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Globalização e suas Implicações

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Globalização
O termo globalização surgiu após a Guerra Fria  tornando-se o assunto do momento, aparecendo nos círculos intelectuais e nos meios de comunicação, tornando possível a união de países e povos, essa união nos dá a impressão de que o planeta está ficando cada vez menor. Um dos mais importantes fatores que contribui para a união desses povos é, sem dúvida, a internet. É impossível falar de globalização sem falar da Internet, que a cada minuto nos proporciona uma viagem pelo mundo sem sair do lugar. Dentro da rede conhecemos novas culturas, podemos fazer amizades com pessoas que moram horas de distância, trabalhamos e ainda podemos nos aperfeiçoar cada vez mais nos assuntos ligados a nossa área de interesse, através dela, milhões de negócios são fechados por dia.
A globalização não é uma realização do presente, vem de longa data. Tudo começou há muito tempo quando povos primitivos passaram a explorar o ambiente em que viviam. No século XV os europeus viajavam pelos mares a fim de ligar Oriente e Ocidente; a Revolução Industrial foi outro fator que permitiu o avanço de países industrializados sobre o restante do mundo.
No final dos anos 70, os economistas passaram a usar o termo “globalização” fora das discussões econômicas facilitando as negociações entre os países. Nos anos 80, começaram a ser difundidas novas tecnologias que uniam os avanços da ciência com a produção, por exemplo: nas fábricas, robôs ligados aos computadores aceleravam (e aceleram) a produção, ocasionando a redução da mão de obra necessária, outro exemplo são as redes de televisão que facilitam ainda mais a realização de negócios, com as suas transmissões em tempo real.
A globalização envolve países ricos, pobres, pequenos ou grandes e atinge todos os setores da sociedade, e por ser um fenômeno tão abrangente, ela 
exige novos modos de pensar e enxergar a realidade. As coisas mudam muito rápido hoje em dia, o território mundial ficou mais integrado, mais ligado. Por exemplo, na década de 1950, uma viagem de avião cruzando o Oceano Atlântico durava 18 horas; hoje a mesma rota pode ser feita em menos de 5 horas. Em 1865, a notícia da morte de Abraham Lincoln levou 13 dias para chegar na Europa, mas hoje, ficamos sabendo de tudo o que acontece no mundo em apenas alguns minutos.
Não podemos negar que a globalização facilita a vida das pessoas, por exemplo, o consumidor foi beneficiado, pois podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade, porém ela também pode dificultar. Uma das grandes desvantagens da globalização é o desemprego. Muitas empresas aprenderam a produzir mais com menos gente, e para tal feito elas usavam novas tecnologias fazendo com que o trabalhador perdesse espaço.
A necessidade de união causada pela Globalização fez com que vários países que visavam uma integração econômica se unissem formando os chamados blocos econômicos (ALCA, NAFTA e Tigres Asiáticos, por exemplo), o interesse dessa união seria o aumento do enriquecimento geral.
Não podemos esquecer também que, hoje em dia, é essencial o conhecimento da língua inglesa. O inglês, que ao longo dos anos se tornou a segunda língua de quase todos nós, é exigido em quase todos os campos de trabalho, desde os mais simples como um gerente de hotel até o mais complexo, como um grande empresário que fecha grandes acordos com multinacionais.
Para encarar todas estas mudanças, o cidadão precisa se manter atualizado e informado, pois estamos vivendo em um mundo em que a cada momento somos bombardeados de informações e descobertas novas em todos os setores, tanto na música, como na ciência, na medicina e na política.
	
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As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.
O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.
O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.
Desequilíbrios e Perspectivas da Globalização
A globalização promoveu uma série de avanços e melhorias técnicas em várias partes do mundo. Por outro lado, as desigualdades sociais persistem e muitas vezes ocorrem movimentos contrários à globalização fundamentados em regionalismo e xenofobia.
A globalização não necessariamente implica em melhoria das condições de vida da sociedade, sendo que os países pobres estão muito longe de conquistar os benefícios da globalização. A dependência dos países subdesenvolvidos em relação aos países desenvolvidos aumentou e seus graves problemas sociais não foram resolvidos. A velocidade de recepção e emissão de capitais transgride as fronteiras nacionais e agride a própria soberania de uma nação, impossibilitando a reação imediata a crises ocasionadas pela fuga de capitais, como a ocorrida no Brasil no ano de 1997 devido ao colapso econômico do sudeste asiático ou ainda na crise econômica mundial iniciada no ano de 2008.
Esses questionamentos tornam-se ainda mais desafiadores quando concebemos o Estado como regulador econômico. A capacidade de (não) gerir a informação que decorre dessas novas demandas da sociedade informacional redefine o papel do Estado, que aparece menos como regulador e mais como um mediador das questões presentes no cenário internacional. Na verdade, as formas de regulação não são mais as mesmas, já que o Estado é obrigado a se transformar, fato comprovado pela atual configuração da União Europeia, onde novas instituições supranacionais foram criadas a fim de gerir uma economia integrada.
Com relação ao capital produtivo, as empresas transnacionais possuem, em última hipótese, suporte institucional de seus países sede e se mobilizam de maneira a condicionar os países periféricos às suas prioridades. Em contrapartida, observamos que a modernização da produção, em diversas situações, ratifica a globalização das perdas. O aumento bruto da produção nos países periféricos não determina desenvolvimento local, apenas minimiza a problemática do desemprego, deslocando parte da população de países periféricos para serviços pouco qualificados.  Mesmo os Estados Unidos, líderes da economia mundial, estão vulneráveis ao efeito do desemprego em escala global, ocasionado pelas constantes transferências de empresas transnacionais que procuram flexibilizar sua produção e direcionam etapas do processo produtivo para outras localidades.
Dessa maneira, são encontradas diferentes adaptações dos lugares, que podem gerar ações no sentido de uma melhor adequação às transformações, assim como podem ocasionar movimentos de repulsa e ódio à nova ordem vigente. Essas reações compreendem desde o espetáculo da diversidade cultural herdada de séculos de tradição e representado pelas mais belas e variadas manifestações artísticas às ações extremas de grupos e etnias que retomam tradições atávicas em defesa de um ideal neoconservador. É num contexto de incertezas políticas e econômicas que são originados alguns tipos de movimentos separatistas e xenofóbicos, assim como o que o ocidente convencionou a classificar como ameaça terrorista.
O fanatismo religioso, peça chave para a rede terrorista Al Qaeda realizar os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, oferece um modelo de sociedade onde os valoresmorais são apresentados como saída para a manutenção da identidade cultural de uma nação e um instrumento de defesa para os desafios que a globalização impõe. Não aceitar a globalização e estar preso às tradições não necessariamente precisa estar relacionado com autoritarismo e violência. É com base em valores culturais que a sociedade, em diferentes localidades, poderia alcançar uma nova representação da globalização, mais humana e vinculada aos interesses de suas populações.
Consequências da Globalização
Recentemente o Papa Francisco deu uma entrevista dizendo que os efeitos da globalização, tal como a conhecemos, não deixarão de ser campo propício para germinar a violência e os conflitos de toda a ordem.
Ao dizer “esta economia mata”, o Papa Francisco refere-se indiretamente à globalização em que vivemos, pois a economia é consequência dos objetivos e dos processos dessa globalização.
Indo mais fundo no tema, à origem da situação financeiro-econômica, que nos vai condicionando, como introdução a uma reflexão sobre os conflitos que este tipo de globalização pode e já está provocando.
Ao lado dos conflitos armados que surgem por motivações geopolíticas e geoeconômicas, que têm os Estados como principais atores, mas a que a globalização atual também não é alheia, proliferam inúmeros conflitos particularmente violentos, que são originados ou incendiados pela luta por valores e estão muito relacionados com a situação de desesperança quanto ao futuro em que se encontram milhões de jovens.
Sem perspectivas de um emprego minimamente estável no qual possam sustentar a sua vida e promover o bem-estar que desejam, bem como alcançar os objetivos que visionam, sentem-se marginalizados pelos dirigentes políticos, transformados em verdadeiros párias sem o que entendem ser seu direito: uma atividade que os enquadre na estrutura social e no lugar que julgam merecer.
Esta situação degradante vem-se alargando a espaços geográficos cada vez mais alargados, também naqueles onde outrora predominava a prosperidade. Ela permitia o acesso dos jovens a um ensino de qualidade seguido de uma ocupação que lhes garantia uma carreira em que se viam inseridos e dignificados.
Não tendo sido suficientemente acautelado, através de medidas econômicas, o necessário equilíbrio entre receitas e despesas, não apenas através da moderação das segundas, mas também do reforço das primeiras, fomos facilmente arrastados pela crise financeira e econômica para a situação atual, passando a conviver com uma austeridade permanente e aparentemente sem fim. Este aperto, que se está a traduzir no empobrecimento generalizado da esmagadora maioria das pessoas e no aumento dos rendimentos à disposição de apenas uns poucos, vem sendo explicado como sendo inevitável para fazer face às crises de enorme dimensão geradas a partir de fraudes cometidas por grandes tubarões financeiro-econômicos.
A atual globalização tem conduzido um número crescente de pessoas para situações de empobrecimento e de “encarceramento”, cujos efeitos podem fazer eclodir conflitos propiciados pela ausência de valores e de sentido de destino, particularmente dos jovens. Desencantados, sem conseguirem entrever um futuro de esperança, vendo-se arriscados a viver uma vida sem sentido e principalmente sem o mínimo da dignidade que, como ser humano, têm direito de almejar. Em desespero de futuro e sem identidade própria, são facilmente atraídos por ideologias extremistas que parecem compensar o vazio em que mergulharam, com a esperança de os conseguirem, através da luta fanática por amanhãs que cantam, mesmo que elas só possam ser encontradas numa esfera situada para além da vida.
A globalização que nos conduziu até aqui está a ser promovida por poderes fáticos baseados na vontade e consequentes decisões dos grandes grupos financeiro-econômicos, cujos objetivos nada têm a ver com o interesse geral da população, mas apenas com os interesses de alguns poucos que tudo têm, ao lado de multidões que ficam privadas do essencial, até da esperança.
Enquanto a globalização econômica, que não é uma fatalidade, mas uma escolha de natureza política possibilitada pelo desenvolvimento tecnológico, não for regulada pelos responsáveis políticos e promovida em função do bem-estar do comum das pessoas, continuará a viver-se a situação de alienação que referimos e para todos nós é evidente, criando mundos que são verdadeiros monstros.
Uma das revistas The Economist mais recentes define perfeitamente esses mundos, com o título de um artigo que abre um “relatório especial sobre a economia”, na situação que estamos a viver como resultado desta globalização, numa sociedade em que o trabalho de robôs tende a tornar os homens desnecessários, portanto descartáveis e sem futuro. Esse título é: “Riqueza sem trabalhadores. Trabalhadores sem riqueza”.
Conclusão
A globalização, como sabemos, facilitou a aproximação dos povos. Com o advento da internet o fluxo de informações entre os indivíduos da sociedade parece não ter precedentes perante tamanha rapidez e eficiência. Poder-se-ia comentar que há aparentemente um acesso a cultura mais eficaz, não restrito somente a livros e jornais.
 
A aparente queda de barreiras internacionais pareceu otimizar a economia de muitos países em subdesenvolvimento uma vez que possibilitou a entrada de novas tecnologias e por conseguinte o desenvolvimento destes. 
A globalização proporcionou realmente grande distribuição de renda entre os indivíduos, o problema é que essa mesma renda foi distribuída entre àqueles que já detêm grande quantidade de recursos materiais, ou seja, quem se beneficiou verdadeiramente com a globalização foram ou está sendo, os países desenvolvidos. A pobreza no mundo é reflexo dessa concentração e constante perpetuação de grande capital nas mãos de relativamente poucas pessoas. 
A riqueza não destrói a pobreza, mas sim convive lado a lado com ela.
O Credit Suisse Research, o grupo de pesquisa do banco suíço, divulgou nesta terça-feira seu relatório global sobre renda, o Global Wealth Report 2014, confirmando o que o grupo Oxfam, em outro estudo, havia apontado no início do ano: a parcela 1% mais rica do mundo possui praticamente metade da riqueza global.
Os interesses privados parecem se chocar perante os interesses coletivos e ao meio ambiente, vejamos pois, a incessante luta de grandes fazendeiros para adquirirem maiores proporções de terra agredindo dessa maneira o meio ambiente. 
Em política, pergunto a você, quem é que governa o pais? Você verá que muitos políticos estão diretamente envolvidos com grandes organizações nacionais e internacionais, que parecem lutar pelos direitos destas com mais afinco do que por aqueles que, infelizmente, jamais obterão algo mais do que uma condição de vida degradada, porém eles só estão interessados nos benefícios e conforto que o cargo político lhes proporcionará enquanto que os interesses da população são ignorados. 
Portanto, deve-se procurar compreender o que está realmente acontecendo exercendo a crítica consciente afim de não só compreender, mas mudar a aparente tranquilidade natural das relações sociais.

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