção eficaz a fim de manter seguro tais 
dados e informações. A segurança, neste contexto, se mostra essencial, pois 
garantirá a redução de riscos de fraudes, vazamento, extravios e uso indevido de 
informações. 
 O sistema de segurança por meio do Firewall vem protegendo as redes de 
computadores de intrusos maliciosos a partir da Internet. O referido sistema permite 
aos administradores de redes acesso a serviços específicos da Internet a usuários 
internos selecionados, protegendo não somente as informações internas como 
também o conhecimento de quem acessa o quê na Web4. 
 Neste trabalho foi estudada a temática da política de segurança em rede de 
computadores na área educacional, buscando analisar a eficácia e a segurança na 
 
4
 Sistema de informações ligadas através de hipermídia (hiperligações em forma de texto, vídeo, som 
e outras animações digitais) que permitem ao usuário acessar uma infinidade de conteúdos através 
da internet. 
24 
 
 
 
rede dos computadores das Escolas Municipais de Montes Claros/MG. Com base 
nos dados coletados percebe-se que o uso do firewall nas escolas pôde dificultar a 
restrição de acesso a sites indevidos, ao armazenamento de dados e informações 
com maior segurança. Por outro lado é questionada a dificuldade em liberar sites 
essenciais para as necessidades o educador. Contudo é necessária a 
conscientização do que acessar na internet, para que os computadores, não fiquem 
comprometidos com ameaças de vírus ou outros problemas. 
 O fator dificuldades foi encontrado, barreiras como: demora nas respostas 
dos monitores e ainda a não adesão de todos. Mesmo diante das dificuldades, o 
estudo foi um meio de aprendizagem, visto de leitura acerca da temática, assim 
como conhecer a realidade do equipamento firewall implantado nas escolas. 
Portanto, os objetivos deste trabalho foram alcançados com êxito, uma vez que, com 
a utilização do firewall nas unidades escolares, pode se perceber uma maior 
segurança as informações e aos dados armazenados. 
 Foi percebido também, que houve um aumento em relação aos profissionais, 
sobre a conscientização do bom uso da internet dentro do âmbito escolar, 
proporcionando assim para eles, uma maior segurança em relação aos seus dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AZEVEDO, N. S. T.; SILVA, C. M. T. apud BONATTO, F. R. de O.; SILVA, A. F. da; 
LISBOA, P. Tecnologia nas atividades escolares: perspectivas e desafios. In: 
VALLE, Luiza Elena L. Ribeiro do; MATTOS, Maria José Viana Marinho de; COSTA, 
José Wilson da (Org.). Educação digital: a tecnologia a favor da inclusão. Porto 
Alegre: Penso. Cap. 3. p. 58-74, 2013. 
 
BELLONI, Maria Luiza. “A integração das Tecnologias de Informação e 
Comunicação aos processos educacionais. In.” BARRETO Raquel Goulart (Org.). 
Tecnologias educacionais e educação à distância: avaliando políticas e práticas. Rio 
de janeiro: Quartet, 2001. 
 
BORDENAVE, Juan E. Díaz. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 1982. 
 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclo do ensino 
fundamental: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. / Secretaria de 
Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 44 p. 
 
CHESWICK, William R; BELLOVIN, Steven M.; RUBIN, Aviel D. Firewalls e 
Segurança na Internet: repelindo o hacker ardiloso. Tradução de Edson 
Furmankiewicz. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 
 
COSTA, J. da S.; SILVA, J. da, CRUZ, M. A. P. da. Segurança de Redes de 
Computadores na internet. Revista Inova Ação, Teresina, v. 1, n. 2, art. 6, p. 77-
88, jul./dez. 2012. 
 
CRUZ, Maria Renata da. Os novos meios de comunicação a sua influência na 
constituição subjetiva. Pesquisa para o curso de psicologia, universidade Regional 
do Estado do Noroeste do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ- 2012. 
 
FRITZEN, Cledison Eduardo. Tendências de segurança da informação para 2018 
e como ficar protegido. 2017. Disponível: 
https://www.lumiun.com/blog/author/cledison acesso dia 04 de junho 2018 
 
LOPES, Maria do Céu Baptista. Redes, tecnologia e desenvolvimento territorial. In: 
CONGRESSO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE CABO VERDE: REDES 
DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, 1., 2009, Cabo Verde. Anais... Cabo Verde: 
APDR, 2009. p. 995-1015. Disponível em: . Acesso em: 13 fev. 2010. 
 
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Formação docente e novas tecnologias. In 
Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a prática. Maceió: Edufal, 2002. 
 
PANES, Guilherme Gonsales. Firewall Dinâmico: Uma implementação 
Cliente/Servidor. Dissertação (Mestre em Ciência da Computação) Universidade 
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de São José do Rio Preto. 
26 
 
 
 
Disponível: 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/11449/89341/1/gonsalespanes_g_me_sjrp.pdfacesso dia 04 de junho 2018 
 
PINHEIRO, J. M. S. A Evolução da Revolução. 
http://www.projetosderedes.com.br/artigos/artivo_evolucao_da_revoluca, 2005. 
Acesso dia 26 de maio de 2018. 
 
ROSS, John. O livro de WI–FII: instale, configure e use redes wireless (sem–
fio). Rio de Janeiro, Alta Books, 2003. 
 
SIMÕES, José Carlos Ferrer. Análise da maturidade da política de segurança da 
informação dos órgãos da administração pública Federal direta. 2014. Disponível 
em: WWW.repositorio.uniceub.br/bitstream/235/8062/1/51205708.pdf acesso dia 04 
de junho 2018 
 
SOARES, Luiz Fernando Gomes Et Al. Redes de Computadores - das 
LANS, MANS e WANS às redes ATM. 2°.Ed. - Rio de Janeiro: Editor 
Campus, 1995. 
 
SOUSA, Lindeberg Barros de.Redes de Computadores: Dados, Voz e Imagem-
Lindeberg Barros de Sousa- São Paulo: Érica, 1999.Bibliografia. 
 
TANENBAUM, A. Redes de Computadores, 4ª Edição Traduzida. [S.l.]: Campus 
Elsevier, 2003 
 
TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o 
professor da atualidade. 2. ed. São Paulo: Erica, 2000. 
 
VALENTE, José Armando. Por Quê o Computador na Educação? In: 
Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação 1993 Acessado em Abril 
de 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
APÊNDICE 
QUESTIONÁRIO SOBRE SEGURANÇA DE REDES 
 
O presente questionário é parte de uma investigação que é pré-requisito para a 
conclusão do curso de Sistemas de Informação, da Faculdade de Computação de 
Montes Claros – FACOMP. Destina-se a um estudo sobre a eficácia e a segurança 
na rede dos computadores das 32 escolas municipais de Montes Claros que utilizam 
o equipamento do firewall. Não é necessário se identificar. Desde já, agradeço a sua 
colaboração. 
 
Perfil dos Participantes da Investigação 
 
1. Sexo 
Masculino( ) 
Feminino( ) 
2. Idade 
Menos de 21 anos( ) 
21 a 25 anos( ) 
26 a 30 anos( ) 
31 a 35 anos( ) 
35 a 40 anos( ) 
Mais de 40 anos( ) 
3. Nível de escolaridade 
Ensino médio completo( ) 
Ensino médio técnico( ) 
Ensino superior incompleto( ) 
Ensino Superior completo( ) 
Pós-graduado( ) 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
QUESTIONÁRIO 
 
1. Quais os principais resultados percebidos com a utilização do equipamento 
firewall no aprendizado dos alunos? 
a) Não foi percebido nenhum resultado com a utilização do firewall na escola. 
b) Aumento do interesse, participação e motivação dos alunos, transformando a aula 
produtiva e dinâmica. 
c) Os alunos ficaram desmotivados com a utilização do firewall. 
d) Maior conscientização em relação ao bom uso relacionado segurança da 
informação 
 
2. Você acha importante o uso do firewall nos computadores da escola? 
a) Sim. Porque traz segurança não só no uso da internet, mas nas informações e 
dados armazenados no computador. 
b) Não. Porque restringe a navegação em muitos sites. 
c) As vezes: Justifique sua resposta 
 
3. Após a implantação do firewall na escola, você percebeu que houve maior 
segurança nos dados, informações e navegações? 
a) Sim. 
b) Não 
c) Mais ou menos. 
d) Se sim, quais? 
 
4. Depois da implantação do firewall no laboratório, percebeu-se algum 
impacto no nível de aprendizagem dos alunos? 
a) Diminuiu o desempenho. 
b) Aumentou o desempenho. 
c) Não foi constatado impacto positivo ou negativo 
 
29 
 
 
 
5. Com que frequência os professores utilizam os recursos tecnológicos 
durante as aulas? 
a) De 1 a 2 vezes na semana. 
b) De 3 a 4 vezes na semana. 
c) Todos os dias letivos. 
d) Não utilizam 
 
6. Como você avalia o uso do firewall na escola em relação a restrições de 
determinados sites? 
a) Não há necessidade. 
b) Razoável 
c) Funciona com eficácia 
 
7. Tendo em vista o uso do firewall na escola, quais as dificuldades 
encontradas no âmbito da prática pedagógica? 
a) Poucos recursos que funcionem de modo efetivo. 
b) Máquinas ultrapassadas para o uso dos alunos. 
c) Falta de conhecimento dos profissionais. 
d) Resistência a restrição de acesso às redes sociais e sites de compartilhamento de 
vídeos. 
e) Falta de maturidade dos alunos quanto ao uso das tecnologias da informação. 
 
8. Você está satisfeito com a implantação deste equipamento na sua escola? 
a) Sim 
a) Não

Continue navegando

Outros materiais