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2 RUE, SAMU, classificaçao de risco

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Divinópolis, junho de 2017 
Profª Helen Cristiny Teodoro Couto Ribeiro 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI 
Campus Centro Oeste Dona Lindu - Divinópolis 
Curso de Enfermagem 
Componentes estruturantes da Rede de 
Urgência e Emergência e a estruturação 
do SAMU 
 
 Atuação do enfermeiro na classificação de 
riscos 
Historicamente como tem sido o 
contexto de uma Unidade de 
urgência/emergência? 
 
Como as questões relativas à 
atenção a urgência/ emergência 
têm tido destaque 
na mídia? 
 
Qual a relevância da Rede de 
Urgência e Emergência? 
 
Brasil e exterior  setor público ou privado  crescente 
demanda nos serviços de urgência e emergência  sobrecarga 
profissional. 
(O’DWYER; MATTA; PEPE, 2008) 
 número de acidentes e da violência (causa externas) 
 30% no índice APVP (Anos Potenciais de Vida Perdidos) em 
relação a acidentes e violências nos últimos anos. 
SUPERLOTAÇÃO DOS 
SERVIÇOS DE UE 
 Falta de resolutividade de ações e serviços devido à 
insuficiente estruturação da rede assistencial; 
(BRASIL, 2002) 
 Ineficiência da APS no atendimento às condições crônicas; e 
 Incapacidade de organização do setor hospitalar. 
 
(GARLET et al., 2009; MARQUES et al., 2010) 
SUPERLOTAÇÃO DOS 
SERVIÇOS DE UE 
TIPOLOGIA DAS DOENÇAS 
PARA ORGANIZAÇÃO DOS 
SISTEMAS DE SAÚDE 
Tipologia Clássica: 
 Doenças Transmissíveis; 
 Doenças e Agravos não Transmissíveis. 
 
Nova Tipologia: 
 Condições Agudas; 
 Condições Crônicas; 
 Agudização das condições crônicas. 
 
 
 
8 
8 
(MENDES, 2010) 
RESPOSTAS DOS SISTEMAS DE 
ATENÇÃO À SAÚDE ÀS 
CONDIÇÕES DE SAÚDE 
9 
• Rede de Urgência e 
Emergência 
CONDIÇÕES 
AGUDAS 
• Redes de Atenção às 
Condições Crônicas 
CONDIÇÕES 
CRÔNICAS 
(MENDES, 2010) 
10 
 
11 
12 
(Kuschnir et al., 2009) 
REDE: CONCEPÇÕES E 
SIGNIFICADOS 
 
CONCEITO DE REDE DE 
ATENÇÃO À SAÚDE 
 
 
14 
 
Organização poliárquica do conjunto de serviços de 
saúde que permita ofertar uma atenção contínua e 
integral a determinada população; 
Coordenada pela APS ou centrais de regulação; 
Atenção prestada no tempo, lugar e custo certos e 
com qualidade e responsabilidade sanitária e 
econômica sobre esta população. 
(MENDES, 2010) 
 
Arranjo organizativo de ações e serviços de saúde, de 
diferentes densidades tecnológicas, que integradas por 
meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de 
gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. 
(BRASIL, 2010) 
 
DO SISTEMA FRAGMENTADO 
PARA AS RAS 
Organização Hierárquica 
Organização poliárquica 
(Redes de Atenção à Saúde - RAS) 
(MENDES, 2002) 
ALTA 
COMPLEXIDADE 
MÉDIA 
COMPLEXIDADE 
ATENÇÃO 
BÁSICA 15 
15 
Agudo 
Crônico 
COMPONESTES DA RAS 
 População; 
 Nós das redes: pontos de atenção à saúde; 
 Centro de comunicação da RAS: APS e centrais de regulação; 
 Sistema de apoio: prestam serviços ou geram informações 
(assistência farmacêutica e apoio diagnóstico e terapêutico, 
etc); 
 Sistema logístico: permite que os pontos de atenção 
comunique com os sistemas de apoio  organiza os fluxos de 
pessoas e coisas na RAS (transporte de UE, cartão de 
identificação dos usuários); 
 Sistemas de governança: arranjo organizativo interinstitucional 
que permite a governança de todos os componentes das redes 
e de suas inter-relações, de forma a gerar cooperação entre os 
atores sociais e obter resultados sanitários positivos. Espaço 
privilegiado: região de saúde (microrregião). 
 
 
16 
 (MENDES, 2009; BRASIL, 2010) 
REDE DE ATENÇÃO ÀS 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS 
(RUE) 
 
Articular e integrar todos os equipamentos de saúde para 
ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos 
usuários em situação de urgência e emergência nos serviços, 
de forma ágil e oportuna. 
 
 
FINALIDADE DA RUE 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
DIRETRIZES DA RUE 
 acesso e acolhimento aos casos agudos em todos os pontos de 
atenção com classificação de risco e intervenção adequada; 
 universalidade, equidade e integralidade no atendimento às 
urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, 
pediátricas e às relacionadas a causas externas; 
 regionalização : articulação das redes e acesso regulado aos serviços; 
 humanização: modelo centrado no usuário e suas necessidades; 
 modelo de atenção: multiprofissional, trabalho em equipe, práticas 
clinicas cuidadoras e linhas de cuidado; 
 articulação dos serviços e equipamentos  conectividade entre os 
diferentes pontos de atenção; 
 atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das 
redes de atenção a partir das necessidades de saúde destas 
populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas; 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
DIRETRIZES DA RUE 
 monitoramento e avaliação da qualidade: indicadores de 
desempenho que investiguem efetividade e resolutividade da atenção; 
 articulação interfederativa: atuação solidária, responsável e 
compartilhada; 
 participação e controle social dos usuários; 
 fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de 
atendimento às necessidades de caráter urgente e transitório 
(situações de perigo iminente, calamidades públicas e acidentes com 
múltiplas vítimas): mapas de risco regionais e locais e adoção de 
protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos; 
 qualificação da assistência por meio da educação permanente das 
equipes da Atenção às Urgências. 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA 
RUE 
Promoção, 
Prevenção e 
Vigilância à 
Saúde 
Atenção Básica 
em Saúde (pré-
hospitalar fixo) 
Serviço de 
Atendimento Móvel 
de Urgência (SAMU 
192) e suas Centrais 
de Regulação Médica 
das Urgências 
Sala de 
Estabilização 
Força Nacional 
de Saúde do 
SUS 
 
Unidades de Pronto 
Atendimento (UPA 
24h) e o conjunto de 
serviços de urgência 
24 horas (pré-
hospitalar fixo) 
 Hospitalar 
Atenção 
Domiciliar 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
Promoção, 
Prevenção e 
Vigilância à 
Saúde 
Desenvolver ações, educação 
permanente, vigilância e prevenção: 
Violências/acidentes, 
Lesões e mortes no trânsito, 
Doenças crônicas não 
transmissíveis. 
 
 
Ações intersetoriais com a 
participação da sociedade. 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
Ampliação do acesso; 
Fortalecimento do vínculo; 
Responsabilização; 
1º cuidado nas urgências e emergências, 
com acolhimento adequado 
Implantação de avaliação de riscos até a 
transferência a outros pontos de atenção. 
Atenção Básica 
em Saúde 
Sala de Observação: ambiente na Unidade de observação 
em casos de urgência/emergência. 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
JNR hipertenso acompanhado em uma UBS é acometido por uma crise 
hipertensiva e não é acolhido na unidade em que habitualmente faz tratamento. 
 
INADIMISSÍVEL!Na UBS: Paciente tem prontuário e sua história pregressa e atual são 
conhecidas  atendimento rápido e de qualidade, com avaliação e re-
adequação da terapêutica de. 
 
No PA (quando não é acolhido na UBS: ausência de médico, falta de agenda 
ou outros)  Paciente atendido por profissionais que não conhecem sua 
história; por vezes, os médicos possuem vínculo temporário, não conhecem a 
rede local e, frequentemente, prescrevem medicamentos não disponíveis no 
SUS e/ou de alto custo. 
 
Paciente não usa a nova medicação (PA) (não pode adquiri-la) e também não 
usa a medicação anteriormente prescrita e disponível na UBS ( naõ acredita 
que esta seja suficiente ). 
Situação Problema 
Dona Antônia, 66 anos, mora na periferia da cidade, aposentada, sustenta a 
família com seu salario mínimo. O marido, que era pedreiro autônomo, 
deixou de trabalhar após uma isquemia cerebral e precisa de ajuda nas suas 
atividades de vida diária. Dona Antônia é diabética e hipertensa, várias vezes 
recorre à UBS. Outro dia não conseguiu o remédio para hipertensão. Hoje 
acordou se sentindo mal, foi a UBS mas não conseguiu consulta médica e 
nem a medicação havia chegado. 
 
Mesmo não estando bem, Dona Antônia foi ao banco receber sua 
aposentadoria e ao descer do ônibus, passou desmaiou. O SAMU foi acionado 
e identificou que a glicemia estava baixa e que a pressão arterial da D. 
Antônia estava alta. O regulador orientou que a paciente fosse levada UPA. 
Lá ela teve seu quadro clínico estabilizado e recebeu alta com a expressa 
recomendação de que fosse procurar seguimento e avaliação médica na 
unidade básica. Assim ela fez, conseguiu pegar a medicação desta vez mas a 
consulta foi marcada para 30 dias. 
 
Antes desse tempo, quando foi ao supermercado, novamente passou mal e o 
SAMU foi acionado. Estava novamente hipertensa. Foi encaminhada a 
mesma UPA. Dona Antônia, cansada e estressada, relatou suas dificuldades de 
vida e chorando, pedia ajuda. 
Ambiente para estabilização de 
pacientes críticos e/ou graves, com 
condições que garante assistência 
24 horas, conectado aos outros 
níveis de atenção, para posterior 
encaminhamento à rede de atenção 
por meio da central de regulação. 
Sala de 
Estabilização 
Regiões com vazios assistenciais, 
Municípios com menos de 50 mil habitantes, 
Municípios sem qualquer equipamento de urgência (UPA, 
Unidade 24 horas, SAMU). 
Estas regiões deverão ser cobertas por SAMU regional e se 
articularão com a Rede de Urgências para continuidade do cuidado. 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
(Portaria GM/MS n.º 1.600, 2011; Decreto Presidencial Nº 7.616, de 17 de novembro de 2011; 
Portaria Ministerial GM/MS Nº 2.952, de 14 de dezembro de 2011) 
Garantir assistência integral em 
situações de risco ou 
emergenciais para populações 
com vulnerabilidade específicas 
e/ou em regiões de difícil acesso, 
pautando-se pela equidade, 
considerando-se seus riscos. 
Situações: alagamento e seca, 
desabamento, enchente, incêndio, 
epidemias/pandemias, acidentes nucleares, 
eventos com grande concentração 
de pessoas, como Copa do mundo e 
Olimpíadas. 
Força 
Nacional de 
Saúde do 
SUS 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
Estabelecimento de complexidade 
intermediária entre as Unidades de 
APS e os hospitais. 
 
Assistência resolutiva e qualificada 
aos pacientes com quadros agudos ou 
agudizados de natureza clínica e 
estabilização e avaliação diagnóstica 
de casos cirúrgicos ou traumas. 
 
Avalia a necessidade ou não, de 
encaminhamento a serviços 
hospitalares de maior complexidade. 
Unidades de Pronto 
Atendimento (UPA 
24h) e o conjunto de 
serviços de urgência 
24 horas 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
Portas Hospitalares de Urgência  
enfermarias de retaguarda, 
leitos de cuidados intensivos, 
serviços de diagnóstico por imagem e 
de laboratório. 
Hospitalar 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
Conjunto de ações integradas e 
articuladas de promoção à saúde, 
prevenção e tratamento de doenças e 
reabilitação no domicílio; 
Reorganiza o processo de trabalho 
das equipes: cuidado domiciliar na 
APS, ambulatorial e hospitalar. 
Atenção 
Domiciliar 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
Serviço de 
Atendimento Móvel 
de Urgência (SAMU 
192) e suas Centrais 
de Regulação Médica 
das Urgências 
COMPONENTES 
ESTRUTURANTES DA RUE 
(BRASIL, 2011) 
Portaria n.º 1.600/2011 
COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL: 
SAMU 
(BRASIL, 2012) 
SAMU 
Atende 76,9% da população em 3.052 municípios. 
 
Fonte: BRASIL, 2017 disponível em http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-
planalto/noticias/2017/01/governo-renova-frotas-do-samu-com-340-ambulancias 
Fonte: CGUE/SAS/MS 
COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL 
DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
ÀS URGÊNCIAS – SAMU 192: 
PORTARIA GM/MS 1010/12 
Objetivo: Chegar precocemente à vítima 
após um agravo (clínico, cirúrgico, 
traumático, obstétrico, pediátrico, 
psiquiátrico) que possa levar a sofrimento, 
sequelas ou à morte. 
 
 Atendimento primário: pedido de socorro oriundo de um cidadão; 
 Atendimento secundário: solicitação de um serviço de saúde no 
qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento 
necessário à estabilização da urgência, mas necessita ser 
conduzido a outro serviço de maior complexidade. 
(BRASIL, 2012) 
 
Muitas vezes, a sociedade utiliza o serviço como um táxi [...] eles 
chamam dizendo que o paciente está mais grave do que realmente 
está e, quando chegamos, eles simplesmente estão querendo aferir 
uma pressão. Isso é uma coisa grave, você retira da rua uma 
ambulância, uma USB ou uma USA, ou seja, você pode estar 
prejudicando o tempo de resposta de uma pessoa que esteja 
realmente precisando naquele momento. Então, eu percebo esse mau 
uso do SAMU, é o principal ponto negativo (E5). 
Composição do componente SAMU 
Central de 
Regulação das 
Urgências 
Unidades 
Móveis 
Bases 
Descentral
izadas 
Infraestrutura que garante tempo resposta de 
qualidade e racionalidade na utilização dos recursos 
do SAMU regional ou sediado em município de 
grande extensão territorial e/ou baixa densidade 
demográfica. 
Configuração mínima: abrigo, alimentação, conforto 
das equipes e estacionamento da(s) ambulância(s). 
Estrutura física com médicos, 
telefonistas auxiliares de 
regulação médica e rádio-
operadores: 
Regula os chamados telefônicos, 
orienta e atende o chamado de 
urgência, prioriza as 
necessidades de assistência e 
ordena o fluxo dentro da Rede 
de Atenção. 
(BRASIL, 2012) 
(BRASIL, 2002) 
 
 Coordenador do Serviço; 
 Responsável Técnico (Médico); 
 Responsável de Enfermagem; 
 Médicos Reguladores; 
 Médicos Intervencionistas; 
 Enfermeiros Assistenciais; 
 Auxiliares e Técnicos de Enfermagem; 
 Telefonista – auxiliar de regulação; 
 Rádio operador – controle operacional da frota; 
 Condutor de veículos de urgência. 
 
 
Equipe SAMU 
Equipe da Central de 
Regulação das Urgências: 
Médicos com capacitação em regulação médica das urgências; 
 Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM); e 
 Radio-Operador. 
 
 Equilíbrio emocional e 
autocontrole; 
 Experiência profissional no 
atendimento de UE; 
 Iniciativa e facilidade de 
comunicação; Condicionamento físico; 
 Capacidade de trabalhar em 
equipe. 
Enfermeiro – Requisitos 
gerais 
 
 Supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe; 
 Prestar cuidados de maior complexidade técnica a pacientes 
graves e com risco de vida; 
 Prestar a assistência à gestante, parturiente e ao recém nato; 
 Realizar partos sem distócia; 
 Participar nos programas de treinamento e aprimoramento 
de pessoal em urgências, programas de educação continuada; 
 Fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes 
à sua profissão. 
Enfermeiro – Atividades 
gerais 
 
Enfermeiro no SAMU 
A gente realiza muitos procedimentos de enfermagem, aquilo que a 
gente aprende na faculdade em fundamentação, realmente a gente 
aplica, sondagem nasogástrica, punção venosa, e auxilia em 
procedimentos invasivos tóracocentese, pericárdiocentese e 
imobilizações. Então, as grandes vantagens que eu vejo é a gente 
estar próximo dessa prática (E5). 
Médicos Reguladores 
Profissionais médicos que, com base nas informações 
colhidas dos usuários são os responsáveis pelo 
gerenciamento, definição e operacionalização dos meios 
disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, 
utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdade de 
arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistema 
necessários ao adequado atendimento do paciente. 
 
(BRASIL, 2012) 
Espécies de 
Unidades Móveis: 
Unidade de Suporte Básico 
(USB) de Vida Terrestre: 
Mínimo de 2 (dois) profissionais, sendo um condutor 
de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de 
enfermagem 
Unidade de Suporte Avançado 
(USA) de Vida Terrestre: 
Mínimo de 3 (três) profissionais, sendo um 
condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e 
um médico. 
Equipe de Aeromédico: 
Mínimo um médico e um enfermeiro, além do piloto 
Equipe de Embarcação – 
“ambulancha”: 
 Mínimo de 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de 
acordo com o tipo de atendimento a ser realizado: 
Casos de suporte básico de vida: condutor da embarcação e 
um auxiliar técnico de enfermagem 
Casos de suporte avançado de vida: condutor, um médico e 
um enfermeiro 
Motolância: 
Conduzida por um profissional de nível técnico 
ou superior em enfermagem com treinamento para 
condução de motolância. 
Portaria nº 2.971/GM/MS, de 8 de 
dezembro de 2008, institui a 
motolância - Integrante da frota do 
SAMU 192 e define critérios 
técnicos para sua utilização. 
 
As nove motocicletas chegaram a Campinas 
em 2012. Durante dois anos, os veículos eram 
conduzidos por técnicos de enfermagem que 
trabalhavam nas ambulâncias. No entanto, em 
2014, a Prefeitura sancionou uma lei que 
obrigava o condutor a ser habilitado 
especificamente para as motolâncias, por conta 
do risco de acidentes. 
A administração abriu um concurso público 
para a contratação de profissionais, mas os 
servidores nunca começaram a trabalhar ... 
O Executivo informou que o concurso público 
para a contratação dos enfermeiros é válido até 
2018 e que, a partir do início do ano que vem, 
os profissionais “devem começar a ser 
contratados”. 
 
O diretor do Samu, coronel do Corpo de Bombeiros Vicente 
Manoel de Deus Neto, explicou que o serviço já era prestado 
anteriormente mas estava há quase um ano parado. 
"Resolvemos retomar o serviço que é de grande valia em um 
trânsito complicado como está o de Cuiabá, principalment,e no 
horário de grande fluxo de veículos. As motocicletas transitam 
mutio mais rapidamente e irão chegar antes das ambulâncias", 
ressaltou. (...) 
as motocicletas são pilotadas por enfermeiros, habilitados 
para conduzir moto. Eles carregam equipamentos como 
desfibrilador automático, medicações e materiais de 
imobilização para prestar os primeiros socorros aos pacientes. 
 
Ministério da Saúde já 
habilitou: 
3.108 unidades móveis: 
2.525 USB 
583 USA. 
Brasil conta com: 
226 motolâncias, 
13 equipes de 
embarcação e 
7 equipes aeromédicas. 
Veículo de Intervenção Rápida 
(VIR): 
Mínimo um condutor de veículo 
de urgência, um médico e um enfermeiro. 
Viatura 4x4, mais ágil e com capacidade de acessar locais 
de difícil trânsito. Utilizados para transporte de médicos 
com equipamentos que possibilitam oferecer suporte 
avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F. 
Materiais e equipamentos das 
ambulância de suporte 
avançado (tipo D): 
 Equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; 
 Maca com rodas e articulada; 
 Dois suportes de soro; 
 Cadeira de rodas dobrável; 
 Rede portátil de oxigênio (ventilação 
 mecânica por no mínimo 2 horas); 
 Respirador mecânico de transporte; 
 Oxímetro não-invasivo portátil; 
 Monitor cardioversor com bateria e instalação elétrica; 
 Bomba de infusão com bateria e equipo; 
 Cânulas orofaríngeas adulto/infantil, fios -guia para intubação; 
 Bisturi descartável; 
 Maleta de parto; 
 Dentre outros.... 
 
 Lidocaína sem vasoconstritor; adrenalina, epinefrina, atropina; 
dopamina; aminofilina; dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%; 
 Soros: glicosado 5%; fisiológico 0,9%; ringer lactato; 
 Psicotrópicos: hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan; 
 Medicamentos para analgesia e anestesia: fentanil, ketalar, 
quelecin; 
 Outros: água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; 
dinitrato de isossorbitol; furosemide; amiodarona; lanatosideo C. 
 
Medicamentos obrigatórios 
Regionalização - pré-requisito para 
análise do componente SAMU 
SAMU 192 dever ser regionalizado  ampliar o acesso às 
populações dos Municípios em todo o território nacional, por 
meio de diretrizes e parâmetros técnicos 
 
 
Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às 
Urgências: para planejar e implantar a regionalização, 
interiorização e ampliação do acesso ao SAMU. 
 
Parâmetro “Tempo-resposta”: 
tempo adequado entre a ocorrência do evento de urgência e 
emergência e a intervenção necessária. 
 
 
 
Responsabilidade Tripartite 
Ministério da Saúde 
Capacitação 
 Portaria nº 2048, de 5 de novembro 2002 - o Regulamento Técnico dos Sistemas 
Estaduais de Urgência e Emergência. 
 Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 - Estabelece diretrizes para a 
organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS). 
 Portaria 1600 de 7 de julho de 2011 - Reformula a Política Nacional de Atenção às 
Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde 
(SUS). 
 Portaria nº 1.010, de 21 de maio de 2012 - Redefine as diretrizes para a 
implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua 
Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às 
Urgências. 
 Resolução COFEN Nº 423/2012 - Normatiza, no Âmbito do Sistema 
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, a Participação do Enfermeiro na 
Atividade de Classificação de Riscos 
 
REFERÊNCIA

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