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Espectroscopia RMN - Proton

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Métodos
Espectroscopia De Ressonância Magnética Nuclear (RMN) - Próton
1
Aluna: Thais Oliveira do Nascimento
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
 O método espectroscópico de ressonância magnética nuclear (RMN) é utilizado para estudar vários núcleos, mas os mais comumente disponíveis são carbono e o hidrogênio.
 A RMN tornou-se uma das mais potente e versáteis técnicas espectroscópicas para a análise qualitativa e quantitativa tanto para os produtos naturais quanto para as misturas complexas.
2
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
 Como a ressonância magnética é uma técnica analítica não destrutiva ela permite o desenvolvimento de métodos simples e preparações fácil de se comprovar e validar.
3
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
Dentre as principais aplicações da análise da RMN temos :
 Elucidação estrutural de moléculas orgânicas;
 Identificação das Impurezas de elementos desconhecidos em amostras complexas;
4
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
Dentre as principais aplicações da análise da RMN temos :
 A quantificação dos componentes de uma amostra;
 Controle de qualidade de grandes quantidades de produtos químicos, produtos farmacêuticos, produtos naturais, nutracêuticos e alimentos.
5
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
Aplicações de RMN na indústria farmacêutica
 Em geral, é usada para a identificação e a determinação das substâncias ativas ou substâncias relacionadas e outros testes de impurezas.
6
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
 Ao se estudar núcleos de hidrogênio (prótons), conseguem-se determinar o número de cada um dos diferentes tipos de prótons não equivalentes, além de obter informações da natureza do ambiente imediato de cada tipo.
7
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
Estado de spin
 Todo núcleo atômico que possua massa ímpar, número atômico ímpar ou ambos, exibe uma propriedade conhecida como spin.
 Momento angular de spin e um momento magnético.
8
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
Estado de spin
 Para cada núcleo, o número I é uma constante física e há 2I + 1 estados de spin.
 Um próton (núcleo de hidrogênio) tem um quântico de spin I = 1/2 e dois estados de spin permitidos em seu núcleo: +1/2 e – 1/2.
9
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
Momentos magnéticos nucleares
 Sendo o núcleo uma partícula carregada e uma vez que qualquer carga que se desloca gera um campo magnético próprio, o estado de spin não apresenta a mesma energia em um campo magnético aplicado.
10
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
Momentos magnéticos nucleares
11
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
12
Absorção de energia
 A RMN acontece quando os núcleos alinhados em um campo aplicado são induzidos a absorver energia e consequentemente a mudar a orientação de spin em relação ao campo aplicado. 
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
13
Absorção de energia
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
14
Absorção de energia
γ = razão giromagnética – determina a dependência da energia com o campo magnético.
Frequência de energia absorvida 
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
15
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
16
Ressonância
 A medida que o campo magnético é aplicado, o núcleo começa a mudar de direção sobre o seu próprio eixo de rotação com uma frequência angular ω ( frequência de Larmor).
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
17
Ressonância
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
18
Densidades Populacionais
 Através da razão de Boltzmann de spin nuclear nos níveis mais alto e mais baixo gerada é possível quantificar a diferença do excesso de núcleos no estado de spin de energia mais baixa, e esse número é chamado de excesso populacional.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
19
Deslocamento Químico e Blindagem
 Uma vez que nem todos os prótons de uma molécula apresentam ressonância exatamente na mesma freqüência, a RMN se faz útil.
Os prótons de uma molécula são rodeados por elétrons e estão em ambientes magnéticos diferentes em comparação aos outros. 
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
20
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
21
Deslocamento Químico e Blindagem
 Quanto > a densidade eletrônica ao redor do núcleo, > será o campo induzido aposto ao campo aplicado.
 Logo o campo oposto que blinda o núcleo diminui o campo magnético aplicado, o mesmo receberá uma frequência mais baixa, absorvendo radiação de radiofrequência.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
22
Deslocamento Químico e Blindagem
 Dificuldade de medir frequência com precisão, logo um composto de referência é colocado na solução da substância a ser medida.
 Composto de referência (tetrametilsilano, (CH3)4Si), também conhecido por TMS).
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
23
Deslocamento Químico e Blindagem
 Logo, quando um composto é medido, a ressonância dos seus prótons é dada em termos de deslocamento (Hz) em relação aos prótons do TMS.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
24
Espectrômetro de Ressonância Magnética Nuclear
 Instrumento de onda contínua 
 Instrumento de transformada de Fourier (FT) pulsado 
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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Equivalência Química
 Os prótons presentes em um ambiente quimicamente idêntico no interior de uma molécula apresentam em geral o mesmo deslocamento químico e são quimicamente equivalentes.
 O espectro de RMN fornece uma informação de acordo com o número de picos diferentes observados, ou seja, o número de picos corresponde ao número de tipos de prótons quimicamente distintos na molécula.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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 Esse espectro revela também quanto cada tipo está contido na molécula, a área sob cada pico é proporcional ao número de hidrogênios que geram esses picos.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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 Cada tipo de próton apresenta apenas uma faixa limitada de valores de δ na qual gera ressonância, dessa forma o valor do deslocamento químico de um próton oferece uma idéia do tipo de próton que dá origem ao sinal. 
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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 Entre as tendências de deslocamentos a mais simples de elucidar é a que envolve elementos eletronegativos substituídos no mesmo carbono em que estão ligados os prótons de interesse, quanto mais eletronegativos os elementos, maior será o deslocamento químico.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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 Outra tendência importante se deve a hibridização do átomo a que o hidrogênio esta ligado.
	Hidrogênios ligados a C sp3 absorvem entre 0 e 2 ppm.
	Hidrogênios ligados a C sp2 absorvem entre 2 e 3 ppm.
	Quanto maior o caráter s, maior a eletronegatividade no átomo de C, maior a desblindagem no hidrogênio ligado a este: campo mais baixo > deslocamento químico .
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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 Em casos de deslocamento anômalo ocorre a presença de um sistema insaturado (com elétron π) próximo ao próton em questão. No benzeno, por exemplo, no campo magnético aplicado, os elétrons π do anel aromático são induzidos a circular ao redor do anel (corrente de anel).
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
33
 
Outra informação proveniente da RMN é o fenômeno de separação spin-spin, que pode ser explicado de forma empírica pela regra do n + 1 .
Cada próton “sente” o número de prótons equivalentes (n) nos átomosde carbono próximo aos quais está ligado e seu pico de ressonância é dividido em (n + 1) componentes.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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Padrão de separação dos prótons do metileno devido a presença do grupo metila.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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Padrão de separação dos prótons do metila devido a presença do grupo metileno.
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
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 O número de picos em um sinal é chamado multiplicidade. (Singleto, Dubleto, etc.)
 Os valores quantitativos pelos quais os picos estão separados, ou seja, a distancia entre os picos de um multipleto é conhecida como constante de acoplamento J.
 
Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear
39
 
 
Multipletos com a mesma constante de acoplamento podem advir de grupos adjacentes que se desdobram um influenciado (pela presença) do outro.
 
Absorções de RMN comuns por composto
Sempre que for necessário definir a classe de um composto desconhecido as diretrizes podem ser consultadas.
40
RefeRências
 Material do Professor Eduardo
 PAVIA, Donald L.. Introdução à espectroscopia. 1 ed. Cengage Learning, 2010. 101-153 p.
INKEMIA BRASIL. A ressonância magnética nuclear: uma técnica analítica em expansão. Disponível em: <https://inkemiabrasil.com/2016/07/19/a-ressonancia-magnetica-nuclear-uma-tecnica-analitica-em-expansao/>. Acesso em: 19 out. 2018.
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Obrigada
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