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Estrutura do sistema financeiro nacional

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conhecimentos bancários
banco do brasil
Sistema Financeiro Nacional
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Claudio Zorzo
www.grancursosonline.com.br
SUMÁRIO
Sistema Financeiro Nacional .........................................................................5
Composição do SFN ..................................................................................16
Instituições Financeiras Monetárias ............................................................16
Instituições Financeiras Não Monetárias .......................................................18
Autoridades Monetárias CMN/ BACEN/ COPOM .............................................25
Conselho Monetário Nacional ......................................................................25
Banco Central do Brasil .............................................................................38
COPOM – Comitê de Política Monetária ........................................................51
Depósito Compulsório ...............................................................................61
Mercado Aberto ........................................................................................65
Questões de concurso ...............................................................................77
Gabarito ..................................................................................................90
Gabarito Comentado .................................................................................91
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Claudio Zorzo
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Prezado(a), tudo bem com você?
Espero que você esteja com saúde e com muita vontade de estudar.
Sou o professor Claudio Zorzo, ministro aulas de Contabilidade, Auditoria e Mer-
cado Financeiro para concurso público desde o ano 2000, e, em dedicação exclusiva 
à docência, deixei o serviço público em 2007. 
Sou contador, com cursos de especialização em controladoria, auditoria e análi-
se das demonstrações contábeis, e mestrando em contabilidade.
Neste curso em PDF para o Banco do Brasil, irei trabalhar a disciplina de conhe-
cimentos bancários. 
A banca Cesgranrio repetiu o edital do último concurso, dando ênfase nos pro-
dutos que são operacionalizados pelo mercado financeiro como um todo, não se 
restringindo aos produtos bancários propriamente ditos, como poupança, cartões e 
crédito rural. Assim, iremos estudar também o mercado de capital, o mercado de 
câmbio, previdência complementar e títulos de capitalização.
Para atender ao edital, dividi o curso de conhecimentos bancários em 5 aulas, 
da seguinte forma:
• Aula 1 – Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Na-
cional; COPOM – Comitê de Política Monetária. Banco Central do Brasil; Co-
missão de Valores Mobiliários. 
CLAUDIO ZORZO
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-graduado em Análise Gerencial, 
Docência para Nível Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-servi-
dor público do Executivo Federal – Ministério do Exército e ex-servidor 
público do Legislativo Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é 
professor de Contabilidade e Auditoria Pública e Privada.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
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• Aula 2 – Produtos Bancários: noções de cartões de crédito e débito, crédito 
direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de poupança. 
• Aula 3 – Capitalização, previdência, investimentos e seguros. 
• Aula 4 – Noções de Mercado de capitais.
• Aula 5 – Noções de Mercado Câmbio: instituições autorizadas a operar e 
operações básicas. 
Muito bem, feita a apresentação, vamos à luta. 
Nesta aula, vou tratar sobre os seguintes itens do edital: Estrutura do Sistema 
Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM – Comitê de Política Mo-
netária; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários.
Começarei apresentando o que é o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e qual a 
sua composição.
Desejo uma ótima aula para você.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sistema Financeiro Nacional
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Sistema Financeiro Nacional é o conjunto de instituições financeiras ligadas 
às atividades econômicas dentro do país, de modo a manter a máquina do governo 
funcionando, acompanhando e coordenando todas as atividades financeiras que 
acontecem no Brasil.
Primeiro vamos entender o que é sistema financeiro dentro da administração 
pública:
Sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo or-
ganizado, assim, s sistema é um conjunto de componentes e as relações entre eles que 
visa atingir um objetivo.
Financeiro é o conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usa-
dos em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. O aspecto 
financeiro é representado por dinheiro e por papéis/contratos que se transformarão em 
dinheiro ou que exigirão dinheiro para sua liquidação. 
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) se consolidou a partir das reformas estru-
turais iniciadas em 1964. Conhecida como a Lei da reforma do Sistema Financeiro 
Nacional, a Lei n. 4.595/1964 foi fundamental para esse desenvolvimento, uma vez 
que foram criados o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil 
(BACEN), além de estabelecer as normas operacionais e os procedimentos a que as 
demais instituições deveriam se subordinar, configurando o funcionamento do SFN.
A Constituição Federal, no art. 192, estabelece o seguinte sobre o SFN:
Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desen-
volvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as 
partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis 
complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas 
instituições que o integram.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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A essência do SFN é normatizar, controlar e fiscalizar a intermediação financeira 
que ocorre na sociedade brasileira.
A intermediação financeira é o processo pelo qual as pessoas que estão com 
sobra de dinheiro transferem esses recursos para aqueles que estão com falta de 
dinheiro, por meio de instituições financeiras. É fundamentada nos processos de 
captação de recursos e na concessão de créditos. 
• Captação junto aos poupadores é uma operação passiva para as instituições 
financeiras, pois gera uma obrigação para a instituição e pode ser por meio 
de depósito à vista, poupança e depósitoa prazo.
Depósito à vista é aquele que é livremente movimentável pela instituição e 
pelo correntista, por exemplo, depósito em conta-corrente (conta depósito).
A conta poupança foi criada para estimular a economia popular e permite a 
aplicação de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente.
Depósito a prazo é caracterizado pela entrega de dinheiro a uma instituição, 
que fica obrigada a restituir o valor aplicado mais os juros no final de um período de 
tempo acordado (existe um prazo para resgate), por exemplo, CDB, RDB e fundos 
de renda fixa. 
• Operação de crédito junto aos tomadores é uma operação ativa, gera um di-
reito para a instituição e se dá por meio da concessão de empréstimo, finan-
ciamento e investimento.
Empréstimo é o meio pelo qual uma instituição financeira transfere dinheiro 
para uma pessoa física ou jurídica sob determinada condição de devolução e juros. 
Os recursos emprestados podem ser livremente aplicados pelo tomador.
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Financiamento é uma operação financeira em que a financiadora fornece re-
cursos para outra parte que está sendo financiada, de modo que esta possa exe-
cutar alguma aplicação específica, previamente acordada. Os recursos financiados 
não são de livre aplicação pelo tomador.
O empréstimo se diferencia do financiamento na aplicação dos recursos acorda-
dos. No empréstimo, o tomador utiliza o recurso como bem quiser, já no financia-
mento, o financiado é obrigado a utilizar o recurso captado conforme estabelecido 
em contrato.
Investimento é a aplicação de recursos próprios ou de terceiros em títulos ne-
gociados no mercado bancário e de capital.
Dentro da dinâmica do mercado financeiro, a diferença entre os juros pagos na 
captação e os juros cobrados e ganhos na aplicação é denominado de “SPREAD 
BANCÁRIO”.
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A lei que trata do Sistema Financeiro Nacional é a Lei n. 4.595 de 1964. Essa 
lei dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, cria 
o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências. Contudo, como vimos, a 
Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 192, a elaboração da Lei Complementar 
do Sistema Financeiro Nacional, que deverá substituir a Lei n. 4.595/1964 e rede-
finir as atribuições e estrutura do BCB.
Segundo a referida lei, são consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, 
públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a 
intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em 
moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.
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Para os efeitos da lei que trata do SFN e da legislação em vigor, equiparam-se às 
instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades do 
SFN, de forma permanente ou eventual. Por exemplo, pessoas físicas que exerçam, 
por conta própria ou de terceiros, atividade relacionada com a compra e venda de 
ações e quaisquer outros títulos.
O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de 
supervisão e subsistema operativo. 
O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se 
definam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira, além 
de supervisionar o funcionamento de instituições que executam as atividades de 
intermediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades 
supervisoras.
Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vincu-
lados ao Ministério da Fazenda. Eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu 
nicho de mercado. São representados pelo:
• CMN – Conselho Monetário Nacional;
• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;
• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.
As entidades supervisoras são autarquias da administração indireta, represen-
tam a descentralização administrativa, são vinculadas a um conselho e têm por 
função regulamentar e fiscalizar o que os conselhos decidiram. São representados 
pelo(a):
• BACEN – Banco Central;
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados;
• PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar.
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O órgão normativo máximo do SFN é o CMN, e o órgão executivo máximo do SFN 
é o Bacen.
No quadro abaixo, apresento a vinculação entre as entidades e os conselhos:
Já o subsistema operativo é composto pelas instituições que atuam no mercado 
colocando a “mão na massa”. Esse subsistema que torna possível que as regras de 
transferência de recursos definidas pelo subsistema de supervisão sejam possíveis 
são denominados de intermediadores financeiros.
Note que, neste concurso, você está concorrendo para trabalhar em uma insti-
tuição do sistema operativo, o Banco do Brasil, e, quando lá estiver, vai “colocar a 
mão na massa”, operacionalizando as determinações do CMN/BACEN.
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Alguns exemplos de operadores do sistema:
• bancos em geral; 
• sociedades de arrendamento mercantil;
• cooperativas de crédito;
• bolsa de valores;
• corretoras de títulos;
• distribuidoras de títulos;
• seguradoras;
• sociedades de capitalização;
• entidades de previdência complementar.
O Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos, que dizem o 
que deve ser feito; por entidades supervisoras, que dizem como deve ser feito e 
fiscalizam; e, por fim, pelos operadores do sistema, que executam as atividades 
financeiras no país.
Por exemplo, se uma pessoa quiser abrir uma conta-corrente, ela deve procurar 
um banco, e este banco deve respeitar algumas normas para garantir a segurança 
da operação. Essas normas foram estabelecidas pelo governo, nesse caso, pelo 
Conselho Monetário Nacional (CMN), e serão fiscalizadas pelo governo, mais espe-
cificamente pelo Banco Central (BACEN), e serão operadas por um banco que atua 
nomercado (BB, Itaú, Bradesco etc.).
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Veja, nos quadros abaixo, a relação entre a sociedade e o sistema financeiro:
Quando a sociedade (pessoa física ou jurídica) quiser aplicar dinheiro no mer-
cado de capital, ou seja, investir em ações de alguma empresa, o processo dentro 
do SFN deve respeitar a seguinte formalidade:
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Quando qualquer pessoa da sociedade quiser fazer um seguro, ela também es-
tará sujeita aos ditames do SFN da seguinte forma:
Por fim, se uma empresa decidir formar um fundo de previdência (aposentado-
ria complementar) para seus funcionários, também deverá seguir determinações e 
será fiscalizada pelo SFN, nesse caso, os envolvidos são os seguintes: 
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Toda movimentação legal de dinheiro no país é normatizada, fiscalizada e operacio-
nalizada pelo Sistema Financeiro Nacional.
Para finalizar o assunto “estrutura do SFN”, apresento um organograma da sua 
composição:
1) Conselho Monetário Nacional (órgão normativo).
1.1) Banco Central do Brasil – BCB (entidade supervisora).
1.1.1) Operadores do sistema.
• Agências de fomento;
• Associações de poupança e empréstimo (APEs);
• Bancos comerciais;
• Bancos cooperativos;
• Bancos de desenvolvimento;
• Bancos de investimento;
• Bancos múltiplos;
• Caixa Econômica Federal (CEF);
• Cooperativas de crédito;
• Sociedades de arrendamento mercantil (leasing);
• Sociedades de corretoras de câmbio;
• Sociedades de crédito, financiamento e investimento (CFIs);
• Sociedades de crédito imobiliário.
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1.2) Comissão de Valores Mobiliários – CVM (entidade supervisora).
1.2.1) Operadores do sistema.
• BM&FBOVESPA;
• Corretoras de títulos
• Corretoras de valores mobiliários;
• Distribuidoras de títulos;
• Distribuidoras de valores mobiliários.
2) Conselho Nacional de Seguros Privados (órgão normativo).
2.1 ) Superintendência de Seguros Privados – SUSEP (entidade super-
visora).
2.3) Operadores do sistema.
• Sociedades seguradoras;
• Sociedades resseguradoras;
• Corretores de seguro;
• Sociedades capitalizadoras;
• Entidades abertas de previdências complementar.
3) Conselho Nacional de Previdência Complementar (órgão normativo).
3.1) Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PRE-
VIC (entidade supervisora).
3.2) Operadores do sistema.
• Entidades fechadas de previdência complementar (também conhecidas como 
fundos de pensão).
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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O CMN é o órgão normativo máximo do SFN e o Bacen é o órgão executivo máximo 
do SFN. Em outras palavras, o CMN diz o que deve ser feito, e o Bacen diz como 
será feito e fiscaliza a implementação.
Composição do SFN
Como vimos, são consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, pú-
blicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a 
intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em 
moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.
Dentre as instituições, destacam-se as instituições financeiras:
a) monetárias ou bancárias;
b) não monetárias ou não bancárias.
Instituições Financeiras Monetárias 
São as instituições que podem captar recursos por meio de depósito em con-
ta-corrente ou poupança. Normalmente são as que a sociedade denomina de 
bancos, pois possuem correntistas. 
Têm como característica principal o poder de criar dinheiro (moeda escritural) 
pela diferença entre o total captado e o total aplicado, emprestado. O poder de criar 
moeda é denominado de efeito multiplicador bancário.
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São instituições financeiras monetárias:
• bancos comerciais;
• bancos múltiplos com carteira comercial;
• Caixa Econômica Federal;
• cooperativas de crédito;
• banco comercial cooperativo.
Moeda Escritural é um meio de pagamento não constituído de papel-moeda (di-
nheiro) ou moedas metálicas emitidas pelo Banco Central e em poder do públi-
co. Está relacionada com os depósitos à vista disponíveis no sistema bancário. O 
dinheiro depositado é repassado para outras pessoas, criando, assim, um efeito 
multiplicador.
Ela é movimentada principalmente por depósitos e transferências eletrônicas 
entre contas bancárias, por meio de cheques e de cartões de crédito e débito, na 
prática, o dinheiro depositado por um cliente é repassado para outras pessoas, 
criando, assim, um efeito multiplicador bancário. Sobre um dinheiro que, normal-
mente, não existe fisicamente, o repasse é por meio de crédito em conta ou crédito 
em cartões.
Para evitar emprestar muito dinheiro que não existe, quando entra dinheiro em 
conta-corrente, os bancos retêm uma parcela deste dinheiro, como um depósito 
obrigatório, para garantir a liquidez e a segurança de suas atividades, no sentido 
de poderem atender os fluxos de retiradas de seus clientes (colchão de liquidez). 
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As autoridades monetárias exigem um recolhimento compulsório junto ao Ban-
co Central, de acordo com um percentual sobre depósitos à vista, a prazo e sobre 
poupança, para controle da política da expansão dos meios de pagamento da eco-
nomia e redução do impactodo efeito multiplicador da moeda escritural. 
Instituições Financeiras Não Monetárias
São as instituições que não podem captar dinheiro à vista, dessa forma, elas 
não têm correntista e não podem gerar moeda escritural com sua intermediação. 
Tipos de instituições não monetárias que, mesmo não tendo correntistas, são 
fiscalizadas pelo Bacen:
• agência de fomento;
• associação de poupança e empréstimo;
• banco de câmbio;
• banco de desenvolvimento;
• banco de investimento;
• companhia hipotecária;
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• cooperativa central de crédito;
• sociedade de crédito, financiamento e investimento;
• sociedade de crédito imobiliário.
No SFN existem também os intermediários ou auxiliares financeiros, que estão sob 
a supervisão do Bacen e são considerados instituições financeiras, embora não cap-
tem recursos diretamente dos poupadores, são as instituições financeiras auxiliares.
• administradoras de consórcio;
• sociedade de arrendamento mercantil;
• sociedade corretora de câmbio;
• sociedade corretora de títulos e valores mobiliários;
• sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários.
As instituições financeiras somente podem funcionar no Brasil após autorização do 
Bacen. Quando for instituição Estrangeira, o funcionamento deve ser autorizado 
por decreto pelo Presidente da República (Chefe do Executivo).
O Sistema Financeiro Brasileiro é segmentado em quatro grandes “mercados”, 
que são: 
Mercado monetário: 
É o mercado onde se concentram as operações para controle da oferta de mo-
eda e das taxas de juros de curto prazo com o objetivo de garantir a liquidez da 
economia. Nesse mercado o objeto é o dinheiro em circulação, seja dinheiro físico 
ou escritural. O Banco Central do Brasil atua nesse mercado praticando a chamada 
Política Monetária. 
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Mercado de crédito: 
Atuam nesse mercado diversas instituições financeiras e não financeiras pres-
tando serviços de intermediação de recursos de curto e médio prazo para agentes 
deficitários que necessitam de recursos para consumo ou capital de giro. O Banco 
Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fis-
calização desse mercado. 
Mercado de capitais: 
Tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo para agentes 
deficitários, por meio das operações de compra e de venda de títulos e valores mo-
biliários efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A Comissão de 
Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e 
fiscalização desse mercado. 
Mercado de câmbio: 
Mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por reais. 
O Banco Central do Brasil é o responsável pela administração, fiscalização e controle 
das operações de câmbio e da taxa de câmbio, atuando através de sua Política Cambial.
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1. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é 
composto por um conjunto de instituições que se dedica a manter o fluxo de re-
cursos entre unidades superavitárias (poupadoras) e unidades deficitárias (toma-
doras/investidoras). O SFN mantém a ordem no mercado financeiro por meio de 
normas e procedimentos. O SFN é composto por um sistema normativo, além dos 
agentes que o operam, tais como instituições (especiais e auxiliares) e intermediá-
rios financeiros – monetários e não monetários. 
Considerando as diferenças entre esses agentes, é correto afirmar que:
a) intermediários financeiros captam recursos junto ao público e investem na Bol-
sa de Valores; as instituições auxiliares, embora também captem junto ao público, 
investem no mercado imobiliário;
b) intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e em-
prestam esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxiliares colo-
cam em contato poupadores e investidores e não criam moeda escritural;
c) intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e 
emprestam esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxilia-
res colocam em contato poupadores e investidores, criando também moeda 
escritural;
d) intermediários financeiros não monetários captam depósitos à vista e as insti-
tuições especiais não captam depósitos à vista;
e) instituições especiais fazem empréstimos especiais, enquanto as instituições 
auxiliares auxiliam o Banco Central a regular o sistema.
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Letra b.
Intermediários financeiros são os operadores do SFN, eles podem ser bancários/
monetários quando captam depósito à vista, por meio de conta-corrente, e, assim, 
criam a moeda escritural, como também podem ser não bancários/não monetários 
quando não possuem correntistas e atuam como intermediadores auxiliares do SFN. 
2. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) As Instituições Financeiras podem ser 
classificadas em monetárias e não monetárias. Entre as instituições financeiras 
monetárias, encontram-se:
a) Bancos Comerciais e Bancos de Investimento;
b) Bancos de Investimento e Bancos de Desenvolvimento;
c) Bancos Comerciais e Bancos de Desenvolvimento;
d) Bancos de Investimento e Caixas Econômicas;
e) Bancos Comerciais e Caixas Econômicas.
Letra e.
Instituições financeiras monetárias são as instituições que podem captar recursos 
por meio de depósito em conta-corrente ou poupança. Normalmente são as que a 
sociedade denomina de bancos, pois possuem correntistas. 
Têm como característica principal o poder de criar dinheiro (moeda escritural) pela 
diferença entre o total captado e o total aplicado, emprestado. O poder de criar 
moeda é denominado de efeito multiplicador bancário.
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São instituições financeiras monetárias:
• bancos comerciais;
• bancos múltiplos com carteira comercial;
• Caixa Econômica Federal;
• cooperativas de crédito;
• banco comercial cooperativo.
3. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) É um órgão deliberativomáximo do Sistema Financeiro Nacional.
a) Banco Central do Brasil
b) Conselho Monetário Nacional
c) Comissão de Valores mobiliários
d) Conselho Nacional de Seguros Privados
e) Banco do Brasil
Letra b.
Vimos que o órgão deliberativo máximo do SFN é o CMN – Conselho Monetário Na-
cional.
4. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) O Sistema Financeiro Nacional 
é formado pelo subsistema normativo e pelo subsistema de intermediação. Com-
põem o subsistema normativo
a) Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil.
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b) Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
c) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Banco do Brasil.
d) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários.
e) Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e BM&FBOVESPA.
Letra d.
O Sistema Financeiro Nacional é divido em duas partes distintas: subsistema de 
supervisão e subsistema operativo. 
O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se defi-
nam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira e também 
supervisiona o funcionamento de instituições que executam as atividades de in-
termediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades 
supervisoras.
Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vincula-
dos ao ministério da Fazenda; eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu 
nicho de mercado, são representados pelo:
• CMN – Conselho Monetário Nacional;
• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;
• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.
As entidades supervisoras são autarquias da administração indireta, representam 
a descentralização administrativa, são vinculadas a um conselho e têm por função 
regulamentar e fiscalizar o que os conselhos decidiram, são representados pelo(a):
• BACEN – Banco Central;
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• CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados;
• PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar.
O órgão normativo máximo do SFN é o CMN, e o órgão executivo máximo do SFN 
é o Bacen.
Autoridades Monetárias CMN/ BACEN/ COPOM 
As autoridades monetárias representam o conjunto de instituições e organi-
zações que estabelecem normas e as executam no sentido de controlar o volume 
de moeda em circulação, de meios de pagamento e as condições de crédito e de 
financiamento na economia.
As autoridades monetárias no Brasil são constituídas pelo Conselho Monetário 
Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (BC) e o COPOM.
O Comitê de Política Monetária (COPOM) é um órgão do Banco Central que controla 
a política monetária.
Conselho Monetário Nacional
Criado em 1964 pela Lei n. 4.595/1964, o Conselho Monetário Nacional (CMN) 
é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Segundo a referida 
lei, compete ao CMN: 
a) estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia;
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b) regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das ins-
tituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial;
c) autorizar a emissão de papel moeda.
Órgão deliberativo é aquele que discute um assunto e decide sobre ele.
Basicamente, o CMN tem a responsabilidade de formular e regular a política da 
moeda e do crédito, visando a estabilidade da moeda (dinheiro em circulação) e o 
desenvolvimento econômico e social do País, com o objetivo de:
• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da econo-
mia nacional e seu processo de desenvolvimento;
• regular o valor interno da moeda, para tanto, prevenindo ou corrigindo os sur-
tos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depres-
sões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do 
país, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;
• orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, 
quer privadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condi-
ções favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;
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• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com 
vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;
• zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
• coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida 
pública, interna e externa;
• autorizar emissões de papel moeda;
• aprovar orçamentos monetários preparados pelo Banco Central do Brasil.
Atualmente, o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presi-
dente), pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo 
Presidente do Banco Central do Brasil. 
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberarem sobre assuntos 
relacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários, pode aconte-
cer mais de uma reunião por mês, sendo que o Banco Central do Brasil operaciona-
lizará os serviços de secretaria executiva dessas reuniões e divulgará as decisões.
Assim, compete ao Banco Central organizar e assessorar as sessões delibera-
tivas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reuniões, elaborar as atas e 
manter seu arquivo histórico) sendo que as matérias aprovadas são regulamenta-
das por meio de Resoluções, normativo de caráter público, sempre divulgado no 
Diário Oficial da União e na página de normativos do Banco Central do Brasil.
A composição do CMN está prevista na Lei n. 9.069 de 1995, em seu artigo 8º, 
da seguinte forma:
Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 
1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:
I – Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente;
II – Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; 
III – Presidente do Banco Central do Brasil.
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Contudo, no dia 29 de setembro de 2016, foi apresentada a Lei n. 13.341/2016, 
que tratou da reorganização da Administração Pública Direta e Indireta. Essa lei 
trouxe novidades que envolvem assuntos vinculados à disciplina de conhecimentos 
bancários. 
Uma das alterações foi a mudança da denominação de alguns ministérios, onde 
o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior passou a ser deno-
minado de Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Note que o MDIC 
passou a ser denominado de MICES.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passou a ser denominado de 
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Note que o MPOG passou 
a ser denominado de MPDG.
Mas, na minha visão, a parte mais importante da lei foi a transferência da PRE-
VIC para a estrutura do Ministério da Fazenda – ela era vinculada ao Ministério da 
Previdência e Assistência Social; e a transferência do BNDES para o agora Minis-
tério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – que era MPOG (Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão).
Assim, para fins de prova em concurso, a carteira de desenvolvimento público saiu 
do MDIC e foi para o Ministério do Planejamento e levou, além do nome, o BNDES.
A Lei n. 9.069/1995 também trata dos seguintes assuntos relacionados ao CMN:
§ 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao 
Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad 
referendum dos demais membros.
§ 2º Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao 
colegiado na primeira reunião que se seguir àquela deliberação.
§ 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como repre-
sentantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes 
sendo permitido o direito de voto.
§ 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, 
sempre que for convocado por seu Presidente.
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§ 5º O Banco Central do Brasil funcionará como secretaria-executiva do Conselho.
§ 6º O regimento interno do Conselho Monetário Nacional será aprovado por decreto do 
Presidente da República, no prazo máximo de trinta dias, contados da publicação desta Lei.
§ 7º A partir de 30 de junho de 1994, ficam extintos os mandatos de membros do Con-
selho Monetário Nacional nomeados até aquela data.
Art. 9º É criada junto ao Conselho Monetário Nacional a Comissão Técnica da Moeda e 
do Crédito, composta dos seguintes membros:
I – Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil;
II – Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;
III – Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; (Reda-
ção dada pela Medida Provisória n. 2216-37, de 2001)
IV – Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômica do 
Ministério da Fazenda.
§ 1º A Comissão será coordenada pelo Presidente do Banco Central do Brasil.
Art. 10. Compete à Comissão Técnica da Moeda e do Crédito:
I – propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de competência do 
Conselho Monetário Nacional;
II – manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as 
matérias de competência do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas cons-
tantes da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964;
III – outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as seguintes 
Comissões Consultivas:
I – de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
II – de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
III – de Crédito Rural;
IV – de Crédito Industrial;
V – de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;
VI – de Endividamento Público;
VII – de Política Monetária e Cambial.
Como vimos, por determinação da supracitada lei, junto ao CMN funciona a 
Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), composta pelo Presidente do 
Banco Central, na qualidade de Coordenador, pelo Presidente da Comissão de Va-
lores Mobiliários (CVM), pelo Secretário Executivo do Ministério do Planejamento e 
Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de 
Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro Nacional do 
Ministério da Fazenda e por quatro diretores do Bacen, indicados por seu Presidente. 
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A Comoc funciona como um órgão de assessoramento técnico na formulação 
da política da moeda e do crédito do país. Ela se manifesta previamente sobre os 
assuntos de competência do CMN. 
Além da Comoc, a lei prevê o funcionamento de mais sete comissões consultivas:
• Comissões consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
• Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; 
• Comissão de Crédito Rural;
• Comissão de Crédito Industrial; 
• Comissão de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infraestrutura Urbana;
• Comissão de Endividamento Público; e 
• Comissão de Política Monetária e Cambial.
Antes de o CMN decidir um assunto, ele foi discutido por uma comissão consultiva 
e, posteriormente, analisado pela COMOC.
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Conforme previsto na Lei n. 6.045 de 1974, no seu art. 4º, compete ao Conse-
lho Monetário Nacional:
I – Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia dependência de au-
torização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central 
da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do 
artigo 49 desta Lei.
O Conselho Monetário Nacional pode ainda autorizar o Banco Central da Repú-
blica do Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios 
de pagamentos existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para atender às exi-
gências das atividades produtivas e da circulação da riqueza do país, devendo, po-
rém, solicitar autorização do Poder Legislativo, mediante Mensagem do Presidente 
da República, para as emissões que, justificadamente, tornarem-se necessárias 
além daquele limite.
Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas ativi-
dades o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões 
que se fizerem indispensáveis, solicitando, imediatamente, por meio de Mensagem 
do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões 
assim realizadas:
II – estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita mo-
eda-papel de curso forçado, nos termos e limitesdecorrentes desta Lei, bem como as 
normas reguladoras do meio circulante;
III – aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República 
do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
IV – determinar as características gerais das cédulas e das moedas;
V – fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda 
de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; 
VI – disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em 
todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por 
parte das instituições financeiras;
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VII – coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do 
Governo Federal;
VIII – regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades 
subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;
IX – limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer 
outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive 
os prestados pelo Banco Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas 
aos financiamentos que se destinem a promover:
• recuperação e fertilização do solo;
• reflorestamento;
• combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;
• eletrificação rural;
• mecanização;
• irrigação;
• investimento indispensáveis às atividades agropecuárias;
X – determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras po-
derão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
XI – estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras 
relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras; 
XII – expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas 
instituições financeiras;
XIII – delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das institui-
ções financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de 
suas sedes e agências ou filiais;
XIV – determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos 
e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de 
letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Fede-
ral, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco 
Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho Monetário Nacional determinar, 
podendo este: 
a) adotar percentagens diferentes em função; 
• das regiões geoeconômicas; 
• das prioridades que atribuir às aplicações; 
• da natureza das instituições financeiras;
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados 
em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional. 
XV – estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de 
pessoas jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como 
dos das respectivas autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se 
refere o inciso anterior;
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XVI – enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subse-
quente, relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios.
XVII – regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-
desconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e 
privadas de natureza bancária;
XVIII – outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de 
câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias 
razões para prever a iminência de tal situação;
XIX – estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil 
em suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;
XX – autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públi-
cas federais a efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos 
ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado;
XXI – disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;
XXII – estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para 
preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;
XXIII – fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite 
além do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos 
ao Banco Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o 
Conselho estabelecer;
XXIV – decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo 
máximo de trinta (30) dias;
XXV – decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central da República do 
Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como estabelecer os vencimentos e vantagens 
de seus funcionários, servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as 
respectivas propostas;
XXVI – conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da República do Brasil; 
XXVII – aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir 
sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma 
e prazo de transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da 
competência do Tribunal de Contas da União;
XXVIII – aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou 
restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos 
brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer-se;
XXIX – colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos ex-
ternos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do disposto 
no art. 63, n. II, da Constituição Federal;
XXX – expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do art. 
7º desta lei;
XXXI – baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando 
limites, taxas, prazos e outras condições;
XXXII – regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades 
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao 
mesmo controle acionário ou coligadas. 
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Quanto estas determinações da lei, não há outra ferramenta que não seja a lei-
tura. É um decoreba. Contudo guarde o seguinte:
5. (EXATUS/BANPARÁ/CONTADOR/2015) É o órgão responsável por expedir dire-
trizes gerais para o bom funcionamento do SFN. E Integram este órgão: o Ministroda Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o 
Presidente do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volu-
me dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor 
interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a 
aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento 
das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das 
instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária 
e da dívida pública interna e externa:
a) CMN – Conselho Monetário Nacional. 
b) BMF – Bolsa de Mercadorias e Futuros. 
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c) CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
d) BACEN – Banco Central do Brasil. 
e) CEF – Caixa Econômica Federal.
Letra a.
O enunciado da questão é uma aula sobre o CMN, contudo, não esqueça que atu-
almente o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), 
pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo Presi-
dente do Banco Central do Brasil, não é mais MPOG.
6. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) O Conselho Monetário Nacional (CMN) é 
o órgão responsável pela fixação das diretrizes das políticas monetária, creditícia e 
cambial do país. Não cabem ao CMN funções executivas. 
O número de membros do CMN foi variável desde a sua criação (31/12/1964), de 
acordo com as exigências políticas e econômicas de cada Governo. Em razão da Lei 
n. 9.069/1995, em vigor, o CMN passou a ser integrado por:
a) 11 (onze) membros;
b) 10 (dez) membros;
c) 8 (oito) membros;
d) 4 (quatro) membros;
e) 3 (três) membros.
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Letra e.
Atualmente o Conselho é constituído por 3 autoridades, são elas o Ministro de Es-
tado da Fazenda (Presidente), o Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvi-
mento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.
7. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) Conselho Monetário Nacional (CMN) é o 
órgão superior do Sistema Financeiro. A política do CMN objetiva:
a) regular o valor interno e externo da moeda;
b) controlar exclusivamente o fluxo de capitais estrangeiros;
c) realizar operações de redesconto e empréstimos, como instrumento de política 
monetária como auxílio a problemas de liquidez;
d) fiscalizar a interferência de outras sociedades nos mercados financeiros e de 
capitais;
e) emitir papel moeda e moeda metálica.
Letra a.
Basicamente, o CMN tem a responsabilidade de formular e regular a política da mo-
eda e do crédito, regulando o valor interno e externo do dinheiro nacional, visando 
a estabilidade da moeda (dinheiro em circulação) e o desenvolvimento econômico 
e social do país.
As letras “b”, “c”, “d” e “e” são competências exclusivas do Bacen, como veremos 
a seguir.
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8. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) A política do Conselho Monetá-
rio Nacional objetivará, EXCETO:
a) Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia 
nacional e seu processo de desenvolvimento.
b) Efetuar o controle dos capitais estrangeiros.
c) Regular o valor interno da moeda.
d) Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pú-
blica, interna e externa.
e) Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros.
Letra b.
Segundo determinação da Lei n. 4.595/1964: 
Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará:
I – adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia na-
cional e seu processo de desenvolvimento;
II – regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos 
inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas 
e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;
III – regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, 
tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;
IV – orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer 
privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis 
ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;
V – propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com 
vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;
VI – zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
VII – coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida públi-
ca, interna e externa.
Quem efetua o controle do fluxo de capital estrangeiro por meio da política cambial 
é o Bacen.
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Banco Central do Brasil
O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia vinculada ao Ministério da 
Fazenda, constituindo-se no principal executor das diretrizes do Conselho Monetá-
rio Nacional, sendo responsável por assegurar o poder de compra da moeda nacio-
nal e a estabilidade do sistema financeiro. 
O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 
1964. É a autoridade monetária do país e o principal executor das orientações do 
Conselho Monetário Nacional, sendo o responsável por garantir o poder de compra 
da moeda nacional e tem por objetivos:
• controlar a inflação (manter o poder de compra da moeda);
• zelar pela adequada liquidez da economia (controlar a situação financeira dos 
bancos);
• manter as reservas internacionais em nível adequado (manter um colchão de 
reserva);
• estimular a formação de poupança (fortalecer a economia empresarial);
• zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema 
financeiro (evitar a quebra de instituições financeiras).
O Bacen possui autonomia de atuação, ou seja, suas decisões não podem ser 
alteradas por outra autoridade e é administrado por um colegiado formado por 9 
pessoas:
• Presidente;
• Diretor de Administração – Dirad;
• Diretor de Política Econômica – Dipec;
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• Diretor de Política Monetária – Dipom;
• Diretor de Regulação – Dinor; 
• Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania – Direc;
• Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos – Direx;
• Diretor de Fiscalização – Difis;
• Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do 
Crédito Rural – Diorf.
Entre suas atribuições estão:
• Emitir papel-moeda e moeda metálica; 
Somente o BCB emite moeda (a Casa da moeda apenas fabrica o numerário). 
Os conceitos econômicos de emissão/recolhimento monetário referem-se, 
respectivamente, a colocar/retirar dinheiro em circulação, aumentando/dimi-
nuindo os meios de pagamento.
• Executar os serviços do meio circulante; 
A execução dos serviços do meio circulante consiste: no atendimento à 
demanda de dinheiro; na substituição e destruição do numerário desgastado, 
inservível para circulação (saneamento do meio circulante); e no estudo, 
pesquisa, elaboração e aprovação de projetos de novas cédulas e moedas, 
visando aperfeiçoá-las e minimizar os riscos de falsificação.
• Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras 
e bancárias;
Recolhimentos compulsórios são obrigatórios e determinados por legislação; 
já os voluntários são denominados de encaixe técnico e são feitos a critério 
da instituição financeira. 
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• Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
Essa função, que é um instrumento de política monetária, tem por objetivo 
auxiliar as instituições financeiras a regular o seu fluxo de caixa, de forma que 
não falte dinheiro para seus correntistas.
• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
O Bacen regula o serviço que será executado pelo Banco do Brasil.
• Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; 
A Constituição Federal de 1988 proibiu o BCB de conceder direta ou indire-
tamente empréstimos ao Tesouro Nacional. Posteriormente, o artigo 34 da 
Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) impediu a 
emissão de títulos da dívida pública pelo BCB para fins de política monetária, 
a partir de maio de 2002.
Assim, o Banco Central somente poderá comprar e vender títulos de emissão 
do Tesouro Nacional das instituições financeiras e com o objetivo de regular a 
oferta de moeda ou a taxa de juros.
• Autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
Atenção, a autorização das “Ifs” estrangeiras é dada pelo Presidente da Repú-
blica. O Bacen somente autoriza as instituições brasileiras.
• Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais; 
Quando uma empresa atua no mercado de capitais ou financeiro sem ter auto-
rização para isso, o Bacen aciona a Justiça para que tal ação seja proibida. 
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• Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas 
instituições financeiras; 
• Exercer o controle de crédito;
• Exercer a fiscalização das instituições financeiras; 
• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.
Sua sede fica em Brasília, capital do país, entretanto, tem representações nas 
capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas 
Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.
Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desem-
penhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), pelo Banco do 
Brasil e pelo Tesouro Nacional.
A SUMOC, criada em 1945, com a finalidade de exercer o controle monetário 
e preparar a organização de um Banco Central, tinha a responsabilidade de fixar 
os percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redes-
conto e da assistência financeira de liquidez, bem como os juros sobre depósitos 
bancários. Além disso, supervisionava a atuação dos bancos comerciais, orientava 
a política cambial e representava o país junto a organismos internacionais.
O Banco do Brasil desempenhava as funções de banco do governo, mediante o 
controle das operações de comércio exterior, o recebimento dos depósitos compul-
sórios e voluntários dos bancos comerciais e a execução de operações de câmbio 
em nome de empresas públicas e do Tesouro Nacional, de acordo com as normas 
estabelecidas pela SUMOC e pelo Banco de Crédito Agrícola, Comercial e Industrial. 
O Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda.
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Após a criação do Banco Central buscou-se dotar a instituição de mecanismos 
voltados para o desempenho do papel de “banco dos bancos”, ou seja, o Bacen irá 
controlar e auxiliar todos os bancos. Em 1985, foi promovido o reordenamento fi-
nanceiro governamental com a separação das contas e das funções do Banco Cen-
tral, Banco do Brasil e Tesouro Nacional. 
Atualmente, a missão do BCB é assegurar a estabilidade do poder de compra 
da moeda (evitar a inflação) e manter um sistema financeiro sólido e eficiente. No 
exercício das suas diversas funções, o BCB, por sua atuação autônoma, pela quali-
dade dos seus produtos e serviços e pela competência dos seus servidores, é uma 
instituição essencial à estabilidade econômica e financeira, indispensável ao desen-
volvimento sustentável e à melhor distribuição de renda no Brasil. 
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu dispositivos importantes para a 
atuação do Banco Central, dentre os quais destacam-se o exercício exclusivo 
da competência da União para emitir moeda e a exigência de aprovação prévia 
pelo Senado Federal, em votação secreta, após arguição pública, dos nomes 
indicados pelo Presidente da República para os cargos de presidente e diretores 
da instituição. 
Como vimos, o Banco Central funciona como o “banco dos bancos”, pois ele foi 
criado para atuar como órgão executivo central do Sistema Financeiro Nacional 
(SFN), sendo o responsável pela formulação, a execução e o controle das políticas 
monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior. O Bacen 
também é o responsável pela organização, disciplina e fiscalização do Sistema Fi-
nanceiro Nacional, e pela gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro e dos servi-
ços do meio circulante. Cabe ainda ao Banco Central a administração das reservas 
internacionais.
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As principais características do Bacen são:
• banco dos bancos;
• executor da política monetária;
• executor do SFN;
• banco do governo;
• banco gestor da política cambial;
• banco emissor de moeda.
a) Banco dos bancos
Na função de “banco dos bancos” o BCB recebe os depósitos (reservas) dos 
bancos, é prestamista de última instância, regula, monitora e fornece sistemas de 
transferência de fundos e de liquidações de obrigações. 
Na sua relação com as instituições financeiras, o BCB presta serviços e realiza 
operações tais como: 
• manter contas nas quais são depositadas as reservas voluntárias e compulsó-
rias do sistema bancário (Contas de Reservas Bancárias); 
• fornecer crédito a instituições com necessidades transitórias de liquidez; 
• intervir, em casos de problemas maiores, como prestamista de última instância; 
• administrar câmaras de compensação; e 
• supervisionar e gerir sistemas de pagamentos. 
b) Executor do SFN
Normatiza o sistema financeiro, permite o funcionamento, fiscaliza e determina 
a intervenção nas instituições financeiras.
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A estabilidade, a eficiência e o desenvolvimento do sistema financeiro requerem 
esquemas de normas e procedimentos apropriados e sua observância. Em muitos 
casos, a supervisão das instituições financeiras é responsabilidade direta e exclu-
siva do Banco Central; em outros casos, pertence à alçada de organismos inde-
pendentes. Não obstante, em nenhum caso, a fiscalização é totalmente exógena 
ao Banco Central, a quem cabe elaborar normas para o funcionamento do sistema 
financeiro e ser o prestamista de última instância. 
A atividade de supervisão desenvolve-se de modo direto – vistoria nas institui-
ções para verificar sua solidez e observância dos aspectos legais e regulamentares 
das operações, registros e controles – e de modo indireto – quando ocorre interna-
mente, com uso das informações prestadas pelas instituições ao BCB, utilizando-se 
da fixação prévia de parâmetros operacionais e de desempenho.
A regulação do sistema financeiro se inicia, geralmente, pela limitação do nú-
mero de participantes. As restrições nesse sentido vão desde requisitos quanto à 
qualidade da administração, passam por montantes mínimos de capital e chegam 
até a aplicação de critérios de “necessidade” ou “conveniência” econômica, com 
os quais se pretende evitar um número exagerado de instituições ou concentração 
excessiva. 
c) Executor da política monetária
Controla os meios de pagamentos no Brasil e a circulação do dinheiro, evitando 
a alta da inflação e mantendo a liquidez do sistema financeiro.
Esta função é a que define o sentido mais amplo do Banco Central e que, em 
última instância, engloba as demais. 
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A política monetária é executada por meio do Copom e influencia a evolução 
dos meios de pagamento e controla o processo de criação da moeda e do crédito, 
mediante os seguintes instrumentos clássicos dos bancos centrais: 
• encaixe legal (depósito compulsório); 
• redesconto; e 
• operações de mercado aberto. 
d) Banco do governo
Administra dívida pública, depositário das reservas nacionais e representante 
internacional.
Essa função guarda em suas origens estreita relação com o direito de emissão 
do Banco Central, pois os governos concediam-no a instituições que, em muitos 
casos, assumiam o compromisso de conceder-lhes empréstimos. O Banco Central 
atualmente continua como o principal banqueiro do governo, pois detém suas con-
tas mais importantes, participa ativamente do manejo do seu fluxo de fundos, e é 
o depositário e administrador das reservas internacionais do país. 
A concentração de boa parte das operações bancárias governamentais no Banco 
Central é fundamental pela estreita relação que existe entre os orçamentos públi-
cos, seu fluxo de fundos e o mercado de capitais. O governo é o agente econômico 
com maiores receitas e despesas, consequentemente, suas operações financeiras 
dão lugar a movimentos sazonais que podem alterar significativamente o volume 
das disponibilidades bancárias e do crédito. Nessas condições, o manejo das contas 
do tesouro pelo Banco Central é fundamental para regular o crédito e os agregados 
monetários. 
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No passado, antes do desenvolvimento do mercado de títulos da dívida pública, 
o ajuste da disponibilidade de recursos do governo aos seus compromissos de pa-
gamento se dava mediante a concessão de créditos de curto prazo pelo Banco Cen-
tral a título de antecipação de receitas futuras de impostos. Modernamente esse 
ajuste é feito via colocação de títulos pelos tesouros. Outro avanço institucional foi 
a proibição do financiamento de deficits fiscais dos tesouros pelos bancos centrais, 
dados seus efeitos deletérios sobre o controle monetário, a estabilidade de preços 
e o equilíbrio do balanço de pagamentos. 
Enquanto depositário e administrador dos ativos internacionais do país, o Banco 
Central deve zelar para que a estrutura das moedas e prazos, bem como o equi-
líbrio entre rendimentos, risco e incerteza seja compatível com a natureza desses 
recursos. A concentração das divisas no Banco Central permite-lhe comprar e ven-
der divisas para reduzir a volatilidade e a especulação no mercado cambial. Isso é 
especialmente importante nos países altamente endividados, em que as transações 
vinculadas aos serviços de amortização da dívida externa podem desequilibrar o 
mercado cambial. Além disso, em vários países, os bancos centrais administram, 
por conta do governo, acordos de comércio por compensação e fundos de estabili-
zação cambial. 
e) Banco emissor de moeda
É o Bacen quem emite as moedas/dinheiro no país. Contudo, a autorização é 
dada pelo CMN e as moedas são fabricadas pela Casa da Moeda.
A Casa da Moeda do Brasil (CMB), que é empresa pública, produz com exclusi-
vidade o dinheiro brasileiro a partir de 1969, conforme definido em lei. O BCB re-
laciona-se com a CMB por meio de contrato de fornecimento de cédulas e moedas.
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A Casa da Moeda não faz parte do SFN, ela somente presta serviço para o Bacen.
No caso de lançamento de novas cédulas e moedas, o projeto é desenvolvido 
em conjunto com a Casa da Moeda, levando em conta aspectos decorrentes

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