Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique APLICAÇÕES DE INTEGRAL DEFINIDO Manual Teórico – Prático ALEVTINA LABÓVSKAIA Maputo 2002 Conteúdo 1 Aplicações do integral definido 3 1 Área de uma figura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1 Coordenadas cartesianas, y = f(x) ≥ 0 . . . . . . . . 3 1.2 Coordenadas cartesianas, y = f(x) ≤ 0 . . . . . . . . 4 1.3 Área da figura limitada por duas curvas em coordena- das cartesianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.4 Figura limitada por curva dada em forma paramétrica 5 1.5 Problemas e exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2 Volume de um corpo de revolução . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.1 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.2 Problemas e exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3 Área de superfície de revolução . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3.1 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3.2 Problemas e exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 4 Comprimento de um arco de curva . . . . . . . . . . . . . . . 15 4.1 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 4.2 Problemas e exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 5 Trabalho de força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 5.1 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 5.2 Problemas e exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 6 Momentos estáticos e centro de gravidade . . . . . . . . . . . 20 6.1 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 6.2 Problemas e exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 2 Integrais impróprios 24 1 Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 1.1 Função não é limitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 1.2 Intervalo de integração é infinito . . . . . . . . . . . . 27 2 Convergência e avaliação de integral impróprio . . . . . . . . 28 3 Integrais impróprios (exercícios) . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 2 Capítulo 1 Aplicações do integral definido 1 Área de uma figura O integral definido permite calcular as áreas de figuras dadas em formas diferentes. Consideremos vários tipos da indicação das curvas. 1.1 Coordenadas cartesianas, y = f(x) ≥ 0 Dada uma função y = f(x), (f(x) ≥ 0) contínua e positiva sobre o seg- mento [a, b] . A área do trapézio curvilíneo, limitado pela curva y = f(x) , pelas rectas verticais x = a e x = b e pelo segmento do eixo das abcissas a ≤ x ≤ b determina-se pela fórmula S = ∫ b a f(x) dx y = f(x) x y a b Por exemplo a área da figura limitada pelas rectas y = x/2, x = 4, y = 0 calcula-se usando a formula indicada S = ∫ 4 0 x 2 dx = x2 4 ∣∣∣∣ 4 0 = 4 y = x/2 x y 4 3 1.2 Coordenadas cartesianas, y = f(x) ≤ 0 Se f(x) ≤ 0 então ∫ b a f(x)dx ≤ 0 também. Neste caso o valor absoluto do integral é igual a área S do trapézio curvilíneo S = ∣∣∣∣ ∫ b a f(x)dx ∣∣∣∣ = − ∫ b a f(x)dx S = − ∫ b a f(x)dx y = f(x) x y a b 1.3 Área da figura limitada por duas curvas em coordenadas cartesianas Em caso mais geral, quando a área S da figura é limitada por duas curvas y = f1(x) e y = f2(x) e por duas verticais x = a e x = b , onde f1(x) ≤ f2(x) para a ≤ x ≤ b teremos: S = ∫ b a (f2(x)− f1(x))dx y = f1(x) y = f2(x) x y a b Exemplo 1. Calcular a área da figura limitada pelas curvas: y2 = 2x + 1, x− y − 1 = 0. Solução. As curvas são apresentadas na figura 1.1. Encontramos os pontos da intersecção: A(0,−1) , B(4, 3) . Assim achamos os limites de integração. Para calcular a área dividamos a figura em duas partes S1 e S2 . S1 = 2 ∫ 0 −1/2 √ 2x+ 1 dx = 2 3 , S2 = ∫ 4 0 (√ 2x+ 1− (x− 1)) dx = 14 3 . 4 x y A B S1 S2 Figura 1.1: Área de uma figura Então S = S1 + S2 = 16 3 . 1.4 Figura limitada por curva dada em forma paramétrica Seja F uma figura limitada por uma curva regular dada em forma paramé- trica x = ϕ(t), y = ψ(t) ≥ 0, α ≤ t ≤ β, por duas verticais x = a e x = b , e pelo segmento do eixo Ox . Notemos que a = x(α) e b = x(β) . A área da figura F é igual a S = ∫ β α ψ(t)ϕ′(t)dt Exemplo 2. Achar a área da elipse x = a cos t, y = b sin t, 0 ≤ t ≤ 2pi Solução. Considerando a simetria é suficiente calcular a área de apenas uma quarta parte, e quadruplicar o resultado. Fazendo na equação x = a cos t primeiramente x1 = 0 e depois x2 = a recebemos t1 = pi/2 e t2 = 0 . Então obtemos os limites de integração. 1 4 S = ∫ 0 pi/2 b sin t (a cos t)′ dt = − ∫ 0 pi/2 b sin t a sin t dt = abpi 4 . Então a área S = piab. 5 Área em coordenadas polares Uma curva contínua dada em coordenadas polares pela equação r = f(θ) . A área da figura limitada pelo arco AB da curva e pelos raios polares OA e OB correspondentes aos valores θ = α e θ = β pode ser exprimida pela integral S = 1 2 ∫ β α (f(θ))2 dθ α β O ρ = ρ(θ) Exemplo 3. Calcular a área de região limitada pela curva ρ = a √ cos 2θ . Solução. A região consiste de quarto partes iguais (figura 1.2). Calcule- mos uma delas: S = 4 · 1 2 ∫ pi/4 0 a2 cos 2θ dθ = a2. x y Figura 1.2: Curva ρ = a √ cos 2θ 1.5 Problemas e exercícios Área em coordenadas cartesianas 1. Calcule a área da região limitada pelas curvas: 6 (a) y = x3 , y = 0 , x = 1 , x = 3 (b) xy = 12 , y = 0 , x = 1 , x = e2 (c) y = 4− x2 , y = 0 (d) y = ex , y = e−x , x = 0 , x = 2 (e) e2 + 1 e2 − 2 (f) y = x2 , y = 0 , x = 2 , x = 5 (g) y = tan(x) , x = 0 , x = pi/4 (h) y = 1x+1 , x+ y = 4 Respostas: (a) 20, (b) 24, 2. Calcule a área de um semicirculo de raio r . Resposta: pir2/2 . 3. Calcule a área da figura limitada pelas linhas y2 = 2x+1 e x−y−1 = 0 . Resposta: 16 3 . 4. Calcule a área da figura limitada pelas curvas y = xe−x 2 , y = 0 e a ordenada máxima. Resposta: 1 2 (1− 1√ e ). 5. Calcule a área da figura limitada pela curva y = −x2 + 4x− 3 e suas tangentes nos pontos (0;−3) e (3 : 0) . Resposta: 9/4. 6. Calcule a área da figura limitada pela parábola y = x2 − 2x − 3 , a sua tangente no ponto (0;−3) e pelo eixo OX . Resposta: 7/12 . 7. Calcule a área da figura limitada pelas parábolas y2 + 8x = 16 e y2 − 24x = 48 . Resposta: 32 3 √ 6 . 8. Calcule a área da figura limitada pela parábola y = x2 e y = x3/3 . Resposta: 2 1 4 . 9. O círculo x2 + y2 ≤ a2 divide-se por hipérbole x2 − 2y2 = a2/4 em tres partes. Calcule as áreas destas partes. 10. Calcule as áreas das figuras formadas por meio da intersecção da elipse x2/4 = y2 = 1 e da hipérbole x2/2− y2 = 1 . 7 11. Calcule a área da figura formada pelas linhas y = 1 1 + x2 e y = x2 2 . 12. Calcule a área da figura limitada pela linha y = x(x − 1)2 e o eixo Ox . Resposta: 1 12 . 13. Dados os tres pontos da parábola: A(1; 0) , B(6; 5) , C(0; 5) . Calcule a área limitada pela esta parábola e pela recta que passa pelos dois primeiros pontos. 14. Calcule a área da figura limitada pelas linhas y = lnx e y = ln2 x . Resposta: 3− e . 15. Calcule a área do triángulo curvilineo limitado pelas curvas y = sinx e y = cosx . Resposta: 2−√2 16. Calcule a área do triángulo curvilineo limitado pelo eixo Oy e a curva y = tanx, y = 2 3 cosx Resposta: 1 3 − ln √ 3 2 17. Calcule a área da figura limitada pelo primeiro arco da cicloíde x = a(t− sin t), y = a(1− cos t) . Resposta: 3pia2 18. Calcule as áreas das figuras limitadas pelas linhas dadas: (a) { x = √ 2 cos t, y = 2 √ 2 sin t, (y ≥ 2) (b) { x = 2 cos t, y = 6 sin t, (y ≥ 3) (c) { x = 8 cos3 t, y = 8 sin3 t, (x ≥ 1) (d) {x = 3 cos t, y = 8 sin t, (y ≥ 4) (e) { x = 6 cos t, y = 2 sin t, (y ≥ √3) (f) { x = 6 cos t, y = 4 sin t, (y ≥ 2√3) 8 Área em coordenadas polares 19. Calcule as áreas das figuras limitadas pelas rosáceas de folhas: (a) ρ = 4 cos(θ), (b) ρ = a cos(2θ), (c) ρ = a sin(2θ), (d) ρ = a cos(3θ), (e) ρ = a cos(5θ), (f) ρ = a sin(3θ). Respostas: (a) 4pi , (b) pia2 2 , (c) pia2 4 , (d) pia2 4 , (e) pia2 4 , (f) pia2 4 . 20. Calcule a área da figura limitada pela curva de Pascal: ρ = 2+ cos θ . Resposta: 9 2 pi. 21. Calcule a área da figura formada pelo raio polar da espiral de Arquimed ρ = a quando o raio faz uma volta. O inicio do movimento corresponde ao valor θ = 0 , Resposta: 4 3 pi2a2. 22. Ache a área da figura limitada pela lesma (caracol) de Pascal ρ = 2a(2 + cos θ) , Resposta: 18pia2. 23. Ache a área da figura limitada pela linha ρ = a tan θ, (a > 0) e pela recta θ = pi/4 . Resposta: a2 8 (4− pi). 24. Calcule as áreas das figuras limitadas pelas linhas em coordenadas po- lares: (a) ρ = 4 cos 3ϕ, (ρ ≥ 2) (b) ρ = 1/2 + cosϕ (c) ρ = √ 3 cosϕ , ρ = sinϕ , (0 ≤ ϕ ≤ pi/2) (d) ρ = 4 sin 3ϕ , ρ = 2 (ρ ≥ 2) (e) ρ = 2 cosϕ , ρ = 2 √ 3 sinϕ , (0 ≤ ϕ ≤ pi/2) (f) ρ = 6 sin 3ϕ , ρ = 3 (ρ ≥ 3) (g) ρ = cosϕ+ sinϕ (h) ρ = 2 cosϕ , ρ = 3 cosϕ 9 Figura 1.3: Volume de rotação 2 Volume de um corpo de revolução 2.1 Teoria O volume do corpo formado pela rotação em torno do eixo Ox da figura limitada pela curva y = f(x) , o eixo Ox e pelas duas paralelas x = a e x = b determina-se pela fórmula Vx = pi ∫ b a y2 dx y = f(x) x y a b O volume do corpo formado pela rotação em torno do eixo OY da figura limitada pela curva x = g(y) , o eixo Oy e pelas duas paralelas y = c e 10 x y y2 = x4(1− x2) 1 Figura 1.4: Corte y = d determina-se pela fórmula Vy = pi ∫ d c x2 dy x = g(y) x y c d Exemplo 4. Calcular o volume gerado pela rotação da área y2 = x4(1− x2) em torno do eixo Ox (na figura 1.4 pode-se ver uma metade do corte) Solução. A curva y2 = x4(1−x2) tem simetria em relação aos eixos Ox e Oy e tem intersecção com eixo Ox nos pontos x = −1, x = 0, x = 1 . Calculemos o volume V1 = pi ∫ 1 0 x4(1− x2) dx = 2 35 pi. Então V = 2V1 = 4 35 pi. 2.2 Problemas e exercícios 25. Calcular o volume gerado pela rotação da área dada em torno do eixo dos Ox : (a) y = 2x2, y = 0, x = 0, x = 5 (b) 4x2 + 9y2 = 36 Respostas: (a) 2500pi , (b) 16pi , 11 26. Calcular o volume gerado pela rotação da área dada em torno do eixo dos Oy : (a) y = 4x2, x = 0, y = 16 (b) 4x2 + 9y2 = 36 Respostas: (a) 32pi (b) 24pi 27. A figura limitada pelos ramos das parábolas y = x2 e y2 = x gira em torno do eixo Ox . Calcule o volume do corpo. Resposta: V = 3pi 10 . 28. O trapézio curvilíneo y = arcsinx com a base [0, 1] rota em torno o eixo Ox . Calcule o volume dele. Resposta: pi ( pi2 4 − 2 ) . 29. Calcular o volume V da esfera de raio r . Resposta: V = 4 3 pir3. 30. A elipse cujo o maior eixo é 2a , o menor eixo é 2b rota em torno do: (a) maior eixo (b) menor eixo Calcule os volumes V dos elipsóides. Resposta: (a) V = 4 3 pia2b , (b) V = 4 3 piab2. 31. A figura limitada pela parábola y = 2x− x2 e pelo eixo Ox rota em torno o eixo Oy . Ache o volume do corpo obtido. Resposta: 8pi 3 . 32. O trapézio curvilíneo limitado pelo linha y = xex e pelas rectas x = 1 e y = 0 gira em torno do eixo do Ox . Calcule o volume do corpo. Resposta V = pi(e2 − 1)/4. 33. A figura limitada pela hipérbole x2 − y2 = a2 e pela recta x = a+ h, (h > 0) gira em torno do eixo Ox . Calcule o volume do corpo da revolução. Resposta V = 8pi/3 34. Calcular os volumes dos corpos formados pela rotação da área dada em torno do eixo Ox : 12 (a) y = 3 sinx , y = sinx , 0 ≤ x ≤ pi (b) y = sin2 x , x = pi/2 , y = 0 (c) y = xex , y = 0 , x = 1 (d) y = 2x − x2 , y = −x + 2 , x = 0 (e) x = 3 √ y − 2 , x = 1 , y = 1 (f) y = x2 , y2 − x = 0 (g) y = −x2 + 5x− 6 , y = 0 (h) y = x3 , y = √ x 35. Calcular os volumes dos corpos formados pela rotação da área dada em torno do eixo Oy : (a) y = x2 , x = 2 , y = 0 (b) y = x2 + 1 , y = x , x = 0 , x = 1 (c) y = lnx , x = 2 , y = 0 (d) y = √ x− 1 , y = 0 , y = 1 , x = 0.5 (e) y = x3 , y = x (f) y = (x− 1)2 , x = 0 , x = 2 , y = 0 13 3 Área de superfície de revolução 3.1 Teoria A área de uma superfície formada pela rotação em torno do eixo OX do arco de uma curva regular y = f(x) , a ≤ x ≤ b , pode ser calculada pela fórmula Ax = 2pi ∫ b a y √ 1 + (y′)2 dx. No caso de rotação em torno do eixo Oy do arco x = g(y) , c ≤ y ≤ d vamos ter a fórmula Ay = 2pi ∫ d c x √ 1 + (x′)2 dy. Exemplo 5. Achar a área da superfície de revolução da astróide (figura 1.5) x2/3 + y2/3 = a2/3 em torno do eixo Oy . Solução. Exprimimos x = (a2/3 − y2/3)3/2 . A derivada x′ é igual x′ = 3 2 (a2/3 − y2/3)1/2 · (−2 3 1 3 √ y ) e √ 1 + (x′)2 = 3 √ a 3 √ y . Então Py = 4pi ∫ a 0 (a2/3 − y2/3)3/2a 1/3 y1/3 dy = 12 5 a2pi. 3.2 Problemas e exercícios 36. Calcular a área da superfície gerada pela rotação do arco dado em torno do eixo Ox : (a) y2 = 4ax, 0 ≤ x ≤ 3a , (b) 9ay2 = x(3a− x)2 , (c) 8y2 = x2(1− x) , (d) 3y − x3 = 0, 0 ≤ x ≤ 3 . Respostas: (a) 56pia2/3 (b) 3pia2 (c) pi/4 (d) pi √ (1 + a4)3 − 1 9 37. Calcular a área da superfície de uma região de uma esfera de raio r interceptada por dois planos paralelos cada uma a uma distância 1/2a do centro. Resposta: 2pira . 14 x2/3 + y2/3 = a2/3 x y Figura 1.5: Astroide 4 Comprimento de um arco de curva 4.1 Teoria Coordenadas rectangulares A equação duma curva é y = f(x) . A curva compreendida entre dois pontos cujas abcissas sejam x = a e x = b . O comprimento L do arco de curva é L = ∫ b a √ 1 + (y′)2dx Forma paramétrica Se a curva é dada pelas equações de forma paramétrica { x = ϕ(t) y = ψ(t) (α ≤ t ≤ β) (onde ϕ(t) e ψ(t) têm derivadas contínuas) o comprimento L do arco da curva será igual a L = ∫ β α √ (x′)2 + (y′)2dt. 15 Coordenadas polares Se uma curva regular é dada pela equação r = f(θ) em coordenadas polares r e θ , o comprimento L do arco será igual a L = ∫ β α √ r2 + r′2dθ onde α e β são os valores do ângulo polar nos pontos extremos do arco (α < β) Exemplo 6. Calcular o comprimento do arco da curva x = ln sec y , compre- endido entre y = 0 e y = pi/3 . Solução. O comprimento do arco da curva em relação a y é L = ∫ d c √ 1 + x′2 dy = ∫ pi/3 0 √ 1 + ( (ln sec y)′ )2 dy = ∫ pi/3 0 √ 1 + ( cos y sin y cos2 y )2 dy = ln ( √ 3 + 2). Exemplo 7. Calcular o comprimento da hipociclóide x = a cos3 t, y = a sin3 t Solução. Sendo a curva simétrica relativamente aos dois eixos de coor- denadas, calculemos, primeiramente, o quarto do comprimento desta curva que se encontra no primeiro quadrante. Obtém-se dx dt = −3a cos2 t · sin t, dy dt = 3a sin2 t · cos t. O parâmetro t variará de 0 a pi/2 . Por conseguinte, L 4 = ∫ pi/2 0 √ 9a2 cos4 t sin2 t+ 9a2 sin4 t cos2 t dt = 3a ∫ pi/2 0 sin t cos tdt = 6a. Então o comprimento da hipociclóide L = 24a . Exemplo 8. Achar o comprimento total da curva ρ = a sin3 ϕ 3 . Solução. Primeiramente calculemos os limites da integração. O raio ρ e o parâmetro a são positivos, então sin ϕ 3 é positivo, neste caso o argumento ϕ 3 ∈ [0; pi] , e ϕ ∈ [0; 3pi] . Por isso o comprimento de toda a curva será L = ∫ 3pi 0 √ a2 sin6 ϕ 3 + a2 sin4 ϕ 3 cos2 ϕ 3 = a ∫ 3pi 0sin2 ϕ 3 = 3pia 2 . 4.2 Problemas e exercícios 38. Achar o comprimento dos arcos das curvas: 16 (a) y = lnx, x ∈ [√3,√8] (b) 24xy = x4 + 48, 2 ≤ x ≤ 4 (c) 6xy = x4 + 3, x ∈ [1, 2] (d) y = ln (1− x2), 0 ≤ x ≤ 1/2 (e) y = 2 √ x, x ∈ [0, 1] (f) y = arcsin e−x, x ∈ [0, 1] (g) { x = a(t− sin t) y = a(1− cos t) (h) y = arcsin e−x, 0 ≤ x ≤ 1 Respostas: (a) 1 + 1/2 ln 3/2 , (b) 17/6, (c) 17/12, (d) ln 3 − 1/2 , (e) √2 + ln (1 +√2) , (f) ln (e+√e2 − 1) , (g) 8a , (h) ln (e+ √ e2 − 1) . 39. Achar o comprimento dos arcos das curvas: (a) y = x2/4− lnx/2 , 1 ≤ x ≤ 2 (b) y = ln 5 2x , √ 3 ≤ x ≤ √8 (c) y = − ln cosx, 0 ≤ x ≤ pi/6 (d) y = 2 + arcsin √ x+ √ x− x2 , 1/4 ≤ x ≤ 1 (e) y = ln (1− x2), 0 ≤ x ≤ 1/4 (f) y = ex + 26 , ln √ 8 ≤ x ≤ ln√24 40. Achar o comprimento dos arcos das curvas em forma paramétrica: (a) { x = 5(t− sin t), y = 5(1− cos t), 0 ≤ t ≤ pi (b) { x = 4(cos t+ t sin t), y = 4(sin t− t cos t), t ∈ [0, 2pi] (c) { x = 10 cos3 t, y = 10 sin3 t, t ∈ [0, pi/2] (d) { x = 3(t− sin t), y = 3(1− cos t), 0 ≤ t ≤ pi/2 41. Achar o comprimento dos arcos das curvas em coordenadas polares: (a) ρ = aϕ, 0 ≤ ϕ ≤ 2pi, (b) ρ = a(1 + cosϕ). Respostas: (a) pia √ 1 + 4pi2 + a 2 ln (2pi + √ 1 + 4pi2) , (b) 8a. 17 5 Trabalho de força 5.1 Teoria Suponhamos que um ponto material M está sob a acção de uma força F e move-se ao longo de uma recta Os . A direcção da força coincide com a direcção do movimento. Se F é constante o trabalho da força (por definição!) é igual ao produto A = Fs onde s é comprimento do caminho percorrido. Se F = F (s) , isto é, a força depende de posição do ponto material, deve ser introduzida outra definição de trabalho. Consideremos o trabalho efectuado pela força F para deslocar o ponto M da posição s = a à posição s = b . Então, a força F é uma função F (s) da posição s quando a ≤ s ≤ b . O trabalho da força exprime-se pela formula (1.1) A = ∫ b a F (s)ds. Em particular, desta formula decorre que se a força F for constante, o trabalho A é dado pelo produto de F pelo caminho percorrido, ou seja A = ∫ b a F (s)ds = F (b− a). Exemplo 9. Calcular o trabalho necessário para distender uma mola da po- sição de equilíbrio para l (mm). A força de resistência é proporcional a extensão x : F = kx . Solução. Conforme a fórmula (1.1) A = ∫ b a F (x)dx = ∫ l 0 kx dx = k x2 2 ∣∣∣∣ l 0 = k l2 2 . Notemos que neste caso o trabalho é igual ao produto Fml onde Fm = kl/2 é força média. Em geral, para encontrar um trabalho pode ser utilizado o método de partição em infinitésimas: A = ∫ dA. Exemplo 10. Calcular o trabalho necessário para retirar a água que se en- contra num cubo cónico com o vértice para baixo, sendo o raio da base R e altura é H . Solução. O corte axial é apresentado na figura 1.6. Elemento de trabalho 18 R x x dx H r Figura 1.6: Corte de cone dA = dF · (H − x) onde dF é o peso da parte de água com espessura dx . Da proporção r/x = R/H temos r = R/H ·x . Elemento de trabalho pode ser exprimido assim dA = dF · (H − x) = dm · g(H − x) = ρdV · g(H − x) = ρdxpir2g(H − x) = ρdxpiR 2x2 2H2 g(H − x). Agora A = ∫ dA = ∫ H 0 ρdxpi R2x2 2H2 g(H − x) = ρpi R2 2H2 g ∫ H 0 x2(H − x) dx = ρpi R 2 2H2 g H4 12 = ρpiR2g H2 24 = mgH 8 onde m = 1 3 piR2Hρ é massa de toda água. 5.2 Problemas e exercícios 42. Que trabalho é necessário empregar para estirar uma mola em 5 cm , se a força de 1kg a estira em 1 cm . Resposta: A = 0.125[kgm] . 43. Calcule o trabalho necessário para retirar a água de reservatório cilín- drico sendo o raio de base R e altura H . Resposta: A = piρg 2 R2H2 , onde ρ é densidade, g é aceleração da gravidade. 19 44. Calcular o trabalho necessário para retirar a água de uma caldeira semiesférica que tem um raio R . Resposta: A = piρg 4 R4 , onde ρ é densidade, g é aceleração da gravidade. 45. Calcular o trabalho necessário para retirar a água que se encontra em uma cuba cónica, com o vértice para baixo, sendo o raio da base R e uma altura H . Resposta: A = piρg 12 R2H2 , onde ρ é densidade, g é aceleração da gravidade. 46. As dimensões da pirâmide de Heopsa aproximadamente são: altura 140m , a base é o quadrado com lado 200m . Densidade da pedra é 2.5 g cm3 . Resposta: A = 1.63 · 1010. 47. Calcular o trabalho necessário para retirar, pelo orifício superior, óleo contido em uma cisterna de forma cilíndrica com o eixo horizontal, se o peso específico do óleo é γ , o coprimento da cisterna H e o raio da base R . Resposta: A = γpiR2H. 6 Momentos estáticos e centro de gravidade 6.1 Teoria No plano xOy dada uma figura F de densidade 1 tal que a secção dela pela recta x = const vertical é um segmento do comprimento f(x) . O momento estático da figura F em relação ao eixo Oy é igual ao integral My = ∫ b a f(x)x dx f(x) x y a b onde [a, b] é projecção da figura sobre o eixo Ox . 20 Respectivamente o momento estático em relação ao eixo Ox será igual a Mx = ∫ d c g(y)y dy g(y) x y c d onde g(y) é o comprimento da secção pela recta y = const e o segmento [c, d] é a projecção da figura sobre o eixo Oy . As coordenadas x e y do centro de gravidade da figura F : x = My S , y = Mx S x y a b x′ y′ x¯ y¯ onde S é a área da figura F . Exemplo 11. Achar o momento estático do semicírculo x2+y2 = R2 (x ≥ 0) em relação ao diâmetro e as coordenadas do centro da gravidade. Solução. Neste caso f(x) = 2 √ R2 − x2 , My = ∫ R 0 2 √ R2 − x2 · x dx = 2 3 R3. É claro que y = 0 . Temos x = My S = 2R3/3 piR2/2 = 4 3pi R ≈ 0.4244R. x2 + y2 = R2 x y Teorema 1 (Guldin). A área de superfície obtida pela rotação do arco duma curva plana em torno de um eixo, situado num mesmo plano que o arco da curva, mas não interceptada por ela, é igual ao produto do comprimento do arco pelo cumprimento da circunferência descrita pelo centro de gravidade da mesma. Teorema 2 (Guldin). O volume do corpo obtido pela rotação de uma figura plana em torno de um eixo, situado num mesmo plano que a figura, mas não interceptada por ela, é igual ao produto da área desta figura pelo cumprimento da circunferência descrita pelo centro de gravidade da mesma. 21 Exemplo 12. Achar as coordenadas de centro de gravidade de uma quarta parte de circulo x2 + y2 ≤ r2, x ≥ 0, y ≥ 0 . Solução. Virando uma parte de circulo pelo eixo Ox obtemos semi- esfera. Como sabemos o volume da semi-esfera é V = 1 2 · 4pir 3 3 = 2pir3 3 . De outro lado, de acordo com o teorema de Guldin, V = ( pir2 4 ) · (2piy), onde y é a coordenada de y de centro de gravidade. Daqui, y = 2V pi2r2 = 4pir3 3pi2r2 = 4r 3pi . O centro de gravidade fica no eixo de simetria (ou na bissectriz do ângulo do primeiro quadrante). Por isso, x = y = 4r 3pi . x2 + y2 = R2 x y 6.2 Problemas e exercícios 48. Achar as coordenadas do centro da gravidade do semicírculo de raio r . 49. Achar as coordenadas do centro da gravidade da figura limitada pelas rectas x = 0, y = 0, x+ y = 2. 50. Determinar o centro da gravidade da figura limitada pelas curvas y = x2; y = √ x. 51. Determinar as coordenadas do centro de gravidade do segmento da parábola y2 = ax cortada pela recta x = a. 52. Determinar o centro de gravidade da figura delimitada pela parábola x2 + 4y − 16 = 0 e o eixo x. 53. As coordenadas do rectângulo são: O(0, 0), A(a, 0), B(a, b), C(0, b). Uma parábola y2 = kx divide o rectângulo em duas partes. O vértice 22 da parábola coincide com umvértice do rectângulo. Um ramo da pa- rábola passa pelo vértice oposto do rectângulo. Achar as coordenadas dos centros de gravidade das duas figuras obtidas. 54. Achar as coordenadas do centro de gravidade da figura limitada pelos eixos ox e oy e pela parábola √ x+ √ y = √ a , 55. Achar as coordenadas do centro de gravidade da figura limitada pelos eixos ox e oy e pelo arco da elipse x2/a2 + y2/b2 = 1 situada em primeiro quadrante. Respostas: 48. C ( 4r 3pi ; 0 ) 49. C ( 2 3 ; 2 3 ) 50. C ( 9 20 ; 9 20 ) 51. C ( 3a 5 ; 0 ) 52. C ( 0; 8 5 ) 53. C1 ( 3a 5 ; 3b 8 ) , C2 ( 3a 10 ; 3b 4 ) 54. C (a 5 ; a 5 ) 55. C ( 4a 3pi ; 4b 3pi ) 23 Capítulo 2 Integrais impróprios 1 Definições Neste capítulo introduzem-se extensões da noção do integral definido para os casos seguintes 1. a função não é limitada 2. o intervalo de integração é infinito Nestes casos o integral b∫ a f(x)dx é chamado impróprio. 1.1 Função não é limitada Vamos supor que a função f(x) tem um ponto ou um número finito de pontos de descontinuidade no intervalo [a, b] . Alem disso, em qualquer vizinhança de cada um destes pontos a função não é limitada. Neste caso o integral definido ∫ b a f(x) dx não existe porque não se cumpre a condição necessária de existência do integral definido. Mas pode ser introduzida outra definição para envolver e este caso e considerar o integral como integral impróprio. Consideremos várias situações a seguir: A função f(x) tem a descontinuidade infinita no ponto x = b (2.1) b∫ a f(x)dx = lim ε→0+ b−ε∫ a f(x)dx Veja a figura 2.1. 24 y = f(x) x y a b Figura 2.1: Descontinuidade infinita no ponto x = b y = f(x) x y a b Figura 2.2: Descontinuidade infinita no ponto x = a A formula (2.1) é a definição do integral impróprio. Se o limite existe o integral diz-se convergente. No caso contrário o integral é divergente. A função f(x) tem a descontinuidade infinita no ponto x = a (2.2) b∫ a f(x)dx = lim ε→0+ b∫ a+ε f(x)dx (figura 2.2) A função f(x) tem a descontinuidade infinita num ponto interior x = c onde a < c < b Neste caso o integral impróprio defina-se por meio de redução aos casos considerados em cima b∫ a f(x)dx = c∫ a f(x)dx+ b∫ c f(x)dx y = f(x) x y a bc Deve existir cada um dos integrais no lado direito. Um ou dois des- tes integrais são impróprios e podem ser calculados usando uma das regras precedentes. 25 Exemplos Exemplo 13. Calcule o integral 4∫ 0 dx x √ x Solução. A função 1 x √ x tem a descontinuidade infinita no ponto x = 0 que pertence ao intervalo de integração. Segundo a formula (2.1) temos 4∫ 0 dx x √ x = lim ε→0 4∫ ε dx x √ x = lim ε→0 [ − 2√ x ]4 ε = lim ε→0 ( −1 + 2√ ε ) =∞, Então o integral impróprio diverge. Exemplo 14. Calcule o integral 9∫ 0 dx 3 √ (x− 1)2 . Solução. Neste caso a função 1 3 √ (x− 1)2 tem o ponto de descontinui- dade x = 1 dentro do intervalo da integração [0, 9]. Então 9∫ 0 dx 3 √ (x− 1)2 = limε→+0 1−ε∫ 0 dx 3 √ (x− 1)2 + limε→+0 9∫ 1+ε dx 3 √ (x− 1)2 = lim ε→+0 [ 3 3 √ (x− 1) ]1−ε 0 + lim ε→+0 [ 3 3 √ (x− 1) ]9 1+ε = 9. Então o integral impróprio converge. Nota 1. Se a primitiva da função for contínua no intervalo de integração [a, b] o integral impróprio puder ser calculado por meio da formula de Newton - Leibniz: ∫ b a f(x) dx = F (x) ∣∣∣∣ b a = F (b)− F (a). No último exemplo o integral 9∫ 0 dx 3 √ (x− 1)2 = 3 √ x− 1∣∣9 0 = 3(2 + 1) = 9 Exemplo 15. Calcular o integral ∫ 2 0 dx x− 1 . Solução. O integral não existe no ponto x = 1 . Por isso intervalo de 26 y = f(x) x y a Figura 2.3: Intervalo [a,+∞) y = f(x) x y a b Figura 2.4: Intervalo (−∞, b] integração dividimos por intervalos [0, 1) e (1, 2] ∫ 2 0 dx x− 1 = ∫ 1 0 dx x− 1 + ∫ 2 1 dx x− 1 = limε→0 ∫ 1−ε 0 dx x− 1 + limε→0 ∫ 2 1+ε dx x− 1 = (2.3) lim ε→0 ln |x− 1| ∣∣∣1−ε 0 + lim ε→0 ln |x− 1| ∣∣∣2 1+ε .(2.4) O primeiro integral não existe (ln 0 = −∞). Então não temos de calcular mais. O integral ∫ 2 0 dx x− 1 é divergente. Se o ponto de descontinuidade for desconsiderado obtemos ∫ 2 0 dx x− 1 = ln |x− 1| ∣∣∣∣ 2 0 = ln 1− ln | − 1| = 0, este resultado é errado. 1.2 Intervalo de integração é infinito f(x) é uma função contínua no intervalo infinito [a,+∞) Por definição +∞∫ a f(x)dx = lim b→+∞ b∫ a f(x)dx (figura 2.3) f(x) é contínua no intervalo infinito (−∞, b] O integral defina-se b∫ −∞ f(x)dx = lim a→−∞ b∫ a f(x)dx (figura 2.4) 27 f(x) é contínua sobre todo o eixo (−∞,+∞) Por definição +∞∫ −∞ f(x)dx = 0∫ −∞ f(x)dx+ +∞∫ 0 f(x)dx. y = f(x) x y a b Exemplos Exemplo 16. Investigar o integral ∫ 0 −∞ dx x2 + 9 . Solução. ∫ 0 −∞ dx x2 + 9 = lim a→−∞ ∫ 0 a dx x2 + 9 = lim a→−∞ 1 3 (arctan 0− arctan a) = 1 3 ( 0 + pi 2 ) = pi 6 , portanto, o integral é convergente. 2 Convergência e avaliação de integral impróprio Em muitos casos é bastante estabelecer que o integral impróprio converge ou diverge e avaliar o seu valor. Mostremos os teoremas que permitem avaliar o integral. Teorema 3. Se, qualquer que seja x ≥ a , se tem a desigualdade 0 ≥ f(x) ≥ ϕ(x) e se ∫ ∞ a ϕ(x)dx converge, ∫ ∞ a f(x)dx converge também e ∫ ∞ a ϕ(x)dx ≥ ∫ ∞ a ϕ(x)dx Teorema 4. Se, qualquer que seja x (x ≥ a) , se tem a desigualdade 0 ≥ ϕ(x) ≥ f(x) e se ∫ ∞ a ϕ(x)dx diverge o ∫ ∞ a f(x)dx diverge também Teorema 5. Se ∫ ∞ a f(x)dx converge, o mesmo sucede o ∫ ∞ a |f(x)|dx . Exemplo 17. Estudar a convergência do integral∫ ∞ 1 sin2 x x2 dx 28 Solução: Como sin2 x x2 ≤ 1 x2 então ∫ ∞ 1 sin2 x x2 dx ≤ ∫ ∞ 1 1 x2 dx = 1 Por conseguinte, o integral ∫ ∞ 1 sin2 x x2 dx converge. 3 Integrais impróprios (exercícios) 56. Calcular os integrais impróprios ou mostrar que o integral é divergente: (a) ∞∫ 1 dx x4 (b) ∞∫ −∞ 2x x2 + 1 dx (c) ∞∫ 2 lnx x dx (d) ∞∫ 0 x (x+ 1)3 dx (e) ∞∫ 0 xe−xdx (f) ∞∫ 0 e− √ xdx Respostas: (a) 1 3 , (b) diverge, (c) diverge, (d) 1 2 , (e) 1 2 , (f) 2. 57. Calcular os integrais impróprios ou mostrar que o integral é divergente: (a) ∞∫ 1 dx x4 (b) ∞∫ −∞ 2x x2 + 1 dx (c) ∞∫ 1 dx√ x (d) ∞∫ −∞ dx x2 + 2x+ 2 (e) ∞∫ 1 dx x2(x+ 1) (f) ∞∫ √ 2 dx x √ x2 − 1 (g) ∞∫ 0 x sinx dx (h) ∞∫ 1 arctanx x2 dx Respostas: (a) 1/3 , (b) diverge , (c) diverge , (d) pi , (e) 1−ln 2 , (f) pi/4 , (g) diverge , (h) pi/4 + (ln 2)/2 . 29 58. Calcular os integrais impróprios ou estabelecer as suas divergências: (a) 1∫ 0 dx√ 1− x2 (b) 2∫ 1 xdx√ x− 1 (c) 1/e∫ 0 dx x ln2 x (d) e∫ 0 dx x √ lnx (e) 2∫ 0 dx x2 − 4x+ 3 (f) 1∫ 0 x lnxdx (g) 2∫ 1 dx x lnx (h) 1∫ −1 3x2 + 2 3 √ x2 (i) 1∫ 1 x+ 1 5 √ x3 dx (j) 1∫ −1 x− 1 3 √ x5 Respostas: (a) pi/2 , (b) 8/3 , (c) 1 , (d) 2 , (e) diverge, (f) −1/4 , (g) diverge , (h) 144 7 , (i) 10 7 , (j) diverge . 59. Calcular a área da figura limitada pela linha y = 1 1 + x2 e pela sua assimptota.Resposta: pi . 60. Calcular a área da figura limitada pela linha y = xe−x 2/2 e pela sua assimptota. Resposta: 2. 61. Calcular a área da figura à direita de x = 3 e entre a curva y = 1 x2 − 1 e o eixo Ox . Resposta: 1 2 ln 2 62. Mostre que a área da região no primeiro quadrante sob a curva y = e−2x é 1/2 unidades quadradas e que o volume gerado pela rotação da região em torno do eixo dos Ox é 1 pi unidades cúbicas. 30
Compartilhar