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Divinópolis, junho de 2017 Profª Helen Cristiny Teodoro Couto Ribeiro UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Campus Centro Oeste Dona Lindu - Divinópolis Curso de Enfermagem Componentes estruturantes da Rede de Urgência e Emergência e a estruturação do SAMU Atuação do enfermeiro na classificação de riscos Historicamente como tem sido o contexto de uma Unidade de urgência/emergência? Como as questões relativas à atenção a urgência/ emergência têm tido destaque na mídia? Qual a relevância da Rede de Urgência e Emergência? Brasil e exterior setor público ou privado crescente demanda nos serviços de urgência e emergência sobrecarga profissional. (O’DWYER; MATTA; PEPE, 2008) número de acidentes e da violência (causa externas) 30% no índice APVP (Anos Potenciais de Vida Perdidos) em relação a acidentes e violências nos últimos anos. SUPERLOTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE UE Falta de resolutividade de ações e serviços devido à insuficiente estruturação da rede assistencial; (BRASIL, 2002) Ineficiência da APS no atendimento às condições crônicas; e Incapacidade de organização do setor hospitalar. (GARLET et al., 2009; MARQUES et al., 2010) SUPERLOTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE UE TIPOLOGIA DAS DOENÇAS PARA ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE Tipologia Clássica: Doenças Transmissíveis; Doenças e Agravos não Transmissíveis. Nova Tipologia: Condições Agudas; Condições Crônicas; Agudização das condições crônicas. 8 8 (MENDES, 2010) RESPOSTAS DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE ÀS CONDIÇÕES DE SAÚDE 9 • Rede de Urgência e Emergência CONDIÇÕES AGUDAS • Redes de Atenção às Condições Crônicas CONDIÇÕES CRÔNICAS (MENDES, 2010) 10 11 12 (Kuschnir et al., 2009) REDE: CONCEPÇÕES E SIGNIFICADOS CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 14 Organização poliárquica do conjunto de serviços de saúde que permita ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população; Coordenada pela APS ou centrais de regulação; Atenção prestada no tempo, lugar e custo certos e com qualidade e responsabilidade sanitária e econômica sobre esta população. (MENDES, 2010) Arranjo organizativo de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. (BRASIL, 2010) DO SISTEMA FRAGMENTADO PARA AS RAS Organização Hierárquica Organização poliárquica (Redes de Atenção à Saúde - RAS) (MENDES, 2002) ALTA COMPLEXIDADE MÉDIA COMPLEXIDADE ATENÇÃO BÁSICA 15 15 Agudo Crônico COMPONESTES DA RAS População; Nós das redes: pontos de atenção à saúde; Centro de comunicação da RAS: APS e centrais de regulação; Sistema de apoio: prestam serviços ou geram informações (assistência farmacêutica e apoio diagnóstico e terapêutico, etc); Sistema logístico: permite que os pontos de atenção comunique com os sistemas de apoio organiza os fluxos de pessoas e coisas na RAS (transporte de UE, cartão de identificação dos usuários); Sistemas de governança: arranjo organizativo interinstitucional que permite a governança de todos os componentes das redes e de suas inter-relações, de forma a gerar cooperação entre os atores sociais e obter resultados sanitários positivos. Espaço privilegiado: região de saúde (microrregião). 16 (MENDES, 2009; BRASIL, 2010) REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS (RUE) Articular e integrar todos os equipamentos de saúde para ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços, de forma ágil e oportuna. FINALIDADE DA RUE (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 DIRETRIZES DA RUE acesso e acolhimento aos casos agudos em todos os pontos de atenção com classificação de risco e intervenção adequada; universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacionadas a causas externas; regionalização : articulação das redes e acesso regulado aos serviços; humanização: modelo centrado no usuário e suas necessidades; modelo de atenção: multiprofissional, trabalho em equipe, práticas clinicas cuidadoras e linhas de cuidado; articulação dos serviços e equipamentos conectividade entre os diferentes pontos de atenção; atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das redes de atenção a partir das necessidades de saúde destas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas; (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 DIRETRIZES DA RUE monitoramento e avaliação da qualidade: indicadores de desempenho que investiguem efetividade e resolutividade da atenção; articulação interfederativa: atuação solidária, responsável e compartilhada; participação e controle social dos usuários; fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento às necessidades de caráter urgente e transitório (situações de perigo iminente, calamidades públicas e acidentes com múltiplas vítimas): mapas de risco regionais e locais e adoção de protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos; qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes da Atenção às Urgências. (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde Atenção Básica em Saúde (pré- hospitalar fixo) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências Sala de Estabilização Força Nacional de Saúde do SUS Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas (pré- hospitalar fixo) Hospitalar Atenção Domiciliar (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde Desenvolver ações, educação permanente, vigilância e prevenção: Violências/acidentes, Lesões e mortes no trânsito, Doenças crônicas não transmissíveis. Ações intersetoriais com a participação da sociedade. (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 Ampliação do acesso; Fortalecimento do vínculo; Responsabilização; 1º cuidado nas urgências e emergências, com acolhimento adequado Implantação de avaliação de riscos até a transferência a outros pontos de atenção. Atenção Básica em Saúde Sala de Observação: ambiente na Unidade de observação em casos de urgência/emergência. COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 JNR hipertenso acompanhado em uma UBS é acometido por uma crise hipertensiva e não é acolhido na unidade em que habitualmente faz tratamento. INADIMISSÍVEL!Na UBS: Paciente tem prontuário e sua história pregressa e atual são conhecidas atendimento rápido e de qualidade, com avaliação e re- adequação da terapêutica de. No PA (quando não é acolhido na UBS: ausência de médico, falta de agenda ou outros) Paciente atendido por profissionais que não conhecem sua história; por vezes, os médicos possuem vínculo temporário, não conhecem a rede local e, frequentemente, prescrevem medicamentos não disponíveis no SUS e/ou de alto custo. Paciente não usa a nova medicação (PA) (não pode adquiri-la) e também não usa a medicação anteriormente prescrita e disponível na UBS ( naõ acredita que esta seja suficiente ). Situação Problema Dona Antônia, 66 anos, mora na periferia da cidade, aposentada, sustenta a família com seu salario mínimo. O marido, que era pedreiro autônomo, deixou de trabalhar após uma isquemia cerebral e precisa de ajuda nas suas atividades de vida diária. Dona Antônia é diabética e hipertensa, várias vezes recorre à UBS. Outro dia não conseguiu o remédio para hipertensão. Hoje acordou se sentindo mal, foi a UBS mas não conseguiu consulta médica e nem a medicação havia chegado. Mesmo não estando bem, Dona Antônia foi ao banco receber sua aposentadoria e ao descer do ônibus, passou desmaiou. O SAMU foi acionado e identificou que a glicemia estava baixa e que a pressão arterial da D. Antônia estava alta. O regulador orientou que a paciente fosse levada UPA. Lá ela teve seu quadro clínico estabilizado e recebeu alta com a expressa recomendação de que fosse procurar seguimento e avaliação médica na unidade básica. Assim ela fez, conseguiu pegar a medicação desta vez mas a consulta foi marcada para 30 dias. Antes desse tempo, quando foi ao supermercado, novamente passou mal e o SAMU foi acionado. Estava novamente hipertensa. Foi encaminhada a mesma UPA. Dona Antônia, cansada e estressada, relatou suas dificuldades de vida e chorando, pedia ajuda. Ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições que garante assistência 24 horas, conectado aos outros níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção por meio da central de regulação. Sala de Estabilização Regiões com vazios assistenciais, Municípios com menos de 50 mil habitantes, Municípios sem qualquer equipamento de urgência (UPA, Unidade 24 horas, SAMU). Estas regiões deverão ser cobertas por SAMU regional e se articularão com a Rede de Urgências para continuidade do cuidado. COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 (Portaria GM/MS n.º 1.600, 2011; Decreto Presidencial Nº 7.616, de 17 de novembro de 2011; Portaria Ministerial GM/MS Nº 2.952, de 14 de dezembro de 2011) Garantir assistência integral em situações de risco ou emergenciais para populações com vulnerabilidade específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade, considerando-se seus riscos. Situações: alagamento e seca, desabamento, enchente, incêndio, epidemias/pandemias, acidentes nucleares, eventos com grande concentração de pessoas, como Copa do mundo e Olimpíadas. Força Nacional de Saúde do SUS COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE Estabelecimento de complexidade intermediária entre as Unidades de APS e os hospitais. Assistência resolutiva e qualificada aos pacientes com quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e estabilização e avaliação diagnóstica de casos cirúrgicos ou traumas. Avalia a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade. Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 Portas Hospitalares de Urgência enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório. Hospitalar COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 Conjunto de ações integradas e articuladas de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação no domicílio; Reorganiza o processo de trabalho das equipes: cuidado domiciliar na APS, ambulatorial e hospitalar. Atenção Domiciliar COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências COMPONENTES ESTRUTURANTES DA RUE (BRASIL, 2011) Portaria n.º 1.600/2011 COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL: SAMU (BRASIL, 2012) SAMU Atende 76,9% da população em 3.052 municípios. Fonte: BRASIL, 2017 disponível em http://www2.planalto.gov.br/acompanhe- planalto/noticias/2017/01/governo-renova-frotas-do-samu-com-340-ambulancias Fonte: CGUE/SAS/MS COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS – SAMU 192: PORTARIA GM/MS 1010/12 Objetivo: Chegar precocemente à vítima após um agravo (clínico, cirúrgico, traumático, obstétrico, pediátrico, psiquiátrico) que possa levar a sofrimento, sequelas ou à morte. Atendimento primário: pedido de socorro oriundo de um cidadão; Atendimento secundário: solicitação de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização da urgência, mas necessita ser conduzido a outro serviço de maior complexidade. (BRASIL, 2012) Muitas vezes, a sociedade utiliza o serviço como um táxi [...] eles chamam dizendo que o paciente está mais grave do que realmente está e, quando chegamos, eles simplesmente estão querendo aferir uma pressão. Isso é uma coisa grave, você retira da rua uma ambulância, uma USB ou uma USA, ou seja, você pode estar prejudicando o tempo de resposta de uma pessoa que esteja realmente precisando naquele momento. Então, eu percebo esse mau uso do SAMU, é o principal ponto negativo (E5). Composição do componente SAMU Central de Regulação das Urgências Unidades Móveis Bases Descentral izadas Infraestrutura que garante tempo resposta de qualidade e racionalidade na utilização dos recursos do SAMU regional ou sediado em município de grande extensão territorial e/ou baixa densidade demográfica. Configuração mínima: abrigo, alimentação, conforto das equipes e estacionamento da(s) ambulância(s). Estrutura física com médicos, telefonistas auxiliares de regulação médica e rádio- operadores: Regula os chamados telefônicos, orienta e atende o chamado de urgência, prioriza as necessidades de assistência e ordena o fluxo dentro da Rede de Atenção. (BRASIL, 2012) (BRASIL, 2002) Coordenador do Serviço; Responsável Técnico (Médico); Responsável de Enfermagem; Médicos Reguladores; Médicos Intervencionistas; Enfermeiros Assistenciais; Auxiliares e Técnicos de Enfermagem; Telefonista – auxiliar de regulação; Rádio operador – controle operacional da frota; Condutor de veículos de urgência. Equipe SAMU Equipe da Central de Regulação das Urgências: Médicos com capacitação em regulação médica das urgências; Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM); e Radio-Operador. Equilíbrio emocional e autocontrole; Experiência profissional no atendimento de UE; Iniciativa e facilidade de comunicação; Condicionamento físico; Capacidade de trabalhar em equipe. Enfermeiro – Requisitos gerais Supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe; Prestar cuidados de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de vida; Prestar a assistência à gestante, parturiente e ao recém nato; Realizar partos sem distócia; Participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal em urgências, programas de educação continuada; Fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão. Enfermeiro – Atividades gerais Enfermeiro no SAMU A gente realiza muitos procedimentos de enfermagem, aquilo que a gente aprende na faculdade em fundamentação, realmente a gente aplica, sondagem nasogástrica, punção venosa, e auxilia em procedimentos invasivos tóracocentese, pericárdiocentese e imobilizações. Então, as grandes vantagens que eu vejo é a gente estar próximo dessa prática (E5). Médicos Reguladores Profissionais médicos que, com base nas informações colhidas dos usuários são os responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistema necessários ao adequado atendimento do paciente. (BRASIL, 2012) Espécies de Unidades Móveis: Unidade de Suporte Básico (USB) de Vida Terrestre: Mínimo de 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem Unidade de Suporte Avançado (USA) de Vida Terrestre: Mínimo de 3 (três) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico. Equipe de Aeromédico: Mínimo um médico e um enfermeiro, além do piloto Equipe de Embarcação – “ambulancha”: Mínimo de 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado: Casos de suporte básico de vida: condutor da embarcação e um auxiliar técnico de enfermagem Casos de suporte avançado de vida: condutor, um médico e um enfermeiro Motolância: Conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância. Portaria nº 2.971/GM/MS, de 8 de dezembro de 2008, institui a motolância - Integrante da frota do SAMU 192 e define critérios técnicos para sua utilização. As nove motocicletas chegaram a Campinas em 2012. Durante dois anos, os veículos eram conduzidos por técnicos de enfermagem que trabalhavam nas ambulâncias. No entanto, em 2014, a Prefeitura sancionou uma lei que obrigava o condutor a ser habilitado especificamente para as motolâncias, por conta do risco de acidentes. A administração abriu um concurso público para a contratação de profissionais, mas os servidores nunca começaram a trabalhar ... O Executivo informou que o concurso público para a contratação dos enfermeiros é válido até 2018 e que, a partir do início do ano que vem, os profissionais “devem começar a ser contratados”. O diretor do Samu, coronel do Corpo de Bombeiros Vicente Manoel de Deus Neto, explicou que o serviço já era prestado anteriormente mas estava há quase um ano parado. "Resolvemos retomar o serviço que é de grande valia em um trânsito complicado como está o de Cuiabá, principalment,e no horário de grande fluxo de veículos. As motocicletas transitam mutio mais rapidamente e irão chegar antes das ambulâncias", ressaltou. (...) as motocicletas são pilotadas por enfermeiros, habilitados para conduzir moto. Eles carregam equipamentos como desfibrilador automático, medicações e materiais de imobilização para prestar os primeiros socorros aos pacientes. Ministério da Saúde já habilitou: 3.108 unidades móveis: 2.525 USB 583 USA. Brasil conta com: 226 motolâncias, 13 equipes de embarcação e 7 equipes aeromédicas. Veículo de Intervenção Rápida (VIR): Mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um enfermeiro. Viatura 4x4, mais ágil e com capacidade de acessar locais de difícil trânsito. Utilizados para transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F. Materiais e equipamentos das ambulância de suporte avançado (tipo D): Equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; Maca com rodas e articulada; Dois suportes de soro; Cadeira de rodas dobrável; Rede portátil de oxigênio (ventilação mecânica por no mínimo 2 horas); Respirador mecânico de transporte; Oxímetro não-invasivo portátil; Monitor cardioversor com bateria e instalação elétrica; Bomba de infusão com bateria e equipo; Cânulas orofaríngeas adulto/infantil, fios -guia para intubação; Bisturi descartável; Maleta de parto; Dentre outros.... Lidocaína sem vasoconstritor; adrenalina, epinefrina, atropina; dopamina; aminofilina; dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%; Soros: glicosado 5%; fisiológico 0,9%; ringer lactato; Psicotrópicos: hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan; Medicamentos para analgesia e anestesia: fentanil, ketalar, quelecin; Outros: água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; dinitrato de isossorbitol; furosemide; amiodarona; lanatosideo C. Medicamentos obrigatórios Regionalização - pré-requisito para análise do componente SAMU SAMU 192 dever ser regionalizado ampliar o acesso às populações dos Municípios em todo o território nacional, por meio de diretrizes e parâmetros técnicos Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências: para planejar e implantar a regionalização, interiorização e ampliação do acesso ao SAMU. Parâmetro “Tempo-resposta”: tempo adequado entre a ocorrência do evento de urgência e emergência e a intervenção necessária. Responsabilidade Tripartite Ministério da Saúde Capacitação Portaria nº 2048, de 5 de novembro 2002 - o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 - Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Portaria 1600 de 7 de julho de 2011 - Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Portaria nº 1.010, de 21 de maio de 2012 - Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências. Resolução COFEN Nº 423/2012 - Normatiza, no Âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, a Participação do Enfermeiro na Atividade de Classificação de Riscos REFERÊNCIA
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