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INSTITUTO SUPERIOR DE MONTES CLAROS FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS Curso de Sistemas de Informação Pedro Henrique Guimarães Faria Implantação de Política de Segurança em Redes de Computadores na Educação: estudo analítico realizado nas Escolas Municipais de Montes Claros/MG Montes Claros /MG 2018 Pedro Henrique Guimarães Faria Implantação de Política de Segurança em Redes de Computadores na Educação: estudo de caso nas Escolas Municipais de Montes Claros/MG Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do diploma de Bacharel em Sistemas de Informação da Faculdade de Computação de Montes Claros. Orientador (a): Prof.ª Patrícia Alves Valadares Montes Claros /MG 2018 RESUMO O uso do computador e internet vêm influenciando significativamente as relações do ser humano, exigindo segurança na sua utilização em qualquer ambiente de trabalho. Deste modo há programas que prometem defender o sistema e mantê-lo em pleno funcionamento. Pensando nesta possibilidade, pergunta-se: Qual a eficácia da utilização do equipamento firewall nas 32 escolas municipais de Montes Claros? O objetivo deste estudo é analisar a eficácia e a segurança na rede dos computadores das 32 escolas municipais de Montes Claros. A segurança da rede de computadores tem como finalidade a proteção dos dados importantes nestes equipamentos e os arquivos sigilosos armazenados, onde o firewall é um dos principais componentes de segurança de uma instituição, como também o mais conhecido e antigo, porém, possuir esse equipamento não quer dizer que resolverá todos os problemas de segurança, pois o equipamento sozinho não é uma barreira, mas suas configurações é que faz esta função ser atingida. Portanto, a metodologia adotada comportou uma pesquisa quali-quantitativa, visando buscar embasamento teórico, bem como uma pesquisa de campo com aplicação de questionário. No decorrer do trabalho foi abordado a política de segurança, ataques e ameaças mais frequentes, métodos de proteção, segurança física e pontos falhos que ocorrem nas empresas. Os principais tópicos abordados foram informações básicas acerca da trajetória da comunicação, redes de computadores, políticas de segurança em um Firewall e segurança de rede na educação. Os estudos apontaram a necessidade desta ferramenta na área da educação para assegurar possíveis ataques e uso de dados maliciosos. Palavras-chave: Segurança de Rede; Firewall; Educação. ABSTRACT Computer use and internet come significantly influencing the relations of human beings, requiring security on your use in any work environment. Thus there are programs that promise to defend the system and keep it up and running. Thinking about this possibility, ask yourself: what is the efficiency of the use of the firewall equipment in 32 municipal schools of Montes Claros. The aim of this study is to assess the effectiveness and safety on the network of computers of 32 public schools in Montes Claros computer network security has as purpose the protection of important data in these equipments and the proprietary files stored, where the firewall is one of the major security components of an institution, as well as the best known and old, however, possess this equipment doesn't mean you solve all security problems, because the equipment alone is not a barrier, but its settings is that makes this function. Therefore, the adopted methodology-quantitative research, aiming at behaved get theoretical basis, as well as a field research with questionnaires. In the course of work was approached security policy, attacks and threats, protection methods, physical security and gaps that occur in companies. The main topics covered are basic information about the trajectory of the communication, computer networks, security policies in a Firewall and network security in education. The studies highlight the need of this tool in the field of education to ensure possible attacks and use of malicious data. Keywords: Network Security. Firewall.Education LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 Resultados observados na aprendizagem dos alunos............ 17 Gráfico 2 Importância do uso do firewall................................................ 18 Gráfico 3 Percepção na segurança de dados, informação e navegação. 19 Gráfico 4 Impacto na aprendizagem dos alunos.................................... 19 Gráfico 5 Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores 20 Gráfico 6 Restrições pelo firewall a alguns sites................................... 21 Gráfico 7 Dificuldades no âmbito da prática pedagógico...................... 21 Gráfico 8 Satisfação sobre a implantação do firewall............................ 22 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 06 2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................ 07 2.1. Redes de computadores...................................................................... 10 2.2. Políticas de segurança em um firewall................................................ 12 2.3. Segurança de rede na educação......................................................... 14 3. MATERIAIS E MÉTODO........................................................................... 16 3.1. Tipo de pesquisa............................................. ...................................... 16 3.2. Instrumentos de coleta de dados............................................. ............... 16 3.3. População e amostra............................................. ................................ 16 3.4. Tratamento da informação...................................................................... 16 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................... 17 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 23 REFERÊNCIAS.......................................................................................... 25 APÊNDICE................................................................................................... 27 6 1 INTRODUÇÃO O processo de globalização trouxe consigo mudanças estruturais significativas para a sociedade de um modo geral. Dentro destas mudanças está a revolução tecnológica, que na década de 80 teve a seu ápice, e a cada dia vai se aperfeiçoando dando possibilidade de ascender as diversas áreas da relação humana: cultural, econômica, social, política e não sendo diferente no âmbito educacional. Pautado neste pensamento, o presente artigo, cujo título é “Implantação de política de segurança em redes de computadores na educação: estudo analítico realiado nas Escolas Municipais de Montes Claros/MG” tem como objetivo analisar a eficácia desta política de segurança da informação no sistema de ensino do referido município. A segurança em rede de computadores é uma forma de evitar que dados sejam invadidos e furtados. Na atualidade um dos debates na educação tem sido acerca do uso dos computadores e demais ferramentas da tecnologia da informção, como suporte aliada ao processo de ensino-aprendizagem, dando possibilidades ao professor e aluno de adquirir novos saberes e conhecimentos, e, ao mesmo tempo, dar mais ênfase ao conteúdo estudado. Por outro lado, senão for utilizada racionalmente e com cuidado há o risco de adentrar em espaços que não convém para o conhecimento educacional, dando possibilidade de colocar em risco todo o sistema dificultando o seu funcionamento. A utilização dos computadores na educação vem contribuindo para a construção de novos saberes, reformulação de conceitos e muita criatividade, ampliando o campo de conhecimento intelectual dos alunos. Porém devido à criatividade e curiosidade dos mesmos, faz-se necessário a implantação de um sistema de segurança na rede cuja função seja bloquear o acesso a conteúdos indevidos. Outro apontamento é que o uso do computador e internet vêm sendo nestas últimas décadas influenciando significativamente as relações do ser humano, exigindo cuidados no momento de utilizar esta ferramenta, pois assim como qualquer outro meio de comunicação e informação há os benefícios e malefícios que muitas vezes aparecem como ameaças virtuais para o usuário. Em ambiente educacional não é diferente. Deste modo há programas que prometem defender o sistema e mantê-lo em pleno funcionamento. Pensando nesta 7 possibilidade, pergunta-se: Qual a eficácia da utilização do equipamento firewall1 nas 32 escolas municipais de Montes Claros? Respaldado nesta problemática e com base em observações no cotidiano das escolas que possuem tal equipamento e nas próprias discussões com acadêmicos e docentes da faculdade, os objetivos foram traçados a fim de analisar a eficácia e a segurança na rede dos computadores das 32 unidades municipais de ensino de Montes Claros/MG. Onde, primordialmente, foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa acerca da segurança de rede de computadores, cujos objetivos específicos foram: pesquisar acerca da segurança na rede de computadores em fontes de autores renomados; identificar a eficácia da utilização do equipamento firewall em 32 unidades escolares municipais de Montes Claros; conhecer a segurança na rede de computadores pelo uso do equipamento firewall nas escolas municipais de Montes Claros/MG e verificar a satisfação dos usuários a cerca da utilização do equipamento firewall utilizando um questionário. Como relevância no campo educacional, pressupõe-se que este trabalho apontará resultados que servirão de base de dados para futuros trabalhos acadêmicos. Para tanto o trabalho foi dividido, além desta primeira seção que trata da introdução, em outras quatro seções principais: a segunda traz o material e métodos que foram utilizados na coleta de dados, a terceira seção aborda o referencial, apresentando informações básicas da trajetória da comunicação, redes de computadores, políticas de segurança em um firewall e segurança de rede na educação. A quarta seção apresenta o procedimento metodológico, apresentando os resultados e discussões dos dados obtidos ao longo do trabalho com aplicação de questionários às unidades de ensino selecionadas. Por fim, considerações finais foram abordadas na quinta seção. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 1 Dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede 8 Breve histórico acerca da Comunicação: Desde os primórdios até os dias atuais, o homem vem dando longos passos na sua evolução. No que tange à comunicação, faz-se necessário compreender o percurso, como esse desenvolvimento foi sendo concebido no decorrer do progresso da humanidade. Onde o processo e a aquisição da linguagem também estão relacionados às diferentes formas de comunicação que o homem vem adquirindo. Sabe-se que no princípio da história o homem já buscava de algum modo relacionar-se com o seu semelhante. Em suas variantes se comunicavam por gestos, mímicas, ora por desenhos e grunhidos, progressivamente até chegar o grande acontecimento do desenvolvimento da linguagem. Quanto mais o homem evoluiu em espécie, mais se evoluiu no modo dele se comunicar. Além da evolução da linguagem em si, há outra forma de comunicação que vem se destacando ao longo das décadas, são meios de comunicação da contemporaneidade que, de maneira crucial, contribui nos avanços da humanidade. Conforme Bordenave (1982) a comunicação é muito mais do que a simples história da evolução dos meios de comunicação, no entanto, é a partir dela que se introduz a pergunta do que é comunicar. Este ato só existe a partir da sociedade e vice-versa, porque ao comunicar as pessoas se relacionam e transmitem informações uma para outras. Superando algumas concepções medievalistas o conhecimento humano voltado para a produção mais de caráter religioso a contemporaneidade busca na razão a possibilidade de autonomia humana. Nesse ínterim, o desenvolvimento técnico e científico advém como uma expressão do racionalismo dos tempos modernos, tendo o seu cume no iluminismo. Posteriormente, com a Revolução Francesa o homem buscou a transformação da sociedade em três princípios ou direitos fundamentais: liberdade, igualdade e fraternidade, colocando fim ao absolutismo, porém mantendo as transformações implantadas dentro dos limites dos interesses burgueses. Manifestaram novas ideias, onde novos paradigmas foram aplicados, iniciando a busca pela perfeição em todos os sentidos. A razão, luz para a humanidade, possibilitou ao homem o direito de ser livre para pensar. 9 A partir das marcas históricas, a evolução dos meios de comunicação dá-se justamente para responder a necessidade de um contexto sócio-político. Nesse sentido, percebe-se que as grandes transformações ocorridas na humanidade vieram sempre acompanhadas de crises. No atravessamento da crise o homem torna-se criativo, ou seja, o homem cria, transformando uma situação difícil em algo novo, diferente, e se tratando do processo de comunicação, os novos meios, tornaram cada vez mais fácil para a humanidade tornar-se uma só. Assim, a partir das Revoluções e Guerras pelas quais a humanidade tem passado, houve um significativo avanço tecnológico, especialmente dos meios de comunicação. Em primeiro lugar esses avanços se deram para responder as necessidades de uma elite (soldados), especialmente em épocas de guerras, em seguida, essas barreiras foram rompidas possibilitando que a massa da população também fosse contemplada. (CRUZ, 2012, p.12) Ou seja, a partir dos marcos histórico, a evolução dos meios de comunicação dá-se justamente para responder aos anseios e necessidades de um contexto sócio-político. Outra observação é que as grandes transformações transcorridas na humanidade vieram sempre conduzidas de crises. Nessa travessia de crises o homem foi se apropriando do conhecimento e desenvolvendo ferramentas que aperfeiçoassem o trabalho cotidiano. Há quem diga que essa nova realidade definida pelos novos meios de comunicação vem influenciando o modo de agir e de pensar dos sujeitos contemporâneos. Podemos pensar que essa global transformação dá-se devido ao novo sistema gerado, ou seja, a sociedade contemporânea está se organizando em redes, esse sistema altamente organizado nos oferece a possibilidade de conhecer e de se arriscar por novos caminhos. Não queremos de forma alguma ser pessimista, mas trataremos de expor o nosso pensamento com base nas idéias de alguns autores que vêm trabalhando a questão da globalização e os seus impactos na construção de uma nova cultura, a cultura virtual (CRUZ 2012, p.12) A partir desta nova realidade pode-se dizer que a comunicação direciona comportamentos, seja pela quebra de barreiras e contatos com culturas diferentes, seja pelo fato da disponibilidadedo grande número de informações destinadas as pessoas todos os dias, dentre outras coisas que transformam o indivíduo para que ele melhor se adeque às novas demandas do mundo globalizado e acelerado. O crescimento da comunicação de suporte informático foi iniciado por um movimento internacional de jovens metropolitanos cultivados que apareceu à luz do dia no fim dos anos 80. Os protagonistas deste movimento exploram e constroem um espaço de encontro, de partilha e de invenção coletiva. Se a internet constitui o grande oceano do novo planeta informativo, é preciso não esquecer os inúmeros rios que alimentam: redes independentes de empresas, de associações, de universidades, sem esquecer os mediam clássicas (bibliotecas, museus, jornais, televisão, etc). (LÉVY, 1997, p. 130). 10 Dentro desse contexto de inovação do conhecimento, os meios de comunicação de redes se constituem como um forte elo da globalização. E a internet é uma inovação que atrai principalmente o público mais jovem, porque há uma gama de benefícios e possibilidades geradas por ela. Através do acesso a rede é possível estar em contato e ser contemplado dentro de um ciberespaço, ou seja, um oceano imenso onde a movimentação de informações está sendo alimentada constantemente por um grande número de internautas presentes em qualquer parte do mundo (CRUZ, 2012, p.14). A capacidade tecnológica e desenvolvimento regional influenciam-se reciprocamente: a um padrão elevado espacial de adoção de novas tecnologias será de esperar que correspondam novas atividades inovadoras, originando novas estruturas territoriais, através da instalação de empresas mais avançadas ou da reestruturação das existentes, mais eficientes e competitivas (LOPES, 2009, p. 1000). Deste modo, modernidade, caracterizada pela disseminação da tecnologia, pela revolução das ferramentas de comunicação, assim como a evolução da informática, forma uma nova dimensão no modo de viver, relacionar, pensar e agir, dando um novo sentido ao cotidiano da sociedade como um todo. 2.1 Redes de computadores Como mencionado no tópico anterior, o homem vem ao longo dos tempos passando por mudanças, mudanças estas que tem demonstrado uma necessidade cada vez mais centrada na informação e na agilidade da mesma. Assim dentro as diversas inovações tecnológicas introduzidas ao longo das décadas, a rede de computadores tem demonstrado que é uma ferramenta capaz de dar suporte as diversas áreas do conhecimento, em especial, a área educacional. O desenvolvimento da informática exerce uma grande força no modo de produção da sociedade capitalista. O computador tornou-se uma importante e eficaz ferramenta de trabalho, contribuindo na economia não só no aumento gradativo da produtividade, mas também na redução de custos e melhoria da qualidade de produtos, bem como o alcance de novos investidores e compradores. Os demais setores fornecem informações pertinentes as suas necessidades, informações estas que chegam velozmente aos cantos do planeta. 11 Nesta perspectiva entende-se que há uma rede de computadores, do qual se classifica em dois tipos de acordo com sua estrutura: a física (equipamentos) e a lógica (programas, protocolos), onde estes permitem que dois ou mais computadores possam trocar informações variadas entre si. De acordo com Sousa (1999), por rede de computadores se entende como sendo um conjunto de equipamentos que são interligados de maneira a trocarem informações e compartilharem recursos como arquivos, impressoras, softwares e outros. Ela é composta por diversos equipamentos como roteadores, switches, computadores, gateways, hubs, cabos, conectores, softwares, hardwares. Compreendem o conjunto dos meios técnicos apropriados para codificar, transportar e encaminhar a informação à distância. Ou seja, é uma estrutura de computadores e dispositivos conectados por intermédio de um sistema de comunicação, cujo objetivo é de compartilharem informações e recursos entre ambos, no qual envolvem meios de transmissão e protocolos. Segundo Soares (1995), Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos processadores (MPs) capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação. Podemos dizer que Internet é uma rede de redes. É composta de pequenas redes locais (LANS), redes estaduais (MANs) e redes de grande distância (WANs) que conectam computadores de diversas organizações no mundo todo. Estas redes estão interligadas de diversas formas, desde uma simples linha telefônica discada, rádios, satélites, malhas de fibras óticas, sem fios, ou até mesmo submarinas. Esta na Internet significa participar de uma rede interconectada. (SOARES 1995, p.18). Estas redes foram gestadas, inicialmente, como meio para partilhar dispositivos periféricos (impressoras, drivers velozes, etc.) em locais apenas acadêmicos, governamental e empresas grandes. Com a evolução das tecnologias em redes em consonância com a redução de custos dos recursos computacionais, impulsionou a propagação das redes de computadores por todos os setores da sociedade. A princípio, o sistema de redes foi projetado com o objetivo de pesquisa, com a finalidade fundamental de estabelecer interatividade entre computadores, portanto, a segurança estava ausente no sistema. Ao longo dos anos as organizações perceberam a necessidade de implementar um sistema prático e viável a longo prazo. Na realidade atual, com o crescimento da demanda comercial cada vez mais acentuada, a segurança tornou-se necessária. Na administração organizacional, a informação é de grande importância como ativo permanente da empresa; deve ser considerada na estrutura do sistema de segurança e claramente estabelecida por uma classificação no controle de informações para que 12 futuramente sejam acessadas, evitando a invasão por pessoas não autorizadas. (COSTA; SILVA; CRUZ, 2012, p.79) Seguindo este pensamento Pinheiro (2005) aponta que, Independentemente do tamanho e do grau de complexidade, o objetivo básico de uma rede de computadores é garantir que todos os recursos de informação sejam compartilhados rapidamente, com segurança e de forma confiável. Para tanto, a rede deve possuir meios de transmissão eficientes, regras básicas (protocolos) e mecanismos capazes de garantir o transporte das informações entre os seus elementos constituintes. (PINHEIRO 2005, p. 1) Vale ressaltar que com o processo da globalização no século XX, a demanda ampliou necessitando de novas conquistas de qualidade e eficiência no serviço versus custo baixo. Neste ínterim, o sistema em rede surgiu para superar a necessidade do ser humano, onde o seu objetivo primordial é controlar os dados abundantes com precisão e rapidez. Como foi citado anteriormente o uso das redes vem, a cada dia, se tornando um recurso de suma importância em todos os locais onde existe um conjunto de computadores. Com o crescimento da Internet, ferramenta eficaz nas diversas áreas aumentou ainda mais a necessidade da ligação dos computadores em redes, entretanto, é importante em termos conhecimentos sobre as vantagens e as desvantagens do uso das redes, e também os cuidados que devemos tomar para evitarmos os problemas. 2.2 Políticas de segurança em um firewall Na contemporaneidade com a grande demanda de uso de recursos tecnológicos e as crescentes perdas de dados aliados a ataques e roubos faz-se necessário o uso de ferramentas que dão sustentação ao sigilo e integridade destes dados. Dada às circunstâncias, a política de segurança define o que deve ser protegido, que ferramentas de combates aos ataquese ameaças das quais serão utilizadas, bem como o custo da sua implantação. Ainda dar possibilidade de o usuário aprender e compreender procedimentos que dão segurança às suas ações, evitando a perda de dados. Conforme Castro (2012 apud SIMÕES, 2014): A Política de Segurança da Informação é basicamente um manual de procedimentos que descreve como os recursos de que manipulam as informações da empresa devem ser protegidos e utilizados, e é o pilar da eficácia da Segurança da Informação, estabelecendo investimentos em 13 recursos humanos e tecnológicos (CASTRO, 2012 apud FERRER, 2014, p.20) Pensando nesta modalidade de segurança, foi desenvolvido o Firewall que segundo Neto (2004, p. 10), a Bell Labs foi à empresa que desenvolveu o primeiro Firewall do mundo com o intuito de filtrar todos os pacotes que saíssem e entrassem na rede corporativa. A partir de então, mesmo diante aos meios tecnológicos estarem em crescente desenvolvimento, um Firewall continua obtendo os mesmos conceitos, porém com alguns aprimoramentos. Ou seja, esta ferramenta é um dos principais componentes de segurança de uma corporação. O nome firewall significa “barreira de fogo” que nas empresas é incorporado com a função de colocar uma barreira permitindo ou não, os usuários da Internet, a adentrarem em dados. Firewall é um ponto entre duas ou mais redes no qual circula todo o tráfego. A partir deste tráfego é possível controlar e autenticar o tráfego, além de registrar por meio de logs, todo o tráfego da rede, facilitando sua auditoria. É um dos maiores destaques para hackers, pois se o mesmo conseguir acessá-lo pode alterar suas permissões e alcançar o bem mais valioso das empresas – a informação. A outra definição é de Chapman e define firewall como um componente ou conjunto de componentes que restringe o acesso entre uma rede protegida e a Internet, ou entre conjuntos de redes. (CHESWICK; BELLOVIN; RUBIN, 2005, p.32). O ponto de partida do firewall é gerenciar todos os acessos entre a rede interna e a Internet, onde sem ele a interna estaria em vulnerabilidade a ataques externos necessitando aproveitar das capacidades de segurança determinadas. Ele facilita ao administrador da rede gerar um ponto único de controle, no qual terá o objetivo de bloquear os acessos não autorizados, ainda não permitir que serviços, informações e dados fortemente vulneráveis extraviem da rede interna. Objetiva ainda criar proteção contra diversos tipos de ataques, através do conjunto de energia e tecnologias seguro neste único ponto. Tem como vantagem ainda de possibilitar a monitoramento centralizado, bem como criação de alarmes de invasão. De modo geral, pode-se dizer que, para uma empresa que conserva conexões permanentes com a Internet, a questão não é se os ataques ocorrerão, mas sim quando ocorrerão. É necessário que os administradores da rede disponham de ferramentas adequadas para gerar relatórios concretos de segurança e verificar o estado de suas defesas. Pode se ressaltar que esta ferramenta só poderá defender 14 uma rede interna de ataques somente as que passam por ele. Outra proteção que o firewall não pode favorecer é caso a rede interna seja contaminada a partir de dentro, através de usuários internos agindo intencionalmente ou até mesmo por desatenção. Há ainda casos em que o firewall foi completamente eficiente a ataques movimentados por dados. Ou seja, são dados disfarçados de pureza e inocência, sendo incluídos no interior da rede interna, por meio de e-mail ou cópia de arquivos. 2.3 Segurança de rede na educação Quando se fala em sistema de rede de computadores, logo vem em mente a questão da segurança desta rede. Até que ponto é segura, e quais os métodos que poderão ser utilizados para dar mais credibilidade e segurança da mesma. Ao se disponibilizar os dados e equipamentos para diversas pessoas, cria-se um ponto de alerta em relação a estes dados. A palavra segurança é utilizada com o significado de minimizar a vulnerabilidade de bens e recursos. Vulnerabilidade é qualquer ponto de fraqueza que pode ser explorado para a violação de um sistema ou as informações que esse sistema contém. A segurança está relacionada à proteção contra o acesso ou alteração, intencional ou não, de informações por elementos não autorizados, e a utilização não autorizada de um computador. (SOARES et al., 1995, p. 448). Com o crescente aumento da utilização de componentes disponíveis em rede e internet, ocorreu um grande crescimento no número de invasões e infecções por vírus e material indesejado, surgiu à necessidade de pesquisas e investimentos na área de segurança de redes. Estas necessidades vão desde as melhorias nos métodos de desenvolvimento e estruturação dos sistemas de segurança aos estudos de técnicas de ataques cuja função é desenvolver ferramentas específica para determinados tipos de ataques e conteúdo. A segurança de redes tem como objetivo principal proteger as informações que passam por ela garantindo confidencialidade, integridade e disponibilidade. A confidencialidade é vista como propriedade cujo objetivo é o de responsabilizar-se por permitir acesso ao seu conteúdo somente a usuários que são autorizados. Já a integridade se define como sendo uma propriedade que garante a chegada de uma informação ao seu destino em toda a sua totalidade, isto é sem restrições. Por fim, a 15 disponibilidade é vista como uma propriedade que se caracteriza por assegurar ao usuário do sistema acesso à informação quando estes necessitam. Ressalta-se que é necessário levar em consideração a prevenção ou a redução da probabilidade de danos ao software, hardware e aos dados, onde os danos podem ser provenientes de mau uso, acidental ou proposital; vandalismo, invasão intencional, fraude, sabotagem, desastres por fogo, água, terremoto, etc. para que não ocorram estes problemas é necessária à utilização dos três aspectos básicos da segurança prevenção, detecção e recuperação. Pinheiro (2006) acredita que, Toda política de segurança adotada em uma rede é o fator mais importante para proteger a organização, pois através de um conjunto de regras pré- estabelecidas, evita-se que ameaças quebrem uma ou mais propriedades fundamentais existentes no contexto de segurança da informação. (PINHEIRO 2006, p.110) Seguindo a esta lógica Ross (2003) aponta que, Um firewall em uma rede sem fio pode realizar diversas funções, agir como um roteador entre a rede sem fio e a cabeada ou uma conexão direta com a Internet, e bloquear todo o tráfego que ocorre do lado da rede sem fio e permitir o do lado da cabeada, que não é proveniente de um usuário autenticado, mas não interferem com comandos, mensagens e transferências de arquivos por parte de usuários confiáveis. (ROSS 2003, p.246) O qual tem como objetivo proteger os computadores de rede de acesso não autorizado a partir da internet para evitar possíveis danos e tráfego a conteúdos indesejados. Ele pode estar localizado no gateway 2entre os pontos de acesso da rede sem fio com a rede com fio. Desse modo, o firewall isola as duas redes, evitando que as pessoas sem autorização tenham acesso à rede. Este é ponto fundamental da pesquisa: se a sua utilização no campo escolar é eficaz. Ressalta-se que a finalidade da educação é promover a aprendizagem do aluno, em face às suas necessidades e questionamentos, pois cada um possui características próprias, e pensamentos únicos, com formas diferentes de inteligência e raciocínio, que devem ser trabalhadas a fim de serem desenvolvidas e efetivadas. Para Valente (1993), utilizar o computador na educaçãode maneira 2 Máquina intermediária, por norma destinada a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. 16 inteligente implica num processo de entender a tarefa na qual o computador será empregado. Não somente de utilizar um mecanismo que facilite o processo do ensino tradicional, onde o professor administra essas informações e avalia o aluno, mas sim, com o intuito de transformar o sistema atual de ensino, a fim de levar o aluno a construir o seu próprio conhecimento, a raciocinar sobre o processo dos acontecimentos e a manipular a informação. E este processo deve ser manipulado com segurança para que o aluno não seja exposto a dados que não condiz com o conteúdo estudado. 3 MATERIAIS E MÉTODOS Para o desenvolvimento da referida pesquisa foram utilizados a seguinte metodologia: 3.1 Tipos de pesquisa A natureza da referida pesquisa será simples uma vez que a finalidade não é de caráter imediato, ou seja, as respostas não são definitivas. Onde a forma de abordagem da pesquisa será do tipo quali-quantitativa. 3.2 Instrumentos de coleta de dados Para esta etapa foi utilizado um questionário online contendo 8 (oito) perguntas fechadas que foi enviado por e-mail aos monitores de informática de 32 escolas municipais de Montes Claros/MG. 3.3 População e amostra O questionário foi enviado aos monitores de informática de 32 Escolas Municipais de Montes Claros/MG. Sendo que somente 20 monitores aceitaram a participar e responder o questionário. 3.4 Tratamento da informação Para a análise levou-se em consideração as respostas obtidas do questionário, cujos resultados são apresentados em forma de gráficos. 17 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dos 20 monitores que responderam o questionário, 75% são do sexo masculino e 25% feminino. Destes, 20% possui a idade compreendida entre 21 a 25 anos, 20% entre 26 a 30 anos, 50% de 31 a 35 anos e 10% 35 a 40 anos. Quanto ao nível de escolaridade 50% possui ensino superior completo, 20% ensino superior incompleto, 10% pós-graduado, 15% ensino médio completo e 5% possuem o ensino médio técnico. Variáveis Masculino (%) Feminino (%) 75 25 Idade (anos) Menos de 21 anos 0 0 21 a 25 anos 15 5 26 a 30 anos 15 5 31 a 35 anos 40 10 35 a 40 anos 5 5 Mais de 40 anos 0 0 Grau de Escolaridade Ensino médio completo 15 0 Ensino médio técnico 0 5 Ensino superior incompleto 20 0 Ensino superior completo 35 15 Pós-graduado 5 5 Para a análise levou-se em consideração as respostas do questionário utilizado e optou-se por apresentar os resultados em forma de gráficos, para tal utilizou-se como ferramenta de tabulação e confecção dos gráficos, a Microsoft Excel. 18 Questionados acerca dos principais resultados percebidos com a utilização do equipamento firewall na aprendizagem dos alunos obteve-se as seguintes respostas. GRÁFICO 1 – Resultados observados na aprendizagem dos alunos Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018.·. O Gráfico 1 mostra que 65% dos entrevistados acreditam que houve uma maior conscientização em relação ao uso da internet com o firewall. 20% ainda não perceberam nenhum resultado com a utilização do referido equipamento. 10% disseram que houve desmotivação por parte dos alunos e 5% disseram que houve aumento do interesse, participação e motivação dos alunos. Sabe-se que ao utilizar a informática como mais um recurso da educação é necessário planejar as aulas, para que os alunos se interessem mais, onde haja o desenvolvimento dos alunos, interesse pela realização de projetos e atividades de investigação e exploração como parte fundamental de sua aprendizagem (PCN, 1998, p. 44.). Outro questionamento diz respeito acerca da importância do uso do firewall nos computadores da escola. GRÁFICO 2 – Importância do uso do firewall Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018.·. 19 O Gráfico 2 mostra que todos foram unânimes em dizer que é importante o uso do equipamento, pois traz maior segurança ao uso da internet, informações e dados armazenados no computador, porém a forma como o firewall está instalado (auxílio do Proxy3) tem trazido problemas, como perda de tempo na busca de liberação de recursos essenciais às práticas educacionais. Sua função consiste em regular o tráfego de dados entre redes distintas e impedir a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados de uma rede para outra (SOARES, 1995, p. 26). Outro questionamento diz respeito a sua percepção na segurança dos dados, informações e navegações. GRÁFICO 3 – Percepção na segurança de dados, informação e navegação. Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018·. O gráfico 3 mostra que 75% perceberam que houve maior segurança nos dados, informações e navegações. 15% não perceberam tais resultados e 10% disseram que foi mais ou menos. Destes 5 justificaram que houve bloqueio em sites inadequados que podem afetar a base de dados dos usuários, reduzindo o ataque de vírus. As respostas vêm de encontro à percepção de Tanenbaum (2003) no qual aponta que “a expectativa é que os dados estejam sempre disponibilizados quando for solicitado, seguros contra acessos não autorizados e corretos sem modificações indevidas.". O quarto questionamento diz respeito ao impacto no nível de aprendizagem dos alunos. 3 Servidor que age como um intermediário para requisições de clientes solicitando recursos de outros servidores 20 GRÁFICO 4 – Impacto na aprendizagem dos alunos Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018·. O gráfico 4 mostra que 70% disseram não foi constatado impacto nem positivo nem negativo, ou seja, manteve os mesmos resultados que estavam antes da implantação do firewall. 30% acreditam que houve melhor desempenho. Se já havia a conscientização do uso dos computadores, com certeza não haveria impactos, uma vez que os alunos utilizam os equipamentos estritamente para pesquisa e busca de informações pertinentes aos conteúdos em sala de aula. Já aqueles que, de uma forma maliciosa, utilizam esta ferramenta para outros fins e passam a tê-los como aliados ao processo, com certeza aumentaram a aprendizagem, pois não desfocaram o seu objetivo. “A tecnologia atrai mais atenção dos alunos, além disso, eles ganham mais autonomia, ficam mais motivados, criativos, curiosos e os estudantes com déficit de concentração tornam-se mais concentrados.” (TARJA, 2000, p.45). O quinto questionamento busca saber sobre a freqüência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores durante as aulas. GRÁFICO 5 – Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. 21 O gráfico 5 mostra que 35% usam os recursos tecnológicos todos os dias letivos. 30% de uma a duas vezes na semana. Este mesmo percentual para três ou quatro vezes na semana e ainda há aquele público de professores, 5%, que não utilizam de tais recursos. Azevedo (2013) destaca que, a presença da tecnologia não é vista da mesma forma por alunos e professores. Os alunos conseguem encará-la com mais naturalidade que os professores, que preferem não utilizar tanto a mesma em suas práticas pedagógicas. Perguntado acerca das restrições pelo firewall a determinados sites os monitores responderam que: GRÁFICO 6 – Restrições pelo firewalla alguns sites Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. O gráfico 6 mostra que 50% dos monitores disseram que estas restrições funcionam com eficácia. Os outros 50% acreditam que seja razoável. A restrição a alguns sites, faz-se necessário uma vez que há o risco de ameaças e invasão dos quais poderão afetar todo o sistema. É necessário e de grande importância haver algum tipo de controle na navegação, que impeça o acesso a esses sites nocivos (FRITZEN, 2017, p. 03). Acerca o uso do firewall na escola, foi questionado acerca das dificuldades encontradas no âmbito da prática pedagógica. 22 GRÁFICO 7 – Dificuldades no âmbito da prática pedagógica. Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. O gráfico 7 mostra que 35% responderam que há resistência à restrição de acesso a redes sociais e sites de compartilhamento de vídeos. 25% acreditam que as máquinas estão ultrapassadas para o uso dos alunos. 15% disseram que há pouco recurso que funciona de modo efetivo, este mesmo percentual que há falta de maturidade dos alunos quanto ao uso das tecnologias da informação e 10% há falta de conhecimento dos profissionais. É necessário repensar as atividades a serem executadas, “com trabalho coletivo a ser criado, trabalhando com os novos recursos que a tecnologia oferece flexibilização dos conteúdos, na interação aluno-aluno e aluno-professor e na redefinição de seus objetivos” (MERCADO, 2002, p. 23). Como último questionamento foi perguntado acerca da satisfação dos mesmos com a implantação do firewall na escola. GRÁFICO 8 – Satisfação com a implantação do firewall Fonte: Resultado coletado pelo acadêmico, 2018. 23 O gráfico 8 mostra que 80% estão satisfeitos com a implantação do firewall e 20% não estão satisfeitos com o equipamento. O que é novo sempre gera desconfianças e medo de romper com o velho paradigma, pois conforme (BELLONI, 2001, p. 55) Acredita que “a integração das inovações tecnológicas aos processos educacionais vai depender, então, da concepção de educação das novas gerações que fundamentam as ações e políticas do setor”. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos dados coletados percebe-se que o uso do firewall nas escolas pôde dificultar o acesso a sites indevidos, proporcionando ao armazenamento de dados e informações uma maior segurança. Por outro lado, é questionada a dificuldade em liberar sites essenciais para as necessidades do educador. Porém, torna-se necessário a conscientização a respeito do que acessar na internet na escola para que os computadores não fiquem comprometidos com ameaças de vírus ou outros problemas. Em linhas gerais, observou-se que devido ao crescimento do uso de computadores, bem como da necessidade de armazenar dados e informações, foi necessário à criação de uma rede de proteção eficaz a fim de manter seguro tais dados e informações. A segurança, neste contexto, se mostra essencial, pois garantirá a redução de riscos de fraudes, vazamento, extravios e uso indevido de informações. O sistema de segurança por meio do Firewall vem protegendo as redes de computadores de intrusos maliciosos a partir da Internet. O referido sistema permite aos administradores de redes acesso a serviços específicos da Internet a usuários internos selecionados, protegendo não somente as informações internas como também o conhecimento de quem acessa o quê na Web4. Neste trabalho foi estudada a temática da política de segurança em rede de computadores na área educacional, buscando analisar a eficácia e a segurança na 4 Sistema de informações ligadas através de hipermídia (hiperligações em forma de texto, vídeo, som e outras animações digitais) que permitem ao usuário acessar uma infinidade de conteúdos através da internet. 24 rede dos computadores das Escolas Municipais de Montes Claros/MG. Com base nos dados coletados percebe-se que o uso do firewall nas escolas pôde dificultar a restrição de acesso a sites indevidos, ao armazenamento de dados e informações com maior segurança. Por outro lado é questionada a dificuldade em liberar sites essenciais para as necessidades o educador. Contudo é necessária a conscientização do que acessar na internet, para que os computadores, não fiquem comprometidos com ameaças de vírus ou outros problemas. O fator dificuldades foi encontrado, barreiras como: demora nas respostas dos monitores e ainda a não adesão de todos. Mesmo diante das dificuldades, o estudo foi um meio de aprendizagem, visto de leitura acerca da temática, assim como conhecer a realidade do equipamento firewall implantado nas escolas. Portanto, os objetivos deste trabalho foram alcançados com êxito, uma vez que, com a utilização do firewall nas unidades escolares, pode se perceber uma maior segurança as informações e aos dados armazenados. Foi percebido também, que houve um aumento em relação aos profissionais, sobre a conscientização do bom uso da internet dentro do âmbito escolar, proporcionando assim para eles, uma maior segurança em relação aos seus dados. 25 REFERÊNCIAS AZEVEDO, N. S. T.; SILVA, C. M. T. apud BONATTO, F. R. de O.; SILVA, A. F. da; LISBOA, P. Tecnologia nas atividades escolares: perspectivas e desafios. In: VALLE, Luiza Elena L. Ribeiro do; MATTOS, Maria José Viana Marinho de; COSTA, José Wilson da (Org.). Educação digital: a tecnologia a favor da inclusão. Porto Alegre: Penso. Cap. 3. p. 58-74, 2013. BELLONI, Maria Luiza. “A integração das Tecnologias de Informação e Comunicação aos processos educacionais. In.” BARRETO Raquel Goulart (Org.). Tecnologias educacionais e educação à distância: avaliando políticas e práticas. Rio de janeiro: Quartet, 2001. BORDENAVE, Juan E. Díaz. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 1982. BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 44 p. CHESWICK, William R; BELLOVIN, Steven M.; RUBIN, Aviel D. Firewalls e Segurança na Internet: repelindo o hacker ardiloso. Tradução de Edson Furmankiewicz. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. COSTA, J. da S.; SILVA, J. da, CRUZ, M. A. P. da. Segurança de Redes de Computadores na internet. Revista Inova Ação, Teresina, v. 1, n. 2, art. 6, p. 77- 88, jul./dez. 2012. CRUZ, Maria Renata da. Os novos meios de comunicação a sua influência na constituição subjetiva. Pesquisa para o curso de psicologia, universidade Regional do Estado do Noroeste do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ- 2012. FRITZEN, Cledison Eduardo. Tendências de segurança da informação para 2018 e como ficar protegido. 2017. Disponível: https://www.lumiun.com/blog/author/cledison acesso dia 04 de junho 2018 LOPES, Maria do Céu Baptista. Redes, tecnologia e desenvolvimento territorial. In: CONGRESSO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE CABO VERDE: REDES DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, 1., 2009, Cabo Verde. Anais... Cabo Verde: APDR, 2009. p. 995-1015. Disponível em: . Acesso em: 13 fev. 2010. MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Formação docente e novas tecnologias. In Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a prática. Maceió: Edufal, 2002. PANES, Guilherme Gonsales. Firewall Dinâmico: Uma implementação Cliente/Servidor. Dissertação (Mestre em Ciência da Computação) Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de São José do Rio Preto. 26 Disponível: https://repositorio.unesp.br/bitstream/11449/89341/1/gonsalespanes_g_me_sjrp.pdfacesso dia 04 de junho 2018 PINHEIRO, J. M. S. A Evolução da Revolução. http://www.projetosderedes.com.br/artigos/artivo_evolucao_da_revoluca, 2005. Acesso dia 26 de maio de 2018. ROSS, John. O livro de WI–FII: instale, configure e use redes wireless (sem– fio). Rio de Janeiro, Alta Books, 2003. SIMÕES, José Carlos Ferrer. Análise da maturidade da política de segurança da informação dos órgãos da administração pública Federal direta. 2014. Disponível em: WWW.repositorio.uniceub.br/bitstream/235/8062/1/51205708.pdf acesso dia 04 de junho 2018 SOARES, Luiz Fernando Gomes Et Al. Redes de Computadores - das LANS, MANS e WANS às redes ATM. 2°.Ed. - Rio de Janeiro: Editor Campus, 1995. SOUSA, Lindeberg Barros de.Redes de Computadores: Dados, Voz e Imagem- Lindeberg Barros de Sousa- São Paulo: Érica, 1999.Bibliografia. TANENBAUM, A. Redes de Computadores, 4ª Edição Traduzida. [S.l.]: Campus Elsevier, 2003 TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 2. ed. São Paulo: Erica, 2000. VALENTE, José Armando. Por Quê o Computador na Educação? In: Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação 1993 Acessado em Abril de 2006. 27 APÊNDICE QUESTIONÁRIO SOBRE SEGURANÇA DE REDES O presente questionário é parte de uma investigação que é pré-requisito para a conclusão do curso de Sistemas de Informação, da Faculdade de Computação de Montes Claros – FACOMP. Destina-se a um estudo sobre a eficácia e a segurança na rede dos computadores das 32 escolas municipais de Montes Claros que utilizam o equipamento do firewall. Não é necessário se identificar. Desde já, agradeço a sua colaboração. Perfil dos Participantes da Investigação 1. Sexo Masculino( ) Feminino( ) 2. Idade Menos de 21 anos( ) 21 a 25 anos( ) 26 a 30 anos( ) 31 a 35 anos( ) 35 a 40 anos( ) Mais de 40 anos( ) 3. Nível de escolaridade Ensino médio completo( ) Ensino médio técnico( ) Ensino superior incompleto( ) Ensino Superior completo( ) Pós-graduado( ) 28 QUESTIONÁRIO 1. Quais os principais resultados percebidos com a utilização do equipamento firewall no aprendizado dos alunos? a) Não foi percebido nenhum resultado com a utilização do firewall na escola. b) Aumento do interesse, participação e motivação dos alunos, transformando a aula produtiva e dinâmica. c) Os alunos ficaram desmotivados com a utilização do firewall. d) Maior conscientização em relação ao bom uso relacionado segurança da informação 2. Você acha importante o uso do firewall nos computadores da escola? a) Sim. Porque traz segurança não só no uso da internet, mas nas informações e dados armazenados no computador. b) Não. Porque restringe a navegação em muitos sites. c) As vezes: Justifique sua resposta 3. Após a implantação do firewall na escola, você percebeu que houve maior segurança nos dados, informações e navegações? a) Sim. b) Não c) Mais ou menos. d) Se sim, quais? 4. Depois da implantação do firewall no laboratório, percebeu-se algum impacto no nível de aprendizagem dos alunos? a) Diminuiu o desempenho. b) Aumentou o desempenho. c) Não foi constatado impacto positivo ou negativo 29 5. Com que frequência os professores utilizam os recursos tecnológicos durante as aulas? a) De 1 a 2 vezes na semana. b) De 3 a 4 vezes na semana. c) Todos os dias letivos. d) Não utilizam 6. Como você avalia o uso do firewall na escola em relação a restrições de determinados sites? a) Não há necessidade. b) Razoável c) Funciona com eficácia 7. Tendo em vista o uso do firewall na escola, quais as dificuldades encontradas no âmbito da prática pedagógica? a) Poucos recursos que funcionem de modo efetivo. b) Máquinas ultrapassadas para o uso dos alunos. c) Falta de conhecimento dos profissionais. d) Resistência a restrição de acesso às redes sociais e sites de compartilhamento de vídeos. e) Falta de maturidade dos alunos quanto ao uso das tecnologias da informação. 8. Você está satisfeito com a implantação deste equipamento na sua escola? a) Sim a) Não
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