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TRABALHO DE ESTETICA

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INTRODUÇÃO:
A estética também é conhecida como a filosofia do belo e na sua origem era uma palavra que indicava a teoria do conhecimento sensível (estesiologia). 
O significado que é atribuído atualmente à estético foi introduzido por A.G. Baumgarten, para descrever aquilo que na sua altura se chamava de "crítica do gosto". 
No século XIX, G.T. Fechner criou a estética indutiva ou experimental, uma oposição a estética especulativa. 
Na estética contemporânea, é importante destacar duas tendências: a ontológica metafísica, que muda radicalmente a categoria do belo, e a substitui pela vertente do verdadeiro ou do verídico; e a tendência histórico sociológica, que contempla a obra de arte como um documento e como uma manifestação do trabalho do homem, analisada no seu próprio âmbito sócio-histórico. 
ESTÉTICA
A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, ideias e juízos que são despertados ao se observar uma obra de arte. É natural ver esta disciplina levantar questões sobre a natureza da arte, as causas de seu êxito, seus objetivos, seus meios de expressão, sua relação com a esfera emocional de quem a produz, seus mecanismos de atuação – ela deriva de intenções instigantes, simbólicas ou catárticas? -; acerca do potencial humano de entendimento do conteúdo da produção artística, do significado do prazer estético. 
Esta expressão nasce em fontes gregas, aisthésis, denotando ‘percepção, sensação’. As pesquisas concretizadas neste campo tem por meta atingir a natureza dos juízos e da intuição sobre o belo, compreender como agem os sentimentos na interação com os eventos estéticos, assim como pretendem analisar os mais diversos estilos artísticos e modalidades de produção. Da mesma forma a Estética também se ocupa do feio, da ausência do ‘belo’. 
A compreensão da Estética remonta à Antiguidade Clássica, mais especificamente às obras de Platão, em particular seus diálogos, Íon, O Banquete e Fedro, que destacam a preocupação com o espaço que a beleza ocupa entre as coisas do mundo. Um reflexo desta meditação platônica é a conhecida negação de um recanto para os artistas na República utópica de Platão. Aristóteles também discute esta questão na sua famosa Poética, atendo-se especialmente ao estudo da tragédia, criando o famoso conceito de catarse ou purgação das emoções. 
O livro Aesthetica, do filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten, elaborado entre 1750 e 1758, contribui para que este antigo ramo da Filosofia adquira independência, distinguindo-se da metafísica, da lógica e da ética. Segundo este autor, os criadores modificam intencionalmente a Natureza ao acrescentarem suas emoções à percepção do Real. Concretiza-se assim o que se entende como mimesis da realidade. 
Na era moderna esta disciplina amadureceu ainda mais, graças aos trabalhos de Lessing, Hutcheson, Hume e principalmente Kant que, em sua Crítica da faculdade do juízo, revela como se adquire a certeza da concretização do juízo sobre o belo, uma vez que este julgamento não pode ser submetido à práxis nem a normas, e é inerente à esfera do prazer. Ele atinge uma conclusão, a de que há um equilíbrio entre a compreensão e a imaginação, o que pode ser captado por qualquer indivíduo; assim é possível se compartilhar com outras pessoas os juízos de gosto, o que proporciona a devida objetividade. 
Na Antiguidade Clássica a estética não era uma disciplina autônoma, pois era investigada junto à lógica e à ética. A beleza, a bondade e a verdade não formavam categorias distintas na análise de uma obra de arte. Na era medieval houve uma mudança de rumo nesta história, esboçando-se o desejo de pesquisar questões estéticas sem levar em conta outras especialidades filosóficas. A Estética finalmente se estruturava enquanto teoria encarregada de ditar as regras que regeriam os juízos de valor sobre princípios estéticos. 
Estas novas características, que agora assumiam uma conotação dogmática, transmutaram-se depois em uma filosofia da arte, através da qual se busca perceber as leis que estruturam a arte no âmago do processo criativo e na sua recepção. Somente no século XVIII, porém, esta disciplina apartou-se completamente da Filosofia. São fundamentais na compreensão contemporânea da Estética as obras Hípias Maior, O Banquete e Fedro, de Platão; a Poética, de Aristóteles; a Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant; e Cursos de Estética, de Hegel. 
CONCLUSÃO:
Estética é uma palavra com origem no termo grego aisthetiké, que significa “aquele que nota, que percebe”. Estética é conhecida como a filosofia da arte, ou estudo do que é belo nas manifestações artísticas e naturais. 
A estética é uma ciência que remete para a beleza e também aborda o sentimento que alguma coisa bela desperta dentro de cada indivíduo. 
Como está intimamente ligada ao conceito de beleza, existem vários centros ou clínicas de estética, onde as pessoas podem fazer vários tratamentos com o objetivo de melhorar a sua aparência física. 
Ao longo dos tempos, a filosofia sempre se interrogou a respeito da essência do belo, o tópico central da estética. 
Segundo Platão, o belo se identifica com o bom, e toda a estética idealista tem como origem essa noção platônica. No caso de Aristóteles, a estética tem como base dois princípios realistas: a teoria da imitação e a catarse. 
A estética neoplatônica, defendida por Plotino, ressurge noRenascimento, particularmente com A.A.C. Shaftesbury (escola inglesa do sentimento moral) e também em algumas noções do idealismo romântico, que contemplam o belo como manifestação do espírito.
O classicismo francês (Descartes e Boileau-Despréaux) mantém as ideias de Aristóteles, apesar de serem introduzidos pelo racionalismo os conceitos de "claridade" e "distinção" como os critérios de beleza. O classicismo francês (Descartes e Boileau-Despréaux) mantém as ideias de Aristóteles, apesar de serem introduzidos pelo racionalismo os conceitos de "claridade" e "distinção" como os critérios de beleza. 
No século XVIII, a história da estética atinge o seu auge. Os ingleses analisaram a impressão estética e estabeleceram a diferença entre a beleza experimentada de forma imediata e a beleza relativa. Também foi feita a separação entre o belo e o "sublime" (E. Burke). 
Aos poucos, a estética passou a abranger toda a reflexão filosófica que tem por objeto as artes em geral ou uma arte específica. Engloba tanto o estudo dos objetos artísticos quanto os efeitos que estes provocam no observador, abrangendo os valores artísticos e a questão do gosto. 
BIBLIOGRAFIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
http://www.consciencia.net/filosofia/estetica.html 
http://www.infoescola.com/artes/estetica/
https://www.significados.com.br/estetica/

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