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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Campus Canoas
Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
Paloma Moraes
Impactos Ambientais na Agropecuária
Canoas
2018
RESUMO
O presente trabalho objetiva salientar os principais impactos provenientes da pratica da agropecuária, que é um dos principais setores da economia mundial, mas que também é um dos grandes problemas para a manutenção do meio ambiente estável. O principal aspecto ambiental da atividade agropecuária é a modificação da forma de uso e ocupação do solo. Várias ações tomadas para garantir áreas cultiváveis e pastáveis podem comprometer a vida e a biodiversidade em áreas naturais, isso pode trazer consequências negativas e irreversíveis para o planeta.
Palavras chaves: Agropecuária. Impactos ambientais. Sustentabilidade. Meio Ambiente.
INTRODUÇÃO
As atividades agropecuárias são muito importantes para a humanidade, pois estão diretamente relacionadas a produção de alimentos, assim, são geradoras de inúmeros impactos ambientais positivos, como, por exemplo, desenvolvimento regional. No entanto, existem impactos ambientais negativos decorrentes destas atividades, como a contaminação química por defensivos agrícolas, desmatamento, perda de biodiversidade, etc.
Contudo um dos impactos ambientais negativos mais relevantes, não só da pecuária, como também da agricultura, é a perda de solo, através da erosão. O processo erosivo provoca a degradação do solo, principalmente da sua camada orgânica, que também é a sua camada fértil, aumentando a necessidade de fertilização, o que pode acarretar em poluição dos lençóis freáticos e desertificação do terreno. Segundo Almeida (2006), a contaminação por agroquímicos é uma constante nas propriedades agrícolas e produzem impactos sobre a saúde humana, poluindo as águas, o solo e o ar, prejudicando a flora e a fauna.
OBJETIVO GERAL
O objetivo geral desta pesquisa é analisar e compreender sobre os impactos ambientais da agropecuária e quais suas consequências na Terra. Pretende-se refletir e discutir brevemente como alcançar uma sociedade mais consciente sobre a prática desta cultura.
Objetivos específicos
Os objetivos específicos desta pesquisa são:
Analisar os efeitos na fauna e flora causados pela pratica da cultura agropecuária.
Refletir e discutir sobre a influência antrópica.
IMPACTOS AMBIENTAIS NA AGROPECUÁRIA
A agropecuária consiste no conjunto de atividades primárias, estando diretamente associada ao cultivo de plantas (agricultura) e à criação de animais (pecuária) para o consumo humano ou para o fornecimento de matérias-primas na fabricação de roupas, medicamentos, biocombustíveis, produtos de beleza, entre outros. Esse segmento da economia é um dos elementos mais importantes que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar. Entretanto sua pratica é extremamente nociva ao meio ambiente.
O desmatamento ou desflorestamento, prática muito comum para a realização da agropecuária, refere-se à eliminação total ou parcial de qualquer tipo de cobertura vegetal, atualmente, considerado um dos maiores problemas ambientais. A agropecuária é responsável por 80% do desmatamento mundial.
A retirada da cobertura vegetal provoca a redução da biodiversidade, extinção de espécies animais e vegetais, desertificações, erosões, redução dos nutrientes do solo e contribui para o aquecimento global, pois as florestas impedem a erosão e desertificação do solo, reciclam o gás carbônico e auxiliam na harmonização climática, especialmente no regime de chuvas.
O desmatamento possui uma série de consequências que não se resumem apenas ao ambiente natural, mas também à vida dos seres humanos.
As principais consequências do desmatamento são:
Perda de biodiversidade;
Exposição do solo à erosão;
Perda de serviços ambientais;
Desertificação;
Aquecimento global;
Contribuição para intensificação do efeito estufa, pois o desmatamento libera quantidades significativas de gases de efeito estufa.
As queimadas correspondem a uma das técnicas agrícolas mais primitivas da história do homem. No Brasil há registros da utilização das queimadas desde o período colonial, quando já era usada para retirada da cobertura vegetal original antes do plantio e ou formação de pastagem.
Por ser uma técnica rápida e barata, ainda é muito utilizada no meio rural. Além do custo e rapidez, a queimada é considerada por alguns agricultores como uma ferramenta de fertilização do solo. Uma vez que as cinzas que restam após a passagem do fogo, supostamente seria uma espécie de adubo natural. No entanto, este modo de limpar o terreno, na atualidade é alvo de críticas por parte de ambientalistas e técnicos.
Considerando apenas o aspecto da retirada da vegetação original, as queimadas provocam a alteração o equilíbrio dos ecossistemas das mais distintas paisagens, uma vez que impacta diretamente, na manutenção da fauna, na circulação de águas superficiais e subterrâneas, nas condições de temperatura e umidade, na liberação de vapor de água na atmosfera.
Outras consequências preocupantes podem decorrer das queimadas:
Diminuição da biodiversidade;
Emissão de gases poluentes na atmosfera, piorando a qualidade do ar;
Aumento das doenças respiratórias – em razão dos gases e partículas nocivas;
Danos ao patrimônio público e privado - cercas, casas, rede de energia elétrica;
Agravamento do aquecimento global contribuindo para elevação da temperatura;
Diminuição da fertilidade do solo que perde matéria orgânica e umidade;
Intensificação da erosão nas áreas atingidas pelo fogo.
Outro agravante é a utilização de agrotóxicos (inseticidas e herbicidas), que contaminam o solo, o lençol freático e os rios. Esses produtos, destinados à eliminação de insetos nas plantações, infiltram-se no solo e atingem as águas subterrâneas. As águas das chuvas, ao escoarem nessas plantações, podem transportar os agrotóxicos para os rios, causando a contaminação da água.
Estes produtos foram desenvolvidos durante a Primeira Guerra Mundial e extremamente utilizados na Segunda Guerra Mundial, como arma química. Após o término da guerra, estes passaram a serem usados como defensivo agrícola. Uma pesquisa feita pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 12 países latino-americanos, revelou que o envenenamento por produtos químicos, especialmente o chumbo e os pesticidas, simbolizam cerca de 15% de todas as doenças profissionais notificadas. O Brasil esta entre os cinco maiores consumidores de agrotóxicos do mundo.
Os agrotóxicos têm feito vítimas fatais, além de provocar aborto, malformação fetal, suicídios, câncer, dermatose, entre outras doenças. De acordo com a OMS, ocorrem 20.000 óbitos/ano devido à manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas, nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Na pecuária, além da substituição da cobertura vegetal pelas pastagens, outro problema ambiental é a compactação do solo gerada pelo deslocamento dos rebanhos. O solo compactado dificulta a infiltração da água e aumenta o escoamento superficial, podendo gerar erosões. Esses animais, através da liberação de gás metano, também contribuem para a intensificação do aquecimento global. 
Apesar da evolução da tecnologia, inúmeras propriedades continuam usando métodos tradicionais de cultivo e de criação, principalmente nos países subdesenvolvidos, onde há pouco investimento na mecanização das atividades rurais. Pode soar estranho que algo tão importante para a vida na Terra (a agropecuária, que fornece alimento para tantas pessoas) seja considerada um problema que pode trazer perigos para a população mundial. Mas o fato é que a agropecuária apresenta muitos riscos ao meio ambiente e é preciso conhecer estes riscos para que medidas sejam tomadas. 
Em resumo esses são os principais riscos:
• Poluição e diminuição do volume dos lençóis freáticos: este é um grave problema e afeta diretamente o acesso da população mundial a água da principal fontepotável dentro dos continentes: os lençóis freáticos. O constante uso de substâncias químicas para matar pragas e tornar o solo mais fértil faz com que a água dos lençóis subterrâneos seja poluída. O segundo problema é a compactação do solo para torná-lo cultivável. Esta compactação impede que a água das chuvas chegue até os lençóis e todos sabem que a água das chuvas é a principal abastecedora dos lençóis subterrâneos;
• Desmatamento: com um constante aumento na demanda por alimentos, cada vez mais áreas cultiváveis ou de pastoreio são necessárias. A agropecuária precisa de áreas grandes para se desenvolver e, em muitos casos, isso envolve o desmatamento de florestas importantes para a manutenção climática do planeta, como a Amazônia. Por mais que o desmatamento esteja diminuindo em algumas regiões do Brasil, por exemplo, ele é mais que uma realidade em muitas outras regiões no mundo, como na África Subsaariana. A busca por comida afeta as florestas e o desmatamento causa outro problema…
• Aumento de espécies selvagens em extinção: com grandes desmatamentos e até queimadas (criadas de propósito para abrir mais áreas cultiváveis), muitas espécies selvagens perdem seu habitat natural e correm um sério risco de entrar em perigo de extinção. Estas espécies procuram migrar para onde ainda há mata, mas, em muitas florestas, estes locais estão cada vez mais raros, o que altera o ciclo de acasalamento e, consequentemente, a perpetuação destas espécies selvagens;
• Aumento do aquecimento global: pode parecer brincadeira, mas os animais criados em pastos, principalmente os ruminantes (bois, vacas, etc.) contribuem em grande escala para o aumento da emissão de gases causadores do efeito estufa no planeta, sobretudo o metano. Por meio do processo de digestão e, posteriormente, do depósito de dejetos nos pastos, estes animais liberam uma alta quantidade de gases como metano, gás carbônico, óxido nitroso e até amônia. Além de potencializar o efeito estufa, estes gases podem aumentar as chances de ocorrência de chuva ácida, causando ainda mais danos ao meio ambiente;
• Degradação do solo: por fim, aquele que é o principal problema ambiental causado pela agropecuária. A erosão do solo, o desgaste causado pela reutilização constante e, por fim, a inutilidade do solo são os principais problemas causados pela agropecuária ao seu principal instrumento.
Com o aumento da população mundial e com a elevação da renda per capita média mundial, a demanda por alimentos cresce a cada dia. Em consequência, mais áreas cultiváveis são criadas e isso traz os resultados negativos acima citados. Especialistas e ambientalistas alertam os governos para que medidas sejam tomadas, mas a maioria destas medidas envolve muitos custos aos governos para criar métodos mais profissionais e tecnológicos para a agropecuária ou envolvem a alteração da legislação nacional para criar obrigações aos agricultores que, muitas vezes, são humildes e não tem condições de arcar com os custos da adequação de sua produção a um método menos prejudicial.
CONCLUSÃO
É consenso geral que o controle da erosão na agropecuária pode ser feito através de um Planejamento Rural consciente, implantando métodos sustentáveis na agropecuária. Ou seja, não é necessário parar a produção, apenas racionalizar o uso da terra segundo as suas características e aptidões, de forma a reduzir os problemas ambientais provocados por essa atividade. O pousio, por exemplo, é uma técnica que visa o “descanso” do solo até que haja a recuperação da sua fertilidade.
 O Planejamento Rural pode trazer uma série de benefícios econômicos ao produtor, por exemplo, a diminuição dos custos com fertilizantes e reformas de terra, a não-geração de um passivo ambiental que seria oneroso para remediar, ou seja, a produção pode ficar mais fácil e mais barata.
 Sendo assim, para que a agricultura e a pecuária possam contribuir para a vida dos cidadãos, é necessário amenizar o problema. Por isso é imprescindível a implantação de métodos sustentáveis, tal como a cobertura de restos vegetais e plantas vivas no solo, assim a terra ficaria rica em matéria orgânica e necessitaria de menos produtos químicos. E também o emprego da estratégia lavoura-pecuária-floresta, que possibilita atividades agrícolas, pecuárias e florestais numa mesma área, método que dispensa o desmatamento.
REFERÊNCIAS

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