Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ministério dos Transportes Presidenta da República: Dilma Vana Rousseff Ministro dos Transportes: Antonio Carlos Rodrigues Secretária-Executiva: Natália Marcassa de Souza Secretário de Política Nacional de Transportes: Herbert Drummond Secretário de Gestão dos Programas de Transportes: Luciano de Souza Castro Secretário de Fomento para Ações de Transportes: Dino Antunes Dias Batista Subsecretária de Planejamento e Orçamento: Ana Maria Almeida Brito Subsecretário de Assuntos Administrativos: Wallace Moreira Bastos Consultor Jurídico: Rafael Magalhães Furtado Tra nsp ortes 2015 Ações Especiais Política de Transportes Setor Transportes 2015 - Novas Diretrizes para Novos Desafios Execução Orçamentário-Financeira Principais Resultados: Ferrovias Hidrovias Marinha Mercante Incentivos ao Investimento Rodovias 10 08 31 07 40 45 51 55 71 Índice 05 Índice Tra nsp ortes 2015 Setor Transportes 2015 - Novas Diretrizes para Novos Desafios 07 M ensagem O ano de 2015 foi marcado pela necessidade de ajustes econômicos que também envolveram o Setor. Diante disso, o Ministério dos Transportes direcionou suas ações no sentido de minimizar impactos e estruturou diretrizes que contribuirão para a retomada do crescimento. Foram priorizados os recursos disponíveis para manutenção da infraestrutura, conclusão de empreendimentos em fase final de execução e na continuidade de projetos estruturantes. Os esforços também foram direcionados para consolidar uma carteira de projetos capazes de potencializar a infraestrutura brasileira, mediante o aumento da competitividade da economia, o escoamento eficiente da produção agrícola, a redução dos custos logísticos e a ampliação das condições de segurança e conforto aos cidadãos que se deslocam pelo país. Nesse cenário, também foram aperfeiçoadas as iniciativas para fomentar parcerias com a iniciativa privada, notadamente com o lançamento da 2ª Etapa do Programa de Investimentos em Logística - PIL, com destaque para o Leilão da Ponte Rio-Niterói, primeira renovação de concessão rodoviária federal, que resultou em significativa redução da tarifa, associada a novos investimentos. Os resultados obtidos em 2015 relatados nesta publicação demonstram o compromisso do Ministério dos Transportes e de suas instituições vinculadas no aperfeiçoamento da gestão, ampliação da governança e otimização dos recursos direcionados à infraestrutura. Tendo em vista os novos desafios para o setor, estão em desenvolvimento estratégias que objetivam dar sustentabilidade ao ciclo de desenvolvimento da logística, por meio da estruturação de mecanismos inovadores para ampliação de parcerias com o setor privado. Tais iniciativas abrem caminho para o país ter as condições de transportar mais e melhor no futuro. Ministério dos Transportes Principais Resultados Execução Orçamentário-Financeira Tra nsp ortes 2015 Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO Dados em R$ Milhões Investimentos e Inversões Financeiras - Pagamentos 09 Execução O rçam entário-Financeira * Administração Direta, ANTT e EPL. VALEC 2.054 DNIT 6.314 FMM 4.993 OUTRAS UO‘s* 98 TOTAL 13.459 - 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 2.054 6.314 4.993 98 13.459 Ministério dos Transportes Principais Resultados Rodovias Tra nsp ortes 2015 Transporte Rodoviário Os investimentos em obras de manutenção, duplicação, adequação e construção de rodovias visam ampliar a capacidade de tráfego, ordenar o trânsito de passagem nos perímetros urbanos e garantir condições permanentes de circulação, segurança e conforto no trânsito de veículos e usuários. Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT e Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Resultados no Transporte Rodoviário R odovias 11 Investidos em obras públicas - R$ 6,3 bilhões 432,75 km 96,83 km 31,03 km Total 560,61 km Conclusões 2015 - Duplicação, Adequação e Construção de rodovias administradas pelo DNIT: Tra nsp ortes 2015 As 5 concessões realizadas no âmbito do PIL concluíram a duplicação de 329,81 km de rodovias ao longo de 2015. Concessões de Rodovias - Principais Obras PIL - 2015 12 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT R odovias BR-163/MS - Div. MT/MS – Div. MS/PR BR-163/MS - Div. MT/MS – Div. MS/PR BR-163/MT Div. MS/MT – Entr. MT-220 BR-163/MT Div. MS/MT – Entr. MT-220 Concessão Trechos Duplicados Concessionária Trecho Extensão total a ser duplicada Executado em 2015 (%) Acumulado (%) VIA 040 BR-040 DF/GO/MG 557,2 km 9,89 11,58 MGO BR-050 GO/MG 218,5 km 5,48 11,28 CONCEBRA BR-060-153-262 DF/GO/MG 647,8 km 7,21 19,18 MSVia BR-163 MS 806,3 km 12,25 13,00 Concessionária Rota do Oeste BR-163 MT 453,6 km 21,51 24,51 Investimentos dos concessionários R$ 5,9 bilhões Tra nsp ortes 2015 Demais Concessões de Rodovias - Principais Obras TAC 13 Com os Termos de Ajuste de Conduta - TAC, assinados em 2013, entre a ANTT e as concessionárias da 2ª etapa de Concessões Federais, foi possível a conclusão de 391 obras e o início de outras 146, previstas em contrato, mas que estavam atrasadas. Concessionária Total de Obras do TAC Obras Concluídas Obras em andamento Obras a iniciar Total de obras Concluídas e em Andamento Obras concluídas + andamento/ total de obras (%) Obras concluídas/ total de obras (%) Planalto Sul 19 17 2 0 19 100% 89% Fluminense 86 67 15 4 82 95% 78% Fernão Dias 144 130 8 6 138 96% 90% Régis Bittencourt 55 28 25 2 53 96% 51% Litoral Sul 149 89 28 32 117 79% 60% Transbrasiliana 13 5 4 4 9 69% 38% VIABAHIA 42 14 26 2 40 95% 33% Rodovia do Aço 63 43 15 5 58 92% 68% Total 571 393 123 55 516 90% 69% Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT R odovias Tra nsp ortes 2015 Demais Concessões de Rodovias - Principais Obras - 2015 14 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT R odovias Concessionária Principais Obras em Andamento e Concluídas Autopista Planalto Sul BR 116/PR/SC Conclusão da duplicação de 25,4 km (Curitiba -Mandirituba/PR) Concluída: 2015 Autopista Fluminense BR 101/RJ Duplicação do trecho Campos – Entroncamento RJ Via Lagos /RJ (176,6 km) Executado em 2015: 65 km Avenida do Contorno em Niterói/RJ Conclusão: 2015 Autopista Régis Bittencourt BR 116/SP/PR Duplicação da Serra do Cafezal (31,0 km) Executado em 2015: 7,5 km Autopista Litoral Sul BR 101/116/376/PR/SC Início das obras do contorno de Florianópolis (50,0 km) Executado em 2015: 4 km Transbrasiliana BR 153/SP Duplicação do trecho (34,0 km) Executado em 2015: 9 km Concepa BR 290/RS Execução da 4ª faixa da BR-290/RS Conclusão: 2015 Concer BR 040/RJ/MG Execução da Nova Subida da Serra de Petrópolis (20,7 km) Executado em 2015: 3,5 km Tra nsp ortes 2015 PAC - Rodovias 15 R odovias Legenda Malha Rodoviária Pavimentada Ações Rodoviárias Malha Rodoviária não Pavimentada Tra nsp ortes 2015 Região Norte - PAC 16 Legenda Malha Rodoviária Pavimentada Ações Rodoviárias Malha Rodoviária não Pavimentada BR-364/RO Construção Travessia de Presidente Médici BR-230/PA Pavimentação Div. TO/PA - Rurópolis BR-364/AC Construçãoe Pavimentação Sena Madureira - Feijó BR-156/AP Construção Ponte Internacional em Oiapoque BR-155/PA Adequação Redenção - Marabá BR-432/RR Construção Novo Paraíso - Entr. BR-401 BR-364/RO Construção Ponte sobre rio Madeira/Abunã BR-156/AP Pavimentação Ferreira Gomes - Oiapoque R odovias BR-364/RO Construção Travessia Candeias do Jamari BR-364/RO Construção Travessia de Ouro Preto do Oeste BR-364 Construção Travessia de Ji-Paraná BR-319/AM Pavimentação BR-364/RO Duplicação Travessia de Porto Velho BR-364/RO Construção Contorno Norte de Porto Velho BR-319/RO Construção Ponte sobre Rio Madeira BR-317/AM Pavimentação Boca do Acre - Div. AM/AC BR-230/PA Construção Acesso ao Porto de Miritituba BR-163/PA Adequação Acesso a Santarém BR-156/AP Pavimentação Laranjal do Jari - Macapá BR-163/PA Pavimentação Santarém - Div. PA/MT BR-153/TO Construção Ponte sobre o rio Araguaia BR-153/TO Adequação Travessia Colinas do Tocantins BR-153/TO Construção Travessia Urbana de Guaraí BR-153/TO Construção Travessia Urbana de Miranorte BR-242/TO Construção Taguatinga - Peixe BR-364/RO Construção Travessia de Pimenta Bueno BR-364/RO Adequação Travessia de Vilhena BR-429/RO Pavimentação Entr. BR-364 - Costa Marques Tra nsp ortes 2015 BR-163/PA, construção, trecho Divisa MT/PA - Santarém (947,0 km) - executados 37,0 km de pavimentação em 2015; BR-230/PA, construção, trecho Divisa TO/PA - Rurópolis (855,0 km), incluindo o acesso a Miritituba (32,2 km) - executados 40,0 km de pavimentação em 2015; BR-364/RO, construção, ponte sobre o rio Madeira em Abunã (1,2 km) - executados 20,0% das obras em 2015; BR-429/RO, construção, trecho Presidente Médici - Costa Marques (304,3 km) - executados 2,42 km de pavimentação e 65,0% das obras de arte especiais em 2015; BR-432/RR, construção, trecho Félix Pinto - Vila Central (46,24 km) - concluído em 2015. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Região Norte - Destaques 17 R odovias Tra nsp ortes 2015 BR-020/CE Construção Acesso ao Porto de Mucuripe BR-116/CE Adequação Fortaleza – Pacajus – Entr. BR-304 BR-304/CE Adequação Ponte sobre o rio Jaguaribe Região Nordeste - PAC 18 Legenda Malha Rodoviária Pavimentada Ações Rodoviárias Malha Rodoviária não Pavimentada BR-020/PI Pavimentação São Raimundo Nonato – Div. BA/PI BR-135/PI Pavimentação Bertolínea – Eliseu Martins BR-235/PI Construção e Pavimentação Bom Jesus– Div. PI/BA BR-116/BA Adequação Div. PE/BA – Feira de Santana BR-235/BA Construção e Pavimentação Div. SE/BA – Div. BA/PI BR-226/RN Construção e Pavimentação Patu – Div. RN/CE BR-135/MA Duplicação Estiva – Bacabeira – Miranda do Norte BR-135/MA Adequação e Duplicação Acesso ao Porto de Itaqui BR-304/RN Adequação Contorno de Mossoró BR-110/RN Construção e Pavimentação Mossoró – Campo Grande BR-304/RN Adequação Div RN/CE – Entr. BR-226 e Duplicação da Reta Tabajara BR-020/CE Duplicação Contorno de Fortaleza BR-010/MA Pavimentação Travessia Urbana de Imperatriz BR-116/324/BA Adequação Contorno norte de Feira de Santana BR-406/RN Construção Viaduto do Gancho BR-101/RN Duplicação e Adequação Natal – Div. RN/PB BR-235/PI Construção e Pavimentação Gilbués– Div. PI/MA R odovias BR-415/BA Duplicação Ilhéus - Itabuna BR-101/BA Duplicação Eunápolis – Entr. BA-698 BR-407/BA Adequação Travessia Urbana de Juazeiro BR-242/BA Adequação Travessia Luiz Eduardo Magalhães BR-242/BA Pavimentação Entr. BA-460 – Div. BA/TO BR-242/BA Construção Contorno de Barreiras BR-135/BA Construção Barreiras – Div. BA/MG BR-230/PB Duplicação Contorno de Campina Grande BR-104/PB Adequação Campina Grande – Div. PB/PE BR-101/PE Construção Arco Metropolitano de Recife BR-408/PE Duplicação Carpina – Entr. BR-232 BR-104/PE Adequação Div. PB/PE - Caruaru BR-423/PE Duplicação São Caetano - Garanhuns BR-104/316/AL Pavimentação Viaduto da PRF BR-316/AL Pavimentação Div. PE/AL - Carié BR-101/SE Obras Complementares Contorno de Aracaju BR-101 Duplicação PB/PE/AL/SE BR-101/BA Duplicação Div. SE/BA – Feira de Santana BR-324/BA Via Expressa Porto de Salvador BR-324/BA Construção Acesso Rodoviário Porto de Aratu BR-418/BA Construção Caravelas – Entr. BR-101 BR-222/CE Duplicação Acesso ao Porto de Pecém BR-222/CE Duplicação Caucaia - Porto de Pecém BR-222/CE Adequação Entr. Acesso Porto de Pecém - Sobral Tra nsp ortes 2015 BR-101/AL, duplicação, trecho Divisa PE/AL - Divisa AL/SE (248,5 km) - executados 34,0 km de terraplanagem no lote 3; BR-235/BA, construção e pavimentação, trecho Divisa SE/BA - Divisa BA/PI (664,0 km) - executados 152,34 km em 2015; BR-242/BA, adequação, Travessia Luís Eduardo Magalhães (8,0 km) - executados 3,0 km em 2015; BR-242/BA, pavimentação, trecho Entroncamento BA-460 - Divisa BA/TO (49,0 km) - executados 23,0 km em 2015; BR-418/BA, construção, trecho Caravelas - Entroncamento BR-101/BA (84,5 km) - obra concluída em 2015; BR-020/CE, duplicação, Contorno de Fortaleza (32,0 km) - executados 28,0 km de duplicação e concluído o viaduto do tronco Sul em 2015; BR-222/CE, (Remanescentes Adequação Sobral - Acesso Porto Pecém) - 58,5 km - Pavimentação concluída; BR-304/CE, construção de nova ponte e recuperação de antiga ponte sobre o rio Jaguaribe, em Aracati/CE (3,1 km) - executados 20% da obra em 2015; BR-135/MA, duplicação, trecho Estiva - Bacabeira (27,0 km) - foram executados 3,5 km de duplicação em 2015; Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Região Nordeste - Destaques 19 R odovias Tra nsp ortes 2015 Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Região Nordeste - Destaques 20 BR-230/PB, duplicação, Contorno de Campina Grande/PB (2,86 km) - trecho principal concluído em 2015; BR-434/PB, (Construção Uiraúna - Poço Dantas) - obra concluída com 10,3 km executados em 2015; BR-101/PE, duplicação, trecho Divisa PB/PE - Divisa PE/AL (191,6 km), incluída a restauração do Contorno de Recife - foram executados 11,82 km de terraplanagem e 8,58 km de concreto compactado rolado (CCR) relativo à duplicação do lote único em 2015; BR-235/PI, construção, trecho Gilbués - Divisa PI/MA (Santa Filomena) (130,2 km) - executados 111,0 km até 2015; BR-101/RN, duplicação, trecho Natal - Divisa RN/PB (81,0 km) - início da execução da obra do Túnel Liner em 2015; BR-304/RN, duplicação e restauração, Contorno de Mossoró (17,0 km) - concluída em 2015; BR-101/SE, duplicação, trecho Divisa AL/SE - Divisa SE/BA (204,3 km), incluindo o contorno de Aracaju - executados 22,93 km de duplicação, 6,21 km de placas de concreto e 6,2 km de terraplanagem em 2015; BR-101/SE, ponte sobre o rio São Francisco, execução de 34,0% da nova ponte em 2015. R odovias Tra nsp ortes 2015 Região Sudeste - PAC 21 Legenda Malha Rodoviária Pavimentada Ações Rodoviárias Malha Rodoviária não Pavimentada BR-135/MG Adequação Montes Claros – Entr. BR-040 BR-135/MG Construção Div. BA/MG - Itacarambi BR-101/SP Duplicação Div. RJ/SP e Travessia de Ubatuba BR-101/RJ Duplicação Sta. Cruz – Mangaratiba (incluindo Acesso ao Porto de Itaguaí) BR-493/RJ Duplicação Arco Rodoviário RJ BR-440/MG Adequação Travessia de Juiz de Fora BR-356/RJ Construção Contorno de Itaperuna BR-482/ES Construção Contorno de Cachoeirodo Itapemirim BR-262/ES Duplicação Viana - Div ES/MG BR-381/MG Duplicação Governador Valadares - BH BR-101/RJ Duplicação Mangaratiba – Div. RJ/SP BR-116/SP Duplicação Rodoanel de São Paulo BR-367/MG Pavimentação Minas Novas – Virgem da Lapa BR-040/262/381MG Adequação Anel Rodoviário de Belo Horizonte BR-364/MG Construção Entr. BR-153 – Campina Verde - Gurinhatã BR-364/MG Pavimentação Gurinhatã – Div. MG/GO BR-146/MG Construção Tapira – Guaxupé BR-101/ES Construção Contorno Rodoviário em Mestre Álvaro BR-101/ES Duplicação Contorno de Vitória BR-447/ES Construção e Adequação Acesso Rodoviário ao Porto de Capuaba BR-265/MG Pavimentação Ilicínea – São Sebastião do Paraíso BR-050/MG Duplicação Div. MG/GO - Araguari BR-153/SP Adequação Travessia Urbana S. J. Rio Preto BR-154/MG Construção e Pavimentação Ituiutaba – Entr. BR-364 BR-050/MG Duplicação Uberlândia - Araguari BR-251/MG Construção Boqueirão - Cangalha R odovias BR-365/MG Duplicação Trevão - Uberlândia BR-251/MG Adequação Travessia Urbana de Unaí BR-262/MG Duplicação Betim – Nova Serrana BR-262/MG Adequação Travessia Urbana de Nova Serrana BR-367/MG Pavimentação Div. BA/MG - Almenara BR-262/MG Adequação e Construção Travessia Urbana e Contorno de Uberaba BR-158/MS/SP Construção Acessos à Ponte Paulicéia/SP – Brasilândia/MS Tra nsp ortes 2015 BR-146/MG, construção e pavimentação, trecho Passos-Bom Jesus da Penha (44,3 km) - executados 6,0 km de pavimentação em 2015; BR-154/MG, construção e pavimentação, trecho Entroncamento BR-364 - Entroncamento BR-365 (Ituiutaba) (50,8 km) - executados 4,0 km de pavimentação e concluídas duas obras de arte especiais (ponte sobre o rio da Prata e Córrego Aldeia) em 2015; BR-262/MG, adequação, Travessia Urbana de Nova Serrana (9,9 km) - obra concluída em 2015; BR-262/MG, adequação de capacidade, Travessia Urbana de Uberaba (16,5 km) e marginais (11,3 km) - executados 9,0 km das vias marginais em 2015; BR-365/MG, duplicação, trecho Uberlândia - Entroncamento BR-153 (Trevão) (95,3 km), incluindo construção de obras de arte especiais - executadas 16,0% das obras do Trevão (Lote 4.3) em 2015; BR-381/MG, duplicação, trecho Governador Valadares - Belo Horizonte (317,0 km) - concluídos túnel do rio Piracicaba (lote 3.2) e túnel Prainha (lote 3.3) em 2015; BR-493/RJ, construção, Arco Rodoviário do Rio de Janeiro - trecho Entroncamento BR- 101/RJ (Manilha) - Santa Guilhermina (26,0 km) - executada a infraestrutura de cinco pontes em 2015; BR-116/SP, construção, Rodoanel de São Paulo, trecho Norte (44,0 km) convênio com o Estado de São Paulo - executado 15,0% da obra em 2015. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Região Sudeste - Destaques 22 R odovias Tra nsp ortes 2015 Região Sul - PAC 23 Legenda Malha Rodoviária Pavimentada Ações Rodoviárias Malha Rodoviária não Pavimentada BR-487/PR Construção Porto Camargo – Campo Mourão BR-386/RS Duplicação Tabaí - Estrela BR-376/PR Construção Contorno de Maringá BR-470/RS Construção Barracão – Lagoa Vermelha R odovias BR-158/PR Construção Campo Mourão - Palmital BR-163/PR Adequação Toledo - Guaíra BR-163/PR Construção Contorno de Cascavel BR-277/PR Construção 2ª Ponte Internacional em Foz do Iguaçu BR-163/PR Adequação Cascavel - Marmelândia BR-163/SC Adequação S. Miguel do Oeste – Div. SC/PR BR-480/SC Adequação Travessia de Chapecó BR-290/RS Duplicação Eldorado do Sul – Pantano Grande BR-290/RS Construção 2ª Ponte do rio Guaíba BR-116/RS Construção Ponte sobre fronteira Brasil/Uruguai BR-392/RS Construção Sta. Maria – Sto. Ângelo BR-158/RS Adequação Travessia de Santa Maria BR-153/PR Construção Alto do Amparo – Entr. BR-373 BR-153/PR Adequação Entr. PR-160 – Div.PR/SC BR-277/PR Adequação Acesso Rodoviário ao Porto de Paranaguá BR-280/SC Duplicação S. Francisco do Sul – Jaraguá do Sul BR-470/SC Duplicação Navegantes - Blumenau BR-101/SC Construção Via Expressa Porto de Itajaí BR-282/SC Adequação Via Expressa Florianópolis BR-282/SC Adequação Travessia Urbana de Lages BR-101/SC Adequação Acesso ao Porto de Imbituba BR-101/SC Duplicação Palhoça – Div. SC/RS BR-285/SC Pavimentação Timbé do Sul – Div. SC/RS BR-285/SC Construção Div.SC/RS – S. José dos Ausentes BR-116/RS Duplicação Viadutos BR-116/RS Duplicação Estância Velha – Dois Irmãos BR-448/RS Construção Estância Velha – Sapucaia do Sul – Porto Alegre BR-116/RS Construção Guaíba - Pelotas BR-392/RS Adequação Pelotas – Rio Grande (incluindo Contorno de Pelotas) Tra nsp ortes 2015 BR-487/PR, construção, trecho Porto Camargo - Campo Mourão (101,7 km) - executados 11,0 km de pavimentação do lote 2 em 2015; BR-116/RS, duplicação, trecho Guaíba - Pelotas (211,2 km) - executados 20,5 km de duplicação em 2015; BR-158/RS, adequação, trecho Travessia de Santa Maria (13,0 km) - executados 2,0 km de pavimentação em 2015; BR-290-116/RS, construção, Segunda Ponte sobre o rio Guaíba e acessos - executados 23,0% da obra de arte especial em 2015; BR-386/RS, duplicação, trecho Tabaí – Estrela (33,8 km) - executados 19,5 km de pavimentação em 2015; BR-392/RS, duplicação, trecho Pelotas - Rio Grande (85,0 km), incluindo o Contorno de Pelotas - executados 33,0% do contorno rodoviário em 2015; Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Região Sul - Destaques 24 R odovias Tra nsp ortes 2015 BR-101/SC, duplicação, trecho Palhoça - Divisa SC/RS (248,5 km) - concluída a Ponte de Laguna e executados 72,0% da ponte sobre o rio Tubarão em 2015; BR-163/SC, adequação, trecho São Miguel do Oeste - Divisa SC/PR (61,1 km) - executados 4,0 Km de pavimentação e 35,0% das obras de artes especiais em 2015; BR-280/SC, duplicação, trecho São Francisco do Sul - Jaraguá do Sul (73,9 km) - execução de serviços de drenagem e escavação do túnel em 2015. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Região Sul - Destaques 25 R odovias BR-101/SC - Ponte de Laguna BR-101/SC - Ponte de Laguna Tra nsp ortes 2015 Região Centro-Oeste - PAC 26 Legenda Malha Rodoviária Pavimentada Ações Rodoviárias Malha Rodoviária não Pavimentada BR-158/MT Construção Ribeirão Cascalheira – Div. MT/PA BR-163/MT Pavimentação Guarantã do Norte – Div. MT/PA R odovias BR-174/MT Construção Castanheira - Colniza BR-163/MT Adequação Travessia Urbana Sorriso BR-242/MT Construção Querência - Sorriso BR-163/364/MT Duplicação Rondonópolis – Cuiabá – Posto Gil BR-364/MT Construção Contorno Norte de Cuiabá BR-359/MS Construção Entr. BR-163 – Alcinópolis – Div. MS/GO BR-262/MS Construção Anel Rodoviário de Campo Grande BR-080/MT Construção Div. GO/MT – Entr. BR-158 Incluindo Ponte sobre o rio das Mortes BR-080/GO Construção Uruaçu – Luiz Alves BR-070/GO Duplicação Div. DF/GO – Águas Lindas BR-020/DF/GO Adequação Sobradinho - Planaltina BR-153/GO Adequação Adequação Travessia Urbana de Anápolis BR-0153/GO Adequação Aparecida de Goiânia - Itumbiara BR-0153/GO Adequação Ponte sobre rio Paranaíba BR-060/GO Duplicação Goiânia - Jataí BR-262/MS/SP Construção Ponte sobre o rio Paraná Tra nsp ortes 2015 BR-158/MT, construção, trecho Ribeirão Cascalheira - Divisa MT/PA (481,3 km)- executados 25,0 km em 2015; BR-163/364/MT, duplicação, trecho Rondonópolis - Cuiabá - Posto Gil (378,4 km) - executados 51,0 km de duplicação e 18,0 km de restauração das pistas existentes em 2015,; BR-242/MT, construção, trecho BR-163/MT (Sorriso) - BR-158/MT (Querência) (481,1 km) - elaboração de projeto para a implantação de obras de arte especiais iniciada em 2015; BR-262/MS, construção, ponte sobre o rio Paraná (1,35 km), incluindo acessos (6,50 km) - concluída obra de arte especial em 2015. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Região Centro-Oeste - Destaques 27 R odovias Tra nsp ortes 2015 Em 2015, os Programas de Contratação, Restauração e Manutenção por Resultados de Rodovias Federais Pavimentadas (PROCREMA), aliados às obras de restauração e serviços de conserva rotineira, contemplaram 42.765,30 km da malha rodoviária federal pavimentada, correspondendo a 82,0% da malha total, assim compreendido: PROCREMA 1ª e 2ª Etapas: estão cobertos por esse programa 20.387,70 km de rodovias pavimentadas, por meio de contratos de dois e cinco anos de duração, respectivamente, que preveem a realização de obras de recuperação do pavimento e execução dos serviços de manutenção e de conservação rotineira durante todo o prazo contratual. Restauração de Pista em contratos de Duplicação: essa modalidade de restauração aplica-se a trechos de rodovias que se encontram em obras de duplicação. A pista antiga, utilizada também como rota de serviço, é recuperada ao final da obra. Em 2015, foram restaurados 567,50 km de rodovias. Restauração: realizadas obras de restauração do pavimento de rodovias em 990,0 km, que preveem intervenções mais substanciais na pista existente. Conservação: 18.681,40 km de rodovias pavimentadas estavam cobertos por contratos de conservação preventiva e rotineira. Obras Conveniadas: 2.138,70 km de rodovias federais foram mantidos ou restaurados por meio de convênio com Estados, Distrito Federal, Municípios e Exército Brasileiro. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Manutenção de Rodovias 28 R odovias Tra nsp ortes 2015 Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade - PNCV O programa objetiva aumentar a segurança viária com instalação de equipamentos eletrônicos de fiscalização do trânsito para benefício dos núcleos urbanos adjacentes às rodovias federais. Em 2015 entraram em operação 529 equipamentos, totalizando 3.450 instalados em todo o país. Plano Nacional de Pesagem - PNP O modelo de controle do excesso de peso dos veículos de transporte de carga e de passageiros que trafegam nas rodovias federais vem evoluindo ao longo dos anos. Passou dos Postos de Pesagem de Veículos para uma proposta de Postos Integrados Automatizados de Fiscalização (PIAF), que permitem a coleta de dados automatizada de veículos pesados, visando a redução do tempo de parada para inspeção. Em 2015, foram desenvolvidos os projetos para 35 postos e realizados estudos para outros 27 postos integrantes da 2ª ETAPA do PIAF. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Operação Rodoviária 29 R odovias Tra nsp ortes 2015 Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária - BR-LEGAL A sinalização das rodovias federais é realizada por meio do Programa BR-LEGAL, que prevê a implantação e manutenção de sinalização horizontal, vertical e suspensa; de dispositivos auxiliares de segurança viária e de serviços relacionados à área de engenharia de trânsito, em contratos por desempenho, com prazo de cinco anos para sua execução. Em 2015, foram assinados contratos para cerca de 5.700 km de rodovias, totalizando 46.600 km contemplados pelo BR-Legal. No ano, foram executados 12.100 km de sinalização horizontal, 6.200 km de sinalização vertical e 4.800 km de dispositivos de segurança. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Operação Rodoviária 30 R odovias Ministério dos Transportes Principais Resultados Ferrovias Tra nsp ortes 2015 Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Resultados no Transporte Ferroviário 32 Ferrovias Transporte Ferroviário Em 2015 foi dada continuidade às ações para aumento de capacidade da malha existente e realizados investimentos para ampliação da rede ferroviária brasileira. Pelo setor privado, houve o investimento pelas concessionárias de R$ 7.658 milhões. O transporte por ferrovia atingiu a marca de 485,4 milhões de toneladas úteis (TU) no ano. Pelo Programa de Aceleração do Crescimento, destacaram-se as execuções de 15% da Ferrovia Norte Sul (FNS) - Extensão Sul, trecho Ouro Verde/GO - Estrela d’Oeste/SP (682,0 km); 15% da Ferrovia de Integração Oeste- Leste (Fiol), trecho Ilhéus/BA - Caetité/BA (537 km) e mais 8% da FIOL no trecho Caetité/BA - Barreiras/BA (485 km). A Ferrovia Nova Transnordestina registrou avanços em sua execução: foram lançados 599,5 km de superestrutura. Tra nsp ortes 2015 PAC - Ferrovias 33 Legenda Obras Concluídas Malha Ferroviária Obras em Andamento Projetos e Estudos Concluídos Projetos e Estudos em andamento Em operação Ferrovia Nova Transnordestina Ferrovia Norte-Sul Açailândia/MA - Palmas/TO Ferrovias Conexão Transnordestina / Norte-Sul Ferrovia Norte-Sul Barcarena/PA - Açailândia/MA Ferrovia Norte-Sul Anápolis/GO - Estrela d’Oeste/SP FERROVIA TRANSCONTINENTAL Ferrovia da Integração Oeste-Leste - FIOL Ilhéus/BA - Barreiras/BA Variante Ferroviária Camaçari/BA - Aratu/BA Ferrovia Norte-Sul Palmas/TO - Anápolis/GO Ferronorte Alto Araguaia/MT - Rondonópolis/MT Rebaixamento da Linha Férrea de Maringá/PR Ferrovia Norte-Sul Panorama/SP - Chapecó/SC - Rio Grande/RS Corredor Ferroviário de Santa Catarina Adequação Linha Férrea Barra Mansa/RJ Contorno Ferroviário de Araraquara/SP Ferroanel de São Paulo/SP Ferrovia da Integração Oeste-Leste - FIOL Barreiras/BA - Figueirópolis/TO Conexão da FNS com a Ferrovia do Pantanal Ferronorte Rondonópolis/MT - Cuiabá/MT Tra nsp ortes 2015 Ferrovia Norte-Sul Trecho Palmas/TO - Anápolis/GO (855,0 km): concluído e em fase de operação assistida. O trecho já possui autorização de tráfego comercial. Extensão Sul da Ferrovia Norte-Sul Trecho Ouro Verde/GO - Estrela d’Oeste/SP (682,0 km): executados 11,5% de infraestrutura, 12,8% de superestrutura e 20,1% de obras de arte especiais em 2015. O avanço físico acumulado de todo o trecho ao final de 2015 é de: 96,1% de infraestrutura; 85,5% de superestrutura; 80,0% de obras de arte especiais. Foram entregues 100% dos trilhos, o equivalente a 86.930 t. Em 2015, foram iniciadas as ações para a obtenção da Licença Ambiental de Operação junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Ferrovia Norte-Sul - FNS 34 Legenda Malha Ferroviária Estudos e Projetos Concluídos Obras em Andamento Obras Concluídas Em Operação Rio Grande Chapecó Panorama Estrela D’Oeste Anápolis Ouro Verde de Goiás Palmas Açailândia Barcarena PA MA TO GO SP MS SP PR SC RS Ferrovia Norte-Sul Extensão Sul - ESUL Ferrovia Norte-Sul Extensão Sul - ESUL Ferrovias Tra nsp ortes 2015 Trecho Ilhéus/BA - Caetité/BA (537 km) - Executados 21,8% de infraestrutura, 12,3% de superestrutura e 9,5% de obrasde arte especiais em 2015. O avanço físico acumulado de todo o trecho, ao término de 2015, é de 83,3% de infraestrutura, 69,1% de superestrutura e 69,4% de obras de arte especiais; Trecho Caetité/BA - Barreiras/BA (485 km) - Executados 10,0% de infraestrutura, 9,0% de superestrutura e 2,9% de obras de arte especiais em 2015. O avanço físico acumulado deste trecho, ao término de 2015, é de 18,7% de infraestrutura, 9,3% de superestrutura e 3,2% de obras de arte especiais. Ferrovia de Integração Oeste-Leste - FIOL 35 Legenda Malha Ferroviária Obras em Andamento Projetos e Estudos TO BA MG Figueirópolis Caetité Barreiras Brumado Salvador Bom Jesus da Lapa Jequié Ubaitaba Correntina Ilhéus DF FIOL FIOL Ferrovias Tra nsp ortes 2015 Investimentos privados No período de 2011 a 2015 foram realizados pelas concessionárias investimentos da ordem de R$ 26,2 bilhões. Neste rol, encontram-se obras ferroviárias em implantação que viabilizarão, além do aumento da capacidade de transporte, melhoria da eficiência operacional. Destaque-se: Construção da Ferrovia Nova Transnordestina - 1.753 km, com 599,5 km de superestrutura lançada; Duplicação de Carajás - 892 km - executados 36%, sendo 24,7% da obras de artes-especiais; Estrada de Ferro Carajás - Ramal Sudeste do Pará - 100 km - execução de 79%, sendo 59,8% de infraestrutura, 66,1% da OAE e 0,9% da superestrutura; Duplicação do trecho de Campinas - Evangelista de Souza (São Paulo/SP) - 193 km – executados 80%. Produção O volume total transportado por ferrovias no período entre 2011 e 2015 mostrou-se relativamente estável, mas com aumento da produção nos últimos anos. A ampliação de trechos da malha ferroviária, em curso, permitirá alcançar novo patamar nos próximos anos. De acordo com a ANTT até dezembro de 2015 foram transportados 485,4 milhões de TU. Concessões Ferroviárias 36 Ferrovias Fonte: Sistema de Acompanhamento e Fiscalização do Transportes Ferroviário – SAFF / ANTT Tra nsp ortes 2015 Construção de 1.753 km Execução até Nov/2015: 591 km com grade lançada Desembolso 2015: R$ 311 milhões Desembolso Total: R$ 6,0 bilhões Situação por trecho: Missão Velha/CE – Salgueiro/PE (96,0 km): concluído; Salgueiro/PE – Trindade/PE (163,0 km): superestrutura concluída em 2015; Trindade/PE – Eliseu Martins/PI (423,0 km): executados 16,0% em 2015; Salgueiro/PE – Suape/PE (544,0 km): executados 55,0% da infraestrutura, 53,0% das obras de arte especiais e 35,0% da superestrutura; Pecém/CE – Missão Velha/CE (526,0 km): execução de 8% em 2015. Ferrovia Nova Transnordestina 37 Legenda Malha Ferroviária Obras em Andamento Obras Concluídas Eliseu Martins Pecém Fortaleza Recife PB RN CE MA PE PI Salgueiro Suape Ferrovias Tra nsp ortes 2015 Programa Nacional de Segurança Ferroviária em Áreas Urbanas (PROSEFER) Constitui-se importante diretriz para o planejamento da política de infraestrutura urbana das cidades e da política ferroviária. Por meio deste programa e com base em vistorias e estudos técnicos, são levantados os principais pontos de transposições à via férrea, dentro das cidades, que ocasionam congestionamento, insegurança aos pedestres e perda de produtividade da operação ferroviária. A partir desses pontos críticos, são realizados investimentos em obras de adequação ou contorno ferroviário, com vistas a solucionar o problema local da mobilidade urbana e da operação ferroviária. Em 2015, foram aprovados projeto básico e executivo de transposição da via férrea nos municípios de Conchas/SP e Mogi das Cruzes/SP. Destaca-se também, no período, a conclusão do contorno ferroviário no município de Três Lagoas/MS, a execução de aproximadamente 5,0% da construção de intervenções para eliminação dos conflitos rodoferroviários no município de Juiz de Fora/MG e a execução de aproximadamente 14,0% da adequação ferroviária no município de Guararema/SP. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Adequação da malha ferroviária 38 Ferrovias Tra nsp ortes 2015 Em relação aos Pátios Ferroviários, podem-se destacar: Estrela d’Oeste/SP (Ferrovia Norte-Sul - trecho: Ouro Verde/Estrela d’Oeste) - a linha principal do pátio de Estrela D’Oeste foi executada, faltando concluir a construção dos ramais auxiliares e o acesso a essas instalações; Santa Helena/GO (Ferrovia Norte-Sul - trecho: Ouro Verde de Goiás/Estrela d’Oeste) - projeto executivo aprovado em 2015; Porangatu/GO (Ferrovia Norte-Sul - trecho: Palmas/Anápolis) - concluído em 2015; Anápolis/GO (Ferrovia Norte-Sul - trecho: Palmas/Anápolis) - concluído em 2014, com adequação em 2015 dos acessos e instalações para permitir a carga e descarga ferroviária nos terminais instalados no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA). Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Adequação da malha ferroviária 39 Ferrovias Ministério dos Transportes Principais Resultados Hidrovias Tra nsp ortes 2015 As exportações de commodities e produtos básicos vêm apresentando expressivo crescimento. Para tanto, torna-se imprescindível contar com sistema bem estruturado, em que todos os modos de transporte estejam devidamente articulados entre si e recebam os investimentos e a manutenção que possam garantir a máxima eficiência logística ao país. Os investimentos neste modal visam disponibilizar infraestrutura necessária para movimentação de pessoas e bens, aproveitando o potencial hidroviário do país, permitindo a redução de custos logísticos, com sustentabilidade ambiental. Manutenção e Adequação das Hidrovias Foram realizadas obras de adequação e melhoria nos corredores das hidrovias do Paraná, Paraguai e Brasil - Uruguai com destaque para as dragagens de manutenção no tramo norte do rio Paraguai e no rio Taquari e para a manutenção da sinalização das hidrovias do Paraguai e do Paraná. Além dessas intervenções, também deve ser ressaltado o apoio aos melhoramentos na Hidrovia do Tietê, com a continuidade da obra de ampliação do vão da ponte ferroviária Ayrosa Galvão e com o início das obras do atracadouro de espera da eclusa de Bariri. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Resultados no Transporte Hidroviário 41 H idrovias Em mais de 6.000 km de hidrovias foram executadas ações para garantir a navegabilidade. Dentre as intervenções realizadas destacam-se: sinalização; adequação de pontes; adequação de canais; melhorias em eclusas; retiradas de obstáculos; dragagens de manutenção. Tra nsp ortes 2015 PAC - Hidrovias 42 CORREDOR DO AMAZONAS Estudos, Dragagem e Sinalização CORREDOR DO MADEIRA Estudos, Dragagem e Sinalização CORREDOR DO TAPAJÓS Estudos, Dragagem e Sinalização CORREDOR DO SÃO FRANCISCO Dragagem Localizada Ibotirama - Juazeiro CORREDOR DO PARAGUAI Dragagem Localizada Alto Paraguai CORREDOR DO PARAGUAI Dragagem Localizada no Passo do Jacaré CORREDOR DO PARAGUAI Estudos, Dragagem e Sinalização CORREDOR DO PARANÁ Estudos, Dragagem e Sinalização CORREDOR DO PARANÁ Sinalização CORREDOR DO TIETÊ Melhorias e Eliminação de Gargalos CORREDOR DO MERCOSUL Dragagem Localizada no rio Taquari CORREDOR DO MERCOSUL Estudo, Dragagem e Sinalização CORREDOR DO MERCOSUL Dragagem Localizada naLagoa Mirim CORREDOR DO SÃO FRANCISCO Estudo, Dragagem e Sinalização CORREDOR DO PARNAÍBA Estudos CORREDOR DO TOCANTINS Derrocamento do Pedral do Lourenço CORREDOR DO TAPAJÓS Sinalização CORREDOR DO MADEIRA Dragagem, Recuperação de Sinalização Malha Hidroviária PAC Hidroviário Estudos Hidroviários Terminais Hidroviários Legenda CORREDOR DO TOCANTINS Estudos Pedral do Lourenço H idrovias Tra nsp ortes 2015 Os municípios da Região Norte, onde o modal hidroviário é predominante, concentram a maioria das construções de terminais fluviais. Esses terminais representam relevante medida de caráter socioeconômico, dinamizando o fluxo de transporte de mercadorias e permitindo maior circulação de pessoas na região, o que confere melhor qualidade de vida. Terminais em Execução: 13 Amazonas: PAC: 2 terminais - Itacoatiara (novo terminal), Apuí; Demais Investimentos no estado: 2 terminais - Borba e Autazes. Pará: PAC: 9 terminais - São Miguel do Guamá, Augusto Correa (distrito de Pirimirim), Juruti, Abaetetuba, Oriximiná, Viseu, Belém, Cametá e Santarém. Terminais Concluídos: 5 Amazonas: PAC: 2 terminais - Japurá e Eirunepé; Demais Investimentos no estado: 3 terminais - Fonte Boa, Tonantins e Novo Aripuanã. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Construção de Terminais Fluviais 43 H idrovias Tra nsp ortes 2015 Os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA permitirão a identificação das intervenções necessárias ao pleno desenvolvimento das hidrovias brasileiras. Entre os seus produtos, encontram-se os projetos necessários à execução das obras de manutenção hidroviária. Estudos Concluídos: 4 Hidrovia do Madeira; Hidrovia do Paraná; Hidrovia do Parnaíba; Hidrovia do Brasil-Uruguai. Estudos em Execução: 5 Hidrovia do Amazonas; Hidrovia do Tapajós; Hidrovia do São Francisco; Hidrovia do Paraguai; Hidrovia do Tocantins. Fonte: Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes - SEGES Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental 44 H idrovias Ministério dos Transportes Principais Resultados Marinha Mercante Tra nsp ortes 2015 Fomento à Indústria Naval O Fundo da Marinha Mercante é importante instrumento de fomento à marinha mercante e à indústria naval brasileira. Em 2015, a construção de embarcações destinadas à cabotagem e navegação interior foram destaques do exercício. No âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro – PROMEF, foram entregues neste ano 3 navios petroleiros e 1 navio gaseiro. Assim, o transporte de petróleo e derivados pela costa brasileira passou a contar com 13 novas embarcações construídas com apoio financeiro do FMM. A utilização de hidrovias para o escoamento de grãos pelo Arco Norte vem sendo incrementada pela construção de novas embarcações para navegação interior. Foram entregues 32 barcaças graneleiras, quatro empurradores fluviais e um estaleiro de reparos no estado do Amazonas, financiados com recursos do FMM. Além dessas embarcações finalizadas, estão em construção 21 barcaças e quatro empurradores. O Conselho Diretor FMM concedeu prioridade de financiamento para novos projetos destinado ao modal hidroviário para a construção de 255 embarcações e modernização de outras 87. A partir destes investimentos, são esperados benefícios como redução dos custos de transportes dos produtores, redução dos fluxos de caminhões, do número de acidentes e dos custos de manutenção nas rodovias Resultados da Marinha Mercante 46 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT M arinha M ercante Tra nsp ortes 2015 Desembolso do FMM para a construção de embarcações e estaleiros. Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Dados em R$ Bilhões Marinha Mercante - Execução Financeira 47 M arinha M ercante 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Dados em R$ Bilhões FMM (OGU) Lei 12.249/2010 1,1 1,3 2,3 2,6 2,7 4,8 3,8 4,5 5,0 1,2 0,4 5,0 5,4 Tra nsp ortes 2015 Em 2015 foram concluídos 2 estaleiros e 71 embarcações, com valor total de projeto de R$ 3,0 bilhões: 5 embarcações de apoio à navegação, 21 de apoio offshore, 41 de carga interior e 4 de carga cabotagem. Marinha Mercante - Carteira de Projetos 2007 - 2015 48 M arinha M ercante Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT 33 52 36 40 57 30 77 89 71 0 0 0 1 2 0 4 2 2 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Embarcações Estaleiros Tra nsp ortes 2015 AM PA CE PE SE BA RJ SP SC RS Legenda Malha Hidroviária Marinha Mercante - Entregas 49 Amazonas: 11 10 embarcações de navegação interior 1 estaleiro Pará: 26 26 embarcações de navegação interior Ceará: 3 2 embarcações de apoio à navegação 1 embarcação de apoio offshore São Paulo: 9 1 embarcação de apoio à navegação 3 embarcações de apoio offshore 5 embarcações de navegação interior Santa Catarina: 7 1 embarcação de apoio à navegação 6 embarcações de apoio offshore Rio de Janeiro: 13 1 embarcação de apoio à navegação 11 embarcações de apoio offshore 1 estaleiro Pernambuco: 4 4 embarcações para cabotagem M arinha M ercante Tra nsp ortes 2015 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Dados em R$ Bilhões Contratação de Projetos de Embarcações e Estaleiros 50 M arinha M ercante 8,4 1,5 1,7 7,9 6,4 12,2 5,5 2,9 3,2 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Ministério dos Transportes Principais Resultados Incentivos ao Investimento Tra nsp ortes 2015 A Lei nº 12.431/2011 criou incentivo fiscal para o financiamento de investimentos privados em infraestrutura em áreas prioritárias, inclusive transportes e logística. O incentivo consiste na isenção ou redução do Imposto de Renda sobre os rendimentos auferidos na aquisição de debêntures emitidas para financiar investimentos em infraestrutura. Em 2015, o Ministério dos Transportes aprovou 13 Projetos de investimento de 13 empresas e foram realizadas 5 emissões de Debêntures incentivadas. Dados em R$ Milhões Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Debêntures de Infraestrutura Incentivadas 52 Rodovias Ferrovias Total Investimentos relativos aos Projetos Autorizados em 2015 25.949,29 11.796,93 37.746,22 Debêntures Emitidas em 2015 340,00 2.133,06 2.473,06 Incentivos ao Investim ento Tra nsp ortes 2015 Emissor Total de Investimentos do Projeto Emissão Prevista Debêntures Emitidas Concessionária MRS Logística S.A. Setor: Ferroviário. 643,3 500,0 550,7 VLI Multimodal S.A. Setor: Ferroviário. 232,4 232,4 232,4 CCR SPVias – Rodovias S.A. Setor: Rodoviário. 582,2 190,0 190,0 Concessionária Via dos Lagos S.A. Setor: Rodoviário. 160,1 155,0 150,0 VALE S.A. Setor: Ferroviário. 11.796,9 1.000,0 1.350,0 TOTAL - 2015 13.414,9 2.077,4 2.473,1 Dados em R$ Milhões Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Debênturesde Infraestrutura Incentivadas 53 Em 2015, ocorreram 5 emissões no montante de R$ 2,47 bilhões. Incentivos ao Investim ento Pontos Fortes das Debêntures de Infraestrutura As emissões de debêntures do setor de transportes têm sido pulverizadas com grande acesso por pessoas físicas, atingindo assim o objetivo do instrumento de fomentar o mercado de capitais; Taxas de juros obtidas pelos emitentes das debêntures de infraestrutura têm sido, na sua maioria, próximas às taxas de títulos federais de condições semelhantes; As debêntures de infraestrutura estão sendo negociadas no mercado secundário e em alguns casos com ágio sobre o valor adquirido na oferta. Tra nsp ortes 2015 O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI, criado pela Lei nº 11.488/2007, desonera investimentos em infraestrutura realizados pelo setor privado. O incentivo consiste na suspensão da incidência do PIS e COFINS sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação destinadas ao ativo imobilizado de pessoa jurídica habilitada. Em 2015, foi aprovado o enquadramento no REIDI de quatro projetos dos setores rodoviário e ferroviário. O valor estimado das obras previstas nesses projetos totaliza R$ 4,92 bilhões, sendo o impacto do benefício estimado em R$ 200,8 milhões. Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Incentivo Fiscal aos Investimentos da Infraestrutura - REIDI 54 Incentivos ao Investim ento Ministério dos Transportes Principais Resultados Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 No setor rodoviário, no âmbito do Programa de Investimentos em Logística - PIL, foi realizado um leilão referente à Concessão da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói). O contrato foi assinado em 18 de maio de 2015, sendo que o valor da Tarifa Básica de Pedágio, que era de R$ 5,20, passou para R$ 3,70. Apesar da redução na Tarifa Básica de Pedágio, será investido pela Concessionária em novas melhorias o valor de R$ 549 milhões (base: jan/2014), cabe destacar as implantações das alças de ligação da Ponte-Linha Vermelha, do Mergulhão em Niterói e da Av. Portuária. Foi também dada continuidade aos Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica dos trechos rodoviários das: BR-476/153/282/480/PR/SC; BR-364/060/MT/GO; BR-364/365/GO/MG; BR-163/230/MT/PA. Esses trechos rodoviários totalizam 2,5 mil km, o que representa investimentos de R$ 20,5 bilhões durante a vigência das concessões (30 anos). Estes valores compreendem, principalmente, a recuperação, a manutenção e a ampliação da capacidade das rodovias, inclusive com a duplicação de vias em pista simples. Programa de Investimentos em Logística - PIL 2ª etapa 56 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Ações Especiais BR-101/RJ - Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) BR-101/RJ - Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) Redução de 28,8% da Tarifa Básica de Pedágio Tra nsp ortes 2015 Para garantir a continuidade do PIL Rodovias, o Ministério dos Transporte lançou, em 2015, 11 Editais de Chamamento Público objetivando a elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica. O expressivo número de empresas que se habilitaram para participação no Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) demonstra o interesse do setor privado em continuar investindo em novas concessões. Novas Concessões Rodoviárias 57 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 PIL - Rodovias estudos entregues 58 Malha Rodoviária Pavimentada Malha Rodoviária não Pavimentada Legenda PIL (Estudos Entregues) Concessão contratada 2015 BR-163/230/MT/PA – 976,0 km BR-163 entr. MT-220/MT – Miritituba/PA BR-364/060/MT/GO – 703,7 km Rondonópolis/MT – Goiânia/GO BR-476/153/282/480/PR/SC – 398,9 km Lapa/PR – Chapecó/SC BR-101/RJ – 13,2 km Ponte Rio Niterói/RJ BR-364/365/GO/MG – 437 km Jataí/GO – Uberlândia/MG Sinop Goiânia Rondonópolis Jataí Uberlândia Niterói Miritituba Lapa Chapecó Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 PIL - Rodovias estudos em andamento 59 Malha Rodoviária Pavimentada Malha Rodoviária não Pavimentada Legenda PIL (Estudos em Andamento) BR - 101/BA - 199 km Feira de Santana/BA - Gandu/BA BR - 262/381/MG/ES - 485,9 km Belo Horizonte/MG - Div. MG/ES - Viana/ES BR - 101/493/465/RJ/SP - 357 km Entr. BR-040 - Ubatuba/SP BR - 280/SC - 307 km São Francisco do Sul/SC - Porto União/SC BR - 470/282/SC - 455 km Navegantes - Entr. BR-153 - Div. SC/RS BR - 101/SC - 220 km Palhoça - Div. SC/RS BR - 101/116/290/386/RS - 581 km Div. SC/RS - Porto Alegre/RS - Carazinho/RS - Camaquã/RS BR - 267/MS - 249 km Nova Alvorada do Sul/MS - Presidente Epitácio/SP BR - 262/MS - 327 km Campo Grande/MT - Três Lagoas/MT BR - 364/RO/MT - 806 km Porto Velho/RO - Comodoro/MT BR - 101/232/PE - 564 km Div. PB/PE - PE/AL Recife/PE - Cruzeiro do Nordeste/PE Comodoro Porto Velho Presidente Médici Vilhena Campo Grande Três Lagoas Nova Alvorada do Sul Presidente Epitácio São Francisco do Sul Porto União Navegantes Palhoça Vargem Bonita Carazinho Camaquã Porto Alegre Ubatuba Belo Horizonte Viana Feira de Santana Gandu Recife Cruzeiro do Nordeste Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 Panorama Geral das Concessões Federais 60 Concessões Duplicações Até 2019, serão duplicados 4,5 mil km de rodovias federais em função dos contratos de concessão assinados. Investimentos Em 2013, foram investidos 2,6 bilhões; Em 2014, foram investidos 5,7 bilhões; Em 2015, foram investidos 5,9 bilhões; Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Ações Especiais 2015: 13,2 km (Ponte) Em 2015, alcançou-se a marca de 329,8 km de obras de duplicação Tra nsp ortes 2015 Panorama das Concessões Rodoviárias - Todas as etapas 61 Legenda Malha Rodoviária Pavimentada Malha Rodoviária não Pavimentada 1ª Etapa de Concessões 2ª Etapa de Concessões 3ª Etapa de Concessões BR-116/324/BA - 680 km Salvador - Div. BA/MG BR-116/SP/PR - 402 km São Paulo/SP - Curitiba/PR BR-381/MG/SP - 562,1 km Belo Horizonte/MG - São Paulo/SP BR-290/RS - 121 km Osório/RS - Porto Alegre/RS BR-116/PR/SC - 413 km Curitiba/PR - Div. SC/RS BR-153/SP - 321 km Div. MG/SP - Div. SP/PR BR-116/RJ/SP - 402 km São Paulo/SP - Rio de Janeiro/RJ BR-163/MT - 850,9 km Sinop - Div. MT/MS BR-040/DF/GO/MG - 936,8 km Entr. BR-251/DF - Juiz de Fora /MG BR-060/153/262/DF/GO/MG - 1.176,5 km Entr.BR-251(DF) - Div. MG/SP; BR-381 (Betim) BR-163/MS - 847,2 km Div. MT/MS - MS/PR BR-153/GO/TO - 624,8 km Anápolis/GO - Aliança do Tocantins/TO BR-392/RS e BR-116/RS - 457,3 km Rio Grande/RS - Santana da Boa vista/RS e Camaquã/RS - Jaguarão/RS BR-101/RJ - 13,2 km Rio de Janeiro/RJ - Niterói/RJ Ações Especiais BR-050/GO/MG - 436,6 km Entr. BR-040 (Cristalina) - Div. MG/SP BR-101/BA/ES - 475,9 km Entr. BA-698 - Div. RJ/ES BR-040/RJ/MG - 179,9 km Rio de Janeiro/RJ - Juiz de Fora/MG BR-116/RJ - 142,5 km Entr. BR-040 - Além Paraíba/RJ BR-101/RJ - 320 km Div. ES/RJ - Ponte Rio Niterói BR-393/RJ - 200 km Div. MG/RJ - Entr. BR-116 BR-116-376-101/PR/SC - 405,94 km Curitiba/PR - Palhoça/SCTra nsp ortes 2015 NICE- Novos Investimentos em Concessões Existentes 62 Malha Rodoviária Pavimentada Malha Rodoviária não Pavimentada Legenda Em Obras – aditivo contratual assinado Em Avaliação Sinop Rondonópolis Rio de Janeiro Curitiba São Paulo Salvador Feira de Santana Belo Horizonte Cuiabá Icém Ourinhos Três Rios Porto Alegre Ações Especiais Trata-se de novos investimentos em concessões existentes (R$ 15,3 bilhões), previstos na segunda etapa do PIL. O reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos será negociado caso a caso. BR-116/PR/SC - duplicação BR-163/MT - duplicação BR-153/SP - duplicação BR-040/RJ - Subida da Serra BR-101/RJ - duplicação BR-116/SP/RJ - Dutra Serra das Araras, Marginais BR-393/RJ - duplicação BR-324/116/BA - faixa adicional BR-101/376/116/SC/PR faixa adicional BR-381/SP/MG - faixa adicional BR-290/RS - Freeway faixa adicional Tra nsp ortes 2015 Malha Concedida Nos últimos anos, tem crescido o interesse dos concessionários de ferrovias na realização de significativos investimentos, bem como na implementação de projetos que visam aumentar a capacidade de transporte disponíveis. Importante frisar que essa postura por parte dos concessionários se justifica pela responsabilidade que detém na manutenção, expansão, operação e transporte na malha federal. Programa de Investimentos em Logística - PIL Segunda Etapa O Governo Federal lançou em junho de 2015 a Segunda Etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL). Nesta nova etapa, o modelo de concessão está sendo aperfeiçoado de forma a se adequar as características de cada ferrovia. O mecanismo do direito de passagem será assegurado, com vistas a garantir a integração das malhas das concessões existentes e das novas. Serão objetos de concessão os seguintes trechos ferroviários: Porto Nacional (TO)-Anápolis (GO) e Açailândia (MA)-Barcarena (PA) - cerca de 1.430,0 km; Ouro Verde de Goiás (GO)-Estrela d’Oeste (SP)-Três Lagoas (MS) - cerca de 970,0 km; Lucas do Rio Verde (MT)-Miritituba (PA) - aproximadamente 1.100,0 km; Rio de Janeiro (RJ) - Vitória (ES) - aproximadamente 580,0 km; Bioceânica Brasil - Peru, trecho brasileiro - aproximadamente 3.500,0 km. Dentre as prioridades do PIL Ferrovias, além das novas concessões, incluem-se R$ 16,0 bilhões de novos investimentos nas concessões existentes. PIL - Ferrovias 63 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 Com o objetivo de subsidiar as licitações das novas concessões ferroviárias previstas no PIL, foram desenvolvidos estudos a partir de Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs) para os seguintes trechos a serem implantados: Sinop (MT) a Miritituba (PA); Açailândia (MA) a Barcarena (PA); Estrela d’Oeste (SP) a Três Lagoas (MS). Os estudos do trecho Sinop/MT a Miritituba/PA (estudos de viabilidade técnico- econômico-ambiental, estudos de engenharia e estudos de viabilidade financeira da EF-170) foram entregues em 29 de outubro de 2015. Os estudos do trecho Açailândia/MA a Barcarena/PA (da EF-151) correspondem à complementação de Estudos de Viabilidade Técnica anteriormente desenvolvidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os estudos foram entregues em 29 de outubro de 2015. Este trecho fará parte de uma concessão mais ampla, que engloba o trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis/GO e Porto Nacional/TO. Os estudos do trecho Estrela d’Oeste/SP a Três Lagoas/MS foram disponibilizados em 30 de setembro de 2015 e também complementam estudos preliminares da ANTT. De maneira similar ao trecho anterior, este segmento está inserido em concessão mais ampla, que engloba o trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Ouro Verde de Goiás/GO e Estrela d’Oeste/SP. Os estudos, após apreciação em audiência pública, serão analisados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Se aprovados por aquela Corte, será realizada licitação pública para concessão do trecho ferroviário. PIL - Ferrovias 64 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 Fiscalização A Superintendência de Infraestrutura e Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER, por meio da Gerência de Controle e Fiscalização de Infraestrutura e Serviços - GECOF realizou 150 fiscalizações no ano de 2015 e, assim, inspecionou 12 Concessionárias do transporte público ferroviário de cargas, 1 Subconcessionária e 03 Autorizatárias totalizando a inspeção de 24.425 km de via permanente, 2.518 bens imóveis e 2.667 bens móveis, totalizando 5.185 bens ativos, além de outras estruturas operacionais. Além das fiscalizações rotineiras, realizaram-se as inspeções nos seguintes trechos, para abertura ao público do tráfego ferroviário de cargas: Gurupi/TO - Anápolis/GO, da Ferrovia Norte-Sul; Contorno Ferroviário de Araraquara, da América Latina Logística (ALL) - Malha Paulista; Segregação Leste da MRS Logística. PIL - Ferrovias 65 Fonte: Secretaria de Fomento para Ações de Transportes - SFAT Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 PIL e Concessões - Ferrovias 66 Ações Especiais Legenda Malha Ferroviária Concedida PIL (novas concessões) Nova Transnordestina Barcarena Açailândia Miritituba Sinop Lucas do Rio Verde Sapezal Porto Velho Eliseu Martins Pecém Campinorte Vitória Rio de Janeiro Estrela D’Oeste Estreito Campos dos Goytacazes Suape Rio Branco Brasil/Peru Palmas Três Lagoas Anápolis Ouro Verde Cruzeiro do Sul FERROVIA BIOCEÂNICA Campinorte/GO – Sapezal/MT – Porto Velho/RO – Fronteira Brasil/Peru Rio de Janeiro/RJ – Vitória/ES Lucas do Rio Verde/MT - Miritituba/PA FERROVIA NORTE-SUL Palmas/TO – Anápolis/GO e Barcarena/PA – Açailândia/MA FERROVIA NORTE-SUL Ouro Verde/GO – Estrela D’ Oeste/SP – Três Lagoas/MS FERROVIA NOVA TRANSNORDESTINA Tra nsp ortes 2015 Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas - RNTRC 67 A atividade econômica do Transporte Rodoviário de Cargas realizado em vias públicas, no território nacional, por conta de terceiros e mediante remuneração, exercido por pessoa física ou jurídica em regime de livre concorrência, conforme estabelecido na Lei nº 11.442/2007, depende de prévia inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas - RNTRC. Essa atividade foi regulamentada pela Resolução ANTT nº 3056/2009, e a inscrição e manutenção do RNTRC é de competência da Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas - GERAR, integrante da Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas - SUROC. O RNTRC contempla transportadores cadastrados em três categorias, a saber: as Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas - ETC, as Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas - CTC, e os Transportadores Autônomos de Cargas - TAC. Transportadores e Frota de Veículos Tipo do Transportador Registros Emitidos Veículos Autônomo 918.947 1.068.498 Empresa 187.912 1.252.919 Cooperativa 436 18.800 Total 1.107.295 2.340.217 Fonte: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Ações Especiais Tra nsp ortes 2015 Transporte de Passageiros 68 Ações Especiais Fonte: Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT Informações prestadas pelas operadoras - SUPAS/ANTT Transporte de Passageiros Os Serviços de Transporte Rodoviário Interestaduale Internacional de Passageiros, sob a competência da União, são divididos em Transporte Regular e Transporte em Regime de Fretamento. Os serviços regulares são subdivididos em serviços rodoviários e semiurbanos. Panorama do Setor em 2015 2015 Rodoviário Semiurbano Fretamento Empresas 262 52 3.456 Veículos 12.635 1.228 21.917 Viagens 1.531.256 823.468 273.516 Linhas 2.454 86 n.a Movimentação de Passageiros Os serviços rodoviários regulares realizaram o transporte de passageiros em 2.580 localidades, sendo 75% concentrado em 403 localidades. Cidades com maior movimentação: São Paulo - SP (3,8%); Rio de Janeiro - RJ (2,3%); Florianópolis - SC (1,0%); Curitiba - PR (0,9%); Cascavel - PR (0,8%); Palmeira das Missões - RS (0,7%); Presidente Prudente - SP (0,7%); Joinville - SC (0,7%). Tra nsp ortes 2015 Transporte de Passageiros 69 Ações Especiais Fonte: Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT Informações prestadas pelas operadoras - SUPAS/ANTT Volume de passageiros transportados Os serviços de Transporte Ferroviário de Passageiros são divididos em serviços regulares, turísticos e comemorativos. Autorizações concedidas e movimentação 2015 Regular Turístico Comemorativo Serviços 4 25 4 Passageiros 1.243.425 507.268 14.174 52,5 - 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 Rodoviário Semiurbano 2014 2015 * 39,0 36,0 Setembro 47,0 35,0 36,0 Setembro Serviços Regulares * Valores de 2015 até setembro, conforme Resolução ANTT nº 3.524/10 os dados devem ser encaminhados em 45 dias do término de cada trimestre 11,2 - 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 2014 2015 10,0 Serviços sob Fretamento Dados em Milhões Tra nsp ortes 2015 Passe Livre O Passe Livre é um programa do Governo Federal que oferece gratuidade nas viagens interestaduais em transportes rodoviário, ferroviário e aquaviário aos portadores de deficiência comprovadamente carentes. A partir de 2015, o Programa passou a funcionar no Edifício Sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, em Brasília, e conta com novas instalações, equipe de trabalho ampliada e novos equipamentos. O Passe Livre otimizou o atendimento, proporcionando maior agilidade na concessão do benefício, para uma quantidade cada vez maior de pessoas. Transporte de Passageiros 70 Descrição Quantitativo Processos Analisados e Revisados 128.856 Credenciais vigentes 165.000 Fonte: Subsecretaria de Assuntos Administrativos - SAAD Ações Especiais Ministério dos Transportes Principais Resultados Política e Planejamento de Transportes Tra nsp ortes 2015 O Governo vem promovendo um salto qualitativo na gestão dos transportes, reunindo competências e elementos necessários para as realizações de intervenções para o aumento da eficiência da infraestrutura de transportes, de forma a reduzir os custos logísticos do setor produtivo e propiciar novos patamares de desenvolvimento social e econômico do País. Para tal, foram sistematizadas metas permanentes para o ajuste da matriz de transportes, com foco no aumento da capacidade das vias de transportes, visando obter maior competitividade no âmbito nacional e internacional. O planejamento estratégico tem sido a ferramenta utilizada para alavancar os atuais programas e projetos, em consonância com os conceitos da moderna gestão pública. Além das importantes diretrizes estabelecidas pelos planos do Governo Federal como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Programa de Investimentos em Logística (PIL), destacam-se no âmbito da Pasta de Transportes outras ações de planejamento integrado setoriais com ênfase no desenvolvimento do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI) e do Plano Hidroviário Estratégico (PHE). A médio e longo prazos, os investimentos no setor objetivam aumentar a eficiência produtiva de áreas consolidadas, induzir o desenvolvimento sustentável do setor agrícola e mineral, reduzir desigualdades regionais e incentivar a integração nacional e sul-americana. Política e Planejamento de Transportes Fonte: Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT 72 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 O Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), desenvolvido pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), tem como principais funções identificar, analisar e diagnosticar os pontos críticos da infraestrutura para a movimentação de cargas e de passageiros no território nacional e propor soluções para as demandas de transporte. Os diferentes segmentos da logística estão abrangidos pelo PNLI, possibilitando visão ampla e conferindo subsídios relevantes para a integração entre os planejamentos setoriais, as políticas públicas e os modais de transporte. Em 2015, a EPL finalizou a estruturação de ferramentas próprias, capazes de dar o suporte requerido para o planejamento da logística nacional. Estas ferramentas serão continuamente desenvolvidas visando aprimorar cada vez mais o processo de planejamento do setor. Busca-se assim criar condições técnicas, sob a responsabilidade de órgão especializado do Governo Federal, para que o planejamento possa contribuir ainda mais fortemente com a formulação das políticas públicas setoriais de logística, reforçando os processos instituídos pelo PAC e pelo PIL. Plano Nacional de Logística Integrada - PNLI Fonte: Empresa de Planejamento e Logística S.A - EPL 73 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 O Plano Hidroviário Estratégico tem a função de subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas ao modal hidroviário, impactando em questões de infraestrutura, concessões, subsídios fiscais, fundos de investimentos, planos e programas do governo. Em 2015, foram realizados debates e reuniões técnicas entre os setores de transportes e energia, quando foi definida a alternativa ideal para o sistema de transposição de eclusas na Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, tomando-se por base as recomendações do PHE. Essa atividade buscou soluções para compatibilizar as políticas de transportes e de energia no uso múltiplo de recursos hídricos. Em 2016, serão mantidas tratativas com o setor de energia, com o objetivo de obter avanço nas ações que envolvam aquele setor. Grupos de Desenvolvimento Regional Hidroviário - GDRH Esta etapa do Plano Hidroviário Estratégico (PHE) tem como intenção viabilizar o gerenciamento eficaz das hidrovias em nível regional e servir de suporte para garantir a perenidade das condições de navegação das hidrovias. Plano Hidroviário Estratégico - PHE Fonte: Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT 74 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 Centros de Integração Logística - CIL A globalização reflete a necessidade de uma logística de suporte para que as empresas se tornem mais competitivas diante da internacionalização da produção e do consumo. Diante desses desafios, a concepção dos Centros Integrados de Logística – CIL, torna-se parecida com o conceito de plataforma logística, sendo a área de serviços logísticos, localizada em ponto nodal das cadeias de transporte e de logística, com vistas à obtenção de contribuições importantes na cadeia de valor. A especificação dos métodos e critérios para identificação de locais a serem beneficiados com novos Centros de Integração Logística, bem como para verificação da sua viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental,determinaram a necessidade de realização de estudos direcionados e o entendimento da movimentação de mercadorias, sua distribuição territorial, os hábitos de transporte internalizados entre as origens e destinos de transporte de cargas, os custos associados às cadeias logísticas, entre outros fatores. Fonte: Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT Tais estudos foram concluídos em 2015, e passarão a subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas à promoção da intermodalidade no transporte de cargas. A metodologia de localização dos CILs foi desenvolvida com a proposição de modelo matemático para a identificação de potenciais locais prioritários para sua instalação. Área Intermodal Ferroviário-Rodoviário Área Truck Center e Posto de Combustíveis Área Armazéns Área Verde e de Lazer Infraestrutura Área Empresarial e Tecnológica Área Comercial Hotel Rodovia de Alta Capacidade Acesso 75 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 Diretrizes Socioambientais do Ministério dos Transportes O Ministério dos Transportes atuou na elaboração do Estudo sobre Diretrizes Socioambientais, com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas públicas do setor, de forma a incorporar continuamente melhores práticas e fortalecer a capacidade de planejamento integrado. Nesse contexto, a partir da evolução das práticas do setor de transportes e as mudanças na legislação ambiental, espera-se que a definição de diretrizes socioambientais traga melhorias na atuação setorial, ampliando a sua participação e o seu desempenho no planejamento e no alcance dos objetivos estratégicos de governo, alinhados ao compromisso de responsabilidade socioambiental. Fonte: Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT 76 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 Cooperações Internacionais O Ministério dos Transportes implementou uma série de ações cooperativas com seus parceiros internacionais para a melhoria do sistema de transporte brasileiro, de modo a torná-lo mais eficaz, dinâmico e seguro, em apoio ao crescimento sustentado do País. Estado Unidos Nesse contexto, destacam-se os avanços alcançados no âmbito do Memorando de Cooperação firmado com o Departamento de Transportes dos Estados Unidos, mediante efetivo compartilhamento de informações e absorção de experiências bem-sucedidas sobre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, e desastres naturais, por meio de videoconferências e webinars. Técnicos brasileiros e estadunidenses encarregaram-se de uma extensa agenda de trabalho prevista para 2015. Essas ações são continuadas e almejam alcançar patamares cada vez mais promissores. Ainda com os Estados Unidos, em dezembro/2015, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT e o Corpo de Engenheiros do Exército Americano – USACE consolidaram parceria objetivando a elaboração de projetos de engenharia fluvial e de navegação, contemplando estudos de geomorfologia, dragagem, modelagem hidrológica e hidráulica, portos e ancoradouros, derrocamento, eclusas, gestão de detritos fluviais e ambiental, elaboração de manuais e normas específicos, gerenciamento de obras aquaviárias e levantamento de dados de campo, ações essas que propiciarão fomentar o desenvolvimento das hidrovias brasileiras. China e Peru Distingue-se, também, a cooperação em curso desde novembro de 2014 entre o Ministério dos Transportes do Brasil, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China e o Ministério dos Transportes e Comunicações do Peru, para a elaboração de estudos básicos objetivando analisar a viabilidade de uma conexão ferroviária bioceânica Brasil-Peru. 77 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 Cooperações Internacionais Holanda Com os holandeses, o Ministério dos Transportes e o Ministério da Infraestrutura e do Meio Ambiente daquele país vêm desenvolvendo, desde abril de 2012, uma série de atividades conjuntas em segmentos diversos, principalmente nos campos da logística e dos transportes Intermodal e hidroviário. Nesse particular, houve intercâmbio de informações, expertise, capacitação de técnicos brasileiros e realização de seminários, que contribuíram na elaboração do Plano Nacional de Logística e Transportes - PNLT e do Plano Hidroviário Estratégico - PHE, dentre outros projetos relevantes relacionados a Corredores Multimodais, Synhro modal e à Logística. União Europeia No âmbito dos “Diálogos Setoriais União Europeia - Brasil” estão sendo desenvolvidos dois projetos: um afeto ao setor de ferrovias e outro voltado para o transporte multimodal de cargas. Essa cooperação objetiva a transferência de conhecimentos sobre a metodologia usada para mapear corredores logísticos e qual o arcabouço legal, institucional, operacional e tecnológico do modelo europeu na gestão desses corredores, para adequá-los e aplicá-los à realidade brasileira, aperfeiçoando, assim, a capacidade regulatória em modais ainda com pouca participação nos fluxos logísticos nacionais, mas com potencial de desenvolvimento. No decorrer de 2015, o Ministro dos Transportes recebeu delegações governamentais e empresariais estrangeiras de países diversos, interessadas em conhecer o sistema de transporte brasileiro, as oportunidades de investimento nos projetos do Programa de Investimento em Logística e explorar as possibilidades de reforçar os laços de cooperação. Na outra via, o Ministério dos Transportes enviou especialistas ao exterior, para divulgação dos principais projetos de infraestrutura ferroviária e rodoviária a potenciais investidores. 78 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 Transporte Rodoviário de Carga Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas - Fórum TRC Instituído pela Portaria MT nº 101, de maio de 2015, com o objetivo de garantir espaço de discussão entre o Governo Federal, os embarcadores, os transportadores e os transportadores autônomos passaram a contar com espaço permanente, oferecido pelo Governo Federal, para a construção de políticas e medidas técnicas para o aperfeiçoamento do transporte rodoviário de cargas no país. Nas seis reuniões do Fórum – TRC realizadas em 2015, foram obtidos os seguintes resultados: Isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios; Aumento do valor da estadia em tonelada/hora, calculado sobre a capacidade total de carga do veículo; Responsabilização do Embarcador pelos prejuízos decorrentes de excesso de peso e transbordo da carga com excesso; Inclusão de obrigação do governo de instalar e incentivar pontos de paradas, mediante cessão de áreas públicas; Carência de um ano para pagamento das parcelas de financiamento de caminhões, carretas e semi reboques dos contratos em vigor de transportadores rodoviários autônomos e microempresas dos programas pró-caminhoneiro e FINAME; Elaboração de Tabela Referencial de fretes pelas entidades representativas dos caminhoneiros e das transportadoras com os embarcadores; Isenção de tarifas na utilização do pagamento eletrônico de frete reduzindo custos para os caminhoneiros, transferindo o encargo ao responsável pelo pagamento do frete. Fonte: Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT 79 Política e Planejam ento de Transportes Tra nsp ortes 2015 Transporte Rodoviário de Carga Ponto de Parada e Descanso para os Caminhoneiros Previstos na Lei nº 13.103, de 02/03/2015 (Lei do Caminhoneiro), os Pontos de Parada e Descanso - PPD deverão oferecer
Compartilhar