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Atos processuais
Fontes materiais: necessidade de um regramento, os acontecimentos da fase pré legislativa, movimentos políticos sociais e econômicos que antecedem a norma.
Fontes formais, se dividem em duas:
-fontes formais autônomas: acordos coletivos, convenções coletivas de trabalho, feitas entre empregadores e empregados, são regras e normas criadas por aqueles que irão seguir as regras, sem intervenção de terceiros, outra fonte é o próprio contrato de trabalho
-fontes formais heterônomas: leis 
Os princípios pode ser fontes materiais quando a lei não trata do assunto, ou quando estamos utilizando a função interpretativa (principio da isonomia funcionando como norma ) vira fonte formal heterônoma, ou seja os princípios pode ser tanto fontes materiais ou fontes formais.
OJ e sumulas são fontes formais heterônomas, pois partem do poder público, o juiz não está obrigado a seguir sumula, mas na pratica ele acaba adotando o entendimento, por isso será fonte.
O princípio da isonomia: o direito do trabalho tende a proteger a parte mais fraca, o protecionismo, a parte material é a criação de regras que torna a condição equilibrada, a lei processual trabalhista precisa conferir a ambas as partes as mesmas possibilidades/ oportunidades para praticar os atos processuais. (prazos em dobro, somente para a fazenda nacional, qualidade peculiar de quem tutela o interesse público).
Contraditório e ampla defesa: contraditório é oportunizar a parte de se defender, ampla defesa é utilizar de todos os meios, princípio bilateral.
Imparcialidade do juiz: o juiz não pode ter interessa a ponto de formar opinião de forma tendenciosa, que busa favorecer apenas uma das partes.
Motivação das decisões: o juiz tem liberdade para formar seu entendimento, a decisão deve ser fundamentada, se não for é omissa dificultando a possibilidade da parte recorrer, ausência de fundamento dificulta a possibilidade da parte interpor os recursos caíveis.
Devido processo legal: ninguém será privado de sua liberdade ou do seu bem sem o devido processo legal, dando oportunidade para esgotar a fase de conhecimento até que transite em julgado, danto todas as chances de a parte se manifestar nos autos.
A execução trabalhista é super agressiva pois tem caráter alimentar.
A reforma trabalhista trouxe limite temporal para a execução de dois anos. ( no direito do trabalho é impenhorável, salário e bem de família) (mas maistas vezes pode existir exceções por se tratar de natureza alimentar, relativizam a impenhorabilidade do salário e do bem de família)
12-03-2018
PRINCÍPIO DO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO
Sentença- gera um valor de condenação provisória- serve para base de cálculo para o preparo recursal.
Preparo: o reclamante em sentença parcial não precisa recolher o preparo. O réu precisa recolher as custas. Requisito formal exigido para que a parte possa interpor seu recurso. O preparo exige pagamento de custas e do depósito recursal. Requisito de admissibilidade é o preparo do depósito recursal.
Somente é obrigatório ao réu isso pode interferir no segundo grau de jurisdição, dificultando a impossibilidade de interpor o recurso.
Custas: gira em 2% do valor da causa.
Depósito recursal* será em no máximo em R$ 9.189,00, o depósito recursal não é perdido, esse valor funciona como uma antecipação de garantia do juízo, fica depositado em conta vinculada ao processo (um forma de garantia pois verbas trabalhistas tem caráter alimentar. O valor do depósito recursal é o mesmo da condenação provisória. limitado ao valor de R$ 9.189,00.
O valor do depósito recursal é descontado na condenação ou devolvido em caso de improcedência da demanda.
Esse alto valor do depósito recursal acaba gerando a conveniência de fazer acordo
Em caso de recurso de revista o valor do depósito recursal é limitado a 18.378,00 e será somado ao depósito do RO, segundo grau. O valor será recolhido até o valor total da condenação provisória.
O art.899§§ Prevê a isenção de 50% do depósito recursal, isenção total, se comprovados as situações enumeradas. 
Com a reforma trabalhista é possível que haja a possiblidade de sucumbência recíproca. Até mesmo em casos em que decaem maior parte dos pedidos. A sucumbência recíproca é dosada com base ao número de pedidos que o autor ganha.
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO:
 representa o acesso ao judiciário, Não existe documento que impeça o direito de ação do trabalhador, mesmo que ação esteja fulminada pela prescrição, sob pena de violar o direito constitucional do direito de ação. Mesmo que a ação venha a ser julgada improcedente, isso não impede o exercício da jurisdição.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Todos tem acessos aos atos judiciais praticados, pois os atos processuais são públicos, salvo em hipóteses de processos que correm sob segredo de justiça.
PRINCIPIOS COMUNS
PRINCIPIO DO DISPOSITIVO DA DEMANDA: a parte precisa provocar o judiciário. 
PRINCIPIO DO IMPULSO OFICIAL, OU PRINCÍPIO INQUISITIVO: caiu com a reforma trabalhista. O judiciário impulsionava de oficio a execução, ordens de busca. O judiciário tinha autonomia a reforma acabou com esse impulso oficial, agora o art 878 diz que a execução será promovida pelas partes, cabendo o impulso apenas quando as partes não estarem assistidas por advogado.
PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE: O processo é um instrumento através do qual a parte provoca o judiciário e após os atos processuais ser entregue a jurisdição, o processo é um instrumento não podendo ser utilizado como instrumento de vingança. 
PRINCÍPIO DA IMPUGNAÇÃO ESPECIFICADA: todos os fatos e documentos precisam ser expressamente impugnados se tornam incontroversos e sobre fatos incontroversos não se produz provas. A impugnação é muito importante para ambas as partes, a impugnação a contestação ocorre com a impugnação aos documentos apresentados pela parte ré..
PRINCÍPIO DA ESTABILIDADE DA LIDE: até a citação do réu, até a formação total da lide, o autor pode mudar a ação do jeito que ele quiser, após isso só caberá alteração se o réu concordar.
 PRÍNCÍPIO DA PRECLUSÃO: perda do direito de praticar o ato processual, temos 3 espécies: preclusão temporal, preclusão consumativa e preclusão lógica.
Preclusão temporal: quando a parte deixa transcorrer o prazo que teria para o ato processual, deixa escoar o ato e não pratica o ato no momento oportuno.
Preclusão consumativa: após presentado o ato este já está consumado, se juntar contestação, não pode novamente pois ocorreu a preclusão consumativa, não pode praticar o mesmo ato duas vezes no mesmo processo, pode complementar, não trocar. Complementar é diferente de apresentar novamente.
Consumação lógica: dois atos incompatíveis deve ser decidido um dos atos a ser praticado, que não pode ser praticados no mesmo momento.
19-03-2017
No processo do trabalho não existe recurso para decisão interlocutória, a questão só pode discutir depois de proferida a sentença em sede de recurso...na hora a parte deve pedir em ata os seus protestos isso é uma construção doutrinária. Na lei só existe a possibilidade de a parte se manifestar na primeira oportunidade (ou seja na hora da audiência) pedir na audiência para consignar em ata, isso impede os efeitos da preclusão temporal. Desse modo isso será prequestionado para ser discutido em sede de recurso. Não existe artigo mesmo, só existe em caso de nulidade, a parte prejudicada deve arguir na primeira oportunidade para se manifestar nos autos.
Sempre que existir um indeferimento
PRINCÍPIO DA ORALIDADE: vários atos no processo do trabalho pode ser praticado oralmente, até mesmo a inicial, o autor pode fazer sua reclamação na vara do trabalho e o secretario reduz a inicial a termo. 
A defesa também pode ser apresentada dessa forma, e o assessor do juiz reduz a termo
As razoes finais são apresentadas após encerrada a instrução processual, as partes destacam algo importante no correr do processo (deve reiterar o protesto) o juiz deve dar prazo as partes ou abrir em audiência o tempo para as partes apresentaremsuas razoes finais.
Razões finais remissivas: não trazer nada de novo além do que já apresentou (fala...razões finais remissivas quer dizer que só se remete a inicial ou contestação)
PRINCÍPIO DA LEALDADE PROCESSUAL:
Tem aqueles que utilizam do processo para alterar a verdade dos fatos, de induzir o juízo a erro, era utilizado o artigo da litigância de má fé do CPC, hoje o artigo 793, a e d, da CLT, prevê a possibilidade de multa por litigância de má fé em causa de deslealdade processual.
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO PROCESSO DO TRABALHO
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO: proteção da parte mais fraca da relação, o direito do trabalho foi criado para transformar essa relação em uma relação menos desigual. Ambas as partes tem proteção do princípio da isonomia, em direito processual com igualdade de oportunidades, mas é possível conferir alguns direitos que podem conferir condições de igualdade entre o empregado e o empregador, a possibilidade de conferir a justiça gratuita (algo que não é possível ao empregador nem que seja pessoa física) outro exemplo é o depósito recursal que só cabe ao empregador de modo a garantir a sentença ao empregado, antes tinha o impulso oficial que permitia ao judiciário permitir a execução de oficio que hoje precisa ser provocado pelo advogado só sendo de oficio se o empregado estiver desacompanhado por advogado e o ultimo exemplo é em caso de ausência do reclamante em audiência inicial resulta em arquivamento podendo ingressar novamente com a ação , se o réu não comparecer se opera o efeito da revelia (agora se o autor der causa ao arquivamento ele deverá recolher custas para ingressar com outra demanda). ( se o réu não comparecer mas juntar os documentos e contestação, pode aceitar os documentos em caso de execução como os comprovantes de pagamento).
PRINCÍPIO DA FINALIDADE SOCIAL: a justiça do trabalho é social, a CF enumera os direitos sociais do trabalhador,
PRINCÍPIO DA BUSCA DA VERDADE REAL: os juiz que colhe as provas está mais próximo das partes e dos depoimentos, ele pode dar mais valor a prova que se aproxima da verdade dos fatos (como preferir a prova oral apresentada em vez dos pontos) parecida com a primazia da realidade.
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO: é principio da justiça do trabalho a composição entre as partes, o juiz é obrigado a tentar compor acordo entre as partes, pode acontecer em qualquer fase processual, ele é obrigado a compor no inicio e ao termino da audiência.
É feito uma minuta de acordo com os termos, modo de pagamento, é feita uma cláusula penal ou volta ao processo no estado em que estava, o juiz homologa. A justiça do trabalho faz campanha da conciliação todos os anos.
PRINCÍPIO DA NORMATIZAÇÃO COLETIVA: só a justiça do trabalho tem o poder normativo, só ela tem o poder de criar normas, é a justiça do trabalho exercendo o poder legislativo, só a justiça do trabalho pode fazer isso. (em caso de greve quando as partes não chegam ao consenso, recorre ao judiciário e este profere uma sentença normativa, o judiciário estabelece a norma que vai valer naquele ano). 
IUS POSTULANDI: Só tem no processo do trabalho, permite que as partes venham a juízo venham desacompanhado de advogado, as partes devem ir a juízo, mas os advogados são dispensáveis. Está praticamente em desuso pois os advogados fazem contratos de risco em que o autor não paga nada, o processo eletrônico também acaba com o Ius postulandi pois a parte não tem senha. E a CF fala que o advogado é indispensável para a justiça o ultimo motivo é a sumula 425, TST limita e restringe as fases em que as partes podem estar no processo sem a presença de advogado. 
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO ART 111 CF
1ª INSTANCIA- Juízes do trabalho- Varas do Trabalho (EC 24/99) todos os municípios tem um juiz do trabalho, menos em municípios que não são comarcas são vinculados a cidade mais próxima(para um município ser comarca é necessário um numero suficiente, e de demandas que justifique aquele município se tornar comarca, recurso também). As comarcas tem muitas varas do trabalho e conforme a necessidade serão criadas mais varas.
A sentença é a decisão do juiz do trabalho, da primeira instancia- desta decisão caberá recurso para a segunda instancia que é o tribunal regional do trabalho. (Recurso Ordinário no prazo de 8 dias) protocolado no juízo que proferiu a decisão a quo, que faz o juízo de admissibilidade (tempestividade, preparo e representação)
2ª Instancia
Existem no pais 24 TRT, temos mais estados que tribunais (Amapá, Tocantins e Roraima, não tem demandas suficiente para as demandas e dividem tribunais e o Estado de São Paulo que tem 2 tribunais).
Os tribunais são identificados por numero conforme a ordem em que foram criados o primeiro foi do rio de janeiro TRT1, o do Paraná foi o nono a ser criado em 1976, usávamos o de São Paulo até ter uma.
Quem compõe o TRT são os desembargadores, se tornam desembargadores: o juiz titular por merecimento e antiguidade, membros do MPT e os advogados de carreira da lista tríplice. (quinto constitucional)
Atribuições da CLT estão nos arts 670 e ss da CLT.
O processo é distribuído para uma das turmas do tribunal (comporta por no mínimo 3 e no máximo 5 desembargadores). Por sorteio será definido quem analisará o recurso- será feito por órgão colegiado ( relator, revisor e o 3º voto- não é o vogal)- pode ser feita a sustentação oral, para isso precisa de toga, a sustentação tem o tempo de 5 minutos, não é obrigatório.
Após a sustentação eles proferirão sua decisão que tem o nome de acórdão.
3ª Instancia- é o TST que tem sede em Brasília- Recurso de Revista- prazo 8 dias.
Protocolada no TRT que fará a analise dos requisitos de admissibilidade ( bem mais criteriosos) pois o TST tem 27 ministros divididos em turmas para fazer os julgamentos dos recursos de revista do Brasil inteiro: faz análise dos requisitos extrínsecos e intrínsecos. Intrinsecos: Violação de texto da CF, Lei federal, Sumula da OJ e TST e outro tribunal que deu ao mesmo dispositivo de lei interpretação diversa. Quem faz a análise é o presidente do TRT. Não pode ver fatos e provas conforme a sumula 126 do TST.
Para o indeferimento da admissibilidade do Recurso, cabe agravo de instrumento que é protocolado no TST.
Custas:
Para o Recurso ordinário: R$ 9.189,00
Recurso de Revista: R$ 18.378,00
Agravo é metade do valor do recurso que deseja agravar. 
O desembargador pode nem receber o recurso se não tiver presente os pressupostos extrínsecos.
Quando chegar ao TST terá a mesma admissibilidade. Irão analisar uma turma comporta pelo Relator, revisor e 3 voto- arts 690, ss da CLT. Também é previsto sustentação oral e entrega de memoriais. Deste julgamento também é proferido um acórdão
O ministério Público do Trabalho é do órgão executivo, tem função fiscalizatória e não compõe a estrutura da justiça do trabalho. Ingressa com ações civis públicas em casos de excessos das empresas. Realiza fiscalizações em caso de descumprimento é necessário assinar uma TAC (termo de ajuste de conduta) que tem previsões de multas altíssimas- tudo dentro da esfera executiva.
Se não conseguir a reforma em 3ª instancia é possível remeter ao STF, SOMENTE E TÃO SOMENTE se a decisão ferir expressamente texto constitucional- Recurso Extraordinário, isso não faz o STF fazer parte da estrutura da justiça do trabalho.no STF não tem depósito recursal
Em regra a decisão proferida nesses recursos Extraordinário tem repercussão geral, como ex o FGTS.
Prova até o tópico 4.3

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