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O Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C) é a referência brasileira para avaliação de desempenho energético de edifícios. O presente trabalho enfoca a influência de proteções solares no desempenho de edifícios a partir deste documento. Para isto, o RTQ-C é aplicado a um projeto de edificação que não possui tais dispositivos. Proteções são então aplicadas ao edifício e o desempenho energético é calculado pelo método prescritivo do RTQ. Por simulação computacional, as mesmas proteções são inseridas em um ambiente-padrão do prédio e obtêm-se dados de consumo de energia total e com iluminação. Ao longo do estudo, discute-se os resultados obtidos pelo método prescritivo e por simulação com o objetivo de levantar considerações sobre a metodologia de análise de envoltória pelo Regulamento. Paralelamente, buscou-se avaliar o desempenho de brises e de prateleiras de luz dimensionados pelo método da Temperatura Neutra. Os principais resultados reforçam a importância de se considerar a geometria e a orientação solar dos dispositivos no desempenho, fatores que não são avaliados pelo RTQ-C prescritivo.
Muitas edificações desperdiçam relevantes oportunidades de poupar energia, por não considerar os importantes avanços ocorridos na área de eficiência energética. Em edificações não residenciais, a luz natural é de grande importância por estar fartamente disponível no horário de uso dessas edificações. Entretanto, a iluminação artificial dos ambientes é responsável por grande parte do consumo de energia. O uso da luz natural além de garantir níveis de iluminação adequados para as atividades humanas reduz a necessidade do uso da luz artificial, que em conjunto com um controle de sistemas de iluminação eficiente e a influência das aberturas e dos equipamentos, interfere nos ganhos térmicos da edificação e no consumo total de energia. Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência energética considerando o aproveitamento da luz natural para a redução do consumo energético de edificações não residenciais. A metodologia foi baseada na avaliação e comparação do desempenho luminoso e energético de modelos com diferentes variáveis, através da simulação computacional integrada com o uso dos softwares Daysim e EnergyPlus. Os resultados mostraram que com os valores de Dayligh Autonomy (DA) é possível identificar a porcentagem de área que apresenta determinada autonomia da luz natural e o consumo com iluminação artificial necessário para complementar a iluminância estipulada para o período de ocupação. O impacto do aproveitamento da luz natural no consumo energético total pode ser avaliado através das simulações integradas. O uso do controle do sistema de iluminação artificial, diante do aproveitamento da luz natural, proporcionou uma redução no consumo de energia com iluminação além de influenciar o comportamento do ar condicionado. Este trabalho mostra um caminho para a inclusão da iluminação natural na avaliação da eficiência energética de edificações.

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