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Organização da Administração - Direito Adminitrativo

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Disciplina: Direito Administrativo 
Tema: Organização da Administração 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: é a estruturação das entidades (unidade de atuação 
dotada de personalidade jurídica) e órgãos (unidade de atuação integrante da 
Administração direta e indireta) que irão desempenhar as funções, através de 
agentes públicos. 
 As entidades podem ser políticas ou administrativas; 
 Órgãos não possuem personalidade jurídica, são centros de competência; 
- fundamento - Decreto-Lei 200/67 
 
 
1. FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA: 
 
1.1. CENTRALIZADA 
- a atividade é exercida pelo próprio Estado (Adm. Direta). 
- quando a atividade é prestada pelo núcleo (centro) da administração. 
- é a administração direta (são as pessoas políticas). 
 
 
1.2. DESCENTRALIZADA 
- é quando o Estado transfere o exercício de atividades que lhes são pertinentes 
para pessoas jurídicas auxiliares por ele criadas ou para particulares e passa 
atuar indiretamente, pois o faz por intermédio de outras pessoas jurídicas, 
seres juridicamente distintos, tendo vários planos de descentralização. 
- a descentralização pode ocorrer através dos seguintes instrumentos: 
 Outorga 
 Delegação 
 
1.3. DESCONCENTRAÇÃO - é um fenômeno de distribuição interna de partes de 
competências decisórias, agrupadas em unidades individualizadas, que não 
prejudica a unidade monolítica do Estado, pois todos os órgãos e agentes 
permanecem ligados por um sólido vínculo denominado hierarquia. 
- é o deslocamento, a distribuição da atividade dentro da própria administração 
(dentro do núcleo), ocorre na mesma pessoa jurídica. 
- há hierarquia e subordinação (controle hierárquico) 
 
OBS.: Não confundir Descentralização Política com Descentralização 
Administrativa, que pode ser: 
 territorial ou geográfica: seria o caso da criação de território – criação 
de uma pessoa jurídica de direito público com uma certa capacidade 
administrativa para exercer encargos, todavia sem autonomia; 
 
 descentralização por serviços, funcional ou técnica: em razão da criação 
de uma pessoa jurídica de direito público ou privado por um ente político, 
sendo-lhe atribuída a titularidade e a execução de serviço público; 
 
 descentralização por colaboração) = em razão de lei ou ato unilateral; 
transfere somente à execução do serviço e não a titularidade; 
 
 
2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UNIÃO 
- Organização da Adm. é a estruturação das entidades e órgãos que irão 
desempenhar as funções, através de agentes públicos. 
- fundamento - Decreto-Lei 200/67 
 
3. ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
- é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do estado; 
 
3.1. TEORIAS - sobre as relações do Estado com os agentes: 
 
a) teoria do mandato: o agente público mandatário da pessoa jurídica. Não 
prosperou. Fundamento: o Estado não pode outorgar mandato. 
 
b) teoria da representação: o agente público é representante do Estado por foca 
de lei, equiparando o agente ao tutor ou curador que representam os incapazes. 
 
c) teoria do órgão: a pessoa jurídica manifesta a sua vontade por meio dos 
órgãos, de tal modo que, quando os atentes que os compõem manifestam a sua 
vontade, é como se o próprio Estado o fizesse. 
 
3.2. ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 
3.2.1. Conceito: são centros especializados de competências, com fim de buscar 
eficiência. 
 
3.2.2. Características: não têm personalidade jurídica, não se confundem nem com 
a pessoa jurídica, nem com a pessoa física, podendo ter representação própria. 
 não pode ser sujeito de direitos e obrigações. 
 órgão não assina contrato. 
 é divisão da pessoa jurídica. 
 São criados e extintos por lei, cuja iniciativa é do chefe do poder 
executivo; já a disciplina do funcionamento pode ser por decretos, desde 
que não impliquem aumento de despesas, nem criação ou extinção de órgãos 
públicos; 
 Não possui capacidade processual 
 exemplos: escola pública, prefeitura, câmara municipal, etc. 
 
 
3.2.3. Classificação 
 
I. Quanto à posição estatal: 
 
a) independentes: dotados de autonomia e independência. 
 
b) autônomos: dotados de autonomia, mas não possuem independência; 
 
c) superiores 
- não têm independência, nem autonomia, estão subordinados ao poder autônomo, 
possuem poder de decisão, direção e controle; 
 
d) subalternos 
- não possuem independência, autonomia e poder de decisão, são executores das 
atividades. 
 
II. Quanto à estrutura: 
 
a) simples (unitário) 
- existe só, não possuindo nenhum outro órgão ligado a ele; não há subdivisões; 
 
b) compostos 
- possui vários órgãos agregados, subordinados hierarquicamente a ele, frutos da 
desconcentração; 
 
III. Quanto à atuação funcional 
 
a) singulares = são aqueles cujas decisões dependem da atuação isolada de um 
único agente - exemplo: Presidência da República, juiz singular. 
 
b) colegiados = possui mais de um agente responsáveis pela decisão; 
- exemplo: casas legislativas, tribunais. 
 
4. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 é composta por entidades que possuem personalidade jurídica própria e são 
responsáveis pela execução de atividades de Governo que necessitam ser 
desenvolvidas de forma descentralizada. 
 possuem patrimônio próprio, transferidos pela Administração Direta. 
 possuem autonomia administrativa e financeira. 
 Está diretamente relacionada à busca pela eficiência; 
 Supervisão ministerial é composta pelo controle político (nomeação de 
dirigentes), controle institucional (fins), controle administrativo 
(fiscalização rotinas) e controle financeiro; 
 
4.1. CARACTERÍSTICAS: 
 
a) criação e extinção dependem de lei (paralelismo jurídico) – art. 37, XIX CF ; 
- quando a lei cria: a lei é suficiente para existência; 
- quando a lei autoriza a criação: é necessário também o registro dos atos nos 
órgãos competentes. 
- a lei que cria é ordinária e específica _ no caso de Fundação Pública, caberá 
a Lei Complementar a definição de sua área de atuação. 
 
b) sua finalidade não será lucrativa, inclusive quando exploradoras da atividade 
econômica, vide art. 173, da CF; 
 
c) estão sujeitas a controle interno e externo (administração direta, Tribunal 
de Contas, Poder Judiciário e povo); 
 
d) permanecem ligadas à finalidade que lhe instituiu (princípio da 
especialidade). 
 
e) São as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de 
economia mista; a administração indireta ainda contempla os consórcios públicos 
e associações públicas; 
 
4.2. AUTARQUIAS 
 
4.2.1. CONCEITO: É pessoa jurídica de direito público, com personalidade 
jurídica própria, dotada de capital exclusivamente público, com capacidade 
administrativa e criada para a prestação de serviço público (realizam atividades 
típicas de Estado, despidas de caráter econômico). 
- não possuem capacidade política. 
- exemplos: ANEEL; ANS; ANATEL, CONSELHOS DE CLASSES; DNIT; INSS; UNIVERSIDADES 
FEDERAIS; BANCO CENTRAL; IBAMA 
 
4.2.2. REGIME JURÍDICO 
 
- a criação e a extinção far-se-ão através de lei ordinária específica, de 
iniciativa do chefe do poder executivo; 
_ regime jurídico de direito público; 
- seus atos são administrativos. 
- a celebração de seus contratos obedece às normas de direito administrativo 
(lei 8.666/93), ou seja, estão sujeitos à licitação. 
- possuem responsabilidade civil objetiva e subsidiária (os processos 
administrativos e judiciais devem ser propostos contra as autarquias e, não 
contra a administração direta) - a União responde por suas autarquias objetiva e 
subsidiariamente. 
 
- bem autárquicoé bem público: 
 impenhorável; 
 imprescritível; 
 inalienável (não é absoluto _ se retirada sua destinação pública, tiver 
autorização legislativa, avaliação prévia, demonstração de interesse 
público e licitação poderão ser alienados); 
 não admite penhora, arresto, sequestro e nem oneração. 
 dívida de precatória de autarquia é própria dela. 
 não cabe monitória para cobrança de débitos da Fazenda Pública (STJ 
aceita). 
 possui garantia do duplo grau de jurisdição obrigatório, salvo sentença 
até 60 salários ou se a sentença tiver fundamento em jurisprudência do 
STF. 
 ação contra autarquia possuem prazo prescricional de 5 anos. 
 competência para julgar ações de interesse de autarquia federal é a 
justiça federal, salvo falência, eleitoral e trabalho. 
 possui imunidade tributária (art. 150, VI, "a", CF) 
 prazo processual: quádruplo para contestar e em dobro para recorrer. 
 o regime de pessoal da autarquia vai depender da lei que a cria, é 
servidor público e estão sujeitos a concurso público. 
 Autarquias: Assistenciais (INCRA, ADA E ADENE), Previdenciárias (INSS), 
Culturais (UFAL, UFBA), Administrativas (INMETRO, BACEN, IBAMA), Conselhos 
de Classe Profissional (OAB, CREA, CRM, ETC). 
 
 
4.2.3. AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL 
 
- é uma autarquia com mais liberdade, surgiram através das universidades 
públicas, pois necessitavam de liberdade de pensamento, pedagógica e para 
escolher seus reitores. 
- seus dirigentes possuem uma estabilidade relativa; mandato fixo; nomeados pelo 
chefe do poder executivo e no âmbito federal, necessita de prévia aprovação do 
Senado Federal; 
- exemplos: Banco Central CVM; Agências reguladoras; Universidades; 
 
1. Criação e extinção: por lei – art. 37, XIX, da CF; 
2. Controle: interno e externo 
3. Atos e Contratos: seguem regime administrativo e obedecem à Lei 8.666/93; 
4. Responsabilidade Civil: é, em regra, objetiva (art.37, §6º, da CF) e 
subsidiária do Estado; 
5. Prescrição quinqüenal – DL nº 20.910/32; 
6. Bens autárquicos: seguem regime de bem público (alienabilidade condicionada, 
impenhorabilidade, impossibilidade de oneração e imprescritibilidade) 
7. Débitos judiciais: seguem regime de precatório (art.100 da CF) 
8. Privilégios processuais: prazos dilatados, juízo privativo e reexame 
necessário; 
9. Imunidade tributária para os impostos, desde que ligada à sua finalidade 
especifica (art.150,§2º da CF); 
10. Procedimentos financeiros: regras de contabilidade pública (Lei nº4320/64 e 
LC 101/00) 
11. Regime de pessoal: os seus agentes são servidores públicos, podendo ser 
estatutários ou celetistas, a depender da previsão legal; Todavia o art. 39 está 
com sua eficácia suspensa desde agosto de 2007, assim voltou a vigorar o regime 
jurídico único a todos os servidores da administração direta, autárquica e 
fundacional pública; 
 
Autarquias Profissionais: Atenção à situação excepcional da OAB 
 
Autarquias Territoriais: Não se confundem com as autarquias administrativas e 
não compõem a Administração Indireta. 
 
4.3. AGÊNCIAS REGULADORAS 
 
4.3.1. Conceito: Autarquia de regime especial. Surge em razão do fim do 
monopólio estatal. Todavia, não há obrigatoriedade de que as agências 
reguladoras sejam constituídas sob a roupagem de autarquias, apesar de até o 
momento, todas terem adotado esta forma; 
 
4.3.2. Regime especial: caracteriza-se por três elementos: maior independência 
(em relação ao ente que o criou), investidura especial (seus dirigentes são 
nomeados pelo Presidente da República + aprovação prévia do Poder Legislativo) e 
mandato com prazo fixo, conforme lei que cria a pessoa jurídica. 
 Conselheiros e diretores somente perderão o mandato antes do fim do prazo 
em caso de renúncia, condenação judicial transitada em julgado ou de 
processo administrativo. 
 
4.3.3. Função: É responsável pela regulamentação, controle e fiscalização de 
serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado. Trata-se de 
exercício de função típica do Estado; 
 Tem as que exercem típico poder de polícia, com a imposição de limitações 
administrativas, fiscalização e repressão – exemplo: ANVISA – ans – ana; 
 Tem as que regulam e controlam as atividades que constituem objeto de 
concessão, permissão e autorização de serviço público; 
 
 
 
 
4.3.4. Atividades 
 Agências para regular serviço público propriamente dito; no exercício da 
função regulatória elas podem editar normas e exercer a fiscalização, 
aplicar sanções, solucionar conflitos entre empresas e clientes; 
o ANEEL, ANATEL, ANTT, ANTAQ 
 Agências para fiscalizar e fomentar atividade privada 
o ANCINE (cinema), ANP (petróleo) 
 Agência para proteger bem público 
o ANA 
 Agência para fiscalizar serviços públicos e privados 
o ANS e ANVISA 
Observações 
** Nem toda agência é autarquia em regime especial - ex: ADENE, ADA, AEB 
** Tem órgãos públicos que receberam o nome de agência - ex: ABIN 
** Tem uma agência reguladora que não recebeu o nome de agência - ex: CVM 
** Tem serviços sociais autônomos que receberam o nome de agência - ex: APEX 
** As agências reguladoras possuem funções assemelhadas, mas não se confundem, 
às legislativas (editar normas, conhecidos como regulamentos delegados ou 
autorizados – sobre matérias de natureza estritamente técnica – situação em que 
além de possibilitarem a execução da lei, pode complementar dentro dos limites 
estabelecidos, não podem inovar no ordenamento) e às judiciárias (solucionar 
conflitos), contudo estas funções não perdem a natureza administrativa; 
 
** Deslegalização = ocorre quando o Legislativo rebaixa hierarquicamente 
determinada matéria para que a mesma possa ser disciplinada por regulamento, 
instituto este que fundamente a poder regulamentar das agências reguladoras (lei 
atribui conceitos indeterminados a serem especificados pelos regulamentos; 
 
** Os administradores das agências reguladoras são obrigados a cumprir uma 
quarentena (quatro meses) quando do desligamento das mesmas, evitar o chamado 
risco de captura; 
** No caso de algumas agências há obrigatoriedade de celebração de contratos de 
gestão, a fim de ter mais autonomia e resultados; 
 
4.3.6. Alguns aspectos 
a) Regime de pessoal: estatutário – Lei 10.871/04 
 
b) Licitação: obedece às normas da Lei 8.666/93. podendo optar por modalidades 
especificas como o pregão e a consulta. 
4.4. AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
 
4.4.1. Conceito: são autarquias ou fundações que por iniciativa da Administração 
Direta, recebem o status de Agência, em razão da celebração de um contrato de 
gestão, que objetiva uma maior eficiência e redução de custos - Lei 9.649/98. 
 
4.4.2. Criação 
 
4.4.3. Contrato de gestão 
o vai definir mais autonomia, liberdade e recursos financeiros, em troca, 
assume o compromisso de ser mais eficiente. 
 
a) Dever de licitar - (art. 24, pu, Lei 8666/93) 
o possui uma liberdade maior, pode dispensar a licitação até o valor de 20% 
dos valores expressos na lei. 
 
4.5. FUNDAÇÃO PUBLICA 
 
4.5.1. Conceito Legal: É uma pessoa jurídica composta por um patrimônio 
personalizado, destinado pelo seu fundador para uma finalidade específica. Pode 
ser pública ou privada de acordo com a sua instituição, sendo que somente a 
pública, portanto, instituída pelo Poder Público, é que compõe a Administração 
Indireta. 
- caracteriza-se pela ausência de fins lucrativos e por ter como objeto 
atividades de interesse social; 
- exemplo: FUNAI – FUNASA – IBGE; 
 
4.5.2. Natureza Jurídica (Divergência): pode ser de direito público, 
caracterizando uma espécie de autarquia, denominadaautarquia fundacional, ou de 
direito privado, denominada fundação governamental, e seguirá o regime das 
empresas públicas e sociedades de economia mista. 
- a diferença de autarquia e fundação pública é basicamente conceitual, enquanto 
a primeira é caracteriza por serviço público personificado; a segunda é o 
patrimônio personalizado; 
 1ª CORRENTE: é de direito privado (dec. lei 200/67); 
 2ª CORRENTE - CABM: é de direito público, pois na CF possui inúmeros 
dispositivos que igualam a fundação pública a autarquia (ex: 
obrigatoriedade de licitar); 
 
 3ª CORRENTE - HELLY LOPES: após a EC/19 a fundação pública pode ser tanto 
de direito público como de direito privado, será definido por lei (FCC). 
STF também adotou esta posição; 
 
** CABM e STJ: a lei autoriza a criação de fundação privada e a lei cria a 
fundação pública. 
- às fundações públicas de direito público se aplica o mesmo regime jurídico das 
autarquias; para as fundações públicas de direito privado se aplica um regime 
híbrido, quanto à constituição e registro se submete as normas de direito 
privado, nas demais situações, em regra, se submete as normas de direito 
público, salvo: 
 Quanto aos prazos processuais para contestar e recorrer e duplo grau 
obrigatório de jurisdição não são aplicados; 
 Não se aplica as regras dos precatórios; 
 Também estará sujeito à imunidade tributária; 
 As fundações públicas de direito privado em regra praticam atos de direito 
privado, todavia seus contratos celebrados são administrativos; 
 Seus bens são privados, se sujeitarão as regras dos bens públicos caso 
estiverem direcionados à prestação de serviço público; 
 Quanto ao regime de pessoal há divergência doutrinária, uma corrente 
entende que deve ser aplicado o regime único; a outra corrente entende que 
deveria ser o regime trabalhista comum; é consenso sobre a não aplicação 
das regras de vedação à acumulação de cargos; 
 Quanto ao foro competente a doutrina entende que seria da Justiça 
estadual, todavia o STF se pronunciou ser de competência da Justiça 
Federal; 
 
4.6. EMPRESAS ESTATAIS 
 
4.6.1. CONCEITO 
 
A) Empresa pública: É pessoa jurídica de direito privado composta por capital 
exclusivamente público, criada para a prestação de serviços públicos ou 
exploração de atividades econômicas sob qualquer modalidade empresarial (S/A, 
LTDA). 
 ECT – Casa da Moeda – Caixa – BNDES – SERPRO - INFRAERO 
 
B) Sociedade de economia mista: É pessoa jurídica de direito privado, criada 
para prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica, com 
capital misto e na forma de S/A. 
 exemplos: BANCO DO BRASIL, PETROBRÁS, IRB 
 
4.6.2. SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE EP E SEM 
 
EP = é de competência da Justiça Federal 
 
SEM = é de competência da justiça Estadual (súmula 517/556), mas se tiver 
interesse da União é remetido a Justiça Federal. 
 
EP e SEM obedecem regime híbrido (privado/público), se prestarem serviço público 
obedecerá ao regime mais próximo do público, se prestar atividade econômica, 
segue regime privado; estão sujeitas ao controle estatal; personalidade jurídica 
de direito privado; 
 
4.6.3. REGIME JURÍDICO 
 
1. Criação e Extinção: são autorizadas e extintas por lei, dependendo para sua 
constituição do registro de seus atos constitutivos no órgão competente (art. 
37, XIX da CF). 
 a lei que autoriza será específica e, para criar uma subsidiária também é 
necessário de lei autorizativa, todavia neste caso, não específica; a 
doutrina majoritária entende que as subsidiárias não fazem formalmente 
parte da Administração Pública, todavia sujeitas a concurso público e 
licitação; 
 Doutrina e jurisprudência entende que a ausência de autorização, não se 
pode falar em empresa pública e sociedade de economia mista, mas apenas 
uma empresa estatal sobre controle acionário do Estado 
 
2. Controle: interno (pela administração direta através da supervisão 
ministerial) e externo (TCU, pelo judiciário e pela população). 
 
3. Contratos e Licitações: obedecem à Lei 8.666/93, podendo, quando exploradoras 
da atividade econômica, ter regime especial por meio de estatuto próprio 
(art.173, §1º, III, CF). Mas como não há estatuto diferenciado obedecem a lei de 
licitação. 
 no caso das exploradoras de atividade econômica pode haver inexigibilidade 
de licitação se for prejudicial ao interesse público realizá-la. 
 
4. Regime Tributário: em regra, não têm privilégios tributários, não extensíveis 
à iniciativa privada; 
 podem ter privilégios tributários, caso estes, forem extensíveis as demais 
sociedades privadas. 
 
5. Responsabilidade Civil: quando prestadoras de serviços públicos, a 
responsabilidade objetiva, com base no art. 37,§6º, da CF, respondendo o Estado 
subsidiariamente pelo prejuízos causados. Quando exploradoras de atividade 
econômica, o regime será o privado, a responsabilidade poderá ser objetiva ou 
subjetiva e o Estado não responde pelos danos causados por estas empresas. 
 
6. Regime de pessoal: titularizam emprego, seguindo o regime da CLT, todavia, 
são equiparados a servidores públicos, em razão de algumas regras: concurso 
público, teto remuneratório, acumulação, remédios constitucionais, fins penais, 
improbidade administrativa e outras; motivação no caso de demissão, assegurado o 
direito de defesa; STF considera que não cabe ao Pode Legislativo a aprovação 
previa o nome de tais dirigentes; 
 
7. Privilégios processuais: não gozam, obedecem Às regras de processo; quanto ao 
foro, tratando-se de empresa pública federal a competência é da justiça federal, 
no caso de sociedade de economia mista, a competência é da justiça estadual, 
exceto se a União for assistente ou oponente, situação que o foro é deslocado 
para justiça federal (Súmulas 556 e 517 STF) 
 
8. Bens: são penhoráveis, exceto se a empresa for prestadora de serviços 
públicos e o bem estiver diretamente ligado a eles; 
 
9. regime falimentar: não estão sujeitos a este regime – Lei 11.101/05 
 se a empresa for exploradora de atividade econômica é possível a falência. 
 
Principais diferenças: forma de constituição, capital e competência para as suas 
ações; 
 
10. Estatuto – Lei 13.303/16: abrange todas empresas estatais; prestadoras de 
serviço público e exploradoras da atividade econômica; 
 
 se a empresa for exploradora de atividade econômica é possível a falência. 
 
5. ENTES DE COOPERAÇÃO – ENTIDADES PARAESTATAIS – TERCEIRO SETOR 
 
 são pessoas jurídicas de direito privado. 
 são criados para perseguir fim público, mas podem ter lucro. 
 Atuam em colaboração ao Estado; não necessariamente precisam manter 
vínculo com o poder público; 
 Desempenham serviços não exclusivos do Estado; 
 Sujeitam-se ao controle da Administração Pública e do Tribunal de Contas 
quando recebem dinheiro público; 
 Não fazem parte da administração indireta; 
 Regime jurídico de direito privado, com derrogações de direito público; 
 
Observação: 
 Setores do Mercado 
1º Setor: encontra-se o Estado (administração direta e indireta). 
2º Setor: é o mercado (atividade privada), mas o Estado pode excepcionalmente 
atuar neste setor (ex: quando fiscaliza ou quando detém monopólio). 
3º Setor: composto pelos entes de cooperação. 
4º Setor: composto pela economia informal. 
 
5.1. SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS 
 
CONCEITO - rótulo atribuído às pessoas jurídicas de direito privado, integrantes 
da iniciativa privada com algumas características peculiares. Elas não prestam 
serviços públicos delegados pelo Estado, mas exercem atividade privada de 
interesse público. Compõemo chamado sistema “S”. Podem ser constituídas por 
meio das instituições particulares convencionais, como fundações, sociedades 
civis ou associações ou com estruturas peculiares previstas em lei específica. 
 
- Finalidade 
 serve pra incentivar, fomentar, para dar assistência a determinadas 
categorias profissionais 
- Criação 
 depende de autorização em lei; todavia são as entidades representativas 
que recebem a autorização para criação, excepcionalmente o Poder Executivo 
pode receber a autorização para criação (exemplo: ABDI – APEX-BRASIL); 
- Privilégios e Obrigações 
 podem receber dotação orçamentária. 
 Possuem patrimônio próprio; 
 cobram contribuição social (capacidade tributária - parafiscalidade), os 
quais são considerados recursos públicos; 
 A instituição da contribuição pode ser por lei ordinária (STF); 
 A cobrança é válida independente de contraprestação direta; 
 controladas pelo TC; 
 estão sujeitas à licitação (TCU entende que não se subordinam aos estritos 
termos da lei 8.666/90, mas aos regulamentos próprios); 
 são vinculados à supervisão do Ministério em que estão ligados; 
 não estão obrigadas a realizar concurso público (STF) 
 
SESI - serviço social da industria SESC - serviço social do comercio 
SENAC - serviço nacional de aprendizagem comercial 
SENAI – serviço nacional de aprendizagem industrial 
SEBRAE - serviço brasileiro de apoio às micro e pequenas empresas 
SENAR - serviço nacional de aprendizagem rural 
SEST - serviço social do transporte SENAT - serviço nacional de aprendizagem do 
transporte 
 
 
5.2. ENTIDADES DE APOIO 
 
Conceito – pessoa jurídica de natureza privada, que exerce, sem fins lucrativos, 
atividade social, serviços sociais não exclusivos do Estado, relacionados à 
ciência, pesquisa, saúde e educação. 
 São criadas por servidores públicos, em nome próprio, podendo ter natureza 
de associação, fundação ou cooperativa, normalmente elas atuam junto a 
hospitais públicos e universidades públicas (Lei 8958/94). 
 Exemplo FINEP 
 
- Finalidade 
 Atividades de caráter privado; 
 
- Privilégios 
 recebem dinheiro através de convênios firmados com o Estado. 
 podem receber dotação orçamentária, servidores e bens públicos. 
 Podem ser celebrados os convênios mediante dispensa de licitação; 
 
- Críticas - 
 não precisam realizar concurso público, seus empregados são celetistas. 
 
 
5.3. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS - OS 
 
Conceito – também chamada de “OS”, foi instituída e definida pela Lei nº9637/98. 
É a qualificação dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, 
criadas por particulares para a execução, por meio de parcerias de serviços 
públicos não exclusivos do Estado, previsto em lei (art.1º). 
 
- Fundamento Legal - Lei 9.637/98 
 
- Criação e Vinculo Jurídico 
 Celebra com a administração um contrato de gestão para celebração de 
serviço público presentes na lei 9.637/98. 
 Chamados de "ente fantasma", pois não têm vida própria, patrimônio, sede, 
servidores, vivem exclusivamente na dependência do contrato de gestão. 
 Não são uma pessoa jurídica própria, são fundações ou associações que 
recebem uma qualificação quando assim contrato de gestão; 
 É ato discricionário; 
 Na celebração do contrato de gestão, devem ser observados, os princípios 
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade, 
além de: 
o Programa de trabalho com estipulação de metas; 
o Avaliação de desempenho; 
o Limites e critérios para despesa com remuneração; 
 
- Finalidade 
 Devem desenvolver atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, 
ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, 
à cultura e à saúde; 
 Não prestam atividade delegada – e sim, atividade de interesse público; 
 
 
 
- Privilégios 
 Contrato de gestão poderá dar dotação orçamentária, bens públicos e 
servidores públicos. 
 São dispensadas de licitar, mas precisam prestar contas ao TC. Já as 
contratações das Os com terceiros não há obrigatoriedade de licitação; 
 Serão fiscalizadas por entidade supervisora, a quem cabe, quando o 
conhecimento de irregularidade, comunicar o TC, sob pena de 
responsabilidade solidária; 
 O procedimento de qualificação e a celebração do contrato de gestão das 
organizações sociais deve ser conduzido de forma pública, objetiva e 
impessoal; 
 
5.4. ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO - OSCIP 
 
Conceito Público – também denominada OSCIP, é pessoa jurídica de direito 
privado, instituída por particular para prestação de serviços sociais não 
exclusivos do Estado (serviços socialmente úteis – art. 3º), sob o incentivo e 
fiscalização dele e que consagrem em seus estatutos uma série de normas sobre 
estrutura, funcionamento e prestação de contas (art.4º). 
 Também trata de uma qualificação, todavia agora sob termo de parceria; 
 
- Fundamento Legal - Lei Federal 9790/99, 
 
- Criação e Vinculo Jurídico 
 
 O vinculo jurídico é através de termo de parceria. 
 Somente podem ser criadas nas hipóteses da lei 9790/90. 
 Para ser realizado o termo de parceria exige-se que a pessoa jurídica 
privada exista há pelo menos três anos. 
 Deverá ser feito requerimento perante Ministério da Justiça – que 
preenchidos os requisitos – concederá qualificação - trata de ato 
vinculado 
 A pessoa jurídica não pode ser entidade comercial, organização social, 
organização religiosa ou sindicato, partidárias; organizações sociais; 
cooperativas; fundações públicas; organizações creditícias; instituições 
hospitalares não gratuitas; 
 
 
- Finalidade 
 Art. 3º 
 
- Semelhanças e Distinções entre OS e OSCIP 
 OSCIP não pode receber dotação orçamentária, bens públicos e servidores, 
mas pode receber dinheiro público. 
 Não estão sujeitas a realização de licitação; 
 Sujeitas ao controle do TC; 
 Devem observar os princípios da administração pública; 
 Não constitui hipótese de dispensa para sua contratação; 
 Na OS é obrigatório Conselho de Administração; na OSCIP a lei exige 
Conselho Fiscal; 
 Uma entidade não pode ser qualificada como OS e OSCIP ao mesmo tempo; 
 
5.5. ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL - OSC 
- Fundamento Legal - Lei Federal 13019/2014, 
 Normas gerais para as parcerias entre a Administração Pública e as 
entidades de terceiro setor, cujo regime será de mutua cooperação para 
consecução de finalidades de interesse público e recíproco; 
 Cada ente poderá estabelecer disposições específicas sobre o assunto; 
 Abrange a administração direta, autarquias, fundações e empresas estatais 
prestadoras de serviço público; 
 
Conceito Público – também denominada OSC, são todas as pessoas jurídica de 
direito privado que façam parceria com o Poder Público para prestação de 
serviços de interesse público; 
 Necessariamente deve ser pessoa jurídica de direito privado sem fins 
lucrativos (aquela que não distribui seu lucro com sócios ou acionistas, 
diretores, colaboradores); 
 Pode ser cooperativa ou organizações religiosas; 
 Não há qualificação formal; 
 Não se aplica as OS e as OSCIPs; 
 Serão formalizadas por termo de colaboração (OSC é chamada a colaborar)ou 
termo de fomento (proposta feita pela entidade) ou acordo de cooperação 
(não há transferência de recursos); 
 Na celebração do termo de colaboração e do termo de fomento deve haver 
existência prévia de dotação orçamentária e dependem da aprovação do 
plano de trabalho; 
 As entidades que desejam firma a parceria deverão observar as disposições 
de organização interna prevista no art. 33da Lei 13.019; 
 A regra para celebração do termo de colaboração e do termo de fomento é a 
prévia realização de chamamento „publico, salvo se decorrentes de 
recursos de emendas parlamentares;já os acordos de cooperação serão 
realizados sem chamamento público, exceto quando envolver a celebração de 
comodato, doação de bens ou forma de compartilhamento de recurso 
patrimonial; 
 
5.4. ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO - OSCIP 
 
Conceito Público – também denominada OSCIP, é pessoa jurídica de direito 
privado, instituída por particular para prestação de serviços sociais não 
exclusivos do Estado (serviços socialmente úteis – art. 3º), sob o incentivo e 
fiscalização dele e que consagrem em seus estatutos uma série de normas sobre 
estrutura, funcionamento e prestação de contas (art.4º). 
 Também trata de uma qualificação, todavia agora sob termo de parceria; 
 
- Fundamento Legal - Lei Federal 9790/99, 
 
VIII EXAME 
 
O Presidente da República, considerando necessária a realização de diversas 
obras de infra-estrutura, decide pela criação de uma nova Sociedade de Economia 
Federal e envia projeto de lei para o Congresso Nacional. Após a sua regular 
tramitação, o Congresso aprova a criação da Companhia “X”. Considerando a 
situação apresentada, assinale a afirmativa correta. 
A) A Companhia “X” poderá editar os decretos de utilidade pública das áreas que 
necessitam ser desapropriadas para consecução do objeto que justificou sua 
criação. 
B) A Companhia “X” está sujeita à licitação e à contratação de obras, serviços, 
compras e alienações, observados os princípios da administração. 
C) A Companhia “X” será necessariamente uma sociedade de propósito específico 
(SPE) e a maioria do capital social deverá sempre pertencer à União. 
D) A Companhia “X” possui foro privilegiado e eventuais demandas judiciais 
correrão perante a Justiça Federal. 
 
 
IX EXAME 
Atento à crescente especulação imobiliária, e ciente do sucesso econômico obtido 
pelas construtoras do País com a construção de imóveis destinados ao público de 
alta renda, o Estado “X” decide ingressar nesse lucrativo mercado. Assim, edita 
uma lei autorizando a criação de uma empresa pública e, no mesmo ano, promove a 
inscrição dos seus atos constitutivos no registro das pessoas jurídicas. 
Assinale a alternativa que apresenta a alegação que as construtoras privadas, 
incomodadas pela concorrência de uma empresa pública, poderiam apresentar. 
A) A nulidade da constituição daquela pessoa jurídica, uma vez que as pessoas 
jurídicas estatais só podem ser criadas por lei específica. 
B) O objeto social daquela empresa só poderia ser atribuído a uma sociedade de 
economia mista e não a uma empresa pública. 
C) Os pressupostos de segurança nacional ou de relevante interesse coletivo na 
exploração daquela atividade econômica não estão presentes. 
D) A criação da empresa pública não poderia ter ocorrido no mesmo ano em que foi 
editada a lei autorizativa. 
 
 
XII EXAME 
O Estado ABCD, com vistas à interiorização e ao incremento das atividades 
econômicas, constituiu empresa pública para implantar distritos industriais, 
elaborar planos de ocupação e auxiliar empresas interessadas na aquisição dessas 
áreas. Considerando que esse objeto significa a exploração de atividade 
econômica pelo Estado, assinale a afirmativa correta. 
A) Não é possível a exploração de atividade econômica por pessoa jurídica 
integrante da Administração direta ou indireta. 
B) As pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta não podem explorar 
atividade econômica. 
C) Dentre as figuras da Administração Pública indireta, apenas a autarquia pode 
desempenhar atividade econômica, na qualidade de agência reguladora. 
D) A constituição de empresa pública para exercer atividade econômica é 
permitida quando necessária ao atendimento de relevante interesse coletivo. 
 
XIV EXAME 25 
Numerosos professores, em recente reunião da categoria, queixaram-se da falta de 
interesse dos alunos pela cultura nacional. O Sindicato dos Professores de 
Colégios Particulares do Município X apresentou, então, um plano para ampliar o 
acesso à cultura dos alunos com idade entre 10 e 18 anos, obter a qualificação 
de “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP) e celebrar um 
termo de parceria com a União, a fim de unir esforços no sentido de promover a 
cultura nacional. Considerando a proposta apresentada e a disciplina existente 
sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
A) O sindicato não pode se qualificar como Organização da Sociedade Civil de 
Interesse Público, uma vez que tal qualificação, de origem doutrinária, não tem 
amparo legal. 
B) O sindicato não pode se qualificar como OSCIP, em virtude de vedação expressa 
da lei federal sobre o tema. 
C) O sindicato pode se qualificar como OSCIP, uma vez que é uma entidade sem 
fins lucrativos e o objetivo pretendido é a promoção da cultura nacional. 
D) O sindicato pode se qualificar como OSCIP, mas deve celebrar um contrato de 
gestão e não um termo de parceria com o poder público. 
 
XV EXAME 
No Estado X, foi constituída autarquia para a gestão do regime próprio de 
previdência dos servidores estaduais. A lei de constituição da entidade prevê a 
possibilidade de apresentação de recurso em face das decisões da autarquia, a 
ser dirigido à Secretaria de Administração do Estado (órgão a qual a autarquia 
está vinculada). Sobre a situação descrita, assinale a opção correta. 
A) Não é possível a criação de autarquia para a gestão da previdência dos 
servidores, uma vez que se trata de atividade típica da Administração Pública. 
B) Não cabe recurso hierárquico impróprio em face das decisões da autarquia, uma 
vez que ela goza de autonomia técnica, administrativa e financeira. 
C) A previsão de recurso dirigido à Secretaria de Administração do Estado (órgão 
ao qual a autarquia está vinculada) configura exemplo de recurso hierárquico 
próprio. 
D) São válidas tanto a constituição da autarquia para a gestão do regime 
previdenciário quanto a previsão de cabimento do recurso ao órgão ao qual a 
autarquia está vinculada. 
 
XVII EXAME 
Após autorização em lei, o Estado X constituiu empresa pública para atuação no 
setor bancário e creditício. Por não possuir, ainda, quadro de pessoal, foi 
iniciado concurso público com vistas à seleção de 150 empregados, entre 
economistas, administradores e advogados. A respeito da situação descrita, 
assinale a afirmativa correta. 
A) Não é possível a constituição de empresa pública para exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado. 
B) A lei que autorizou a instituição da empresa pública é, obrigatoriamente, uma 
lei complementar, por exigência do texto constitucional. 
C) Após a Constituição de 1988, cabe às empresas públicas a prestação de 
serviços públicos e às sociedades de economia mista cabe a exploração de 
atividade econômica. 
D) A empresa pública que explora atividade econômica sujeita-se ao regime 
trabalhista próprio das empresas privadas, o que não afasta a exigência de 
concurso público. 
 
XVIII EXAME 
Questão 30 
O Estado XYZ pretende criar uma nova universidade estadual sob a forma de 
fundação pública. Considerando que é intenção do Estado atribuir personalidade 
jurídica de direito público a tal fundação, assinale a afirmativa correta. 
A) Tal fundação há de ser criada com o registro de seus atos constitutivos, após 
a edição de lei ordinária autorizando sua instituição. 
B) Tal fundação há de ser criada por lei ordinária específica. 
C) Não é possível a criação de uma fundação pública com personalidade jurídica 
de direito público.D) Tal fundação há de ser criada por lei complementar específica. 
 
XVIII EXAME 
Questão 33 
Após celebrar contrato de gestão com uma organização social, a União pretende 
celebrar, com a mesma organização, contrato de prestação de serviços para a 
realização de atividades contempladas no contrato de gestão. Com base na 
hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
(A) É obrigatória a realização de licitação para a celebração do contrato de 
prestação de serviços. 
(B) É dispensável a realização de licitação para a celebração do contrato de 
prestação de serviços. 
(C) É inexigível a realização de licitação para a celebração do contrato de 
prestação de serviços. 
(D) Não é possível celebrar contrato de prestação de serviços com entidade 
qualificada como organização social.

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